O documento discute o funcionamento e história das principais lâmpadas, como a incandescente, fluorescente e LED. A lâmpada incandescente é menos eficiente do que as outras opções, consumindo mais energia e durando menos tempo. A lâmpada fluorescente dura mais e é mais econômica, porém contém mercúrio, que deve ser descartado corretamente. A lâmpada LED tem alta durabilidade e é amplamente usada hoje.
1. Capa:
Introdução:
Neste trabalho irei apresentar o funcionamento e a história das principais
lâmpadas utilizadas no nosso dia-a-dia e também irei comentar sobre como as
lâmpadas incandescentes são menos eficazes comparadas às outras.
Lâmpada Incandescente:
Desde o inicio do século XIX, vários inventores tentaram construir
dispositivos que emitissem luz através de energia elétrica. Humphry Davy, em
1802, construiu a primeira lâmpada do mundo. Era a lâmpada incandescente,
feita com um filamento (fio muito fino) de platina. Quando a corrente elétrica
passava pelo fio a energia aumentava e diminuía, esquentando o fio e
produzindo luz.
Outros vinte inventores tentaram construir lâmpadas, mas com mais
durabilidade, então em 1879 foi inventada a primeira lâmpada a ser
comercializada. Seu filamento era de carbono e dentro da lâmpada era colocado
alto vácuo (inexistência de ar). Com o passar dos anos a lâmpada
incandescente foi se modernizando até ter o filamento de tungstênio que pode
chegar até 3422 ºC e uma mistura de gases inertes que funcionam como um
isolante térmico.
Hoje em dia ela dura 1.000 horas e pode ser comprada por R$ 1,30 a R$
4,50.
Lâmpada Fluorescente:
A lâmpada fluorescente foi criada em 1938 por Nikola Tesla. Ela é
composta por um tubo de vidro, dois eletrodos (ferro que conduz eletricidade),
uma pequena porção de mercúrio (metal liquido), gás argônio (um dos gases
inertes) e uma camada interna de fósforo.
O gás argônio leva a eletricidade por dentro do tubo, pois ele é um
condutor de eletricidade, só que em estado gasoso. Quando a eletricidade entra
em contato com o mercúrio, ele passa de liquido para sólido. Quando o gás
argônio se colide com o mercúrio a eletricidade aumenta e diminui muito
rapidamente e isso gera luz ultravioleta, que é invisível ao olho humano. Então a
camada de fósforo transforma a luz ultravioleta em luz normal.
2. Hoje em dia existem muitos tipos de lâmpadas fluorescentes, uma para
cada ocasião, sala de estar, quarto, escritório, etc. Elas duram de 3.000 a 10.000
horas e podem ser compradas por R$ 8,50 a R$ 18,00.
Diodo Emissor de Luz (LED):
O diodo emissor de luz, mais conhecido como LED foi criado em 1927,
mas só ficou popular nos anos setenta, quando foi desenvolvido o LED branco.
O LED funciona através de um diodo. O diodo é um condutor de
eletricidade como ferro. Ele possui vários buracos, que quando a eletricidade
passa pelos buracos ela cai. E quando ela cai à energia diminui, e isso produz
luz ultravioleta. A luz ultravioleta, como na lâmpada fluorescente é invisível ao
olho humano, e então a camada de fósforo que o LED possui converte a luz
ultravioleta em luz normal. E dependendo das quantidades de fósforo é emitida
uma cor diferente.
O LED é utilizado em sinaleiras, brinquedos, rádios relógios, etc. Também
são fabricadas lâmpadas de LED, que tem uma durabilidade muito alta, de
20.000 a 50.000 horas, e podem ser compradas por R$ 90,00 a R$ 160,00.
Lâmpada de Lava:
As lâmpadas de lava apareceram nos anos 60, quando estavam
presentes nos quartos de adolescentes e nos dormitórios de universidades ao
redor do mundo.
As lâmpadas de lava são formadas por um tubo de vidro, uma lâmpada,
água e algum liquido pastoso que não se misture com a água, como óleo ou
cera. Quando a lâmpada está desligada e os líquidos em temperatura ambiente
nós vemos os dois líquidos separados. Quando a lâmpada está ligada, os
líquidos esquentam e isso faz com que o liquido pastoso se espalhe, formando
bolhas.
Hoje em dia, as lâmpadas de lava podem ser compradas por R$ 50,00 a
R$ 130,00 e tem durabilidade indefinida.
3. Reciclagem, gastos e economias das lâmpadas:
O Ministério de Minas e Energia pretende tirar até 2017 todas as
lâmpadas incandescentes do mercado. Segundo a Associação Brasileira da
Indústria de Iluminação, 40% das pessoas ainda preferem as incandescentes.
Uma lâmpada fluorescente equivale a nove lâmpadas incandescentes e é
80 % mais econômica. A lâmpada incandescente produz 95 % de calor e só 5 %
de luz, já a luminosidade da lâmpada fluorescente é imensa. Alem da lâmpada
fluorescente recomenda-se o uso da lâmpada de led, que tem uma durabilidade
muito alta. Em locais que o uso seja rápido, não se recomendam as lâmpadas
fluorescentes, pois o liga e desliga diminui a durabilidade da lâmpada.
A lâmpada fluorescente deve ser colocada em lixos recicláveis, pois ela é
composta por mercúrio, que é uma substância muito poluente e muito perigosa
para o ser humano. Hoje em dia 94% das lâmpadas fluorescentes são jogadas
em aterros sanitários, poluindo o solo e a água. O mercúrio é liberado no solo
quando a lâmpada quebra. Na Alemanha e nos Estados Unidos é proibido jogar
as lâmpadas fluorescentes no lixo orgânico, e já no Brasil existem poucas
empresas que reciclam as mesmas.
Conclusão:
Concluímos que a lâmpada incandescente consome muito mais do que a
lâmpada fluorescente e que dura muito menos também. Precisamos ter
consciência ao comprarmos uma lâmpada, pois existem lâmpadas que não
combinam com o local onde elas serão colocadas. Concluímos também que o
mercúrio presente nas lâmpadas fluorescentes, é um metal muito poluente, e
deve ser reciclado.
4. Anexos:
Referências Bibliográficas:
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<http://www.hsw.uol.com.br/>. Acesso em: Junho de 2012.
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