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FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM
PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
4
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Orientações para
formular este plano
FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM
PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
6
O que é um Plano de Grupo?
É um instrumento que nos serve para:
••••• conhecer a atual situação
do nosso Grupo Escoteiro,
••••• melhorar os resultados por meio de
uma ação organizada que se orienta conforme as
metas compartilhadas por todos,
••••• organizar nossos recursos e
••••• determinar o que devemos fazer para
passar do estado atual para
o estado desejado.
O futuro pertence aos
que têm plano para o futuro.
FAÇAMOS UM PLANO DE GRUPO!
A vida de um Grupo Escoteiro é formada pelos mais
variados aspectos e, para fazer um Plano que integre a
todos eles, nós os ordenamos em áreas de afinidade a
que denominamos
áreas estratégicas
7
Quais são as áreas estratégicas?
••••• Valores
Nossas convicções fundamentais, tal como aparecem no
propósito e nos princípios do Movimento e se expressam na
Lei e na Promessa.
••••• Programa de jovens
Os objetivos educativos que nos propomos, as atividades
quedesenvolvemos para conquistá-los e o método que
usamos para atuar com os jovens.
••••• Recursos humanos
Quantidade e qualidade de adultos que, em nosso Grupo,
dão testemunho dos valores e contribuem para a aplicação
do programa.
• Gestão
As tarefas de organização e administração que
desenvolvemos em apoio ao nosso trabalho educativo.
• Finanças
Os recursos financeiros que obtemos e administramos
para que nossos planos se transformem em realidade.
• Crescimento
As metas que nos propomos para ser mais e melhores.
8
Que passos estão compreendidos na formulação
do Plano de Grupo?
••••• A respeito de cada indicador
1. Determinar o estado atual
2. Descrever a visão
3. Estabelecer metas anuais
4. Projetar ações
5. Designar responsáveis
••••• A respeito do conjunto de indicadores
6. Confeccionar um calendário
7. Estabelecer um sistema de avaliação
O que são os indicadores de
desenvolvimento?
Em cada área estratégica, é possível identificar funções chaves,
que servem para avaliar se nosso Grupo está cumprindo seu
objetivo.
A respeito de cada uma dessas funções, foi definido um estado
que se deseja alcançar, o qual foi formulado na forma de uma
pergunta e ao qual denominamos
O conjunto de 28 indicadores de desenvolvimento apresentados
neste plano nos permite determinar a que ponto nosso Grupo se
aproxima de um rendimento satisfatório.
indicador de desenvolvimento.
9
Na prática, é recomendável ler cada indicador
e compará-lo com a realidade do Grupo.
O resultado desta comparação deve ser anotado,
de maneira breve e simples, no quadro estado atual
da questão que corresponde ao indicador.
Quando necessário aparece, antes da página
correspondente ao indicador, um quadro para dados
estatísticos que servirá para que se registre a origem
dos dados considerados.
1. Determinar o estado atual
Os dirigentes e os escotistas do Grupo fazem um
diagnóstico da situação atual de cada indicador de
desenvolvimento, o que permite identificar os principais
desafios que deverão ser enfrentados.
Um diagnóstico participativo tem duas grandes
vantagens:
• a situação atual é analisada pelas mesmas pessoas
que a vivenciam e que conhecem os resultados de
tentativas anteriores para melhorá-la.
• As pessoas que têm conhecimento da situação e
que conhecem os recursos disponíveis é que vão
enfrentar o desafio de encontrar soluções.
10
2. Descrever a visão
A visão responde à pergunta “para onde vamos?”
Por isso, nesta parte se descreve a situação onde todos
gostariam de estar dentro de um certo tempo, e que
representará uma alteração para melhor do que a situação atual.
• Este passo demanda uma certa capacidade para
imaginar como poderia ser o Grupo Escoteiro no
futuro.
• Também exige realismo, já que se deve pensar em
um futuro possível, de acordo com os recursos
disponíveis ou com os quais se pode contar.
• Trata-se de uma visão, e não de uma meta;
portanto, basta descrevê-la em suas linhas mais
gerais.
• Sugere-se que a visão seja projetada para não
mais do que três anos e se renove anualmente
para outros três anos. Assim, sempre se contará
com uma visão de futuro, atualizada e desafiante
para os próximos três anos.
11
3. Estabelecer metas anuais
Uma vez descrita a visão, devem ser estabelecidas metas
anuais, isto é, o que se pretende alcançar durante um ano, na
direção dessa visão.
• A meta deve ser factível, e, em um ano, não
necessariamente superada, nem mesmo
alcançado o indicador de desenvolvimento.
Basta alcançar uma melhoria em relação ao
estado atual.
• A meta deve ser clara, expressa com precisão e
em uma linguagem que todos entendam.
• A meta deve ser concreta, de modo que, no
momento de avaliar os resultados, seja possível
verificar com clareza se foi ou não alcançada.
• Para um mesmo indicador, pode-se fixar uma ou
mais de uma meta.
12
Elementos básicos para determinar uma ação
e incluí-la no calendário anual:
Conteúdo: Em que consiste?
Destinatários: A quem se destina?
Prazos: Quando se realizará?
Os demais elementos − local, recursos, detalhes de
organização e outros − poderão ser projetados,
com a necessária antecedência,
durante o desenvolvimento do plano.
••••• Cada meta pode motivar uma ou várias ações.
••••• As ações devem ser precisas.
••••• As ações podem se desenvolver durante o ano
ou em prazos intermediários, o que deve constar
da respectiva coluna e no calendário que aparece
ao final do plano.
••••• As ações podem ser realizadas por todo o Grupo,
por algum dos seus componentes estruturais ou
por cada uma de suas Seções.
4. Projetar ações
Depois que a meta está estabelecida,
são projetadas as ações necessárias
para alcançá-la.
Uma ação é uma atividade
que deve ser desenvolvida para avançar
desde o estado atual até a meta proposta.
13
••••• O responsável pode ser uma pessoa, um
componente da estrutura do Grupo ou uma de
suas Seções.
••••• Se a responsabilidade é individual, cabe à
pessoa que assume a responsabilidade
coordenar as ações de todos os que participam
de sua realização, pois ser responsável
não significa fazer tudo sozinho.
••••• Se o responsável é um componente da
estrutura organizacional ou uma Seção do
Grupo, quem o dirige deve coordenar as ações
de todos os que participam da realização da
ação.
••••• É importante que a responsabilidade não se
torne difusa e que fique muito claro para todos
quem deve assumir a coordenação das ações.
5. Designar responsáveis
Ao mesmo tempo, ou depois de projetar as ações,
devem ser designados os responsáveis pela
realização de cada ação.
14
6.Confeccionar um calendário
Depois de concluída a análise de todos os indicadores,
organiza-se um calendário em que as ações
e seus responsáveis são ordenadas segundo
suas datas de realização.
••••• A formulação do plano termina com a elaboração
do calendário.
••••• As Seções devem conhecer o calendário antes de
dar início a seu primeiro ciclo de programa no
ano, pois devem considerar as ações programadas
pelo Grupo antes de organizar suas atividades.
••••• O Plano de Grupo, por sua vez, deve levar em
conta, entre suas metas, aquelas que resultam da
visão de cada Seção.
••••• Cópia do calendário, dos quadros estatísticos e
dos gráficos correspondentes a todos os
indicadores de desenvolvimento devem ser
enviadas à Diretoria Regional, para que esse nível
possa considerar, em seu planejamento, as ações
de apoio esperadas pelos Grupos jurisdicionados.
••••• Os planos regionais, por sua vez, serão
considerados pelo nível nacional, ao formular seu
próprio plano.
Por todas estas razões, é conveniente que o plano seja
elaborado ao final do ano escoteiro, de maneira que, no
começo do ano seguinte, tanto as Seções do Grupo
Escoteiro como os componentes da estrutura regional e
nacional estejam preparados e saibam o que devem fazer.
15
7. Estabelecer um sistema de
avaliação e fazer
o acompanhamento
Antes de dar início à execução do plano
é preciso desenvolver um sistema de avaliação
que permita:
••••• corrigir e reforçar as ações durante a execução,
••••• estimular e apoiar os participantes e
••••• verificar se foram alcançados os resultados
esperados.
••••• Corrigir e reforçar as ações e, se for o caso, as
metas, é uma tarefa periódica e constante, sem a
qual não existe possibilidade de êxito.
••••• Avaliar não é sinônimo de qualificar ou censurar.
Antes de tudo, é estimular, apoiar e dar idéias
construtivas, que contribuam para alterar os rumos
e, ao mesmo tempo, motivem as pessoas.
••••• Elaborar um plano e não acompanhar seu
desenvolvimento nem verificar se os resultados
foram alcançados, é pior do que não fazer um
plano, porque perdem credibilidade aqueles que o
fizeram e, mais adiante, será muito difícil retomar a
iniciativa.
••••• O que mais estimula a qualquer pessoa que está
empenhada em cumprir um plano, é olhar para os
lados e ver que todos estão comprometidos com a
mesma tarefa, o que significa que “agora, é pra
valer”.
16
É conveniente que um membro da Diretoria do Grupo
se encarregue especificamente do acompanhamento do
plano, liberando o Diretor Presidente para que cumpra as
tarefas imediatas de coordenação. Algumas ações de
acompanamento podem ser:
••••• Manter estatística confiável, que permita avaliar
com precisão os progressos nas metas que podem
ser medidas.
••••• Observar diretamente o desenvolvimento das
ações projetadas, sugerindo correções, ênfase ou
reforços.
••••• Manter contatos pessoais periódicos com os
responsáveis, para avaliar o grau de cumprimento
das tarefas assumidas.
••••• Destinar um espaço, nas reuniões periódicas de
dirigentes e escotistas, para examinar o andamento
do plano e efetuar correções e reforços.
••••• Realizar reuniões especiais da Diretoria do Grupo
destinadas somenteao acompanhamento do plano.
São recomendáveis duas reuniões por ano.
17
Exemplo:
18
19
Os indicadoresOs indicadoresOs indicadoresOs indicadoresOs indicadores
de desenvolvimentode desenvolvimentode desenvolvimentode desenvolvimentode desenvolvimento
FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM
PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
20
21
VALORES
Esta área se refere às nossas convicções fundamentais, tal
como se depreendem da missão e dos princípios do Movimento
Escoteiro e se expressam na Lei e na Promessa.
O método escoteiro procura fazer com que esses valores sejam
assumidos por nossos jovens, pelos escotistas e pelos dirigentes de
uma forma tão profunda que passem a fazer parte de sua
personalidade e de sua conduta.
A conquista deste objetivo é a meta fundamental do Movimento
e representará, sem dúvida, o maior ou menor alcance da tarefa
educativa de um Grupo Escoteiro.
22
1. Nossos jovens se esforçam para viver segundo os valores
contidos na Lei e na Promessa?
23
2 . Nossos jovens expressam por ações seu gosto pela vida e
sua disposição para conviver com os demais, valorizando
igualmente a todas as pessoas?
24
3 . Nossos jovens manifestam seu interesse pelo meio
ambiente participando de atividades voltadas para preservá-lo
e melhorá-lo?
25
4 . Jovens e adultos do Grupo Escoteiro integram à vida sua fé
religiosa?
26
5. Escotistas e dirigentes dão testemunho dos valores
escoteiros e, pela sua conduta, convidam a viver segundo esses
valores?
27
PROGRAMA DE JOVENS
O programa educativo é o meio pelo qual o Movimento procura
alcançar seu propósito, respondendo às necessidades e interesses
dos jovens.
Ele se baseia nos princípios fundamentais. É oferecido de forma
permanente e progressiva, construído e desenvolvido com a
participação ativa dos próprios jovens e responde a suas
necessidades e às da comunidade em que vivem.
É um processo progressivo de educação e desenvolvimento
pessoal que compreende as atividades que se realizam, os objetivos
educativos a que os jovens se propõem e o método que utilizamos.
O programa de jovens cobre a totalidade da experiência de um
jovem no Movimento. Avaliá-lo constantemente é uma das
condições para que o Grupo tenha eficácia.
28
6 . As Seções do Grupo Escoteiro elaboram seus calendários
de atividades com a participação de seus jovens e utilizam o
ciclo de programa?
29
7 . Os objetivos pessoais conquistados pelos jovens são
avaliados e reconhecidos de forma adequada?
30
Quadro Auxiliar
Indicador Nº 8
Indica, para cada Seção e em cada área de desenvolvimento,
a quantidade de atividades variáveis realizadas durante o ano anterior:
(Atenção: muitas atividades contribuem para o progresso dos jovens em mais de
uma área de desenvolvimento. Em tais casos, computá-las em todas as áreas que
correspondam.)
31
8 . As atividades realizadas pelas Seções contribuem para que
os jovens conquistem objetivos em todas as áreas de
desenvolvimento?
32
Quadro Auxiliar
Indicador Nº 9
Utilizando os dados do ano anterior, complete a informação a respeito de
cada Seção:
33
9 . Os jovens alcançam, em média, o reconhecimento de uma
etapa de progressão a cada ano de permanência?
34
Quadro Auxiliar
Indicador Nº 10
Registre as excursões e os acampamentos realizados pelas Seções
durante o ano anterior:
35
10 . Os ciclos de programa das Seções incluem excursões e
acampamentos decididos pelos jovens e se observa superação
na sua preparação, montagem e realização?
36
Quadro Auxiliar
Indicador Nº 11
Registre as atividades de serviço ou de desenvolvimento
comunitário realizadas pelas Seções durante o ano anterior
37
11 . Nossos jovens se integram à comunidade por meio de
ações de serviço e/ou desenvolvimento?
38
Quadro Auxiliar
Indicador Nº 12
Consideramos, nos indicadores anteriores, vários elementos do método
escoteiro. Agora, vamos verificar a presença da aplicação dos demais
elementos que aparecem neste quadro. Utilize as seguintes
qualificações: Alta (A), Média (M), Baixa (B) e Nula (N).
Presença estimulante do adulto: É avaliada pela capacitação dos escotistas para
suas funções, pelo grau de cumprimento de suas responsabilidades e pela qualidade do
acompanhamento da progressão dos jovens.
Sistema de equipes: É avaliado em termos de atratividade, autonomia, coesão,
participação e cumprimento das tarefas pelos pequenos grupos, segundo a forma de
aplicação adotada no Ramo.
Marco simbólico: É avaliado segundo a intensidade com a qual o marco simbólico de
cada Ramo é aplicado e entusiasma e influencia o comportamento dos jovens.
Aprendizado pelo jogo: É avaliado em termos de quantidade, qualidade e variedade
dos jogos e da forma como contribuem para oferecer aos jovens experiências variadas.
39
12 . A vida de grupo em nossas Seções evidencia a aplicação
de todos os elementos do método escoteiro citados no quadro
anterior?
40
41
RECURSOS HUMANOS
A aplicação do programa de jovens necessita de escotistas
competentes, que prestem testemunho dos valores escoteiros e que
sejam capazes de orientar e coordenar os diversos aspectos que
fazem parte da vida de uma Seção ou de um Grupo Escoteiro.
Isto exige dedicar tempo para a captação de adultos, ou de
jovens adultos, capacitá-los, obter seu comprometimento com a
tarefa, apoiá-los em seu desenvolvimento e avaliar seu
desempenho.
42
13 . O Grupo Escoteiro consegue captar adultos para atender
às próprias necessidades e de acordo com o perfil indicado
para o exercício de cada função?
43
14 . Cada vez que um adulto assume uma função, o Grupo
formaliza com ele um compromisso mútuo por um prazo
determinado?
44
Quadro Auxiliar
Indicador Nº 15
Considerando os adultos que já se encontravam no Grupo ao final do
ano anterior, preencha as seguintes informações:
45
15 . Os adultos estão procurando obter melhor qualificação
para o exercício de suas funções de acordo com o previsto em
seu plano pessoal de formação?
46
16 . O Grupo Escoteiro proporciona aos adultos o apoio
necessário para o exercíco da função e avalia o desempenho
de cada um deles?
47
GESTÃO
A administração faz parte da tarefa dos dirigentes, pois uma
organização frágil representa um obstáculo ao desenvolvimento de
um Grupo Escoteiro.
Possuir uma estrutura eficaz, integrar os pais à vida do Grupo,
manter uma rede de comunicações eficiente, desenvolver uma
relação harmoniosa com a instituição patrocinadora, vincular-se aos
organismos da comunidade e participar da vida escoteira regional e
nacional são funções tão determinantes para o êxito quanto a quali-
dade do programa, a progressão dos jovens e o desenvolvimento
pessoal dos adultos.
Os dirigentes do Grupo devem ter consciência da importância
dessas tarefas e assumi-las de maneira efetiva.
48
17 . Diretoria se reúne periodicamente e cumpre suas funções
de coordenação das Seções, administração do Grupo e
desenvolvimento pessoal dos adultos?
49
18 . Os pais desenvolvem as funções educativas e as tarefas
administrativas que cabe a eles na vida do Grupo?
50
19.As informações dirigidas aos escotistas, dirigentes, pais,
autoridades da comunidade, da Região e do nível nacional
circulam de maneira apropriada?
51
20.As Seções dispõem de instalações, material e equipamento
em quantidade e qualidade adequados às suas necessidades?
52
21.As instalações, o material e o equipamento são conservados
limpos, seguros e em bom estado de conservação?
53
22.O Grupo registra seu efetivo de maneira completa e
oportuna? Tem uma participação efetiva na vida e nas
atividades regionais e nacionais?
54
23 . O Grupo Escoteiro se relaciona ativamente com a
instituição patrocinadora e com os organismos e autoridades
da comunidade local?
55
FINANÇAS
Para que os planos se convertam em resultados concretos, é
necessário reunir recursos suficientes.
O fato de o Movimento Escoteiro ser uma organização sem fins
lucrativos não significa que as finanças possam ser descuidadas. Ao
contrário, como o Grupo nada recebe em troca dos serviços que
presta, maior é a razão para assegurar outros meios de captação
financeira e uma utilização apropriada dos recursos. Quanto mais
independente, do ponto de vista financeiro for um Grupo, mais
autônomo e mais estável ele será.
Por isto, o Plano de Grupo também deve considerar metas neste
campo.
56
24 . O Grupo elabora um orçamento para fazer frente às ações
previstas no plano de Grupo? E limita suas despesas ao que
consta do orçamento?
57
25 . O Grupo obtém recursos financeiros suficientes, por meio
de diversas fontes de receita, para custear as ações incluídas
no plano de Grupo?
58
26 . Os arquivos e a escrituração do Grupo −−−−− atas, inventários,
comprovantes de receita e despesa, prestações de contas etc.
−−−−− são mantidos em dia?
59
CRESCIMENTO
O crescimento de um Grupo não acontece por acaso. E se, por
acidente, ocorre crescimento, seu desenvolvimento não será estável.
O crescimento depende da união de muitos fatores. Um Grupo
identificado com os valores do Movimento, com um programa
atraente e boas atividades, apoiado por adultos e jovens adultos
competentes, com um adequado sistema de organização e com
recursos suficientes para apoiar sua ação educativa, será um Grupo
que crescerá em quantidade e qualidade.
Os indicadores apresentados a seguir só procuram ordenar o
aumento no número de jovens e adultos que resultará da aplicação
deste plano.
60
27 . As Seções de todos os Ramos têm o tamanho apropriado
e contam com um número suficiente de escotistas?
61
28 . Como conseqüência das ações previstas neste plano, o
Grupo elaborou um programa de crescimento do número de
crianças, jovens e adultos?
a. Movimentação de pessoal durante o ano anterior
(+) ( - ) ( - ) (=)
62
b. Crescimento planejado, em membros juvenis, por Seção
* Indique aqui, para cada Seção, o nº de jovens assinalados na última
coluna do quadro “a” da página anterior.
63
c. Crescimento planejado, em escotistas e dirigentes, por Seção
* Indique aqui, para cada Seção, o nº de adultos assinalado na última
coluna do quadro “a” da página 59.
64
65
Calendário anualCalendário anualCalendário anualCalendário anualCalendário anual
de atividadesde atividadesde atividadesde atividadesde atividades
FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM
PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
66
67
Mês ____________________
68
Mês ____________________
69
Mês ____________________
70
Mês ____________________
71
Mês ____________________
72
Mês ____________________
73
Mês ____________________
74
Mês ____________________
75
Mês ____________________
76
Mês ____________________
77
Mês ____________________
78
Mês ____________________
79
Índice
Orientações para formular este plano 05
Os indicadores de desenvolvimento 19
Valores 21
Programa de jovens 27
Recursos humanos 41
Gestão 47
Finanças 55
Crescimento 59
Calendário anual de atividades 65
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
80
Esta versão de Façamos um Plano de Grupo é uma
adaptação resumida do original publicada em 1993, a partir
do original editado em outubro de 1991 pela Comissão de
Planejamento Estratégico do Comitê Interamericano de Escotismo.
A própria Comissão trabalhou em sua atualização, assim como os
participantes da XX Conferência Escoteira Interamericana,
realizada em Guadalajara, México, em março de 1998.
A edição final em espanhol foi lançada em setembro de 2001,
pela equipe do Escritório Interamericano de Escotismo (OSI).
Tradução:
Osny Câmara Fagundes
Diagramação da 2a
Edição:
Andréa Cristina Queirolo Mussak
1a
Edição - Outubro de 2001
2a
Edição - Agosto de 2006
81

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planejamento de grupo escoteiro

  • 1. 1
  • 2. 2
  • 3. 3 FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
  • 4. 4
  • 5. 5 Orientações para formular este plano FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
  • 6. 6 O que é um Plano de Grupo? É um instrumento que nos serve para: ••••• conhecer a atual situação do nosso Grupo Escoteiro, ••••• melhorar os resultados por meio de uma ação organizada que se orienta conforme as metas compartilhadas por todos, ••••• organizar nossos recursos e ••••• determinar o que devemos fazer para passar do estado atual para o estado desejado. O futuro pertence aos que têm plano para o futuro. FAÇAMOS UM PLANO DE GRUPO! A vida de um Grupo Escoteiro é formada pelos mais variados aspectos e, para fazer um Plano que integre a todos eles, nós os ordenamos em áreas de afinidade a que denominamos áreas estratégicas
  • 7. 7 Quais são as áreas estratégicas? ••••• Valores Nossas convicções fundamentais, tal como aparecem no propósito e nos princípios do Movimento e se expressam na Lei e na Promessa. ••••• Programa de jovens Os objetivos educativos que nos propomos, as atividades quedesenvolvemos para conquistá-los e o método que usamos para atuar com os jovens. ••••• Recursos humanos Quantidade e qualidade de adultos que, em nosso Grupo, dão testemunho dos valores e contribuem para a aplicação do programa. • Gestão As tarefas de organização e administração que desenvolvemos em apoio ao nosso trabalho educativo. • Finanças Os recursos financeiros que obtemos e administramos para que nossos planos se transformem em realidade. • Crescimento As metas que nos propomos para ser mais e melhores.
  • 8. 8 Que passos estão compreendidos na formulação do Plano de Grupo? ••••• A respeito de cada indicador 1. Determinar o estado atual 2. Descrever a visão 3. Estabelecer metas anuais 4. Projetar ações 5. Designar responsáveis ••••• A respeito do conjunto de indicadores 6. Confeccionar um calendário 7. Estabelecer um sistema de avaliação O que são os indicadores de desenvolvimento? Em cada área estratégica, é possível identificar funções chaves, que servem para avaliar se nosso Grupo está cumprindo seu objetivo. A respeito de cada uma dessas funções, foi definido um estado que se deseja alcançar, o qual foi formulado na forma de uma pergunta e ao qual denominamos O conjunto de 28 indicadores de desenvolvimento apresentados neste plano nos permite determinar a que ponto nosso Grupo se aproxima de um rendimento satisfatório. indicador de desenvolvimento.
  • 9. 9 Na prática, é recomendável ler cada indicador e compará-lo com a realidade do Grupo. O resultado desta comparação deve ser anotado, de maneira breve e simples, no quadro estado atual da questão que corresponde ao indicador. Quando necessário aparece, antes da página correspondente ao indicador, um quadro para dados estatísticos que servirá para que se registre a origem dos dados considerados. 1. Determinar o estado atual Os dirigentes e os escotistas do Grupo fazem um diagnóstico da situação atual de cada indicador de desenvolvimento, o que permite identificar os principais desafios que deverão ser enfrentados. Um diagnóstico participativo tem duas grandes vantagens: • a situação atual é analisada pelas mesmas pessoas que a vivenciam e que conhecem os resultados de tentativas anteriores para melhorá-la. • As pessoas que têm conhecimento da situação e que conhecem os recursos disponíveis é que vão enfrentar o desafio de encontrar soluções.
  • 10. 10 2. Descrever a visão A visão responde à pergunta “para onde vamos?” Por isso, nesta parte se descreve a situação onde todos gostariam de estar dentro de um certo tempo, e que representará uma alteração para melhor do que a situação atual. • Este passo demanda uma certa capacidade para imaginar como poderia ser o Grupo Escoteiro no futuro. • Também exige realismo, já que se deve pensar em um futuro possível, de acordo com os recursos disponíveis ou com os quais se pode contar. • Trata-se de uma visão, e não de uma meta; portanto, basta descrevê-la em suas linhas mais gerais. • Sugere-se que a visão seja projetada para não mais do que três anos e se renove anualmente para outros três anos. Assim, sempre se contará com uma visão de futuro, atualizada e desafiante para os próximos três anos.
  • 11. 11 3. Estabelecer metas anuais Uma vez descrita a visão, devem ser estabelecidas metas anuais, isto é, o que se pretende alcançar durante um ano, na direção dessa visão. • A meta deve ser factível, e, em um ano, não necessariamente superada, nem mesmo alcançado o indicador de desenvolvimento. Basta alcançar uma melhoria em relação ao estado atual. • A meta deve ser clara, expressa com precisão e em uma linguagem que todos entendam. • A meta deve ser concreta, de modo que, no momento de avaliar os resultados, seja possível verificar com clareza se foi ou não alcançada. • Para um mesmo indicador, pode-se fixar uma ou mais de uma meta.
  • 12. 12 Elementos básicos para determinar uma ação e incluí-la no calendário anual: Conteúdo: Em que consiste? Destinatários: A quem se destina? Prazos: Quando se realizará? Os demais elementos − local, recursos, detalhes de organização e outros − poderão ser projetados, com a necessária antecedência, durante o desenvolvimento do plano. ••••• Cada meta pode motivar uma ou várias ações. ••••• As ações devem ser precisas. ••••• As ações podem se desenvolver durante o ano ou em prazos intermediários, o que deve constar da respectiva coluna e no calendário que aparece ao final do plano. ••••• As ações podem ser realizadas por todo o Grupo, por algum dos seus componentes estruturais ou por cada uma de suas Seções. 4. Projetar ações Depois que a meta está estabelecida, são projetadas as ações necessárias para alcançá-la. Uma ação é uma atividade que deve ser desenvolvida para avançar desde o estado atual até a meta proposta.
  • 13. 13 ••••• O responsável pode ser uma pessoa, um componente da estrutura do Grupo ou uma de suas Seções. ••••• Se a responsabilidade é individual, cabe à pessoa que assume a responsabilidade coordenar as ações de todos os que participam de sua realização, pois ser responsável não significa fazer tudo sozinho. ••••• Se o responsável é um componente da estrutura organizacional ou uma Seção do Grupo, quem o dirige deve coordenar as ações de todos os que participam da realização da ação. ••••• É importante que a responsabilidade não se torne difusa e que fique muito claro para todos quem deve assumir a coordenação das ações. 5. Designar responsáveis Ao mesmo tempo, ou depois de projetar as ações, devem ser designados os responsáveis pela realização de cada ação.
  • 14. 14 6.Confeccionar um calendário Depois de concluída a análise de todos os indicadores, organiza-se um calendário em que as ações e seus responsáveis são ordenadas segundo suas datas de realização. ••••• A formulação do plano termina com a elaboração do calendário. ••••• As Seções devem conhecer o calendário antes de dar início a seu primeiro ciclo de programa no ano, pois devem considerar as ações programadas pelo Grupo antes de organizar suas atividades. ••••• O Plano de Grupo, por sua vez, deve levar em conta, entre suas metas, aquelas que resultam da visão de cada Seção. ••••• Cópia do calendário, dos quadros estatísticos e dos gráficos correspondentes a todos os indicadores de desenvolvimento devem ser enviadas à Diretoria Regional, para que esse nível possa considerar, em seu planejamento, as ações de apoio esperadas pelos Grupos jurisdicionados. ••••• Os planos regionais, por sua vez, serão considerados pelo nível nacional, ao formular seu próprio plano. Por todas estas razões, é conveniente que o plano seja elaborado ao final do ano escoteiro, de maneira que, no começo do ano seguinte, tanto as Seções do Grupo Escoteiro como os componentes da estrutura regional e nacional estejam preparados e saibam o que devem fazer.
  • 15. 15 7. Estabelecer um sistema de avaliação e fazer o acompanhamento Antes de dar início à execução do plano é preciso desenvolver um sistema de avaliação que permita: ••••• corrigir e reforçar as ações durante a execução, ••••• estimular e apoiar os participantes e ••••• verificar se foram alcançados os resultados esperados. ••••• Corrigir e reforçar as ações e, se for o caso, as metas, é uma tarefa periódica e constante, sem a qual não existe possibilidade de êxito. ••••• Avaliar não é sinônimo de qualificar ou censurar. Antes de tudo, é estimular, apoiar e dar idéias construtivas, que contribuam para alterar os rumos e, ao mesmo tempo, motivem as pessoas. ••••• Elaborar um plano e não acompanhar seu desenvolvimento nem verificar se os resultados foram alcançados, é pior do que não fazer um plano, porque perdem credibilidade aqueles que o fizeram e, mais adiante, será muito difícil retomar a iniciativa. ••••• O que mais estimula a qualquer pessoa que está empenhada em cumprir um plano, é olhar para os lados e ver que todos estão comprometidos com a mesma tarefa, o que significa que “agora, é pra valer”.
  • 16. 16 É conveniente que um membro da Diretoria do Grupo se encarregue especificamente do acompanhamento do plano, liberando o Diretor Presidente para que cumpra as tarefas imediatas de coordenação. Algumas ações de acompanamento podem ser: ••••• Manter estatística confiável, que permita avaliar com precisão os progressos nas metas que podem ser medidas. ••••• Observar diretamente o desenvolvimento das ações projetadas, sugerindo correções, ênfase ou reforços. ••••• Manter contatos pessoais periódicos com os responsáveis, para avaliar o grau de cumprimento das tarefas assumidas. ••••• Destinar um espaço, nas reuniões periódicas de dirigentes e escotistas, para examinar o andamento do plano e efetuar correções e reforços. ••••• Realizar reuniões especiais da Diretoria do Grupo destinadas somenteao acompanhamento do plano. São recomendáveis duas reuniões por ano.
  • 18. 18
  • 19. 19 Os indicadoresOs indicadoresOs indicadoresOs indicadoresOs indicadores de desenvolvimentode desenvolvimentode desenvolvimentode desenvolvimentode desenvolvimento FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
  • 20. 20
  • 21. 21 VALORES Esta área se refere às nossas convicções fundamentais, tal como se depreendem da missão e dos princípios do Movimento Escoteiro e se expressam na Lei e na Promessa. O método escoteiro procura fazer com que esses valores sejam assumidos por nossos jovens, pelos escotistas e pelos dirigentes de uma forma tão profunda que passem a fazer parte de sua personalidade e de sua conduta. A conquista deste objetivo é a meta fundamental do Movimento e representará, sem dúvida, o maior ou menor alcance da tarefa educativa de um Grupo Escoteiro.
  • 22. 22 1. Nossos jovens se esforçam para viver segundo os valores contidos na Lei e na Promessa?
  • 23. 23 2 . Nossos jovens expressam por ações seu gosto pela vida e sua disposição para conviver com os demais, valorizando igualmente a todas as pessoas?
  • 24. 24 3 . Nossos jovens manifestam seu interesse pelo meio ambiente participando de atividades voltadas para preservá-lo e melhorá-lo?
  • 25. 25 4 . Jovens e adultos do Grupo Escoteiro integram à vida sua fé religiosa?
  • 26. 26 5. Escotistas e dirigentes dão testemunho dos valores escoteiros e, pela sua conduta, convidam a viver segundo esses valores?
  • 27. 27 PROGRAMA DE JOVENS O programa educativo é o meio pelo qual o Movimento procura alcançar seu propósito, respondendo às necessidades e interesses dos jovens. Ele se baseia nos princípios fundamentais. É oferecido de forma permanente e progressiva, construído e desenvolvido com a participação ativa dos próprios jovens e responde a suas necessidades e às da comunidade em que vivem. É um processo progressivo de educação e desenvolvimento pessoal que compreende as atividades que se realizam, os objetivos educativos a que os jovens se propõem e o método que utilizamos. O programa de jovens cobre a totalidade da experiência de um jovem no Movimento. Avaliá-lo constantemente é uma das condições para que o Grupo tenha eficácia.
  • 28. 28 6 . As Seções do Grupo Escoteiro elaboram seus calendários de atividades com a participação de seus jovens e utilizam o ciclo de programa?
  • 29. 29 7 . Os objetivos pessoais conquistados pelos jovens são avaliados e reconhecidos de forma adequada?
  • 30. 30 Quadro Auxiliar Indicador Nº 8 Indica, para cada Seção e em cada área de desenvolvimento, a quantidade de atividades variáveis realizadas durante o ano anterior: (Atenção: muitas atividades contribuem para o progresso dos jovens em mais de uma área de desenvolvimento. Em tais casos, computá-las em todas as áreas que correspondam.)
  • 31. 31 8 . As atividades realizadas pelas Seções contribuem para que os jovens conquistem objetivos em todas as áreas de desenvolvimento?
  • 32. 32 Quadro Auxiliar Indicador Nº 9 Utilizando os dados do ano anterior, complete a informação a respeito de cada Seção:
  • 33. 33 9 . Os jovens alcançam, em média, o reconhecimento de uma etapa de progressão a cada ano de permanência?
  • 34. 34 Quadro Auxiliar Indicador Nº 10 Registre as excursões e os acampamentos realizados pelas Seções durante o ano anterior:
  • 35. 35 10 . Os ciclos de programa das Seções incluem excursões e acampamentos decididos pelos jovens e se observa superação na sua preparação, montagem e realização?
  • 36. 36 Quadro Auxiliar Indicador Nº 11 Registre as atividades de serviço ou de desenvolvimento comunitário realizadas pelas Seções durante o ano anterior
  • 37. 37 11 . Nossos jovens se integram à comunidade por meio de ações de serviço e/ou desenvolvimento?
  • 38. 38 Quadro Auxiliar Indicador Nº 12 Consideramos, nos indicadores anteriores, vários elementos do método escoteiro. Agora, vamos verificar a presença da aplicação dos demais elementos que aparecem neste quadro. Utilize as seguintes qualificações: Alta (A), Média (M), Baixa (B) e Nula (N). Presença estimulante do adulto: É avaliada pela capacitação dos escotistas para suas funções, pelo grau de cumprimento de suas responsabilidades e pela qualidade do acompanhamento da progressão dos jovens. Sistema de equipes: É avaliado em termos de atratividade, autonomia, coesão, participação e cumprimento das tarefas pelos pequenos grupos, segundo a forma de aplicação adotada no Ramo. Marco simbólico: É avaliado segundo a intensidade com a qual o marco simbólico de cada Ramo é aplicado e entusiasma e influencia o comportamento dos jovens. Aprendizado pelo jogo: É avaliado em termos de quantidade, qualidade e variedade dos jogos e da forma como contribuem para oferecer aos jovens experiências variadas.
  • 39. 39 12 . A vida de grupo em nossas Seções evidencia a aplicação de todos os elementos do método escoteiro citados no quadro anterior?
  • 40. 40
  • 41. 41 RECURSOS HUMANOS A aplicação do programa de jovens necessita de escotistas competentes, que prestem testemunho dos valores escoteiros e que sejam capazes de orientar e coordenar os diversos aspectos que fazem parte da vida de uma Seção ou de um Grupo Escoteiro. Isto exige dedicar tempo para a captação de adultos, ou de jovens adultos, capacitá-los, obter seu comprometimento com a tarefa, apoiá-los em seu desenvolvimento e avaliar seu desempenho.
  • 42. 42 13 . O Grupo Escoteiro consegue captar adultos para atender às próprias necessidades e de acordo com o perfil indicado para o exercício de cada função?
  • 43. 43 14 . Cada vez que um adulto assume uma função, o Grupo formaliza com ele um compromisso mútuo por um prazo determinado?
  • 44. 44 Quadro Auxiliar Indicador Nº 15 Considerando os adultos que já se encontravam no Grupo ao final do ano anterior, preencha as seguintes informações:
  • 45. 45 15 . Os adultos estão procurando obter melhor qualificação para o exercício de suas funções de acordo com o previsto em seu plano pessoal de formação?
  • 46. 46 16 . O Grupo Escoteiro proporciona aos adultos o apoio necessário para o exercíco da função e avalia o desempenho de cada um deles?
  • 47. 47 GESTÃO A administração faz parte da tarefa dos dirigentes, pois uma organização frágil representa um obstáculo ao desenvolvimento de um Grupo Escoteiro. Possuir uma estrutura eficaz, integrar os pais à vida do Grupo, manter uma rede de comunicações eficiente, desenvolver uma relação harmoniosa com a instituição patrocinadora, vincular-se aos organismos da comunidade e participar da vida escoteira regional e nacional são funções tão determinantes para o êxito quanto a quali- dade do programa, a progressão dos jovens e o desenvolvimento pessoal dos adultos. Os dirigentes do Grupo devem ter consciência da importância dessas tarefas e assumi-las de maneira efetiva.
  • 48. 48 17 . Diretoria se reúne periodicamente e cumpre suas funções de coordenação das Seções, administração do Grupo e desenvolvimento pessoal dos adultos?
  • 49. 49 18 . Os pais desenvolvem as funções educativas e as tarefas administrativas que cabe a eles na vida do Grupo?
  • 50. 50 19.As informações dirigidas aos escotistas, dirigentes, pais, autoridades da comunidade, da Região e do nível nacional circulam de maneira apropriada?
  • 51. 51 20.As Seções dispõem de instalações, material e equipamento em quantidade e qualidade adequados às suas necessidades?
  • 52. 52 21.As instalações, o material e o equipamento são conservados limpos, seguros e em bom estado de conservação?
  • 53. 53 22.O Grupo registra seu efetivo de maneira completa e oportuna? Tem uma participação efetiva na vida e nas atividades regionais e nacionais?
  • 54. 54 23 . O Grupo Escoteiro se relaciona ativamente com a instituição patrocinadora e com os organismos e autoridades da comunidade local?
  • 55. 55 FINANÇAS Para que os planos se convertam em resultados concretos, é necessário reunir recursos suficientes. O fato de o Movimento Escoteiro ser uma organização sem fins lucrativos não significa que as finanças possam ser descuidadas. Ao contrário, como o Grupo nada recebe em troca dos serviços que presta, maior é a razão para assegurar outros meios de captação financeira e uma utilização apropriada dos recursos. Quanto mais independente, do ponto de vista financeiro for um Grupo, mais autônomo e mais estável ele será. Por isto, o Plano de Grupo também deve considerar metas neste campo.
  • 56. 56 24 . O Grupo elabora um orçamento para fazer frente às ações previstas no plano de Grupo? E limita suas despesas ao que consta do orçamento?
  • 57. 57 25 . O Grupo obtém recursos financeiros suficientes, por meio de diversas fontes de receita, para custear as ações incluídas no plano de Grupo?
  • 58. 58 26 . Os arquivos e a escrituração do Grupo −−−−− atas, inventários, comprovantes de receita e despesa, prestações de contas etc. −−−−− são mantidos em dia?
  • 59. 59 CRESCIMENTO O crescimento de um Grupo não acontece por acaso. E se, por acidente, ocorre crescimento, seu desenvolvimento não será estável. O crescimento depende da união de muitos fatores. Um Grupo identificado com os valores do Movimento, com um programa atraente e boas atividades, apoiado por adultos e jovens adultos competentes, com um adequado sistema de organização e com recursos suficientes para apoiar sua ação educativa, será um Grupo que crescerá em quantidade e qualidade. Os indicadores apresentados a seguir só procuram ordenar o aumento no número de jovens e adultos que resultará da aplicação deste plano.
  • 60. 60 27 . As Seções de todos os Ramos têm o tamanho apropriado e contam com um número suficiente de escotistas?
  • 61. 61 28 . Como conseqüência das ações previstas neste plano, o Grupo elaborou um programa de crescimento do número de crianças, jovens e adultos? a. Movimentação de pessoal durante o ano anterior (+) ( - ) ( - ) (=)
  • 62. 62 b. Crescimento planejado, em membros juvenis, por Seção * Indique aqui, para cada Seção, o nº de jovens assinalados na última coluna do quadro “a” da página anterior.
  • 63. 63 c. Crescimento planejado, em escotistas e dirigentes, por Seção * Indique aqui, para cada Seção, o nº de adultos assinalado na última coluna do quadro “a” da página 59.
  • 64. 64
  • 65. 65 Calendário anualCalendário anualCalendário anualCalendário anualCalendário anual de atividadesde atividadesde atividadesde atividadesde atividades FAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UMFAÇAMOS UM PLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPOPLANO DE GRUPO
  • 66. 66
  • 79. 79 Índice Orientações para formular este plano 05 Os indicadores de desenvolvimento 19 Valores 21 Programa de jovens 27 Recursos humanos 41 Gestão 47 Finanças 55 Crescimento 59 Calendário anual de atividades 65 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
  • 80. 80 Esta versão de Façamos um Plano de Grupo é uma adaptação resumida do original publicada em 1993, a partir do original editado em outubro de 1991 pela Comissão de Planejamento Estratégico do Comitê Interamericano de Escotismo. A própria Comissão trabalhou em sua atualização, assim como os participantes da XX Conferência Escoteira Interamericana, realizada em Guadalajara, México, em março de 1998. A edição final em espanhol foi lançada em setembro de 2001, pela equipe do Escritório Interamericano de Escotismo (OSI). Tradução: Osny Câmara Fagundes Diagramação da 2a Edição: Andréa Cristina Queirolo Mussak 1a Edição - Outubro de 2001 2a Edição - Agosto de 2006
  • 81. 81