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Seminário
Vigiar e Punir
Sociologia da Educação I
Prof.ª

Paloma R . Oliveira
Alunas:
Alzira Del Duca
Daniele M. Silva

Helena Martins
Joelma C Calegario
Lucia M.S.Fagundes

Viviane de Souza

Novembro
2011
Nascimento 15 de outubro de 1926
Morte 25 de junho de 1984(57 anos)
Paris, França
Foi um importante Filósofo e Professor
Bibliografia
Obras de Foucault
Escreveu mais de 30 livros
Michel Foucault
Professor da cátedra de História dos
Sistemas de Pensamento no Collège de
France de 1970 a 1984.

Todo o seu trabalho foi
desenvolvido em uma arqueologia
do saber filosófico, da experiência
literária e da análise do discurso.
Seu trabalho também se
concentrou sobre a relação entre
poder e governamentalidade,
e das práticas de subjetivação.
Os Estados Unidos atraíram
Foucault em função do apoio à
liberdade intelectual e em função
de São Francisco, cidade onde
Foucault pode vivenciar algumas
experiências marcantes em sua
vida pessoal no que diz respeito
à sua homossexualidade.
"Vigiar e Punir", é um amplo
estudo sobre a disciplina na
sociedade moderna, para ele, "uma
técnica de produção de corpos
dóceis".
Foucault analisou os processos
disciplinares empregados nas
prisões, considerando-os
exemplos da imposição, às
pessoas, e padrões "normais" de
conduta estabelecida pelas
ciências sociais.
A partir desse trabalho, explicitouse a noção de que as formas de
pensamento são também relações
de poder, que implicam a coerção e
imposição.
Vigiar e punir (em francês: (Surveiller et
Punir: Naissance de La prison) é um livro do
filósofo francês Michel Foucault, publicado
originalmente em 1975 e visto como uma
obra que alterou o modo de pensar e fazer
política social no mundo ocidental.
É um exame dos mecanismos sociais e
teóricos que motivaram as grandes mudanças
que se produziram nos sistemas penais
ocidentais durante a era moderna.
Focault propõe regras ou
cautelas metodológicas
Depois de comparar diferentes
concepções, correntes de poder
mostrando sua dependente na
noção de um soberano ,define-se
o poder em Foucault como uma
relação simétrica que institui a
autoridade a obediência ,e não
como um objeto persistente em
um soberano ,que o usa para
dominar seus sutitos.
É dedicado à análise da vigilância e
da punição que se encontram em
várias entidades estatais (hospitais,
prisões e escolas). Foca documentos
históricos franceses, mas as questões
sobre as quais se enfoca são
relevantes para as sociedades
contemporâneas. É uma obra seminal
que teve grande influência:
intelectuais, políticos, ativistas sociais
e artistas.
Foucault muda a idéia habitualmente aceita de que a
prisão é uma forma humanista de cumprir pena,
assinalando seis princípios sobre os quais assenta o
novo poder de castigar:
1.Regra da quantidade mínima
2.Regra da idealidade suficiente
3.Regra dos efeitos (co)laterais

4.Regra da certeza perfeita
5.Regra da verdade comum

6.Regra da especificação ideal
1.Regra da quantidade mínima
Um crime é cometido porque traz vantagens.
É preciso admitir uma proximidade da pena e
do crime.
2.Regra da idealidade suficiente
Se o motivo do crime é a vantagem
que se representa com ele, a eficácia
da pena está na desvantagem que se
espera dela. A punição não precisa
utilizar o corpo, mas a representação
dele.
3.Regra dos efeitos (co)laterais
A pena é fisicamente mais
cruel que a morte?
Absolutamente, dizia ele:
pois a dor da escravidão, para
o condenado, está dividida em
tantas parcelas, quantos
instantes de vida lhe restam;
pena indefinidamente divisível,
pena eleática, muito menos
severa que o castigo capital,
que logo se equipara ao
suplício.
4.Regra da certeza perfeita
É preciso que, à idéia de cada crime e das
vantagens que se esperam dele, esteja associada
a idéia de um determinado castigo, com as
desvantagens precisas que dele resultam; é
preciso que, de um a outro, o laço seja
considerado necessário e nada possa rompê-lo.
Esse elemento geral de certeza que deve dar
eficácia ao sistema punitivo implica um certo
número de medidas precisas.
5.Regra da verdade comum
O antigo sistema das provas legais, o uso da
tortura, a extorsão da confissão, a utilização
do suplício, do corpo e do espetáculo para a
reprodução da verdade havia, durante muito
tempo, isolado a prática penal das formas
comuns da demonstração: as meias-provas
faziam meias-verdades e meios-culpados,
frases arrancadas pelo sofrimento tinham valor
de autentificação, uma presunção acarretava
um grau de pena.
6.Regra da especificação ideal

Para que a semiótica penal
recubra bem todo o campo
das ilegalidades que se quer
reduzir, todas as infrações
têm que ser qualificadas;
têm que ser classificadas e
reunidas em espécie que
não deixem escapar
nenhuma ilegalidade.
Foucault
Foucault é amplamente conhecido pelas
suas críticas às instituições sociais,
especialmente à psiquiatria, à medicina e às
prisões.
Michel Foucault: Doença Mental e
Personalidade / Doença Mental e Psicologia

A punição e a vigilância são
poderes destinados a educar
(adestrar) as pessoas para que
essas cumpram normas, leis e
exercícios de acordo com a
vontade de quem detêm o poder.
Ele aplica na exclusão a técnica do
quadriculamento disciplinar.
O modelo da disciplina é um aperfeiçoamento
do modelo de exclusão, sendo seu substituto.
O principal objetivo desta “máquina” é fazer
com que o detento tenha total consciência de
que pode estar sendo vigiado a qualquer
momento, pois desta forma ele não irá infringir
nenhuma norma dentro da prisão que se
encontra, pois sabe que tem alguém o vigiando
e que será punido se faltar com a ordem.
Nesta nova sociedade, sociedade
disciplinar, o Estado não tem mais o
direito de morte, pelo contrário, ele deve
proporcionar a vida para os seres
humanos.
Há o medo da punição, mas não da
morte, o medo de ser castigado por quem
o vigia. Neste modelo o poder se torna
independente
EDUCAÇÃO E PARADIGMAS DE ÉPOCA
Foucault discorre sobre disciplina e
obediência, enfatizando diferentes tipos de
organização para alcançar os melhores
resultados.
Ele compara, no tempo, as metodologias
educativas prevalecentes nos séculos
XVII e XVIII.Foucault examina quatro
segmentos diferentes, que são estudados
“nos mínimos detalhes”, como ele mesmo
ressalta.
Estes segmentos são:
Corporações militares
Instituições escolares
Fábricas

E as ordens religiosas.
Ao começar pela formação dos soldados e dos
exércitos, Foucault observa que a formação física
do homem desempenha uma função muito
importante. O soldado é selecionado e treinado
para ter uma postura inflexível e atlética, ereta,
cabeça erguida e peito saliente, de modo a
infundir a idéia de um ser bem produzido, forte e
capaz.
Este modelo de educação militar,
arbitrária e autoritária e que
prepara os homens para a
"guerra", foi, portanto, copiado e
transferido para diversas outras
instituições sociais, tais como: a
escola, a Igreja, a fábrica, a
família, etc.
Foucault procura demonstrar imparcialidade
em relação ao que descreve,seus textos
podem ser analisados atualmente, como
uma severa crítica à utilização
indiscriminada da educação como mero
instrumento de reprodução de condições
sociais, políticas, econômicas, culturais e
organizacionais, que visam à geração de um
estado cego e total de controle entre os
membros da mesma, objetivando, com isto,
a sua sobrevivência e perpetuação, seja ela
boa, justa, humana - ou não
“Os Corpos Dóceis”, significando o tipo
de organização que, através de sua
estrutura disciplinar, transforma - não
só o indivíduo como a coletividade – em
elementos que, forjados na rigidez
disciplinar, tornam-se dóceis e
prontamente obedientes ao
comando, dentro de uma sociedade
extremamente autoritária, controladora
e claramente hierarquizada.
Quanto ao ato de educar, infinitas possibilidades
teóricas e metodológicas que, com o acúmulo das
experiências educativas, encontra-se, hoje, à
disposição dos educadores – possibilidades estas
que, por sua vez, são utilizadas de diferentes
maneiras, caracterizando, assim, diferentes contextos
de época e gerando, conseqüentemente, através do
tempo, diferentes tipos de homem e sociedades, tudo
está em permanente transformação, sendo impossível
se mergulhar no mesmo rio duas vezes.
Portanto, generalizando a teoria da plasticidade
educativa, o que é bom para uma sociedade em
determinado estágio de sua evolução, pode
representar a sua ruína se aplicada em outros
contextos de época.
Para sobreviver, precisava educar aquele tipo
específico de homem.
Por outro lado, esta mesma educação descrita por Foucault - mostrar-se
inadequada para a época atual, e seria
profundamente criticada por todos os
educadores modernos, pois o material
humano que precisamos gerar – a fim de
manter as sociedades de hoje – apresenta,
com certeza, características opostas em
relação àquele capaz de manter as
sociedades geridas pelas gerações
passadas.
Meu objeto de estudo! Criminalidade e
delinqüência em confronto com a
repressão e a punição...

Foucault desvenda a
relação entre as
práticas discursivas
e os poderes que as
permeiam.

O anormal é
um monstro
cotidiano, um
monstro
banalizado.
“Todo sistema de educação é uma
maneira política de manter ou de
modificar a apropriação dos
discursos, com os saberes e os
poderes que eles trazem consigo”.
“Devemos não
somente nos defender,
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não somente enquanto
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criativa”
O poder que se chama “disciplina”

O poder em termos negativos:
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permanente
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O Tempo
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Vigiar e Punir de Foucault

  • 1.
  • 2. Seminário Vigiar e Punir Sociologia da Educação I Prof.ª Paloma R . Oliveira
  • 3. Alunas: Alzira Del Duca Daniele M. Silva Helena Martins Joelma C Calegario Lucia M.S.Fagundes Viviane de Souza Novembro 2011
  • 4. Nascimento 15 de outubro de 1926 Morte 25 de junho de 1984(57 anos) Paris, França Foi um importante Filósofo e Professor
  • 6. Michel Foucault Professor da cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France de 1970 a 1984. Todo o seu trabalho foi desenvolvido em uma arqueologia do saber filosófico, da experiência literária e da análise do discurso. Seu trabalho também se concentrou sobre a relação entre poder e governamentalidade, e das práticas de subjetivação.
  • 7. Os Estados Unidos atraíram Foucault em função do apoio à liberdade intelectual e em função de São Francisco, cidade onde Foucault pode vivenciar algumas experiências marcantes em sua vida pessoal no que diz respeito à sua homossexualidade.
  • 8. "Vigiar e Punir", é um amplo estudo sobre a disciplina na sociedade moderna, para ele, "uma técnica de produção de corpos dóceis". Foucault analisou os processos disciplinares empregados nas prisões, considerando-os exemplos da imposição, às pessoas, e padrões "normais" de conduta estabelecida pelas ciências sociais. A partir desse trabalho, explicitouse a noção de que as formas de pensamento são também relações de poder, que implicam a coerção e imposição.
  • 9. Vigiar e punir (em francês: (Surveiller et Punir: Naissance de La prison) é um livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado originalmente em 1975 e visto como uma obra que alterou o modo de pensar e fazer política social no mundo ocidental. É um exame dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram as grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna.
  • 10. Focault propõe regras ou cautelas metodológicas Depois de comparar diferentes concepções, correntes de poder mostrando sua dependente na noção de um soberano ,define-se o poder em Foucault como uma relação simétrica que institui a autoridade a obediência ,e não como um objeto persistente em um soberano ,que o usa para dominar seus sutitos.
  • 11. É dedicado à análise da vigilância e da punição que se encontram em várias entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Foca documentos históricos franceses, mas as questões sobre as quais se enfoca são relevantes para as sociedades contemporâneas. É uma obra seminal que teve grande influência: intelectuais, políticos, ativistas sociais e artistas.
  • 12. Foucault muda a idéia habitualmente aceita de que a prisão é uma forma humanista de cumprir pena, assinalando seis princípios sobre os quais assenta o novo poder de castigar: 1.Regra da quantidade mínima 2.Regra da idealidade suficiente 3.Regra dos efeitos (co)laterais 4.Regra da certeza perfeita 5.Regra da verdade comum 6.Regra da especificação ideal
  • 13. 1.Regra da quantidade mínima Um crime é cometido porque traz vantagens. É preciso admitir uma proximidade da pena e do crime.
  • 14. 2.Regra da idealidade suficiente Se o motivo do crime é a vantagem que se representa com ele, a eficácia da pena está na desvantagem que se espera dela. A punição não precisa utilizar o corpo, mas a representação dele.
  • 15. 3.Regra dos efeitos (co)laterais A pena é fisicamente mais cruel que a morte? Absolutamente, dizia ele: pois a dor da escravidão, para o condenado, está dividida em tantas parcelas, quantos instantes de vida lhe restam; pena indefinidamente divisível, pena eleática, muito menos severa que o castigo capital, que logo se equipara ao suplício.
  • 16. 4.Regra da certeza perfeita É preciso que, à idéia de cada crime e das vantagens que se esperam dele, esteja associada a idéia de um determinado castigo, com as desvantagens precisas que dele resultam; é preciso que, de um a outro, o laço seja considerado necessário e nada possa rompê-lo. Esse elemento geral de certeza que deve dar eficácia ao sistema punitivo implica um certo número de medidas precisas.
  • 17. 5.Regra da verdade comum O antigo sistema das provas legais, o uso da tortura, a extorsão da confissão, a utilização do suplício, do corpo e do espetáculo para a reprodução da verdade havia, durante muito tempo, isolado a prática penal das formas comuns da demonstração: as meias-provas faziam meias-verdades e meios-culpados, frases arrancadas pelo sofrimento tinham valor de autentificação, uma presunção acarretava um grau de pena.
  • 18. 6.Regra da especificação ideal Para que a semiótica penal recubra bem todo o campo das ilegalidades que se quer reduzir, todas as infrações têm que ser qualificadas; têm que ser classificadas e reunidas em espécie que não deixem escapar nenhuma ilegalidade.
  • 19. Foucault Foucault é amplamente conhecido pelas suas críticas às instituições sociais, especialmente à psiquiatria, à medicina e às prisões.
  • 20. Michel Foucault: Doença Mental e Personalidade / Doença Mental e Psicologia A punição e a vigilância são poderes destinados a educar (adestrar) as pessoas para que essas cumpram normas, leis e exercícios de acordo com a vontade de quem detêm o poder.
  • 21. Ele aplica na exclusão a técnica do quadriculamento disciplinar. O modelo da disciplina é um aperfeiçoamento do modelo de exclusão, sendo seu substituto. O principal objetivo desta “máquina” é fazer com que o detento tenha total consciência de que pode estar sendo vigiado a qualquer momento, pois desta forma ele não irá infringir nenhuma norma dentro da prisão que se encontra, pois sabe que tem alguém o vigiando e que será punido se faltar com a ordem.
  • 22. Nesta nova sociedade, sociedade disciplinar, o Estado não tem mais o direito de morte, pelo contrário, ele deve proporcionar a vida para os seres humanos. Há o medo da punição, mas não da morte, o medo de ser castigado por quem o vigia. Neste modelo o poder se torna independente
  • 23. EDUCAÇÃO E PARADIGMAS DE ÉPOCA Foucault discorre sobre disciplina e obediência, enfatizando diferentes tipos de organização para alcançar os melhores resultados. Ele compara, no tempo, as metodologias educativas prevalecentes nos séculos XVII e XVIII.Foucault examina quatro segmentos diferentes, que são estudados “nos mínimos detalhes”, como ele mesmo ressalta.
  • 24. Estes segmentos são: Corporações militares Instituições escolares Fábricas E as ordens religiosas.
  • 25. Ao começar pela formação dos soldados e dos exércitos, Foucault observa que a formação física do homem desempenha uma função muito importante. O soldado é selecionado e treinado para ter uma postura inflexível e atlética, ereta, cabeça erguida e peito saliente, de modo a infundir a idéia de um ser bem produzido, forte e capaz.
  • 26. Este modelo de educação militar, arbitrária e autoritária e que prepara os homens para a "guerra", foi, portanto, copiado e transferido para diversas outras instituições sociais, tais como: a escola, a Igreja, a fábrica, a família, etc.
  • 27. Foucault procura demonstrar imparcialidade em relação ao que descreve,seus textos podem ser analisados atualmente, como uma severa crítica à utilização indiscriminada da educação como mero instrumento de reprodução de condições sociais, políticas, econômicas, culturais e organizacionais, que visam à geração de um estado cego e total de controle entre os membros da mesma, objetivando, com isto, a sua sobrevivência e perpetuação, seja ela boa, justa, humana - ou não
  • 28. “Os Corpos Dóceis”, significando o tipo de organização que, através de sua estrutura disciplinar, transforma - não só o indivíduo como a coletividade – em elementos que, forjados na rigidez disciplinar, tornam-se dóceis e prontamente obedientes ao comando, dentro de uma sociedade extremamente autoritária, controladora e claramente hierarquizada.
  • 29. Quanto ao ato de educar, infinitas possibilidades teóricas e metodológicas que, com o acúmulo das experiências educativas, encontra-se, hoje, à disposição dos educadores – possibilidades estas que, por sua vez, são utilizadas de diferentes maneiras, caracterizando, assim, diferentes contextos de época e gerando, conseqüentemente, através do tempo, diferentes tipos de homem e sociedades, tudo está em permanente transformação, sendo impossível se mergulhar no mesmo rio duas vezes. Portanto, generalizando a teoria da plasticidade educativa, o que é bom para uma sociedade em determinado estágio de sua evolução, pode representar a sua ruína se aplicada em outros contextos de época.
  • 30. Para sobreviver, precisava educar aquele tipo específico de homem. Por outro lado, esta mesma educação descrita por Foucault - mostrar-se inadequada para a época atual, e seria profundamente criticada por todos os educadores modernos, pois o material humano que precisamos gerar – a fim de manter as sociedades de hoje – apresenta, com certeza, características opostas em relação àquele capaz de manter as sociedades geridas pelas gerações passadas.
  • 31. Meu objeto de estudo! Criminalidade e delinqüência em confronto com a repressão e a punição... Foucault desvenda a relação entre as práticas discursivas e os poderes que as permeiam. O anormal é um monstro cotidiano, um monstro banalizado.
  • 32. “Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo”.
  • 33. “Devemos não somente nos defender, mas também nos afirmar, e nos afirmar não somente enquanto identidades, mas enquanto força criativa”
  • 34. O poder que se chama “disciplina” O poder em termos negativos: ELE Exclui Reprime Recalca Cesura Abstrai Mascara Esconde