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Descriminação
                           Positiva para o bom
                              Desempenho
                          Energético - Ambiental
                              dos Edifícios


                              Jorge Guimarães
                          Sogrupo Gestão de Imóveis

                                 Grupo CGD


2008-11-21   2008-11-21      1
As alterações climáticas são uma realidade com impacto irreversível no nosso
                                   futuro.




2008-11-21                                           2
A questão Energética está na ordem do dia.
              Energia Primária Global num cenário do século XXI (2100).




A descentralização
das fontes energéticas
renováveis, com
recurso à exploração
de fontes próprias
(microgeração, co-
geração) desde a
escala residencial à
empresarial, irão
reforçar os sistemas
de produção e
distribuição
energética a nível
local ou regional.




 2008-11-21                                               3
A questão Energética está na ordem do dia.
                      Consumos Eléctricos em Portugal.




    Fonte: DGGE


2008-11-21                                            4
Eficiência Energética. Uma outra forma de Energia.




       Energia Útil = Energia Primária x Eficiência Energética




                                                  Equipamentos
       Poupança Energética por
                                                    Processos
         aumento de Eficiência
                                                     Sistemas


2008-11-21                                           5
Eficiência Energética. Uma outra forma de Energia.




         Fonte: AIE


2008-11-21                                                    6
O Desempenho Energético dos Edifícios é um factor Crítico.




2008-11-21                                               7
Reduzir o Consumo Energético. Reduzir as Emissões de Carbono.




     A era da energia barata acabou. Os recursos fósseis do planeta estão em
      regressão e o tema da sua redução, com recurso a alternativas viáveis, está
      na ordem do dia.
     Os próximos 10-15 anos são críticos para tentar estabilizar o Clima do
      Planeta, sendo que assistiremos a um pico das emissões de gases com
      efeito de estufa durante este período.
     Na Europa , as emissões têm de decrescer pelo menos 2% ao ano, e
      cerca de 20% nos próximos 10 anos.
     Os imóveis que construirmos agora estarão em utilização provável no
      decorrer desse período, assim como a maioria do actual edificado se
      manterá em operação, ainda que carecendo de necessária reabilitação.


2008-11-21                                                 8
Estratégia para a Eficiência Energética dos Edifícios.



                                        Objectivos do desempenho energético
                                        de um edifício:
A estratégia deverá obrigatoriamente
passar pela:                            • Maximizar os níveis de conforto;

• Identificação clara e objectiva do    • Maximizar a qualidade do ar interior;
patamar de qualidade actual (nível de
referência);                            •Aumentar a eficiência energética dos edifícios:
                                            • Inovando na concepção, e combinando
• Identificação das oportunidades de        harmoniosamente as diferentes soluções
intervenção com capacidade para             disponíveis de acordo com o clima e
melhorar o desempenho face ao nível         regime de ocupação definido;
de referência;                              • Aumentando a qualidade térmica dos
                                            edifícios;
• Quantificação do custo e dos              • Maximizando a utilização de recursos
“retornos”    (a    vários   níveis)        renováveis;
associados a cada oportunidade.             • Aumentando a eficiência dos processos,
                                            sistemas e equipamentos

2008-11-21                                                  9
Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado.
Roadmap para o Desempenho Energético Optimizado (Eficiência Energética).

   Arquitectura e          Soluções Técnicas
   Projecto dos             e Tecnológicas                Selecção Criteriosas das Fontes de                   Gestão da Eficiência
     Edifícios                Optimizadas                              Energia                                     Energética


 REDUZIR O CONSUMO
    ENERGÉTICO

•Exposição Solar
•Sombreamentos
•Zonas Vidradas              RESPONDER ÀS
                           NECESSIDADES DE
•Isolamentos              UTILIZAÇÂO DE MODO
•Materiais Construção           EFICIENTE
•Coberturas
•Concepção de Espaços
•Caixilharias           •Ventilação                  RECORRER A FONTES
                        •Aquecimento                    DE ENERGIA
                        •Arrefecimento                  RENOVÁVEL
                        •Água Quente
                        •Água Fria
                        •Iluminação                                             REDUZIR AS EMISSÔES
                        •Selecção de tipos de      •Painéis Solares Térmicos
                        combustíveis e fontes de   •Turbinas Eólicas               DE CARBONO
                        energia                    •Painéis Solares
                        •Implementação de          Fotovoltaicos                •Aquecimento e
                        Mecanismos de Controlo     •Aquecimento por Biomassa    arrefecimento geotérmico
                        de Eficiência Energética   •Arrefecimento com Chiller   •Cogeração com turbina a        IMPLEMENTAR A
                                                   de Absorção                  gás                           GESTÂO ENERGÉTICA
                                                   •Sistemas de Cogeração       •Tri-geração (turbina a
                                                                                gás e chiller de absorção)   •Contagem de consumos
                                                                                •Energia resultante da       (múltiplos pontos de controlo
                                                                                queima de resíduos           descentralizados)
                                                                                                             •Análise dos dados e
                                                                                                             reporting


2008-11-21                                                                                     10
Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado.
                            Energias Renováveis.




               As Energias Renováveis podem transformar os
                            Edifícios em novas
               Fontes de Energia Limpa, livre de emissões de
                                    CO2.




2008-11-21                                         11
Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado.
                            Energias Renováveis.

Eficiência Energética e       OBJECTIVOS     METAS               Indicadores de
 Energias Renováveis                                              Desempenho
                                                                Energéticos dos
                                                                    Edifícios
 Gestão criteriosa dos
 Recursos                                                      Redução do Recurso a
                                                               Fontes Energéticas não
 Cogeração e Microgeração                                           Renováveis
 Energética
                                                             Redução do Consumo
 Energia Eólica (produção                                    Energético Final
 electricidade)
                                                                Redução do Impacto
 Energia Solar Térmica                                          Ambiental (resíduos)
 (aquecimento ar/água)
                                 RECURSOS   PROJECTOS        Optimização da rendibilidade
 Energia Solar Fotovoltaica                                  e valor dos imóveis
 (produção Electricidade)

 Geotermia (aquecimento e                                    Promoção da
 arrefecimento)                                              Responsabilidade Social
                                                             (Famílias e Empresas)

 Processamento de
 Biomassa                                                     Redução das Emissões de
                                                                       CO2

  Mini-Hídricas
                                                              Melhoria do Desempenho
  Aproveitamento da Águas
                                                                     Ambiental
  Pluviais



2008-11-21                                              12
Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado.
          Ferramentas e Técnicas de suporte. Auditoria Energética.


    Checklist de Sustentabilidade

    Ferramentas de suporte à Auditoria
     Energética – Assessement de Consumos e
     Emissões, por Edifício, Área, Instalação e
     Equipamento

    Planear as medidas de eficiência a
     introduzir no projecto de melhoria do
     desempenho energético – na fase de
     construção ou à posteriori no âmbito da
     reabilitação ou conversão tecnológica

    Consolidar um roadmap para a eficiência
     energética com medidas concretas:
     Redução de consumos, energias renováveis,
     reconversão tecnológica, etc.

2008-11-21                                         13
Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado.
Importa considerar os aspectos arquitectónicos, construtivos e tecnológicos.




    Equipamentos                  Materiais                 Isolamentos




      Arquitectura              Tecnologias               Fontes de Energia

2008-11-21                                           14
Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros.
                Abordar o Edifício com um Sistema Integrado.


  Avaliar uma gama alargada de estratégias de eficiência energética,
                       actuando em conjunto

                         Aquecimento Solar Térmico (ar e água)
                      Luz Solar Directa         AVAC c/ alta eficiência
             Sombreamento de Fachadas             Melhores controlos AVAC

      Janelas e Caixilharias optimizadas         Automatismos e Ciclo Económico

      Iluminação eficiente e Balastros Electrónicos        Redução de Infiltrações

       Controlo de Iluminação                 Geração Distribuída e Micro Geração
             Melhoria de Isolamentos                  Painéis Fotovoltaicos
                 Massa Térmica         Redução de Perdas em Condutas
                          Ciclo Combinado (Calor e Potência)


2008-11-21                                                    15
Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros.
                              Solar Térmico.



    Os colectores solares
     produzem calor para
     numerosas aplicações.

            Águas Sanitárias
            Aquecimento de piscinas
            Aquecimento de Espaços
            Arrefecimento por
             Absorção

    Podem satisfazer até 40%-
     80% das necessidades dos
     Edifícios.


2008-11-21                                          16
Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros.
           Solar Térmico para arrefecimento. Chillers de Absorção.



                                    Portugal tem no recurso solar uma
                                     grande disponibilidade, necessitando
                                     sobretudo de arrefecimento vs
                                     aquecimento.

                                    Os       Chillers  de     absorção
                                     transformam calor recebido em frio
                                     necessário para sistemas de AVAC
                                     e refrigeração.

                                    Os Chillers de Absorção podem
                                     utilizar os colectores de solar térmico
                                     como as principais fontes de calor.

2008-11-21                                           17
Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros.
         Sistemas de Geração “On Site”. Microgeração e Renováveis.




                                           • Condomínio em torre
                                           • Construção a concluir
                                             brevemente
                                           • Inclui uma central solar
                                             na cobertura e turbinas
                                             eólicas nas fachadas




2008-11-21                                          18
Case Study


                  Eficiência Energética.
                  Energias Renováveis.
             Uma oportunidade. Uma prioridade.




2008-11-21                                 19
• Sustentabilidade e Gestão de Imóveis na CGD

                        São três as áreas de actuação
                      prioritárias no contexto da Gestão
                                   de Imóveis:


                               Eficiência Energética
        Eficiência                (consumir menos)
       Energética e
     Sustentabilidade         Energias Renováveis
     (Imo. Serviço Próprio;    (diversificar fontes)
     Ed. Centrais e Redes)

                               Impacto ambiental
                                 (poluir menos)


2008-11-21                                             20
• Caixa Carbono Zero: Áreas de Contributo da Gestão de Imóveis




                        Auditoria Energética
                      Reconversão Tecnológica          Rede Comercial
                      Optimização de Espaços
Edifícios Centrais     Redução de Consumos                Agências
                       Certificação Energética               e
                        Energias Renováveis             Dependências




  2008-11-21                                     21
• Auditoria Energética
   Avaliação    dos      Consumos      dos
   Equipamentos Técnicos existentes com o           Auditoria
   objectivo   de     potenciar   projectos        Energética
   subsequentes com vista à optimização ou
   redução de consumos e de emissões, com
   eventual recurso à reconversão dos
   equipamentos existentes.



     Edifício Sede:
     Áreas Auditadas/a Auditar
     (2006-2009)
     • Sistemas de Iluminação
     • Sistemas de AVAC
     • Sistemas de Bombagem
     • Sistemas de Aquecimento de Águas


2008-11-21                                    22
• Optimização, Reconversão ou
  Substituição de Equipamentos
  Técnicos
                                                      Reconversão
     Edifícios Centrais:                              Tecnológica
     • Remodelação gradual do CCGE
     • Remodelação das Centrais Técnicas
     (Substituição de Chiller’s, instalação de
     variadores de velocidade nos sistemas de
     bombagem) (2006-2007)
     • Substituição das Bombas de Calor (2008-2010)
     • Remodelação da CT3 (2008-2009)
     • Remodelação e Beneficiação dos Sistemas de
     AVAC, em paralelo com a remodelação de
     espaços (2008-2010)

     Redes Comerciais:
     • Substituição do aquecimento eléctrico por
     aquecimento termodinâmico.
     •. Instalação de equipamentos de climatização
     com elevada eficiência e sistemas de
     recuperação de energia.




2008-11-21                                            23
• Optimização de Espaços e
redução de Consumos Energéticos
induzidos p/colaborador
                                              Optimização de
                                                 Espaços



  Edifícios Centrais (Sede):

  • Ampliação em 20% o espaço disponível no
  Edifício Sede, reduzindo o consumo
  energético por colaborador.
  • Optimização de espaços (3670 postos de
  trabalho em Agosto de 2006, 4336 em Maio
  de 2008)




2008-11-21                                    24
• Controlo e Redução dos Consumos da
Factura Energética
                                                                                                    Redução de
    • Renegociação do Tarifário com Utilities (EDP em
    2005)                                                                                           Consumos
    • Ajustamento dos horários de funcionamento dos
    sistemas de iluminação e de AVAC

    • Verificação dos automatismos existentes e
    introdução de novos automatismos

    •Implementação faseada de um Sistema de
    Monitorização de Consumos (200 pontos instalados
    - em fase de inserção no sistema de gestão de                                                           Consumo Edifício Sede 2006 - 2007
    consumos)                                            45.000.000


                                                         40.000.000


    • Implementação de sistemas de iluminação mais       35.000.000
                                                                                              Exp: Edifício Sede
    eficazes e automáticos (ex: células de detecção,     30.000.000

    temporizadores, lâmpadas de baixo consumo, etc.)
                                                                                               - 3% 2007 vs 2006
                                                         25.000.000


                                                         20.000.000

    • Introdução de combustíveis alternativos (ex: gás   15.000.000

    natural vs fuel)                                     10.000.000


                                                          5.000.000

    • Optimização das temperaturas de águas de                    0

    consumo                                                           Janeiro   Fevereiro   Março   Abril     Maio      Junho       Julho       Agosto   Setembro   Outubro Novembro Dezembro   Totais


                                                                                                        Consumo 2006 kWh                            Consumo 2007 kWh




2008-11-21                                                                                  25
• Controlo e Redução dos Consumos da
Factura Energética
                                                     Redução de
                                                     Consumos
 Redes Comerciais:

 • Aplicação     de balastros electrónicos na
 iluminação interior e de publicidade.
 • Utilização sistemática de lâmpadas
 fluorescentes compactas.
 • Sistema de controlo digital de iluminação
 interior ambiente.
 • Pequenas Instalações: Substituição de
 programadores       horários    semanais     por
 programadores com programação anual.
 •     Médias      e    Grandes      Instalações:
 Implementação de uma gestão técnica
 centralizada, da iluminação dos elementos
 publicitários e dos sistemas de climatização.




2008-11-21                                          26
• Edifícios Centrais
    Edifício Sede
                                                   Certificação
  - Implementação dos Indicadores de Eficiência
                                                   Energética
  Energética (IEE)
  - Obtenção de Certificado A+ em Julho de 2008




Certificação Energética
do Edifício Sede




2008-11-21                                        27
• Edifícios Centrais
  Edifício Sede
Implantação de Painéis na área do Solar
Térmico – Edifício Sede                                           Energias
 Parceria Tecnológica com a EDP- Energias de                    Renováveis
  Portugal (Instalação “chave na mão”)
 Instalação de 1.600 m² de colectores solares
  térmicos, com uma produção de 800 MWh de
  energia térmica desde 15/03/08 (3 MWh/dia)
 Poupança anual estimada: de 1.200 MWh
  sendo (3% do consumo anual do Edifício
  Sede):
      •      370 Mwh de ganhos de eficiência pela reconversão
             tecnológica
      •      500 Mwh na produção de energia para o sistema de
             AVAC
      •      470 Mhw na produção de águas quentes para as
             instalações sanitárias
   •
 Benefícios adicionais:
      •      Poupança anual de carbono de 500 toneladas de
             emissões de CO2                                            Painéis Solares
      •      Poupança de electricidade equivalente ao consumo           Térmicos
             anual de 2000 habitantes


2008-11-21                                                      28
• Edifícios Centrais – Edifício Sede




2008-11-21                             29
Colectores Solares Térmicos


             Área de Colectores
             Cerca de 1.600 m2




1
2008-11-21                        2008-11-21     30
Os colectores solares recebem a
                                                            Circuito do Fluido Térmico
energia sob a forma de radiação
solar o que provoca o aquecimento
do fluido térmico a circular no seu
interior. O fluido térmico aquecido é
armazenado em dois depósitos
localizados na Central Térmica
(piso -6).




                Depósito 1
                5.500 Litros
 Depósito 2
 5.500 Litros




                                                                      Central Térmica 1




                                                         ● Água Alta Temperatura
                                                         ● Água Quente
2
2008-11-21                                  2008-11-21
                               Central Térmica 2
                                                             31
Circuito do Fluido Térmico
Esse fluido térmico circula até aos
permutadores onde se processa a
troca de calor para o aquecimento
das águas quentes de consumo.




                Depósito 1
                5.500 Litros
 Depósito 2
 5.500 Litros




                                                                                          Permutador



                                                                             Central Térmica 1




                                                                             Permutador




3
                                                                Permutador

2008-11-21                                  2008-11-21     32          ● Água Alta Temperatura
                                      Central Térmica 2
                                                                       ● Água Quente
Quando o fluido térmico aquecido e                  Circuito do Fluido Térmico
       armazenado atinge os 45º permite,
       através desses permutadores, o
       aquecimento das águas sanitárias,
       posto médico, balneários e cozinhas
       em cerca de 230 instalações
       (economia prevista de 400 MWh/ano).




               Depósito 1
               5.500 Litros
Depósito 2
5.500 Litros



                                                                                   Permutador

                                                                                Central Térmica 1




                                                                             Permutador




 4
                                                                Permutador

     2008-11-21                               2008-11-21   33                ● Água Alta Temperatura
                                    Central Térmica 2
                                                                             ● Água Quente
A energia térmica produzida permite a                   Circuito do Fluido Térmico
    satisfação integral das necessidades de
    águas quentes de consumo,
    disponibilizando ainda energia que
    permitirá o aquecimento das águas
    quentes de climatização nas épocas do
    ano mais frias (economia adicional de
    220 MWh/ano).




               Depósito 1
               5.500 Litros
Depósito 2
5.500 Litros



                                                                                     Permutador

                                                                                 Central Térmica 1




                                                                              Permutador




 5
                                                                 Permutador

     2008-11-21                                2008-11-21   34                ● Água Alta Temperatura
                                     Central Térmica 2
                                                                              ● Água Quente
Nos períodos do ano em que não haja                                 Circuito do Fluido Térmico
     necessidade de água quente para
     climatização, a energia térmica
     disponível (a partir dos 75º) passa a
     alimentar o chiller de absorção,
     disponibilizando água fria para o
     sistema de refrigeração (economia
     estimada de 280 MWh/ano).




                Depósito 1
                5.500 Litros
 Depósito 2
 5.500 Litros



                                                    545 KW                                          Permutador
                                                                                             Central Térmica 1




6                                                                                          Permutador



Chiller de Absorção - Os chillers de absorção
utilizam uma fonte de calor para gerar um ciclo
de refrigeração, provindo neste caso da água
quente solar.                                                                 Permutador
Estes    equipamentos     podem    ter   várias                                            ● Água   Alta Temperatura
aplicações, sendo a produção de água fria para
                                                  Central Térmica 2                        ● Água Quente
ar condicionado a mais usual.
    2008-11-21                                              2008-11-21   35
                                                                                           ● Água Fria
2008-11-21   2008-11-21   36
Conclusões.
                                  Meta - Edifícios Sustentáveis.


     Edifícios Sustentáveis exigem arquitectura sustentável,
      certificação sustentável e regulação sustentável
     Edifícios Sustentáveis são edifícios de qualidade do ponto de
      vista do seu Desempenho Energético, e por isso energeticamente
      eficientes (baixos consumos de energias fósseis ou derivadas) e
      neutros do ponte de vista das emissões de carbono
     Edifícios Sustentáveis são edifícios saudáveis, em termos da
      qualidade do ar interior e da utilização de materiais tóxicos na sua
      construção
     Edifícios Sustentáveis envolvem por vezes custos acrescidos na
      sua construção ou reabilitação mas o mercado encarregar-se-á de
      reflectir o seu valor, seja do ponto de vista da eficiência energética
      (redução de custos de exploração/utilização) ou porque o selo da
      certificação energética exigida por lei promoverá, a prazo, uma
      expectável descriminação positiva com valor
     Edifícios Sustentáveis são construídos para servir com
      excelente desempenho energético e ambiental as gerações
      futuras

    2008-11-21                                                          37
Conclusões.
                            Impactos no sector do Imobiliário.



      Mais reabilitação, menos construção.
      Edifícios projectados para o futuro, numa óptica de
       neutralidade energética e ambiental – gerarão a sua própria
       energia renovável.
      Reforço das competências locais e da valorização do
       recurso a materiais e tecnologias de proximidade serão cada
       vez mais valorizados;
      Incorporação crescente de materiais recicláveis na
       construção e reabilitação imobiliária;
      Diversificação de materiais “green” produzidos com baixa
       energia e amigos do ambiente, induzidos pelo aumento dos
       custos energéticos e de transporte.
      Impulso para uma nova vaga de inovação científica em
       resposta aos desafios de sustentabilidade e desempenho
       energético dos edifícios, com impacto na criação de novas
       indústrias com implantação local/regional.



    2008-11-21                                                   38
Conclusões.
                          Impacto no Sector da Construção.




      O mercado da construção irá sofrer algum
       abrandamento derivado também do acréscimo dos
       custos relacionados, nomeadamente os energéticos e
       das matérias primas, sendo previsível, por contrapartida,
       a dinamização do sector da reabilitação de imóveis.

      A reabilitação do edificado existente passará
       necessariamente pela incorporação de investimentos a
       nível da melhoria do seu desempenho energético.

      Derivado ao acréscimo dos custos das matérias primas
       será previsível o recurso crescente a materiais de
       construção de origem próxima (local ou regional) em
       detrimento da importação de outros oriundos de
       zonas distantes.




2008-11-21                                                         39
Conclusões.
      O Papel dos Bancos enquanto entidades financiadoras dos projectos.




       As instituições financeiras, e especificamente os
        Bancos enquanto entidades financiadoras, serão
        mais exigentes relativamente à qualidade
        construtiva e desempenho energético dos
        edifícios, como forma de proteger os seus
        compromissos no longo prazo, relacionados com o
        crédito à habitação, promoção e construção.

       O custo relacionado com o Ciclo de Vida dos
        Imóveis, incluindo o seu desempenho energético no
        médio longo prazos, será considerado como factor
        relevante para a sua avaliação no mercado
        (integrando o cálculo do seu valor actual VA).




2008-11-21                                              40
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  • 1. Descriminação Positiva para o bom Desempenho Energético - Ambiental dos Edifícios Jorge Guimarães Sogrupo Gestão de Imóveis Grupo CGD 2008-11-21 2008-11-21 1
  • 2. As alterações climáticas são uma realidade com impacto irreversível no nosso futuro. 2008-11-21 2
  • 3. A questão Energética está na ordem do dia. Energia Primária Global num cenário do século XXI (2100). A descentralização das fontes energéticas renováveis, com recurso à exploração de fontes próprias (microgeração, co- geração) desde a escala residencial à empresarial, irão reforçar os sistemas de produção e distribuição energética a nível local ou regional. 2008-11-21 3
  • 4. A questão Energética está na ordem do dia. Consumos Eléctricos em Portugal. Fonte: DGGE 2008-11-21 4
  • 5. Eficiência Energética. Uma outra forma de Energia. Energia Útil = Energia Primária x Eficiência Energética Equipamentos Poupança Energética por Processos aumento de Eficiência Sistemas 2008-11-21 5
  • 6. Eficiência Energética. Uma outra forma de Energia. Fonte: AIE 2008-11-21 6
  • 7. O Desempenho Energético dos Edifícios é um factor Crítico. 2008-11-21 7
  • 8. Reduzir o Consumo Energético. Reduzir as Emissões de Carbono.  A era da energia barata acabou. Os recursos fósseis do planeta estão em regressão e o tema da sua redução, com recurso a alternativas viáveis, está na ordem do dia.  Os próximos 10-15 anos são críticos para tentar estabilizar o Clima do Planeta, sendo que assistiremos a um pico das emissões de gases com efeito de estufa durante este período.  Na Europa , as emissões têm de decrescer pelo menos 2% ao ano, e cerca de 20% nos próximos 10 anos.  Os imóveis que construirmos agora estarão em utilização provável no decorrer desse período, assim como a maioria do actual edificado se manterá em operação, ainda que carecendo de necessária reabilitação. 2008-11-21 8
  • 9. Estratégia para a Eficiência Energética dos Edifícios. Objectivos do desempenho energético de um edifício: A estratégia deverá obrigatoriamente passar pela: • Maximizar os níveis de conforto; • Identificação clara e objectiva do • Maximizar a qualidade do ar interior; patamar de qualidade actual (nível de referência); •Aumentar a eficiência energética dos edifícios: • Inovando na concepção, e combinando • Identificação das oportunidades de harmoniosamente as diferentes soluções intervenção com capacidade para disponíveis de acordo com o clima e melhorar o desempenho face ao nível regime de ocupação definido; de referência; • Aumentando a qualidade térmica dos edifícios; • Quantificação do custo e dos • Maximizando a utilização de recursos “retornos” (a vários níveis) renováveis; associados a cada oportunidade. • Aumentando a eficiência dos processos, sistemas e equipamentos 2008-11-21 9
  • 10. Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado. Roadmap para o Desempenho Energético Optimizado (Eficiência Energética). Arquitectura e Soluções Técnicas Projecto dos e Tecnológicas Selecção Criteriosas das Fontes de Gestão da Eficiência Edifícios Optimizadas Energia Energética REDUZIR O CONSUMO ENERGÉTICO •Exposição Solar •Sombreamentos •Zonas Vidradas RESPONDER ÀS NECESSIDADES DE •Isolamentos UTILIZAÇÂO DE MODO •Materiais Construção EFICIENTE •Coberturas •Concepção de Espaços •Caixilharias •Ventilação RECORRER A FONTES •Aquecimento DE ENERGIA •Arrefecimento RENOVÁVEL •Água Quente •Água Fria •Iluminação REDUZIR AS EMISSÔES •Selecção de tipos de •Painéis Solares Térmicos combustíveis e fontes de •Turbinas Eólicas DE CARBONO energia •Painéis Solares •Implementação de Fotovoltaicos •Aquecimento e Mecanismos de Controlo •Aquecimento por Biomassa arrefecimento geotérmico de Eficiência Energética •Arrefecimento com Chiller •Cogeração com turbina a IMPLEMENTAR A de Absorção gás GESTÂO ENERGÉTICA •Sistemas de Cogeração •Tri-geração (turbina a gás e chiller de absorção) •Contagem de consumos •Energia resultante da (múltiplos pontos de controlo queima de resíduos descentralizados) •Análise dos dados e reporting 2008-11-21 10
  • 11. Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado. Energias Renováveis. As Energias Renováveis podem transformar os Edifícios em novas Fontes de Energia Limpa, livre de emissões de CO2. 2008-11-21 11
  • 12. Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado. Energias Renováveis. Eficiência Energética e OBJECTIVOS METAS Indicadores de Energias Renováveis Desempenho Energéticos dos Edifícios Gestão criteriosa dos Recursos Redução do Recurso a Fontes Energéticas não Cogeração e Microgeração Renováveis Energética Redução do Consumo Energia Eólica (produção Energético Final electricidade) Redução do Impacto Energia Solar Térmica Ambiental (resíduos) (aquecimento ar/água) RECURSOS PROJECTOS Optimização da rendibilidade Energia Solar Fotovoltaica e valor dos imóveis (produção Electricidade) Geotermia (aquecimento e Promoção da arrefecimento) Responsabilidade Social (Famílias e Empresas) Processamento de Biomassa Redução das Emissões de CO2 Mini-Hídricas Melhoria do Desempenho Aproveitamento da Águas Ambiental Pluviais 2008-11-21 12
  • 13. Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado. Ferramentas e Técnicas de suporte. Auditoria Energética.  Checklist de Sustentabilidade  Ferramentas de suporte à Auditoria Energética – Assessement de Consumos e Emissões, por Edifício, Área, Instalação e Equipamento  Planear as medidas de eficiência a introduzir no projecto de melhoria do desempenho energético – na fase de construção ou à posteriori no âmbito da reabilitação ou conversão tecnológica  Consolidar um roadmap para a eficiência energética com medidas concretas: Redução de consumos, energias renováveis, reconversão tecnológica, etc. 2008-11-21 13
  • 14. Construir, Reabilitar, Converter para um Desempenho Energético Optimizado. Importa considerar os aspectos arquitectónicos, construtivos e tecnológicos. Equipamentos Materiais Isolamentos Arquitectura Tecnologias Fontes de Energia 2008-11-21 14
  • 15. Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros. Abordar o Edifício com um Sistema Integrado. Avaliar uma gama alargada de estratégias de eficiência energética, actuando em conjunto Aquecimento Solar Térmico (ar e água) Luz Solar Directa AVAC c/ alta eficiência Sombreamento de Fachadas Melhores controlos AVAC Janelas e Caixilharias optimizadas Automatismos e Ciclo Económico Iluminação eficiente e Balastros Electrónicos Redução de Infiltrações Controlo de Iluminação Geração Distribuída e Micro Geração Melhoria de Isolamentos Painéis Fotovoltaicos Massa Térmica Redução de Perdas em Condutas Ciclo Combinado (Calor e Potência) 2008-11-21 15
  • 16. Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros. Solar Térmico.  Os colectores solares produzem calor para numerosas aplicações.  Águas Sanitárias  Aquecimento de piscinas  Aquecimento de Espaços  Arrefecimento por Absorção  Podem satisfazer até 40%- 80% das necessidades dos Edifícios. 2008-11-21 16
  • 17. Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros. Solar Térmico para arrefecimento. Chillers de Absorção.  Portugal tem no recurso solar uma grande disponibilidade, necessitando sobretudo de arrefecimento vs aquecimento.  Os Chillers de absorção transformam calor recebido em frio necessário para sistemas de AVAC e refrigeração.  Os Chillers de Absorção podem utilizar os colectores de solar térmico como as principais fontes de calor. 2008-11-21 17
  • 18. Integração de Sistemas e Tecnologias nos Edifícios Energeticamente Neutros. Sistemas de Geração “On Site”. Microgeração e Renováveis. • Condomínio em torre • Construção a concluir brevemente • Inclui uma central solar na cobertura e turbinas eólicas nas fachadas 2008-11-21 18
  • 19. Case Study Eficiência Energética. Energias Renováveis. Uma oportunidade. Uma prioridade. 2008-11-21 19
  • 20. • Sustentabilidade e Gestão de Imóveis na CGD São três as áreas de actuação prioritárias no contexto da Gestão de Imóveis: Eficiência Energética Eficiência (consumir menos) Energética e Sustentabilidade Energias Renováveis (Imo. Serviço Próprio; (diversificar fontes) Ed. Centrais e Redes) Impacto ambiental (poluir menos) 2008-11-21 20
  • 21. • Caixa Carbono Zero: Áreas de Contributo da Gestão de Imóveis Auditoria Energética Reconversão Tecnológica Rede Comercial Optimização de Espaços Edifícios Centrais Redução de Consumos Agências Certificação Energética e Energias Renováveis Dependências 2008-11-21 21
  • 22. • Auditoria Energética Avaliação dos Consumos dos Equipamentos Técnicos existentes com o Auditoria objectivo de potenciar projectos Energética subsequentes com vista à optimização ou redução de consumos e de emissões, com eventual recurso à reconversão dos equipamentos existentes. Edifício Sede: Áreas Auditadas/a Auditar (2006-2009) • Sistemas de Iluminação • Sistemas de AVAC • Sistemas de Bombagem • Sistemas de Aquecimento de Águas 2008-11-21 22
  • 23. • Optimização, Reconversão ou Substituição de Equipamentos Técnicos Reconversão Edifícios Centrais: Tecnológica • Remodelação gradual do CCGE • Remodelação das Centrais Técnicas (Substituição de Chiller’s, instalação de variadores de velocidade nos sistemas de bombagem) (2006-2007) • Substituição das Bombas de Calor (2008-2010) • Remodelação da CT3 (2008-2009) • Remodelação e Beneficiação dos Sistemas de AVAC, em paralelo com a remodelação de espaços (2008-2010) Redes Comerciais: • Substituição do aquecimento eléctrico por aquecimento termodinâmico. •. Instalação de equipamentos de climatização com elevada eficiência e sistemas de recuperação de energia. 2008-11-21 23
  • 24. • Optimização de Espaços e redução de Consumos Energéticos induzidos p/colaborador Optimização de Espaços Edifícios Centrais (Sede): • Ampliação em 20% o espaço disponível no Edifício Sede, reduzindo o consumo energético por colaborador. • Optimização de espaços (3670 postos de trabalho em Agosto de 2006, 4336 em Maio de 2008) 2008-11-21 24
  • 25. • Controlo e Redução dos Consumos da Factura Energética Redução de • Renegociação do Tarifário com Utilities (EDP em 2005) Consumos • Ajustamento dos horários de funcionamento dos sistemas de iluminação e de AVAC • Verificação dos automatismos existentes e introdução de novos automatismos •Implementação faseada de um Sistema de Monitorização de Consumos (200 pontos instalados - em fase de inserção no sistema de gestão de Consumo Edifício Sede 2006 - 2007 consumos) 45.000.000 40.000.000 • Implementação de sistemas de iluminação mais 35.000.000 Exp: Edifício Sede eficazes e automáticos (ex: células de detecção, 30.000.000 temporizadores, lâmpadas de baixo consumo, etc.) - 3% 2007 vs 2006 25.000.000 20.000.000 • Introdução de combustíveis alternativos (ex: gás 15.000.000 natural vs fuel) 10.000.000 5.000.000 • Optimização das temperaturas de águas de 0 consumo Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Totais Consumo 2006 kWh Consumo 2007 kWh 2008-11-21 25
  • 26. • Controlo e Redução dos Consumos da Factura Energética Redução de Consumos Redes Comerciais: • Aplicação de balastros electrónicos na iluminação interior e de publicidade. • Utilização sistemática de lâmpadas fluorescentes compactas. • Sistema de controlo digital de iluminação interior ambiente. • Pequenas Instalações: Substituição de programadores horários semanais por programadores com programação anual. • Médias e Grandes Instalações: Implementação de uma gestão técnica centralizada, da iluminação dos elementos publicitários e dos sistemas de climatização. 2008-11-21 26
  • 27. • Edifícios Centrais Edifício Sede Certificação - Implementação dos Indicadores de Eficiência Energética Energética (IEE) - Obtenção de Certificado A+ em Julho de 2008 Certificação Energética do Edifício Sede 2008-11-21 27
  • 28. • Edifícios Centrais Edifício Sede Implantação de Painéis na área do Solar Térmico – Edifício Sede Energias  Parceria Tecnológica com a EDP- Energias de Renováveis Portugal (Instalação “chave na mão”)  Instalação de 1.600 m² de colectores solares térmicos, com uma produção de 800 MWh de energia térmica desde 15/03/08 (3 MWh/dia)  Poupança anual estimada: de 1.200 MWh sendo (3% do consumo anual do Edifício Sede): • 370 Mwh de ganhos de eficiência pela reconversão tecnológica • 500 Mwh na produção de energia para o sistema de AVAC • 470 Mhw na produção de águas quentes para as instalações sanitárias •  Benefícios adicionais: • Poupança anual de carbono de 500 toneladas de emissões de CO2 Painéis Solares • Poupança de electricidade equivalente ao consumo Térmicos anual de 2000 habitantes 2008-11-21 28
  • 29. • Edifícios Centrais – Edifício Sede 2008-11-21 29
  • 30. Colectores Solares Térmicos Área de Colectores Cerca de 1.600 m2 1 2008-11-21 2008-11-21 30
  • 31. Os colectores solares recebem a Circuito do Fluido Térmico energia sob a forma de radiação solar o que provoca o aquecimento do fluido térmico a circular no seu interior. O fluido térmico aquecido é armazenado em dois depósitos localizados na Central Térmica (piso -6). Depósito 1 5.500 Litros Depósito 2 5.500 Litros Central Térmica 1 ● Água Alta Temperatura ● Água Quente 2 2008-11-21 2008-11-21 Central Térmica 2 31
  • 32. Circuito do Fluido Térmico Esse fluido térmico circula até aos permutadores onde se processa a troca de calor para o aquecimento das águas quentes de consumo. Depósito 1 5.500 Litros Depósito 2 5.500 Litros Permutador Central Térmica 1 Permutador 3 Permutador 2008-11-21 2008-11-21 32 ● Água Alta Temperatura Central Térmica 2 ● Água Quente
  • 33. Quando o fluido térmico aquecido e Circuito do Fluido Térmico armazenado atinge os 45º permite, através desses permutadores, o aquecimento das águas sanitárias, posto médico, balneários e cozinhas em cerca de 230 instalações (economia prevista de 400 MWh/ano). Depósito 1 5.500 Litros Depósito 2 5.500 Litros Permutador Central Térmica 1 Permutador 4 Permutador 2008-11-21 2008-11-21 33 ● Água Alta Temperatura Central Térmica 2 ● Água Quente
  • 34. A energia térmica produzida permite a Circuito do Fluido Térmico satisfação integral das necessidades de águas quentes de consumo, disponibilizando ainda energia que permitirá o aquecimento das águas quentes de climatização nas épocas do ano mais frias (economia adicional de 220 MWh/ano). Depósito 1 5.500 Litros Depósito 2 5.500 Litros Permutador Central Térmica 1 Permutador 5 Permutador 2008-11-21 2008-11-21 34 ● Água Alta Temperatura Central Térmica 2 ● Água Quente
  • 35. Nos períodos do ano em que não haja Circuito do Fluido Térmico necessidade de água quente para climatização, a energia térmica disponível (a partir dos 75º) passa a alimentar o chiller de absorção, disponibilizando água fria para o sistema de refrigeração (economia estimada de 280 MWh/ano). Depósito 1 5.500 Litros Depósito 2 5.500 Litros 545 KW Permutador Central Térmica 1 6 Permutador Chiller de Absorção - Os chillers de absorção utilizam uma fonte de calor para gerar um ciclo de refrigeração, provindo neste caso da água quente solar. Permutador Estes equipamentos podem ter várias ● Água Alta Temperatura aplicações, sendo a produção de água fria para Central Térmica 2 ● Água Quente ar condicionado a mais usual. 2008-11-21 2008-11-21 35 ● Água Fria
  • 36. 2008-11-21 2008-11-21 36
  • 37. Conclusões. Meta - Edifícios Sustentáveis.  Edifícios Sustentáveis exigem arquitectura sustentável, certificação sustentável e regulação sustentável  Edifícios Sustentáveis são edifícios de qualidade do ponto de vista do seu Desempenho Energético, e por isso energeticamente eficientes (baixos consumos de energias fósseis ou derivadas) e neutros do ponte de vista das emissões de carbono  Edifícios Sustentáveis são edifícios saudáveis, em termos da qualidade do ar interior e da utilização de materiais tóxicos na sua construção  Edifícios Sustentáveis envolvem por vezes custos acrescidos na sua construção ou reabilitação mas o mercado encarregar-se-á de reflectir o seu valor, seja do ponto de vista da eficiência energética (redução de custos de exploração/utilização) ou porque o selo da certificação energética exigida por lei promoverá, a prazo, uma expectável descriminação positiva com valor  Edifícios Sustentáveis são construídos para servir com excelente desempenho energético e ambiental as gerações futuras 2008-11-21 37
  • 38. Conclusões. Impactos no sector do Imobiliário.  Mais reabilitação, menos construção.  Edifícios projectados para o futuro, numa óptica de neutralidade energética e ambiental – gerarão a sua própria energia renovável.  Reforço das competências locais e da valorização do recurso a materiais e tecnologias de proximidade serão cada vez mais valorizados;  Incorporação crescente de materiais recicláveis na construção e reabilitação imobiliária;  Diversificação de materiais “green” produzidos com baixa energia e amigos do ambiente, induzidos pelo aumento dos custos energéticos e de transporte.  Impulso para uma nova vaga de inovação científica em resposta aos desafios de sustentabilidade e desempenho energético dos edifícios, com impacto na criação de novas indústrias com implantação local/regional. 2008-11-21 38
  • 39. Conclusões. Impacto no Sector da Construção.  O mercado da construção irá sofrer algum abrandamento derivado também do acréscimo dos custos relacionados, nomeadamente os energéticos e das matérias primas, sendo previsível, por contrapartida, a dinamização do sector da reabilitação de imóveis.  A reabilitação do edificado existente passará necessariamente pela incorporação de investimentos a nível da melhoria do seu desempenho energético.  Derivado ao acréscimo dos custos das matérias primas será previsível o recurso crescente a materiais de construção de origem próxima (local ou regional) em detrimento da importação de outros oriundos de zonas distantes. 2008-11-21 39
  • 40. Conclusões. O Papel dos Bancos enquanto entidades financiadoras dos projectos.  As instituições financeiras, e especificamente os Bancos enquanto entidades financiadoras, serão mais exigentes relativamente à qualidade construtiva e desempenho energético dos edifícios, como forma de proteger os seus compromissos no longo prazo, relacionados com o crédito à habitação, promoção e construção.  O custo relacionado com o Ciclo de Vida dos Imóveis, incluindo o seu desempenho energético no médio longo prazos, será considerado como factor relevante para a sua avaliação no mercado (integrando o cálculo do seu valor actual VA). 2008-11-21 40
  • 41. Obrigado 2008-11-21 2008-11-21 41