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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Parte escrita
Itabuna-BA
Abril-2015
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Discentes: Amanda Lima; César Vinicius; Iago Ferreira , Lizzie Guimarães e Ricardo
Kurpan.
Disciplina: Arquitetura Brasileira
Docente: Cristiano Rocha
Semestre: 7°
Turno: vespertino
Data: 15/04/2015
Itabuna – BA
Abril 2015
Introdução
O panorama oferecido pela arquitetura brasileira nada tinha de animador por volta de
1900, não possuía originalidade, pois boa parte de suas construções eram imitações
de casas do velho mundo como: chalés suíços, moradas rústicas da antiga França,
dentre outros locais. Não compreendendo que o encanto dessas casas provinha de
sua autenticidade, de sua perfeita harmonia com o meio que elas foram implantadas.
Assimforam construídas muitas casas que mais pareciam um mostruário do que
estava em alta na Europa e esses estilo diversos se deram de uma forma mais
marcante nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Quase não tinham valor estético
pois eram imitações do que era visto na Europa e por isso o Ecletismo dominou. O mal
gosto junto com o ecletismo dominante na época criaram uma série de horrores
arquitetônicos. O que vale a pena estudar são as correntes representativas que esse
ecletismo trouxe e o reflexo que essa época de falta de originalidade e complexo de
inferioridade ao exterior acarretou.
Os estilos classicizantes
No Brasil, costuma se englobar sob o rotulo “neoclássico” todos os edifícios onde se
pode notar o emprego de um vocabulário arquitetônico cuja origem distante
remonta à Antiguidade greco – romana, não passando de uma forma de ecletismo,
onde é possível encontrar justapostos todos os estilos que utilizam colunas, cornijas e
frontões, passando pelo classicismo , barroco e pelo verdadeiro neoclassicismo no fim
do século XVIII e na primeiro metade do XIX. Existindo um parentesco nessa categoria
de obras devido ao espirito acadêmico que marca as diversas construções desse tipo,
existindo diferenças regionais .
A escola Carioca
O verdadeiro neoclássico foi introduzido no Rio de janeiro pela missão artística
francesa, que veio ao Brasil a convite de D. João VI. O arquiteto Grandjean de
Montigny, fundador da Escola de Belas Artes do Rio e primeiro titular da cadeira de
arquitetura , exerceu considerável influencia, apesar da rivalidade que se estabeleceu
a principio entre ele e seus colegas . Aos poucos impondo à arte oficial um
neoclássico puro, construindo edifícios de qualidade e dando a seus discípulos uma
formação muito rígida baseada nos princípios aplicados na França na época da
Revolução e do Império, após 1860 outros estilos históricos vieram aos poucos.
No inicio do século XX predominava no Rio de Janeiro a influência francesa de 1816,
que havia se fortalecido após um ligeiro eclipse nos anos 1860-1900, quando a
Renascença italiana e os palácios romanos do século XVII eram fonte de inspiração
frequente. O prestigio de Paris com as obras de Haussmann obcecavam os espíritos e
fizeram com que Francisco Pereira Passos destruísse parte do centro antigo para
abrir amplas avenidas, mostrando como havia tido uma mudança na mentalidade
dos arquitetos, tornando-se acima de tudo “fazedores” de projetos, trabalhando no
papel e pelo prazer de desenhar as plantas e fachadas. Não é de se espantar que, no
momento em quem se aplicava o principio de Haussmann em matéria de urbanismo,
também se tenha manifestado a influencia da arquitetura do Segundo Império
francês, que havia penetrado amplamente na Europa.
O arquiteto carioca que se destacou em primeiro plano foi Heitor de Mello, que teve
sua importância atribuída por seus contemporâneos é ressaltada na primeira revista
de arquitetura do Brasil, que fala da relação particular com o estilo ecletismo que
estava profundamente enraizado na mentalidade brasileira, mostrando também um
verdadeiro carrossel quando o mesmo arquiteto mudava de estilo de um projeto
para o outro, semo menor constrangimento. Existe uma divisão dos estilos clássicos,
segundo a função do imóvel : o Francisco I era utilizado para quartéis e posto policiais,
o Luís XIV e principalmente o Luís XVI e o neogrego eram quase obrigatórios para os
demais edifícios públicos e o Luís XV convinha para residências particulares de alto
luxo . O primeiro(Luís XIV) foi construído num terreno bastante estreito e desenvolveu
– se em altura , o que lhe confere uma verticalidade muito pouco ortodoxa,
contrabalançada de modo feliz pelas pronunciadas saliências horizontais do balcão
do primeiro andar e pelas duas cornijas(uma faixa horizontal que se destaca
da parede) que enquadram o ático. Fazia – se uma distinção cuidadosa entre
o Luís XVI e o neoclássico, chamado neogrego, mais inflexível, sem decorações em
relevo, com o volume cúbico ainda mais acentuado pelo fato de a elevação
da fachada desenvolve – se no plano único da parede nua, coroada por um
grande frontão sustentado por uma ordem colossal.
A morte súbita de Heitor de Mello deu – se inicio ao declínio dos estilos
classicizantes. Heitor possuía um indiscutível conhecimento sobre a
arquitetura do passado, evitada tomá-la como modelo e copiá-la fielmente,
misturava estilos, utilizava certos elementos formais num contexto
completamente diferente do original, existia consequentemente uma grande
unidade arquitetônica em suas obras, embora uma analise detalhada
evidencia seu ecletismo acadêmico. Já seus sucessores não souberam manter
tal equilíbrio mudando assim a forma de projetar.
Logo depois da segunda guerra mundial, a influência francesa foi reforçada
pela presença, no Rio, de vários arquitetos vindos da França. O primeiro
projeto foi construído por Viret e Marmorat, que segundo Lucio Costa, que
conheceu o edifício, podia-se dizer que ele foi transportado diretamente de
Paris. Pode – se dizer quem todos esse arquitetos formados pela Escola de
Belas-Artes de Paris, não pertencem mais ao ecletismo classicizante
propriamente dito, conservando certos princípios, procuravam timidamente uma
arquitetura que, sem romper com o passado, tirasse proveito dos novos
materiais disponíveis, especialmente o concreto armado, cuja utilização em
grande escala difundiu –se depois da guerra de 1914-1918, permitindo a
construção econômica de grandes imóveis sem caráter, que se multiplicaram
com a especulação imobiliária, enormes blocos de forma cúbica ou em
paralelepípedo, com fachadas despojadas, sem molduras nem ornamentos,
sem o menos interesse estético e que continuava sendo construído mesmo
depois da eclosão do movimento “moderno”.
Amanda
Kurpan
O “Art Nouveau”
O art Nouveau foi um estudo inovador onde se queria ter um estilo que pertencesse a
sua época. Ou seja, foi um estilo de ruptura com o passado, pois, nessa época o que
dominava era o ecletismo. Mas é claro que o art nounevau não surgiu do nada ele tem
referencias ao gótico como a abundância de motivos de decorativos como também
tem influencia barroca como o amor pelas curvas, mas tudo isso de um modo
superficial. É uma interpretação totalmente nova das artes, algo que nunca foi feito
antes e a Europa foi o berço dessa arte. Mas o que funciona em um hemisfério não
quer dizer que vai funcionar em outro. O art nouveau foi um estilo que durou pouco
em relação a outros estilos, mas foi um estilo que estava intimamente ligada a seu
período histórico: a época industrial onde o ferro e o vidro são elementos marcantes.
No Brasil isto seria diferente, pois, a indústria era algo praticamente inexistente e
quase tudo era importado da Europa. O que na Europa foi uma revolução nas artes no
Brasil foi mais um estilo importado e que era visto como ultima moda e era bom
imitar. O que podemos perceber é que existe a mesma mentalidade que fez com que
os estilos anteriores florescessemno Brasil, era mais uma vez uma arte diferente,
exótica importada pelos europeus e como a aristocracia e a burguesia viviamde olho
no que estava se passando na Europa, foi nesse meio que ele floresceu. Vendo por
esse lado não é difícil entender o motivo pelo qual São Paulo tem muita da arte
nouveau. As frequentes viagens e leituras da riquíssima clientela dos plantadores de
café de São Paulo os mantiveram em contato intimo com a Europa e além disso era
uma cidade que estava mais capacitada a aprender o art nouvau. Embora em São Pulo
a industrialização fosse mais uma promessa do que algo real, a criação de um rede
ferroviária mudou a mentalidade da época e o crescimento da cidade justificava o
entusiasmo e esperanças da população. Mas o Art nouveau nem sempre é fácil de ser
definido não esta isento de certas ambiguidades e equívocos pois engloba traços
comuns de tendências variadas e por vezes é contraditória. E isso não seria diferente
no Brasil onde os vários tipos de arquitetura modern style correspondiam aos centros
regionais de de forte importância ou de personalidades fortes. Os arquitetos que
foram marcantes no estilo art Nouveau que podemos citar são Karl Ekman; Victor
Dubugras e o italiano Virzi. O arquiteto Karl Ekman nascido na Suécia veio mais tarde a
morar no Brasil se fixando em Sã Paulo onde construiu algumas edificações ainda no
estilo sezession vienense que caracterizava seu trabalho no inicio já que tinha
estudado na Escandinávia e via o movimento com bons olhos. Contudo a sua
arquitetura não se resumia no aspecto sezesion. Na casa Álvares Penteado a sua
fachada pode ter o eslito sezesion mas o seu interior art nouveau e ele deixa isso bem
explicito no vestíbulo que é a parte central e entrada da prédio. Vemos muitos
elementos de ferro mas a diferença é que ekman utilizou bastante madeira
provavelmente em referencia ao estilo escandinavo de construção. Ou seja ele estava
a par das realizações europeias mas não era um imitador servil. A utilização da madeira
não foi por falta de material como ferro e outros, já que boa parte da estrutura como
vigas, colunas como também objetos estatuetas lustres e ate uma fonte foram
importados da Europa. Mas o que é marcante é que o sucesso dessa casa foi imediato
e sendo lançada a moda em São Paulo onde boa parte das casas iria seguir combelas
residenciais ou com casas simples que traziam marcas do estilo mesmo que superficial.
Outro Arquiteto que se destacou bastante no ramo foi Victor dubugras, Ele chegou ao
estilo art nouveau em 1902 com a construção da casa Uchôa que tinha um estilo
neogótico mas começava demonstrar aspectos do art nouveau como por exemplo na
marquise toda trabalhada em ferro que era parte na faha que tinha esse toque de art
nouveau mas no vestíbulo era onde essas características mais era visível. Essa casa é a
transição de sua obra o interior em art nouveau e a fachada ainda com o ecletismo. As
obras posteriores tiveram mais influencia do art nouveau. Era comum o uso de grades,
varandas, caixilhos de ferro trabalhado e ao longo dos anos el foi cada vez mais se
adentrando no art nouveau. Uma de suas obras concorreu a um concurso para ser
construído no Rio de Janeiro e se tivesse ganho o concurso o teatro municipal será sua
obra prima com bastante unidade em seu interior e no exterior algo heterogêneo e
pesado mas ressaltaria bastante a obra. Seu sucesso com prédios públicos não foram
dos melhores e um e seu prédios para o congresso federa ne sequer foi erguido. Além
de ser um ótimo arquiteto Dubugras também era excelente engenheiro e foi de sua
concepção o primeiro edifício construído totalmente de concreto armado: a estação
Mayrink. Apesar e muitas obras em estilo art nouveau ele nunca foi tão longe quanto
seus colegas europeus mesmo conhecendo e estando em intimo contato com a
cultura. Já em comparação aos Arquitetos Karl Ekman e Victor Dubugras os arquitetos
italianos que construíram obras principalmente no Rio e Janeiro não tiveram tanta
visualização. E um dos arquitetos que segundo lúcio costa teve grande influencia não
podemos saber ao certo já que suas obras desapareceram com o tempo. As obras que
podemos ver no Rio são do arquiteto italiano Virzi e sua casa de praia no Russe tem
fortes características medievais italianas bempitorescas embora os volumes salientes,
traçado dos arcos a fantasia sejamcaracterísticas do Art Nouvau. A moda não se
limitou a São Paulo e o Rio de Janeiro alémdessas duas podemos citar algumas cidades
com a influencia do art Nouveau como: Salvador, Belo Horizonte e em Belém. O art
Nouveau no Brasil teve características diferentes de acordo com a região e a influencia
dessa arte no arquiteto e boa parte das vezes não era um estilo de ruptura, foi mais
considerado como outra moda. Enquanto na Europa esse foi um passo decisivo para a
arquitetura moderna, no Brasil ele não passou de um movimento futuro. A formação
da Arquitetura brasileira em moderna tem fortes influencias importadas da Europa, ela
não veio de uma arquitetura totalmente brasileira, mas apesar dessa importação ela
adquiriu características próprias.
Trabalho sobre Haussman

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Trabalho sobre Haussman

  • 1. UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA Parte escrita Itabuna-BA Abril-2015
  • 2. UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA Discentes: Amanda Lima; César Vinicius; Iago Ferreira , Lizzie Guimarães e Ricardo Kurpan. Disciplina: Arquitetura Brasileira Docente: Cristiano Rocha Semestre: 7° Turno: vespertino Data: 15/04/2015 Itabuna – BA Abril 2015
  • 3. Introdução O panorama oferecido pela arquitetura brasileira nada tinha de animador por volta de 1900, não possuía originalidade, pois boa parte de suas construções eram imitações de casas do velho mundo como: chalés suíços, moradas rústicas da antiga França, dentre outros locais. Não compreendendo que o encanto dessas casas provinha de sua autenticidade, de sua perfeita harmonia com o meio que elas foram implantadas. Assimforam construídas muitas casas que mais pareciam um mostruário do que estava em alta na Europa e esses estilo diversos se deram de uma forma mais marcante nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Quase não tinham valor estético pois eram imitações do que era visto na Europa e por isso o Ecletismo dominou. O mal gosto junto com o ecletismo dominante na época criaram uma série de horrores arquitetônicos. O que vale a pena estudar são as correntes representativas que esse ecletismo trouxe e o reflexo que essa época de falta de originalidade e complexo de inferioridade ao exterior acarretou.
  • 4. Os estilos classicizantes No Brasil, costuma se englobar sob o rotulo “neoclássico” todos os edifícios onde se pode notar o emprego de um vocabulário arquitetônico cuja origem distante remonta à Antiguidade greco – romana, não passando de uma forma de ecletismo, onde é possível encontrar justapostos todos os estilos que utilizam colunas, cornijas e frontões, passando pelo classicismo , barroco e pelo verdadeiro neoclassicismo no fim do século XVIII e na primeiro metade do XIX. Existindo um parentesco nessa categoria de obras devido ao espirito acadêmico que marca as diversas construções desse tipo, existindo diferenças regionais . A escola Carioca O verdadeiro neoclássico foi introduzido no Rio de janeiro pela missão artística francesa, que veio ao Brasil a convite de D. João VI. O arquiteto Grandjean de Montigny, fundador da Escola de Belas Artes do Rio e primeiro titular da cadeira de arquitetura , exerceu considerável influencia, apesar da rivalidade que se estabeleceu a principio entre ele e seus colegas . Aos poucos impondo à arte oficial um neoclássico puro, construindo edifícios de qualidade e dando a seus discípulos uma formação muito rígida baseada nos princípios aplicados na França na época da Revolução e do Império, após 1860 outros estilos históricos vieram aos poucos. No inicio do século XX predominava no Rio de Janeiro a influência francesa de 1816, que havia se fortalecido após um ligeiro eclipse nos anos 1860-1900, quando a Renascença italiana e os palácios romanos do século XVII eram fonte de inspiração frequente. O prestigio de Paris com as obras de Haussmann obcecavam os espíritos e fizeram com que Francisco Pereira Passos destruísse parte do centro antigo para abrir amplas avenidas, mostrando como havia tido uma mudança na mentalidade dos arquitetos, tornando-se acima de tudo “fazedores” de projetos, trabalhando no papel e pelo prazer de desenhar as plantas e fachadas. Não é de se espantar que, no momento em quem se aplicava o principio de Haussmann em matéria de urbanismo, também se tenha manifestado a influencia da arquitetura do Segundo Império francês, que havia penetrado amplamente na Europa. O arquiteto carioca que se destacou em primeiro plano foi Heitor de Mello, que teve sua importância atribuída por seus contemporâneos é ressaltada na primeira revista
  • 5. de arquitetura do Brasil, que fala da relação particular com o estilo ecletismo que estava profundamente enraizado na mentalidade brasileira, mostrando também um verdadeiro carrossel quando o mesmo arquiteto mudava de estilo de um projeto para o outro, semo menor constrangimento. Existe uma divisão dos estilos clássicos, segundo a função do imóvel : o Francisco I era utilizado para quartéis e posto policiais, o Luís XIV e principalmente o Luís XVI e o neogrego eram quase obrigatórios para os demais edifícios públicos e o Luís XV convinha para residências particulares de alto luxo . O primeiro(Luís XIV) foi construído num terreno bastante estreito e desenvolveu – se em altura , o que lhe confere uma verticalidade muito pouco ortodoxa, contrabalançada de modo feliz pelas pronunciadas saliências horizontais do balcão do primeiro andar e pelas duas cornijas(uma faixa horizontal que se destaca da parede) que enquadram o ático. Fazia – se uma distinção cuidadosa entre o Luís XVI e o neoclássico, chamado neogrego, mais inflexível, sem decorações em relevo, com o volume cúbico ainda mais acentuado pelo fato de a elevação da fachada desenvolve – se no plano único da parede nua, coroada por um grande frontão sustentado por uma ordem colossal. A morte súbita de Heitor de Mello deu – se inicio ao declínio dos estilos classicizantes. Heitor possuía um indiscutível conhecimento sobre a arquitetura do passado, evitada tomá-la como modelo e copiá-la fielmente, misturava estilos, utilizava certos elementos formais num contexto completamente diferente do original, existia consequentemente uma grande unidade arquitetônica em suas obras, embora uma analise detalhada evidencia seu ecletismo acadêmico. Já seus sucessores não souberam manter tal equilíbrio mudando assim a forma de projetar. Logo depois da segunda guerra mundial, a influência francesa foi reforçada pela presença, no Rio, de vários arquitetos vindos da França. O primeiro projeto foi construído por Viret e Marmorat, que segundo Lucio Costa, que conheceu o edifício, podia-se dizer que ele foi transportado diretamente de Paris. Pode – se dizer quem todos esse arquitetos formados pela Escola de Belas-Artes de Paris, não pertencem mais ao ecletismo classicizante propriamente dito, conservando certos princípios, procuravam timidamente uma arquitetura que, sem romper com o passado, tirasse proveito dos novos materiais disponíveis, especialmente o concreto armado, cuja utilização em grande escala difundiu –se depois da guerra de 1914-1918, permitindo a construção econômica de grandes imóveis sem caráter, que se multiplicaram com a especulação imobiliária, enormes blocos de forma cúbica ou em paralelepípedo, com fachadas despojadas, sem molduras nem ornamentos, sem o menos interesse estético e que continuava sendo construído mesmo depois da eclosão do movimento “moderno”.
  • 8. O “Art Nouveau” O art Nouveau foi um estudo inovador onde se queria ter um estilo que pertencesse a sua época. Ou seja, foi um estilo de ruptura com o passado, pois, nessa época o que dominava era o ecletismo. Mas é claro que o art nounevau não surgiu do nada ele tem referencias ao gótico como a abundância de motivos de decorativos como também tem influencia barroca como o amor pelas curvas, mas tudo isso de um modo superficial. É uma interpretação totalmente nova das artes, algo que nunca foi feito antes e a Europa foi o berço dessa arte. Mas o que funciona em um hemisfério não quer dizer que vai funcionar em outro. O art nouveau foi um estilo que durou pouco em relação a outros estilos, mas foi um estilo que estava intimamente ligada a seu período histórico: a época industrial onde o ferro e o vidro são elementos marcantes. No Brasil isto seria diferente, pois, a indústria era algo praticamente inexistente e quase tudo era importado da Europa. O que na Europa foi uma revolução nas artes no Brasil foi mais um estilo importado e que era visto como ultima moda e era bom imitar. O que podemos perceber é que existe a mesma mentalidade que fez com que os estilos anteriores florescessemno Brasil, era mais uma vez uma arte diferente, exótica importada pelos europeus e como a aristocracia e a burguesia viviamde olho no que estava se passando na Europa, foi nesse meio que ele floresceu. Vendo por esse lado não é difícil entender o motivo pelo qual São Paulo tem muita da arte nouveau. As frequentes viagens e leituras da riquíssima clientela dos plantadores de café de São Paulo os mantiveram em contato intimo com a Europa e além disso era uma cidade que estava mais capacitada a aprender o art nouvau. Embora em São Pulo a industrialização fosse mais uma promessa do que algo real, a criação de um rede ferroviária mudou a mentalidade da época e o crescimento da cidade justificava o entusiasmo e esperanças da população. Mas o Art nouveau nem sempre é fácil de ser definido não esta isento de certas ambiguidades e equívocos pois engloba traços comuns de tendências variadas e por vezes é contraditória. E isso não seria diferente no Brasil onde os vários tipos de arquitetura modern style correspondiam aos centros regionais de de forte importância ou de personalidades fortes. Os arquitetos que foram marcantes no estilo art Nouveau que podemos citar são Karl Ekman; Victor Dubugras e o italiano Virzi. O arquiteto Karl Ekman nascido na Suécia veio mais tarde a morar no Brasil se fixando em Sã Paulo onde construiu algumas edificações ainda no estilo sezession vienense que caracterizava seu trabalho no inicio já que tinha estudado na Escandinávia e via o movimento com bons olhos. Contudo a sua arquitetura não se resumia no aspecto sezesion. Na casa Álvares Penteado a sua fachada pode ter o eslito sezesion mas o seu interior art nouveau e ele deixa isso bem explicito no vestíbulo que é a parte central e entrada da prédio. Vemos muitos elementos de ferro mas a diferença é que ekman utilizou bastante madeira provavelmente em referencia ao estilo escandinavo de construção. Ou seja ele estava
  • 9. a par das realizações europeias mas não era um imitador servil. A utilização da madeira não foi por falta de material como ferro e outros, já que boa parte da estrutura como vigas, colunas como também objetos estatuetas lustres e ate uma fonte foram importados da Europa. Mas o que é marcante é que o sucesso dessa casa foi imediato e sendo lançada a moda em São Paulo onde boa parte das casas iria seguir combelas residenciais ou com casas simples que traziam marcas do estilo mesmo que superficial. Outro Arquiteto que se destacou bastante no ramo foi Victor dubugras, Ele chegou ao estilo art nouveau em 1902 com a construção da casa Uchôa que tinha um estilo neogótico mas começava demonstrar aspectos do art nouveau como por exemplo na marquise toda trabalhada em ferro que era parte na faha que tinha esse toque de art nouveau mas no vestíbulo era onde essas características mais era visível. Essa casa é a transição de sua obra o interior em art nouveau e a fachada ainda com o ecletismo. As obras posteriores tiveram mais influencia do art nouveau. Era comum o uso de grades, varandas, caixilhos de ferro trabalhado e ao longo dos anos el foi cada vez mais se adentrando no art nouveau. Uma de suas obras concorreu a um concurso para ser construído no Rio de Janeiro e se tivesse ganho o concurso o teatro municipal será sua obra prima com bastante unidade em seu interior e no exterior algo heterogêneo e pesado mas ressaltaria bastante a obra. Seu sucesso com prédios públicos não foram dos melhores e um e seu prédios para o congresso federa ne sequer foi erguido. Além de ser um ótimo arquiteto Dubugras também era excelente engenheiro e foi de sua concepção o primeiro edifício construído totalmente de concreto armado: a estação Mayrink. Apesar e muitas obras em estilo art nouveau ele nunca foi tão longe quanto seus colegas europeus mesmo conhecendo e estando em intimo contato com a cultura. Já em comparação aos Arquitetos Karl Ekman e Victor Dubugras os arquitetos italianos que construíram obras principalmente no Rio e Janeiro não tiveram tanta visualização. E um dos arquitetos que segundo lúcio costa teve grande influencia não podemos saber ao certo já que suas obras desapareceram com o tempo. As obras que podemos ver no Rio são do arquiteto italiano Virzi e sua casa de praia no Russe tem fortes características medievais italianas bempitorescas embora os volumes salientes, traçado dos arcos a fantasia sejamcaracterísticas do Art Nouvau. A moda não se limitou a São Paulo e o Rio de Janeiro alémdessas duas podemos citar algumas cidades com a influencia do art Nouveau como: Salvador, Belo Horizonte e em Belém. O art Nouveau no Brasil teve características diferentes de acordo com a região e a influencia dessa arte no arquiteto e boa parte das vezes não era um estilo de ruptura, foi mais considerado como outra moda. Enquanto na Europa esse foi um passo decisivo para a arquitetura moderna, no Brasil ele não passou de um movimento futuro. A formação da Arquitetura brasileira em moderna tem fortes influencias importadas da Europa, ela não veio de uma arquitetura totalmente brasileira, mas apesar dessa importação ela adquiriu características próprias.