1. Módulo IV – Trabalhando Matemática nos
anos iniciais
Professora: Clarice Brutes Stadtlober
2. •Segundo a avaliação de Maria Helena
Guimarães de Castro, pesquisadora da Unicamp, o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb) mostra uma tendência de melhora no
desempenho em matemática nas séries iniciais.
• Para se atingir a meta (média 6), é preciso
investir muito em formação continuada.
Uma das questões a ser discutida a partir
desses resultados é o que nos diz o PCN de
matemática (BRASIL, 1997, p.15):
3. “O ensino de Matemática costuma provocar
duas sensações contraditórias, tanto por
parte de quem ensina, como por parte de
quem aprende: de um lado, a constatação de
que se trata de uma área de conhecimento
importante; de outro, a insatisfação diante
dos resultados negativos obtidos com muita
freqüência em relação à sua aprendizagem.”
4. A constatação da sua importância pelo fato da
Matemática desempenhar papel decisivo:
• na resolução de problemas da vida cotidiana;
• pela sua aplicação no mundo do trabalho;
•por ser indispensável para a construção de
conhecimentos em outras áreas curriculares;
•por interferir na formação de capacidades
intelectuais, na estruturação do pensamento e do
raciocínio lógico do aluno.
5. A escola é a instituição responsável pela
sistematização desses conhecimentos e o
professor pela transposição didática, do
saber a ensinar ao saber ensinado.
Que conhecimentos são esses, em se
tratando dos anos iniciais? Que conteúdos
precisam ser trabalhados para que o aluno
seja alfabetizado em matemática?
6.
7. NÚMEROS E OPERAÇÕES:
Ao longo do ensino fundamental os
conhecimentos numéricos são construídos e
assimilados pelos alunos num processo dialético,
em que intervêm como instrumentos eficazes
para resolver determinados problemas,
considerando-se suas propriedades, relações e o
modo como se configuram historicamente
(BRASIL, 1997).
12. Para Brizuela (2006, p.51), embora as convenções
sejam importantes “aprender e construir
conhecimentos são processos que envolvem invenções,
produções novas que criamos, utilizando nossas
estruturas cognitivas atuais, enquanto tentamos
entender uma situação ou fenômeno.
EXEMPLO: 12O
10020
13. As quatro operações fundamentais:
Resolver situações-problema e construir, a partir
delas, os significados das operações fundamentais:
Adição e subtração: envolve os esquemas de ação de
juntar, retirar e colocar em correspondência um-a-um.
* Resolver e elaborar problemas, seguir trilhas, linhas
numéricas…
14.
15. •Envolve os esquemas de ação de
correspondência um-a-muitos e de
distribuir.
• sugestão: trabalhar com tabelas e
gráficos para construir os conceitos.
20. GRANDEZAS E MEDIDAS
•“Medir é comparar grandezas da mesma espécie,
sendo o resultado de cada medição expresso por um
número”. (TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro, 1997,
p.271)
•Pode-se introduzir a história das medidas e a
utilização de medidas como o cúbito, pé, palmos, para
que a criança conclua que não é um modo prático de
medir.
•Segundo Duhalde e Cuberes (1998) torna-se
necessário a realização de medições com unidades não
convencionais, para que as crianças percorram um
caminho similar ao da humanidade até chegar a medir.
21. COMPRIMENTO: constatar que as coisas são de tamanhos
diferentes
Unidades não convencionais: pé, passos, mão, tiras de papel ou
madeira, fios de lã.
Unidades convencionais: metro, trena, régua.
MASSA : utilização de termos como “pesado – leve”, “mais
pesado que”.
Unidades não convencionais: objetos de metal, embalagens de
alimentos com um determinado peso.
Unidades convencionais: balanças diversas
CAPACIDADE: propriedade que tem alguns corpos de
conter algo, estar cheio, vazio, transbordar.
Unidades não convencionais: jarras, copos.
Unidades convencionais: jarras, copos com graduação…
22.
23. TEMPO:
Medir o tempo com o relógio, calendário, tempo
de uma atividade na escola, tempos de um dia,
tempos numa história, meses, anos.
DINHEIRO: Diferenciar cédulas e moedas,
fazer algumas relações entre elas.
25. * Foi apresentada uma fita métrica como um dos
instrumentos de medida que serve para descobrir o
tamanho real dos objetos e pessoas. Ao conhecerem a
fita métrica medimos cada criança e verbalizamos a
sua altura, para em seguida representar seu tamanho
com um material concreto utilizamos a lã que foi
cortada conforme a medida expressa com a trena.
* A lã que representou o tamanho de cada criança foi
explorada na área externa. Após foi construído um
gráfico com a medida de cada um.
26.
27.
28. Situação de aprendizagem: ( 3˚ano)
Após a coleta de dados sobre a profundidade
dos oceanos, se problematizou:
- Alguém tem noção do quanto é fundo o
oceano. A Zona profunda mede 150m, quanto
será isso? (Professora)
- É como se fosse daqui até cavar um
buraco bem fundo no chão, não sei quanto (A)
- Ah, deve ser bastante eu acho. Um
monte de gente se afoga na praia, é maior que
uma pessoa. (ME)
29. *Após a discussão e elaboração de algumas
hipóteses, fomos até um prédio alto.
30. Depois de medir com o barbante,
precisávamos utilizar a trena de construtor
para ver qual era a unidade de medida
correspondente.
Medindo o tamanho do barbante Medindo com as crianças
deitadas
31. •Em seguida cada criança fez o registro
individual das situações de aprendizagem.
Depois que medidos a altura do prédio
descobrimos que aquele tamanho era apenas 13
metros.
Professora: Como vamos descobrir quantos
prédios de 13m precisamos para dar os 150m ?
32. Segundo o PCN (BRASIL, 1997, p.18):
Este bloco caracteriza-se por sua forte
relevância social, com evidente caráter prático e
utilitário.
Na vida em sociedade, as grandezas e as
medidas estão presentes em quase todas as
atividades realizadas. Desse modo, desempenham
papel importante no currículo, pois mostram
claramente ao aluno a utilidade do conhecimento
matemático no cotidiano.
33. Os conceitos geométricos constituem parte
importante do currículo de Matemática no ensino
fundamental, porque, por meio deles, o aluno
desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe
permite compreender, descrever e representar de
forma organizada, o mundo em que vive.
Além disso, se esse trabalho for feito a partir da
exploração dos objetos do mundo físico, de obras de
arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanato.
34. O tangram é um quebra-cabeças formado
por sete peças com formas geométricas bem
conhecidas. Sua idade e inventor são
desconhecidos. O Tangram, com apenas sete
peças, permite uma extraordinária variedade de
caminhos para compor as figuras.
35.
36. CONSTRUIR UM TANGRAM COM E.V.A OU PAPELÃO;
MONTAR UMA FIGURA E DESENHAR;
REGISTRE A QUANTIDADE DE CADA PEÇA QUE VOCÊ UTILIZOU. COMO SE
CHAMA CADA FIGURA? QUANTOS LADOS? QUANTOS CANTOS?
MONTAR FIGURAS SUGERIDAS UTILIZANDO PEÇAS DO TANGRAM E
DESENHAR:
FORMAR UM QUADRADO UTILIZANDO DUAS PEÇAS;
FORMAR UM TRIÂNGULO COM 3 PEÇAS;
FORMAR UM QUADRADO COM 3,4 PEÇAS;
PARALELOGRAMA COM 3 PEÇAS.
MEDIR UTILIZANDO UMA RÉGUA, MEDIR OS LADOS DE CADA FIGURA
FORMADA E CALCULAR O PERÍMETRO.
44. BRIZUELA, Bárbara. Desenvolvimento matemático na
criança: explorando notações. Porto Alegre: Artmed,
2006.
NUNES, Teresinha. [et. al.]. Números e operações
numéricas. São Paulo: Cortez, 2005.
TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática da
matemática como dois e dois: a construção da
matemática. São Paulo: FTD, 1997.
45. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria
de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais – Matemática. Brasília: MEC/SEF, v. 3. 1997.
DUHALDE, Maria Helena; CUBERES, Maria Tereza.
Encontros iniciais com a Matemática: contribuições à
Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez: CÂNDIDO,
Patrícia. Figuras e Formas. Coleção de Matemática de 0 a 6.
Vol. 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.