O documento explica os conceitos básicos de bits, bytes e como eles são usados para armazenar e transmitir informações digitais. Descreve também alguns formatos de armazenamento de dados como CD-ROM, DVD e seus tipos, explicando suas capacidades e funcionalidades.
2. Bit, que significa dígito binário em
português, é a menor unidade de
informação que pode ser
armazenada ou transmitida na
comunicação de dados, e um bit
pode assumir somente 2 valores,
como 0 ou 1. Os computadores
possuem comandos que testam e
manipulam bits, essas instruções são
múltiplos de bits, que por sua vez
são chamados de bytes.
3. O termo "byte" é frequentemente usado para
especificar quantidade, por exemplo, a quantidade de
memória de um determinado dispositivo ou a capacidade
de armazenamento. Exemplo: 16 GB (gigabyte)
Cada byte representa um único caractere de texto num
computador. O byte representa letras, símbolos, números,
sinais de pontuação, caracteres especiais etc. e codifica
variadas informações numa máquina.
A codificação de caracteres denominada
ASCII (American Standard Code for Information
Interchange) adotou a informação de que 1 byte equivale
a 8 bits, e usando a base binária (valores 0 ou 1), definiu
256 caracteres para representação de texto nos
computadores, padronizando desta forma as operações
entre diferentes dispositivos.
4. Disco compacto para armazenamento e leitura de
informação em formato digital. Lançado pela
primeira vez pela Philips em 1984, o CD-ROM é um
suporte de armazenamento de grande capacidade
(650 MB), baseado na tecnologia do disco ótico, de
grande fiabilidade graças aos mecanismos de
detecção e controle de erros.
O registro de informação no disco efetua-se sobre
a superfície através de pequenas perfurações. O
disco consiste numa película de alumínio entre duas
camadas protetoras de plástico. A leitura é feita com
a aplicação de um feixe laser sobre a superfície, que
se reflete através de um prisma defletor, e por meio
de sensores óticos (fotodiodos).
A maioria dos computadores modernos estão
equipados com rápidas unidades de CD-ROM que
funcionam a velocidades iguais ou superiores a 32x.
5. Os drives de CD-R (Compact
Disc – Recordable) utilizam
CDs especiais para gravar
dados. Uma vez gravados e
dependendo do tipo de CD
utilizado, os dados não
podem ser apagados nem
reescritos.
6. Os drives de CD-RW (Compact
Disc – Rewritable) podem ser
utilizados com discos do seu
padrão para gravar e apagar
dados. A superfície da mídia
pode ser requentada até 1.000
vezes. Já os CDs do tipo CD-R
podem ser gravados apenas
uma única vez. As mídias de CDs
são bem baratas, sendo
pequena a diferença de preço
entre um CD-R e CD-RW.
7. DVD é a sigla de Digital Versatile Disc, ou Disco Digital Versátil. DVD é um
disco com capacidade de gravar dados em um formato digital, é uma versão
mais atual em relação ao CD, pois possui uma capacidade muito maior de
armazenamento de dados e arquivos.
O DVD tem a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados, e o antigo CD
armazenava no máximo 700 MB. Existem dois tipos de DVD, os não
regraváveis, que permitem apenas uma gravação, e os regraváveis, que
permite apagar, acrescentar e regravar dados.
O DVD já tem dois substitutos, o HD DVD e o Blu-ray, ambos com maior
capacidade de armazenamento. São os formatos Blu-ray e HD DVD. O Blu-
ray pode gravar até 50 GB de dados e o HD DVD 30 GB, além da qualidade
de sons e imagem.
8. DVD-ROM - é o tipo mais comum, utilizado para armazenar filmes. Não permitem
regravação de dados.
DVD-RAM – é o tipo gravável e regravável. Suporta mais de 100 mil gravações.
DVD-R – é o tipo com maior aceitação nos aparelhos. Só aceita gravação uma única
vez e tem capacidade de armazenamento de 4,7 GB.
DVD+R – é um tipo equivalente ao DVD-R.
DVD-RW – é um tipo equivalente ao CD-RW, que permite gravação e regravação de
dados.
DVD+RW – é o tipo que possui maior velocidade de gravação.
Dual Layer e Double Layer – são capazes de armazenar 8,5 GB de dados por
padrão. Permitem gravação em ambos os lados do DVD.
HD-DVD -aplicações de vídeo com alta qualidade de imagem.
Blu-Ray – tem capacidade padrão de armazenamento de dados de 15 GB. É
apropriado para de armazenamento de dados de 25 GB.
9. AVI (Audio Video Interleave, extensão .avi):
container desenvolvido pela Microsoft e
atualmente suportado por uma variedade de
dispositivos, desde leitores de DVD até
smartphones. Utiliza codificação DivX ou XviD
(alta compactação com perdas) para vídeo e
normalmente MP3 para áudio, o que traz uma
experiência razoável de vídeo, mas não possui
suporte nativo a legendas.
10. JPEG (ou JPG) é um método comum usado para comprimir imagens
fotográficas. O grau de redução pode ser ajustado, o que permite a você
escolher o tamanho de armazenamento e seu compromisso com a qualidade da
imagem. Geralmente se obtém uma compressão com pouco perceptível perda
na qualidade da imagem.
Além de ser um método de compressão, é frequentemente considerado
como um formato de arquivo. JPEG / Exif é o formato de imagem mais comum
usado por câmeras digitais e outros dispositivos de captura de imagem,
juntamente de JPEG / JFIF, que também é um outro formato para o
armazenamento e transmissão de imagens na World Wide Web. JPEG / JFIF é o
formato usado para armazenar fotos e transmiti-las através da Internet.
Geralmente desconsideram-se os formatos e dizemos simplesmente JPEG.
11. GIF (Graphics Interchange Format, que se pode traduzir como "formato para
intercâmbio de gráficos") é um formato de imagem de mapa de bits muito usado na world
wide web, quer para imagens fixas, quer para animações.
O formato foi introduzido em 1987 pela CompuServe a fim de fornecer um formato de
imagem a cores para as suas áreas de descarga de ficheiros, em substituição do formato
anterior, RLE, que era apenas a preto e branco. O GIF tornou-se popular porque utilizava
compressão de dados LZW, mais eficiente que o run-length encoding usado por formatos
como o PCX e o MacPaint, o que permitia que imagens relativamente grandes fossem
baixadas num tempo razoável, mesmo com modems muito lentos.
Este formato de arquivo atualmente é amplamente utilizado na web por causa do
seu tamanho compacto. No entanto, este formato possui uma paleta limitada de cores
(256 no máximo), impedindo o seu uso prático na compactação de fotografias. Por
causa desta limitação o formato GIF é utilizado para armazenar ícones, pequenas
animações ou imagens com áreas extensas de cores chapadas.
12. O MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) foi um dos primeiros tipos de compressão de áudio
com perdas quase imperceptíveis ao ouvido humano. O seu bitrate (taxa de bits) é da
ordem de kbps (quilobits por segundo), sendo 128 kbps a taxa-padrão, na qual a redução
do tamanho do arquivo é de cerca de 90%, ou seja, o tamanho do arquivo passa a ser
1/10 do tamanho original. A taxa de bits pode chegar a até 320 kbps (cerca de 2,3
MB/min de áudio), gerando a máxima qualidade sonora do formato, na qual a redução
do tamanho do arquivo é de cerca de 75%, ou seja, o tamanho do arquivo passa a ser
cerca de 1/4 do original. Há também outras taxas intermediárias, como 192 kbps e 256
kbps, cuja escolha depende da relação custo-benefício desejada, onde o tamanho do
arquivo pode ser reduzido em detrimento da qualidade/fidelidade do som. Para efeitos
de comparação, as músicas de um CD de áudio comum possuem uma taxa de amostra de
dados de 1411,2 kbps.
13. Um formato MP3 é um sistema de compressão para música. Este formato ajuda a reduzir o número de bytes
em uma música sem prejudicar a qualidade de som. O objetivo do formato MP3 é comprimir uma música com
qualidade de CD a um fator entre 10 e 14, sem afetar a sua qualidade original de forma perceptível. Com o MP3,
uma música de 32 megabytes (MB) de um CD é comprimida a aproximadamente 3 MB. Isto permite a
transferência de uma música em minutos, ao invés de várias horas, e o armazenamento de centenas de
músicas no disco rígido de seu computador sem tomar tanto espaço.
Um arquivo WMV é um vídeo no formato proprietário Windows Media Video criado por Microsoft. Um arquivo
no formato WMV possui dados áudio e vídeo, comprimidos, para poder ser difundidos em streaming, como o
MPEG-2 ou MPEG-4. Existe diversas variantes do formato WMV HD ou ainda VC-1, reconhecidas como um
standard de fato pela industria audiovisual
O MP4 é um algoritmo de compressão de arquivos de vídeo que funciona de modo similar ao MP3 com
relação aos arquivos de música, só que de maneira mais complexa.
Os vídeos são comprimidos com a mínima redução de qualidade por meio de uma tecnologia denominada
CODEC, que minimiza certos aspectos como redundância espacial e temporal.
Sua origem está no desenvolvimento do algoritmo Eureka, em 1987, pelos pesquisadores do Instituto
Fraunhofer na Alemanha. Esse código mais tarde seria a base para o nosso velho conhecido MP3.
O formato MIDI é um dos mais antigos formatos de som para computadores, e ainda um dos mais utilizados.
Tem a vantagem de poder ser facilmente editado - há diversos programas para isso, do mais simples ao mais
complexo - mas a qualidade do que é ouvido varia conforme a placa de som do micro.
14. MIDI (abreviatura de Musical Instrument Digital Interface -Interface Digital para
Instrumentos Musicais) é uma tecnologia padronizada de comunicação entre
instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos (teclados, guitarras,
sintetizadores, sequenciadores, computadores, samplers, etc), possibilitando que
uma composição musical seja executada, transmitida ou manipulada por qualquer
dispositivo que reconheça esse padrão. Tecnicamente, MIDI é um protocolo;
entretanto, o termo geralmente é utilizado também para se referir aos diversos
componentes do sistema, como adaptadores, conectores, arquivos, cabos, etc.
Diferentemente de outros formatos (como o formato WAV e MP3), um arquivo
MIDI não contém o áudio propriamente dito, e sim as instruções para produzi-lo,
ou seja, é basicamente uma partitura digitalizada. Essas instruções definem os
instrumentos, notas, timbres, ritmos, efeitos e outras características que serão
utilizadas por um sintetizador para a geração dos eventos musicais.
15. Em áudio profissional, mixer, misturador
ou mesa de som é um aparelho eletrônico de
formato analógico ou digital, usado para
combinar (ou "mixar") várias fontes de som, de
forma a somá-las em um único sinal de saída.
Mesas mais complexas podem "rotear" o sinal,
formando várias mixagens simultâneas e
independentes, além de alterar parâmetros do
som como seu volume, timbre e faixa dinâmica.
Um exemplo bastante simples de uso de
uma mesa de som seria permitir que sinais
originados de dois microfones diferentes (cada
um sendo usado por cantores em um dueto,
por exemplo) possam ser ouvidos
simultaneamente em um único alto-falante.
16. Som pode ser entendido como uma variação de pressão muito rápida que
se propaga na forma de ondas em um meio elástico. Em geral, o som é
causado por uma vibração de um corpo elástico, o qual gera uma variação de
pressão corresponde no meio à sua volta. Qualquer corpo elástico capaz de
vibrar rapidamente pode produzir som e, nesse caso, recebe o nome de fonte
sonora.
Uma onda sonora pode ser representada em um gráfico bidimensional onde
o eixo horizontal representa a passagem do tempo e o vertical a variação de
pressão. Esse tipo de gráfico pode fornecer várias informações sobre o som.
O som digital, ou áudio digital, consiste na representação digital de uma
onda sonora por meio de código binário. O processo que envolve, na
captação ou gravação, a conversão do som analógico para digital (ADC,
Analog to digital converter) e, na reprodução, a conversão do som digital
para analógico (DAC, Digital to analog converter) permite que o som seja
armazenado e reproduzido por meio de um CD, MiniDisc ou DAT, de
bandas sonoras de filmes digitais, de arquivos de áudio em diversos
formatos, como WAF, AIFF, MP3, OGG, e de outros meios.
17. Para poder representar um som num computador, é necessário
conseguir convertê-lo em valores digitais, porque este só sabe
trabalhar com este tipo de valores. Trata-se, assim, de aumentar
pequenas amostras de som (o que corresponde a aumentar as
diferenças de pressão) em intervalos de tempos precisos. Chama-se
esta ação de amostragem ou de digitalização do som. O intervalo
de tempo entre duas amostras chama-se taxa de amostragem. Dado
que para restituir um som que parece contínuo para os nossos
ouvidos são necessárias amostras de cada 100 000i de segundo, é
mais prático raciocinar sobre o número de amostras por segundo,
expressadas em Hertz (Hz). Eis alguns exemplos de taxas de
amostragem e qualidades dos sons associados :
18. A cada amostra (que corresponde a um intervalo
de tempos) é associado um valor que determina o
valor da pressão do ar nesse momento, o som por
conseguinte não é representado como uma curva
contínua que apresenta variações, mas como uma
sequência de valores para cada intervalo de tempo.
O computador trabalha com bits, é necessário por isso
determinar o número de valores que a amostra pode tomar,
isso implica fixar o número de bits no qual se codificam os
valores das amostras.
Com uma codificação de 8 bits, tem-se 28 possibilidades de
valores, quer dizer de 256 valores possíveis
Com uma codificação das 16 bits, tem-se 216 possibilidades
de valores, quer dizer de 65536 valores possíveis.