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Radiação
Universidade Federal de Juiz de Fora
Campus Avançado Governador Valadares
Departamento de Farmácia
Disciplina: Física Fundamental I
Prof. Dr. Wesley Nascimento
Brisa Machado;
Keilla Mariane;
Lucas Senna;
Raiane Passaroto.
30 de Junho de 2014
Governador Valadares
Objetivos
 Entender o conceito de radiação juntamente com seus
principais tipos;
 Saber a respeito do processo de descobrimento da
radioatividade;
 Conhecer suas principais aplicações necessariamente na área
médica e farmacêutica;
 Conhecer os meios de proteção e prevenção contra os riscos da
radiação.
Definição
A palavra radioatividade vem do latim: radius (“raio”) e é a
desintegração espontânea do núcleo atômico de alguns
elementos, resultando em emissão de radiação.
É um fenômeno decorrente no núcleo atômico, o qual implica
na emissão espontânea de radiações por núcleos instáveis,
transformando-os em outros núcleos, ao buscar tal equilíbrio.
Principais Radiações
Radiação Alfa ()
 Também chamada de partículas alfa ou raios alfa, são
partículas carregadas por dois prótons e dois nêutrons, sendo,
portanto, núcleos de hélio.
 Apresentam carga positiva +2 e número de massa 4.
 Apesar de serem bastante energéticas, as partículas alfa são
facilmente barradas por uma folha de papel;
Principais Radiações
Radiação Beta (β)
 Raios beta ou partículas beta, são elétrons, partículas
negativas com carga – 1 e número de massa 0. É provida da
desintegração de um nêutron emitido pelo núcleo.
 Seu poder de penetração é reduzido, ultrapassando a pele até
1,5cm, porém, é detida por uma chapa de Al de 0,6cm.
Principais Radiações
Radiação Gama (γ)
 São ondas eletromagnéticas providas do núcleo com alto poder
de penetração, percorrendo até mesmo 4cm em uma placa de
chumbo. Possuem carga e massa nulas, emitem continuamente
calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de
corrente elétrica.
 Os raios gama conseguem atravessar chapas de aço de até 15
cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de
chumbo ou paredes de concreto.
A Descoberta da Radioatividade
A radioatividade foi descoberta no final do século XIX pelo
francês Henri Becquerel. Ele percebeu que, colocados nas
proximidades de um certo sal de urânio, certos objetos deixavam
as marcas de seus contornos gravadas em chapas fotográficas,
embora elas estivessem envolvidas em um papel preto, fora do
alcance da luz.
A Descoberta da Radioatividade
Juntamente com Marie Curie e seu marido Pierre Curie,
Becquerel concluiu que essas marcas seriam radiações emitidas
pelos sais de urânio. estudando os componentes do minério de
urânio encontram fontes radiativas muito mais fortes que o
próprio elemento. Desse modo, descobriram novos elementos
químicos ao qual chamaram rádio (Ra) e polônio (Po).
A Descoberta da Radioatividade
Mais tarde, Rutherford contribuiu muito com o estudo da
radioatividade, assim para o aperfeiçoamento do modelo atômico.
A Descoberta da Radioatividade
O experimento consistia em lançar um raio de partículas α
provenientes de uma fonte de polônio contra uma finíssima folha
de ouro. Rutherford notou que a maioria das partículas alfa
atravessava a lâmina, não desviava, nem retrocedia. Algumas
partículas alfa se desviavam, e muito poucas retrocediam.
A Descoberta da Radioatividade
Evolução Temporal das Descobertas
 1895 – Descoberta dos raios X (W.C. Roentgen);
 1895 – Primeiro registro radiográfico;
 1896 – Descoberta da radioatividade (H. Becquerel);
 1896 – Primeiro trabalho brasileiro sobre radiação;
 1897 – Descobertas dos raios catódicos (J.J. Thompson);
 1897 – Primeiro equipamento de raios X chega ao Brasil;
 1898 – Descoberta do rádio e do polônio (Pierre e Marie Curie);
 1898 – Descoberta das partículas α e β (Rutherford);
 1898 – Descoberta dos raios γ (Paul Villard);
 1901 – Primeiro prêmio Nobel de Física (E. Roentgen);
 1902 – Suspeita da indução de doenças de pele. Primeiro limite: eritema;
 1912 – Descoberta dos raios cósmicos (Hess);
 1928 – Suspeita de indução de efeitos genéticos;
 1934 – Primeiro limite formal às radiações;
 1945 – Primeira bomba atômica (Hiroshima);
 1971 – Primeiro equipamento de tomografia computadorizada.
Aplicações da Radiação
Sua aplicação se dá na área da medicina até às armas bélicas,
contudo, sua utilidade é indiscutível. Porém os efeitos da radiação
não podem ser considerados inócuos, a sua interação com os
seres vivos pode levar a lesões teratogênicas e até a morte. Os
riscos e os benefícios devem ser ponderados. A medicina, a
indústria, particularmente a farmácia, e a agricultura são as áreas
mais beneficiadas na utilização de radiação.
Aplicações da Radiação
Radioterapia
 Consiste na utilização da radiação gama, raios X ou feixes de
elétrons para o tratamento de tumores, eliminando células
cancerígenas e impedindo o seu crescimento. O tratamento
consiste na aplicação programada de doses elevadas de
radiação, com a finalidade de atingir as células cancerígenas,
causando o menor dano possível aos tecidos sãos
intermediários ou adjacentes.
Aplicações da Radiação
Braquiterapia
 Trata-se de radioterapia localizada para tipos específicos de
tumores e em locais específicos do corpo humano. Para isso
são utilizadas fontes radioativas emissoras de radiação gama
de baixa e média energia, encapsuladas em aço inox ou em
platina.
Aplicações da Radiação
Braquiterapia
 A principal vantagem é devido à proximidade da fonte
radioativa afeta mais precisamente as células cancerígenas e
danifica menos os tecidos e órgãos próximos.
Aplicações da Radiação
Aplicadores
 São fontes radioativas de emissão beta distribuídas numa
superfície, cuja geometria depende do objetivo do aplicador.
Muito usado em aplicadores dermatológicos e oftalmológicos.
O princípio de operação é a aceleração do processo de
cicatrização de tecidos submetidos a cirurgias, evitando
sangramentos e quelóides, de modo semelhante a uma
cauterização superficial.
Aplicações da Radiação
Radioisótopos
 Existem terapias medicamentosas que contêm radioisótopos
que são administrados ao paciente por meio de ingestão ou
injeção, com a garantia da sua deposição preferencial em
determinado órgão ou tecido do corpo humano. Por exemplo,
isótopos de iodo para o tratamento do cancro e regulação da
tireóide.
Aplicações da Radiação
Radiografia
 A radiografia é uma imagem obtida, por um feixe de raios X
ou raios gama que atravessa a região de estudo e interage com
uma emulsão fotográfica ou tela fluorescente. O risco de dano
é maior para o operador, que executa rotineiramente muitas
radiografias por dia. Para evitar exposição desnecessária, deve-
se ficar o mais distante possível, no momento do disparo do
feixe ou protegido por um biombo com blindagem de chumbo.
Aplicações da Radiação
Tomografia
 O princípio da tomografia consiste em ligar um tubo de raios
X a um filme radiográfico por um braço rígido que gira ao
redor de um determinado ponto, situado num plano paralelo à
película. Assim, durante a rotação do braço, produz-se a
translação simultânea do foco (alvo) e do filme. Obtém-se
imagens de planos de cortes sucessivos, como se
observássemos fatias seccionadas, por exemplo, do cérebro.
Aplicações da Radiação
Mamografia
 Atualmente a mamografia é um instrumento que auxilia na
prevenção e na redução de mortes por câncer de mama. Como
o tecido da mama é difícil de ser examinado com o uso de
radiação penetrante, a mamografia possibilita somente
suspeitar e não diagnosticar um tumor maligno. O diagnóstico
é complementado pelo uso da biópsia e ultrasonografia.
Aplicações da Radiação
Mapeamento com radiofármacos
 O marcador radioativo tem o objetivo de, como o nome
mesmo diz marcar moléculas de substâncias que se
incorporam ou são metabolizadas pelo organismo do homem,
de uma planta ou animal. Por exemplo, o iodo-131 é usado
para seguir o comportamento do iodo -127, estável, no
percurso de uma reação química in vitro ou no organismo.
Proteção Radiológica
 A minimização dos efeitos da radiação nos trabalhadores inicia
pela avaliação de risco, o correto planejamento das atividades
a serem desenvolvidas, utilização de instalações e de práticas
corretas, de tal forma a diminuir a magnitude das doses
individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de
exposições acidentais.
 Os equipamentos de proteção (EPC e EPI) devem ser
utilizados por todos os trabalhadores, além de ser observado a
otimização desta proteção pelo elaboração e execução correta
de projeto de instalações laboratoriais, na escolha adequada
dos equipamentos e na execução correta dos procedimentos de
trabalho.
Proteção Radiológica
Métodos de redução de exposição à radiação
Os métodos descritos a seguir podem ser adotados visando a
redução de exposição as radiações.
 Tempo, blindagem e distância;
 Hábitos de trabalho;
 Sinalização;
 Monitoração.
Proteção Radiológica
Tempo, blindagem e distância
A redução do tempo de exposição ao mínimo necessário,
blindagem necessária para cada tipo de radiação específica e a
distância exigida da fonte radioativa até o paciente ou
profissional, são práticas essenciais para minimizar todos os
riscos, assim mantendo a saúde tanto do paciente como do
profissional intactas.
Proteção Radiológica
 Tempo: A dose recebida é proporcional ao tempo de
exposição e à velocidade da dose D = t x velocidade da dose.
 Blindagem: A espessura da blindagem depende do tipo de
radiação, da atividade da fonte e da velocidade de dose
aceitável após a blindagem.
Proteção Radiológica
 Distância: A intensidade da radiação decresce com o quadrado
da distância à fonte da emissão.
Proteção Radiológica
Hábitos de Trabalho
 Utilizar sempre as técnicas adequadas para cada tipo de
exame, evitando a necessidade de repetição e reduzindo
o efeito da radiação espalhada sobre o alvo.
 Sempre utilizar acessórios plumbíferos e o dosímetro por fora
do avental nos exames em que seja necessário permanecer
próximo ao paciente;
 As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas
fechadas durante as exposições.
Proteção Radiológica
Sinalização
Implantação de placas e cartazes nos locais onde há risco
radioativo com o objetivo de alertar não só os pacientes, como
também os próprios profissionais, conscientizando ambos sobre
os riscos.
Proteção Radiológica
Monitoração
 O uso do dosímetro individual por parte dos profissionais
constitui o principal meio de avaliação da eficiência de um
programa de controle de dose estabelecido e dos
procedimentos adotados no serviço de radiodiagnóstico.
 O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário no
serviço para o qual foi designado.
Lesões Causadas por Radiação
A constante exposição à radiação pode causar lesões
irreversíveis, e em outros casos, a morte. A radiação pode atingir
o nucleo celular, destruindo ou alterando o DNA da vítima. Os
danos decorrentes podem se estender às futuras gerações da
vítima.
Referências Bibliográficas
 Ramos, J. Radioatividade. Acessado em 27 de junho de 2014. Disponível
em: http://atomico.no.sapo.pt/index.html
 Portela, F.; Lichtenthäler Filho, R. Energia Nuclear. Acessado em 27 de
junho de 2014. Disponível em: http//www.nuclear2000.hpg.com.br
 Alvarenga, A. V. C. R. Radioatividade. Acessado em 27 de junho de 2014.
Disponível em: http://br.geocities.com/radioativa_br/
 Cardoso, Eliezer de Moura, Aplicações da Energia Nuclear- Apostila
educativa, Comissão Nacional de Energia Nuclear, 1999
 Cardoso, Eliezer de Moura, Radioatividade - Apostila educativa,
Comissão Nacional de Energia Nuclear, 1999
 POINCARÉ, H. Les rayons cathodiques et les rayons Roentgen. Revue
Générale des Sciences, 7, 52-59 (1896). Sur les radiations invisibles
émises par les corps phosphorescents
 BECQUEREL, H.. Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896).
Referências Bibliográficas
 RAVEAU, C. Les faits nouvellement acquis sur les rayons de
Roentgen. Revue Générale des Sciences, 7, 249-253 (1896).
 BECQUEREL, H. Sur quelques proprietés nouvelles des radiations
invisibles émises par divers corps phosphorescents. Comptes
Rendus, 122, 559-564 (1896).
 CURIE, P., CURIE, M.S. Sur une substance nouvelle radio-active,
contenue dans la pechblende. Comptes Rendus, 127, 175-178 (1898).
 CURIE, P., CURIE, M.S., BÉMONT, G. Sur une nouvelle substance
fortement radioactive, contenue dans la pechblende. Comptes
Rendus, 127, 1215-1217 (1898).
 JAUNCEY, G.E.M. The early years of radioactivity. American Journal of
Physics, 14, 226-241 (1946).
Obrigado!!!

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Radiação na Medicina e suas Aplicações

  • 1. Radiação Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Avançado Governador Valadares Departamento de Farmácia Disciplina: Física Fundamental I Prof. Dr. Wesley Nascimento Brisa Machado; Keilla Mariane; Lucas Senna; Raiane Passaroto. 30 de Junho de 2014 Governador Valadares
  • 2. Objetivos  Entender o conceito de radiação juntamente com seus principais tipos;  Saber a respeito do processo de descobrimento da radioatividade;  Conhecer suas principais aplicações necessariamente na área médica e farmacêutica;  Conhecer os meios de proteção e prevenção contra os riscos da radiação.
  • 3. Definição A palavra radioatividade vem do latim: radius (“raio”) e é a desintegração espontânea do núcleo atômico de alguns elementos, resultando em emissão de radiação. É um fenômeno decorrente no núcleo atômico, o qual implica na emissão espontânea de radiações por núcleos instáveis, transformando-os em outros núcleos, ao buscar tal equilíbrio.
  • 4. Principais Radiações Radiação Alfa ()  Também chamada de partículas alfa ou raios alfa, são partículas carregadas por dois prótons e dois nêutrons, sendo, portanto, núcleos de hélio.  Apresentam carga positiva +2 e número de massa 4.  Apesar de serem bastante energéticas, as partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel;
  • 5. Principais Radiações Radiação Beta (β)  Raios beta ou partículas beta, são elétrons, partículas negativas com carga – 1 e número de massa 0. É provida da desintegração de um nêutron emitido pelo núcleo.  Seu poder de penetração é reduzido, ultrapassando a pele até 1,5cm, porém, é detida por uma chapa de Al de 0,6cm.
  • 6. Principais Radiações Radiação Gama (γ)  São ondas eletromagnéticas providas do núcleo com alto poder de penetração, percorrendo até mesmo 4cm em uma placa de chumbo. Possuem carga e massa nulas, emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica.  Os raios gama conseguem atravessar chapas de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de chumbo ou paredes de concreto.
  • 7. A Descoberta da Radioatividade A radioatividade foi descoberta no final do século XIX pelo francês Henri Becquerel. Ele percebeu que, colocados nas proximidades de um certo sal de urânio, certos objetos deixavam as marcas de seus contornos gravadas em chapas fotográficas, embora elas estivessem envolvidas em um papel preto, fora do alcance da luz.
  • 8. A Descoberta da Radioatividade Juntamente com Marie Curie e seu marido Pierre Curie, Becquerel concluiu que essas marcas seriam radiações emitidas pelos sais de urânio. estudando os componentes do minério de urânio encontram fontes radiativas muito mais fortes que o próprio elemento. Desse modo, descobriram novos elementos químicos ao qual chamaram rádio (Ra) e polônio (Po).
  • 9. A Descoberta da Radioatividade Mais tarde, Rutherford contribuiu muito com o estudo da radioatividade, assim para o aperfeiçoamento do modelo atômico.
  • 10. A Descoberta da Radioatividade O experimento consistia em lançar um raio de partículas α provenientes de uma fonte de polônio contra uma finíssima folha de ouro. Rutherford notou que a maioria das partículas alfa atravessava a lâmina, não desviava, nem retrocedia. Algumas partículas alfa se desviavam, e muito poucas retrocediam.
  • 11. A Descoberta da Radioatividade Evolução Temporal das Descobertas  1895 – Descoberta dos raios X (W.C. Roentgen);  1895 – Primeiro registro radiográfico;  1896 – Descoberta da radioatividade (H. Becquerel);  1896 – Primeiro trabalho brasileiro sobre radiação;  1897 – Descobertas dos raios catódicos (J.J. Thompson);  1897 – Primeiro equipamento de raios X chega ao Brasil;  1898 – Descoberta do rádio e do polônio (Pierre e Marie Curie);  1898 – Descoberta das partículas α e β (Rutherford);  1898 – Descoberta dos raios γ (Paul Villard);  1901 – Primeiro prêmio Nobel de Física (E. Roentgen);  1902 – Suspeita da indução de doenças de pele. Primeiro limite: eritema;  1912 – Descoberta dos raios cósmicos (Hess);  1928 – Suspeita de indução de efeitos genéticos;  1934 – Primeiro limite formal às radiações;  1945 – Primeira bomba atômica (Hiroshima);  1971 – Primeiro equipamento de tomografia computadorizada.
  • 12. Aplicações da Radiação Sua aplicação se dá na área da medicina até às armas bélicas, contudo, sua utilidade é indiscutível. Porém os efeitos da radiação não podem ser considerados inócuos, a sua interação com os seres vivos pode levar a lesões teratogênicas e até a morte. Os riscos e os benefícios devem ser ponderados. A medicina, a indústria, particularmente a farmácia, e a agricultura são as áreas mais beneficiadas na utilização de radiação.
  • 13. Aplicações da Radiação Radioterapia  Consiste na utilização da radiação gama, raios X ou feixes de elétrons para o tratamento de tumores, eliminando células cancerígenas e impedindo o seu crescimento. O tratamento consiste na aplicação programada de doses elevadas de radiação, com a finalidade de atingir as células cancerígenas, causando o menor dano possível aos tecidos sãos intermediários ou adjacentes.
  • 14. Aplicações da Radiação Braquiterapia  Trata-se de radioterapia localizada para tipos específicos de tumores e em locais específicos do corpo humano. Para isso são utilizadas fontes radioativas emissoras de radiação gama de baixa e média energia, encapsuladas em aço inox ou em platina.
  • 15. Aplicações da Radiação Braquiterapia  A principal vantagem é devido à proximidade da fonte radioativa afeta mais precisamente as células cancerígenas e danifica menos os tecidos e órgãos próximos.
  • 16. Aplicações da Radiação Aplicadores  São fontes radioativas de emissão beta distribuídas numa superfície, cuja geometria depende do objetivo do aplicador. Muito usado em aplicadores dermatológicos e oftalmológicos. O princípio de operação é a aceleração do processo de cicatrização de tecidos submetidos a cirurgias, evitando sangramentos e quelóides, de modo semelhante a uma cauterização superficial.
  • 17. Aplicações da Radiação Radioisótopos  Existem terapias medicamentosas que contêm radioisótopos que são administrados ao paciente por meio de ingestão ou injeção, com a garantia da sua deposição preferencial em determinado órgão ou tecido do corpo humano. Por exemplo, isótopos de iodo para o tratamento do cancro e regulação da tireóide.
  • 18. Aplicações da Radiação Radiografia  A radiografia é uma imagem obtida, por um feixe de raios X ou raios gama que atravessa a região de estudo e interage com uma emulsão fotográfica ou tela fluorescente. O risco de dano é maior para o operador, que executa rotineiramente muitas radiografias por dia. Para evitar exposição desnecessária, deve- se ficar o mais distante possível, no momento do disparo do feixe ou protegido por um biombo com blindagem de chumbo.
  • 19. Aplicações da Radiação Tomografia  O princípio da tomografia consiste em ligar um tubo de raios X a um filme radiográfico por um braço rígido que gira ao redor de um determinado ponto, situado num plano paralelo à película. Assim, durante a rotação do braço, produz-se a translação simultânea do foco (alvo) e do filme. Obtém-se imagens de planos de cortes sucessivos, como se observássemos fatias seccionadas, por exemplo, do cérebro.
  • 20. Aplicações da Radiação Mamografia  Atualmente a mamografia é um instrumento que auxilia na prevenção e na redução de mortes por câncer de mama. Como o tecido da mama é difícil de ser examinado com o uso de radiação penetrante, a mamografia possibilita somente suspeitar e não diagnosticar um tumor maligno. O diagnóstico é complementado pelo uso da biópsia e ultrasonografia.
  • 21. Aplicações da Radiação Mapeamento com radiofármacos  O marcador radioativo tem o objetivo de, como o nome mesmo diz marcar moléculas de substâncias que se incorporam ou são metabolizadas pelo organismo do homem, de uma planta ou animal. Por exemplo, o iodo-131 é usado para seguir o comportamento do iodo -127, estável, no percurso de uma reação química in vitro ou no organismo.
  • 22. Proteção Radiológica  A minimização dos efeitos da radiação nos trabalhadores inicia pela avaliação de risco, o correto planejamento das atividades a serem desenvolvidas, utilização de instalações e de práticas corretas, de tal forma a diminuir a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais.  Os equipamentos de proteção (EPC e EPI) devem ser utilizados por todos os trabalhadores, além de ser observado a otimização desta proteção pelo elaboração e execução correta de projeto de instalações laboratoriais, na escolha adequada dos equipamentos e na execução correta dos procedimentos de trabalho.
  • 23. Proteção Radiológica Métodos de redução de exposição à radiação Os métodos descritos a seguir podem ser adotados visando a redução de exposição as radiações.  Tempo, blindagem e distância;  Hábitos de trabalho;  Sinalização;  Monitoração.
  • 24. Proteção Radiológica Tempo, blindagem e distância A redução do tempo de exposição ao mínimo necessário, blindagem necessária para cada tipo de radiação específica e a distância exigida da fonte radioativa até o paciente ou profissional, são práticas essenciais para minimizar todos os riscos, assim mantendo a saúde tanto do paciente como do profissional intactas.
  • 25. Proteção Radiológica  Tempo: A dose recebida é proporcional ao tempo de exposição e à velocidade da dose D = t x velocidade da dose.  Blindagem: A espessura da blindagem depende do tipo de radiação, da atividade da fonte e da velocidade de dose aceitável após a blindagem.
  • 26. Proteção Radiológica  Distância: A intensidade da radiação decresce com o quadrado da distância à fonte da emissão.
  • 27. Proteção Radiológica Hábitos de Trabalho  Utilizar sempre as técnicas adequadas para cada tipo de exame, evitando a necessidade de repetição e reduzindo o efeito da radiação espalhada sobre o alvo.  Sempre utilizar acessórios plumbíferos e o dosímetro por fora do avental nos exames em que seja necessário permanecer próximo ao paciente;  As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas fechadas durante as exposições.
  • 28. Proteção Radiológica Sinalização Implantação de placas e cartazes nos locais onde há risco radioativo com o objetivo de alertar não só os pacientes, como também os próprios profissionais, conscientizando ambos sobre os riscos.
  • 29. Proteção Radiológica Monitoração  O uso do dosímetro individual por parte dos profissionais constitui o principal meio de avaliação da eficiência de um programa de controle de dose estabelecido e dos procedimentos adotados no serviço de radiodiagnóstico.  O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário no serviço para o qual foi designado.
  • 30. Lesões Causadas por Radiação A constante exposição à radiação pode causar lesões irreversíveis, e em outros casos, a morte. A radiação pode atingir o nucleo celular, destruindo ou alterando o DNA da vítima. Os danos decorrentes podem se estender às futuras gerações da vítima.
  • 31. Referências Bibliográficas  Ramos, J. Radioatividade. Acessado em 27 de junho de 2014. Disponível em: http://atomico.no.sapo.pt/index.html  Portela, F.; Lichtenthäler Filho, R. Energia Nuclear. Acessado em 27 de junho de 2014. Disponível em: http//www.nuclear2000.hpg.com.br  Alvarenga, A. V. C. R. Radioatividade. Acessado em 27 de junho de 2014. Disponível em: http://br.geocities.com/radioativa_br/  Cardoso, Eliezer de Moura, Aplicações da Energia Nuclear- Apostila educativa, Comissão Nacional de Energia Nuclear, 1999  Cardoso, Eliezer de Moura, Radioatividade - Apostila educativa, Comissão Nacional de Energia Nuclear, 1999  POINCARÉ, H. Les rayons cathodiques et les rayons Roentgen. Revue Générale des Sciences, 7, 52-59 (1896). Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents  BECQUEREL, H.. Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896).
  • 32. Referências Bibliográficas  RAVEAU, C. Les faits nouvellement acquis sur les rayons de Roentgen. Revue Générale des Sciences, 7, 249-253 (1896).  BECQUEREL, H. Sur quelques proprietés nouvelles des radiations invisibles émises par divers corps phosphorescents. Comptes Rendus, 122, 559-564 (1896).  CURIE, P., CURIE, M.S. Sur une substance nouvelle radio-active, contenue dans la pechblende. Comptes Rendus, 127, 175-178 (1898).  CURIE, P., CURIE, M.S., BÉMONT, G. Sur une nouvelle substance fortement radioactive, contenue dans la pechblende. Comptes Rendus, 127, 1215-1217 (1898).  JAUNCEY, G.E.M. The early years of radioactivity. American Journal of Physics, 14, 226-241 (1946).