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Aumenta fiscalização em matadouros e lacticínios

Segundo relatório da Agência, dos 81 estabelecimentos para abate vistoriados, 73 não estavam em condições de funcionamento

“São muitos os riscos a que somos expostos com o consumo de alimentos de origem animal sem procedência. Para garantir produtos
mais saudáveis à população, a Agência de Defesa e Inspecção Agropecuária de Alagoas (Adeal) iniciou, em 2008, um trabalho de
fiscalização em matadouros. Este ano, o projecto está sendo ampliado para lacticínios.

O alerta para a gravidade da qualidade da carne consumida pelos alagoanos foi dado após relatório elaborado pela Adeal, a pedido do
Ministério Público Estadual, constatar que 73, dos 81 matadouros vistoriados, não estavam em condições de funcionamento.

Matança e esfola realizadas no chão, efluentes e dejectos despejados em rios, lagoas e açudes, e abates por meio de métodos cruéis
estão entre as irregularidades apontadas pelo trabalho, que resultou na interdição de 14 matadouros.

As interdições aconteceram nos municípios de Colónia Leopoldina, Pilar, Passo de Camaragibe, Novo Lino, Joaquim Gomes, Olho
D’Água das Flores, Carneiros, Senador Rui Palmeira, Maravilha, Messias, Olivença, Ouro Branco, e nos povoados Rocha Cavalcante
(União dos Palmares) e Pindorama (Coruripe).”

“Actualmente, 15 dos 73 matadouros irregulares não estão em funcionamento. O estabelecimento de Colónia Leopoldina foi reaberto
por ordem judicial e as prefeituras de Fleixeiras e Maragogi decidiram fechar os seus. “Todos os matadouros não foram interditados
por não haver locais para onde encaminhar o abate. Estamos aguardando finalização de obras em São Miguel dos Campos, Igreja Nova
e Delmiro Gouveia para darmos continuidade às interdições”, explica Cícero Cavalcante, gerente de Defesa Animal da Adeal.

A qualidade do leite e queijo também são preocupantes. Em março, a Adeal, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio a Pequenas e
Médias Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), iniciou o levantamento de lacticínios em
municípios do sertão alagoano. “Nessa região, nós encontramos a maior concentração de lacticínios, mas o projecto poderá ser
estendido para demais locais do Estado”, afirma Cavalcante.

Apesar da intensificação da fiscalização, o gerente alerta sobre o consumo de produtos irregulares. “Temos que tomar muito cuidado
com a procedência do que consumimos. Muitas vezes ficamos tentados a comprar produtos sem identificação por serem mais
baratos. Mas as irregularidades na fabricação deste tipo de produto são diversas, principalmente no que diz respeito à higiene. O
barato pode sair muito caro”, declara.”
Comentário
O aumento de fiscalização nestes estabelecimentos é fundamental e necessário na
medida em que existem centenas de pessoas a consumir carne proveniente destes
matadouros diariamente, principalmente se tivermos em conta que 73 dos 81
estabelecimentos não tinham as condições de higiene necessárias ao funcionamento e
que só fecharam 14 devido à falta de local para o encaminhamento de animais para
abate.
O facto das operações de trabalho serem realizadas no chão é preocupante pois além de
poder provocar lesões nos trabalhadores por posições incómodas e repetitivas, potencia
a contaminação da carne por microrganismos patogénicos, o que pode resultar em
doença nas pessoas que consomem esta carne. Associado ao facto dos efluentes e
dejectos dos animais serem despejados em águas de rios, lagoas e açudes esta
fiscalização torna-se ainda mais urgente. Imaginemos que um animal têm uma bactéria
que afecta também os humanos no sangue. Quando os efluentes são despejados na água
e a contaminam, qualquer indivíduo que contacte com essa água corre o risco de ser
contaminado com essa bactéria e adoecer.
De notar que a qualidade dos produtos lácteos (leite e queijo) é também duvidosa.
É então essencial que saibamos a proveniência dos produtos que consumimos, pois
existem muitos locais de fabrico de produtos que carecem de condições nomeadamente
de higiene, de modo a evitar a ocorrência de contaminações.
Vigilância Sanitária aponta irregularidades em queijo de MG

Vinte e dois tipos de alimentos foram analisados.
Fiscais encontraram irregularidades em 12% das amostras.

“A Vigilância Sanitária analisou 22 tipos de alimentos em Minas Gerais e, em 12% das amostras, encontrou algum
tipo de irregularidades. Havia problemas, inclusive, no tradicional queijo e nos amendoim, produto consumido nas
festas juninas.
Em 17% das amostras de amendoim, havia toxinas cancerígenas. “Não adianta moer ou submeter a uma
temperatura mais alta, porque não vai tirar dali essa toxina”, diz a gerente de Vigilância Sanitária de
Alimentos, Cláudia Parma.

Legumes e verduras vendidos prontos para o consumo estavam contaminados por bactérias. “Pode ser pela água
contaminada, pela mão do manipulador ou pela lavagem em água contaminada”, explica a coordenadora da divisão
de Vigilância Sanitária/Funed, Rita Naveira.
A notícia pegou de surpresa a auxiliar de enfermagem Iracema Landi Mendonça, que não abre mão de um lanche
bem tradicional. “Faz parte do nosso café da manhã. Tudo tem pão de queijo, um queijinho”, comenta.
duto tão apreciado também apareceu na pesquisa e em destaque. Mais da metade das amostras analisadas do
queijo     tipo    frescal  e     também      da   ricota    apresentaram      contaminação.  Os    especialistas
encontraram, principalmente, coliformes fecais, o que indica falta de higiene na fabricação.

Logo chegando em casa, são os primeiros produtos que devem ir para a geladeira. Evita que os microrganismos e
bactérias se desenvolvam mais ainda e tenham uma dose mais alta infectante e possam causar um problema maior
ao consumidor”, diz a gerente de Vigilância Sanitária.

Os riscos à saúde podem se esconder até em um simples tempero. De 53 amostras de desidratados, 38 foram
condenadas, pois havia sujeira e parasitas.”
Comentário
Os queijos podem ser contaminados em várias fases do processo: leite de má qualidade, higiene não
adequada no processo industrial, falhas no processamento, manipulação ou conservação inadequada
(seja na produção, transporte ou ponto de venda) ou até devido a uma embalagem não adequada. De
qualquer forma, o facto de um produto não estar em condições para consumo revela falta de
cuidados de higiene.
Muitos dos produtos analisados revelaram estar contaminados, inclusive os legumes prontos para
consumo. Devemos então ter alguns cuidados, tais como, no caso dos queijos, não os comprar a
granel, pois como vimos, estavam contaminados com a bactéria Escherichia coli. A presença desta
bactéria no queijo revela falhas na higiene e contaminação fecal, e pode provocar danos na saúde
humana.
Já no caso dos legumes e verduras devemos ter atenção redobrada no que toca à higienização dos
produtos pois lavá-los em água corrente não é garantia de que estão prontos para consumo.
Estas falhas de higiene apenas suportam a necessidade de uma maior vigilância sanitária na produção
de produtos para consumo, especialmente se existem fases de produção em que há contacto físico
com os alimentos. Basta não haver uma boa higiene pessoal destes trabalhadores para dar origem a
uma vaga de intoxicações alimentares. Resumindo, é fundamental cumprir as regras de higiene de
trabalho e de higiene pessoal de modo a que seja o consumo dos alimentos produzidos seja seguro.
Doenças causadas por alimento preocupam os especialistas
                   Andrew Martin e Gardiner Harris, New York Times

Mas intoxicações ainda ocorrem, eles dizem, devido a falhas dos governos

“NOVA YORK, EUA. Parece que, de poucas em poucas semanas, germes mortíferos aparecem nos produtos alimentares.
Heather Whybrew, universitária do Estado de Washington, ficou gravemente doente após comer uma salada no bandejão da
sua escola. Carl Ours, de Ohio, ficou temporariamente paralisado após comer um cachorro quente com molho picante de
carne e beber cerveja. Mari Tardiff, da Califórnia, passou três meses respirando por aparelhos após ter bebido leite não
pasteurizado.
Será que está ficando mais perigoso comer? Especialistas em saúde pública não podem dar uma resposta definitiva, em
grande parte porque os números históricos sobre doenças relacionadas com a ingestão de alimentos são irregulares. Mas a
maioria desses especialistas acredita que hoje o abastecimento de alimentos nos Estados Unidos é amplamente mais seguro
do que era cem anos atrás e, provavelmente, mais seguro do que uma década atrás.
Apesar disso, mesmo se poucas pessoas estiverem adoecendo, os recalls de produtos e doenças alimentares dos últimos
anos, como as descobertas do químico industrial melamina em fórmulas infantis e da bactéria salmonela na pasta de
amendoim, ainda preocupam muitos especialistas em saúde pública e defensores da segurança alimentar.

“Recall. Apesar de haver mais recalls e surtos conhecidos como resultado de técnicas mais sofisticadas de rastrear a doença
até sua fonte, outros especialistas revelaram novos problemas que estão surgindo no fornecimento de alimentos.
Produtos novos como saladas pré-embaladas requerem um manuseio extra, aumentando o risco de contaminação.
Alimentos antes considerados seguros, como o espinafre e os amendoins, agora são vistos como arriscados. E mais
alimentos estão vindo do exterior, impondo problemas singulares.
Muitos defensores da segurança alimentar dizem que os problemas recentes destacam a inadequação da supervisão do
governo, particularmente da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA. A agência regula 80% do suprimento de
alimentos do país, mas os defensores da segurança alimentar afirmam que faltam dinheiro e autoridade.
quot;Esses são sinais de advertência mostrando que precisamos de um sistema melhor rapidamentequot;, disse Caroline Smith
DeWaal, diretora de segurança alimentar do Centro para a Ciência no Interesse Público. quot;As tendências mostram claramente
que os consumidores deveriam estar mais preocupados com os alimentos, pois os perigos estão ficando mais expostos.”
Comentário
O manuseamento de alimentos deve ser o mais minimizado possível de modo a diminuir a
possibilidade de contaminação. Os produtos pré embalados ocupam uma posição cada vez
maior no mercado alimentar devido ao facto de serem muito práticos: temos apenas que
abrir a embalagem, e mesmo esta tarefa tem sido progressivamente facilitada. Além
disto, o seu prazo de validade é maior que o dos produtos avulso, o que aumenta ainda
mais a sua procura. O problema é que por detrás desta embalagem podem estar sérios
riscos para a saúde humana, derivados de contaminações inerentes à produção.
Os alimentos importados são outro factor de risco pois o facto de serem importados
impossibilita em parte o controlo da sua qualidade.
Há então que assegurar a qualidade dos alimentos, para isso devemos comprar produtos
de confiança, e prepará-los de forma correcta de modo a garantir que os riscos inerentes
ao consumo do(s) alimento(s) são eliminados ou minimizados.
Mais desinfestações em restaurantes
                             Diário de Notícias 06/01/08

“Restaurantes, cafés e pastelarias estão a recorrer cada vez mais às empresas de desinfestação e
controlo de pragas para prevenir eventuais coimas da Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica ( ASAE ), mas também para cumprir a legislação em vigor.

Empresas de desinfestação contactadas pela agência Lusa afirmaram que se nota uma maior
preocupação dos proprietários dos estabelecimentos em terem as lojas em condições de higiene
desde que a ASAE iniciou funções há dois anos, o que se reflecte num aumento de pedidos para a
realização de acções de desinfestação. Para esta situação também contribuiu a legislação
comunitária que entrou em vigor em Janeiro 2006 e que obriga as empresas a ter um sistema de
autocontrolo de segurança dos alimentos.

Confrontado com esta posição, o presidente da ARESP - Associação de Restauração e Similares de
Portugal, Mário Pereira Gonçalves, defendeu que a preocupação dos empresários em terem os
estabelecimentos em condições de higiene não é de agora, lembrando que, antes da ASAE , os
estabelecimentos já eram vistoriados por várias entidades.

quot;Nota-se uma crescente preocupação de quem tem restaurantes em cumprir a legislação e saber
como há-de fazer os tratamentos para evitar o aparecimento de ratos e baratasquot;, frisou Henrique
Santinho, da empresa Brigada de Desinfecções, acrescentando que quot;antigamente, os pedidos
surgiam quando aparecia alguma coisa, mas agora há uma preocupação pela prevençãoquot;.
Comentário
As vistorias a estabelecimentos não são uma novidade de agora, há já muito tempo que os
estabelecimentos são vistoriados por outras autoridades que não a ASAE, como diz o Sr. Mário
Gonçalves. Contudo, somente depois do “nascimento” da ASAE é que o tema das vistorias mereceu
mais interesse pelo público.
Antes da ASAE começar a ser notícia, na minha opinião, uma grande parte dos portugueses
(proprietários de estabelecimentos de restauração e bebidas inclusive) não tinha conhecimento, nem
sequer uma pequena noção de que existiam normas e legislação que tinha que respeitar e que o
desrespeito por estas podia ter sérias consequências.
A notícia apresentada refere-se especificamente do controlo de pragas, mas podia muito bem dar o
exemplo da implementação do HACCP. Há algum tempo, quando vou a um restaurante, noto que na
sua maioria têm o papel a dar informação de que naquele estabelecimento está a ser implementado
o sistema de HACCP. Nunca reparei nisso até a ASAE começar a actuar (autuar).
Hoje em dia as pessoas têm medo por causa da ASAE, medo das coimas, medo das medidas que
terão que implementar, medo que lhe fechem o estabelecimento, enfim, medo… E é este medo que
está a fazer com que os proprietários se antecipem e procurem soluções antes da “visita”.
Eu pessoalmente, tenho pena que só agora é que os proprietários demonstrem preocupação no que
diz respeito à higiene e segurança alimentar. Tenho esperança que seja a pensar nos clientes e não
pelo medo (principalmente o “medo monetário”). Mas, no fundo, o que interessa é que já se nota a
consciencialização dos proprietários e que as medidas estipuladas por lei já estejam a ser
tomadas, seja por medo à ASAE ou por preocupação para com os clientes.
Restauração: Flexibilidade nas regras de segurança alimentar decisiva para
                    maioria dos estabelecimentos - ARESP
                          Jornal de Notícias 27/06/08
“A aprovação por Bruxelas da flexibilidade no cumprimento das regras de segurança e controlo
alimentar, a aprovar em breve, é decisiva para facilitar a actividade da maior parte dos
estabelecimentos de restauração em Portugal, alertou hoje fonte do sector.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da Associação da Restauração e Similares de
Portugal (ARESP), José Manuel Esteves, explicou que o Parlamento Europeu quot;já percebeu a
necessidade de flexibilizar a aplicação da leiquot; relativa à obrigatoriedade do sistema de Análise de
Perigos e Controlo dos Pontos Críticos (HACCP) nas micro e pequenas empresas do sector.
O sector espera agora que o assunto seja aprovado em conselho de ministros, acrescentou.
O responsável faz questão de salientar que a isenção de cumprir algumas regras não vai reduzir o
nível de qualidade, de higiene ou de segurança que caracteriza o sector de serviço de alimentação e
bebidas fora de casa em Portugal.
O regulamento, datado de 2004, reúne um conjunto de exigências que as pequenas e micro
empresas não têm capacidade para cumprir, disse José Manuel Esteves, lembrando que tal foi
reconhecido pelo Parlamento Europeu, que votou a favor da proposta de alteração na aplicação das
regras.
A nova redacção do regulamento, que terá de ser aprovada pelo Conselho de Ministros da
Economia europeus, refere que quot;os operadores de empresas do sector alimentar podem ser isentos
da obrigação de criar, aplicar e manter um ou mais procedimentos permanentes com base nos
princípios HACCPquot;, desde que seja cumpridos todos os outros requisitos gerais e específicos de
higiene alimentar.”
“Em Portugal, José Esteves refere que somente cerca de 10 mil do total de 70 mil estabelecimentos de
restauração (restaurantes, cafés, bares e pastelarias) tem condições para aplicar as regras HACCP, mas
salienta que a maioria do sector quot;tem boas práticasquot;.
quot;Somente a restauração colectiva, como as cantinas ou as grandes cadeias de comércio alimentar têm
uma organização que lhes permite concretizar algumas medidasquot; muito específicas da higiene
alimentar, realçou o secretário-geral da ARESP.
Durante vários meses, os técnicos da ASAE (Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica)
contactaram vários estabelecimentos de restauração em todo o país e depararam-se com situações
complicadas em que os proprietários das lojas tentavam cumprir as regras, mas não conseguiam.
Em muitos casos, quot;foram detectadas empresas prestadoras de serviços que se ofereciam para
implementar as regras do HACCP e dizem que certificam os estabelecimentos, mas verificam-se muitos
casos de fraude e abusoquot;, adiantou José Esteves.
A ASAE reconheceu assim a necessidade de alterar a situação e colaborou com a ARESP na realização
de encontros por todo o país, tendo sido contactados mais de 100 mil empresários em 2007 e
2008, que receberam esclarecimentos acerca das regras e alertados para aquelas fraudes.
A parceria entre as duas entidades resultou também na criação de uma ficha de fiscalização conjunta
para esta área e na preparação de um Manual de Segurança Alimentar para a Restauração e
Bebidas, uma forma de autocontrolo das empresas do sector, permitindo quot;atingir os objectivos do
HACCP, através de boas práticas, numa abordagem mais flexível e simplificadaquot;.
Assim, será possível quot;manter o actual patamar de excelência, reconhecido internacionalmente, no
sector da restauração e bebidas portuguêsquot;, disse José Esteves.
Esta isenção de cumprir alguns procedimentos do HACCP aplica-se a empresas quot;cujas actividades
consistam predominantemente na venda directa de géneros alimentícios ao consumidor final, e desde
que a autoridade nacional competente considere, com base numa avaliação dos riscos efectuada
regularmente, que não existem riscos que devam ser evitadosquot;, refere uma informação da ARESP.”
Comentário
Portugal é um país repleto de estabelecimentos de restauração e bebidas, uns já bastante
antigos. Provavelmente será mais fácil aplicar determinadas normas num
estabelecimento mais recente do que num estabelecimento já com uns belos 30 anos. De
certeza que durante algumas vistorias a autoridade deve “por as mãos à cabeça” sem
saber bem que medidas aplicar ali.
Todos os estabelecimentos são diferentes, todos têm as suas características específicas
por isso cada caso é um caso e, assim, cada vistoria é uma vistoria.
Por exemplo, um restaurante familiar, de dimensões não muito grandes e já com uma
certa idade poderá não respeitar alguns procedimentos, nem que seja pelas instalações
que tornam esta tarefa bastante difícil. Contudo, se as regras gerais de higiene e
segurança alimentar forem respeitadas e o estabelecimento não constitua risco para a
saúde pública, na minha sincera opinião, não há necessidade de proceder ao
encerramento do estabelecimento.
Não nos podemos cingir à legislação, temos que apelar ao bom senso.
Esposende sensibiliza funcionários das escolas para Segurança Alimentar
                          Correio do Minho 30/03/09

“A Câmara Municipal de Esposende vai realizar Acções de Sensibilização/Formação sobre 'Segurança Alimentar
em meio escolar' para funcionários das escolas EB1 de Criaz, de Apúlia, e EB 2,3 de Marinhas, nomeadamente aos
que estão afectos aos bares, cozinhas e refeitórios.
Na Escola de Criaz, a acção vai decorrer hoje e nas próximas quarta e sexta-feira, enquanto que na de Marinhas
vai ter lugar nos dias 6 e 7 de Abril.
Estas acções visam 'alertar os participantes para a importância da higiene e segurança alimentar, na medida em
que o serviço de refeição prestado é primordial no exemplo prestado pelos mais adultos em contexto
escolar', segundo refere a autarquia, em comunicado.
Segundo a mesma nota, 'pretende-se alertar para os perigos de contaminação e o consequente surgimento de
intoxicações alimentares, sensibilizar para a necessidade de uma correcta higiene pessoal, apresentar algumas
regras importantes no que toca à recepção e armazenagem de matérias-primas e capacitar para as boas práticas a
ter aquando da manipulação alimentar.'
 A Segurança Alimentar é um amplo conceito que cada vez mais se assume como uma preocupação para todos
aqueles que, directa ou indirectamente, estão envolvidos no sector alimentar.
Em ambiente escolar, o objectivo inicial de disponibilizar alimentos e refeições às crianças é hoje largamente
ultrapassado. Importa, pois, garantir o equilíbrio nutricional e, de igual modo, assegurar que todos os
comportamentos são seguros e minimizam o risco de intoxicação alimentar.
A saúde e bem-estar associados à alimentação dependem inequivocamente da opção por escolhas alimentares
saudáveis e da adopção de procedimentos de higiene e segurança que minimizem qualquer risco de doença.
 É por isso que 'se torna necessário preencher lacunas e melhorar comportamentos, objectivo a que se propõe
esta acção. Conscientes da dificuldade de no dia-a-dia aplicar alguns fundamentos teóricos, pretende-se assim
esclarecer e sensibilizar todos os intervenientes para a melhoria contínua dos serviços prestados ao nível das
refeições servidas aos alunos.', conclui a nota da Câmara Municipal de Esposende.”
Comentário
Os idosos, as crianças, as mulheres grávidas, indivíduos doentes e os imunodeprimidos
constituem os maiores grupos de risco, por isso é necessário um cuidado redobrado
quando se trata de alimentos destinados a estes grupos.
Os manipuladores de alimentos devem ter formação sobre as temáticas de higiene e
segurança alimentar, pois para contactarem directamente é necessário que respeitem
alguns princípios básicos, como é o exemplo da higiene pessoal. Por vezes, as pessoas
pensam que estão a agir correctamente mas não e é por isso que é necessário que
tenham formação, afinal ninguém nasce ensinado,
Acções como esta da Câmara Municipal de Esposende são de louvar e penso que de
repetir pelo resto do país, porque por vezes são a única formação que os manipuladores
vão ter.
Aditivos alimentares

Vacas loucas, frangos com nitrofuranos, bactérias mortíferas nos alimentos… Nos tempos que
correm os consumidores preocupam-se cada vez mais, e com razão, com a qualidade dos
alimentos que chegam à sua mesa.

“Infelizmente, não é raro encontrarmos, nos nossos testes, produtos com muitos aditivos, aditivos
desnecessários ou em doses elevadas de aditivos.
Encontrámos conservantes em doses superiores às necessárias, embora a lei seja respeitada. Entre
estes conservantes encontravam-se o anidrido sulfuroso e os sulfitos (aditivos que podem provocar
reacções alérgicas). O ácido sórbico, apesar de inofensivo nas doses usadas, poderia ser evitado.
Detectámos a presença de fosfatos, que, apesar de permitidos por lei, podem ser enganosos: retêm
água, que vai ser paga pelo consumidor ao preço de marisco.
Fosfatos, nitratos, nitritos, sulfitos, glutamatos e corantes… algumas salsichas são um autêntico
cocktail de aditivos, quase todos desnecessários ou enganadores. Os fosfatos retêm água, que o
consumidor vai pagar ao preço de salsicha; os nitratos e nitritos poderiam ser evitados, porque se
trata de um produto fresco, com um prazo de validade muito curto; os sulfitos são inúteis e até
enganadores, porque restauram a cor original do produto, dando a sensação que o mesmo está
sempre fresco; os glutamatos são intensificadores de sabor que, além de inúteis e
falaciosos, podem provocar reacções alérgicas; por fim, os corantes dão cor aos
produtos, ludibriando o consumidor.”
Comentário
A maioria dos produtos industriais que ingerimos contém um ou mais aditivos. Trata-se de
“substâncias com ou sem valor nutritivo, adicionadas intencionalmente aos alimentos. Os aditivos não
são, habitualmente, consumidos de forma isolada, nem utilizados como ingredientes característicos
na alimentação. Têm uma função tecnológica ou organoléptica precisa.”

Os aditivos têm várias funções, tais como dar cor, conservar ou aromatizar.
Com um consumo cada vez maior de produtos processados industrialmente e com a constante
evolução tecnológica, muitas são as dúvidas que podem surgir relativamente aos aditivos que podem
ou não ser consumidos com segurança.
Dei apenas uma “espreitadela” pelas listas de aditivos que se podem encontrar na Internet, e
constatei que são imensos. Também li que alguns corantes, por exemplo podem causar reacções
alérgicas em determinadas pessoas, mas, em muitos casos, a utilização de aditivos é necessária para
preservar os alimentos e, segundo as normas comunitárias, estes só deverão ser usados quando não
apresentarem riscos para a saúde e quando tecnologicamente não for possível atingir o mesmo
objectivo.
Uma vez que a toxicidade está relacionada com a quantidade ingerida, será prudente evitar alimentos
demasiado processados e dar preferência aos produtos frescos.
Segurança alimentar: mais leis e controlo às refeições

Em 2007, identificámos alguns problemas preocupantes que comunicámos à Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica e à Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor. A qualidade e segurança dos
alimentos é uma das principais preocupações dos consumidores europeus. A última década tem sido pródiga em
desaires que aumentaram a desconfiança dos cidadãos.

“Em termos legislativos, o esforço realizado ao nível europeu e pela fiscalização reflectiu-se nalguma melhoria dos
resultados dos nossos testes. O risco está sempre presente, daí ser importante prevenir em vez de gerir os erros.
Identificámos alguns pontos fracos. Resíduos de medicamentos ou de químicos utilizados na actividade
aquícola, pecuária ou agrícola, foi um dos mais graves. Por sua vez, detectámos fraudes económicas, como no azeite
ou no pescado congelado. No último, a venda de água ao preço de peixe é uma prática que os fabricantes mantêm.
A má higiene e conservação foi um dissabor em vários testes comparativos: espetadas de peru, gelados e legumes
congelados. Também aqui detectámos pesticidas, bem como em dezenas de amostras de frutas e legumes. Passaram
pelo nosso crivo outros alimentos que nos deixaram alguns amargos de boca. Descobrimos sal e gordura a mais em
sopas fast food, resíduos de medicamentos em camarões, demasiados corantes em gomas, benzenos em
refrigerantes e conservantes desnecessários ou em doses elevadas em espumantes. Mas os problemas não ficam por
aqui. Detectámos duas amostras falsificadas de azeite virgem extra, algo inadmissível que provocou a retirada destes
produtos do mercado. Descobrimos também bacalhau salgado seco inteiro à venda com categorias comerciais
incorrectas e demolhado ultracongelado às postas com peso líquido escorrido inferior ao indicado.
A boa gestão da cadeia alimentar passa pela aprovação de leis realistas e específicas e também por uma fiscalização
eficaz, para evitar situações lesivas para o consumidor e acabar com outras que se repetem. Nesse sentido, o papel
da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica é importante, devendo continuar a fiscalizar e a aplicar sanções
dissuasoras.”
Comentário
Apesar de pensarmos que a ASAE por vezes exagera nas sua decisões, acções e, sobretudo, nas suas
exigências, estas exigências são essenciais para que o consumidor se sinta seguro na compra e
consumo dos alimentos que adquire no mercado.

Além, das autoridades e entidades mencionadas, de encontrarem alimentos impróprios para
consumo, também encontraram determinadas “fraudes, tal como se noticia; a prática que alguns
fabricantes mantêm: a venda da água ao preço do peixe congelado ou bacalhau com categorias
incorrectas.

Mas o que mais me atemoriza nesta notícia é, por parte da fiscalização, a detecção de
químicos, pesticidas ou medicamentos nos alimentos que podemos adquirir num hipermercado (que
supostamente será o local mais seguro) ou na mercearia que temos “à porta de casa”.

Vendo a situação nestes termos, tenho de admitir que a intervenção das autoridades
competentes, nomeadamente a tão criticada ASAE, se torna essencial e indispensável para que não
continuem a haver situações críticas em termos de saúde pública, no que diz respeito aos alimentos
que consumimos. Há que haver legislação e fiscalização específicas e bem reais.
Higiene contra intoxicações alimentares

Temperatura adequada a conservar os alimentos e mãos e utensílios limpos na preparação são
medidas essenciais para desfrutar de refeições livres de perigo.

“A maioria dos problemas alimentares ocorre no Verão, devido às elevadas temperaturas. Estas
oferecem as condições ideais para o desenvolvimento de grande parte dos microrganismos causadores
de doenças. A maioria ocorre em casa e com refeições cozinhadas, segundo o Instituto Nacional de
Saúde Dr. Ricardo Jorge. As medidas preventivas são simples.
Lave bem as mãos, os utensílios e a bancada da cozinha, antes e depois de preparar cada alimento. Se
tiver uma ferida, proteja-a. Em caso de gastroenterite, evite manipular alimentos, para não os
contaminar.
No supermercado, deixe para o final os alimentos perecíveis, como carne, peixe e fiambre, e os
congelados. Se possível, transporte-os num saco térmico e, em casa, guarde-os de imediato no
frigorífico ou congelador.
Cozinhe bem, sobretudo, o peixe e a carne. Se é adepto de peixe cru, por exemplo, marinado ou em
vinagre, congele-o 24 horas antes de preparar, para eliminar possíveis parasitas.
Se sobrou comida e pretende consumi-la no prazo de 1 a 2 dias, guarde-a no frigorífico (4 ºC ou
menos). Para mais tempo, congele.
Quando reaquecer os pratos, certifique-se de que todas as zonas estão bem quentes. Aqueça apenas a
porção necessária.
Lave os alimentos que consome crus em água corrente potável. Se tiver dúvidas sobre a
conservação, não coma.”
Comentário
Tal como nos diz esta notícia, a má conservação dos alimentos e a falta de higiene na
preparação das refeições são das principais causas das toxinfecções alimentares.

Lavar bem as mãos, utensílios, bancadas de preparação e alimentos crus é essencial.

Quando se pretende guardar refeições já cozinhadas, estas devem ser arrefecidas
rapidamente e guardadas, posteriormente, no frio, pois é na fase dita “morna” que os
microrganismos de desenvolvem e proliferam rapidamente.

Quando se compra peixe ou carne frescos ou congelados deve haver um cuidado
acrescido no seu transporte e conservação. Basta um alimento mal conservado para
deteriorar uma refeição inteira e causar uma toxinfecção alimentar a quem dela se servir.
Grupo Oásis Atlântico implementa sistema HACCP nas suas unidades
                       Turisver Edição em 08-05-2009



O hotéis do Grupo Oásis Atlântico possuem, desde o primeiro dia de Maio, um programa
especial de implementação do sistema de HACCP, prestado por empresas ou técnicos
certificados, cujo objectivo passa por “garantir uma maior satisfação dos clientes e
assegurar a devida segurança e higiene alimentar”, anunciou o grupo.

“Todos os hotéis do Grupo Oásis Atlântico, dois localizados em Fortaleza, no Brasil, e
quatro em Cabo Verde, dois no Sal, um em Santiago e um em S.Vicente, passam assim a
dispor do sistema HACCP que, considera o grupo, “garante uma maior qualidade de
serviço”.

O sistema HACCP - Hazard Analysis Critical Control Point, é uma metodologia de protecção
alimentar, reconhecida internacionalmente, que consiste num método preventivo, visando
a minimização dos riscos alimentares, através da eliminação ou redução da probabilidade
de ocorrência de uma eventual toxinfecção alimentar.”
Comentário
A implementação do HACCP em todos os estabelecimentos comerciais, incluindo os
hotéis em todo o mundo, é importantíssima para assegurar que toda a indústria
alimentar produzida seja assegurada aos seus consumidores.

No sistema HACCP deve-se contemplar os perigos Biológicos, Químicos, Físicos visando
assegurar a qualidade do produto final através de uma série de boas práticas e de
controlos ao longo de todo o processo de fabrico, como tal cada vez mais, a integração
deste sistema de gestão da segurança alimentar contribui de uma forma decisiva para a
melhoria do desempenho das empresas no mercado mundial.
Casa do Pão de Queijo conquista certificação NBR ISO 22000
                         RP1 Comunicação em 01/03/2009

“A Casa do Pão de Queijo, líder nacional em número de unidades franqueadas no segmento de cafeteira, alcança
a NBR ISO 22000:2005, a primeira norma para a certificação de sistemas de gestão da segurança dos
alimentos, reconhecida internacionalmente. Este sistema abrange toda a cadeia de produção: da matéria-
prima, preparo e distribuição, à forma de uso e consumo, garantindo a qualidade e a confiabilidade dos produtos
aos franqueados e consumidores. A certificação, concedida pela DNV (Det Norske Veritas), fundação norueguesa
líder internacional em serviços de gestão de riscos, considerada uma das maiores certificadoras mundiais, é
regularizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A ISO 22000:2005 obtida pela Casa do Pão de Queijo está fundamentada nos requisitos da ISO 9001:2000, que
atesta a qualidade de sistemas de gestão com o objectivo de aumentar a satisfação do cliente. Fundamenta-se
ainda nas Boas Práticas de Fabricação (BPF), que garantem a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos
alimentícios com os regulamentos técnicos, e na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC),
metodologia que identifica riscos e medidas de controle no processo de produção de alimentos. Além disso, a
norma permite à companhia comunicar de forma rápida e eficaz os assuntos relacionados às condições de
segurança dos alimentos a seus colaboradores, fornecedores, franqueados e consumidores.
Segundo o director industrial da Casa do Pão de Queijo, Fernando Borelli Editore, receber a certificação significa
obter o reconhecimento pela tradição e pelo comprometimento da rede em aprimorar a qualidade dos seus
produtos, assegurando o respeito aos seus consumidores. “A ISO 22000 permite, por exemplo, a melhoria do
nosso produto por meio de uma análise minuciosa dos nossos fornecedores no que se refere à origem e
qualidade da matéria-prima recebida”, explica Fernando, complementando que o certificado contribui ainda para
que a empresa alcance o controle efectivo dos processos internos, melhore a produção, mantendo o foco nos
desafios essenciais. “Além disso, conseguimos aumentar a motivação dos colaboradores, minimizamos riscos e
conquistamos maior credibilidade junto aos clientes”, comemora.
Para este ano, a meta da companhia é consolidar a implantação da ISO 22000:2005 por meio de uma equipe
interna, multidisciplinar, responsável pela condução e pelo funcionamento do sistema.”
Comentário
A norma ISO 22000 clarifica o conceito de pré-requisitos e realça a importância do
estabelecimento dos níveis de aceitação para cada perigo identificado. Define ainda que a
metodologia para a avaliação dos perigos tem de ser especificada e, com base nessa
avaliação, seleccionar uma combinação apropriada de medidas de controlo capazes de
prevenir, eliminar ou reduzir os perigos até aos níveis de aceitação definidos.
Essas medidas de controlo identificadas podem ser geridas através dos pré-requisitos
operacionais ou do plano HACCP, desde que devidamente validadas.
Esta norma, focada na segurança dos alimentos, de certo modo, permite que a organização
se vá orientando para uma gestão de sistemas integrados - ISO 9000, HACCP, Código de
Boas Práticas e Comunicação.
Assim, desta forma, a ISO 22000 permite que se mantenham inalteradas as características
da qualidade da matéria-prima.
Formação financiada para empresas da região
               O Mirante Seminário Regional Edição de 21/05/09

“A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant disponibiliza às empresas da
região cursos de formação financiados, que decorrem nas instalações da sede da
Nersant, em Torres Novas, e nos núcleos existentes no distrito. Os cursos têm a duração
de 25 ou 50 horas e abrangem várias áreas. Ainda em Maio, em Torres Novas, terá início
o curso de “Metodologias de Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade”, dia
22, e “Processador de Texto: Processamento e Edição”, dia 25.
Dia 1 de Junho terão início os cursos de “Documentação Comercial”, “Gestão da
Qualidade: Evolução e Normas de Sistema”, Auditorias ao Sistema de Gestão da
Qualidade” e Plano de Marketing”. Dia 3 de Junho, iniciam os cursos de “Folha de
Cálculo: Operação e Programação” e “Legislação Laboral”. “Sistema HACCP” inicia dia 4
de Junho e “Primeiros Socorros”, dia 5.
O plano de formação para activos das empresas que a Nersant permite cumprir as 35
horas anuais de formação estipuladas no Novo Código do Trabalho, a pelo menos 10 por
cento dos trabalhadores das entidades, quer pertençam aos quadros permanentes, quer
para trabalhadores com contratos a termo. Totalmente grátis, as acções de formação
permitem aos participantes receber, por cada dia de presença na formação, 4,11
euros, valor do subsídio de alimentação.”
Comentário
A formação contínua é importante e necessária em todos os níveis de trabalhadores e
gestores para auxiliar na identificação e avaliação dos perigos e nas subsequentes
operações de concepção e aplicação do sistema HACCP garantido assim a inocuidade dos
processos de produção, manipulação, transporte, distribuição e consumo dos alimentos.

Com esta frequente formação do sistema HACCP e da integração do sistema de boas
práticas o risco de contaminação alimentar é menor garantido assim a qualidade total da
segurança alimentar.
Bibliografia
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=176922 14:28 18/05/2009

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1162244-5598,00-
VIGILANCIA+SANITARIA+APONTA+IRREGULARIDADES+EM+QUEIJO+DE+MG.html 19:13 21/05/2009

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=110465 21:03 21/05/2009

http://dn.sapo.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1012011&especial=ASAE&seccao=SOCIEDADE 16:54 19/05/09


http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=962538 17:25 19/05/09


http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=4096 18:00 19/05/09

http://www.deco.proteste.pt/alimentos/aditivos-alimentares-s350631.htm 22:50 16/05/09

http://www.deco.proteste.pt/seguranca-alimentar/seguranca-alimentar-mais-leis-e-controlo-as-refeicoes-s512391.htm 20:20 17/05/09

http://www.deco.proteste.pt/seguranca-alimentar/higiene-contra-intoxicacoes-alimentares-s537741.htm 16:55 22/05/09

http://www.turijobs.pt/actualidad/article.aspx?ArticleID=66&Type=1 17:13 19/05/09

http://www.tottalmarketing.com/descricoes_noticia.php?go=4&index=9232&PHPSESSID=152a7199d9d3fa35794532e6ad80c089
19:35 19/05/09

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=392&id=53887&idSeccao=5913&Action=noticia 21:20 21/05/09

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NotíCias Finais

  • 1.
  • 2. Aumenta fiscalização em matadouros e lacticínios Segundo relatório da Agência, dos 81 estabelecimentos para abate vistoriados, 73 não estavam em condições de funcionamento “São muitos os riscos a que somos expostos com o consumo de alimentos de origem animal sem procedência. Para garantir produtos mais saudáveis à população, a Agência de Defesa e Inspecção Agropecuária de Alagoas (Adeal) iniciou, em 2008, um trabalho de fiscalização em matadouros. Este ano, o projecto está sendo ampliado para lacticínios. O alerta para a gravidade da qualidade da carne consumida pelos alagoanos foi dado após relatório elaborado pela Adeal, a pedido do Ministério Público Estadual, constatar que 73, dos 81 matadouros vistoriados, não estavam em condições de funcionamento. Matança e esfola realizadas no chão, efluentes e dejectos despejados em rios, lagoas e açudes, e abates por meio de métodos cruéis estão entre as irregularidades apontadas pelo trabalho, que resultou na interdição de 14 matadouros. As interdições aconteceram nos municípios de Colónia Leopoldina, Pilar, Passo de Camaragibe, Novo Lino, Joaquim Gomes, Olho D’Água das Flores, Carneiros, Senador Rui Palmeira, Maravilha, Messias, Olivença, Ouro Branco, e nos povoados Rocha Cavalcante (União dos Palmares) e Pindorama (Coruripe).” “Actualmente, 15 dos 73 matadouros irregulares não estão em funcionamento. O estabelecimento de Colónia Leopoldina foi reaberto por ordem judicial e as prefeituras de Fleixeiras e Maragogi decidiram fechar os seus. “Todos os matadouros não foram interditados por não haver locais para onde encaminhar o abate. Estamos aguardando finalização de obras em São Miguel dos Campos, Igreja Nova e Delmiro Gouveia para darmos continuidade às interdições”, explica Cícero Cavalcante, gerente de Defesa Animal da Adeal. A qualidade do leite e queijo também são preocupantes. Em março, a Adeal, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio a Pequenas e Médias Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), iniciou o levantamento de lacticínios em municípios do sertão alagoano. “Nessa região, nós encontramos a maior concentração de lacticínios, mas o projecto poderá ser estendido para demais locais do Estado”, afirma Cavalcante. Apesar da intensificação da fiscalização, o gerente alerta sobre o consumo de produtos irregulares. “Temos que tomar muito cuidado com a procedência do que consumimos. Muitas vezes ficamos tentados a comprar produtos sem identificação por serem mais baratos. Mas as irregularidades na fabricação deste tipo de produto são diversas, principalmente no que diz respeito à higiene. O barato pode sair muito caro”, declara.”
  • 3. Comentário O aumento de fiscalização nestes estabelecimentos é fundamental e necessário na medida em que existem centenas de pessoas a consumir carne proveniente destes matadouros diariamente, principalmente se tivermos em conta que 73 dos 81 estabelecimentos não tinham as condições de higiene necessárias ao funcionamento e que só fecharam 14 devido à falta de local para o encaminhamento de animais para abate. O facto das operações de trabalho serem realizadas no chão é preocupante pois além de poder provocar lesões nos trabalhadores por posições incómodas e repetitivas, potencia a contaminação da carne por microrganismos patogénicos, o que pode resultar em doença nas pessoas que consomem esta carne. Associado ao facto dos efluentes e dejectos dos animais serem despejados em águas de rios, lagoas e açudes esta fiscalização torna-se ainda mais urgente. Imaginemos que um animal têm uma bactéria que afecta também os humanos no sangue. Quando os efluentes são despejados na água e a contaminam, qualquer indivíduo que contacte com essa água corre o risco de ser contaminado com essa bactéria e adoecer. De notar que a qualidade dos produtos lácteos (leite e queijo) é também duvidosa. É então essencial que saibamos a proveniência dos produtos que consumimos, pois existem muitos locais de fabrico de produtos que carecem de condições nomeadamente de higiene, de modo a evitar a ocorrência de contaminações.
  • 4. Vigilância Sanitária aponta irregularidades em queijo de MG Vinte e dois tipos de alimentos foram analisados. Fiscais encontraram irregularidades em 12% das amostras. “A Vigilância Sanitária analisou 22 tipos de alimentos em Minas Gerais e, em 12% das amostras, encontrou algum tipo de irregularidades. Havia problemas, inclusive, no tradicional queijo e nos amendoim, produto consumido nas festas juninas. Em 17% das amostras de amendoim, havia toxinas cancerígenas. “Não adianta moer ou submeter a uma temperatura mais alta, porque não vai tirar dali essa toxina”, diz a gerente de Vigilância Sanitária de Alimentos, Cláudia Parma. Legumes e verduras vendidos prontos para o consumo estavam contaminados por bactérias. “Pode ser pela água contaminada, pela mão do manipulador ou pela lavagem em água contaminada”, explica a coordenadora da divisão de Vigilância Sanitária/Funed, Rita Naveira. A notícia pegou de surpresa a auxiliar de enfermagem Iracema Landi Mendonça, que não abre mão de um lanche bem tradicional. “Faz parte do nosso café da manhã. Tudo tem pão de queijo, um queijinho”, comenta. duto tão apreciado também apareceu na pesquisa e em destaque. Mais da metade das amostras analisadas do queijo tipo frescal e também da ricota apresentaram contaminação. Os especialistas encontraram, principalmente, coliformes fecais, o que indica falta de higiene na fabricação. Logo chegando em casa, são os primeiros produtos que devem ir para a geladeira. Evita que os microrganismos e bactérias se desenvolvam mais ainda e tenham uma dose mais alta infectante e possam causar um problema maior ao consumidor”, diz a gerente de Vigilância Sanitária. Os riscos à saúde podem se esconder até em um simples tempero. De 53 amostras de desidratados, 38 foram condenadas, pois havia sujeira e parasitas.”
  • 5. Comentário Os queijos podem ser contaminados em várias fases do processo: leite de má qualidade, higiene não adequada no processo industrial, falhas no processamento, manipulação ou conservação inadequada (seja na produção, transporte ou ponto de venda) ou até devido a uma embalagem não adequada. De qualquer forma, o facto de um produto não estar em condições para consumo revela falta de cuidados de higiene. Muitos dos produtos analisados revelaram estar contaminados, inclusive os legumes prontos para consumo. Devemos então ter alguns cuidados, tais como, no caso dos queijos, não os comprar a granel, pois como vimos, estavam contaminados com a bactéria Escherichia coli. A presença desta bactéria no queijo revela falhas na higiene e contaminação fecal, e pode provocar danos na saúde humana. Já no caso dos legumes e verduras devemos ter atenção redobrada no que toca à higienização dos produtos pois lavá-los em água corrente não é garantia de que estão prontos para consumo. Estas falhas de higiene apenas suportam a necessidade de uma maior vigilância sanitária na produção de produtos para consumo, especialmente se existem fases de produção em que há contacto físico com os alimentos. Basta não haver uma boa higiene pessoal destes trabalhadores para dar origem a uma vaga de intoxicações alimentares. Resumindo, é fundamental cumprir as regras de higiene de trabalho e de higiene pessoal de modo a que seja o consumo dos alimentos produzidos seja seguro.
  • 6. Doenças causadas por alimento preocupam os especialistas Andrew Martin e Gardiner Harris, New York Times Mas intoxicações ainda ocorrem, eles dizem, devido a falhas dos governos “NOVA YORK, EUA. Parece que, de poucas em poucas semanas, germes mortíferos aparecem nos produtos alimentares. Heather Whybrew, universitária do Estado de Washington, ficou gravemente doente após comer uma salada no bandejão da sua escola. Carl Ours, de Ohio, ficou temporariamente paralisado após comer um cachorro quente com molho picante de carne e beber cerveja. Mari Tardiff, da Califórnia, passou três meses respirando por aparelhos após ter bebido leite não pasteurizado. Será que está ficando mais perigoso comer? Especialistas em saúde pública não podem dar uma resposta definitiva, em grande parte porque os números históricos sobre doenças relacionadas com a ingestão de alimentos são irregulares. Mas a maioria desses especialistas acredita que hoje o abastecimento de alimentos nos Estados Unidos é amplamente mais seguro do que era cem anos atrás e, provavelmente, mais seguro do que uma década atrás. Apesar disso, mesmo se poucas pessoas estiverem adoecendo, os recalls de produtos e doenças alimentares dos últimos anos, como as descobertas do químico industrial melamina em fórmulas infantis e da bactéria salmonela na pasta de amendoim, ainda preocupam muitos especialistas em saúde pública e defensores da segurança alimentar. “Recall. Apesar de haver mais recalls e surtos conhecidos como resultado de técnicas mais sofisticadas de rastrear a doença até sua fonte, outros especialistas revelaram novos problemas que estão surgindo no fornecimento de alimentos. Produtos novos como saladas pré-embaladas requerem um manuseio extra, aumentando o risco de contaminação. Alimentos antes considerados seguros, como o espinafre e os amendoins, agora são vistos como arriscados. E mais alimentos estão vindo do exterior, impondo problemas singulares. Muitos defensores da segurança alimentar dizem que os problemas recentes destacam a inadequação da supervisão do governo, particularmente da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA. A agência regula 80% do suprimento de alimentos do país, mas os defensores da segurança alimentar afirmam que faltam dinheiro e autoridade. quot;Esses são sinais de advertência mostrando que precisamos de um sistema melhor rapidamentequot;, disse Caroline Smith DeWaal, diretora de segurança alimentar do Centro para a Ciência no Interesse Público. quot;As tendências mostram claramente que os consumidores deveriam estar mais preocupados com os alimentos, pois os perigos estão ficando mais expostos.”
  • 7. Comentário O manuseamento de alimentos deve ser o mais minimizado possível de modo a diminuir a possibilidade de contaminação. Os produtos pré embalados ocupam uma posição cada vez maior no mercado alimentar devido ao facto de serem muito práticos: temos apenas que abrir a embalagem, e mesmo esta tarefa tem sido progressivamente facilitada. Além disto, o seu prazo de validade é maior que o dos produtos avulso, o que aumenta ainda mais a sua procura. O problema é que por detrás desta embalagem podem estar sérios riscos para a saúde humana, derivados de contaminações inerentes à produção. Os alimentos importados são outro factor de risco pois o facto de serem importados impossibilita em parte o controlo da sua qualidade. Há então que assegurar a qualidade dos alimentos, para isso devemos comprar produtos de confiança, e prepará-los de forma correcta de modo a garantir que os riscos inerentes ao consumo do(s) alimento(s) são eliminados ou minimizados.
  • 8. Mais desinfestações em restaurantes Diário de Notícias 06/01/08 “Restaurantes, cafés e pastelarias estão a recorrer cada vez mais às empresas de desinfestação e controlo de pragas para prevenir eventuais coimas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ( ASAE ), mas também para cumprir a legislação em vigor. Empresas de desinfestação contactadas pela agência Lusa afirmaram que se nota uma maior preocupação dos proprietários dos estabelecimentos em terem as lojas em condições de higiene desde que a ASAE iniciou funções há dois anos, o que se reflecte num aumento de pedidos para a realização de acções de desinfestação. Para esta situação também contribuiu a legislação comunitária que entrou em vigor em Janeiro 2006 e que obriga as empresas a ter um sistema de autocontrolo de segurança dos alimentos. Confrontado com esta posição, o presidente da ARESP - Associação de Restauração e Similares de Portugal, Mário Pereira Gonçalves, defendeu que a preocupação dos empresários em terem os estabelecimentos em condições de higiene não é de agora, lembrando que, antes da ASAE , os estabelecimentos já eram vistoriados por várias entidades. quot;Nota-se uma crescente preocupação de quem tem restaurantes em cumprir a legislação e saber como há-de fazer os tratamentos para evitar o aparecimento de ratos e baratasquot;, frisou Henrique Santinho, da empresa Brigada de Desinfecções, acrescentando que quot;antigamente, os pedidos surgiam quando aparecia alguma coisa, mas agora há uma preocupação pela prevençãoquot;.
  • 9. Comentário As vistorias a estabelecimentos não são uma novidade de agora, há já muito tempo que os estabelecimentos são vistoriados por outras autoridades que não a ASAE, como diz o Sr. Mário Gonçalves. Contudo, somente depois do “nascimento” da ASAE é que o tema das vistorias mereceu mais interesse pelo público. Antes da ASAE começar a ser notícia, na minha opinião, uma grande parte dos portugueses (proprietários de estabelecimentos de restauração e bebidas inclusive) não tinha conhecimento, nem sequer uma pequena noção de que existiam normas e legislação que tinha que respeitar e que o desrespeito por estas podia ter sérias consequências. A notícia apresentada refere-se especificamente do controlo de pragas, mas podia muito bem dar o exemplo da implementação do HACCP. Há algum tempo, quando vou a um restaurante, noto que na sua maioria têm o papel a dar informação de que naquele estabelecimento está a ser implementado o sistema de HACCP. Nunca reparei nisso até a ASAE começar a actuar (autuar). Hoje em dia as pessoas têm medo por causa da ASAE, medo das coimas, medo das medidas que terão que implementar, medo que lhe fechem o estabelecimento, enfim, medo… E é este medo que está a fazer com que os proprietários se antecipem e procurem soluções antes da “visita”. Eu pessoalmente, tenho pena que só agora é que os proprietários demonstrem preocupação no que diz respeito à higiene e segurança alimentar. Tenho esperança que seja a pensar nos clientes e não pelo medo (principalmente o “medo monetário”). Mas, no fundo, o que interessa é que já se nota a consciencialização dos proprietários e que as medidas estipuladas por lei já estejam a ser tomadas, seja por medo à ASAE ou por preocupação para com os clientes.
  • 10. Restauração: Flexibilidade nas regras de segurança alimentar decisiva para maioria dos estabelecimentos - ARESP Jornal de Notícias 27/06/08 “A aprovação por Bruxelas da flexibilidade no cumprimento das regras de segurança e controlo alimentar, a aprovar em breve, é decisiva para facilitar a actividade da maior parte dos estabelecimentos de restauração em Portugal, alertou hoje fonte do sector. Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP), José Manuel Esteves, explicou que o Parlamento Europeu quot;já percebeu a necessidade de flexibilizar a aplicação da leiquot; relativa à obrigatoriedade do sistema de Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos (HACCP) nas micro e pequenas empresas do sector. O sector espera agora que o assunto seja aprovado em conselho de ministros, acrescentou. O responsável faz questão de salientar que a isenção de cumprir algumas regras não vai reduzir o nível de qualidade, de higiene ou de segurança que caracteriza o sector de serviço de alimentação e bebidas fora de casa em Portugal. O regulamento, datado de 2004, reúne um conjunto de exigências que as pequenas e micro empresas não têm capacidade para cumprir, disse José Manuel Esteves, lembrando que tal foi reconhecido pelo Parlamento Europeu, que votou a favor da proposta de alteração na aplicação das regras. A nova redacção do regulamento, que terá de ser aprovada pelo Conselho de Ministros da Economia europeus, refere que quot;os operadores de empresas do sector alimentar podem ser isentos da obrigação de criar, aplicar e manter um ou mais procedimentos permanentes com base nos princípios HACCPquot;, desde que seja cumpridos todos os outros requisitos gerais e específicos de higiene alimentar.”
  • 11. “Em Portugal, José Esteves refere que somente cerca de 10 mil do total de 70 mil estabelecimentos de restauração (restaurantes, cafés, bares e pastelarias) tem condições para aplicar as regras HACCP, mas salienta que a maioria do sector quot;tem boas práticasquot;. quot;Somente a restauração colectiva, como as cantinas ou as grandes cadeias de comércio alimentar têm uma organização que lhes permite concretizar algumas medidasquot; muito específicas da higiene alimentar, realçou o secretário-geral da ARESP. Durante vários meses, os técnicos da ASAE (Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica) contactaram vários estabelecimentos de restauração em todo o país e depararam-se com situações complicadas em que os proprietários das lojas tentavam cumprir as regras, mas não conseguiam. Em muitos casos, quot;foram detectadas empresas prestadoras de serviços que se ofereciam para implementar as regras do HACCP e dizem que certificam os estabelecimentos, mas verificam-se muitos casos de fraude e abusoquot;, adiantou José Esteves. A ASAE reconheceu assim a necessidade de alterar a situação e colaborou com a ARESP na realização de encontros por todo o país, tendo sido contactados mais de 100 mil empresários em 2007 e 2008, que receberam esclarecimentos acerca das regras e alertados para aquelas fraudes. A parceria entre as duas entidades resultou também na criação de uma ficha de fiscalização conjunta para esta área e na preparação de um Manual de Segurança Alimentar para a Restauração e Bebidas, uma forma de autocontrolo das empresas do sector, permitindo quot;atingir os objectivos do HACCP, através de boas práticas, numa abordagem mais flexível e simplificadaquot;. Assim, será possível quot;manter o actual patamar de excelência, reconhecido internacionalmente, no sector da restauração e bebidas portuguêsquot;, disse José Esteves. Esta isenção de cumprir alguns procedimentos do HACCP aplica-se a empresas quot;cujas actividades consistam predominantemente na venda directa de géneros alimentícios ao consumidor final, e desde que a autoridade nacional competente considere, com base numa avaliação dos riscos efectuada regularmente, que não existem riscos que devam ser evitadosquot;, refere uma informação da ARESP.”
  • 12. Comentário Portugal é um país repleto de estabelecimentos de restauração e bebidas, uns já bastante antigos. Provavelmente será mais fácil aplicar determinadas normas num estabelecimento mais recente do que num estabelecimento já com uns belos 30 anos. De certeza que durante algumas vistorias a autoridade deve “por as mãos à cabeça” sem saber bem que medidas aplicar ali. Todos os estabelecimentos são diferentes, todos têm as suas características específicas por isso cada caso é um caso e, assim, cada vistoria é uma vistoria. Por exemplo, um restaurante familiar, de dimensões não muito grandes e já com uma certa idade poderá não respeitar alguns procedimentos, nem que seja pelas instalações que tornam esta tarefa bastante difícil. Contudo, se as regras gerais de higiene e segurança alimentar forem respeitadas e o estabelecimento não constitua risco para a saúde pública, na minha sincera opinião, não há necessidade de proceder ao encerramento do estabelecimento. Não nos podemos cingir à legislação, temos que apelar ao bom senso.
  • 13. Esposende sensibiliza funcionários das escolas para Segurança Alimentar Correio do Minho 30/03/09 “A Câmara Municipal de Esposende vai realizar Acções de Sensibilização/Formação sobre 'Segurança Alimentar em meio escolar' para funcionários das escolas EB1 de Criaz, de Apúlia, e EB 2,3 de Marinhas, nomeadamente aos que estão afectos aos bares, cozinhas e refeitórios. Na Escola de Criaz, a acção vai decorrer hoje e nas próximas quarta e sexta-feira, enquanto que na de Marinhas vai ter lugar nos dias 6 e 7 de Abril. Estas acções visam 'alertar os participantes para a importância da higiene e segurança alimentar, na medida em que o serviço de refeição prestado é primordial no exemplo prestado pelos mais adultos em contexto escolar', segundo refere a autarquia, em comunicado. Segundo a mesma nota, 'pretende-se alertar para os perigos de contaminação e o consequente surgimento de intoxicações alimentares, sensibilizar para a necessidade de uma correcta higiene pessoal, apresentar algumas regras importantes no que toca à recepção e armazenagem de matérias-primas e capacitar para as boas práticas a ter aquando da manipulação alimentar.' A Segurança Alimentar é um amplo conceito que cada vez mais se assume como uma preocupação para todos aqueles que, directa ou indirectamente, estão envolvidos no sector alimentar. Em ambiente escolar, o objectivo inicial de disponibilizar alimentos e refeições às crianças é hoje largamente ultrapassado. Importa, pois, garantir o equilíbrio nutricional e, de igual modo, assegurar que todos os comportamentos são seguros e minimizam o risco de intoxicação alimentar. A saúde e bem-estar associados à alimentação dependem inequivocamente da opção por escolhas alimentares saudáveis e da adopção de procedimentos de higiene e segurança que minimizem qualquer risco de doença. É por isso que 'se torna necessário preencher lacunas e melhorar comportamentos, objectivo a que se propõe esta acção. Conscientes da dificuldade de no dia-a-dia aplicar alguns fundamentos teóricos, pretende-se assim esclarecer e sensibilizar todos os intervenientes para a melhoria contínua dos serviços prestados ao nível das refeições servidas aos alunos.', conclui a nota da Câmara Municipal de Esposende.”
  • 14. Comentário Os idosos, as crianças, as mulheres grávidas, indivíduos doentes e os imunodeprimidos constituem os maiores grupos de risco, por isso é necessário um cuidado redobrado quando se trata de alimentos destinados a estes grupos. Os manipuladores de alimentos devem ter formação sobre as temáticas de higiene e segurança alimentar, pois para contactarem directamente é necessário que respeitem alguns princípios básicos, como é o exemplo da higiene pessoal. Por vezes, as pessoas pensam que estão a agir correctamente mas não e é por isso que é necessário que tenham formação, afinal ninguém nasce ensinado, Acções como esta da Câmara Municipal de Esposende são de louvar e penso que de repetir pelo resto do país, porque por vezes são a única formação que os manipuladores vão ter.
  • 15. Aditivos alimentares Vacas loucas, frangos com nitrofuranos, bactérias mortíferas nos alimentos… Nos tempos que correm os consumidores preocupam-se cada vez mais, e com razão, com a qualidade dos alimentos que chegam à sua mesa. “Infelizmente, não é raro encontrarmos, nos nossos testes, produtos com muitos aditivos, aditivos desnecessários ou em doses elevadas de aditivos. Encontrámos conservantes em doses superiores às necessárias, embora a lei seja respeitada. Entre estes conservantes encontravam-se o anidrido sulfuroso e os sulfitos (aditivos que podem provocar reacções alérgicas). O ácido sórbico, apesar de inofensivo nas doses usadas, poderia ser evitado. Detectámos a presença de fosfatos, que, apesar de permitidos por lei, podem ser enganosos: retêm água, que vai ser paga pelo consumidor ao preço de marisco. Fosfatos, nitratos, nitritos, sulfitos, glutamatos e corantes… algumas salsichas são um autêntico cocktail de aditivos, quase todos desnecessários ou enganadores. Os fosfatos retêm água, que o consumidor vai pagar ao preço de salsicha; os nitratos e nitritos poderiam ser evitados, porque se trata de um produto fresco, com um prazo de validade muito curto; os sulfitos são inúteis e até enganadores, porque restauram a cor original do produto, dando a sensação que o mesmo está sempre fresco; os glutamatos são intensificadores de sabor que, além de inúteis e falaciosos, podem provocar reacções alérgicas; por fim, os corantes dão cor aos produtos, ludibriando o consumidor.”
  • 16. Comentário A maioria dos produtos industriais que ingerimos contém um ou mais aditivos. Trata-se de “substâncias com ou sem valor nutritivo, adicionadas intencionalmente aos alimentos. Os aditivos não são, habitualmente, consumidos de forma isolada, nem utilizados como ingredientes característicos na alimentação. Têm uma função tecnológica ou organoléptica precisa.” Os aditivos têm várias funções, tais como dar cor, conservar ou aromatizar. Com um consumo cada vez maior de produtos processados industrialmente e com a constante evolução tecnológica, muitas são as dúvidas que podem surgir relativamente aos aditivos que podem ou não ser consumidos com segurança. Dei apenas uma “espreitadela” pelas listas de aditivos que se podem encontrar na Internet, e constatei que são imensos. Também li que alguns corantes, por exemplo podem causar reacções alérgicas em determinadas pessoas, mas, em muitos casos, a utilização de aditivos é necessária para preservar os alimentos e, segundo as normas comunitárias, estes só deverão ser usados quando não apresentarem riscos para a saúde e quando tecnologicamente não for possível atingir o mesmo objectivo. Uma vez que a toxicidade está relacionada com a quantidade ingerida, será prudente evitar alimentos demasiado processados e dar preferência aos produtos frescos.
  • 17. Segurança alimentar: mais leis e controlo às refeições Em 2007, identificámos alguns problemas preocupantes que comunicámos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e à Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor. A qualidade e segurança dos alimentos é uma das principais preocupações dos consumidores europeus. A última década tem sido pródiga em desaires que aumentaram a desconfiança dos cidadãos. “Em termos legislativos, o esforço realizado ao nível europeu e pela fiscalização reflectiu-se nalguma melhoria dos resultados dos nossos testes. O risco está sempre presente, daí ser importante prevenir em vez de gerir os erros. Identificámos alguns pontos fracos. Resíduos de medicamentos ou de químicos utilizados na actividade aquícola, pecuária ou agrícola, foi um dos mais graves. Por sua vez, detectámos fraudes económicas, como no azeite ou no pescado congelado. No último, a venda de água ao preço de peixe é uma prática que os fabricantes mantêm. A má higiene e conservação foi um dissabor em vários testes comparativos: espetadas de peru, gelados e legumes congelados. Também aqui detectámos pesticidas, bem como em dezenas de amostras de frutas e legumes. Passaram pelo nosso crivo outros alimentos que nos deixaram alguns amargos de boca. Descobrimos sal e gordura a mais em sopas fast food, resíduos de medicamentos em camarões, demasiados corantes em gomas, benzenos em refrigerantes e conservantes desnecessários ou em doses elevadas em espumantes. Mas os problemas não ficam por aqui. Detectámos duas amostras falsificadas de azeite virgem extra, algo inadmissível que provocou a retirada destes produtos do mercado. Descobrimos também bacalhau salgado seco inteiro à venda com categorias comerciais incorrectas e demolhado ultracongelado às postas com peso líquido escorrido inferior ao indicado. A boa gestão da cadeia alimentar passa pela aprovação de leis realistas e específicas e também por uma fiscalização eficaz, para evitar situações lesivas para o consumidor e acabar com outras que se repetem. Nesse sentido, o papel da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica é importante, devendo continuar a fiscalizar e a aplicar sanções dissuasoras.”
  • 18. Comentário Apesar de pensarmos que a ASAE por vezes exagera nas sua decisões, acções e, sobretudo, nas suas exigências, estas exigências são essenciais para que o consumidor se sinta seguro na compra e consumo dos alimentos que adquire no mercado. Além, das autoridades e entidades mencionadas, de encontrarem alimentos impróprios para consumo, também encontraram determinadas “fraudes, tal como se noticia; a prática que alguns fabricantes mantêm: a venda da água ao preço do peixe congelado ou bacalhau com categorias incorrectas. Mas o que mais me atemoriza nesta notícia é, por parte da fiscalização, a detecção de químicos, pesticidas ou medicamentos nos alimentos que podemos adquirir num hipermercado (que supostamente será o local mais seguro) ou na mercearia que temos “à porta de casa”. Vendo a situação nestes termos, tenho de admitir que a intervenção das autoridades competentes, nomeadamente a tão criticada ASAE, se torna essencial e indispensável para que não continuem a haver situações críticas em termos de saúde pública, no que diz respeito aos alimentos que consumimos. Há que haver legislação e fiscalização específicas e bem reais.
  • 19. Higiene contra intoxicações alimentares Temperatura adequada a conservar os alimentos e mãos e utensílios limpos na preparação são medidas essenciais para desfrutar de refeições livres de perigo. “A maioria dos problemas alimentares ocorre no Verão, devido às elevadas temperaturas. Estas oferecem as condições ideais para o desenvolvimento de grande parte dos microrganismos causadores de doenças. A maioria ocorre em casa e com refeições cozinhadas, segundo o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. As medidas preventivas são simples. Lave bem as mãos, os utensílios e a bancada da cozinha, antes e depois de preparar cada alimento. Se tiver uma ferida, proteja-a. Em caso de gastroenterite, evite manipular alimentos, para não os contaminar. No supermercado, deixe para o final os alimentos perecíveis, como carne, peixe e fiambre, e os congelados. Se possível, transporte-os num saco térmico e, em casa, guarde-os de imediato no frigorífico ou congelador. Cozinhe bem, sobretudo, o peixe e a carne. Se é adepto de peixe cru, por exemplo, marinado ou em vinagre, congele-o 24 horas antes de preparar, para eliminar possíveis parasitas. Se sobrou comida e pretende consumi-la no prazo de 1 a 2 dias, guarde-a no frigorífico (4 ºC ou menos). Para mais tempo, congele. Quando reaquecer os pratos, certifique-se de que todas as zonas estão bem quentes. Aqueça apenas a porção necessária. Lave os alimentos que consome crus em água corrente potável. Se tiver dúvidas sobre a conservação, não coma.”
  • 20. Comentário Tal como nos diz esta notícia, a má conservação dos alimentos e a falta de higiene na preparação das refeições são das principais causas das toxinfecções alimentares. Lavar bem as mãos, utensílios, bancadas de preparação e alimentos crus é essencial. Quando se pretende guardar refeições já cozinhadas, estas devem ser arrefecidas rapidamente e guardadas, posteriormente, no frio, pois é na fase dita “morna” que os microrganismos de desenvolvem e proliferam rapidamente. Quando se compra peixe ou carne frescos ou congelados deve haver um cuidado acrescido no seu transporte e conservação. Basta um alimento mal conservado para deteriorar uma refeição inteira e causar uma toxinfecção alimentar a quem dela se servir.
  • 21. Grupo Oásis Atlântico implementa sistema HACCP nas suas unidades Turisver Edição em 08-05-2009 O hotéis do Grupo Oásis Atlântico possuem, desde o primeiro dia de Maio, um programa especial de implementação do sistema de HACCP, prestado por empresas ou técnicos certificados, cujo objectivo passa por “garantir uma maior satisfação dos clientes e assegurar a devida segurança e higiene alimentar”, anunciou o grupo. “Todos os hotéis do Grupo Oásis Atlântico, dois localizados em Fortaleza, no Brasil, e quatro em Cabo Verde, dois no Sal, um em Santiago e um em S.Vicente, passam assim a dispor do sistema HACCP que, considera o grupo, “garante uma maior qualidade de serviço”. O sistema HACCP - Hazard Analysis Critical Control Point, é uma metodologia de protecção alimentar, reconhecida internacionalmente, que consiste num método preventivo, visando a minimização dos riscos alimentares, através da eliminação ou redução da probabilidade de ocorrência de uma eventual toxinfecção alimentar.”
  • 22. Comentário A implementação do HACCP em todos os estabelecimentos comerciais, incluindo os hotéis em todo o mundo, é importantíssima para assegurar que toda a indústria alimentar produzida seja assegurada aos seus consumidores. No sistema HACCP deve-se contemplar os perigos Biológicos, Químicos, Físicos visando assegurar a qualidade do produto final através de uma série de boas práticas e de controlos ao longo de todo o processo de fabrico, como tal cada vez mais, a integração deste sistema de gestão da segurança alimentar contribui de uma forma decisiva para a melhoria do desempenho das empresas no mercado mundial.
  • 23. Casa do Pão de Queijo conquista certificação NBR ISO 22000 RP1 Comunicação em 01/03/2009 “A Casa do Pão de Queijo, líder nacional em número de unidades franqueadas no segmento de cafeteira, alcança a NBR ISO 22000:2005, a primeira norma para a certificação de sistemas de gestão da segurança dos alimentos, reconhecida internacionalmente. Este sistema abrange toda a cadeia de produção: da matéria- prima, preparo e distribuição, à forma de uso e consumo, garantindo a qualidade e a confiabilidade dos produtos aos franqueados e consumidores. A certificação, concedida pela DNV (Det Norske Veritas), fundação norueguesa líder internacional em serviços de gestão de riscos, considerada uma das maiores certificadoras mundiais, é regularizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ISO 22000:2005 obtida pela Casa do Pão de Queijo está fundamentada nos requisitos da ISO 9001:2000, que atesta a qualidade de sistemas de gestão com o objectivo de aumentar a satisfação do cliente. Fundamenta-se ainda nas Boas Práticas de Fabricação (BPF), que garantem a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos, e na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), metodologia que identifica riscos e medidas de controle no processo de produção de alimentos. Além disso, a norma permite à companhia comunicar de forma rápida e eficaz os assuntos relacionados às condições de segurança dos alimentos a seus colaboradores, fornecedores, franqueados e consumidores. Segundo o director industrial da Casa do Pão de Queijo, Fernando Borelli Editore, receber a certificação significa obter o reconhecimento pela tradição e pelo comprometimento da rede em aprimorar a qualidade dos seus produtos, assegurando o respeito aos seus consumidores. “A ISO 22000 permite, por exemplo, a melhoria do nosso produto por meio de uma análise minuciosa dos nossos fornecedores no que se refere à origem e qualidade da matéria-prima recebida”, explica Fernando, complementando que o certificado contribui ainda para que a empresa alcance o controle efectivo dos processos internos, melhore a produção, mantendo o foco nos desafios essenciais. “Além disso, conseguimos aumentar a motivação dos colaboradores, minimizamos riscos e conquistamos maior credibilidade junto aos clientes”, comemora. Para este ano, a meta da companhia é consolidar a implantação da ISO 22000:2005 por meio de uma equipe interna, multidisciplinar, responsável pela condução e pelo funcionamento do sistema.”
  • 24. Comentário A norma ISO 22000 clarifica o conceito de pré-requisitos e realça a importância do estabelecimento dos níveis de aceitação para cada perigo identificado. Define ainda que a metodologia para a avaliação dos perigos tem de ser especificada e, com base nessa avaliação, seleccionar uma combinação apropriada de medidas de controlo capazes de prevenir, eliminar ou reduzir os perigos até aos níveis de aceitação definidos. Essas medidas de controlo identificadas podem ser geridas através dos pré-requisitos operacionais ou do plano HACCP, desde que devidamente validadas. Esta norma, focada na segurança dos alimentos, de certo modo, permite que a organização se vá orientando para uma gestão de sistemas integrados - ISO 9000, HACCP, Código de Boas Práticas e Comunicação. Assim, desta forma, a ISO 22000 permite que se mantenham inalteradas as características da qualidade da matéria-prima.
  • 25. Formação financiada para empresas da região O Mirante Seminário Regional Edição de 21/05/09 “A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant disponibiliza às empresas da região cursos de formação financiados, que decorrem nas instalações da sede da Nersant, em Torres Novas, e nos núcleos existentes no distrito. Os cursos têm a duração de 25 ou 50 horas e abrangem várias áreas. Ainda em Maio, em Torres Novas, terá início o curso de “Metodologias de Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade”, dia 22, e “Processador de Texto: Processamento e Edição”, dia 25. Dia 1 de Junho terão início os cursos de “Documentação Comercial”, “Gestão da Qualidade: Evolução e Normas de Sistema”, Auditorias ao Sistema de Gestão da Qualidade” e Plano de Marketing”. Dia 3 de Junho, iniciam os cursos de “Folha de Cálculo: Operação e Programação” e “Legislação Laboral”. “Sistema HACCP” inicia dia 4 de Junho e “Primeiros Socorros”, dia 5. O plano de formação para activos das empresas que a Nersant permite cumprir as 35 horas anuais de formação estipuladas no Novo Código do Trabalho, a pelo menos 10 por cento dos trabalhadores das entidades, quer pertençam aos quadros permanentes, quer para trabalhadores com contratos a termo. Totalmente grátis, as acções de formação permitem aos participantes receber, por cada dia de presença na formação, 4,11 euros, valor do subsídio de alimentação.”
  • 26. Comentário A formação contínua é importante e necessária em todos os níveis de trabalhadores e gestores para auxiliar na identificação e avaliação dos perigos e nas subsequentes operações de concepção e aplicação do sistema HACCP garantido assim a inocuidade dos processos de produção, manipulação, transporte, distribuição e consumo dos alimentos. Com esta frequente formação do sistema HACCP e da integração do sistema de boas práticas o risco de contaminação alimentar é menor garantido assim a qualidade total da segurança alimentar.
  • 27. Bibliografia http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=176922 14:28 18/05/2009 http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1162244-5598,00- VIGILANCIA+SANITARIA+APONTA+IRREGULARIDADES+EM+QUEIJO+DE+MG.html 19:13 21/05/2009 http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=110465 21:03 21/05/2009 http://dn.sapo.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1012011&especial=ASAE&seccao=SOCIEDADE 16:54 19/05/09 http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=962538 17:25 19/05/09 http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=4096 18:00 19/05/09 http://www.deco.proteste.pt/alimentos/aditivos-alimentares-s350631.htm 22:50 16/05/09 http://www.deco.proteste.pt/seguranca-alimentar/seguranca-alimentar-mais-leis-e-controlo-as-refeicoes-s512391.htm 20:20 17/05/09 http://www.deco.proteste.pt/seguranca-alimentar/higiene-contra-intoxicacoes-alimentares-s537741.htm 16:55 22/05/09 http://www.turijobs.pt/actualidad/article.aspx?ArticleID=66&Type=1 17:13 19/05/09 http://www.tottalmarketing.com/descricoes_noticia.php?go=4&index=9232&PHPSESSID=152a7199d9d3fa35794532e6ad80c089 19:35 19/05/09 http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=392&id=53887&idSeccao=5913&Action=noticia 21:20 21/05/09