O documento discute a história e funcionamento da Internet. Aborda como a Internet começou como uma rede militar chamada ARPANET e evoluiu para incluir universidades e empresas. Também explica como protocolos como TCP/IP, DNS e HTTP tornaram a Internet acessível a todos e permitiram o surgimento da World Wide Web.
2. Prof. Ricardo Raposo 2 O que é a Internet? “…A Internet é uma rede de redes. Ela integra conjuntamente redes locais (LAN) de escolas, bibliotecas, empresas, hospitais, instituições de administração e de investigação e outras entidades numa enorme rede de comunicações que se expande por todo o Globo. A sua infraestrutura inclui entre outras, redes telefónicas, conexões por satélite, micro-ondas terrestres e redes de fibra ópticas.”
3. Prof. Ricardo Raposo 3 Qual o Tamanho da Internet? “…A rede atual não pode ser adequadamente mapeada, uma vez que constantemente estão a ser acrescentados novos computadores e novas redes, para além de que as vias electrónicas utilizadas nas comunicações estão em permanente mudança” SHELTON, T. Encyclopedia of Networking, Osborne, McGraw Hill, 1994
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6. Prof. Ricardo Raposo 6 Origens e Evolução A Internet teve a sua origem nos EUA por volta de 1970. Nesta altura o Min. Da Defesa dos EUA atribuiu à agência ARPA (Advanced Research Projects Agency) a tarefa de criar uma rede de computadores capaz de por em comunicação centros militares geograficamente afastados. E assim nasceu a primeira grande rede de computadores à qual se deu o nome de ARPANET
7. Prof. Ricardo Raposo 7 Origens e Evolução Os protocolos TCP/IP foram desenvolvidos por esta altura pelas equipas de trabalho que desenvolveram a ARPANET. Ainda hoje, esta tecnologia está na base de funcionamento da Internet. Progressivamente a ARPANET acabou por extravasar os seus objectivos e expandiu-se entre os meios académicos universitários.
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11. Mas porquê o sucesso imediato da Internet? Assim surgem os primeiros ISP’s (Internet Service Providers) empresas especializadas em fornecer acesso à Internet a outras empresas e cidadãos em geral. Prof. Ricardo Raposo 11
12. Prof. Ricardo Raposo 12 O Surgimento da WWW A Web teve a sua origem na década de 80 no CERN (Conseil Europeene de Reserche Nucléaire), na Suíça e foi apresentada oficialmente, em 1992 pelo seu criador, o Cientista Tim Berners-Lee.
13. Prof. Ricardo Raposo 13 WWW Com a enorme popularização da Internet surgiu a Web (“teia”): Sistema de páginas de hipertexto e multimédia à escala mundial acessível em qualquer computador por meio de interfaces gráficos. Com a distribuição praticamente gratuita de software de navegação na Web, a Internet tornou-se definitivamente um novo meio de comunicação de âmbito mundial e praticamente acessível a qualquer pessoa.
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15. Prof. Ricardo Raposo 15 Quem controla a Internet? Ninguém! Surpreendentemente a Internet não é controlada por nenhuma organização, o que faz com que ela seja um espaço aberto de comunicação. A organização desenvolve-se a partir de redes particulares e dos seus utilizadores. Existem, no entanto, vários organismos dedicados à administração da Internet, dos quais destacamos: Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), que em Portugal regista o nome dos domínios; Internet Society, define os padrões técnicos; World Wide Web Consortium, discute os desenvolvimentos das linguagens de programação na Internet.
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17. Prof. Ricardo Raposo 18 TCP/IP É ao nível dos routers, como nós intermédios da Internet, que tem lugar a parte fundamental do encaminhamento de mensagens que circulam pela rede
19. Prof. Ricardo Raposo 20 TCP/IP Como já foi referido anteriormente, a arquitetura TCP/IP não define nenhum protocolo abaixo da camada IP equivalente à camada de Rede no modelo OSI, pois este foi concebido para interligar redes de padrões diferenciados. (linhas telefónicas tradicionais, RDIS, X25, ATM, fibra óptica, etc.)
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21. Prof. Ricardo Raposo 23 DNS - Domain Name System Como os endereços numéricos se tornam muito difíceis de fixar por parte dos utilizadores da Internet foi criado um sistema de endereçamento por nomes – DNS Os domínios representam a organização das redes e sub-redes da Internet.
22. Prof. Ricardo Raposo 24 Domínios Normalmente as últimas letras de um endereço designam o domínio de topo que pode ser um pais uma organização ou outra qualquer entidade. Alguns exemplos: www.sapo.pt www.microsoft.com Nssdc.gsfc.nasa.gov Greenpeace.org
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24. Prof. Ricardo Raposo 27 Servidores DNS Um pouco por toda a Internet existem computadores servidores de DNS que sempre que solicitados fazem a conversão dos endereços por nomes para os respectivos endereços numéricos (IP’s).
25. Prof. Ricardo Raposo 28 Principais Serviços da Internet Como já foi referido anteriormente, uma das causas de grande sucesso a Internet, teve a ver com os vários serviços telemáticos que veio trazer. Dos quais se destaca: Correio electrónico (e-mail) Emulação de terminal (telnet) Transferência de ficheiros (ftp) Serviços de busca e pesquisa de informação Fóruns de discussão Conversação em direto (IRC) Etc…
26. Prof. Ricardo Raposo 29 Correio Electrónico O e-mail, como é mundialmente conhecido, foi um dos primeiros serviços a ser implementado na Internet e ainda hoje é dos mais utilizados. Através da Internet, as mensagens podem ser entregues em segundos em qualquer local do planeta. E mais barato que uma chamada telefónica e pode ser enviada a qualquer hora sem a preocupação com fusos horários ou se o destinatário está a dormir.
27. Prof. Ricardo Raposo 30 Correio Electrónico Da mesma forma que uma carta pode passar por diversas estações de correio até chegar ao destinatário, também o e-mail pode passar por diversos servidores de correio electrónico(mail server). Quando a mensagem é enviada, esta vai para um servidor através do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), que analisa o endereço e envia a mensagem para o servidor destinatário.
29. Prof. Ricardo Raposo 32 Transferência de FicheirosFTP Este serviço telemático é assegurado pelo protocolo FTP (File Transfer Protocol) – um protocolo a nível de aplicação. Depois de efectuada uma ligação remota a determinado computador permite efetuar: Downloads Uploads
30. Prof. Ricardo Raposo 33 Transferência de FicheirosFTP Para aceder a um servidor de FTP necessário ter um software de cliente de FTP, como por exemplo: WS_FTP CuteFTP Fillezilla Exemplos de servidores de FTP: ftp.homepages.sapo.pt ftp.planeta.clix.pt
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32. Atualmente, após a difusão da WWW e dos browsers ou programas de navegação nesse sistema, a transferência de ficheiros pode ser efectuada a partir do browser nas páginas da Web;
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36. Desta forma a Internet passou a ser sinónimo de World Wide Web
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38. Prof. Ricardo Raposo 40 Protocolo Http http (HyperText Transfer Protocol) – Consiste num novo protocolo criado especificamente para funcionar com os documentos em hipertexto HTML, através dos links e dos endereços especiais (URL), permitindo assim a localização de outros documentos em outros servidores.
39. Prof. Ricardo Raposo 41 Web Browsers O primeiro Web Browser a conhecer grande divulgação dava pelo nome “MOSAIC”, desenvolvido nos USA foi criado pela mesma empresa que mais tarde viria a desenvolver o bem conhecido “NETSCAPE Navigator” que por sua vez deu origem ao famoso “Mozilla Firefox”. A gigante Microsoft reconhecendo a importância deste tipo de software, não demorou muito tempo a lançar o seu próprio browser, “Internet Explorer”. Estes dois têm vindo a competir pela posição de maior popularidade entre os cibernautas.
40. Prof. Ricardo Raposo 42 Web Browsers Os web browsers permitem aceder diretamente às páginas da Web e navegar pelos seus milhares de servidores. Este tipo de navegação já não exige aos utilizadores um conhecimento de comandos complicados. Hoje em dia basta apenas utilizar o ponteiro do rato sobre os links das páginas de hipertexto que vão surgindo na janela de navegação ou do browser.
41. Prof. Ricardo Raposo 43 Serviços de Pesquisa de Informação Dadas as dimensões da Internet, com os seus milhões de computadores que estão prontos a fornecer informações aos seus utilizadores, tornou-se necessário um mecanismo que permitisse pesquisar informação e nos indica-se em que sítios (sites) da rede se encontra aquilo que procuramos. Com essa finalidade surgiram então os primeiros serviços de pesquisa de informação.
42. Prof. Ricardo Raposo 44 Serviços de Pesquisa de Informação - ARCHIE O ARCHIE foi o primeiro desses sistemas que conheceu a popularidade; Este sistema deve o seu nome a um detective de banda desenhada!! Este sistema de busca encontra-se instalado em muitos servidores e pode ser acedido por TELNET, requerendo a palavra archie como login. Pode igualmente ser acedido por um programa cliente de archie ou por correio electrónico.
43. Prof. Ricardo Raposo 45 Serviços de Pesquisa de Informação - WAIS Um outro sistema de busca é o WAIS (Wide Area Information Servers); Tal como o Archie, o WAIS pode igualmente ser acedido por Telnet e faz pesquisas a partir de palavras-chave que lhe fornecemos;
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45. Prof. Ricardo Raposo 48 Serviços de Pesquisa de Informação Antes do aparecimento da WWW, eram estes os principais instrumentos utilizados para localizar informação; Com o novo sistema da Internet, tudo se alterou… …PARA MELHOR CLARO!!!!
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49. Prof. Ricardo Raposo 53 Endereços URL Um endereço URL pode ser dividido em 3 partes distintas: protocolo://servidor/localização ou de outro modo: 1 – prefixo 2 – endereço 3 – local da INFORMAÇÃO
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52. Prof. Ricardo Raposo 56 Endereços URL Local da informação A terceira parte de um endereço indica a localização especifica onde se encontra a informação que desejamos visualizar; por exemplo: http://esjd.no.sapo.pt/ementa.html
53. Prof. Ricardo Raposo 57 Serviços de Comunicação com Som e Imagem Um dos programas mais utilizados para este tipo de comunicação começou por ser o conhecido NetMeeting da Microsoft Este programa pode igualmente ser utilizado numa rede local a funcionar com TCP/IP
54. Serviços de Comunicação com Som e Imagem Hoje em dia este tipo de comunicação é assegurado por aplicações como o Skype ou o Messenger. Com o aumento da largura de banda, nos vários canais de comunicação, a qualidade de som e imagem aumentou substancialmente e hoje em dia é fácil conseguir fazer chamadas ou videochamadas a partir de um qualquer PC ou smartphone ligado à Internet. Prof. Ricardo Raposo 58
57. Este tipo de ligação, é normalmente um privilegio ao alcance de apenas algumas grandes empresas ou de algumas instituições, como por exemplo a maioria das Universidades.
66. O protocolo PPP foi desenvolvido especificamente para correr mensagens TCP/IP nas linhas telefónicas
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70. Prof. Ricardo Raposo 67 Segurança na Internet A comunicação e a publicação de informação na Internet não é supervisionada por nenhuma entidade. A maior parte dos seus serviços encontra-se à disposição dos utilizadores sem qualquer restrição ou controlo.
71. Prof. Ricardo Raposo 68 Segurança na Internet Pensar que na Internet não existem perigos ou que estes só afectam os outros é assumir uma atitude distante e pouco informada!! Tomar consciência dos riscos, estar informado de como os prevenir ou minimizar, orientar as catividades na Internet, podem ser as chaves para garantir uma utilização em segurança.
72. Prof. Ricardo Raposo 69 Segurança na Internet As diversas fontes de risco: Web: dar-se a conhecer Correio electrónico: troca de mensagens, rápido e cómodo Chat: conversação em tempo real Fórum: partilhar interesses e opiniões Outros: partilha de ficheiros, mensagens instantâneas
85. plagiar informaçãoRisco de Dependência: falta de controlo sobre o tempo de uso Ergonomia: é importante utilizar os equipamentos e meios de forma saudável
86. Prof. Ricardo Raposo 76 Segurança na Internet Métodos de ataque mais frequentes: Quanto mais desprotegido se encontrar um sistema mais são as formas de o atacar sem necessidade de se ser um hacker experiente. Vírus e Worms - conhecido como um programa com capacidade de se copiar autonomamente, ganha novos poderes com a Net. Copia-se de computador em computador, de organização em organização, gastando recursos e por vezes danificando dados. Um dos mais conhecidos foi o Internet Worm em 1988, afectou mais de 7000 computadores na Internet em poucas horas.
87. Prof. Ricardo Raposo 77 Segurança na Internet Trojans ou Cavalos de Tróia - Programa de utilidade que trás secretamente código de intenções maliciosas. Recentemente com o aparecimento dos Cookies, Agents ou Applets, i.e., todo o tipo de programas interpretados, próprios para a Internet, os trojans voltaram a ser um perigo considerável. Em Agosto de 1996 a Boeing teve de proibir os seus empregados de usarem programas feitos em Java (Java Applets) vindos da Internet receando o aparecimento de trojans feitos em Java.
88. Prof. Ricardo Raposo 78 Segurança na Internet TrapDoors e Holes(Buracos) - É o que se chama a determinadas facilidades não documentas nem explícitas, existentes em sistemas operativos ou em aplicações. As trapdoors costumam ser feitas propositadamente pelos programadores para testar, monitorar, controlar o software no seu desenvolvimento. Muitas delas são mantidas para lá do tempo de desenvolvimento por esquecimento ou por outros motivos.
89. Segurança na Internet Os Holes(Buracos) abrangem as TrapDoors mais aquelas que podem ser erros (Bugs) no funcionamento sistema. De facto essas capacidades são uma porta aberta, provocando momentos de vulnerabilidade em termos de segurança. Prof. Ricardo Raposo 79
90. Segurança na Internet Hoje em dia não é difícil encontrar informação acerca destes buracos pois estão documentados para cada sistema operativo. Até existem mesmo programas que os exploram. Prof. Ricardo Raposo 80
91. Prof. Ricardo Raposo 81 Segurança na Internet Sniffing- Catividade de escutar a comunicação alheia, isto é, ter acesso à comunicação entre o utilizador e a máquina. O sniffing é geralmente utilizado para caçar passwords.
92. Segurança na Internet É feito através de um programa que vai monitorizando, através de um ou mais buracos do sistema, o que todos os utilizadores escrevem no teclado. Prof. Ricardo Raposo 82
93. Prof. Ricardo Raposo 83 Segurança na Internet Spoofing - Cato de falsificar o remetente de um pacote de transmissão de dados, para que o receptor o trate como se fosse de um outro utilizador.
94. Segurança na Internet Em certos sistemas, e com a intenção de obter um melhor nível de segurança, o servidor de rede só deixa utilizar certos serviços a um número restrito e autenticado de utilizadores. Prof. Ricardo Raposo 84
95. Prof. Ricardo Raposo 85 Segurança na Internet password cracking- Catividade de descobrir passwords. O método mais comum é o das tentativas, de nome técnico Brute-Force Atack. Passa por arranjar um dicionário de palavras possíveis para passwords com a sua respectiva palavra codificada e o programa que tenta encontrar cada password desconhecida no dicionário.
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97. Prof. Ricardo Raposo 87 Segurança na Internet ANTI-VIRUS Este tipo de software protege o computador de possíveis ataques de vírus. Normalmente efetuam a limpeza, monitorizam, encontram, e curam ficheiros infectados.
98. Prof. Ricardo Raposo 88 Segurança na Internet ANTI-SPAM Esta é uma utilidade da remoção do adware e do spyware que detecta e limpa milhares de potenciais ameaças ao computador e utilizador.
99. Prof. Ricardo Raposo 89 Segurança na Internet FIREWALL De alguns anos para cá surgiu um conceito chamado Firewall, tem como objectivo fazer uma barreira entre a Internet e a organização, deixando passar só o que é legitimo.
100. Segurança na Internet Hoje estima-se que cerca de 75 % das empresas que estão na Internet usam firewall. Mas uma pergunta se coloca: Estará ela bem configurada? Prof. Ricardo Raposo 90