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DOSSIÊ TEMÁTICO
EDUCAÇÃO
SEXUAL E AFECTIVA
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2
SUMÁRIO
A adolescência ........................................................................................................................................... 3
As principais transformações na adolescência .................................................................................... 4
Amores e paixões ..................................................................................................................................... 6
Os adolescentes e o namoro .................................................................................................................. 7
A atracção pelo outro .............................................................................................................................. 8
LUA NOVA chega para consolidar fenómeno teen ........................................................................... 9
Uma história de amor ............................................................................................................................ 10
O namoro acabou… e agora? ............................................................................................................ 11
A sexualidade na adolescência ........................................................................................................... 13
Adolescentes e homossexualidade ...................................................................................................... 15
Métodos contraceptivos ......................................................................................................................... 18
Gravidez na adolescência .................................................................................................................... 20
Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ............................................................................. 22
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3
A adolescência
Quando começa?
O início da adolescência é, em termos de idade,
muito variável. Começa com a puberdade, ou seja,
com a entrada em funcionamento dos órgãos
sexuais. Nas raparigas, isto acontece normalmente a
partir dos 10 anos, com o aparecimento da primeira
menstruação. Nos rapazes, esta transformação ocor-
re a partir dos 12 anos, com a possibilidade da
primeira ejaculação e o aparecimento de pêlos axilares.
O que é?
A adolescência pode ser definida de várias formas:
• É o período da vida em que já não se é criança, mas ainda não se é adulto.
• É um período de transformações profundas, no corpo, nas relações com os pais e com as
outras pessoas, e em muitos outros aspectos da vida.
• É um período da vida em que a sexualidade já é possível e a independência raramente
é possível.
• É um processo de independência com todas as dificuldades e conflitos que os processos
de independência implicam.
• É um período rico em ideias, experiências, sonhos, projectos.
A adolescência é, portanto, o espaço de transição entre a infância e a idade adulta e tem
como limites a puberdade e a independência. É o conjunto de transformações na vivência do
corpo e na consciência de si próprio, nas relações com os pais, os companheiros, os adultos e a
sociedade em geral e na forma de encarar o futuro, desencadeadas pela maturação dos
órgãos sexuais e pelo desenvolvimento físico e intelectual, que criam o ser adulto.
O período da adolescência tem tendência a ser cada vez maior, já que, por vários motivos,
a puberdade acontece cada vez mais cedo e a independência, tanto social como económica,
acontece cada vez mais tarde.
Fonte: www.educacao.te.pt
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As principais transformações
na adolescência
Transformações no corpo
• O corpo cresce a um ritmo acelerado e, por vezes, desi-
gual e desproporcionado. Nas raparigas, desenvolvem-
se as glândulas mamárias e aparecem os pêlos púbicos
e axilares. Nos rapazes, desenvolvem-se os órgãos
sexuais, aparecem os pêlos púbicos, axilares e a barba
e, em certos casos, acontece um ligeiro desenvolvimento
das glândulas mamárias.
• Os órgãos sexuais entram em funcionamento. Aparece a
primeira menstruação nas raparigas e a possibilidade
de ejaculação nos rapazes.
• Dão-se algumas transformações muito variadas provo-
cadas pelas hormonas sexuais, que começam a ser produzidas na puberdade. Nos
rapazes, dá-se a chamada “mudança de voz”. Em ambos os sexos, a actividade hormo-
nal dá origem ao aparecimento de acne, que normalmente desaparece passado algum
tempo.
Transformações nas relações com os pais
• Passa a existir menos tempo para a convivência com os pais.
• O adolescente tem uma maior dificuldade em contar coisas da sua vida aos pais.
• Há uma maior tendência para pôr em causa e questionar ideias e posições da família,
ou mesmo o desejo de ser diferente.
• Passa a haver uma maior independência nas decisões.
• Por vezes, existe uma aparente indiferença ou mesmo hostilidade em relação aos pais.
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Transformações nas relações com outros rapazes e raparigas
• Manifesta-se o desejo de ser aceite pelos outros, o que se nota pela importância que o
adolescente passa a dar ao seu aspecto exterior, nomeadamente no cabelo, no vestuá-
rio, na beleza e na força.
• É por esta altura que se criam as “grandes amizades” e que nasce o gosto pelas conver-
sas intermináveis entre amigos.
• É também frequente a inserção em grupos mais ou menos definidos, compostos por rapa-
zes e raparigas.
• É na adolescência que aparece a atracção entre rapazes e raparigas, as paixões, os
namoros, etc.
Transformações nas relações com os adultos
• Começa a nascer o desejo de ser reconhecido pelos adultos como pessoa com direitos e
deveres.
• Começam a criar-se relações de grande confiança com um adulto, tornado confidente.
• O adolescente passa a sentir-se cada vez mais capaz de relacionar-se directamente com
os outros e com as estruturas sociais sem necessidade de intervenção e protecção familia-
res.
Transformações na forma de encarar o futuro
• O adolescente passa a ter uma maior preocupação com o futuro, aumentada também
pela necessidade de tomar decisões e fazer escolhas ou de enfrentar dúvidas relativas à
política e/ou à religião, etc.
• Acontece uma acentuação de desânimos, desistências e hesitações criadas pela frequen-
te oposição entre as dificuldades e esforços de realização dos seus projectos e o desejo
de gozar a vida, distrair-se, conviver.
• Há uma tendência para fazer grandes projectos irrealizáveis, mas também maior capa-
cidade para realizar os seus projectos.
Fonte: www.educacao.te.pt
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6
Amores e paixões
ntes de te apaixonares ou de sentires amor
parece que não consegues controlar a tua
impaciência, o teu desejo de que alguém apareça e
te “arrebata”, te deixe nas nuvens! Mas o amor não
se encomenda. Aparece, sem data marcada! Ideali-
zamos namorados(as), construímos ideais.
Há muitas formas de definir o amor. Tantas quan-
tas pessoas diferentes o sentem! Geralmente, é consensual que o amor é um conjunto de senti-
mentos e não um só. Esses sentimentos levam-nos a apreciar outra pessoa como alguém muito
especial, com quem nos preocupamos mais do que com a maioria das outras pessoas que
conhecemos. Uma maneira de distinguirmos o amor apaixonado do amor por um amigo(a),
pode ser o desejo e/ou a atracção sexual.
O amor sereno é o sorriso, o que nos faz feliz quando estamos tristes. O que nos faz acre-
ditar de novo no mundo, nas pessoas, recuperar a nossa confiança. Damos e recebemos pra-
zer, amamos e sentimo-nos amados. Há tranquilidade.
Já quando nos começamos a apaixonar por alguém, existe uma sensação diferente. Pode
começar com uma sensação de angústia, de insegurança, aquela “dor no estômago” ou aperto
no peito quando o telefone toca ou se recebe uma mensagem. O coração acelera, dizemos
coisas que não nos “saem bem”, coramos quando recebemos um elogio, um “piropo” ou uma
frase mais romântica da pessoa por quem nos estamos a apaixonar.
Adormecemos a pensar na pessoa. Quando acordamos, lá esta ela ou ele na nossa cabe-
ça! Sorrimos ou ficamos ansiosos a pensar se a(o) vamos ver, quando, onde, como, o que vai
acontecer?! O apetite, habitualmente, diminui e fantasiamos e imaginamos muito as situações.
Fazemos coisas que nunca tínhamos julgado ser capazes de fazer.
Resumidamente, uma pessoa apaixonada parece estar “no mundo da lua”, abstraído em
pensamentos a “dois palmos da terra!”
Fonte: http://juventude.gov.pt/
A
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Os adolescentes e o namoro
Qual é a época ideal para os jovens começarem a namorar? Existe uma época?
O namoro é uma etapa importante e
necessária no desenvolvimento do ser
humano. E é na adolescência que se inicia
a atracção sexual, acompanhada por
mudanças físicas, psicológicas e sociais.
“Namorar é uma coisa boa”, afirma a
psicóloga clínica Helena Dagnino, “pois a
paixão experimentada pelos namorados
produz energia e entusiasmo pela vida,
contribuindo, inclusive, para a formação
da personalidade. A possibilidade de
dar e receber amor alimenta a auto-
estima, conduzindo os jovens ao equilíbrio
emocional”.
Além de ser benéfica para o amadurecimento do adolescente, a paixão também é saudável
para o corpo: “Namorar faz bem ao coração, ao sistema nervoso e ao equilíbrio...”. Como
vemos, há muitas coisas boas no namoro.
Está na hora?
Para a especialista na área, Terezinha Cruz, do Comité de Adolescência da Sociedade de
Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, o namoro é “um momento de experimentação, de trei-
no, durante o qual o adolescente passa da fase da infância, quando recebe passivamente o
afecto, à fase adulta do envolvimento afectivo-sexual. Idade exacta para se iniciar um rela-
cionamento não existe. O ideal é que, no próprio contexto familiar, se aprenda a respeitar o
outro, a tolerar as diferenças, a valorizar a vida e as pessoas”.
Fonte: www.pime.org.br/missaojovem/mjjovensnamoro.htm
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8
A atracção pelo outro
atracção que uma pessoa sente por outra é
uma experiência maravilhosa e embriagante.
Descobrimos, ao mesmo tempo, a ternura, a emo-
ção do coração e do corpo quando vemos o outro,
no contacto com o outro.
Este prazer experimentado pela proximidade
de alguém, dá o desejo de o viver ainda mais
intensamente, de ir mais longe na relação.
Todos os gestos de ternura – dar as mãos, beijar, tocar, – nos comprometem com o outro.
Nenhum é inofensivo, quaisquer que sejam os sentimentos que se vivam.
Por isso é importante dar tempo para saber se os gestos que fazemos têm o mesmo signifi-
cado para cada um de nós. É por amor, por simples prazer, por necessidade de ternura? Estas
atitudes não nos comprometem mais do que aquilo que pensamos? Se vivemos todos os gestos
do amor e nos damos um ao outro, será que ainda podemos discernir verdadeiramente com
clareza quais são os nossos sentimentos?
Para viver da melhor forma esta relação de ternura, devemos estar atentos às reacções e
à sensibilidade do outro.
Durante o namoro, quais são os limites? [em linha]. [consult. 17 Dezembro 2009].
Disponível na Internet: <www.1000questions.net>
A
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9
LUA NOVA chega para
consolidar fenómeno teen
uando o filme Crepúsculo estreou nos cinemas, em Novembro de 2008, trazendo a
história de amor entre um vampiro com mais de 100 anos e uma adolescente, havia
uma expectativa em relação ao sucesso que estava por vir, mas não uma certeza. Tanto que
Lua Nova, a continuação, ainda nem estava garantida pelo estúdio Summit Entertainment.
Na época, imaginava-se que o filme seria um sucesso de bilheteira, considerando que o
livro em que se baseava, da americana Stephanie Meyer, era um fenómeno literário entre um
público adolescente prestes a ficar órfão de Harry Potter. Mas passado um ano – e depois de
400 milhões de dólares de lucros nos cinemas, – as previsões não só foram confirmadas, como
superadas.
A segunda parte da saga Crepúsculo estreia com status de blockbuster. O trailer, pré-
visionado durante um evento da MTV americana, teve mais de 25 milhões de exibições em
todo o mundo.
Os actores que interpretam os pro-
tagonistas da história transformaram-
se em fenómenos teen, inclusive em
Portugal. Nos quiosques de venda de
jornais por todo o país, imperam revis-
tas adolescentes com os actores Robert
Pattinson, Taylor Lautner e Kristen Ste-
wart nas capas.
Na internet, é difícil passar incólume à Twilightmania. Para se ter uma ideia de como o
fenómeno foi um sucesso entre os adolescentes, as cinco primeiras comunidades com mais utili-
zadores criadas sobre o filme em português somam mais de 1,5 milhão de participantes. Sem
contar com os diversos clubes de fãs.
A saga tem sido tão rentável que a terceira parte da história, Eclipse, com estreia prevista
para Junho de 2010, foi filmada com quase um ano de antecedência. E a quarta parte,
Amanhecer, já está em fase de pré-produção.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/
Q
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Uma história de amor
Crepúsculo, a moderna história de amor entre uma mortal e um vampiro conquistou fãs no
mundo inteiro
A história de Isabella Swan e Edward Cullem conquistou os adolescentes.
Na trama de Crepúsculo, Isabella Swan é uma jovem de 17 anos que se muda para Forks,
uma pequena cidade nos Estados Unidos, onde o pai é o Chefe da Polícia. Tentando adaptar-
-se ao ritmo da nova escola, a Forks High School, Bella conhece novos amigos e os irmãos Cul-
len. Belos, pálidos e hostis, os Cullen preferem não manter contacto com os colegas da turma. E
quando Edward Cullen se senta ao seu lado numa aula de Biologia, Bella fica convencida do
quanto os irmãos evitam a companhia de estranhos. Por isso, não entende o comportamento
de Edward quando este a salva de uma morte iminente. Com a convivência, apaixonam-se,
apesar de Edward lutar consigo próprio, para se manter longe de Bella, que decide ficar ao
seu lado.
Stephenie Meyer inova ao mostrar uma família de vampiros ‘vegetarianos’, que não dor-
mem em caixões, caminham à luz do dia, convivem pacificamente com os humanos e onde
cada um possui um talento especial, como ler pensamentos, ver o futuro e ter a habilidade de
manipular os sentimentos das pessoas que estão próximas.
A história de amor é narrada do ponto de vista de Isabella. Os seus medos, as suas dúvi-
das, as suas emoções, o amor que sente por Edward. A linguagem, a descrição detalhada das
acções e dos sentimentos da protagonista, o desenvolvimento da história do primeiro amor, a
ameaça de um predador e o suspense tornam Crepúsculo uma leitura deliciosa, difícil de lar-
gar antes do fim.
A autora conquistou os fãs com uma versão moderna de Romeu e Julieta.
Fonte: http://cineminha.uol.com.br/
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O namoro acabou… e agora?
namoro acabou. É triste... estás em baixo. Inconsolável. Todos
dizem que, com o tempo, isso vai passar... Grande ajuda!
Estes conselhos são úteis se quiseres esquecer o infeliz do teu ex-
namorado, ou ex-namorada. Não importa quem terminou a relação, se
namoravam há 1 ano ou 1 dia. Estas dicas podem ser interpretadas de
acordo com cada caso. Se te sentes no fundo do poço, não custa tentar!
• I will survive!
Evita músicas românticas e tristes: "I'm gonna miss you, I can't lie..." "I still believe, something
you and me..." Nada disso. Ouve apenas música que te faça sentir melhor.
• O telefone
Certamente falavam ao telemóvel todos os dias. E agora, quando se aproxima a hora em
que ele(a) ligava, ficas com o coração nas mãos. Tens vontade de lhe ligar... estavas tão
acostumada(o). Para ajudar, pega no telemóvel e liga para um amigo. Faz isso todos os
dias, até a vontade de falar com ele(a) ir passando. Seres tu a ligar, nunca mais!
• Aquele apoio
Abusa da companhia dos teus amigos. Vai ao supermercado, leva o cão ao veterinário, faz
voluntariado, anda de bicicleta... Tenta não ficar em casa.
• Cine Tristeza
Nada de filmes tristes e românticos. Assiste a documentários, comédias e filmes de terror.
Nada que te lembre o(a) ex.
• Nem 8, nem 80
Sabes que tens de esquecer. Pensar em voltar atrás é a pior coisa que se pode fazer.
Quando esse pensamento se aproximar, conta até dez, bebe um copo de água e mantém-
te firme. Mas também não precisas de sair com outras pessoas para esquecer. Não vai
ajudar. Acredita, é possível que isso te deixe ainda mais triste. Aproveita o facto de
O
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estares solteiro. Ficar sozinho tem muitas vantagens. Dedica-te a ti mesmo e investe no que
te faz sentir bem.
• Exercício físico
É um lugar-comum dizer que o exercício físico liberta endorfina, uma substância que relaxa
e dá prazer, fazendo com que te sintas naturalmente mais feliz. É um lugar-comum, mas é
um facto.
• Exercícios mentais
Mentaliza-te de que já superaste a separação, de que estás feliz. Mesmo se for mentira,
se pensares insistentemente, acabas por te convencer de que é verdade.
• Vou para a Califórnia...
Se puderes, viaja. De preferência para um lugar super fixe. E se possível, com companhias
suuuuper agradáveis! “Longe da vista, longe do coração”.
Fonte: www.gp1.com.br
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13
A sexualidade na adolescência
durante a adolescência que a sexualidade se manifesta de
uma forma mais clara e intensa e que se estabelece a liga-
ção entre a sexualidade e a afectividade. Esta ligação
existe de forma diferente nos rapazes e nas raparigas.
Assim, é a partir da adolescência que a sexualidade se
começa a manifestar, através de:
• Sonhos sexuais
Os sonhos sexuais são todos os sonhos que representam uma situação sexual, mesmo que
não seja uma actividade sexual perfeitamente clara. Estes sonhos são involuntários, como
todos os sonhos, variam muito de pessoa para pessoa e são acompanhados de excitação
sexual.
• Desejos e excitações sexuais
Os desejos e excitações sexuais aparecem nas raparigas habitualmente de forma menos
intensa do que nos rapazes e estão geralmente relacionados com a sua vida afectiva. Nos
rapazes, estas sensações estão ligadas aos mais diversos estímulos e muitas vezes não têm
qualquer relação com a vida afectiva.
• Fantasias sexuais
As fantasias sexuais variam muito de pessoa para pessoa e têm um papel importante na
sexualidade de cada um.
• Masturbação
A masturbação é qualquer processo utilizado para a auto-excitação e o alcançar do
orgasmo. Na maioria das vezes, é feita através do estímulo manual e ritmado das zonas mais
sensíveis dos órgãos sexuais. Não causa qualquer prejuízo físico ou psicológico ao organismo.
Nos adolescentes, a masturbação é uma forma possível de satisfazer o desejo sexual atra-
vés do prazer da excitação e do orgasmo. Nos rapazes, ela é também uma forma de com-
pensar a ansiedade, a insegurança e a frustração, pela “confirmação” da sua virilidade e
potência.
É
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14
• Relações sexuais
As relações sexuais são normalmente uma forma de expressão sexual do amor entre um
homem e uma mulher.
Na maioria dos casos, os adolescentes iniciam a sua vida sexual pelas carícias mútuas e
pela exploração do corpo do parceiro, deixando as relações sexuais propriamente ditas
para mais tarde.
A decisão de ter ou não relações sexuais é bastante mais complicada para as raparigas
do que para os rapazes porque implica uma série de dúvidas e receios relacionados com a
relação afectiva. Pelo contrário, os rapazes não hesitam na sua decisão de iniciarem a sua
vida sexual, não só pela força dos seus desejos, mas também para provarem a si próprios
que são capazes de terem relações sexuais e de satisfazerem uma rapariga e para terem a
certeza de que as raparigas gostam mesmo deles.
Fonte: www.educacao.te.pt
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Adolescentes e homossexualidade
questão da homossexualidade não é nova, mas foi princi-
palmente na última década que se verificou um crescente
interesse no seu estudo e análise. O emergir da discussão sobre os
direitos individuais e o maior respeito pelas determinações e orien-
tações de cada um, a introdução da questão “HIV”, bem como os
dados científicos baseados na evidência, permitem debater este
assunto com maior lucidez, objectividade e sem tantos preconceitos
como os que, nas sociedades ocidentais, impediram durante muito
tempo uma leitura imparcial e rigorosa da questão.
Como definir homossexualidade?
Pode-se designar homossexualidade como a atracção sexual, emocional e afectiva de pes-
soas de um género por pessoas do mesmo género, como parte de um continuum da expressão
sexual. Muitos adolescentes têm relações homossexuais como parte da sua aprendizagem,
experimentação e conhecimento do corpo. Por outro lado, muitos dos homens e mulheres
homossexuais tiveram as suas primeiras experiências durante a adolescência, tendo sido no
final desta que as suas determinações e opções se consolidaram.
Os porquês da discriminação
Se sempre existiu homossexualidade nas sociedades humanas, poder-se-á perguntar por-
quê a reacção de rejeição tão veemente (em algumas sociedades). Por razões que a antropo-
logia facilmente explica, associadas ao desígnio de contribuir “a todo o custo” para a conti-
nuação da espécie, esta forma de orientação sexual foi quase sempre reprimida.
Por outro lado, não se pode ignorar a contribuição decisiva de praticamente todas as reli-
giões e as condenações e culpabilizações inerentes. Ser diferente num assunto “tabu” é com-
plicado e gera atitudes agressivas.
O mundo está (felizmente) a mudar
Com o evoluir das sociedades, a questão da homossexualidade, tal como muitas outras,
tornou-se objecto de debate e de discussão. E se, por um lado, ainda se observam frequente-
mente atitudes de exclusão (algumas vezes de auto-exclusão), é crescente a tolerância e
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mesmo a normalidade com que o assunto é felizmente encarado. Para isso tem contribuído a
afirmação pública de pessoas e individualidades de várias áreas da ciência e da cultura
relativamente ao facto de serem homossexuais.
Trata-se de entender que a sociedade é composta por indivíduos diferentes, na cor, no
tamanho, nas capacidades, na orientações sexuais e nas opções e estilos de vida. E se os
determinantes dessas diferenças são genéticos, ambientais ou um misto dos dois, dependerá
muito do tema e do que a ciência consegue (ou não) adiantar sobre o facto. E consegue muito
pouco…
A homossexualidade não é uma questão de escolha
Cada vez mais se entende que a homossexualidade, como uma das possíveis orientações
sexuais, não é uma questão de escolha, ou seja, não se escolhe ser homo, hetero ou bissexual.
É-se, apenas e tão só, embora permaneçam desconhecidos os determinantes dessa orientação.
As mesmas necessidades e padrões de desenvolvimento
Os adolescentes homossexuais partilham os mesmos padrões de desenvolvimento dos seus
congéneres heterossexuais, designadamente o estabelecimento de uma identidade sexual, a
decisão sobre os comportamentos, a gestão dos afectos, as opções relativas a ter ou não
relações, de que tipo e protegidas ou não, etc. Os riscos que correm, relativamente às doen-
ças de transmissão sexual, como a infecção a HIV ou outras, exigem as mesmas estratégias de
educação para a saúde. Assim, os cuidados antecipatórios que se debatem com qualquer
adolescente não devem excluir nenhum, independentemente das suas opções e orientações
que, como se afirmou, podem até não querer dizer coisa nenhuma em relação ao futuro.
Problemas a vários níveis…
É fundamental instilar segurança à medida que os adolescentes formam a sua identidade
sexual. Há uma evolução no processo de orientação sexual e, tal como para os adolescentes
heterossexuais, não podemos confundir relações sexuais com sexualidade. A questão dos
afectos é fundamental, dado que a expressão desses mesmos afectos é socialmente mal vista
e pode limitar os impulsos amorosos que, se fosse o caso de um par heterossexual, até pode-
ria ser motivo para uma fotografia ou um cartaz socialmente e esteticamente (e politicamente)
“correcto”.
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Temos que evoluir para uma cidadania plena…
É normal na adolescência haver uma certa “ambiguidade” quanto à orientação sexual,
resultante não apenas da necessidade de experimentação e de condutas de ensaio, como das
várias hipóteses afectivas que se colocam a qualquer jovem. A amizade, por exemplo, pode
ser confundida pelo próprio com amor, sobretudo para quem nunca experimentou certas sen-
sações e sentimentos. O que é importante é que os jovens não se sintam culpabilizados ou
pressionados e que tenham acesso às fontes de informação sobre sexualidade, relações
sexuais, planeamento familiar, doenças de transmissão sexual, ou seja, exactamente a mesma
informação que todos os outros jovens.
Viver numa sociedade que aceita a diferença é uma forma de promover a cidadania e os
direitos individuais e colectivos.
Fonte: CORDEIRO, Mário - Adolescentes e homossexualidade. [em linha]. O Site da Educação.
[consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.educacao.te.pt>
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Métodos contraceptivos
s relações sexuais, mesmo que seja a primeira vez ou só uma vez,
podem ter como consequência a gravidez.
O único método cem por cento eficaz para evitar a gravidez é a absti-
nência, isto é, não ter relações sexuais. Mas os métodos contraceptivos aju-
dam a prevenir a gravidez não desejada, permitindo a vivência da sexua-
lidade de forma saudável e segura.
Qual o método contraceptivo mais eficaz?
O grau de eficácia varia de método para método. Em alguns casos, como com a pílula e o
preservativo, o grau de eficácia depende, também, da forma mais ou menos correcta e conti-
nuada de utilização do método. Alguns têm contra-indicações e efeitos colaterais. Assim, antes
de optares por um método contraceptivo, deves marcar uma consulta de planeamento familiar
ou consultar o teu médico.
Há alguns factores que devem ser ponderados e analisados pelo médico ou profissional de
saúde, como, por exemplo, a idade e o estilo de vida, se se tem ou pretende ter mais filhos, o
estado da saúde em geral, a necessidade de protecção contra infecções de transmissão
sexual, etc.
E, sobretudo, lembra-te que a responsabilidade pela prevenção da gravidez não deseja-
da cabe sempre aos dois parceiros.
Quais são os métodos contraceptivos disponíveis?
• Contracepção hormonal oral (vulgarmente conhecida como pílula)
• Contracepção hormonal injectável
• Contracepção hormonal-implante
• Dispositivo intra-uterino (DIU)
• Preservativo masculino
• Espermicida
• Abstinência periódica/autocontrolo
• Contracepção cirúrgica
• Contracepção de emergência
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O preservativo é o único método contraceptivo que, simultaneamente, protege contra as
infecções de transmissão sexual.
O que são métodos contraceptivos reversíveis?
A maioria dos métodos contraceptivos são reversíveis, isto é, permitem à mulher engravidar
quando ela ou o seu parceiro deixam de os usar. São exemplo: os preservativos, a pílula, o
DIU, as hormonas injectáveis e o implante.
Quais são os métodos contraceptivos definitivos?
São os que têm um efeito permanente. Estes métodos, como a laqueação de trompas, para
a mulher, e a vasectomia, para o homem, implicam a realização de intervenções cirúrgicas.
Como tenho acesso aos métodos contraceptivos?
Os métodos contraceptivos são fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais
públicos. Todas as pessoas têm direito ao acesso a consultas e serviços de planeamento fami-
liar, independente do seu sexo, idade ou estado civil.
Como é que os jovens menores de idade têm acesso aos métodos contraceptivos?
Nas consultas, gratuitas, de planeamento familiar. Os jovens adolescentes são um dos alvos
prioritários das consultas de planeamento familiar. Não é necessária autorização dos pais, do
encarregado de educação ou do adulto responsável pelo menor para que este tenha acesso
às consultas de planeamento familiar e aos métodos contraceptivos.
Aconselha-te junto do seu médico ou em consulta de planeamento familiar.
Fonte: http://www.portaldasaude.pt/
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Gravidez na adolescência
adolescência implica um período de mudanças físicas
e emocionais que é considerado, por vários autores,
um “momento de crise”. Não podemos descrever a adoles-
cência como uma simples adaptação às transformações
corporais, mas sim como um importante período no Ciclo de
Vida, que corresponde a diferentes mudanças, tanto a nível
social e familiar como sexual.
Gravidez desejada e gravidez indesejada
Uma gravidez indesejada na adolescência ocorre por várias razões: porque o método con-
traceptivo falhou ou pela má utilização do mesmo; porque não se utilizou qualquer protecção
durante as relações sexuais; por falta de informação; pela existência do pensamento mágico
de que “só acontece aos outros”, ou ainda, por crendices e mitos à volta das relações sexuais,
como por exemplo: na primeira vez não há risco de ficar grávida ou que quando “se faz de
pé” não há problema!
Existem, também, gravidezes que são desejadas durante a adolescência e que são deter-
minadas por padrões culturais ou por questões mais complexas, como, por exemplo, o sentir
que estando grávida se consegue o amor do namorado; a fantasia de que a gravidez lhe
trará mais afecto, atenção por parte dos outros; como forma de sair de casa dos pais mais
rapidamente ou até mesmo pela idealização de que o bebé lhe trará o “papel da sua vida”.
Antes de decidir engravidar, a rapariga e o rapaz devem pensar e falar entre si e talvez
com os amigos ou com um adulto em quem confiem, na responsabilidade que é ter um filho,
como um filho altera completamente a nossa vida e daquilo de que é preciso prescindir
depois de se ter um filho: sair com os amigos, idas à discoteca…
Será que estou grávida? Será que ela está grávida?
Se existiram relações sexuais desprotegidas – pelos mais variados motivos – e a menstrua-
ção não apareceu na altura em que deveria surgir, não vale a pena entrar em pânico, mas
também não adianta “fingir” que não é nada. É preciso reflectir um pouco sobre a situação e
avançar para um teste de gravidez! Este pode ser comprado na farmácia e levado para
A
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21
fazer em casa (com a primeira urina da manhã) ou então pode ser feito na própria farmácia
(levando a urina num recipiente esterilizado). Pode ainda fazer-se o teste no Centro de Saúde
numa consulta de Planeamento Familiar ou num Centro de Atendimento a Jovens.
Se deu negativo…
São muitas as raparigas e rapazes que já passaram por este tipo de experiência, sentindo
certamente o mesmo pânico, os mesmos medos, tendo as mesmas dúvidas, as mesmas preocu-
pações e partilhando a mesma esperança de que o resultado vai dar negativo e tudo “não
passou de um susto” ou que “felizmente desta escapámos”! Dessa vez tiveram sorte, mas é
importante lembrar de que nem sempre a sorte anda connosco. Após esta experiência, é
importante pensarem no método contraceptivo que melhor se adapta a vocês, pois não vale a
pena correr riscos desnecessários.
Devem marcar uma consulta de Planeamento Familiar, quer no Centro de Saúde da área
de residência ou outro, dirigirem-se a um Gabinete de Apoio a Jovens ou ligar para a Sexua-
lidade em Linha, no caso de haver alguma dúvida quanto ao método que utilizam ou para
obterem contactos de Espaços de Atendimento a Jovens na área da Sexualidade.
Deu positivo. E agora?
Uma gravidez precoce não planeada implica sempre uma tomada de decisão. Indepen-
dentemente da decisão que se venha a tomar, é importante procurar o apoio de uma ou mais
pessoas para que esta possa ser uma reflexão ponderada, de forma a conseguir lidar melhor
com a situação.
Neste momento surgem perguntas como: “o que vão dizer os meus pais?”, “como vai ser o
meu futuro?” ou “será que devemos prosseguir com a gravidez?”. Qualquer que seja a vossa
decisão, não deve ser fácil.
Procurem ajuda falando com alguém da vossa confiança: o pai ou a mãe ou outro familiar,
um professor, um amigo. Tens, também, a Sexualidade em Linha, a Linha Opções e a Linha
Saúde 24 onde poderás encontrar o apoio de técnicos especializados em Saúde Sexual e
Reprodutiva.
Fonte: http://juventude.gov.pt/PortalJuventude
Escola EB2,3/S de Valença
22
Síndroma da Imunodeficiência
Adquirida (SIDA)
infecção VIH/sida tem uma história relativa-
mente recente, mas já dramática à escala
mundial. O número de doentes continua a aumentar,
apesar de todos os esforços promovidos pelos
governos e diferentes organismos ligados à saúde e
à educação a nível mundial. Presentemente, a infec-
ção VIH/sida não tem cura e a prevenção é a única
medida eficaz.
O que é a sida?
A sida (Síndroma da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença não hereditária causada
pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH ou HIV, em inglês) que enfraquece o sistema imu-
nitário do nosso organismo, destruindo a nossa capacidade de defesa em relação a muitas
doenças.
O doente infectado pelo VIH vai ficando progressivamente fragilizado e pode contrair
várias doenças que o podem conduzir à morte. Estas doenças são designadas por “oportunis-
tas”, uma vez que, por norma, não atacam as pessoas com um sistema imunitário saudável.
O que é o VIH?
O VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o agente causador da sida. Este agente pode
ficar incubado no corpo humano por tempo indeterminado, sem que o infectado manifeste os
sintomas da sida. Quando uma pessoa está infectada com o VIH diz-se que é seropositiva.
Uma pessoa seropositiva pode não ter quaisquer sinais da doença, aparentando mesmo
um estado saudável durante um longo período, mas tem o vírus presente no seu organismo e,
por isso mesmo, pode transmiti-lo a outra pessoa.
O que é o sistema imunitário?
O sistema imunitário é uma rede complexa de várias células e moléculas. Um dos grupos
de células do sistema imunitário é constituído por glóbulos brancos e, dentro desta classe, há
A
Escola EB2,3/S de Valença
23
um tipo de células designadas linfócitos. Os CD4+ comandam o sistema imunitário, para que a
resposta aos agentes estranhos ao organismo seja efectuada rapidamente, de forma eficaz e
sequencialmente correcta. Se este tipo de linfócitos deixar de funcionar correctamente, ou se
forem destruídos, o sistema imunitário deixa de ser eficaz e a pessoa adoece gravemente.
Como retardar o aparecimento da sida em seropositivos?
A duração do período entre a entrada do vírus no organismo e o diagnóstico da sida
depende, significativamente, dos cuidados que a pessoa tem, nomeadamente em ter uma vida
com comportamentos considerados saudáveis: boa higiene pessoal, boa nutrição, não fumar e
praticar desporto.
Especificamente, o aparecimento da sida pode ainda ser retardado pela correcta utiliza-
ção dos medicamentos que retardam a multiplicação do vírus e dos medicamentos que previ-
nem as doenças oportunistas.
Quais são as formas de transmissão do VIH?
A transmissão sexual é a principal forma de transmissão em todo o mundo. As secreções
sexuais de uma pessoa infectada podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre
que exista uma relação sexual com penetração – anal, vaginal ou oral – sem preservativo. O
risco associado ao sexo oral aumenta quando se verificam algumas infecções, nomeadamente
úlceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escova-
gem ou utilização do fio dentário.
Outra via de transmissão é o contacto com sangue infectado, pelo que a partilha de serin-
gas, agulhas, escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante com a pessoa
infectada pelo VIH constitui risco de transmissão. Os utensílios e objectos mencionados, depois
de utilizados, devem ser colocados em contentores rígidos com abertura e tampa (pode obtê-
-los nos centros de saúde) ou, então, em garrafas de água ou sumo vazias, de material rígido
e grosso, que também são excelentes para este fim. Embora represente um risco menor, não
devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infectada. É o
caso, por exemplo, dos piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns
utensílios de manicura.
Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e/ou amamentação. Se a mãe estiver
infectada pode transmitir a infecção ao bebé durante a gravidez, através do seu próprio
sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais. Há ainda o risco de
Escola EB2,3/S de Valença
24
contágio durante o período de aleitamento. Sempre que haja alternativas à amamentação,
esta deve ser evitada.
Como não se transmite o VIH?
• Através do ar, alimentos, água, picadas de insectos e outros animais, louça, talheres, sani-
tas ou qualquer outro meio que não envolva sangue, esperma, fluidos vaginais ou leite
materno;
• Através da urina, suor, lágrimas, fezes, saliva, secreções nasais ou vómitos, desde que
estes não tenham sangue misturado;
• Através de contactos sociais, como o beijo na face, um abraço ou um aperto de mão.
Quais são as pessoas potencialmente mais vulneráveis?
As pessoas sexualmente activas que têm relações sexuais não protegidas. Os jovens, por
terem relações espontâneas e apreciarem as frequentes mudanças de parceiros, são o grupo
mais vulnerável, excepto se procurarem manter relações sexuais protegidas, usando preserva-
tivo, desde o início da relação.
As drogas injectáveis são utilizadas sobretudo por esta faixa etária e, no trocar de serin-
gas e agulhas, pode estar também o perigo de contaminação.
A epidemia da sida já mostrou que todos têm de se prevenir: homens, mulheres, casados ou
solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação económica ou orien-
tação sexual.
Fonte: http://www.portaldasaude.pt/
Escola EB2,3/S de Valença
25
FONTES
Os adolescentes e o namoro. [em linha]. Missão Jovem. [consult. 17 Dezembro 2009]. Dispo-
nível na Internet: <www.pime.org.br>
CORDEIRO, Mário - Adolescentes e homossexualidade. [em linha]. O Site da Educação.
[consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.educacao.te.pt>
Crepúsculo, a moderna história de amor entre uma mortal e um vampiro conquista fãs no
mundo inteiro. [em linha]. Cineminha. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet:
<http://cineminha.uol.com.br>
Durante o namoro, quais são os limites? [em linha]. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível
na Internet: <www.1000questions.net>
Educação sexual na adolescência. [em linha]. O Site da Educação. [consult. 18 Dezembro
2009]. Disponível na Internet: <www.educacao.te.pt>
Gravidez na adolescência. [em linha]. Portal da Juventude. [consult. 17 Dezembro 2009].
Disponível na Internet: <http://juventude.gov.pt/PortalJuventude>
Métodos contraceptivos. [em linha]. Portal da Saúde. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponí-
vel na Internet: <www.portaldasaude.pt>
O namoro acabou? Dicas para esquecer de vez seu ex! [em linha]. GP1. [consult. 17 Dezem-
bro 2009]. Disponível na Internet: <http://www.gp1.com.br/noticias/o-namoro-acabou-dicas-
para-esquecer-de-vez-seu-ex-1216.asp>
Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). [em linha]. Portal da Saúde. [consult. 17
Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.portaldasaude.pt>
Um sítio fiável, na Internet, ao qual podes recorrer para esclareceres as tuas dúvidas e
elaborares trabalhos relacionados com a saúde e a sexualidade juvenil:
http://juventude.gov.pt/Portal/SaudeSexualidadeJuvenil/TemassSexualidade/

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  • 1. Biblioteca Escolar Escola EB2,3/S de Valença DOSSIÊ TEMÁTICO EDUCAÇÃO SEXUAL E AFECTIVA
  • 2. Escola EB2,3/S de Valença 2 SUMÁRIO A adolescência ........................................................................................................................................... 3 As principais transformações na adolescência .................................................................................... 4 Amores e paixões ..................................................................................................................................... 6 Os adolescentes e o namoro .................................................................................................................. 7 A atracção pelo outro .............................................................................................................................. 8 LUA NOVA chega para consolidar fenómeno teen ........................................................................... 9 Uma história de amor ............................................................................................................................ 10 O namoro acabou… e agora? ............................................................................................................ 11 A sexualidade na adolescência ........................................................................................................... 13 Adolescentes e homossexualidade ...................................................................................................... 15 Métodos contraceptivos ......................................................................................................................... 18 Gravidez na adolescência .................................................................................................................... 20 Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ............................................................................. 22
  • 3. Escola EB2,3/S de Valença 3 A adolescência Quando começa? O início da adolescência é, em termos de idade, muito variável. Começa com a puberdade, ou seja, com a entrada em funcionamento dos órgãos sexuais. Nas raparigas, isto acontece normalmente a partir dos 10 anos, com o aparecimento da primeira menstruação. Nos rapazes, esta transformação ocor- re a partir dos 12 anos, com a possibilidade da primeira ejaculação e o aparecimento de pêlos axilares. O que é? A adolescência pode ser definida de várias formas: • É o período da vida em que já não se é criança, mas ainda não se é adulto. • É um período de transformações profundas, no corpo, nas relações com os pais e com as outras pessoas, e em muitos outros aspectos da vida. • É um período da vida em que a sexualidade já é possível e a independência raramente é possível. • É um processo de independência com todas as dificuldades e conflitos que os processos de independência implicam. • É um período rico em ideias, experiências, sonhos, projectos. A adolescência é, portanto, o espaço de transição entre a infância e a idade adulta e tem como limites a puberdade e a independência. É o conjunto de transformações na vivência do corpo e na consciência de si próprio, nas relações com os pais, os companheiros, os adultos e a sociedade em geral e na forma de encarar o futuro, desencadeadas pela maturação dos órgãos sexuais e pelo desenvolvimento físico e intelectual, que criam o ser adulto. O período da adolescência tem tendência a ser cada vez maior, já que, por vários motivos, a puberdade acontece cada vez mais cedo e a independência, tanto social como económica, acontece cada vez mais tarde. Fonte: www.educacao.te.pt
  • 4. Escola EB2,3/S de Valença 4 As principais transformações na adolescência Transformações no corpo • O corpo cresce a um ritmo acelerado e, por vezes, desi- gual e desproporcionado. Nas raparigas, desenvolvem- se as glândulas mamárias e aparecem os pêlos púbicos e axilares. Nos rapazes, desenvolvem-se os órgãos sexuais, aparecem os pêlos púbicos, axilares e a barba e, em certos casos, acontece um ligeiro desenvolvimento das glândulas mamárias. • Os órgãos sexuais entram em funcionamento. Aparece a primeira menstruação nas raparigas e a possibilidade de ejaculação nos rapazes. • Dão-se algumas transformações muito variadas provo- cadas pelas hormonas sexuais, que começam a ser produzidas na puberdade. Nos rapazes, dá-se a chamada “mudança de voz”. Em ambos os sexos, a actividade hormo- nal dá origem ao aparecimento de acne, que normalmente desaparece passado algum tempo. Transformações nas relações com os pais • Passa a existir menos tempo para a convivência com os pais. • O adolescente tem uma maior dificuldade em contar coisas da sua vida aos pais. • Há uma maior tendência para pôr em causa e questionar ideias e posições da família, ou mesmo o desejo de ser diferente. • Passa a haver uma maior independência nas decisões. • Por vezes, existe uma aparente indiferença ou mesmo hostilidade em relação aos pais.
  • 5. Escola EB2,3/S de Valença 5 Transformações nas relações com outros rapazes e raparigas • Manifesta-se o desejo de ser aceite pelos outros, o que se nota pela importância que o adolescente passa a dar ao seu aspecto exterior, nomeadamente no cabelo, no vestuá- rio, na beleza e na força. • É por esta altura que se criam as “grandes amizades” e que nasce o gosto pelas conver- sas intermináveis entre amigos. • É também frequente a inserção em grupos mais ou menos definidos, compostos por rapa- zes e raparigas. • É na adolescência que aparece a atracção entre rapazes e raparigas, as paixões, os namoros, etc. Transformações nas relações com os adultos • Começa a nascer o desejo de ser reconhecido pelos adultos como pessoa com direitos e deveres. • Começam a criar-se relações de grande confiança com um adulto, tornado confidente. • O adolescente passa a sentir-se cada vez mais capaz de relacionar-se directamente com os outros e com as estruturas sociais sem necessidade de intervenção e protecção familia- res. Transformações na forma de encarar o futuro • O adolescente passa a ter uma maior preocupação com o futuro, aumentada também pela necessidade de tomar decisões e fazer escolhas ou de enfrentar dúvidas relativas à política e/ou à religião, etc. • Acontece uma acentuação de desânimos, desistências e hesitações criadas pela frequen- te oposição entre as dificuldades e esforços de realização dos seus projectos e o desejo de gozar a vida, distrair-se, conviver. • Há uma tendência para fazer grandes projectos irrealizáveis, mas também maior capa- cidade para realizar os seus projectos. Fonte: www.educacao.te.pt
  • 6. Escola EB2,3/S de Valença 6 Amores e paixões ntes de te apaixonares ou de sentires amor parece que não consegues controlar a tua impaciência, o teu desejo de que alguém apareça e te “arrebata”, te deixe nas nuvens! Mas o amor não se encomenda. Aparece, sem data marcada! Ideali- zamos namorados(as), construímos ideais. Há muitas formas de definir o amor. Tantas quan- tas pessoas diferentes o sentem! Geralmente, é consensual que o amor é um conjunto de senti- mentos e não um só. Esses sentimentos levam-nos a apreciar outra pessoa como alguém muito especial, com quem nos preocupamos mais do que com a maioria das outras pessoas que conhecemos. Uma maneira de distinguirmos o amor apaixonado do amor por um amigo(a), pode ser o desejo e/ou a atracção sexual. O amor sereno é o sorriso, o que nos faz feliz quando estamos tristes. O que nos faz acre- ditar de novo no mundo, nas pessoas, recuperar a nossa confiança. Damos e recebemos pra- zer, amamos e sentimo-nos amados. Há tranquilidade. Já quando nos começamos a apaixonar por alguém, existe uma sensação diferente. Pode começar com uma sensação de angústia, de insegurança, aquela “dor no estômago” ou aperto no peito quando o telefone toca ou se recebe uma mensagem. O coração acelera, dizemos coisas que não nos “saem bem”, coramos quando recebemos um elogio, um “piropo” ou uma frase mais romântica da pessoa por quem nos estamos a apaixonar. Adormecemos a pensar na pessoa. Quando acordamos, lá esta ela ou ele na nossa cabe- ça! Sorrimos ou ficamos ansiosos a pensar se a(o) vamos ver, quando, onde, como, o que vai acontecer?! O apetite, habitualmente, diminui e fantasiamos e imaginamos muito as situações. Fazemos coisas que nunca tínhamos julgado ser capazes de fazer. Resumidamente, uma pessoa apaixonada parece estar “no mundo da lua”, abstraído em pensamentos a “dois palmos da terra!” Fonte: http://juventude.gov.pt/ A
  • 7. Escola EB2,3/S de Valença 7 Os adolescentes e o namoro Qual é a época ideal para os jovens começarem a namorar? Existe uma época? O namoro é uma etapa importante e necessária no desenvolvimento do ser humano. E é na adolescência que se inicia a atracção sexual, acompanhada por mudanças físicas, psicológicas e sociais. “Namorar é uma coisa boa”, afirma a psicóloga clínica Helena Dagnino, “pois a paixão experimentada pelos namorados produz energia e entusiasmo pela vida, contribuindo, inclusive, para a formação da personalidade. A possibilidade de dar e receber amor alimenta a auto- estima, conduzindo os jovens ao equilíbrio emocional”. Além de ser benéfica para o amadurecimento do adolescente, a paixão também é saudável para o corpo: “Namorar faz bem ao coração, ao sistema nervoso e ao equilíbrio...”. Como vemos, há muitas coisas boas no namoro. Está na hora? Para a especialista na área, Terezinha Cruz, do Comité de Adolescência da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, o namoro é “um momento de experimentação, de trei- no, durante o qual o adolescente passa da fase da infância, quando recebe passivamente o afecto, à fase adulta do envolvimento afectivo-sexual. Idade exacta para se iniciar um rela- cionamento não existe. O ideal é que, no próprio contexto familiar, se aprenda a respeitar o outro, a tolerar as diferenças, a valorizar a vida e as pessoas”. Fonte: www.pime.org.br/missaojovem/mjjovensnamoro.htm
  • 8. Escola EB2,3/S de Valença 8 A atracção pelo outro atracção que uma pessoa sente por outra é uma experiência maravilhosa e embriagante. Descobrimos, ao mesmo tempo, a ternura, a emo- ção do coração e do corpo quando vemos o outro, no contacto com o outro. Este prazer experimentado pela proximidade de alguém, dá o desejo de o viver ainda mais intensamente, de ir mais longe na relação. Todos os gestos de ternura – dar as mãos, beijar, tocar, – nos comprometem com o outro. Nenhum é inofensivo, quaisquer que sejam os sentimentos que se vivam. Por isso é importante dar tempo para saber se os gestos que fazemos têm o mesmo signifi- cado para cada um de nós. É por amor, por simples prazer, por necessidade de ternura? Estas atitudes não nos comprometem mais do que aquilo que pensamos? Se vivemos todos os gestos do amor e nos damos um ao outro, será que ainda podemos discernir verdadeiramente com clareza quais são os nossos sentimentos? Para viver da melhor forma esta relação de ternura, devemos estar atentos às reacções e à sensibilidade do outro. Durante o namoro, quais são os limites? [em linha]. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.1000questions.net> A
  • 9. Escola EB2,3/S de Valença 9 LUA NOVA chega para consolidar fenómeno teen uando o filme Crepúsculo estreou nos cinemas, em Novembro de 2008, trazendo a história de amor entre um vampiro com mais de 100 anos e uma adolescente, havia uma expectativa em relação ao sucesso que estava por vir, mas não uma certeza. Tanto que Lua Nova, a continuação, ainda nem estava garantida pelo estúdio Summit Entertainment. Na época, imaginava-se que o filme seria um sucesso de bilheteira, considerando que o livro em que se baseava, da americana Stephanie Meyer, era um fenómeno literário entre um público adolescente prestes a ficar órfão de Harry Potter. Mas passado um ano – e depois de 400 milhões de dólares de lucros nos cinemas, – as previsões não só foram confirmadas, como superadas. A segunda parte da saga Crepúsculo estreia com status de blockbuster. O trailer, pré- visionado durante um evento da MTV americana, teve mais de 25 milhões de exibições em todo o mundo. Os actores que interpretam os pro- tagonistas da história transformaram- se em fenómenos teen, inclusive em Portugal. Nos quiosques de venda de jornais por todo o país, imperam revis- tas adolescentes com os actores Robert Pattinson, Taylor Lautner e Kristen Ste- wart nas capas. Na internet, é difícil passar incólume à Twilightmania. Para se ter uma ideia de como o fenómeno foi um sucesso entre os adolescentes, as cinco primeiras comunidades com mais utili- zadores criadas sobre o filme em português somam mais de 1,5 milhão de participantes. Sem contar com os diversos clubes de fãs. A saga tem sido tão rentável que a terceira parte da história, Eclipse, com estreia prevista para Junho de 2010, foi filmada com quase um ano de antecedência. E a quarta parte, Amanhecer, já está em fase de pré-produção. Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/ Q
  • 10. Escola EB2,3/S de Valença 10 Uma história de amor Crepúsculo, a moderna história de amor entre uma mortal e um vampiro conquistou fãs no mundo inteiro A história de Isabella Swan e Edward Cullem conquistou os adolescentes. Na trama de Crepúsculo, Isabella Swan é uma jovem de 17 anos que se muda para Forks, uma pequena cidade nos Estados Unidos, onde o pai é o Chefe da Polícia. Tentando adaptar- -se ao ritmo da nova escola, a Forks High School, Bella conhece novos amigos e os irmãos Cul- len. Belos, pálidos e hostis, os Cullen preferem não manter contacto com os colegas da turma. E quando Edward Cullen se senta ao seu lado numa aula de Biologia, Bella fica convencida do quanto os irmãos evitam a companhia de estranhos. Por isso, não entende o comportamento de Edward quando este a salva de uma morte iminente. Com a convivência, apaixonam-se, apesar de Edward lutar consigo próprio, para se manter longe de Bella, que decide ficar ao seu lado. Stephenie Meyer inova ao mostrar uma família de vampiros ‘vegetarianos’, que não dor- mem em caixões, caminham à luz do dia, convivem pacificamente com os humanos e onde cada um possui um talento especial, como ler pensamentos, ver o futuro e ter a habilidade de manipular os sentimentos das pessoas que estão próximas. A história de amor é narrada do ponto de vista de Isabella. Os seus medos, as suas dúvi- das, as suas emoções, o amor que sente por Edward. A linguagem, a descrição detalhada das acções e dos sentimentos da protagonista, o desenvolvimento da história do primeiro amor, a ameaça de um predador e o suspense tornam Crepúsculo uma leitura deliciosa, difícil de lar- gar antes do fim. A autora conquistou os fãs com uma versão moderna de Romeu e Julieta. Fonte: http://cineminha.uol.com.br/
  • 11. Escola EB2,3/S de Valença 11 O namoro acabou… e agora? namoro acabou. É triste... estás em baixo. Inconsolável. Todos dizem que, com o tempo, isso vai passar... Grande ajuda! Estes conselhos são úteis se quiseres esquecer o infeliz do teu ex- namorado, ou ex-namorada. Não importa quem terminou a relação, se namoravam há 1 ano ou 1 dia. Estas dicas podem ser interpretadas de acordo com cada caso. Se te sentes no fundo do poço, não custa tentar! • I will survive! Evita músicas românticas e tristes: "I'm gonna miss you, I can't lie..." "I still believe, something you and me..." Nada disso. Ouve apenas música que te faça sentir melhor. • O telefone Certamente falavam ao telemóvel todos os dias. E agora, quando se aproxima a hora em que ele(a) ligava, ficas com o coração nas mãos. Tens vontade de lhe ligar... estavas tão acostumada(o). Para ajudar, pega no telemóvel e liga para um amigo. Faz isso todos os dias, até a vontade de falar com ele(a) ir passando. Seres tu a ligar, nunca mais! • Aquele apoio Abusa da companhia dos teus amigos. Vai ao supermercado, leva o cão ao veterinário, faz voluntariado, anda de bicicleta... Tenta não ficar em casa. • Cine Tristeza Nada de filmes tristes e românticos. Assiste a documentários, comédias e filmes de terror. Nada que te lembre o(a) ex. • Nem 8, nem 80 Sabes que tens de esquecer. Pensar em voltar atrás é a pior coisa que se pode fazer. Quando esse pensamento se aproximar, conta até dez, bebe um copo de água e mantém- te firme. Mas também não precisas de sair com outras pessoas para esquecer. Não vai ajudar. Acredita, é possível que isso te deixe ainda mais triste. Aproveita o facto de O
  • 12. Escola EB2,3/S de Valença 12 estares solteiro. Ficar sozinho tem muitas vantagens. Dedica-te a ti mesmo e investe no que te faz sentir bem. • Exercício físico É um lugar-comum dizer que o exercício físico liberta endorfina, uma substância que relaxa e dá prazer, fazendo com que te sintas naturalmente mais feliz. É um lugar-comum, mas é um facto. • Exercícios mentais Mentaliza-te de que já superaste a separação, de que estás feliz. Mesmo se for mentira, se pensares insistentemente, acabas por te convencer de que é verdade. • Vou para a Califórnia... Se puderes, viaja. De preferência para um lugar super fixe. E se possível, com companhias suuuuper agradáveis! “Longe da vista, longe do coração”. Fonte: www.gp1.com.br
  • 13. Escola EB2,3/S de Valença 13 A sexualidade na adolescência durante a adolescência que a sexualidade se manifesta de uma forma mais clara e intensa e que se estabelece a liga- ção entre a sexualidade e a afectividade. Esta ligação existe de forma diferente nos rapazes e nas raparigas. Assim, é a partir da adolescência que a sexualidade se começa a manifestar, através de: • Sonhos sexuais Os sonhos sexuais são todos os sonhos que representam uma situação sexual, mesmo que não seja uma actividade sexual perfeitamente clara. Estes sonhos são involuntários, como todos os sonhos, variam muito de pessoa para pessoa e são acompanhados de excitação sexual. • Desejos e excitações sexuais Os desejos e excitações sexuais aparecem nas raparigas habitualmente de forma menos intensa do que nos rapazes e estão geralmente relacionados com a sua vida afectiva. Nos rapazes, estas sensações estão ligadas aos mais diversos estímulos e muitas vezes não têm qualquer relação com a vida afectiva. • Fantasias sexuais As fantasias sexuais variam muito de pessoa para pessoa e têm um papel importante na sexualidade de cada um. • Masturbação A masturbação é qualquer processo utilizado para a auto-excitação e o alcançar do orgasmo. Na maioria das vezes, é feita através do estímulo manual e ritmado das zonas mais sensíveis dos órgãos sexuais. Não causa qualquer prejuízo físico ou psicológico ao organismo. Nos adolescentes, a masturbação é uma forma possível de satisfazer o desejo sexual atra- vés do prazer da excitação e do orgasmo. Nos rapazes, ela é também uma forma de com- pensar a ansiedade, a insegurança e a frustração, pela “confirmação” da sua virilidade e potência. É
  • 14. Escola EB2,3/S de Valença 14 • Relações sexuais As relações sexuais são normalmente uma forma de expressão sexual do amor entre um homem e uma mulher. Na maioria dos casos, os adolescentes iniciam a sua vida sexual pelas carícias mútuas e pela exploração do corpo do parceiro, deixando as relações sexuais propriamente ditas para mais tarde. A decisão de ter ou não relações sexuais é bastante mais complicada para as raparigas do que para os rapazes porque implica uma série de dúvidas e receios relacionados com a relação afectiva. Pelo contrário, os rapazes não hesitam na sua decisão de iniciarem a sua vida sexual, não só pela força dos seus desejos, mas também para provarem a si próprios que são capazes de terem relações sexuais e de satisfazerem uma rapariga e para terem a certeza de que as raparigas gostam mesmo deles. Fonte: www.educacao.te.pt
  • 15. Escola EB2,3/S de Valença 15 Adolescentes e homossexualidade questão da homossexualidade não é nova, mas foi princi- palmente na última década que se verificou um crescente interesse no seu estudo e análise. O emergir da discussão sobre os direitos individuais e o maior respeito pelas determinações e orien- tações de cada um, a introdução da questão “HIV”, bem como os dados científicos baseados na evidência, permitem debater este assunto com maior lucidez, objectividade e sem tantos preconceitos como os que, nas sociedades ocidentais, impediram durante muito tempo uma leitura imparcial e rigorosa da questão. Como definir homossexualidade? Pode-se designar homossexualidade como a atracção sexual, emocional e afectiva de pes- soas de um género por pessoas do mesmo género, como parte de um continuum da expressão sexual. Muitos adolescentes têm relações homossexuais como parte da sua aprendizagem, experimentação e conhecimento do corpo. Por outro lado, muitos dos homens e mulheres homossexuais tiveram as suas primeiras experiências durante a adolescência, tendo sido no final desta que as suas determinações e opções se consolidaram. Os porquês da discriminação Se sempre existiu homossexualidade nas sociedades humanas, poder-se-á perguntar por- quê a reacção de rejeição tão veemente (em algumas sociedades). Por razões que a antropo- logia facilmente explica, associadas ao desígnio de contribuir “a todo o custo” para a conti- nuação da espécie, esta forma de orientação sexual foi quase sempre reprimida. Por outro lado, não se pode ignorar a contribuição decisiva de praticamente todas as reli- giões e as condenações e culpabilizações inerentes. Ser diferente num assunto “tabu” é com- plicado e gera atitudes agressivas. O mundo está (felizmente) a mudar Com o evoluir das sociedades, a questão da homossexualidade, tal como muitas outras, tornou-se objecto de debate e de discussão. E se, por um lado, ainda se observam frequente- mente atitudes de exclusão (algumas vezes de auto-exclusão), é crescente a tolerância e A 5 10 15 20 25
  • 16. Escola EB2,3/S de Valença 16 mesmo a normalidade com que o assunto é felizmente encarado. Para isso tem contribuído a afirmação pública de pessoas e individualidades de várias áreas da ciência e da cultura relativamente ao facto de serem homossexuais. Trata-se de entender que a sociedade é composta por indivíduos diferentes, na cor, no tamanho, nas capacidades, na orientações sexuais e nas opções e estilos de vida. E se os determinantes dessas diferenças são genéticos, ambientais ou um misto dos dois, dependerá muito do tema e do que a ciência consegue (ou não) adiantar sobre o facto. E consegue muito pouco… A homossexualidade não é uma questão de escolha Cada vez mais se entende que a homossexualidade, como uma das possíveis orientações sexuais, não é uma questão de escolha, ou seja, não se escolhe ser homo, hetero ou bissexual. É-se, apenas e tão só, embora permaneçam desconhecidos os determinantes dessa orientação. As mesmas necessidades e padrões de desenvolvimento Os adolescentes homossexuais partilham os mesmos padrões de desenvolvimento dos seus congéneres heterossexuais, designadamente o estabelecimento de uma identidade sexual, a decisão sobre os comportamentos, a gestão dos afectos, as opções relativas a ter ou não relações, de que tipo e protegidas ou não, etc. Os riscos que correm, relativamente às doen- ças de transmissão sexual, como a infecção a HIV ou outras, exigem as mesmas estratégias de educação para a saúde. Assim, os cuidados antecipatórios que se debatem com qualquer adolescente não devem excluir nenhum, independentemente das suas opções e orientações que, como se afirmou, podem até não querer dizer coisa nenhuma em relação ao futuro. Problemas a vários níveis… É fundamental instilar segurança à medida que os adolescentes formam a sua identidade sexual. Há uma evolução no processo de orientação sexual e, tal como para os adolescentes heterossexuais, não podemos confundir relações sexuais com sexualidade. A questão dos afectos é fundamental, dado que a expressão desses mesmos afectos é socialmente mal vista e pode limitar os impulsos amorosos que, se fosse o caso de um par heterossexual, até pode- ria ser motivo para uma fotografia ou um cartaz socialmente e esteticamente (e politicamente) “correcto”.
  • 17. Escola EB2,3/S de Valença 17 Temos que evoluir para uma cidadania plena… É normal na adolescência haver uma certa “ambiguidade” quanto à orientação sexual, resultante não apenas da necessidade de experimentação e de condutas de ensaio, como das várias hipóteses afectivas que se colocam a qualquer jovem. A amizade, por exemplo, pode ser confundida pelo próprio com amor, sobretudo para quem nunca experimentou certas sen- sações e sentimentos. O que é importante é que os jovens não se sintam culpabilizados ou pressionados e que tenham acesso às fontes de informação sobre sexualidade, relações sexuais, planeamento familiar, doenças de transmissão sexual, ou seja, exactamente a mesma informação que todos os outros jovens. Viver numa sociedade que aceita a diferença é uma forma de promover a cidadania e os direitos individuais e colectivos. Fonte: CORDEIRO, Mário - Adolescentes e homossexualidade. [em linha]. O Site da Educação. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.educacao.te.pt>
  • 18. Escola EB2,3/S de Valença 18 Métodos contraceptivos s relações sexuais, mesmo que seja a primeira vez ou só uma vez, podem ter como consequência a gravidez. O único método cem por cento eficaz para evitar a gravidez é a absti- nência, isto é, não ter relações sexuais. Mas os métodos contraceptivos aju- dam a prevenir a gravidez não desejada, permitindo a vivência da sexua- lidade de forma saudável e segura. Qual o método contraceptivo mais eficaz? O grau de eficácia varia de método para método. Em alguns casos, como com a pílula e o preservativo, o grau de eficácia depende, também, da forma mais ou menos correcta e conti- nuada de utilização do método. Alguns têm contra-indicações e efeitos colaterais. Assim, antes de optares por um método contraceptivo, deves marcar uma consulta de planeamento familiar ou consultar o teu médico. Há alguns factores que devem ser ponderados e analisados pelo médico ou profissional de saúde, como, por exemplo, a idade e o estilo de vida, se se tem ou pretende ter mais filhos, o estado da saúde em geral, a necessidade de protecção contra infecções de transmissão sexual, etc. E, sobretudo, lembra-te que a responsabilidade pela prevenção da gravidez não deseja- da cabe sempre aos dois parceiros. Quais são os métodos contraceptivos disponíveis? • Contracepção hormonal oral (vulgarmente conhecida como pílula) • Contracepção hormonal injectável • Contracepção hormonal-implante • Dispositivo intra-uterino (DIU) • Preservativo masculino • Espermicida • Abstinência periódica/autocontrolo • Contracepção cirúrgica • Contracepção de emergência A
  • 19. Escola EB2,3/S de Valença 19 O preservativo é o único método contraceptivo que, simultaneamente, protege contra as infecções de transmissão sexual. O que são métodos contraceptivos reversíveis? A maioria dos métodos contraceptivos são reversíveis, isto é, permitem à mulher engravidar quando ela ou o seu parceiro deixam de os usar. São exemplo: os preservativos, a pílula, o DIU, as hormonas injectáveis e o implante. Quais são os métodos contraceptivos definitivos? São os que têm um efeito permanente. Estes métodos, como a laqueação de trompas, para a mulher, e a vasectomia, para o homem, implicam a realização de intervenções cirúrgicas. Como tenho acesso aos métodos contraceptivos? Os métodos contraceptivos são fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais públicos. Todas as pessoas têm direito ao acesso a consultas e serviços de planeamento fami- liar, independente do seu sexo, idade ou estado civil. Como é que os jovens menores de idade têm acesso aos métodos contraceptivos? Nas consultas, gratuitas, de planeamento familiar. Os jovens adolescentes são um dos alvos prioritários das consultas de planeamento familiar. Não é necessária autorização dos pais, do encarregado de educação ou do adulto responsável pelo menor para que este tenha acesso às consultas de planeamento familiar e aos métodos contraceptivos. Aconselha-te junto do seu médico ou em consulta de planeamento familiar. Fonte: http://www.portaldasaude.pt/
  • 20. Escola EB2,3/S de Valença 20 Gravidez na adolescência adolescência implica um período de mudanças físicas e emocionais que é considerado, por vários autores, um “momento de crise”. Não podemos descrever a adoles- cência como uma simples adaptação às transformações corporais, mas sim como um importante período no Ciclo de Vida, que corresponde a diferentes mudanças, tanto a nível social e familiar como sexual. Gravidez desejada e gravidez indesejada Uma gravidez indesejada na adolescência ocorre por várias razões: porque o método con- traceptivo falhou ou pela má utilização do mesmo; porque não se utilizou qualquer protecção durante as relações sexuais; por falta de informação; pela existência do pensamento mágico de que “só acontece aos outros”, ou ainda, por crendices e mitos à volta das relações sexuais, como por exemplo: na primeira vez não há risco de ficar grávida ou que quando “se faz de pé” não há problema! Existem, também, gravidezes que são desejadas durante a adolescência e que são deter- minadas por padrões culturais ou por questões mais complexas, como, por exemplo, o sentir que estando grávida se consegue o amor do namorado; a fantasia de que a gravidez lhe trará mais afecto, atenção por parte dos outros; como forma de sair de casa dos pais mais rapidamente ou até mesmo pela idealização de que o bebé lhe trará o “papel da sua vida”. Antes de decidir engravidar, a rapariga e o rapaz devem pensar e falar entre si e talvez com os amigos ou com um adulto em quem confiem, na responsabilidade que é ter um filho, como um filho altera completamente a nossa vida e daquilo de que é preciso prescindir depois de se ter um filho: sair com os amigos, idas à discoteca… Será que estou grávida? Será que ela está grávida? Se existiram relações sexuais desprotegidas – pelos mais variados motivos – e a menstrua- ção não apareceu na altura em que deveria surgir, não vale a pena entrar em pânico, mas também não adianta “fingir” que não é nada. É preciso reflectir um pouco sobre a situação e avançar para um teste de gravidez! Este pode ser comprado na farmácia e levado para A
  • 21. Escola EB2,3/S de Valença 21 fazer em casa (com a primeira urina da manhã) ou então pode ser feito na própria farmácia (levando a urina num recipiente esterilizado). Pode ainda fazer-se o teste no Centro de Saúde numa consulta de Planeamento Familiar ou num Centro de Atendimento a Jovens. Se deu negativo… São muitas as raparigas e rapazes que já passaram por este tipo de experiência, sentindo certamente o mesmo pânico, os mesmos medos, tendo as mesmas dúvidas, as mesmas preocu- pações e partilhando a mesma esperança de que o resultado vai dar negativo e tudo “não passou de um susto” ou que “felizmente desta escapámos”! Dessa vez tiveram sorte, mas é importante lembrar de que nem sempre a sorte anda connosco. Após esta experiência, é importante pensarem no método contraceptivo que melhor se adapta a vocês, pois não vale a pena correr riscos desnecessários. Devem marcar uma consulta de Planeamento Familiar, quer no Centro de Saúde da área de residência ou outro, dirigirem-se a um Gabinete de Apoio a Jovens ou ligar para a Sexua- lidade em Linha, no caso de haver alguma dúvida quanto ao método que utilizam ou para obterem contactos de Espaços de Atendimento a Jovens na área da Sexualidade. Deu positivo. E agora? Uma gravidez precoce não planeada implica sempre uma tomada de decisão. Indepen- dentemente da decisão que se venha a tomar, é importante procurar o apoio de uma ou mais pessoas para que esta possa ser uma reflexão ponderada, de forma a conseguir lidar melhor com a situação. Neste momento surgem perguntas como: “o que vão dizer os meus pais?”, “como vai ser o meu futuro?” ou “será que devemos prosseguir com a gravidez?”. Qualquer que seja a vossa decisão, não deve ser fácil. Procurem ajuda falando com alguém da vossa confiança: o pai ou a mãe ou outro familiar, um professor, um amigo. Tens, também, a Sexualidade em Linha, a Linha Opções e a Linha Saúde 24 onde poderás encontrar o apoio de técnicos especializados em Saúde Sexual e Reprodutiva. Fonte: http://juventude.gov.pt/PortalJuventude
  • 22. Escola EB2,3/S de Valença 22 Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) infecção VIH/sida tem uma história relativa- mente recente, mas já dramática à escala mundial. O número de doentes continua a aumentar, apesar de todos os esforços promovidos pelos governos e diferentes organismos ligados à saúde e à educação a nível mundial. Presentemente, a infec- ção VIH/sida não tem cura e a prevenção é a única medida eficaz. O que é a sida? A sida (Síndroma da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença não hereditária causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH ou HIV, em inglês) que enfraquece o sistema imu- nitário do nosso organismo, destruindo a nossa capacidade de defesa em relação a muitas doenças. O doente infectado pelo VIH vai ficando progressivamente fragilizado e pode contrair várias doenças que o podem conduzir à morte. Estas doenças são designadas por “oportunis- tas”, uma vez que, por norma, não atacam as pessoas com um sistema imunitário saudável. O que é o VIH? O VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o agente causador da sida. Este agente pode ficar incubado no corpo humano por tempo indeterminado, sem que o infectado manifeste os sintomas da sida. Quando uma pessoa está infectada com o VIH diz-se que é seropositiva. Uma pessoa seropositiva pode não ter quaisquer sinais da doença, aparentando mesmo um estado saudável durante um longo período, mas tem o vírus presente no seu organismo e, por isso mesmo, pode transmiti-lo a outra pessoa. O que é o sistema imunitário? O sistema imunitário é uma rede complexa de várias células e moléculas. Um dos grupos de células do sistema imunitário é constituído por glóbulos brancos e, dentro desta classe, há A
  • 23. Escola EB2,3/S de Valença 23 um tipo de células designadas linfócitos. Os CD4+ comandam o sistema imunitário, para que a resposta aos agentes estranhos ao organismo seja efectuada rapidamente, de forma eficaz e sequencialmente correcta. Se este tipo de linfócitos deixar de funcionar correctamente, ou se forem destruídos, o sistema imunitário deixa de ser eficaz e a pessoa adoece gravemente. Como retardar o aparecimento da sida em seropositivos? A duração do período entre a entrada do vírus no organismo e o diagnóstico da sida depende, significativamente, dos cuidados que a pessoa tem, nomeadamente em ter uma vida com comportamentos considerados saudáveis: boa higiene pessoal, boa nutrição, não fumar e praticar desporto. Especificamente, o aparecimento da sida pode ainda ser retardado pela correcta utiliza- ção dos medicamentos que retardam a multiplicação do vírus e dos medicamentos que previ- nem as doenças oportunistas. Quais são as formas de transmissão do VIH? A transmissão sexual é a principal forma de transmissão em todo o mundo. As secreções sexuais de uma pessoa infectada podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração – anal, vaginal ou oral – sem preservativo. O risco associado ao sexo oral aumenta quando se verificam algumas infecções, nomeadamente úlceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escova- gem ou utilização do fio dentário. Outra via de transmissão é o contacto com sangue infectado, pelo que a partilha de serin- gas, agulhas, escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante com a pessoa infectada pelo VIH constitui risco de transmissão. Os utensílios e objectos mencionados, depois de utilizados, devem ser colocados em contentores rígidos com abertura e tampa (pode obtê- -los nos centros de saúde) ou, então, em garrafas de água ou sumo vazias, de material rígido e grosso, que também são excelentes para este fim. Embora represente um risco menor, não devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infectada. É o caso, por exemplo, dos piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura. Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e/ou amamentação. Se a mãe estiver infectada pode transmitir a infecção ao bebé durante a gravidez, através do seu próprio sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais. Há ainda o risco de
  • 24. Escola EB2,3/S de Valença 24 contágio durante o período de aleitamento. Sempre que haja alternativas à amamentação, esta deve ser evitada. Como não se transmite o VIH? • Através do ar, alimentos, água, picadas de insectos e outros animais, louça, talheres, sani- tas ou qualquer outro meio que não envolva sangue, esperma, fluidos vaginais ou leite materno; • Através da urina, suor, lágrimas, fezes, saliva, secreções nasais ou vómitos, desde que estes não tenham sangue misturado; • Através de contactos sociais, como o beijo na face, um abraço ou um aperto de mão. Quais são as pessoas potencialmente mais vulneráveis? As pessoas sexualmente activas que têm relações sexuais não protegidas. Os jovens, por terem relações espontâneas e apreciarem as frequentes mudanças de parceiros, são o grupo mais vulnerável, excepto se procurarem manter relações sexuais protegidas, usando preserva- tivo, desde o início da relação. As drogas injectáveis são utilizadas sobretudo por esta faixa etária e, no trocar de serin- gas e agulhas, pode estar também o perigo de contaminação. A epidemia da sida já mostrou que todos têm de se prevenir: homens, mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação económica ou orien- tação sexual. Fonte: http://www.portaldasaude.pt/
  • 25. Escola EB2,3/S de Valença 25 FONTES Os adolescentes e o namoro. [em linha]. Missão Jovem. [consult. 17 Dezembro 2009]. Dispo- nível na Internet: <www.pime.org.br> CORDEIRO, Mário - Adolescentes e homossexualidade. [em linha]. O Site da Educação. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.educacao.te.pt> Crepúsculo, a moderna história de amor entre uma mortal e um vampiro conquista fãs no mundo inteiro. [em linha]. Cineminha. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <http://cineminha.uol.com.br> Durante o namoro, quais são os limites? [em linha]. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.1000questions.net> Educação sexual na adolescência. [em linha]. O Site da Educação. [consult. 18 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.educacao.te.pt> Gravidez na adolescência. [em linha]. Portal da Juventude. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <http://juventude.gov.pt/PortalJuventude> Métodos contraceptivos. [em linha]. Portal da Saúde. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponí- vel na Internet: <www.portaldasaude.pt> O namoro acabou? Dicas para esquecer de vez seu ex! [em linha]. GP1. [consult. 17 Dezem- bro 2009]. Disponível na Internet: <http://www.gp1.com.br/noticias/o-namoro-acabou-dicas- para-esquecer-de-vez-seu-ex-1216.asp> Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). [em linha]. Portal da Saúde. [consult. 17 Dezembro 2009]. Disponível na Internet: <www.portaldasaude.pt> Um sítio fiável, na Internet, ao qual podes recorrer para esclareceres as tuas dúvidas e elaborares trabalhos relacionados com a saúde e a sexualidade juvenil: http://juventude.gov.pt/Portal/SaudeSexualidadeJuvenil/TemassSexualidade/