O documento descreve a história do ensino de ciências sociais no Brasil desde o século XIX, destacando como os objetivos e abordagens mudaram ao longo do tempo, indo de uma ênfase na memorização para uma abordagem mais crítica e voltada para a formação cidadã.
6. Objetivos desta técnica:
desenvolver a segurança,
promover a educação participativa,
melhorar a concentração
diminuir conflitos
em sala de aula,
diminuir conversas paralelas.
7. Por que algumas
pessoas são eloqüentes e seguras
para falar com os íntimos
mas completamente
inibidas para discutir suas opiniões
com estranhos
ou em grupos de trabalho?
Uma das grandes causas
é o sistema escolar.
8. Os educadores são escultores
da emoção.
Eduquem olhando nos olhos,
eduquem com gestos:
eles falam tanto quanto
as palavras.
Sentar em forma de U
ou em círculo aquieta
o pensamento,
melhora a concentração,
diminui a ansiedade dos alunos.
O clima da classe fica agradável
e a interação social dá um grande salto.
9. HISTÓRICO
DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL
-1827: Ler, escrever, quatro operações,
gramática, moral cristã,
doutrina da Igreja Católica.
(Optativo: Constituição do Império
e História do Brasil);
- 1837: História para Ensino Médio:
História Universal X História Sagrada;
- 1855: História do Brasil X História Sagrada;
10. 1870 – Concepções cientificistas:
- História Natural
( História e Geografia Universal,
do Brasil e Regional);
- Instrução cívica substitui a
instrução religiosa;
- Cria-se a História Profana (laica),
raramente ensinada;
- História: Ações históricas realizada
pelos heróicos;
- Memorização e repetição oral;
11. Século XIX –
- Nacionalismo civilizatório e
patriótico: História, Geografia
e Língua Nacional;
-Conteúdos: Tradição do passado
homogêneo, com feitos gloriosos
de célebres personagens históricos
nas lutas pela defesa do território
e da unidade nacional;
- festas, desfiles, eventos comemorativos,
celebrações de culto aos símbolos da Pátria;
12. Começo do Século XX:
Surgem propostas alternativas
ao modelo oficial
(reprimidas pelos governos)
Identificava-se com os principais
momentos das lutas sociais:
Revolução Francesa,
Abolição da Escravatura ...
13. 1930:
- Surge os Estudos Sociais: História Geral
(América e Brasil são apêndices);
- O Brasil é visto como mestiço
- Atraso econômico
- Necessidade de buscar conhecer
a identidade nacional
-Tese da democracia racial.
- Escolanovistas propõe métodos ativos,
mas a prática predomina pela memorização
e festas cívicas, seleção de conteúdos
visando exames finais;
14. 1950:
Influência dos historiadores profissionais;
1950 – 1960:
Predomínio da História
dos Estados Unidos, ciclos econômicos,
discurso de homogeneização,
educação para o trabalho,
advento do mundo urbano e industrial;
15. Final da época de 1970: (pós-guerra)
Unesco interfere:
História humanística e pacifista,
voltando-se aos processos
de desenvolvimento
econômico das sociedades,
bem como os avanços tecnológicos,
científicos e culturais da humanidade;
Estudos Sociais: Visão norte-americana
nos currículos brasileiros;
16. Nível secundário
(História Nova):
Modos de Produção –
transformações econômicas e
conflitos entre classes sociais;
História tradicional:
Trajetória vitoriosa
da classe burguesa na consolidação
harmoniosa do mundo moderno;
17. Lei 5692/71: ideologia com ufanismo
nacionalista justifica o projeto nacional
organizado pelo governo militar a partir
de 1964;
Estudos Sociais: do concreto para o
abstrato:
comunidade, bairro, município,
estado, país, mundo.
Para compreender a história o aluno
deveria ter a noção de tempo histórico.
18. O ensino limitava-se ao tempo
cronológico, calendário, ordenação
temporal, sequência
passado-presente e futuro;
Fim do exame de admissão;
Ensino obrigatório de 8 anos;
Deteriorização da qualidade de
ensino;
Licenciatura curta, avanço das
entidades privadas de ensino
19. Anos 70:
Criação da Associação de
Historiadores e Geógrafos.
Em decorrência volta a História
e a Geografia aos currículos;
acaba a licenciatura
de Estudos Sociais;
20. Anos 80:
Reformas escolares: currículos
são questionados, mudados;
Êxodo rural;
Novas tecnologias (rádio, TV);
Professores tornam-se importantes
no saber escolar;
Diálogo entre pesquisadores e docentes;
Pós-graduação em História;
Retorno da História a da Geografia
ao currículo escolar a partir
das séries iniciais de escolarização;
21. Novas abordagens com questões voltadas
para a História social, cultural
e do cotidiano;
A História, com eixo europocêntrico
foi substituída pela História Crítica,
pretendendo desenvolver com os alunos
atitudes intelectuais de desmistificação
das ideologias, possibilitando a análise
das manipulações dos
meios de comunicação
de massas e da sociedade de consumo;
22. Estudos das ciências pedagógicas,
da psicologia cognitiva e social
propõe o construtivismo:
(aluno participa
da construção do conhecimento);
Conteúdos para um público ligado
a um presenteísmo intenso,
voltado para idéias de mudanças
constantes do novo
cotidiano tecnológico;
23. Professores percebem ser impossível
transmitir nas aulas todo o conhecimento
sobre a história da humanidade;
Surge a proposta de ensino
por eixos temáticos;
24. A simplificação dos textos,
conteúdos carregados de ideologias,
testes ou exercícios sem exigência
de nenhum raciocínio são apontados
como comprometedores;
A História tem permanecido distante
dos interesses dos alunos;
25. Importância da história:
Contribuir na formação dos alunos
como sujeitos conscientes,
capazes de entender a história
como conhecimento,
como experiência
e prática de cidadania.
26. Somos o resultado
deste processo
histórico.
Ao tomar conhecimento
da História
das Ciências Sociais no
Brasil
é possível compreender
as dificuldades
em trabalhar este
componente curricular.