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A Segurança do Trabalhador no contexto
da Sustentabilidade

Construindo Ambientes de Trabalho
seguros, saudáveis e sustentáveis.
Currículo resumido

Lucy Helena Silva de Jesus
(lucy.jesus@braskem.com.br; life_science23@yahoo.com.br; blogdohigienista.blogspot.com)


           • Química (UERJ-1998); Mestrado em Catálise (UFRJ-2001);
           • MBA em Gestão de Segurança, Saúde, Meio-Ambiente e Qualidade (UNIFACS-2010);
           • Engenharia de Segurança de Processos – Process Safety Engineering – Texas A&M University –
             2011
           • Gestão de Segurança de Processos - ELS105 - Process Safety Management Overview – 2011
             (AICHE: American Institute of Chemical Engineers)
           • Especialização em Higiene Ocupacional – UFBA – 2011/2012
Agenda

   • Terça-feira 21/08
      • 18:00 às 19:30: Introdução
      • 19:30 às 19:40: Coffee-Break
      • 19:40 às 21:00: Agentes Físicos

   • Quarta-feira 22/08
      • 18:00 às 19:30: Agentes Químicos e Biológicos
      • 19:30 às 19:40: Coffee-Break
      • 19:40 às 21:00: Programas de Prevenção de Riscos Ocupacionais
CONCEITO DE HIGIENE
 “Empregos Verdes”
OCUPACIONAL
 Como poderíamos definir uma “empresa verde”?
     •   Tecnologias limpas
     •   Programas de redução de desperdício                          Fonte: OIT

     •   Reuso de água
     •   Geração de energia
     •   Reciclagem de Resíduos
     •   Programas com a comunidade
                    E a sustentabilidade do trabalhador, onde fica?
CONCEITO DE HIGIENE
 “Empregos Verdes”
OCUPACIONAL
 E o que seriam “empregos verdes”?
      • De acordo com as mais recentes recomendações da OIT (Organização
        Internacional do Trabalho), um emprego “verde” deve ser também
        “decente”.

      • Por decência no ambiente de trabalho, podemos inferir que este deve
        ser no mínimo salubre e seguro. A salubridade hoje não se limita ao
        controle das exposições a produtos químicos, mas passa também por
        questões de ergonomia física, organizacional e cognitiva.




                      A Higiene Ocupacional e a Medicina do Trabalho são as disciplinas
                      que tratam da proteção da saúde do trabalhador.
CONCEITO DE HIGIENE
 Higiene Ocupacional
OCUPACIONAL

 Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação
 e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que
   podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, também
    tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no
                        meio ambiente em geral

        ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)
GESTÃO DE RISCOS – ABORDAGEM DA HIGIENE OCUPACIONAL

                                                                                 Antecipar
                P



             Gestão
     A                    D
             SSMA                                               Controlar                        Reconhecer
                                                                                    HO

               C
                              •   Plan – Planejar
                              •   Do – Executar
                              •   Check – Verificar
                                                                                  Avaliar
                              •   Analyse - Analisar



•   Antecipar: Planejar atividades ou processos com menor impacto à saúde (Ex: escolha do equipamento, do
    solvente, das ferramentas, etc)
•   Reconhecer: Mapear atividades identificando os agentes de risco – Caracterização / Avaliação qualitativa.
•   Avaliar: Monitoramentos quantitativos
•   Controlar: Implementar medidas de controle na fonte, no meio e/ou no indivíduo
OBJETIVOS DA HIGIENE OCUPACIONAL (OMS)
   Determinar e combater riscos físicos, químicos, biológicos e
    psicossociais que sejam nocivos aos trabalalhadores;
   Conseguir que o esforço físico e mental exigido dos trabalhadores
    esteja adaptado às suas necessidades e limitações técnicas,
    anatômicas, fisiológicas e psicológicas;

   Adotar medidas eficazes para proteger pessoas vulneráveis e
    reforçar sua capacidade de resistência;
   Descobrir e corrigir condições de trabalho inadequadas, de modo que
    o índice de mortes não seja superior ao do conjunto da população;

 Orientar a administração das empresas e os trabalhadores no
  cumprimento de suas responsabilidades;
 Aplicar nas empresas programas que englobem todos os aspectos da
  Saúde
POR QUE ESTAMOS AQUI?




Para exercer com orgulho a profissão de engenheiro,
garantindo a integridade física das pessoas e das instalações.
POR QUE ESTAMOS AQUI?

• Código de Ética do Engenheiro – Resolução Confea 1002-2002

“A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na
intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de
seus bens e de seus valores”

• Responsabilidades Civis e Criminais
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART: Lei n.º 6.496/77 e resoluções Confea.

• Compromisso pessoal com a Vida



                                  Reflexão   Vídeo 1 - Acidente de Formosa
DADOS DA OIT (2008)

    Morrem, por ano, 2 milhões de trabalhadores, devido a
     acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais (um a
     cada 15 segundos)!!


    No final de um dia, 5500 trabalhadores terão morrido por
     acidente ou doença do trabalho!!!! São “vinte aviões” caindo
     por dia!!


    O câncer ocupacional representa 32% de todas as doenças
     do trabalho e soma mais de 150.000 mortes/ano!!


                                      Foco da Higiene Ocupacional:
                                      Prevenção de Doenças Ocupacionais
HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL

   Sec. IV aC – Hipócrates – Grécia - descreve toxicidade do chumbo;
   Sec I dC – Plínio e Galeno – Roma - ácido sulfúrico e zinco;
   1473 Ulrich Ellenborg – Alemanha - Doença do ourives;
   1556 - Gergios Agricola – Alemanha - descreveu riscos associados à
    mineração, fundição e refino de metais;
   1713 - Bernadino Ramazzini, pai da Medicina do Trabalho “Em que você
    trabalha?”
HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL
1883 – Ato das Fábricas – Inglaterra passou a considerar evitáveis as
   doenças tais como:
           "cólica do pintor" (absorção de chumbo das tintas e que
            provocava cãibras e dores abdominais);
           "tísica" (mineiros que inalavam poeira de sílica e se
            enfraqueciam seriamente - silicose);
           "tremedeira dos chapeleiros" (exposição a vapores de
            mercúrio)


•   1910 - Alice Hamilton, médica americana, correlacionou as
    atividades de vibração na mineração com síndrome de Raynoud
    (“mão branca” ou “dedos brancos”);
HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL


•   1938 - formação da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists;
•   1939 - formação da AIHA – American Industrial Hygiene Association;
•   1970 - Occupational Safety and Health Act/Administration, OSHA,      e NIOSH – National
    Institute for Occupational Safety and Health.
HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL NO BRASIL

   Portaria 3214 de 1978 - NRs - Normas Regulamentadoras;
   Fundacentro – 28 de agosto de 1969;
   ABHO - Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais, formada em
    set/94.

   Junho de 2003 –Memorando de entendimento para a promoção de uma
    agenda de trabalho decente no país – Assinados pelo Pres. Lula e pelo
    diretor geral da OIT Juan Somavia
   Maio de 2006 – Lançamento da Agenda Nacional de Trabalho Decente.
    Prioridades:
           Geração de mais e melhores empregos com igualdade de oportunidades e
            de tratamento.
              Erradicação do trabalho escravo e eliminação do trabalho infantil.
              Fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social.
CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE
TRABALHO SEGURO, SAUDÁVEL E
       SUSTENTÁVEL
SEGURANÇA DO TRABALHO
“É o conjunto de medidas técnicas, médicas e
educacionais, empregadas para prevenir
acidentes,   quer      eliminando    condições
inadequadas do ambiente de trabalho quer
instruindo ou convencionando pessoas na
implantação de práticas preventivas”

Foco principal: prevenção de eventos agudos
SEGURANÇA DO TRABALHO
Cuida dos aspectos voltados à segurança individual. Ex.: requisitos para espaço
confinado, trabalhos com eletricidade, trabalho em altura, etc.
SEGURANÇA DE PROCESSOS
Gestão de Segurança de Processos
        “Manter os produtos dentro dos tubos”




Se os produtos são mantidos dentro das linhas e equipamentos, não
há impactos às pessoas, meio ambiente, instalações e à imagem da
                          organização.
INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E DE PROCESSOS

Prevenção e atendimento a emergências
INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E DE PROCESSOS


                  Segurança de Processo # Segurança do Trabalho

                     •Exige experiência e conhecimento dos processos.
                     •Exige ferramentas de análise mais robustas para a
                      identificação dos perigos;
                     • As consequências inaceitáveis exigem controles
                      mais confiáveis;
                     •Acidentes causam grandes impactos: Múltiplas
                      vítimas, danos ambientais sérios.
HIGIENE OCUPACIONAL
Gestão de riscos ocupacionais – Prevenção de Doenças relacionadas ao trabalho
INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL
 Segurança de Trabalho
    •Foca na prevenção de eventos agudos que possam causar agravo ao trabalhador:
         • Queda, choque, bater contra, contaminação pontual com produto químico,
           queimaduras, etc.
         • Normas Regulamentadoras no MTE

 Higiene Ocupacional
    •Foca na prevenção de exposições crônicas que possam causar agravo ao trabalhador:
         • Agentes químicos, físicos, biológicos. – NR-17
         • Ergonomia – NR-17
         • PPRA – NR-9
         • PCMSO – NR-7 – Interface com a Medicina do Trabalho
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA

                    •   Cultura de Segurança – LIDERANÇA
                    •   Clima Organizacional - LIDERANÇA
                    •   Organização do Trabalho – RH / ENGENHARIA / SSO
Gestão de Pessoas   •   Plano de treinamentos - RECURSOS HUMANOS
                    •   Matrizes de competências e habilidades - RECURSOS HUMANOS
                    •   SEGURANÇA DO TRABALHO, HIGIENE E MEDICINA OCUPACIONAL



                    •   Organização física do trabalho - ERGONOMIA
                    •   Gestão de ativos - ADMINISTRAÇÃO
  Infraestrutura    •
                    •
                        Planos de manutenção e inspeção - MANUTENÇÃO
                        Processos de aquisição – SUPRIMENTOS
                    •   SEGURANÇA DE PROCESSOS, MEIO-AMBIENTE




                    •   Controle de documentos e registros - QUALIDADE
                    •   Atendimento aos Requisitos legais e voluntários - ADMINISTRAÇÃO
                    •   Plano de auditorias - QUALIDADE
Sistema de Gestão   •   Ciclos PDCA – ADMINISTRAÇÃO
                    •   SEGURANÇA DE PROCESSOS, MEIO-AMBIENTE, SEGURANÇA DO
                        TRABALHO, HIGIENE E MEDICINA OCUPACIONAL
O ENGENHEIRO E O SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE SSMA

Construindo Empresas “Verdes”  Gerenciar Riscos

•   Realizar análises de risco: Meio-Ambiente, Trabalhador, Comunidades
•   Manter a integridade e a funcionalidade das salvaguardas existentes;
•   Prospectar novas tecnologias de controle dos riscos;
•   Avaliar novos projetos e alterações dos projetos existentes quanto às questões de
    Segurança, Meio-Ambiente e Saúde Ocupacional;
•   Fomentar a Cultura Prevencionista nas empresas;
•   Avaliar o impacto das decisões administrativas sobre a Segurança e a Saúde dos
    colaboradores, sejam efetivos ou terceirizados.
•   Analisar criticamente seus processos de trabalho – Melhoria contínua
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Mas... O que é risco???

                   PERIGO
                SALVAGUARDA
       Salvaguarda significa medida de proteção, portanto
          quanto maior o controle, menor será o risco.
                 Desde que a salvaguarda funcione....
DEFINIÇÃO DE RISCO E PERIGO
•Perigo – inerente ao processo. Característica intrínseca
•Risco – Probabilidade de dano causado pelo perigo. Função do perigo e das
salvaguardas

Perigo                 Risco
Eletricidade           Choque Elétrico
Pressão Elevada        Explosão

Material Inflamável    Incêndio
Trabalho em altura     Queda
Equipamento rotativo   Amputação
Trânsito de veículos   Atropelamento
RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO
                Perigos de Segurança de Processos:
                    •Pressão Elevada ou Vácuo
                    •Temperatura elevada
                    •Produtos Inflamáveis

                Salvaguardas (Barreiras de Proteção)
                    •Integridade Mecânica
                    •Controle Operacional – Limites de controle
                     para variáveis críticas
                    •Alarmes de Segurança & Intertravamentos
                    •Planos de emergência
                    •Treinamento
RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO
          Analogia – Segurança do Trabalho:
             • Trabalho em altura
             • Serviços em sistemas energizados
             • Entrada em espaço confinado
             • Máquinas com partes móveis.

          Salvaguardas
              • Equipamentos de Proteção Coletiva
                  •Guarda corpo
                  •Sistemas de intertravamento
                  • Aterramento / Dispositivos de proteção
                  •Planos de atendimento a emergência

              • Equipamentos de Proteção Individual
                  •Cintos de segurança
                  •Roupas de proteção (retardantes de chama)
              • Medidas administrativas
                  •Treinamentos
                  •Auditorias de campo
RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO
          Analogia – Higiene Ocupacional:
             • Produtos Químicos
             • Ruído
             • Temperaturas extremas
             • Movimentos repetitivos / Ergonomia inadequada

          Salvaguardas
              • Equipamentos de Proteção Coletiva
                  • Capelas, sistemas de exaustão
                  • Equipamentos de movimentação de carga
                  • Enclausuramento de fontes de ruído.

             • Equipamentos de Proteção Individual
                 •Máscaras, luvas, roupas especiais

             • Medidas administrativas
                 •Treinamentos, Monitoramentos, Acompanhamento
                  médico
                 •PPRA
PREVENÇÃO – ASPECTOS BÁSICOS

Gestão de Saúde, Segurança e Meio-Ambiente – Indelegável!
Formação da Liderança em aspectos de Segurança e Legislação Trabalhista
Atendimento à Legislação, aos Requisitos Voluntários e Boas Práticas
Programa contínuo de Treinamento e Capacitação
Gestão de Documentos e Registros
     Normas e procedimentos escritos bem documentados
     Guarda de registros – Legíveis, Rastreáveis e prontamente recuperáveis
     Gestão de pessoas – Controle de turnover; Gestão do clima organizacional;
Programa de recrutamento e seleção
HIGIENE OCUPACIONAL

 “Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento,
 avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais
 de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos
trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas
     comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”

      ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)
HIGIENE OCUPACIONAL
            Antecipar
                                      •   Antecipar: Planejar atividades ou processos
                                          com menor impacto à saúde (Ex: escolha do
                                          equipamento, do solvente, das ferramentas,
                                          etc)

Controlar               Reconhecer    •   Reconhecer: Mapear atividades identificando
                                          os agentes de risco – Caracterização /
                                          Avaliação qualitativa.

                                      •   Avaliar: Monitoramentos quantitativos

             Avaliar                  •   Controlar: Implementar medidas de controle
                                          na fonte, no meio e/ou no indivíduo
AGENTES DE RISCO OCUPACIONAIS

      •AGENTES FÍSICOS

      •AGENTES QUÍMICOS

      •AGENTES BIOLÓGICOS

      •AGENTES ERGONÔMICOS
AGENTES FÍSICOS
     Nível de pressão sonora (ruído)
     Vibrações mecânicas
     Temperaturas extremas
     Pressões anormais
     Radiações ionizantes
     Radiações não ionizantes
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

  ONDAS SONORAS OU RUÍDO SÃO DESCRITOS EM
    TERMOS DE FREQUÊNCIA E INTENSIDADE.

          Freqüência é o número de ondas por segundo.
          Medida em Hertz (Hz)

          Intensidade é a pressão da onda sonora e representa
          o volume de som. Medida em Decibéis (dB)
COMO FUNCIONA NOSSA ORELHA
     A Orelha




                     Orelha externa   Orelha   Orelha Interna
                                      Média

   A orelha é muito sensível
          - Determina a direção do som;
          - Reconhece uma voz após algumas palavras;
          - Se foca em um som.
ORELHA INTERNA
             (2)                                             (4)
   Fazendo vibrar os                                 E são transmitidas ao
   ossículos e mover                 (3)
    a plataforma do                                   canal coclear, onde
                             As vibrações sonoras     disparam impulsos
         estribo
                              passam através da        nervosos que são
                              janela oval para os
A audição                                          transportados ao cérebro
                             canais semicirculares
 ocorre                        que são cheios de      pelo nervo coclear
 quando                             líquido
                                                                    NERVO
                                                                   COCLEAR

     (1)                                                            CANAL
 As ondas                                                          COCLEAR
  sonoras
 percutem
 o tímpano
                                                              CORRENTE
                    JANELA                                   VESTIBULAR
                   REDONDA
                                                   CORRENTE TIMPÂNICA
SOM E RUÍDO
               Baixa                           Audível                            Alta



             1 Hz       20 Hz   100 Hz   500 Hz    1 000 Hz 4 000Hz   16 000Hz    100 000 Hz
                                                     Fala
Faixas                                            Serra Circular
de                  Vento
                                                                                 Sonar
Som
                                    Trânsito
                                                            Violino

                                               Humanos

Capacidade                                           Cachorros
de                                                   morcegos
Audição
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

   2x10-5 N/m2 = 0dB
   200N/m2=140dB;
   NPS (decibéis)= 10 log(P2/Po2);
   Medição ambiental ou individual;
   Circuitos de compensação (A, B, C, D).
ESPECTRO SONORO




                  Pausa para reflexão....

                  Vídeo 2 - ruido NAPO1
EFEITOS POTENCIAIS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO
     • Além de produzir redução da capacidade auditiva
       do trabalhador, a exposição intensa e prolongada
       ao ruído atua sobre o estado emocional do
       indivíduo. Pode também causar acidentes do
       trabalho, quer por causar distração, quer por
       mascarar avisos e sinais de alarme.


     Trauma                                 Perda
     Acústico                             Permanente

                         Perda
                       Temporária
LIMITES DE EXPOSIÇÃO - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

                                     NR. 15
             Tempo de Exposição para ruído contínuos ou intermitentes.
                     Nível de ruído                   Máxima exposição
                        dB (A)                        diária permitida
                           85                                 8h
                           86                                 7h
                           87                                 6h
                           88                                 5h
                           89                                4,5h
                           90                                 4h
                           91                                3,5h
                           92                                 3h
                           93                               2,40h
                           94                               2,15h
Com relação a sua Saúde, os limites são válidos desde que as exposições diárias sejam
seguidas. Isso inclui exposições não-ocupacionais: Ex: Som do carro, MP3....

Para todo valor de exposição ocupacional acima de 85dB(A), em que os tempos de
exposição não sejam seguidos, é obrigatório o uso de Protetor Auricular em 100% do
tempo.
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUIDO



Mais uma Lição do nosso amigo NAPO...

Video 3- Ruído NAPO 2
VIBRAÇÕES MECÂNICAS
Vibrações localizadas, sendo a de mãos e braços a mais
   comum, através do uso de ferramentas manuais
   elétricas e pneumáticas. Pode provocar alterações neuro
   vasculares e articulares (síndrome do dedo branco)


Vibrações de corpo inteiro, a que estão expostos, por
   exemplo, operadores de grandes máquinas e motoristas
   de caminhões e tratores. Pode provocar problemas na
   coluna vertebral e sistema nervoso central (debilitação e
   mal-estar geral).
TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR

 Trocas térmicas: condução, convecção,
  radiação, evaporação.

 Fatores importantes: temperatura do ar,
  umidade relativa, velocidade do ar, calor
  radiante, tipo de atividade.
TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR

Medição : IBUTG –Índice de Bulbo Úmido Termômetro de
  Globo, com atividade (leve, moderada, pesada), NR-15

 Efeitos do calor:
     Vasodilatação periférica e ativação das glândulas sudoríparas;
     Exaustão por calor;
     Desidratação;
     Cãibras de calor;
     Choque térmico.
TEMPERATURAS EXTREMAS - FRIO

• Efeitos à saúde: hipotermia (T do corpo em
  torno de 29ºC); enregelamento dos membros;
  ulcerações do frio; doenças reumáticas e
  respiratórias.
PRESSÕES ANORMAIS
•   São encontradas em trabalhos submersos ou realizados
    abaixo do nível do lençol freático e trabalhos em
    altitudes elevadas.
ESPECTRO DAS RADIAÇÕES
RADIAÇÕES IONIZANTES

• São assim chamadas por produzirem ionização nos
  materiais sobre os quais incidem. As principais são as
  radiações alfa, beta, gama, e os raios X. Podem provocar
  problemas     graves,   como     câncer    e   alterações
  cromossômicas.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
•   São as de natureza eletromagnética de alto
    comprimento de onda e baixa freqüência, não
    ionizam os materiais sobre os quais incidem


Exemplos:
 Infravermelha: queimaduras e catarata
 Ultravioleta: queimaduras, conjuntivite, câncer de pele.
 Laser (Light Amplification by Stimulation of Emission
  Radiation): danos à pele e ossos
 Microondas e outras de baixa frequência: alterações no
  SNC, risco aumentado para câncer (?)
Para refletir em casa

•    Com tantos agentes de risco espalhados por aí,
     dentro e fora das cercas das empresas, como
     garantir a minha saúde e a dos trabalhadores
     que estarão sob minha responsabilidade?
Boa reflexão e
 Bom Descanso!
Reflexão
•       Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas
        das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que
        estarão sob minha responsabilidade?




    •      Continuaremos refletindo até o final da aula.
    •      Agora, vamos conhecer mais alguns agentes de risco
HIGIENE OCUPACIONAL

 “Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento,
 avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais
 de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos
trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas
     comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”

      ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)
HIGIENE OCUPACIONAL
            Antecipar
                                      •   Antecipar: Planejar atividades ou processos
                                          com menor impacto à saúde (Ex: escolha do
                                          equipamento, do solvente, das ferramentas,
                                          etc)

Controlar               Reconhecer    •   Reconhecer: Mapear atividades identificando
                                          os agentes de risco – Caracterização /
                                          Avaliação qualitativa.

                                      •   Avaliar: Monitoramentos quantitativos

             Avaliar                  •   Controlar: Implementar medidas de controle
                                          na fonte, no meio e/ou no indivíduo
AGENTES DE RISCO OCUPACIONAIS

      •AGENTES FÍSICOS

      •AGENTES QUÍMICOS

      •AGENTES BIOLÓGICOS

      •AGENTES ERGONÔMICOS
AGENTES QUÍMICOS


 Gases: à temperatura ambiente estão no estado gasoso,
  misturados completamente com o ar. Ex.: CO2, Nitrogênio


 Vapores: à temperatura ambiente são líquidos, mas por
  alterações de pressão e temperatura podem passar ao estado
  gasoso. Ex.: gasolina, EDC, n-hexano
AERODISPERSÓIDES

Partículas finamente divididas que, por seu
  tamanho      reduzido,   permanecem   em
  suspensão no ar por longo tempo
Líquidos:
 Névoas: produzidas mecanicamente (sprays)
 Neblinas: condensação de vapores
Sólidos:
 Fumos: condensação de vapores metálicos
 Poeiras/fibras:ruptura de partículas maiores
AGENTES BIOLÓGICOS
•   São microorganismos potenciais causadores de
    doenças e alergias, com os quais o trabalhador pode
    entrar em contato no exercício de diversas atividades
    profissionais.
       • Ex.: vírus, bactérias, fungos, ácaros


•   Exemplos de atividades: área hospitalar, veterinária,
    coleta de lixo, odontologia, laboratório.
TOXICOLOGIA
   É a ciência que lida com as propriedades tóxicas das
                          substâncias
           “É a dose que determina o veneno”
TOXICOLOGIA
   Toxicidade: é capacidade de uma substância produzir efeitos indesejáveis por alcançar certos
    órgãos do corpo, a determinadas concentrações.
   Risco: é a probabilidade de ocorrência de tais concentrações.

   Dose Letal 50 (LD 50): dose de uma substância capaz de causar a morte da metade de uma
    população de animais de laboratório, pela exposição por outra via que não a inalatória.
   Concentração Letal 50 (LC 50): concentração no ar capaz de causar a morte da metade de
    uma população de animais numa duração de tempo determinada.


     Não significa que a outra metade esteja em boas condições após o teste!!
TOXICOLOGIA
• Principais vias de penetração dos agentes
  químicos no organismo:


 via respiratória
 via dérmica
 via digestiva


                          Exemplo
                          Vídeo 4: Napo PINTURA
TOXICOLOGIA

As intoxicações podem ser:
   agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em curto espaço de
    tempo, por exposição a altas concentrações.


   crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo, porém a longo prazo,
    por exposições contínuas a baixos níveis de concentração.




                                   A Higiene Ocupacional está concentrada em
                                   prevenir as intoxicações crônicas
TOXICOLOGIA

Classificação segundo a ação sobre o organismo:


 Irritantes: ação química ou corrosiva, inflamam os tecidos
  epiteliais, como a mucosa das vias respiratórias, pele,
  conjuntiva ocular. Ex.: cloro, ácidos, amoníaco.
TOXICOLOGIA

Asfixiantes

 Simples: não interferem nas funções do organismo, mas
  reduzem a concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.
 Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no
  sangue ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono.
TOXICOLOGIA
Narcóticos

 Ação depressiva sobre o Sistema Nervoso Central, produzindo efeito
  anestésico, após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex.: éter etílico,
  acetona, dicloroetano, tolueno.
          Exposições não-ocupacionais: Loló, Lança-perfume, cola de sapateiro
              Parada respiratória – morte
              Acidentes por falta de percepção dos riscos
              Lesões permanentes no fígado
TOXICOLOGIA

Intoxicantes sistêmicos

 São compostos que podem causar tanto intoxicações
  agudas quanto crônicas em sistemas do organismo.
 Ex.: benzeno(sistema formador de sangue), manganês
  (sistema nervoso), cloreto de vinila (fígado);
TOXICOLOGIA

 Mutagênicos: mutações para a geração seguinte. Ex.:
  radiação ionizante

 Teratogênicos:   problemas   no   feto.   Ex.:   gases
  anestésicos.
TOXICOLOGIA

Material Particulado

 Poeiras/fibras produtoras de fibrose: sílica, amianto
 Poeiras incômodas (inertes): cal
 Alergizantes e irritantes: pólens, resinas
 Carcinogênicas: alguns fumos metálicos
LEMBRETE: É A DOSE QUE DETERMINA O VENENO


            Limites de tolerância
LIMITES DE TOLERÂNCIA

  NR-15 (Norma Regulamentadora no.15, MTE)

  “Concentração máxima ou mínima, relacionada
   com a natureza e o tempo de exposição ao agente
   que não causará dano à saúde do trabalhador,
   durante sua vida laboral”
LIMITES DE TOLERÂNCIA

   LT Brasil - Limites de tolerância existentes na NR-15.

   TLV-TWA - Threshold Limit Value - Time Weighted Average, ou seja,
    concentração média no tempo (ACGIH, NIOSH, EUA).

   Ex.: MVC: LT (Brasil) 156ppm, TLV-TWA(EUA) 1ppm
LIMITES DE TOLERÂNCIA

 PEL - Permissible Exposure Limit, OSHA, EUA.


 STEL - Short Term Exposure Limit. Concentrações máximas
  para 15 min. de exposição, no max. 4 vezes ao dia, com no
  mínimo 60 min. de intervalo, sem que haja efeitos
  irreversíveis.
LIMITES DE TOLERÂNCIA


 Valor teto (Ceiling) - não pode ser ultrapassado em
  nenhum instante.

 IDLH/IPVS - Imediatamente perigoso para a vida e
  saúde.
NÍVEL DE AÇÃO


 Concentração ou intensidade equivalente à metade
  do Limite de Tolerância, onde deverão ser iniciadas
  as medidas de controle.
ASPECTOS LEGAIS


• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;


• PPR – Programa de Proteção Respiratória;


• PCA – Programa de Conservação Auditiva;
PPRA - NR-9

     Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA

- Objetivo

Otimizar a Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, através
da sistematização das ações de identificação, análise, avaliação
e controle dos agentes de riscos ocupacionais potencialmente
presentes nos ambientes e postos de trabalho, onde laboram
seus integrantes.
PPRA
       FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PPRA


                  ANTECIPAÇÃO
                       ⇓
                RECONHECIMENTO
                       ⇓
              AVALIAÇÃO AMBIENTAL
                       ⇓
         ESTABELECIMENTO DE CONTROLES
                       ⇓
                 REAVALIAÇÕES
PPRA
          ETAPAS DO PPRA: Antecipação e Reconhecimento

1-Caracterização Básica
    1.1 - Caracterização do Ambiente de Trabalho;

    1.2 - Caracterização do Pessoal;


    1.3 - Caracterização dos Agentes de Riscos Potencialmente Presentes no
         Ambiente de Trabalho;

    1.4 - Estabelecimento dos Grupos Similares de Exposição (GSE).
Matriz de Risco do PPRA
  2- Avaliação Qualitativa dos Riscos e Priorização

 Avalia o Grau de Exposição a cada agente, com os respectivos
 Efeitos à Saúde, para cada Grupo Similar, estabelecendo as
 prioridades de monitoramento em função do Grau de Risco.

                         Grau de Exposição              Grau de Risco

                     1       2      3        4    GR < 2 => Muito Baixo

               4     4       8     12        16   2 ≤ GR < 6 => Baixo
       Grau
        de     3     3       6      9        12   6 ≤ GR < 9 => Moderado
      Efeito
         à
               2     2       4      6        8    9 ≤ GR ≤ 12 => Alto
      Saúde    1     1       2      3        4    GR > 12 => Crítico
INTEGRAÇÃO COM O PCMSO

•   A tabela de classificação de riscos por GSE vai para o PCMSO.
    Os riscos que estão classificados como moderado, alto e
    crítico no PPRA aparecem no ASO e os GSEs que contêm
    estes riscos fazem os exames ocupacionais correspondentes;


•   Exemplo: GSE com ruído como moderado faz audiometria.
MEDIDAS DE CONTROLE

•   Segundo a NR-9 (Norma Regulamentadora no 9, PPRA), devem ser priorizadas
    as medidas de controle na fonte, ou seja, medidas de engenharia;


•   A seguir, devem vir as medidas na trajetória, que impeçam que o homem seja
    atingido;


•   Quando as duas acima não forem viáveis, ou enquanto estão sendo
    implantadas, deve-se usar o EPI (Equipamento de Proteção Individual).
PPR
      PROGRAMA DE PROTEÇÃO

          RESPIRATÓRIA
PPR - Programa de Proteção Respiratória
 Importância da proteção respiratória
 O sistema respiratório é a principal via de penetração de
 agentes químicos no organismo.
                                              Por quê?!
                       alvéolos      grande área de absorção;
                                     respiração: processo contínuo;
                                     fluxo sanguíneo alto;
                                     capaz de absorver gases, líquidos (vapores
                                      e névoas) e sólidos (material particulado,
                                      fumos metálicos).

 Você sabia que?…
 •   A superfície onde ocorrem as trocas gasosas (alvéolos) equivale a
     uma área de 30 m2 na expiração e 100 m2 na inspiração?
PPR - Programa de Proteção Respiratória
Veja as defesas naturais do nosso organismo
Pêlos: servem para segurar partículas maiores


Cílios: auxiliam no trabalho de purificação do ar.
Pulsando de 10 a 12 vezes por segundo,
movimentam as partículas para expectorá-las.



 Muco: substância líquida que serve para,
 juntamente com os cílios, arrastar as partículas
 até a garganta.


Tosse: reflexo do corpo que expulsa e joga fora
essas partículas.
PPR - Programa de Proteção Respiratória
Você sabia que…

1)   A Capacidade do Sistema Respiratório Humano é de 5 litros de ar, mas o
     volume renovado é apenas ½ litro de ar a cada respiração?


2)   Respiramos em repouso, aproximadamente:

                                      •      6 litros de ar / minuto  3 garrafas PET

                                       •      8640 litros / dia  1 caminhão a vácuo




                                     E há quem fume após atividades
                                                físicas……
                                         Não tem PPR que salve!
PPR - PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 R
 I                               NÃO IPVS
 S                            19% < O2 < 22,5%
        DEFICIÊNCIA DE
 C        OXIGÊNIO
 O
 S                            IPVS – Imediatamente
                              Perigoso à Vida e Saúde

 R
 E
 S
 P     C                                                POEIRAS
       O
 I     N                  AERODISPERSÓIDES              NÉVOAS
 R     T
 A     A         IPVS                                   FUMOS
       M
 T     I                     MISTURA DE
 Ó     N                  AERODISPERSÓIDES,
 R     A                   GASES E VAPORES
       N
 I     T       NÃO IPVS
 O     E                   GASES E
 S     S                   VAPORES
PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO
           AUDITIVA
ELEMENTOS DO PCA
O PCA deve incluir:

Monitoramento ambiental e individual;
Treinamento;
Acompanhamento médico;
Implantação de controles de engenharia e administrativos;
EPIs.
CONTROLE DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO
 Redução da exposição:




 Na fonte      Controle por engenharia   Enclausuramento      Protetores Auditivos

     Administrativo:
     rotatividade/treinamento/
     avisos de alerta/ audiometrias
                                                           PROTEÇÃO INDIVIDUAL
              PROTEÇÃO COLETIVA


 DENTRO DO POSSÍVEL DEVE-SE TENTAR CONTROLAR NA FONTE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

•Eficiência / Atenuação

•Vedação

•Conforto

•Compatibilidade

•Higiene

•Custo
USO CORRETO DO PROTETOR
AURICULAR
CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES DE USO
                              Guardar
                           adequadamente




                             Usar todo o tempo de
                                   exposição
Colocar com as
 mãos limpas




   Descartar no local
        certo
Ergonomia
QUEM VÊ CARA......
NÃO VÊ CORAÇÃO!!!




  Quão “verde” é essa fábrica de calçados??
  Quão “decente” é esse modo de produção?
ERGONOMIA - SUMÁRIO


                                    Homem
   Definições
   Aspectos Legais       Máquina


   Aspectos Técnicos                   Sistemas

   Exemplos
O que é Ergonomia ?
  (e não ergonometria e muito menos ergologia)

  “É a adaptação do trabalho ao ser humano”
O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:                           Na Física:
           * Em latim: trabalho = tripalium (instrumento de tortura)
                          trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium)   T = F*d
           * Na Bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”                 (!!!)




Para dois “Trabalhos” equivalentes, o melhor será o que “deslocar” mais com o
mínimo de força (Produtividade  Economia de energia)

Em suma... Não precisa ser sacrificante
Definição: Ergonomia
Origem:
                                      NOMOS
              ERGON
                                      Normas/              ERGONOMIA
              Trabalho                Regras



                           Grego


Definição:
         Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem
         sistêmica de todos os aspectos da atividade humana.
Domínios de especialização da Ergonomia
 Ergonomia física:
 Está relacionada com às características da
 anatomia humana, antropometria, fisiologia e
 biomecânica       no desenvolvimento      da
 atividade física.
 Ergonomia cognitiva:
Refere-se aos processos mentais, tais como
percepção, memória, raciocínio e resposta
motora conforme afetem as interações entre
seres humanos e outros elementos de um
sistema.
Ergonomia organizacional:
Concerne à otimização dos sistemas
sociotécnicos, incluindo suas estruturas
organizacionais, políticas e de processos.
AGENTES ERGONÔMICOS
 Biomecânicos: implicações do trabalho nos
  músculos, nervos e juntas;


 Sensoriais: fadiga visual, cores, sinais
  auditivos;


 Ambientais: iluminação, temperatura,
  umidade, ruído, etc;


 Aspectos psicológicos e sociais.
FATORES IMPORTANTES NA ANÁLISE ERGONÔMICA


 O Ser Humano: características físicas, fisiológicas,
  psicológicas e sociais; influência do sexo, idade,
  treinamento e motivação;


 Máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliário e
  instalações;
FATORES IMPORTANTES

   Ambiente: temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases e
    outros;


   Informação: comunicação, processamento e tomada de decisões;


   Organização: horários, turnos de trabalho, formação de equipes,
    atividade prescrita X real;


   Conseqüências do trabalho: erros e acidentes, fadiga, estresse;



                                         Reflexão
                                         Video 5 – NAPO Ergonomia
AET - ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

 Etapas da intervenção ergonômica:
1.   Lançamento;

2.   Apreciação (levantamento ergonômico);

3.   Diagnóstico (análise da situação);

4.   Proposição de melhorias (soluções);

5.   Finalização(aprovação dos projeto / emissão relatório);

6.   Validação (análise das modificações).
ASPECTOS LEGAIS



 Norma Regulamentadora no. 17 (NR-17) –
  Ergonomia , e o Manual de Aplicação da
  mesma:
 Apesar de ser uma norma geral, seu manual de aplicação é bem detalhado e completo.
NR-17

   17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a
    adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
    trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
    desempenho eficiente.


   17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,
    transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
    condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
PROCEDIMENTO BRASKEM
Gestão de Ergonomia

O Programa de Ergonomia deve contemplar requisitos fundamentais:

Capacitação:
Indicadores;
Comitês e/ou Sub-Comitês de Ergonomia;
Ferramentas de Análise Ergonômica;
Elaboração de Planos de Ação e sua implementação;
Análise Crítica
CORRIJA SUA POSTURA!
Em pé, qual o modo certo de elevar pesos ou   Em pé, qual a melhor maneira de levantar e
retirar objetos de lugares altos?             pegar pesos?
CORRIJA SUA POSTURA!
Ao realizar atividades domésticas, trabalhos   Como sentar-se no trabalho?
sobre mesas ou balcões?




                                                Qual a melhor postura para ler?




                                                                      Apoio para o livro!!!
CORRIJA SUA POSTURA!
Como dormir?       Como levantar da cama?
CORRIJA SUA POSTURA!
Como proteger a coluna ao assistir TV e   E ao dirigir?
relaxar em casa?
STRESS OCUPACIONAL
ERRO HUMANO E SISTEMAS COMPLEXOS

 A Ergonomia sempre procurou entender os fatores
  por trás do erro humano considerando os problemas
  que as pessoas enfrentam,o desenho das
  ferramentas que as pessoas usam, e a organização
  que fornece os recursos para o trabalho e especifica
  seus gols. O erro humano não é uma conclusão, e
  sim o ponto de partida para a investigação.
MOTIVAÇÃO/ COMUNICAÇÃO




Pessoas felizes produzem mais, sofrem menos acidentes e adoecem menos
                 “Deslocam mais, com o mínimo de força”
Reflexão
•     Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas
      das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que
      estarão sob minha responsabilidade?

                                                        Amor Próprio
     Não existe Resposta pronta,                       Amor ao Próximo
      mas, há ingredientes que                          Disciplina
      não podem faltar nessa                            Ética
      receita:                                          Cidadania
                                                        Compromisso com a vida



                                       Reflexão final: A Arte do SAPATEADO
CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE
TRABALHO SEGURO, SAUDÁVEL E
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Bom Descanso!
Obrigada!!

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Ambientes seguros e saudáveis

  • 1. A Segurança do Trabalhador no contexto da Sustentabilidade Construindo Ambientes de Trabalho seguros, saudáveis e sustentáveis.
  • 2. Currículo resumido Lucy Helena Silva de Jesus (lucy.jesus@braskem.com.br; life_science23@yahoo.com.br; blogdohigienista.blogspot.com) • Química (UERJ-1998); Mestrado em Catálise (UFRJ-2001); • MBA em Gestão de Segurança, Saúde, Meio-Ambiente e Qualidade (UNIFACS-2010); • Engenharia de Segurança de Processos – Process Safety Engineering – Texas A&M University – 2011 • Gestão de Segurança de Processos - ELS105 - Process Safety Management Overview – 2011 (AICHE: American Institute of Chemical Engineers) • Especialização em Higiene Ocupacional – UFBA – 2011/2012
  • 3. Agenda • Terça-feira 21/08 • 18:00 às 19:30: Introdução • 19:30 às 19:40: Coffee-Break • 19:40 às 21:00: Agentes Físicos • Quarta-feira 22/08 • 18:00 às 19:30: Agentes Químicos e Biológicos • 19:30 às 19:40: Coffee-Break • 19:40 às 21:00: Programas de Prevenção de Riscos Ocupacionais
  • 4. CONCEITO DE HIGIENE “Empregos Verdes” OCUPACIONAL Como poderíamos definir uma “empresa verde”? • Tecnologias limpas • Programas de redução de desperdício Fonte: OIT • Reuso de água • Geração de energia • Reciclagem de Resíduos • Programas com a comunidade E a sustentabilidade do trabalhador, onde fica?
  • 5. CONCEITO DE HIGIENE “Empregos Verdes” OCUPACIONAL E o que seriam “empregos verdes”? • De acordo com as mais recentes recomendações da OIT (Organização Internacional do Trabalho), um emprego “verde” deve ser também “decente”. • Por decência no ambiente de trabalho, podemos inferir que este deve ser no mínimo salubre e seguro. A salubridade hoje não se limita ao controle das exposições a produtos químicos, mas passa também por questões de ergonomia física, organizacional e cognitiva. A Higiene Ocupacional e a Medicina do Trabalho são as disciplinas que tratam da proteção da saúde do trabalhador.
  • 6. CONCEITO DE HIGIENE Higiene Ocupacional OCUPACIONAL Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)
  • 7. GESTÃO DE RISCOS – ABORDAGEM DA HIGIENE OCUPACIONAL Antecipar P Gestão A D SSMA Controlar Reconhecer HO C • Plan – Planejar • Do – Executar • Check – Verificar Avaliar • Analyse - Analisar • Antecipar: Planejar atividades ou processos com menor impacto à saúde (Ex: escolha do equipamento, do solvente, das ferramentas, etc) • Reconhecer: Mapear atividades identificando os agentes de risco – Caracterização / Avaliação qualitativa. • Avaliar: Monitoramentos quantitativos • Controlar: Implementar medidas de controle na fonte, no meio e/ou no indivíduo
  • 8. OBJETIVOS DA HIGIENE OCUPACIONAL (OMS)  Determinar e combater riscos físicos, químicos, biológicos e psicossociais que sejam nocivos aos trabalalhadores;  Conseguir que o esforço físico e mental exigido dos trabalhadores esteja adaptado às suas necessidades e limitações técnicas, anatômicas, fisiológicas e psicológicas;  Adotar medidas eficazes para proteger pessoas vulneráveis e reforçar sua capacidade de resistência;  Descobrir e corrigir condições de trabalho inadequadas, de modo que o índice de mortes não seja superior ao do conjunto da população;  Orientar a administração das empresas e os trabalhadores no cumprimento de suas responsabilidades;  Aplicar nas empresas programas que englobem todos os aspectos da Saúde
  • 9. POR QUE ESTAMOS AQUI? Para exercer com orgulho a profissão de engenheiro, garantindo a integridade física das pessoas e das instalações.
  • 10. POR QUE ESTAMOS AQUI? • Código de Ética do Engenheiro – Resolução Confea 1002-2002 “A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores” • Responsabilidades Civis e Criminais Anotação de Responsabilidade Técnica – ART: Lei n.º 6.496/77 e resoluções Confea. • Compromisso pessoal com a Vida Reflexão Vídeo 1 - Acidente de Formosa
  • 11. DADOS DA OIT (2008)  Morrem, por ano, 2 milhões de trabalhadores, devido a acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais (um a cada 15 segundos)!!  No final de um dia, 5500 trabalhadores terão morrido por acidente ou doença do trabalho!!!! São “vinte aviões” caindo por dia!!  O câncer ocupacional representa 32% de todas as doenças do trabalho e soma mais de 150.000 mortes/ano!! Foco da Higiene Ocupacional: Prevenção de Doenças Ocupacionais
  • 12. HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL  Sec. IV aC – Hipócrates – Grécia - descreve toxicidade do chumbo;  Sec I dC – Plínio e Galeno – Roma - ácido sulfúrico e zinco;  1473 Ulrich Ellenborg – Alemanha - Doença do ourives;  1556 - Gergios Agricola – Alemanha - descreveu riscos associados à mineração, fundição e refino de metais;  1713 - Bernadino Ramazzini, pai da Medicina do Trabalho “Em que você trabalha?”
  • 13. HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL 1883 – Ato das Fábricas – Inglaterra passou a considerar evitáveis as doenças tais como:  "cólica do pintor" (absorção de chumbo das tintas e que provocava cãibras e dores abdominais);  "tísica" (mineiros que inalavam poeira de sílica e se enfraqueciam seriamente - silicose);  "tremedeira dos chapeleiros" (exposição a vapores de mercúrio) • 1910 - Alice Hamilton, médica americana, correlacionou as atividades de vibração na mineração com síndrome de Raynoud (“mão branca” ou “dedos brancos”);
  • 14. HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL • 1938 - formação da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists; • 1939 - formação da AIHA – American Industrial Hygiene Association; • 1970 - Occupational Safety and Health Act/Administration, OSHA, e NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health.
  • 15. HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL NO BRASIL  Portaria 3214 de 1978 - NRs - Normas Regulamentadoras;  Fundacentro – 28 de agosto de 1969;  ABHO - Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais, formada em set/94.  Junho de 2003 –Memorando de entendimento para a promoção de uma agenda de trabalho decente no país – Assinados pelo Pres. Lula e pelo diretor geral da OIT Juan Somavia  Maio de 2006 – Lançamento da Agenda Nacional de Trabalho Decente. Prioridades:  Geração de mais e melhores empregos com igualdade de oportunidades e de tratamento.  Erradicação do trabalho escravo e eliminação do trabalho infantil.  Fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social.
  • 16. CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO, SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL
  • 17. SEGURANÇA DO TRABALHO “É o conjunto de medidas técnicas, médicas e educacionais, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condições inadequadas do ambiente de trabalho quer instruindo ou convencionando pessoas na implantação de práticas preventivas” Foco principal: prevenção de eventos agudos
  • 18. SEGURANÇA DO TRABALHO Cuida dos aspectos voltados à segurança individual. Ex.: requisitos para espaço confinado, trabalhos com eletricidade, trabalho em altura, etc.
  • 19. SEGURANÇA DE PROCESSOS Gestão de Segurança de Processos “Manter os produtos dentro dos tubos” Se os produtos são mantidos dentro das linhas e equipamentos, não há impactos às pessoas, meio ambiente, instalações e à imagem da organização.
  • 20. INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E DE PROCESSOS Prevenção e atendimento a emergências
  • 21. INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E DE PROCESSOS Segurança de Processo # Segurança do Trabalho •Exige experiência e conhecimento dos processos. •Exige ferramentas de análise mais robustas para a identificação dos perigos; • As consequências inaceitáveis exigem controles mais confiáveis; •Acidentes causam grandes impactos: Múltiplas vítimas, danos ambientais sérios.
  • 22. HIGIENE OCUPACIONAL Gestão de riscos ocupacionais – Prevenção de Doenças relacionadas ao trabalho
  • 23. INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL Segurança de Trabalho •Foca na prevenção de eventos agudos que possam causar agravo ao trabalhador: • Queda, choque, bater contra, contaminação pontual com produto químico, queimaduras, etc. • Normas Regulamentadoras no MTE Higiene Ocupacional •Foca na prevenção de exposições crônicas que possam causar agravo ao trabalhador: • Agentes químicos, físicos, biológicos. – NR-17 • Ergonomia – NR-17 • PPRA – NR-9 • PCMSO – NR-7 – Interface com a Medicina do Trabalho
  • 24. SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA • Cultura de Segurança – LIDERANÇA • Clima Organizacional - LIDERANÇA • Organização do Trabalho – RH / ENGENHARIA / SSO Gestão de Pessoas • Plano de treinamentos - RECURSOS HUMANOS • Matrizes de competências e habilidades - RECURSOS HUMANOS • SEGURANÇA DO TRABALHO, HIGIENE E MEDICINA OCUPACIONAL • Organização física do trabalho - ERGONOMIA • Gestão de ativos - ADMINISTRAÇÃO Infraestrutura • • Planos de manutenção e inspeção - MANUTENÇÃO Processos de aquisição – SUPRIMENTOS • SEGURANÇA DE PROCESSOS, MEIO-AMBIENTE • Controle de documentos e registros - QUALIDADE • Atendimento aos Requisitos legais e voluntários - ADMINISTRAÇÃO • Plano de auditorias - QUALIDADE Sistema de Gestão • Ciclos PDCA – ADMINISTRAÇÃO • SEGURANÇA DE PROCESSOS, MEIO-AMBIENTE, SEGURANÇA DO TRABALHO, HIGIENE E MEDICINA OCUPACIONAL
  • 25. O ENGENHEIRO E O SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE SSMA Construindo Empresas “Verdes”  Gerenciar Riscos • Realizar análises de risco: Meio-Ambiente, Trabalhador, Comunidades • Manter a integridade e a funcionalidade das salvaguardas existentes; • Prospectar novas tecnologias de controle dos riscos; • Avaliar novos projetos e alterações dos projetos existentes quanto às questões de Segurança, Meio-Ambiente e Saúde Ocupacional; • Fomentar a Cultura Prevencionista nas empresas; • Avaliar o impacto das decisões administrativas sobre a Segurança e a Saúde dos colaboradores, sejam efetivos ou terceirizados. • Analisar criticamente seus processos de trabalho – Melhoria contínua
  • 26. GERENCIAMENTO DE RISCOS Mas... O que é risco??? PERIGO SALVAGUARDA Salvaguarda significa medida de proteção, portanto quanto maior o controle, menor será o risco. Desde que a salvaguarda funcione....
  • 27. DEFINIÇÃO DE RISCO E PERIGO •Perigo – inerente ao processo. Característica intrínseca •Risco – Probabilidade de dano causado pelo perigo. Função do perigo e das salvaguardas Perigo Risco Eletricidade Choque Elétrico Pressão Elevada Explosão Material Inflamável Incêndio Trabalho em altura Queda Equipamento rotativo Amputação Trânsito de veículos Atropelamento
  • 28. RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO Perigos de Segurança de Processos: •Pressão Elevada ou Vácuo •Temperatura elevada •Produtos Inflamáveis Salvaguardas (Barreiras de Proteção) •Integridade Mecânica •Controle Operacional – Limites de controle para variáveis críticas •Alarmes de Segurança & Intertravamentos •Planos de emergência •Treinamento
  • 29. RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO Analogia – Segurança do Trabalho: • Trabalho em altura • Serviços em sistemas energizados • Entrada em espaço confinado • Máquinas com partes móveis. Salvaguardas • Equipamentos de Proteção Coletiva •Guarda corpo •Sistemas de intertravamento • Aterramento / Dispositivos de proteção •Planos de atendimento a emergência • Equipamentos de Proteção Individual •Cintos de segurança •Roupas de proteção (retardantes de chama) • Medidas administrativas •Treinamentos •Auditorias de campo
  • 30. RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO Analogia – Higiene Ocupacional: • Produtos Químicos • Ruído • Temperaturas extremas • Movimentos repetitivos / Ergonomia inadequada Salvaguardas • Equipamentos de Proteção Coletiva • Capelas, sistemas de exaustão • Equipamentos de movimentação de carga • Enclausuramento de fontes de ruído. • Equipamentos de Proteção Individual •Máscaras, luvas, roupas especiais • Medidas administrativas •Treinamentos, Monitoramentos, Acompanhamento médico •PPRA
  • 31. PREVENÇÃO – ASPECTOS BÁSICOS Gestão de Saúde, Segurança e Meio-Ambiente – Indelegável! Formação da Liderança em aspectos de Segurança e Legislação Trabalhista Atendimento à Legislação, aos Requisitos Voluntários e Boas Práticas Programa contínuo de Treinamento e Capacitação Gestão de Documentos e Registros  Normas e procedimentos escritos bem documentados  Guarda de registros – Legíveis, Rastreáveis e prontamente recuperáveis  Gestão de pessoas – Controle de turnover; Gestão do clima organizacional; Programa de recrutamento e seleção
  • 32.
  • 33. HIGIENE OCUPACIONAL “Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral” ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)
  • 34. HIGIENE OCUPACIONAL Antecipar • Antecipar: Planejar atividades ou processos com menor impacto à saúde (Ex: escolha do equipamento, do solvente, das ferramentas, etc) Controlar Reconhecer • Reconhecer: Mapear atividades identificando os agentes de risco – Caracterização / Avaliação qualitativa. • Avaliar: Monitoramentos quantitativos Avaliar • Controlar: Implementar medidas de controle na fonte, no meio e/ou no indivíduo
  • 35. AGENTES DE RISCO OCUPACIONAIS •AGENTES FÍSICOS •AGENTES QUÍMICOS •AGENTES BIOLÓGICOS •AGENTES ERGONÔMICOS
  • 36. AGENTES FÍSICOS  Nível de pressão sonora (ruído)  Vibrações mecânicas  Temperaturas extremas  Pressões anormais  Radiações ionizantes  Radiações não ionizantes
  • 37. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA ONDAS SONORAS OU RUÍDO SÃO DESCRITOS EM TERMOS DE FREQUÊNCIA E INTENSIDADE. Freqüência é o número de ondas por segundo. Medida em Hertz (Hz) Intensidade é a pressão da onda sonora e representa o volume de som. Medida em Decibéis (dB)
  • 38. COMO FUNCIONA NOSSA ORELHA A Orelha Orelha externa Orelha Orelha Interna Média A orelha é muito sensível - Determina a direção do som; - Reconhece uma voz após algumas palavras; - Se foca em um som.
  • 39. ORELHA INTERNA (2) (4) Fazendo vibrar os E são transmitidas ao ossículos e mover (3) a plataforma do canal coclear, onde As vibrações sonoras disparam impulsos estribo passam através da nervosos que são janela oval para os A audição transportados ao cérebro canais semicirculares ocorre que são cheios de pelo nervo coclear quando líquido NERVO COCLEAR (1) CANAL As ondas COCLEAR sonoras percutem o tímpano CORRENTE JANELA VESTIBULAR REDONDA CORRENTE TIMPÂNICA
  • 40. SOM E RUÍDO Baixa Audível Alta 1 Hz 20 Hz 100 Hz 500 Hz 1 000 Hz 4 000Hz 16 000Hz 100 000 Hz Fala Faixas Serra Circular de Vento Sonar Som Trânsito Violino Humanos Capacidade Cachorros de morcegos Audição
  • 41. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA  2x10-5 N/m2 = 0dB  200N/m2=140dB;  NPS (decibéis)= 10 log(P2/Po2);  Medição ambiental ou individual;  Circuitos de compensação (A, B, C, D).
  • 42. ESPECTRO SONORO Pausa para reflexão.... Vídeo 2 - ruido NAPO1
  • 43. EFEITOS POTENCIAIS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO • Além de produzir redução da capacidade auditiva do trabalhador, a exposição intensa e prolongada ao ruído atua sobre o estado emocional do indivíduo. Pode também causar acidentes do trabalho, quer por causar distração, quer por mascarar avisos e sinais de alarme. Trauma Perda Acústico Permanente Perda Temporária
  • 44. LIMITES DE EXPOSIÇÃO - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA NR. 15 Tempo de Exposição para ruído contínuos ou intermitentes. Nível de ruído Máxima exposição dB (A) diária permitida 85 8h 86 7h 87 6h 88 5h 89 4,5h 90 4h 91 3,5h 92 3h 93 2,40h 94 2,15h Com relação a sua Saúde, os limites são válidos desde que as exposições diárias sejam seguidas. Isso inclui exposições não-ocupacionais: Ex: Som do carro, MP3.... Para todo valor de exposição ocupacional acima de 85dB(A), em que os tempos de exposição não sejam seguidos, é obrigatório o uso de Protetor Auricular em 100% do tempo.
  • 45. EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUIDO Mais uma Lição do nosso amigo NAPO... Video 3- Ruído NAPO 2
  • 46. VIBRAÇÕES MECÂNICAS Vibrações localizadas, sendo a de mãos e braços a mais comum, através do uso de ferramentas manuais elétricas e pneumáticas. Pode provocar alterações neuro vasculares e articulares (síndrome do dedo branco) Vibrações de corpo inteiro, a que estão expostos, por exemplo, operadores de grandes máquinas e motoristas de caminhões e tratores. Pode provocar problemas na coluna vertebral e sistema nervoso central (debilitação e mal-estar geral).
  • 47. TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR  Trocas térmicas: condução, convecção, radiação, evaporação.  Fatores importantes: temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do ar, calor radiante, tipo de atividade.
  • 48. TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR Medição : IBUTG –Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo, com atividade (leve, moderada, pesada), NR-15 Efeitos do calor: Vasodilatação periférica e ativação das glândulas sudoríparas; Exaustão por calor; Desidratação; Cãibras de calor; Choque térmico.
  • 49. TEMPERATURAS EXTREMAS - FRIO • Efeitos à saúde: hipotermia (T do corpo em torno de 29ºC); enregelamento dos membros; ulcerações do frio; doenças reumáticas e respiratórias.
  • 50. PRESSÕES ANORMAIS • São encontradas em trabalhos submersos ou realizados abaixo do nível do lençol freático e trabalhos em altitudes elevadas.
  • 52. RADIAÇÕES IONIZANTES • São assim chamadas por produzirem ionização nos materiais sobre os quais incidem. As principais são as radiações alfa, beta, gama, e os raios X. Podem provocar problemas graves, como câncer e alterações cromossômicas.
  • 53. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES • São as de natureza eletromagnética de alto comprimento de onda e baixa freqüência, não ionizam os materiais sobre os quais incidem Exemplos:  Infravermelha: queimaduras e catarata  Ultravioleta: queimaduras, conjuntivite, câncer de pele.  Laser (Light Amplification by Stimulation of Emission Radiation): danos à pele e ossos  Microondas e outras de baixa frequência: alterações no SNC, risco aumentado para câncer (?)
  • 54. Para refletir em casa • Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que estarão sob minha responsabilidade?
  • 55. Boa reflexão e Bom Descanso!
  • 56. Reflexão • Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que estarão sob minha responsabilidade? • Continuaremos refletindo até o final da aula. • Agora, vamos conhecer mais alguns agentes de risco
  • 57. HIGIENE OCUPACIONAL “Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral” ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)
  • 58. HIGIENE OCUPACIONAL Antecipar • Antecipar: Planejar atividades ou processos com menor impacto à saúde (Ex: escolha do equipamento, do solvente, das ferramentas, etc) Controlar Reconhecer • Reconhecer: Mapear atividades identificando os agentes de risco – Caracterização / Avaliação qualitativa. • Avaliar: Monitoramentos quantitativos Avaliar • Controlar: Implementar medidas de controle na fonte, no meio e/ou no indivíduo
  • 59. AGENTES DE RISCO OCUPACIONAIS •AGENTES FÍSICOS •AGENTES QUÍMICOS •AGENTES BIOLÓGICOS •AGENTES ERGONÔMICOS
  • 60. AGENTES QUÍMICOS  Gases: à temperatura ambiente estão no estado gasoso, misturados completamente com o ar. Ex.: CO2, Nitrogênio  Vapores: à temperatura ambiente são líquidos, mas por alterações de pressão e temperatura podem passar ao estado gasoso. Ex.: gasolina, EDC, n-hexano
  • 61. AERODISPERSÓIDES Partículas finamente divididas que, por seu tamanho reduzido, permanecem em suspensão no ar por longo tempo Líquidos:  Névoas: produzidas mecanicamente (sprays)  Neblinas: condensação de vapores Sólidos:  Fumos: condensação de vapores metálicos  Poeiras/fibras:ruptura de partículas maiores
  • 62. AGENTES BIOLÓGICOS • São microorganismos potenciais causadores de doenças e alergias, com os quais o trabalhador pode entrar em contato no exercício de diversas atividades profissionais. • Ex.: vírus, bactérias, fungos, ácaros • Exemplos de atividades: área hospitalar, veterinária, coleta de lixo, odontologia, laboratório.
  • 63. TOXICOLOGIA É a ciência que lida com as propriedades tóxicas das substâncias “É a dose que determina o veneno”
  • 64. TOXICOLOGIA  Toxicidade: é capacidade de uma substância produzir efeitos indesejáveis por alcançar certos órgãos do corpo, a determinadas concentrações.  Risco: é a probabilidade de ocorrência de tais concentrações.  Dose Letal 50 (LD 50): dose de uma substância capaz de causar a morte da metade de uma população de animais de laboratório, pela exposição por outra via que não a inalatória.  Concentração Letal 50 (LC 50): concentração no ar capaz de causar a morte da metade de uma população de animais numa duração de tempo determinada. Não significa que a outra metade esteja em boas condições após o teste!!
  • 65. TOXICOLOGIA • Principais vias de penetração dos agentes químicos no organismo:  via respiratória  via dérmica  via digestiva Exemplo Vídeo 4: Napo PINTURA
  • 66. TOXICOLOGIA As intoxicações podem ser:  agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em curto espaço de tempo, por exposição a altas concentrações.  crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo, porém a longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de concentração. A Higiene Ocupacional está concentrada em prevenir as intoxicações crônicas
  • 67. TOXICOLOGIA Classificação segundo a ação sobre o organismo:  Irritantes: ação química ou corrosiva, inflamam os tecidos epiteliais, como a mucosa das vias respiratórias, pele, conjuntiva ocular. Ex.: cloro, ácidos, amoníaco.
  • 68. TOXICOLOGIA Asfixiantes  Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.  Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono.
  • 69. TOXICOLOGIA Narcóticos  Ação depressiva sobre o Sistema Nervoso Central, produzindo efeito anestésico, após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex.: éter etílico, acetona, dicloroetano, tolueno.  Exposições não-ocupacionais: Loló, Lança-perfume, cola de sapateiro  Parada respiratória – morte  Acidentes por falta de percepção dos riscos  Lesões permanentes no fígado
  • 70. TOXICOLOGIA Intoxicantes sistêmicos  São compostos que podem causar tanto intoxicações agudas quanto crônicas em sistemas do organismo.  Ex.: benzeno(sistema formador de sangue), manganês (sistema nervoso), cloreto de vinila (fígado);
  • 71. TOXICOLOGIA  Mutagênicos: mutações para a geração seguinte. Ex.: radiação ionizante  Teratogênicos: problemas no feto. Ex.: gases anestésicos.
  • 72. TOXICOLOGIA Material Particulado  Poeiras/fibras produtoras de fibrose: sílica, amianto  Poeiras incômodas (inertes): cal  Alergizantes e irritantes: pólens, resinas  Carcinogênicas: alguns fumos metálicos
  • 73. LEMBRETE: É A DOSE QUE DETERMINA O VENENO Limites de tolerância
  • 74. LIMITES DE TOLERÂNCIA NR-15 (Norma Regulamentadora no.15, MTE) “Concentração máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente que não causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral”
  • 75. LIMITES DE TOLERÂNCIA  LT Brasil - Limites de tolerância existentes na NR-15.  TLV-TWA - Threshold Limit Value - Time Weighted Average, ou seja, concentração média no tempo (ACGIH, NIOSH, EUA).  Ex.: MVC: LT (Brasil) 156ppm, TLV-TWA(EUA) 1ppm
  • 76. LIMITES DE TOLERÂNCIA  PEL - Permissible Exposure Limit, OSHA, EUA.  STEL - Short Term Exposure Limit. Concentrações máximas para 15 min. de exposição, no max. 4 vezes ao dia, com no mínimo 60 min. de intervalo, sem que haja efeitos irreversíveis.
  • 77. LIMITES DE TOLERÂNCIA  Valor teto (Ceiling) - não pode ser ultrapassado em nenhum instante.  IDLH/IPVS - Imediatamente perigoso para a vida e saúde.
  • 78. NÍVEL DE AÇÃO  Concentração ou intensidade equivalente à metade do Limite de Tolerância, onde deverão ser iniciadas as medidas de controle.
  • 79. ASPECTOS LEGAIS • PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; • PPR – Programa de Proteção Respiratória; • PCA – Programa de Conservação Auditiva;
  • 80. PPRA - NR-9 Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA - Objetivo Otimizar a Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, através da sistematização das ações de identificação, análise, avaliação e controle dos agentes de riscos ocupacionais potencialmente presentes nos ambientes e postos de trabalho, onde laboram seus integrantes.
  • 81. PPRA FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PPRA ANTECIPAÇÃO ⇓ RECONHECIMENTO ⇓ AVALIAÇÃO AMBIENTAL ⇓ ESTABELECIMENTO DE CONTROLES ⇓ REAVALIAÇÕES
  • 82. PPRA ETAPAS DO PPRA: Antecipação e Reconhecimento 1-Caracterização Básica 1.1 - Caracterização do Ambiente de Trabalho; 1.2 - Caracterização do Pessoal; 1.3 - Caracterização dos Agentes de Riscos Potencialmente Presentes no Ambiente de Trabalho; 1.4 - Estabelecimento dos Grupos Similares de Exposição (GSE).
  • 83. Matriz de Risco do PPRA 2- Avaliação Qualitativa dos Riscos e Priorização Avalia o Grau de Exposição a cada agente, com os respectivos Efeitos à Saúde, para cada Grupo Similar, estabelecendo as prioridades de monitoramento em função do Grau de Risco. Grau de Exposição Grau de Risco 1 2 3 4 GR < 2 => Muito Baixo 4 4 8 12 16 2 ≤ GR < 6 => Baixo Grau de 3 3 6 9 12 6 ≤ GR < 9 => Moderado Efeito à 2 2 4 6 8 9 ≤ GR ≤ 12 => Alto Saúde 1 1 2 3 4 GR > 12 => Crítico
  • 84. INTEGRAÇÃO COM O PCMSO • A tabela de classificação de riscos por GSE vai para o PCMSO. Os riscos que estão classificados como moderado, alto e crítico no PPRA aparecem no ASO e os GSEs que contêm estes riscos fazem os exames ocupacionais correspondentes; • Exemplo: GSE com ruído como moderado faz audiometria.
  • 85. MEDIDAS DE CONTROLE • Segundo a NR-9 (Norma Regulamentadora no 9, PPRA), devem ser priorizadas as medidas de controle na fonte, ou seja, medidas de engenharia; • A seguir, devem vir as medidas na trajetória, que impeçam que o homem seja atingido; • Quando as duas acima não forem viáveis, ou enquanto estão sendo implantadas, deve-se usar o EPI (Equipamento de Proteção Individual).
  • 86.
  • 87. PPR PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
  • 88. PPR - Programa de Proteção Respiratória  Importância da proteção respiratória O sistema respiratório é a principal via de penetração de agentes químicos no organismo. Por quê?! alvéolos  grande área de absorção;  respiração: processo contínuo;  fluxo sanguíneo alto;  capaz de absorver gases, líquidos (vapores e névoas) e sólidos (material particulado, fumos metálicos). Você sabia que?… • A superfície onde ocorrem as trocas gasosas (alvéolos) equivale a uma área de 30 m2 na expiração e 100 m2 na inspiração?
  • 89. PPR - Programa de Proteção Respiratória Veja as defesas naturais do nosso organismo Pêlos: servem para segurar partículas maiores Cílios: auxiliam no trabalho de purificação do ar. Pulsando de 10 a 12 vezes por segundo, movimentam as partículas para expectorá-las. Muco: substância líquida que serve para, juntamente com os cílios, arrastar as partículas até a garganta. Tosse: reflexo do corpo que expulsa e joga fora essas partículas.
  • 90. PPR - Programa de Proteção Respiratória Você sabia que… 1) A Capacidade do Sistema Respiratório Humano é de 5 litros de ar, mas o volume renovado é apenas ½ litro de ar a cada respiração? 2) Respiramos em repouso, aproximadamente: • 6 litros de ar / minuto  3 garrafas PET • 8640 litros / dia  1 caminhão a vácuo E há quem fume após atividades físicas…… Não tem PPR que salve!
  • 91. PPR - PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA R I NÃO IPVS S 19% < O2 < 22,5% DEFICIÊNCIA DE C OXIGÊNIO O S IPVS – Imediatamente Perigoso à Vida e Saúde R E S P C POEIRAS O I N AERODISPERSÓIDES NÉVOAS R T A A IPVS FUMOS M T I MISTURA DE Ó N AERODISPERSÓIDES, R A GASES E VAPORES N I T NÃO IPVS O E GASES E S S VAPORES
  • 92. PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
  • 93. ELEMENTOS DO PCA O PCA deve incluir: Monitoramento ambiental e individual; Treinamento; Acompanhamento médico; Implantação de controles de engenharia e administrativos; EPIs.
  • 94. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO Redução da exposição: Na fonte Controle por engenharia Enclausuramento Protetores Auditivos Administrativo: rotatividade/treinamento/ avisos de alerta/ audiometrias PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTEÇÃO COLETIVA DENTRO DO POSSÍVEL DEVE-SE TENTAR CONTROLAR NA FONTE
  • 95. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL •Eficiência / Atenuação •Vedação •Conforto •Compatibilidade •Higiene •Custo
  • 96. USO CORRETO DO PROTETOR AURICULAR
  • 97. CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES DE USO Guardar adequadamente Usar todo o tempo de exposição Colocar com as mãos limpas Descartar no local certo
  • 100. NÃO VÊ CORAÇÃO!!! Quão “verde” é essa fábrica de calçados?? Quão “decente” é esse modo de produção?
  • 101. ERGONOMIA - SUMÁRIO Homem  Definições  Aspectos Legais Máquina  Aspectos Técnicos Sistemas  Exemplos
  • 102. O que é Ergonomia ? (e não ergonometria e muito menos ergologia) “É a adaptação do trabalho ao ser humano” O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento: Na Física: * Em latim: trabalho = tripalium (instrumento de tortura) trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium) T = F*d * Na Bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto” (!!!) Para dois “Trabalhos” equivalentes, o melhor será o que “deslocar” mais com o mínimo de força (Produtividade  Economia de energia) Em suma... Não precisa ser sacrificante
  • 103. Definição: Ergonomia Origem: NOMOS ERGON Normas/ ERGONOMIA Trabalho Regras Grego Definição: Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da atividade humana.
  • 104. Domínios de especialização da Ergonomia Ergonomia física: Está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica no desenvolvimento da atividade física. Ergonomia cognitiva: Refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Ergonomia organizacional: Concerne à otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos.
  • 105. AGENTES ERGONÔMICOS  Biomecânicos: implicações do trabalho nos músculos, nervos e juntas;  Sensoriais: fadiga visual, cores, sinais auditivos;  Ambientais: iluminação, temperatura, umidade, ruído, etc;  Aspectos psicológicos e sociais.
  • 106. FATORES IMPORTANTES NA ANÁLISE ERGONÔMICA  O Ser Humano: características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais; influência do sexo, idade, treinamento e motivação;  Máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliário e instalações;
  • 107. FATORES IMPORTANTES  Ambiente: temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases e outros;  Informação: comunicação, processamento e tomada de decisões;  Organização: horários, turnos de trabalho, formação de equipes, atividade prescrita X real;  Conseqüências do trabalho: erros e acidentes, fadiga, estresse; Reflexão Video 5 – NAPO Ergonomia
  • 108. AET - ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO  Etapas da intervenção ergonômica: 1. Lançamento; 2. Apreciação (levantamento ergonômico); 3. Diagnóstico (análise da situação); 4. Proposição de melhorias (soluções); 5. Finalização(aprovação dos projeto / emissão relatório); 6. Validação (análise das modificações).
  • 109. ASPECTOS LEGAIS  Norma Regulamentadora no. 17 (NR-17) – Ergonomia , e o Manual de Aplicação da mesma:  Apesar de ser uma norma geral, seu manual de aplicação é bem detalhado e completo.
  • 110. NR-17  17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.  17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
  • 111. PROCEDIMENTO BRASKEM Gestão de Ergonomia O Programa de Ergonomia deve contemplar requisitos fundamentais: Capacitação: Indicadores; Comitês e/ou Sub-Comitês de Ergonomia; Ferramentas de Análise Ergonômica; Elaboração de Planos de Ação e sua implementação; Análise Crítica
  • 112. CORRIJA SUA POSTURA! Em pé, qual o modo certo de elevar pesos ou Em pé, qual a melhor maneira de levantar e retirar objetos de lugares altos? pegar pesos?
  • 113. CORRIJA SUA POSTURA! Ao realizar atividades domésticas, trabalhos Como sentar-se no trabalho? sobre mesas ou balcões? Qual a melhor postura para ler? Apoio para o livro!!!
  • 114. CORRIJA SUA POSTURA! Como dormir? Como levantar da cama?
  • 115. CORRIJA SUA POSTURA! Como proteger a coluna ao assistir TV e E ao dirigir? relaxar em casa?
  • 117. ERRO HUMANO E SISTEMAS COMPLEXOS  A Ergonomia sempre procurou entender os fatores por trás do erro humano considerando os problemas que as pessoas enfrentam,o desenho das ferramentas que as pessoas usam, e a organização que fornece os recursos para o trabalho e especifica seus gols. O erro humano não é uma conclusão, e sim o ponto de partida para a investigação.
  • 118.
  • 119. MOTIVAÇÃO/ COMUNICAÇÃO Pessoas felizes produzem mais, sofrem menos acidentes e adoecem menos “Deslocam mais, com o mínimo de força”
  • 120. Reflexão • Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que estarão sob minha responsabilidade?  Amor Próprio  Não existe Resposta pronta,  Amor ao Próximo mas, há ingredientes que  Disciplina não podem faltar nessa  Ética receita:  Cidadania  Compromisso com a vida Reflexão final: A Arte do SAPATEADO
  • 121. CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO, SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL