O documento descreve a religião egípcia antiga, focando na lenda de Osíris. Osíris era um deus agrário associado com o trigo e a inundação do Nilo. De acordo com a lenda, ele foi morto e esquartejado por seu irmão Set, mas foi recomposto e ressuscitado por sua esposa Ísis. Os faraós eram vistos como encarnações vivas de Osíris na Terra.
2. Egito e a Religião
A organização do Egito era baseada
pela religião. O país girava em torno dos
Deuses, de suas propriedades, sua
ordens e seus princípios.
Era uma RELIGIÃO POLITEÍSTA, onde
a devoção era tão grande aos Deuses
que os fiéis recusavam-se a deixa-los.
Arte e religião estavam estreitamente
associadas e expressavam traços de um
psicologia de pensamento coletivo.
3. Osíris
Osíris foi morto e esquartejado por seu irmão Set e teve
os pedaços de seu corpo espalhados por todo Egito,
então sua irmã-esposa Ísis procurou-o com a ajuda de
Hórus, o Deus Anúbis que o farejou, reencontraram-no
e juntaram os pedaços de seu corpo, e ainda foi
vingado pelo seu filho Hórus.
Filho do Deus-Terra e da Deusa-Céu, Osíris, morto e
renascido, era um deus agrário, da vegetação em geral
e do trigo em particular e da inundação (Nilo).
Era considera o Deus do trigo pelo ciclo eternamente
percorrido, simbolizados pelos grandes episódios da
lenda, mostrando-se verdejante, amadurecendo e
depois sucumbindo sob a foice, retalhado pela debulha,
e enfim colocado na terra e destinado a ressurreição.
4. O reino a qual Osíris reinava era, o dos mortos.
Em seu cadáver haviam sido praticados pela
primeira vez os retos que lhe asseguravam a
ressurreição e vida eterna primeira
mumificação.
Realiza-los em outros mortos garantia assim
estes privilégios supremos.
Todos os seres humanos desejavam serem
tratados como Osíris.
A multiplicidade de interpretação se explica por
sua lenda dramática, que procurava comoção
com relação a esposa e o filho, virtudes
familiares que todo o egípcio desejava sentir a
sua volta.
5. Osíris e os Faraós
O faraó vivo passa a ser considerado como uma
encarnação do grande deus Hórus, que ao morrer, se
torna Osíris, ao passo que seu filho fica no seu lugar
como novo Hórus.
Desta forma realiza independentemente a incumbência
do faraó fazendo o assim um imortal.
Esta cosmologia foi reforçada pelo mito de Osíris, que
ensina que um antigo rei divino sofria a morte e o
desmembramento mas ressurgirá no tumulo para ser
rei e julgar no mundo inferior.
Assim seu filho Hórus, nascido posteriormente,
desempenharia idêntica missão na terra
6. Disciplina Prática de História
Antiga e Medieval
Alunos do 2º de Licenciatura em
História Universidade Estadual de
Ponta Grossa
Estevão Leal
Isaias Holowate
José Guilherme Leite
Liriane V. P. Soares