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O que é o teste físico "Yoyo"?
Depois de ter saído a notícia de que Olegário Benquerença tinha chumbado
na Prova do YOYO, muitas pessoas que não estão ligadas ao mundo da
arbitragem ou do desporto ficaram sem perceber qual tinha sido
exactamente o teste em que o árbitro internacional português tinha
chumbado.
Em baixo fazemos um breve resumo das características desta prova física.
O Yoyo Test é uma importante ferramenta que determina o nível da
capacidade individual. A avaliação de atletas/árbitros dos desportos
colectivos que exigem esforços intermitentes mostra-nos que quanto mais
alto é o nível da competição melhores serão os resultados e o desempenho
neste teste. É largamente utilizado por preparadores físicos de clubes
profissionais e de categorias de base e é ainda uma das provas físicas dos
árbitros dos quadros da UEFA. Foi inventado pelo fisiologista dinamarquês
Jens Bangsbo. O Yoyo Teste de Recuperação Intermitente tem um ritmo
progressivo aumentado à medida de sinais sonoros. O protocolo é descrito e
gravado num CD de teste ou arquivo mp3. Duas marcas são colocadas a uma
distância de 20m entre elas e uma área de descanso medindo 5m é colocada
no lado inicial. O atleta/árbitro deve deslocar-se de uma marca à outra numa
velocidade que é determinada pelo ritmo do áudio. A velocidade é
regularmente aumentada a cada estágio. O indivíduo deverá alcançar a marca
antes do sinal sonoro. O teste deverá ocorrer até o atleta sentir-se incapacitado
(fadiga) ou se o mesmo não alcançar duas marcas seguidas. O objectivo do
teste é de que o avaliado realize o maior número possível de deslocamentos
dentro do estímulo sonoro.
O resultado é determinado pela distância percorrida pelo atleta durante o teste
e, posteriormente, transformado num cálculo de Consumo de Oxigénio (VO2).
Existem duas versões deste teste. O nível 1 é para iniciantes e inicia a uma
velocidade de 8 KM/h. Já o nível 2 é para indivíduos treinados, a velocidade
inicial deste nível é de 11,5 Km/h.
As fórmulas utilizadas para estimar o VO2 máx (ml/min/kg) a partir do Yo-yo
IR1 e IR2 são as seguintes:
Yo-Yo teste IR1: VO2max (ml / min / kg) = distância IR1 (m) x 0,0084 + 36,4
Yo-Yo IR2 teste: VO2max (ml / min / kg) = IR2 distância (m) x 0,0136 + 45,3
2. YOYO TEST, TESTE CRIADO PELA FAMOSO FISIOLOGISTA
JENS BANGSBO
Jens Bangsbo TRABALHA no Juventus FC
O desempenho no jogo de futebol é bastante influenciado pelo
metabolismo aeróbio. Diversos estudos encontraram uma forte
correlação do volume máximo do oxigênio com a distância
percorrida durante o jogo. Atletas com melhor preparo aeróbio
conseguem uma recuperação mais rápida dos esforços de alta
intensidade, possibilitando realizar uma atividade mais intensa
no decorrer da partida.
Existem vários testes para avaliar a resistência aeróbia, tanto de
laboratório como testes de campo. Geralmente os testes de
laboratório utilizam testes progressivos em esteiras e bicicletas
ergométricas e os testes de campo se utilizam do corridas
contínuas (como o teste de Cooper – 12 minutos). Apesar de
serem muito utilizados estes protocolos não reproduzem o
padrão de atividade realizado durante o jogo nos esportes
coletivos, como o futebol, que diminui bastante a especificidade
no teste. Para resolver este problema alguns pesquisadores
começaram a desenvolver testes mais específicos com o padrão
de atividade realizado no jogo. E o formato que encontraram
para a execução do teste foi o de ida e volta (yoyo). Neste tipo de
3. protocolo além de correr os atletas têm que realizar o
movimento de mudança de direção. Foram desenvolvidos
vários testes neste formato, como o Leger, Soccer test, Beat
test e o Yoyo test. Más o protocolo do Yoyo test é o mais
utilizado no futebol mundial. O Yoyo test foi desenvolvido por
um famoso fisiologista dinamarquês Jens Bangsbo. Ele criou
três tipos de protocolo, com dois níveis de dificuldade em cada
tipo. Todos os protocolos são realizados em uma distância de 20
metros. Os atletas executam um esforço de intensidade
progressiva e o resultado do teste é a distância total percorrida.
A intensidade é controlada através de um som emitido por uma
fita cassete. A diferença entre os protocolos é tempo para
recuperação e o aumento da velocidade. No teste contínuo não
tem recuperação entre as corridas, porém a velocidade de
corrida é mais baixa. No teste intermitente é realizado um
intervalo de 5 segundos entre cada ida e volta (40 metros),
porém o teste é realizado com uma velocidade maior. Já no teste
“recovery” a recuperação entres os tiros é de 10 segundos e a
velocidade de corrida é bem alta. Abaixo o video enviado pelo
Fisiologista Carlos Vinicius Herdy, onde foram avaliações atetas
de futebol sub20 e sub17.
Protocolos de Avaliação Física e Predição do Consumo
Máximo de Oxigênio
Publicado em julho 21, 2011por g5esportes
Iremos apresentar alguns protocolos utilizados para avaliação física e predição
do consumo máximo de oxigênio, mais conhecido como VO2 máximo. Serão
apresentados protocolos variados, que podem ser utilizados de diversas
maneiras, sendo que nosso trabalho é feito em grande parte com base nesses
protocolos, como testes na pista de atletismo, na esteira, em cicloergômetros, e
testes de fácil aplicação em grandes populações, como os testes de banco.
Falaremos inicialmente o que é o VO2 máximo, e qual a sua aplicação para a
4. área da Educação Física, tanto para a saúde, quanto para o auto rendimento. O
consumo máximo de oxigênio vem sendo muito estudado e utilizado
atualmente. Quando realizamos atividades de média e longa duração,
necessitamos de uma grande capacidade de captar, transportar e utilizar o
oxigênio, e com o aumento da intensidade de exercício, por exemplo, aumenta
proporcionalmente o consumo de oxigênio pelo organismo, chegando até um
valor máximo, que seria o limite de consumo de oxigênio pelo organismo,
ou VO2 máximo. Uma equação, demonstrada por Fick, exemplifica o
significado do VO2, na qual este é determinado pelo produto do débito cardíaco
(FC x VE), pela diferença arteriovenosa de oxigênio. Em poucas palavras, seria a
capacidade máxima do coração bombear sangue para o corpo, distribuindo o
oxigênio para o organismo. O VO2 pode ser apresentado em valores relativos
(ml/kg/min) e absolutos (l/min). Este demonstra o valor máximo em litros, que
o coração bombeia de oxigênio, através do sangue, para o organismo em 1
minuto. Aquele demonstra valores relativos à massa corporal de cada indivíduo,
e é um melhor indicador da performance física.
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Existe ainda uma relação linear defendida por alguns pesquisadores entre a FC e
o VO2 máximo, sendo o consumo máximo de oxigênio considerado como 100%,
em igualdade com a FC máxima, e seguindo uma relação como demonstra a
tabela 1.
Tabela 1 – Relação entre FC e VO2 máximo.
Fonte: Cooperativa do Fitness
O VO2 máximo é considerado hoje um pré requisito para o bom desempenho
em corredores de longas distâncias, ciclistas, e atletas que realizam atividades
de endurance de uma forma geral. Este indicador tem uma determinação 50%
genética, e pode ser melhorado com o treinamento. Estudos demonstram que
em treinamento intenso, de auto rendimento, o indivíduo atinge seu limite
máximo de VO2 com 18 meses de treinamento.
5. O VO2 máximo vem sendo muito utilizado também para prescrição de
exercícios para a população em geral, principalmente em programas de corrida
e caminhada. O consumo máximo de oxigênio pode ser obtido de forma direta
ou indireta. A forma direta é através de testes físicos, utilizando aparelhos
analisadores de gases, no qual o indivíduo utiliza uma máscara, e todo o ar que
expira é controlado por um programa (filtro, analisador, computador). O
método direto é mais utilizado para atletas de auto rendimento, pois tem um
custo de aparelhagem muito alto.
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A forma indireta pode ser feita de diversas maneiras. Existem testes de esteira,
cicloergômetros, de banco, de quadra, de pista, etc. A maioria destes testes
indica o valor do VO2 máximo através de fórmulas, criadas com base na
comparação entre os testes propostos, e os valores obtidos no teste direto. Para
os cálculos do VO2 nossa equipe utiliza a fórmula do American College of Sports
Medicine (ACSM, 2006), que tem o componente vertical e o componente
horizontal (VO2 = CH + CV). O componente horizontal é determinado para
velocidades entre 50 e 100 metros por minuto, CH = (vel x 0,1) + 3,5. E o
componente vertical para a mesma velocidade é igual a, CV = % incl x vel x 1,8.
Para velocidade acima de 133 metros por minuto CH = (vel x 0,2) + 3,5, e CV =
% incl x vel x 0,9. Para preencher a lacuna existente, utilizamos a primeira
fórmula para valores até 119 m/min, e a segunda para valores acima de 120
m/min.
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Protocolos de esteira:
Veja abaixo algumas tabelas referentes aos protocolos de esteira.
6. Protocolos de pista:
COOPER, 1977 (teste de 12 minutos): Deverá ser realizado numa pista de
atletismo, ou em local plano, que seja possível ter o controle exato da distância
percorrida (parques, pistas reduzidas). O indivíduo deverá percorrer em 12
7. minutos a maior distância possível, que será anotada em metros, por exemplo:
D = 2900 metros. Depois de realizado o teste, será utilizada a seguinte fórmula*
para estimar o valor do VO2 máximo:
VO2 máximo (ml/kg/min) = (D – 504,9) / 44,73
*Podem ser encontradas algumas variações para esta fórmula como (D – 504) /
44 ou (D – 504,1) / 44,9
Para o exemplo acima, teríamos o VO2 máximo= (2900 – 504,9) / 44,73 = 53,5
ml/kg/min
BALKE – Teste de Pista.
Corrida em pista de atletismo de 400m, com 15 minutos de duração,
procurando percorrer a maior distância possível em uma cadência constante.
VO2 máx.= (vel x 0,2) + 3,5
Como exemplo, se um indivíduo percorreu 3525 metros, equivale a 235 m/min.
Aplicando na fórmula: VO2 máx.= (235 x 0,2) + 3,5 = 50,5 ml/kg/min.
Protocolos espaços reduzidos:
Teste de Cooper 12 Min – Adaptado para quadra (Osieck, 2002)
O espaço utilizado deve ser um retângulo e medir 10m x 20m, e pode ser
delimitado por cones. A cada volta são percorridos 60 metros. A fórmula deve
ter a seguinte correção e depois aplicada na fórmula de Cooper:
Homens -> DCR = 409,87 + 0,93862 (D) D = número de voltas x 60
Mulheres -> DCR = 160,28 + 1,0035 (D) DCR = distância corrigida em metros.
VO2 máx. = (DCR – 504,1/ 44,9)
Como exemplo, um homem que em 12 minutos deu 40 voltas na quadra, terá o
VO2 expresso da seguinte maneira: DCR = 409,87 + (0,93862 x 40 x 60) =
2662,56
VO2 máx. = (2662,56 – 504,1/ 44,9) = 48,07 ml/kg/min.
Protocolos para Cicloergômetros:
Para estes protocolos é necessária uma bicicleta ergométrica que possua
indicadores de resistência de frenagem e número de rotações por minuto, e
indicação da potência utilizada em Watts, sendo a unidade mais aceita para a
medida, que é equivalente a 6,12 kg/min.
ASTRAND – Submáximo
Este teste tem duração mínima de 6 minutos a 60 rpm, e a média utilizada na
FC será entre o 5° e 6° minuto, e deverá estar entre 120 e 170 bpm.
A carga para homens deve ser 100 e 150 W, e para mulheres, 50 e 100 W. A
fórmula para o cálculo do VO2 deve ser aplicada como segue abaixo:
Homens = (165 – 61 / FC – 61) x VO2 CARGA
8. Mulheres = (198 – 72 / FC – 72) x VO2 CARGA
VO2 Carga (l/min) = (0,014 x carga em W) + 0,129
Como exemplo podemos fazer uma simulação com um indivíduo de 62 anos,
que pese 68 kg, utilizando a potência de 100 W. Sua FC média nos minutos 5 e 6
foi de 156 bpm.
VO2 carga = 0,014 x 100 + 0,129 -> 1,53 l/min
H= (195 – 61 / 156 – 61) x 1,53 = (134 / 95) x 1,53 -> 2,16 L/Min
Aplicando o fator de correção como demonstra a tabela:
2,16 x 0,65 = 1,4 l/min
Para obter o valor relativo a massa corporal, encontramos o valor em mililitros e
em seguida dividimos pelo peso.
1,4 x 1000 = 1400 / 68 Kg -> 20,59 ml/kg/min.
BALKE – Cicloergômetro
Para este protocolo devemos utilizar a seguinte fórmula: VO2 máx. (ml/kg/min)
= [(Potência em Watts x 12,2) + 300] / Peso. E seguir o que manda a tabela
abaixo:
A potência em W será considerada a última carga de trabalho completo.
Utilizaremos o mesmo indivíduo para realizar um exemplo, e que chegou a 175
W.
VO2 máx. = [100 x 12,2) + 300 / 68
VO2 máx. = 22,35 ml/kg/min.
Protocolos de banco:
NAGLE (ARAÚJO, 1984):
Se inicia o teste com o banco a 12 cm de altura, para homens, e 8 cm para
9. mulheres. Durante o teste, o banco deve ser aumentado 4 cm a cada 2 minutos,
até que se tenha 52 cm de altura. O ritmo deve ser de 30 passadas/min. Em
pacientes muito debilitados pode-se iniciar de 4 cm e ir aumentando a cada 2
min, considerando como carga final a última completada pelo testado. A altura é
expressa em cm. Não é um teste de tão simples aplicação, pois é necessário um
banco que tenha o controle exato do aumento e seja de fácil manuseio. Como
exemplo, um indivíduo que permaneceu no teste até 44 cm. A fórmula para
chegar ao VO2 é a seguinte:
VO² máx= (0,875 x altura do banco) + 7,00 = 45,5 ml/kg/min.
QUEEN’S COLLEGE, (MCARDLE ET. AL.,1981):
Teste criado para ser utilizado em grandes populações de maneira rápida, fácil e
barato. Quando desenvolvido, foi realizado na arquibancada da Universidade,
que media 40,6 cm. É necessário um metrônomo, que dará a cadência para
subida e descida do banco. O indivíduo deve a cada “beep” realizar uma pisada,
subindo com um pé de cada vez, e descendo da mesma maneira. O teste deve ser
realizado por 3 minutos. Para os homens a velocidade deve ser de 96 bpm (24
subidas e descidas completas), e para mulheres 88 bpm (22 subidas e descidas
completas). Logo após o término dos 3 minutos, deve ser anotada a FC do
indivíduo e aplicada nas fórmulas abaixo:
HOMENS = 111,33 – (0,42 x FC)
MULHERES = 65,81 – (0,1847 x FC)
Durante a aula, realizamos este teste e o resultado obtido para a FC foi igual a
134.
111,33 – (0,42 x 134) -> VO2 = 55 kg/ml/min
Teste de 1 Milha:
Proposto por Kline et al (1987), este teste permite estimar o VO2 (ml/Kg/min)
de indivíduos com menor condição física ou que apresentam limitações quanto
à realização de esforços físicos mais intensos. Consiste em procurar caminhar,
em ritmo individual, uma distância de 1600 metros, controlando a freqüência
cardíaca ao final do teste, assim como o tempo despendido para realizar o
percurso.
VO2 máx = 132,853 – (0,0769 x PT/0,454) – IDADE (0,3877) – TEMPO
(3,2649) – FC (0,1565)
HOMENS: adicionar 6,315
PT=peso total
FC=frequência cardíaca
10. Classificação do VO2 máximo.
Considerando que a capacidade de absorção de O2 está diretamente relacionada
a capacidade de resistência, Hollmann e Hettinger (1983), afirmam que até os
12 anos a capacidade de absorção de O2 aumenta paralelamente nos homens e
mulheres. A partir dessa idade até os 18 anos o aumento é maior nos homens. A
mulher atinge seu limite máximo em torno de 15-17 anos e entre os homens aos
23-24 anos.
Demonstramos a seguir as tabelas de classificação do VO2 de acordo com cada
faixa etária:
Finalizando
Exercício físico não é brincadeira, procure sempre o auxílio de profissionais de
Educação Física, que com um acompanhamento adequado poderão montar
treinamentos, dosar as intensidades, conhecendo os limites de cada aluno,
tornando-se fácil mostrar os resultados alcançados, a evolução da condição
física e consequente melhoria da saúde.
Deve-se tomar cuidado ao reconhecer o tipo de público que está sendo avaliado.
Alguns testes não devem ser feitos com atletas de alto nível, outros são mais
recomendados para idosos ou pessoas sedentárias, e é necessário ainda utilizar-
se sempre do mesmo protocolo para realizar avaliações e re-avaliações com um
mesmo sujeito.
Autor: Prof. Gustavo Nogas
Equipe G5 Esportes
*Trabalho apresentado na disciplina Medidas e Avaliações, Prof. Dr. Raul
Osiecki, curso de Bacharelado em Educação Física da UFPR.
REFERÊNCIAS
American College of Sports Medicine. http://www.acsm.org/
11. Action Academia. Avaliação: VO2 máximo – definições. Disponível
em:http://www.actionacademia.com.br/index.php?link=11 Acesso em:
26/11/2009, as 14:22.
Cooperativa do Fitness. Protocolos Para Testes De Avaliação Da
Capacidade Cardiorespiratória. Disponível
em: http://www.cdof.com.br/protocolos.htm Acesso em: 26/11/2009, as 14:04.
Fernandes, J. F. A Prática da Avaliação Física. RJ: Shape. 1999.
Heyward, V. H.; Stolarczyl, L. M. Avaliação da composição corporal. SP:
Manole, 2000.
Monteiro, A. B.; Fernandes. J. F. Análise da composição corporal: uma
revisão de métodos. Revista brasileira de cineantropometria e
desenvolvimento humano, 2002.
Postado: Luciano Sousa
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