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1. Introdução

2. HISTÓRICO DA MÚSICA ( CONCEITOS, OQUE É MUSKICA E OS PRINCIPAIS TEORICOS )



A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo.
Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural
dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da
teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores,
porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.

Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e
frequentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga
e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de
tradição europeia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este
conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente.
A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e
civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o
globo, desde a pré-história.

Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas
vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música
do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do
ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História
do samba, história do fado e assim sucessivamente.

 Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por
qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa
prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula
o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a
qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo
do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não
pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito
simples. O campo das definições possíveis é na verdade muito grande. Há definições de
vários músicos (como Mozart, Beethoveen, Schönberg, Stravinsky, Varèse, Gould, Jean
Guillou, Boulez, Berio e Harnoncourt), bem como de musicólogos como Carl Dalhaus,
Jean Molino, Jean-Jacques Nattiez, Célestin Deliège, entre outros. Entretanto, quer
sejam formuladas por músicos, musicólogos ou outras pessoas, elas se dividem em duas
grandes classes: uma abordagem intrínseca, imanente e naturalista contra uma outra que
a considera antes de tudo uma arte dos sons e se concentra na sua utilização e
percepção.

. A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz,
instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à alguém,é uma forma de
arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-
organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática
cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento
que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com
esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por
muitos como sua principal função.

 Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história.
Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através
do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na
organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu
desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria
história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.

A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de
acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente
organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas
aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas
divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes
abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a
música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma
arte de espectáculo.

Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A
música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades
não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica
(musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas,
como os rituais religiosos, festas e funerais.

Os principais teóricos da educação que defendem o estudo da música na educação
infantil são: Wallon, Gardner, Celso Antunes e Craidy; Kaercher.

Para Gardner a inteligência Sonora ou Musical expressa na capacidade em
combinar e compor a música, encadeando sons em uma seqüência lógica e
rítmica e estruturando melodias. É a inteligência que se manifesta com mais
extraordinário esplendor em maestros, compositores e muitos outros. Destaca
pessoas com extrema sensibilidade para a entoação, ritmo, melodia e o tom.
Crianças com expressiva inteligência sonora mostram-se sensíveis a sons e
seus ambientes, recordando com facilidade de ritmos e melodias. As que
sentem-se cercadas por ambiente musical, motivam-se com instrumentos e
incorporam a música como elemento comum as suas vidas. Muitas entre elas
acumulam coleção de CDs e parece que os fones de ouvido fazem parte da
estrutura orgânica de seus rostos.




Celso Antunes ressalta a importância da música na educação infantil, quando
salienta que a organização dos conteúdos para o trabalho na área de Música
nas instituições de educação infantil deverá, acima de tudo, respeitar o nível de
percepção e desenvolvimento (musical e global) das crianças em cada fase,
bem como as diferenças socioculturais entre os grupos de crianças das muitas
regiões do país.         Os conteúdos deverão priorizar a possibilidade de
desenvolver a comunicação e expressão por meio dessa linguagem. Serão
trabalhados como conceitos em construção, organizados num processo
contínuo e integrado que deve abranger:
• a exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o
contato e experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (e
suas qualidades) e o silêncio;
• a vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical pelo
fazer e pelo contato com obras diversas;
• a reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano é importante
forma de conhecer e representar o mundo



Segundo o psicogeneticista francês Henri Wallon, as reações de bem-estar ou
de mal-estar da criança, que se manifestam mediante essas descargas
motoras indiferenciadas (reflexos) é que suscitam nos adultos que a cercam
reações de natureza afetiva e emocional, provocando respostas a suas
necessidades. Essa interação da criança com o meio externo, gradativamente,
construirá um campo de comunicação recíproca, onde o adulto, respondendo
às manifestações e reações do bebê, passa a compreendê-lo e atendê-lo cada
vez mais adequadamente, além de desenvolverem juntos um repertório de
significados. Da mesma forma, a criança tem uma resposta afetivo-motora para
a música. Quanto menor a criança mais ela depende de um adulto que a auxilie
nos movimentos, buscando uma posição ou movimento que provoque
sensação de bem-estar. Muitas vezes, basta colocar uma música suave para
que a criança pare de chorar, provocando sensação de bem-estar, da mesma
maneira que o embalar ao som de cantigas de ninar. Ao manipular objetos
como chocalhos e outros brinquedos sonoros, ou ao encantar-se com os
movimentos do corpo recém descoberto, a criança tentará reproduzir os gestos
que provocaram as sensações na tentativa de obter o mesmo efeito. A
repetição do movimento possibilita um ajustamento do gesto ao seu efeito, uma
espécie de treino, que leva ao refinamento da preensão, da percepção e da
linguagem, permitindo à criança descobrir a qualidade dos objetos, aguçando a
sua sensibilidade e organizando seus gestos, tornando sua atividade cada vez
mais planejada e organizada voluntariamente.


Conforme Craidy; Kaercher (2001, p. 124) “[…] A criança precisa de vivências
mais ricas para construir uma imagem de si mesmas e a partir de sua
identidade corporal, suas possibilidades físicas, suas singularidades”. Além do
aspecto envolvendo o esquema corporal, a música engloba noções básicas de
orientação espacial, tais como: em cima, embaixo, frente e atrás. Da mesma
forma, a expressividade da criança se desenvolve, contudo, as crianças não
devem somente imitar os gestos de um modelo, no caso o professor, pois essa
atitude limitaria a criatividade infantil (CRAIDY; KAERCHER, 2001). No
indivíduo, a música estimulam áreas do cérebro que aguçam a percepção,
desenvolvendo a sensibilidade, o raciocínio, a concentração, memória e
coordenação motora. Também ajudam na expressão das emoções, facilitam as
relações sociais, o enriquecimento cultural, e auxilia na construção da
cidadania. Com relação à música, esta representa uma energia que eleva e
amplia a percepção infantil. Uma boa música multiplica suas ações e auxilia no
desenvolvimento da flexibilidade, energia, fluência verbal, além de
desenvolvimento mental, emocional e espiritual. Além de motivante, a música é
um referencial para o ajuste dos movimentos e, portanto, é estimulante
tornando-se este um dos objetivos da utilização da mesma. Segundo o autor
por meio da música o professor trabalhará o esquema corporal, uma vez que a
criança aponta as partes do corpo enquanto canta determinadas músicas.
Passa a ter noção de tamanho, além de outras experiências corporais que a
música lhe proporciona.

Segundo Vygostsky (apud MOLL, 1996), “a escrita deve ter significado para as
crianças, uma necessidade intrínseca deve ser despertada nelas e a escrita
deve ser incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a vida. Só então
se pode estar certo de que ela se desenvolverá não como habito de mãos e
dedos, mas como forma nova e complexa da linguagem”. Portanto, ao trabalhar
com a música, o professor estará permitindo que a criança interaja com
diversos tipos de textos de forma lúdica e prazerosa, tornando-os então mais
significativos. O objetivo aplicado em questão discutiu sobre a utilização da
música por parte do aprendizado da criança e adolescente no ensino
fundamental. Vygotsky (1929/2000: 35) nos explica que as funções psíquicas
superiores incluem: a sensação, a percepção, a atenção, a memória e o
pensamento do qual nos baseamos para a linguagem.. As brincadeiras e
músicas que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de
desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a
importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky. No processo da
educação infntil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem
cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz
a mediação da construção do conhecimento




3. A MÚSICA E A LEGISLAÇÃO

As leis que regem a educação infantil e o estudo da música na educação
básica são: RESOLUÇÃO CEB Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999 Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, LDB-Seção II –
EDUCAÇÃO INFANTIL, A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório
na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental)
e os PCN (Parâmetros curriculares Nacionais)
RESOLUÇÃO CEB Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999 Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. O Presidente da Câmara de
Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, de          conformidade com o
disposto no art. 9º § 1º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e
tendo em vista o Parecer CEB/CNE 22/98, homologado pelo Senhor Ministro da
Educação e do Desporto em 22 de março de 1999:

    RESOLVE:
:

Art. 1º - A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas
das instituições de educação infantil integrantes dos diversos sistemas de ensino.


Art. 2º - Diretrizes Curriculares Nacionais constituem-se na doutrina sobre
Princípios, Fundamentos e Procedimentos da Educação Básica, definidos pela
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão
as Instituições de Educação Infantil dos Sistemas Brasileiros de Ensino, na
organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas
pedagógicas

.
Art. 3º - São as seguintes as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil:
I – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, devem
respeitar os seguintes Fundamentos Norteadores:

a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao Bem Comum;

b) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da
Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática;

c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da
Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais
.
II – As Instituições de Educação Infantil ao definir suas Propostas Pedagógicas
deverão explicitar o reconhecimento da importância da identidade pessoal de
alunos, suas famílias, professores e outros profissionais, e a identidade de cada
Unidade Educacional, nos vários contextos em que se situem.



III – As Instituições de Educação Infantil devem promover em suas Propostas
Pedagógicas, práticas de educação e cuidados, que possibilitem a integração
entre os aspectos físicos, emocionais afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da
criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível.


.
IV – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, ao
reconhecer as crianças como seres íntegros, que aprendem a ser e conviver
consigo próprios, com os demais e o próprio ambiente de maneira articulada e
gradual, devem buscar a partir de atividades intencionais, em momentos de ações,
ora estruturadas, ora espontâneas e livres, a interação entre as diversas áreas de
conhecimento e aspectos da vida cidadã, contribuindo assim com o provimento de
conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores.

V – As Propostas Pedagógicas para a Educação Infantil devem organizar suas
estratégias de avaliação, através do acompanhamento e dos registros de etapas
alcançadas nos cuidados e na educação para crianças de 0 a 6 anos, “sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.



VI – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil devem ser
criadas, coordenadas, supervisionadas e avaliadas por educadores, com, pelo
menos, o diploma de Curso de Formação de Professores, mesmo que da equipe
de Profissionais participem outros das áreas de Ciências Humanas, Sociais e
Exatas, assim como familiares das crianças. Da direção das instituições de
Educação Infantil deve participar, necessariamente, um educador com, no mínimo,
o Curso de Formação de Professores.


.
VII - O ambiente de gestão democrática por parte dos educadores, a partir de
liderança responsável e de qualidade, deve garantir direitos básicos de crianças e
suas famílias à educação e cuidados, num contexto de atenção multidisciplinar
com profissionais necessários para o atendimento.

.
VIII – As Propostas Pedagógicas e os regimentos das Instituições de Educação
Infantil devem, em clima de cooperação, proporcionar condições de funcionamento
das estratégias educacionais, do uso do espaço físico, do horário e do calendário
escolar, que possibilitem a adoção, execução, avaliação e o aperfeiçoamento das
diretrizes.


LDB (Lei de Diretrizes e Base da educação)-Seção II – EDUCAÇÃO INFANTIL


Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação
da família e da comunidade.


Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de
idade;
II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
.
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao ensino fundamental.
.

A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que
engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental). Mas ela não especifica se
todas as séries devem ter a música incluída em sua grade curricular. "Assim
como a quantidade de aulas por semana, isso teria de ter sido definido até este
ano, junto aos sistemas de ensino estaduais e municipais", diz Clélia Craveiro,
conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de
Educação). Segundo a presidente nacional da Associação Brasileira de
Educação Musical (ABEM), Magali Kleber, cada secretaria está preenchendo
esta lacuna do seu jeito. "Isso revela uma riqueza de que como é possível ter
vários projetos pedagógicos para o ensino de música. Já que está tudo parado
em âmbito nacional, isso tinha que ser resolvido nos estados", afirma. A não
especificação de alguns pontos da lei permite que em diferentes anos de
estudos se tenha diferentes tipos de aula de artes. Tudo depende da proposta
político-pedagógica de cada escola. "A música contribui para a formação
integral do indivíduo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético,
promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e
cooperação, e auxilia o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia
de movimentos", explica Sonia Regina Albano de Lima, diretora regional da
Associação Brasileira de Ensino Musical, (ABEM) e diretora dos cursos de
graduação e pós-graduação lato sensu em Música e Educação Musical da
FMCG (Faculdade de Música Carlos Gomes). O trabalho com música
desenvolve as habilidades físico-cinestésica, espacial, lógico-matemática,
verbal e musical. "Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do
corpo físico e psíquico são acionadas - os sentidos, as emoções e a própria
mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue
expressar com palavras", completa Sonia Regina. "A música faz bem para a
auto-estima do estudante, já que alimenta a criação".
O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos
cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos
aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos
para,     assim,     conhecer     a     diversidade      cultural   do    Brasil.

A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia para
decidir o que será trabalhado. "É muito complicado impor um conteúdo
programático obrigatório para as aulas de música, quando a LDB (Lei de
Diretrizes e Bases) nº 9294/96 privilegia a flexibilidade do ensino", diz Sonia
Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM),
para quem o mais importante seria trabalhar a coordenação motora, o senso
rítmico e melódico, o pulso interno, a voz, o movimento corporal, a percepção,
a notação musical sob bases sensibilizadoras, além de um repertório que atinja
os         universos         erudito,        folclórico       e         popular.
Os (PCN) Parâmetros Curriculares Nacionais para educação infantil, foi
elaborado considerando-se as particularidades da faixa etária compreendida
entre zero e seis anos e suas formas específicas de aprender. Criou-se
categorias curriculares para organizar os conteúdos a serem trabalhados nas
instituições de educação infantil. Esta organização visa a abranger diversos e
múltiplos espaços de elaboração de conhecimentos e de diferentes linguagens,
a construção da identidade, os processos de socialização e o desenvolvimento
da autonomia das crianças que propiciam, por sua vez, as aprendizagens
consideradas essenciais. Os âmbitos são compreendidos como domínios ou
campos de ação que dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que
o professor possa organizar sua prática e refletir sobre a abrangência das
experiências que propicia às crianças

..

O Referencial Curricular Nacional para a educação infantil define dois âmbitos
de experiências: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo. É
preciso ressaltar que esta organização possui um caráter instrumental e
didático, devendo os professores ter consciência, em sua prática educativa,
que a construção de conhecimentos se processa de maneira integrada e global
e que há inter-relações entre os diferentes âmbitos a serem trabalhados com
as crianças.

O âmbito de Formação Pessoal e Social refere-se às experiências que
favorecem, prioritariamente, a construção do sujeito. Está organizado de forma
a explicitar as complexas questões que envolvem o desenvolvimento de
capacidades de natureza global e afetiva das crianças, seus esquemas
simbólicos de interação com os outros e com o meio assim como a relação
consigo mesmas. O trabalho com este âmbito pretende que as instituições
possam oferecer condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser e
a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude básica de aceitação,
de respeito e de confiança. Este âmbito abarca um eixo de trabalho
denominado Identidade e autonomia.

      O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à construção das
      diferentes linguagens pelas crianças e às relações que estabelecem
      com os objetos de conhecimento. Este âmbito traz uma ênfase na
      relação das crianças com alguns aspectos da cultura. A cultura é aqui
      entendida de uma forma ampla e plural, como o conjunto de códigos e
      produções simbólicas, científicas e sociais da humanidade construído ao
      longo das histórias dos diversos grupos, englobando múltiplos aspectos
      e em constante processo de reelaboração e ressignificação. Esta idéia
      de cultura transcende, mas engloba os interesses momentâneos, as
      tradições específicas e as convenções de grupos sociais particulares.
      Os domínios progressivos das diferentes linguagens que favorecem a
      expressão e comunicação de sentimentos, emoções e idéias das
crianças, propiciam a interação com os outros e facilitam a mediação
      com a cultura e os conhecimentos constituídos. Incide sobre aspectos
      essenciais do desenvolvimento e da aprendizagem e engloba
      instrumentos fundamentais para as crianças continuarem a aprender ao
      longo da vida.

Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Movimento, Artes visuais, Música,
Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, Matemática. Estes eixos
foram escolhidos por se constituírem em uma parcela significativa da produção
cultural humana que amplia e enriquece as condições de inserção das crianças
na sociedade. Além do aspecto cultural envolvendo a música, ela
também se revela como instrumento de socialização e criação de
vínculos entre as crianças e professores. A música torna-se uma
forma de desenvolvimento da linguagem oral, pois remete à
interação do adulto com a criança, da interação entre as próprias
crianças e também dos momentos em que as crianças somente
ouvem ou quando cantam suas músicas




3.2 TIPOS DE INSRUMENTOS MUSICAIS


Os instrumentos musicais mais usados nas escolas nas turmas de educação
infantil são: pandeiros, baquetas, tambor, bastões, xiquexique, pratos, cuíca,
cd’s e dvd’s com musicas educativas. Porém o professor deve sempre que
possível trabalhar o ritmo das músicas com; palmas e movimentos corporais;
grupos para fazer imitações com mímica em ritmo musical;atividades para
perceber os sons com olhos fechados de fora e dentro da sala; trabalhar as
manifestações folclóricas de caráter musical; jogos conjugados com música;
observar sons e ritmos da natureza; imitar cantores; interpretar canções
diversas; nas brincadeiras salientar sempre as cantigas de rodas; Confeccionar
uma bandinha com materiais recicláveis (casca de coco, cabos de vassoura,
tampinhas, caixas e copinhos);software de áudio. Pois ouvir música, aprender
uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, são atividades que
despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de
propiciar a vivência de elementos estruturais da nossa linguagem e cultura.


3.3 INTELIGÊNCIA MUSICAL NA VISÃO DE GARDNER
Haward Gardner, professor da Havard Graduate School of Education,
questionou a medição da inteligência por meio de testes verbais padronizados,
defendendo a existência de inteligências múltiplas ou multifacetárias, com
competências intelectuais relativamente autônomas, que podem ser
combinadas e modeladas para adaptar-se às pessoas e às culturas
respectivas.

Segundo Gardner a inteligência Musical e Rítmica baseia-se no
reconhecimento de padrões tonais (incluindo sons do ambiente) e numa
sensibilidade para ritmos e batidas. Inclui também capacidades para o
manuseio      de instrumentos musicais. Ela pode ser encontrada nos
compositores musicais, dos mais diversos estilos (canções eruditas, populares,
de jingles publicitários), nos músicos profissionais, bandas de rock e dança e
nos professores de música.

Habilidades características dessa inteligência:

      reconhecimento da estrutura musical;
      esquemas para ouvir música;
      sensibilidade para sons;
      criação de melodias e de ritmos;
      percepção das qualidades dos tons;
      habilidade para tocar instrumentos.

4. A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


4.1 Características do Desenvolvimento Infantil


 A Educação Infantil é o momento de interação da criança com o mundo, com
todos os que a cercam e com ela mesma. Com isso, o desenvolvimento da
criança deve ser acompanhado desde o nascimento. Ressaltamos as
características do desenvolvimento infantil segundo Wallon e Piaget.

Segundo Wallon (1934), a criança deve ser estudada na sucessão das etapas
de desenvolvimento caracterizadas pelos domínios funcionais da afetividade,
do ato motor e do conhecimento, entendidos como sendo desenvolvidos
primordialmente               pelo               meio                social.

Os estágios do desenvolvimento propostos por Wallon (1934) têm início na vida
intra-uterina, caracterizada por uma simbiose orgânica. Após o nascimento,
apresenta-se o estágio impulsivo- emocional no qual prevalece a emoção,
caracterizado como o período da simbiose afetiva. No período seguinte, que vai
até os 2 anos de idade, a criança encontra-se no estágio sensório-motor e
projetivo, voltando-se para a exploração do mundo físico. Gradualmente, com a
aquisição da marcha e da linguagem, a criança apresenta modificações no seu
padrão            de         interação         com           o        mundo.
A partir dos 3 anos, ocorre o estágio do personalismo, momento da constituição
do eu, no qual a criança em seu confronto com o outro passa por uma
verdadeira crise de personalidade, caracterizada pelas mudanças nas suas
relações com o seu entorno e pelo aparecimento de novas aptidões. Wallon
(1953) considera esse estágio, que vai até os 6 anos de idade, como sendo
muito       importante     para      a     formação      da     personalidade.

Nesse sentido, considerando a idade compreendida na Educação Infantil,
ressaltam-se as características desse momento do desenvolvimento da criança
como forma de oferecer subsídios para a atuação do educador e do psicólogo
escolar nesse contexto. Parte-se do princípio da necessidade de que a escola
e todos aqueles envolvidos com a Educação Infantil tenham consciência de
que suas ações têm conseqüências não só no momento atual do
desenvolvimento da criança, como também nos posteriores. Ao ingressar na
escola, a família ainda se constitui no grupo por excelência para a criança. No
entanto, a escola proporciona uma diversificação dos grupos nos quais a
criança poderá se inserir. O papel do grupo formado por crianças da mesma
idade passa a ser o de favorecer a aprendizagem social, ou seja, o convívio
com os padrões e regras sociais. Durante esse estágio, o grupo permitirá à
criança diferenciar-se dos outros e descobrir sua autonomia e sua
originalidade. O estágio do personalismo divide-se em três períodos distintos,
todos com o objetivo de tornar o eu mais independente e diversificado.
São eles: período da negação, idade da graça e período da imitação.
No primeiro, o da negação, surge na criança a necessidade de se auto-afirmar,
de impor sua visão pessoal e lutar para fazer prevalecer sua opinião.
No período seguinte, o da idade da graça, por volta dos quatro anos de idade,
a criança desenvolve maneiras de ser admirada e chamar a atenção para si
através da sedução, com uma necessidade de agradar cujo objetivo é obter a
aprovação dos demais. A criança passa a se considerar em função da
admiração que acredita poder despertar nas pessoas. Ressalta-se a
importância da oferta de oportunidades de expressão espontânea da criança,
através de atividades como a música, a dança, artes, etc. Exercitar na criança
as habilidades de representação do seu meio, ou seja, através do faz-de-conta
ou do uso da linguagem, contribui para que ela adquira uma precisão maior na
expressão de seu eu .O terceiro período, o da imitação, por volta dos 5 anos, é
marcado por uma reaproximação ao outro, manifestada pelo gosto por imitar,
que possui um papel essencial na assimilação do mundo exterior. O professor
deve observar que sua figura geralmente desperta o desejo de identificação no
aluno, devendo estar consciente de tal fato para estabelecer sua conduta.
Wallon (1939) entende a imitação como uma “necessidade de identificar-se
com      a   realidade   percebida     para   identificá-la  melhor”    (p.231).
As etapas de desenvolvimento das crianças dentro da concepção de Piaget
são de extrema valia para o entendimento da atividade lúdica e seus efeitos na
infância.       Os       períodos        de       desenvolvimento         são:
• Período sensório-motor (0 a 2 anos): o desenvolvimento ocorre a partir da
atividade reflexa para a representação e soluções sensório-motoras dos
problemas
• Período Pré-Operacional (2 a 7 anos): aqui o desenvolvimento ocorre a partir
da representação sensório-motora para as soluções de problemas e segue
para                 o                 pensamento                   pré-lógico
• Período Operacional Concreto (7 a 11 anos): O desenvolvimento vai do
pensamento pré-lógico para as soluções lógicas de problemas concretos.
• Período de Operações Formais (11 a 15 anos): A partir de soluções lógicas
de problemas concretos para as soluções lógicas.




4.2 FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA PERSPECTIVA MUSICAL




A formação inicial dos educadores deve ser acompanhada pela teoria e prática,
contudo observamos que é imprescindível que as políticas de formação de
profissionais deve estabelecer alternativas curriculares para melhorar o ensino
na Educação Infantil aderindo a programas associados com a prática docente.

Segundo Raquel Barbosa, “A ênfase cada vez maior que se dá ao preparo de
educadores para que estes sejam reflexivos e analíticos, no que se refere ao
seu trabalho e desempenhe um papel ativo no processo de formação
educacional”. (RAQUEL, 2003, p. 35). O processo de formação de professor de
Educação Infantil deve estar voltado para o lúdico sem desconsiderar a
capacidade de aprender a ler e escrever de cada criança. Ser professor de
educação infantil é estar preparado para as possibilidades, estar
constantemente predisposto a repensar sua prática, pois tendo em vista que a
experiência, a pesquisa e as novas aprendizagens são de incumbência e
competência do educador.
Questões referentes o desenvolvimento da criança que diz respeito a sua
sensibilidade, sua autonomia e sua solidariedade a partir de experiência vivida
e organizada junto a família e a escola. É necessário um contexto que garanta
o direito de toda criança ao ambiente acolhedor e desafiador, a organizar
tempos e espaços para realização de diferentes atividades que promovam o
aprendizado do cuidado pessoal, o envolvimento das crianças em brincadeiras
e o estímulo à realização por elas de projetos de investigação que atendam a
seus interesses e necessidades, tudo isso em um programa de parceria com as
famílias. O desafio do professor é atuar com liberdade para assegurar a apropriação e
a construção do conhecimento.



a formação dos professores é o principal entrave ao desenvolvimento de novos
procedimentos didáticos no ensino de música. “Em geral professores de
Educação Infantil e Fundamental I cursaram magistério ou Pedagogia ,também
é estimulada a busca de elementos, fora do ambiente escolar, para ampliar seu
conhecimento e vivência musical. “O professor deve ser um pesquisador, pois
a fundamentação teórica no exercício da profissão é necessária. Uma das
propostas é a de que o professor assista a espetáculos musicais e shows Além
disso, propõe-se que os professores retomem, em suas aulas, a cultura
brasileira da infância, as inúmeras brincadeiras de tradição. Instrumentos fáceis
de trabalhar, como clavas, ganzás e xilofones, são sugeridos, bem como a
utilização de músicas populares e eruditas. O ensino musical ao longo da
Educação Básica (Educação Infantil ao Ensino Médio) tornou-se obrigatório
com a lei 11.769, sancionada em 2008 e que deve entrar em vigor em todas as
escolas no 2º semestre de 2011. já que a educação musical proporciona ao
aluno não só o aprendizado da linguagem musical em si, mas ganhos em
diversas áreas do conhecimento.



+
4.3 A IMORTÃNCIA A MÚSICA NO CONTEXO DA APRENDIZAGEM NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

A música quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade
e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade
educacional dentro das salas de aula. Nestes contextos, as crianças entram em
contato com a cultura musical desde muito cedo e assim começam a aprender
suas tradições musicais. Musicalizar não é ensinar música, mas é utilizar da
música, é fazer a criança observar sons e silêncio de forma natural, sem
nenhuma           preocupação           em           torná-la          músico.
Sendo a escola um lugar privilegiado para o desenvolvimento da atividade
musical, já que a criança se expressa espontaneamente sonora e
corporalmente, a Educação Infantil é o momento mais indicado para se iniciar o
trabalho sistemático com a música. Por meio da música o educador trabalhará
o esquema corporal, uma vez que a criança aponta as partes do corpo
enquanto canta determinadas músicas. Passa a ter noção de tamanho, além
de outras experiências corporais que a música lhe proporciona.

A criança precisa de vivências mais rica para construir uma imagem de si
mesma a partir de sua identidade corporal, sua possibilidades físicas, sua
singularidade. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo: ela tem a
oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de
decepção,            de            dúvida,            de            afirmação.

A música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto
é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança, contribui para o
desenvolvimento cognitivo, emocional, afetivo, social e cultura, traz benefício
para a formação da personalidade, do desenvolvimento e do equilíbrio.

Analisando algumas práticas desenvolvidas, podemos perceber que a música
como objeto de produção do conhecimento, torna-se um ingrediente
indispensável ao professor como coadjuvante integral das potencialidades das
crianças no cotidiano escolar. Por meio dela, é possível perceber diversas
emoções, apurar os sentidos, atentar a criança para o aprendizado,
oportunizar-lhe momentos criativos e espontâneos, tornando-a crítica.

Durante todo o desenvolvimento infantil, quando as crianças estão cantando,
trabalham sua: concentração, memorização, coordenação motora e
consciência                                                        corporal.




5. procedimentos metodológicos

5.1 tipos de pesquisa e abordagem

A metodologia usada para colher dados na pesquisa, se deu por meio de       da
pesquisa e entrevistas com os professores da escola na qual faço estágio.   As
perguntas sondavam a formação, a prática pedagógica, e percepção            do
professor em relação a aprendizagem e a música nas salas de aula            da
educação infantil.
5.2 participantes


Professores               A-B-C                                da
escola__________________________________________________________
__________________das turmas de educação infantil.




5.3 Instrumentos de coleta de dados


O instrumento usado para obter dados foi um formulário com as seguintes
perguntas:
1.º Qual a sua formação?

2.º Qual a sua prática pedagógica na sala de aula para trabalhar com música?

3.º Você concorda que a música influência na aprendizagem das crianças?


5.4 analise dos dados

Referências

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vols. 1, 2 e 3. Brasília:
MDE/SEF, 1998.
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
LDB.Lei de Diretrizes e base da Educação
PCN.Parâmetros curriculares Nacionais (educação infantil )
ANTUNES, Celso.Jogos para a estimulação das inteligência múltiplas.7 ed.
Petrópolis: vozes, 1998.
Gardner, Howard. Estrutura da mente: a teoria das inteligência Múltiplas. Porto
alegre: artMed,1995.
Através de músicas, jogos lúdicos, brincadeiras, pesquisas em internet (sites
para crianças), vídeos e livros. (Professor A)
As aulas são divididas em: canções, cantigas de roda, dramatização, jogos e
brincadeiras musicais. (Professor B)
Através de músicas, brincadeiras e exercícios musicais. (Professor C)
São trabalhados com músicas temáticas, histórias envolvendo música,
brincadeiras musicais e teatro. (Professor D)
Utilizo sempre músicas de chegada, brincadeiras, jogos musicais e finalizo
com músicas de saída. Há também um momento para as crianças descansarem.
(Professor E)
Sempre com brincadeiras musicais visando um objetivo a ser atingido.
(Professor F)
Jogos musicais, parlendas, conjuntos de percussão, expressões corporais,
brincadeiras ritmadas e exploração dos instrumentos: teclado e violão. (Professor
G)
1º passo creio despertar o interesse vivo por fazer parte de um grupo de
descoberta e liberação do potencial artístico - daí os meios serão lúdicos,
pedagógicos e todos de grande dinâmica de grupo. (Professor H)
Através de músicas folclóricas, popular e erudita. Com jogos e brincadeiras
de percepção auditiva, coordenação motora e rítmica. Usando os instrumentos da
escola para trabalhar a banda rítmica. Alfabetizando musicalmente com a Flauta
doce. Apresentando vídeos com orquestras e outros grupos musicais. (Professor I)
Rezende (2006) comenta a importância de brincar, jogar e, principalmente, a
linguagem que demonstra esta situação de atividade lúdica. Ele acredita que a
partir do
momento que




Claro! Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar
brinquedos rítmicos, são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o
gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estruturais
dessa linguagem. (Professor A)
Sim. (Professor B)
Sim, porque é através dele que as crianças irão desenvolver um gosto musical
mais selecionado, afinação, disciplina e concentração. (Professor C)
Sim, pois a música resgata patrimônios e costumes já esquecidos, ajuda na
disciplina da criança e no estímulo da mente e do corpo. (Professor D)
Sim, pois a música é uma forma natural de desenvolvimento do ser humano,
pois somos compostos por sons, desde nossa concepção intra-uterina, o que nos
permite ter a música como parte de nós, do nosso corpo, mente e espírito.
(Professor E)
74
Sim, ninguém melhor do que um especialista na área para saber o que
trabalhar e como trabalhar, além de levar o ensino musical a sério. (Professor F)
Sim, porque muitas vezes as professores que não possuem uma especialização
musical não conseguem alcançar alguns itens como: frase musical, ritmo ou mesmo
um acompanhamento musical com instrumentos o que enriquece muito o trabalho,
quando bem desenvolvido. (Professor G)
Sim, pois ele poderá fazer a ligação entre as diversas áreas, criando
momentos e dinâmicas diversas. (Professor H)
Sim. Somente um profissional da área da Educação Musical poderá avaliar a
afinação das crianças, realizar um bom trabalho de percepção auditiva, alfabetizar
musicalmente,... Assim como as escolas normalmente escolhem profissionais das
áreas de Inglês, Educação Física, etc., para cada matéria específica. (Professor I)
Nota-se com as respostas citadas, que os profissionais da área têm consciência do
seu
papel e de sua importância para a formação da criança dentro de sala de aula; no
entanto,
embora durante a presente coleta de dados, a unanimidade de professores
consultados tenha se
manifestado dessa maneira, isso parece não ser comum fora do âmbito dos
professores de
educação musical, pois ainda não é obrigatória a presença da música na grade
curricular das
escolas.
Quanto à questão referente à utilização de livros didáticos (11 - ANEXO III) que dão
apoio às atividades de música, 08 professores (88,89%) afirmaram fazer uso
desse material
pedagógico, enquanto que 01 professor (11,11%) não respondeu a questão. Os
professores
cada vez mais se preocupam em pesquisar o que será trabalhado com as crianças
diariamente,
isso mostra a responsabilidade que possuem no ato de ensinar.

ROJETO: MÚSICA, SONS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS
Justificativa: Incentivar a criança a compreender a forma adequada de ouvir música,
conhecendo os diversos ritmos musicais e seus instrumentos, e a importância que a
música tem na vida das pessoas.


Objetivo Específico: Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros, fontes sonoras e
produções, bem como perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por
meio de improvisações, composições e interpretações musicais. Explorar e identificar
elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu
conhecimento de mundo.


Objetivos Gerais:
-Promover a socialização dos conhecimentos sobre música e seus instrumentos;
-Aumentar a sensibilidade e a capacidade de concentração;
-Desenvolver o raciocínio lógico e a imaginação;
-Desenvolver á auto-estima e coordenação motora;
-Desencadear emoções, aumentando a união entre a interação e o prazer;
-Explorar os instrumentos musicais;
-Desenvolver a linguagem, percepção, audição, habilidades em acompanhamento
Rítmico com instrumentos, voz e o canto como expressão de grupo e individual;
-Construir instrumentos musicais;
-Contribuir na formação e desenvolvimento da personalidade das crianças, pela
ampliação da cultura;
-Enriquecimento da inteligência;
-Vibração da sensibilidade musical;
-Educar musicalmente.


Conteúdos


Conceituais:
Identificar os tipos de instrumentos musicais, através da observação;
Comparar os tipos de músicas através audição de músicas diversas;
Refletir sobre os tipos de músicas;
Identificar as características, específicas, de diversos instrumentos musicais;
Saber identificar os tipos de música.


Procedimentais:
Classificar os tipos de músicas e instrumentos musicais;
Desenvolver atividades lúdicas com músicas;
Desenvolver atividades de matemática;
Desenvolver Jogos com músicas;
Realizar uma apresentação musical;
Associar os tipos de músicas e instrumentos;
Montar painel com painel mostrando gravuras sobre instrumentos musicais;


Atitudinais:
Interessar-se pelos diversos tipos de música;
Socializar as informações que as crianças possuem sobre o tema;
Classificar instrumentos e músicas, pelas diferenças e semelhanças;
Reconhecer os tipos de música e os instrumentos musicais;
Organizar de forma coerente o pensamento em relação as diversos tipos de música;
Linguagem oral e escrita:
Nome dos instrumentos e das músicas;
Letras inicial de algumas músicas e instrumentos;
Cantar acompanhando músicas diversas
Desenhar os instrumentos musicais; etc.,
Conversas, diálogos, expressão de sentimentos, imitações, rimas;
Observação e manuseio de instrumentos musicais e CD’s, e fitas;
Histórias;
Situações do cotidiano, que envolvam que envolvam leitura;
As letras do alfabeto.


Matemática
Cantar músicas que contenha contagens;
Contar os tipos de músicas;
Os tipos de instrumentos musicais;
A quantidade de CD;s e fitas K 7 que puder ter
Quantos são de cada tipo de música;
Tamanho de cada instrumento musical, cd’s e fitas (maior, menor, cumprimento,
largura, altura, et,);
Comparar as medidas;
Comparar peso;
Formar conjunto
Formas geométricas;
Maior menor.


Artes
Cores;
Texturas,
Imitações;
Estética;
Dublagem
Maquetes


Movimento
Danças;
Jogos musicais;
Postura corporal;
Ouvir, músicas canções;
Ritmos;


Natureza e sociedade:
Brincadeiras com música;
Confecção de bandinha;


Música;
O tom da música;
Ouvir em silêncio;
Ouvir e cantar junto;


Metodologia:
-Confeccionar uma bandinha com materiais recicláveis (casca de coco, cabos de
vassoura, tampinhas, caixas e copinhos), pandeiros, baquetes, tambor bastões,
xiquexique, pratos, cuíca;
-Acompanhar o ritmo da música com palmas e com movimentos corporais;
-Formar grupos para fazer imitações com mímica em ritmo musical;
-Perceber os sons com olhos fechados de fora e dentro da sala;
-Pesquisar manifestações folclóricas de caráter musical
-Jogos conjugados com música;
-Observar sons e ritmos da natureza;
-Identificar os ritmos musicais através de fitas e cd’s;
-Imitar cantores, interpretar canções diversas;


Avaliação:
-Perceber a capacidade de improvisar;
-Notar o desenvolvimento, quando a atividade sugere um certo grau de dificuldade;
-Interesse em aprender a tocar algum instrumento;
-Distinguir a altura, duração, timbre, memorização.

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  • 1. 1. Introdução 2. HISTÓRICO DA MÚSICA ( CONCEITOS, OQUE É MUSKICA E OS PRINCIPAIS TEORICOS ) A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos. Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e frequentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição europeia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história. Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente. Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples. O campo das definições possíveis é na verdade muito grande. Há definições de vários músicos (como Mozart, Beethoveen, Schönberg, Stravinsky, Varèse, Gould, Jean Guillou, Boulez, Berio e Harnoncourt), bem como de musicólogos como Carl Dalhaus, Jean Molino, Jean-Jacques Nattiez, Célestin Deliège, entre outros. Entretanto, quer sejam formuladas por músicos, musicólogos ou outras pessoas, elas se dividem em duas grandes classes: uma abordagem intrínseca, imanente e naturalista contra uma outra que a considera antes de tudo uma arte dos sons e se concentra na sua utilização e percepção. . A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à alguém,é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré- organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com
  • 2. esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função. Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana. A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo. Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais. Os principais teóricos da educação que defendem o estudo da música na educação infantil são: Wallon, Gardner, Celso Antunes e Craidy; Kaercher. Para Gardner a inteligência Sonora ou Musical expressa na capacidade em combinar e compor a música, encadeando sons em uma seqüência lógica e rítmica e estruturando melodias. É a inteligência que se manifesta com mais extraordinário esplendor em maestros, compositores e muitos outros. Destaca pessoas com extrema sensibilidade para a entoação, ritmo, melodia e o tom. Crianças com expressiva inteligência sonora mostram-se sensíveis a sons e seus ambientes, recordando com facilidade de ritmos e melodias. As que sentem-se cercadas por ambiente musical, motivam-se com instrumentos e incorporam a música como elemento comum as suas vidas. Muitas entre elas acumulam coleção de CDs e parece que os fones de ouvido fazem parte da estrutura orgânica de seus rostos. Celso Antunes ressalta a importância da música na educação infantil, quando salienta que a organização dos conteúdos para o trabalho na área de Música nas instituições de educação infantil deverá, acima de tudo, respeitar o nível de percepção e desenvolvimento (musical e global) das crianças em cada fase, bem como as diferenças socioculturais entre os grupos de crianças das muitas regiões do país. Os conteúdos deverão priorizar a possibilidade de
  • 3. desenvolver a comunicação e expressão por meio dessa linguagem. Serão trabalhados como conceitos em construção, organizados num processo contínuo e integrado que deve abranger: • a exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o contato e experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (e suas qualidades) e o silêncio; • a vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical pelo fazer e pelo contato com obras diversas; • a reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano é importante forma de conhecer e representar o mundo Segundo o psicogeneticista francês Henri Wallon, as reações de bem-estar ou de mal-estar da criança, que se manifestam mediante essas descargas motoras indiferenciadas (reflexos) é que suscitam nos adultos que a cercam reações de natureza afetiva e emocional, provocando respostas a suas necessidades. Essa interação da criança com o meio externo, gradativamente, construirá um campo de comunicação recíproca, onde o adulto, respondendo às manifestações e reações do bebê, passa a compreendê-lo e atendê-lo cada vez mais adequadamente, além de desenvolverem juntos um repertório de significados. Da mesma forma, a criança tem uma resposta afetivo-motora para a música. Quanto menor a criança mais ela depende de um adulto que a auxilie nos movimentos, buscando uma posição ou movimento que provoque sensação de bem-estar. Muitas vezes, basta colocar uma música suave para que a criança pare de chorar, provocando sensação de bem-estar, da mesma maneira que o embalar ao som de cantigas de ninar. Ao manipular objetos como chocalhos e outros brinquedos sonoros, ou ao encantar-se com os movimentos do corpo recém descoberto, a criança tentará reproduzir os gestos que provocaram as sensações na tentativa de obter o mesmo efeito. A repetição do movimento possibilita um ajustamento do gesto ao seu efeito, uma espécie de treino, que leva ao refinamento da preensão, da percepção e da linguagem, permitindo à criança descobrir a qualidade dos objetos, aguçando a sua sensibilidade e organizando seus gestos, tornando sua atividade cada vez mais planejada e organizada voluntariamente. Conforme Craidy; Kaercher (2001, p. 124) “[…] A criança precisa de vivências mais ricas para construir uma imagem de si mesmas e a partir de sua identidade corporal, suas possibilidades físicas, suas singularidades”. Além do aspecto envolvendo o esquema corporal, a música engloba noções básicas de orientação espacial, tais como: em cima, embaixo, frente e atrás. Da mesma forma, a expressividade da criança se desenvolve, contudo, as crianças não devem somente imitar os gestos de um modelo, no caso o professor, pois essa atitude limitaria a criatividade infantil (CRAIDY; KAERCHER, 2001). No indivíduo, a música estimulam áreas do cérebro que aguçam a percepção,
  • 4. desenvolvendo a sensibilidade, o raciocínio, a concentração, memória e coordenação motora. Também ajudam na expressão das emoções, facilitam as relações sociais, o enriquecimento cultural, e auxilia na construção da cidadania. Com relação à música, esta representa uma energia que eleva e amplia a percepção infantil. Uma boa música multiplica suas ações e auxilia no desenvolvimento da flexibilidade, energia, fluência verbal, além de desenvolvimento mental, emocional e espiritual. Além de motivante, a música é um referencial para o ajuste dos movimentos e, portanto, é estimulante tornando-se este um dos objetivos da utilização da mesma. Segundo o autor por meio da música o professor trabalhará o esquema corporal, uma vez que a criança aponta as partes do corpo enquanto canta determinadas músicas. Passa a ter noção de tamanho, além de outras experiências corporais que a música lhe proporciona. Segundo Vygostsky (apud MOLL, 1996), “a escrita deve ter significado para as crianças, uma necessidade intrínseca deve ser despertada nelas e a escrita deve ser incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a vida. Só então se pode estar certo de que ela se desenvolverá não como habito de mãos e dedos, mas como forma nova e complexa da linguagem”. Portanto, ao trabalhar com a música, o professor estará permitindo que a criança interaja com diversos tipos de textos de forma lúdica e prazerosa, tornando-os então mais significativos. O objetivo aplicado em questão discutiu sobre a utilização da música por parte do aprendizado da criança e adolescente no ensino fundamental. Vygotsky (1929/2000: 35) nos explica que as funções psíquicas superiores incluem: a sensação, a percepção, a atenção, a memória e o pensamento do qual nos baseamos para a linguagem.. As brincadeiras e músicas que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky. No processo da educação infntil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento 3. A MÚSICA E A LEGISLAÇÃO As leis que regem a educação infantil e o estudo da música na educação básica são: RESOLUÇÃO CEB Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, LDB-Seção II – EDUCAÇÃO INFANTIL, A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental) e os PCN (Parâmetros curriculares Nacionais)
  • 5. RESOLUÇÃO CEB Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o disposto no art. 9º § 1º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista o Parecer CEB/CNE 22/98, homologado pelo Senhor Ministro da Educação e do Desporto em 22 de março de 1999: RESOLVE: : Art. 1º - A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas das instituições de educação infantil integrantes dos diversos sistemas de ensino. Art. 2º - Diretrizes Curriculares Nacionais constituem-se na doutrina sobre Princípios, Fundamentos e Procedimentos da Educação Básica, definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as Instituições de Educação Infantil dos Sistemas Brasileiros de Ensino, na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas . Art. 3º - São as seguintes as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil: I – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, devem respeitar os seguintes Fundamentos Norteadores: a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática; c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais . II – As Instituições de Educação Infantil ao definir suas Propostas Pedagógicas deverão explicitar o reconhecimento da importância da identidade pessoal de alunos, suas famílias, professores e outros profissionais, e a identidade de cada Unidade Educacional, nos vários contextos em que se situem. III – As Instituições de Educação Infantil devem promover em suas Propostas Pedagógicas, práticas de educação e cuidados, que possibilitem a integração entre os aspectos físicos, emocionais afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível. .
  • 6. IV – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, ao reconhecer as crianças como seres íntegros, que aprendem a ser e conviver consigo próprios, com os demais e o próprio ambiente de maneira articulada e gradual, devem buscar a partir de atividades intencionais, em momentos de ações, ora estruturadas, ora espontâneas e livres, a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã, contribuindo assim com o provimento de conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores. V – As Propostas Pedagógicas para a Educação Infantil devem organizar suas estratégias de avaliação, através do acompanhamento e dos registros de etapas alcançadas nos cuidados e na educação para crianças de 0 a 6 anos, “sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”. VI – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil devem ser criadas, coordenadas, supervisionadas e avaliadas por educadores, com, pelo menos, o diploma de Curso de Formação de Professores, mesmo que da equipe de Profissionais participem outros das áreas de Ciências Humanas, Sociais e Exatas, assim como familiares das crianças. Da direção das instituições de Educação Infantil deve participar, necessariamente, um educador com, no mínimo, o Curso de Formação de Professores. . VII - O ambiente de gestão democrática por parte dos educadores, a partir de liderança responsável e de qualidade, deve garantir direitos básicos de crianças e suas famílias à educação e cuidados, num contexto de atenção multidisciplinar com profissionais necessários para o atendimento. . VIII – As Propostas Pedagógicas e os regimentos das Instituições de Educação Infantil devem, em clima de cooperação, proporcionar condições de funcionamento das estratégias educacionais, do uso do espaço físico, do horário e do calendário escolar, que possibilitem a adoção, execução, avaliação e o aperfeiçoamento das diretrizes. LDB (Lei de Diretrizes e Base da educação)-Seção II – EDUCAÇÃO INFANTIL Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Art. 30. A educação infantil será oferecida em: I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
  • 7. . Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. . A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental). Mas ela não especifica se todas as séries devem ter a música incluída em sua grade curricular. "Assim como a quantidade de aulas por semana, isso teria de ter sido definido até este ano, junto aos sistemas de ensino estaduais e municipais", diz Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). Segundo a presidente nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Magali Kleber, cada secretaria está preenchendo esta lacuna do seu jeito. "Isso revela uma riqueza de que como é possível ter vários projetos pedagógicos para o ensino de música. Já que está tudo parado em âmbito nacional, isso tinha que ser resolvido nos estados", afirma. A não especificação de alguns pontos da lei permite que em diferentes anos de estudos se tenha diferentes tipos de aula de artes. Tudo depende da proposta político-pedagógica de cada escola. "A música contribui para a formação integral do indivíduo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação, e auxilia o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos", explica Sonia Regina Albano de Lima, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical, (ABEM) e diretora dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em Música e Educação Musical da FMCG (Faculdade de Música Carlos Gomes). O trabalho com música desenvolve as habilidades físico-cinestésica, espacial, lógico-matemática, verbal e musical. "Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue expressar com palavras", completa Sonia Regina. "A música faz bem para a auto-estima do estudante, já que alimenta a criação". O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil. A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia para decidir o que será trabalhado. "É muito complicado impor um conteúdo programático obrigatório para as aulas de música, quando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) nº 9294/96 privilegia a flexibilidade do ensino", diz Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM), para quem o mais importante seria trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico, o pulso interno, a voz, o movimento corporal, a percepção, a notação musical sob bases sensibilizadoras, além de um repertório que atinja os universos erudito, folclórico e popular.
  • 8. Os (PCN) Parâmetros Curriculares Nacionais para educação infantil, foi elaborado considerando-se as particularidades da faixa etária compreendida entre zero e seis anos e suas formas específicas de aprender. Criou-se categorias curriculares para organizar os conteúdos a serem trabalhados nas instituições de educação infantil. Esta organização visa a abranger diversos e múltiplos espaços de elaboração de conhecimentos e de diferentes linguagens, a construção da identidade, os processos de socialização e o desenvolvimento da autonomia das crianças que propiciam, por sua vez, as aprendizagens consideradas essenciais. Os âmbitos são compreendidos como domínios ou campos de ação que dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia às crianças .. O Referencial Curricular Nacional para a educação infantil define dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo. É preciso ressaltar que esta organização possui um caráter instrumental e didático, devendo os professores ter consciência, em sua prática educativa, que a construção de conhecimentos se processa de maneira integrada e global e que há inter-relações entre os diferentes âmbitos a serem trabalhados com as crianças. O âmbito de Formação Pessoal e Social refere-se às experiências que favorecem, prioritariamente, a construção do sujeito. Está organizado de forma a explicitar as complexas questões que envolvem o desenvolvimento de capacidades de natureza global e afetiva das crianças, seus esquemas simbólicos de interação com os outros e com o meio assim como a relação consigo mesmas. O trabalho com este âmbito pretende que as instituições possam oferecer condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança. Este âmbito abarca um eixo de trabalho denominado Identidade e autonomia. O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à construção das diferentes linguagens pelas crianças e às relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. Este âmbito traz uma ênfase na relação das crianças com alguns aspectos da cultura. A cultura é aqui entendida de uma forma ampla e plural, como o conjunto de códigos e produções simbólicas, científicas e sociais da humanidade construído ao longo das histórias dos diversos grupos, englobando múltiplos aspectos e em constante processo de reelaboração e ressignificação. Esta idéia de cultura transcende, mas engloba os interesses momentâneos, as tradições específicas e as convenções de grupos sociais particulares. Os domínios progressivos das diferentes linguagens que favorecem a expressão e comunicação de sentimentos, emoções e idéias das
  • 9. crianças, propiciam a interação com os outros e facilitam a mediação com a cultura e os conhecimentos constituídos. Incide sobre aspectos essenciais do desenvolvimento e da aprendizagem e engloba instrumentos fundamentais para as crianças continuarem a aprender ao longo da vida. Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Movimento, Artes visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, Matemática. Estes eixos foram escolhidos por se constituírem em uma parcela significativa da produção cultural humana que amplia e enriquece as condições de inserção das crianças na sociedade. Além do aspecto cultural envolvendo a música, ela também se revela como instrumento de socialização e criação de vínculos entre as crianças e professores. A música torna-se uma forma de desenvolvimento da linguagem oral, pois remete à interação do adulto com a criança, da interação entre as próprias crianças e também dos momentos em que as crianças somente ouvem ou quando cantam suas músicas 3.2 TIPOS DE INSRUMENTOS MUSICAIS Os instrumentos musicais mais usados nas escolas nas turmas de educação infantil são: pandeiros, baquetas, tambor, bastões, xiquexique, pratos, cuíca, cd’s e dvd’s com musicas educativas. Porém o professor deve sempre que possível trabalhar o ritmo das músicas com; palmas e movimentos corporais; grupos para fazer imitações com mímica em ritmo musical;atividades para perceber os sons com olhos fechados de fora e dentro da sala; trabalhar as manifestações folclóricas de caráter musical; jogos conjugados com música; observar sons e ritmos da natureza; imitar cantores; interpretar canções diversas; nas brincadeiras salientar sempre as cantigas de rodas; Confeccionar uma bandinha com materiais recicláveis (casca de coco, cabos de vassoura, tampinhas, caixas e copinhos);software de áudio. Pois ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estruturais da nossa linguagem e cultura. 3.3 INTELIGÊNCIA MUSICAL NA VISÃO DE GARDNER
  • 10. Haward Gardner, professor da Havard Graduate School of Education, questionou a medição da inteligência por meio de testes verbais padronizados, defendendo a existência de inteligências múltiplas ou multifacetárias, com competências intelectuais relativamente autônomas, que podem ser combinadas e modeladas para adaptar-se às pessoas e às culturas respectivas. Segundo Gardner a inteligência Musical e Rítmica baseia-se no reconhecimento de padrões tonais (incluindo sons do ambiente) e numa sensibilidade para ritmos e batidas. Inclui também capacidades para o manuseio de instrumentos musicais. Ela pode ser encontrada nos compositores musicais, dos mais diversos estilos (canções eruditas, populares, de jingles publicitários), nos músicos profissionais, bandas de rock e dança e nos professores de música. Habilidades características dessa inteligência: reconhecimento da estrutura musical; esquemas para ouvir música; sensibilidade para sons; criação de melodias e de ritmos; percepção das qualidades dos tons; habilidade para tocar instrumentos. 4. A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 4.1 Características do Desenvolvimento Infantil A Educação Infantil é o momento de interação da criança com o mundo, com todos os que a cercam e com ela mesma. Com isso, o desenvolvimento da criança deve ser acompanhado desde o nascimento. Ressaltamos as características do desenvolvimento infantil segundo Wallon e Piaget. Segundo Wallon (1934), a criança deve ser estudada na sucessão das etapas de desenvolvimento caracterizadas pelos domínios funcionais da afetividade, do ato motor e do conhecimento, entendidos como sendo desenvolvidos primordialmente pelo meio social. Os estágios do desenvolvimento propostos por Wallon (1934) têm início na vida intra-uterina, caracterizada por uma simbiose orgânica. Após o nascimento, apresenta-se o estágio impulsivo- emocional no qual prevalece a emoção, caracterizado como o período da simbiose afetiva. No período seguinte, que vai até os 2 anos de idade, a criança encontra-se no estágio sensório-motor e
  • 11. projetivo, voltando-se para a exploração do mundo físico. Gradualmente, com a aquisição da marcha e da linguagem, a criança apresenta modificações no seu padrão de interação com o mundo. A partir dos 3 anos, ocorre o estágio do personalismo, momento da constituição do eu, no qual a criança em seu confronto com o outro passa por uma verdadeira crise de personalidade, caracterizada pelas mudanças nas suas relações com o seu entorno e pelo aparecimento de novas aptidões. Wallon (1953) considera esse estágio, que vai até os 6 anos de idade, como sendo muito importante para a formação da personalidade. Nesse sentido, considerando a idade compreendida na Educação Infantil, ressaltam-se as características desse momento do desenvolvimento da criança como forma de oferecer subsídios para a atuação do educador e do psicólogo escolar nesse contexto. Parte-se do princípio da necessidade de que a escola e todos aqueles envolvidos com a Educação Infantil tenham consciência de que suas ações têm conseqüências não só no momento atual do desenvolvimento da criança, como também nos posteriores. Ao ingressar na escola, a família ainda se constitui no grupo por excelência para a criança. No entanto, a escola proporciona uma diversificação dos grupos nos quais a criança poderá se inserir. O papel do grupo formado por crianças da mesma idade passa a ser o de favorecer a aprendizagem social, ou seja, o convívio com os padrões e regras sociais. Durante esse estágio, o grupo permitirá à criança diferenciar-se dos outros e descobrir sua autonomia e sua originalidade. O estágio do personalismo divide-se em três períodos distintos, todos com o objetivo de tornar o eu mais independente e diversificado. São eles: período da negação, idade da graça e período da imitação. No primeiro, o da negação, surge na criança a necessidade de se auto-afirmar, de impor sua visão pessoal e lutar para fazer prevalecer sua opinião. No período seguinte, o da idade da graça, por volta dos quatro anos de idade, a criança desenvolve maneiras de ser admirada e chamar a atenção para si através da sedução, com uma necessidade de agradar cujo objetivo é obter a aprovação dos demais. A criança passa a se considerar em função da admiração que acredita poder despertar nas pessoas. Ressalta-se a importância da oferta de oportunidades de expressão espontânea da criança, através de atividades como a música, a dança, artes, etc. Exercitar na criança as habilidades de representação do seu meio, ou seja, através do faz-de-conta ou do uso da linguagem, contribui para que ela adquira uma precisão maior na expressão de seu eu .O terceiro período, o da imitação, por volta dos 5 anos, é marcado por uma reaproximação ao outro, manifestada pelo gosto por imitar, que possui um papel essencial na assimilação do mundo exterior. O professor deve observar que sua figura geralmente desperta o desejo de identificação no aluno, devendo estar consciente de tal fato para estabelecer sua conduta. Wallon (1939) entende a imitação como uma “necessidade de identificar-se com a realidade percebida para identificá-la melhor” (p.231).
  • 12. As etapas de desenvolvimento das crianças dentro da concepção de Piaget são de extrema valia para o entendimento da atividade lúdica e seus efeitos na infância. Os períodos de desenvolvimento são: • Período sensório-motor (0 a 2 anos): o desenvolvimento ocorre a partir da atividade reflexa para a representação e soluções sensório-motoras dos problemas • Período Pré-Operacional (2 a 7 anos): aqui o desenvolvimento ocorre a partir da representação sensório-motora para as soluções de problemas e segue para o pensamento pré-lógico • Período Operacional Concreto (7 a 11 anos): O desenvolvimento vai do pensamento pré-lógico para as soluções lógicas de problemas concretos. • Período de Operações Formais (11 a 15 anos): A partir de soluções lógicas de problemas concretos para as soluções lógicas. 4.2 FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA PERSPECTIVA MUSICAL A formação inicial dos educadores deve ser acompanhada pela teoria e prática, contudo observamos que é imprescindível que as políticas de formação de profissionais deve estabelecer alternativas curriculares para melhorar o ensino na Educação Infantil aderindo a programas associados com a prática docente. Segundo Raquel Barbosa, “A ênfase cada vez maior que se dá ao preparo de educadores para que estes sejam reflexivos e analíticos, no que se refere ao seu trabalho e desempenhe um papel ativo no processo de formação educacional”. (RAQUEL, 2003, p. 35). O processo de formação de professor de Educação Infantil deve estar voltado para o lúdico sem desconsiderar a capacidade de aprender a ler e escrever de cada criança. Ser professor de educação infantil é estar preparado para as possibilidades, estar constantemente predisposto a repensar sua prática, pois tendo em vista que a experiência, a pesquisa e as novas aprendizagens são de incumbência e competência do educador.
  • 13. Questões referentes o desenvolvimento da criança que diz respeito a sua sensibilidade, sua autonomia e sua solidariedade a partir de experiência vivida e organizada junto a família e a escola. É necessário um contexto que garanta o direito de toda criança ao ambiente acolhedor e desafiador, a organizar tempos e espaços para realização de diferentes atividades que promovam o aprendizado do cuidado pessoal, o envolvimento das crianças em brincadeiras e o estímulo à realização por elas de projetos de investigação que atendam a seus interesses e necessidades, tudo isso em um programa de parceria com as famílias. O desafio do professor é atuar com liberdade para assegurar a apropriação e a construção do conhecimento. a formação dos professores é o principal entrave ao desenvolvimento de novos procedimentos didáticos no ensino de música. “Em geral professores de Educação Infantil e Fundamental I cursaram magistério ou Pedagogia ,também é estimulada a busca de elementos, fora do ambiente escolar, para ampliar seu conhecimento e vivência musical. “O professor deve ser um pesquisador, pois a fundamentação teórica no exercício da profissão é necessária. Uma das propostas é a de que o professor assista a espetáculos musicais e shows Além disso, propõe-se que os professores retomem, em suas aulas, a cultura brasileira da infância, as inúmeras brincadeiras de tradição. Instrumentos fáceis de trabalhar, como clavas, ganzás e xilofones, são sugeridos, bem como a utilização de músicas populares e eruditas. O ensino musical ao longo da Educação Básica (Educação Infantil ao Ensino Médio) tornou-se obrigatório com a lei 11.769, sancionada em 2008 e que deve entrar em vigor em todas as escolas no 2º semestre de 2011. já que a educação musical proporciona ao aluno não só o aprendizado da linguagem musical em si, mas ganhos em diversas áreas do conhecimento. + 4.3 A IMORTÃNCIA A MÚSICA NO CONTEXO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL A música quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade educacional dentro das salas de aula. Nestes contextos, as crianças entram em contato com a cultura musical desde muito cedo e assim começam a aprender suas tradições musicais. Musicalizar não é ensinar música, mas é utilizar da música, é fazer a criança observar sons e silêncio de forma natural, sem nenhuma preocupação em torná-la músico.
  • 14. Sendo a escola um lugar privilegiado para o desenvolvimento da atividade musical, já que a criança se expressa espontaneamente sonora e corporalmente, a Educação Infantil é o momento mais indicado para se iniciar o trabalho sistemático com a música. Por meio da música o educador trabalhará o esquema corporal, uma vez que a criança aponta as partes do corpo enquanto canta determinadas músicas. Passa a ter noção de tamanho, além de outras experiências corporais que a música lhe proporciona. A criança precisa de vivências mais rica para construir uma imagem de si mesma a partir de sua identidade corporal, sua possibilidades físicas, sua singularidade. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo: ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação. A música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança, contribui para o desenvolvimento cognitivo, emocional, afetivo, social e cultura, traz benefício para a formação da personalidade, do desenvolvimento e do equilíbrio. Analisando algumas práticas desenvolvidas, podemos perceber que a música como objeto de produção do conhecimento, torna-se um ingrediente indispensável ao professor como coadjuvante integral das potencialidades das crianças no cotidiano escolar. Por meio dela, é possível perceber diversas emoções, apurar os sentidos, atentar a criança para o aprendizado, oportunizar-lhe momentos criativos e espontâneos, tornando-a crítica. Durante todo o desenvolvimento infantil, quando as crianças estão cantando, trabalham sua: concentração, memorização, coordenação motora e consciência corporal. 5. procedimentos metodológicos 5.1 tipos de pesquisa e abordagem A metodologia usada para colher dados na pesquisa, se deu por meio de da pesquisa e entrevistas com os professores da escola na qual faço estágio. As perguntas sondavam a formação, a prática pedagógica, e percepção do professor em relação a aprendizagem e a música nas salas de aula da educação infantil.
  • 15. 5.2 participantes Professores A-B-C da escola__________________________________________________________ __________________das turmas de educação infantil. 5.3 Instrumentos de coleta de dados O instrumento usado para obter dados foi um formulário com as seguintes perguntas: 1.º Qual a sua formação? 2.º Qual a sua prática pedagógica na sala de aula para trabalhar com música? 3.º Você concorda que a música influência na aprendizagem das crianças? 5.4 analise dos dados Referências BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vols. 1, 2 e 3. Brasília: MDE/SEF, 1998. BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003. VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LDB.Lei de Diretrizes e base da Educação PCN.Parâmetros curriculares Nacionais (educação infantil ) ANTUNES, Celso.Jogos para a estimulação das inteligência múltiplas.7 ed. Petrópolis: vozes, 1998. Gardner, Howard. Estrutura da mente: a teoria das inteligência Múltiplas. Porto alegre: artMed,1995.
  • 16.
  • 17. Através de músicas, jogos lúdicos, brincadeiras, pesquisas em internet (sites para crianças), vídeos e livros. (Professor A) As aulas são divididas em: canções, cantigas de roda, dramatização, jogos e brincadeiras musicais. (Professor B) Através de músicas, brincadeiras e exercícios musicais. (Professor C) São trabalhados com músicas temáticas, histórias envolvendo música, brincadeiras musicais e teatro. (Professor D) Utilizo sempre músicas de chegada, brincadeiras, jogos musicais e finalizo com músicas de saída. Há também um momento para as crianças descansarem. (Professor E) Sempre com brincadeiras musicais visando um objetivo a ser atingido. (Professor F) Jogos musicais, parlendas, conjuntos de percussão, expressões corporais, brincadeiras ritmadas e exploração dos instrumentos: teclado e violão. (Professor G) 1º passo creio despertar o interesse vivo por fazer parte de um grupo de descoberta e liberação do potencial artístico - daí os meios serão lúdicos, pedagógicos e todos de grande dinâmica de grupo. (Professor H) Através de músicas folclóricas, popular e erudita. Com jogos e brincadeiras de percepção auditiva, coordenação motora e rítmica. Usando os instrumentos da escola para trabalhar a banda rítmica. Alfabetizando musicalmente com a Flauta doce. Apresentando vídeos com orquestras e outros grupos musicais. (Professor I) Rezende (2006) comenta a importância de brincar, jogar e, principalmente, a linguagem que demonstra esta situação de atividade lúdica. Ele acredita que a partir do momento que Claro! Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estruturais dessa linguagem. (Professor A) Sim. (Professor B) Sim, porque é através dele que as crianças irão desenvolver um gosto musical mais selecionado, afinação, disciplina e concentração. (Professor C) Sim, pois a música resgata patrimônios e costumes já esquecidos, ajuda na disciplina da criança e no estímulo da mente e do corpo. (Professor D) Sim, pois a música é uma forma natural de desenvolvimento do ser humano, pois somos compostos por sons, desde nossa concepção intra-uterina, o que nos permite ter a música como parte de nós, do nosso corpo, mente e espírito. (Professor E) 74 Sim, ninguém melhor do que um especialista na área para saber o que trabalhar e como trabalhar, além de levar o ensino musical a sério. (Professor F) Sim, porque muitas vezes as professores que não possuem uma especialização musical não conseguem alcançar alguns itens como: frase musical, ritmo ou mesmo
  • 18. um acompanhamento musical com instrumentos o que enriquece muito o trabalho, quando bem desenvolvido. (Professor G) Sim, pois ele poderá fazer a ligação entre as diversas áreas, criando momentos e dinâmicas diversas. (Professor H) Sim. Somente um profissional da área da Educação Musical poderá avaliar a afinação das crianças, realizar um bom trabalho de percepção auditiva, alfabetizar musicalmente,... Assim como as escolas normalmente escolhem profissionais das áreas de Inglês, Educação Física, etc., para cada matéria específica. (Professor I) Nota-se com as respostas citadas, que os profissionais da área têm consciência do seu papel e de sua importância para a formação da criança dentro de sala de aula; no entanto, embora durante a presente coleta de dados, a unanimidade de professores consultados tenha se manifestado dessa maneira, isso parece não ser comum fora do âmbito dos professores de educação musical, pois ainda não é obrigatória a presença da música na grade curricular das escolas. Quanto à questão referente à utilização de livros didáticos (11 - ANEXO III) que dão apoio às atividades de música, 08 professores (88,89%) afirmaram fazer uso desse material pedagógico, enquanto que 01 professor (11,11%) não respondeu a questão. Os professores cada vez mais se preocupam em pesquisar o que será trabalhado com as crianças diariamente, isso mostra a responsabilidade que possuem no ato de ensinar. ROJETO: MÚSICA, SONS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS Justificativa: Incentivar a criança a compreender a forma adequada de ouvir música, conhecendo os diversos ritmos musicais e seus instrumentos, e a importância que a música tem na vida das pessoas. Objetivo Específico: Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros, fontes sonoras e produções, bem como perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais. Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo. Objetivos Gerais: -Promover a socialização dos conhecimentos sobre música e seus instrumentos; -Aumentar a sensibilidade e a capacidade de concentração; -Desenvolver o raciocínio lógico e a imaginação; -Desenvolver á auto-estima e coordenação motora; -Desencadear emoções, aumentando a união entre a interação e o prazer;
  • 19. -Explorar os instrumentos musicais; -Desenvolver a linguagem, percepção, audição, habilidades em acompanhamento Rítmico com instrumentos, voz e o canto como expressão de grupo e individual; -Construir instrumentos musicais; -Contribuir na formação e desenvolvimento da personalidade das crianças, pela ampliação da cultura; -Enriquecimento da inteligência; -Vibração da sensibilidade musical; -Educar musicalmente. Conteúdos Conceituais: Identificar os tipos de instrumentos musicais, através da observação; Comparar os tipos de músicas através audição de músicas diversas; Refletir sobre os tipos de músicas; Identificar as características, específicas, de diversos instrumentos musicais; Saber identificar os tipos de música. Procedimentais: Classificar os tipos de músicas e instrumentos musicais; Desenvolver atividades lúdicas com músicas; Desenvolver atividades de matemática; Desenvolver Jogos com músicas; Realizar uma apresentação musical; Associar os tipos de músicas e instrumentos; Montar painel com painel mostrando gravuras sobre instrumentos musicais; Atitudinais: Interessar-se pelos diversos tipos de música; Socializar as informações que as crianças possuem sobre o tema; Classificar instrumentos e músicas, pelas diferenças e semelhanças; Reconhecer os tipos de música e os instrumentos musicais; Organizar de forma coerente o pensamento em relação as diversos tipos de música;
  • 20. Linguagem oral e escrita: Nome dos instrumentos e das músicas; Letras inicial de algumas músicas e instrumentos; Cantar acompanhando músicas diversas Desenhar os instrumentos musicais; etc., Conversas, diálogos, expressão de sentimentos, imitações, rimas; Observação e manuseio de instrumentos musicais e CD’s, e fitas; Histórias; Situações do cotidiano, que envolvam que envolvam leitura; As letras do alfabeto. Matemática Cantar músicas que contenha contagens; Contar os tipos de músicas; Os tipos de instrumentos musicais; A quantidade de CD;s e fitas K 7 que puder ter Quantos são de cada tipo de música; Tamanho de cada instrumento musical, cd’s e fitas (maior, menor, cumprimento, largura, altura, et,); Comparar as medidas; Comparar peso; Formar conjunto Formas geométricas; Maior menor. Artes Cores; Texturas, Imitações; Estética; Dublagem Maquetes Movimento Danças;
  • 21. Jogos musicais; Postura corporal; Ouvir, músicas canções; Ritmos; Natureza e sociedade: Brincadeiras com música; Confecção de bandinha; Música; O tom da música; Ouvir em silêncio; Ouvir e cantar junto; Metodologia: -Confeccionar uma bandinha com materiais recicláveis (casca de coco, cabos de vassoura, tampinhas, caixas e copinhos), pandeiros, baquetes, tambor bastões, xiquexique, pratos, cuíca; -Acompanhar o ritmo da música com palmas e com movimentos corporais; -Formar grupos para fazer imitações com mímica em ritmo musical; -Perceber os sons com olhos fechados de fora e dentro da sala; -Pesquisar manifestações folclóricas de caráter musical -Jogos conjugados com música; -Observar sons e ritmos da natureza; -Identificar os ritmos musicais através de fitas e cd’s; -Imitar cantores, interpretar canções diversas; Avaliação: -Perceber a capacidade de improvisar; -Notar o desenvolvimento, quando a atividade sugere um certo grau de dificuldade; -Interesse em aprender a tocar algum instrumento; -Distinguir a altura, duração, timbre, memorização.