O documento discute o conceito de redes sociais, definindo-as como padrões de interação entre pessoas de acordo com uma organização distribuída em rede. Explica que redes sociais se caracterizam por múltiplos caminhos de conexão entre pessoas e grupos, diferentemente de hierarquias. Também destaca fenômenos comuns em redes sociais como agrupamento, enxameamento e diminuição do tamanho do mundo por meio da conectividade.
20. Rede ≠ Hierarquias
Redes sociais são padrões de organização em que há
abundância de caminhos. Hierarquias são o oposto: um campo
onde se gerou (artificialmente) escassez de caminhos.
≠
23. Características do Modo-de-Interagir
- Frequência
- Reverberações
- Loopings
- Configurações de fluxos que se constelam a
cada instante
- Espalhamentos e aglomeramentos
(clustering)
24. Características do Modo-de-Interagir
- Enxameamentos (swarming)
- Curvas de distribuição das variações
aleatórias introduzidas pela imitação
(cloning) que produzem ordem emergente (a
partir da interação)
- Contrações na extensão características de
caminho (crunch) dentro de cada cluster
28. Redes sociais ≠ Ferramentas
Blogs nada têm a ver com redes. Já a
blogosfera, sim, pode ser um bom exemplo de
rede distribuída. Mas também não é uma
rede social. Redes sociais são pessoas
interagindo, não ferramentas de publicação
ou de participação.
29. Redes ≠ Plataformas interativas
Mas plataformas interativas podem ser boas
ferramentas de articulação e animação de
redes.
30. Fenomenologia das Redes
Os fenômenos que ocorrem nas redes
independem do conteúdo do que flui. Esses
fenômenos – como o clustering, o swarming e
o crunching – dependem dos graus de
distribuição e conectividade da rede em
questão.
32. Swarming civil ou societário
Distintos grupos e tendências, não
coordenados explicitamente entre si, vão
aumentando o alcance e a virulências de suas
ações...
Exemplo: 11 a 13 de março de 2004 na Espanha
(papel do SMS = celular)
34. Crunching
A redução do tamanho social do mundo é função da
distributividade e da conectividade da rede social
35. Experimento de Stanley Milgram
Milgram-Travers (1967):
5,5 graus de separação
160 pessoas que moravam
em Omaha tentaram enviar
cartas para um corretor de
valores que trabalhava em
Boston utilizando apenas
intermediários que se
conhecessem pelo nome de
batismo.
36. Experimento de Duncan Watts
Duncan Watts et all. (2002):
6 graus de separação
60 mil usuários de e-mail
tentaram se comunicar com
uma de dezoito pessoas-alvo
em 13 países,
encaminhando mensagens a
alguém conhecido.
37. Experimento de Jure Leskovec
Jure Leskovec (2006):
7 graus de separação
Conseguiu identificar mais
de 30 bilhões de
conversações entre 240
milhões de pessoas, usuárias
do Microsoft Instant
Messenger em todo o
mundo.
38. Mundo Pequeno
Small is powerful
Quanto menor o tamanho do mundo mais
empoderante é o campo social
41. Os Novos Papéis Sociais
Na sociedade em rede os indicadores de sucesso não
serão mais a acumulação de riqueza, de poder e de
conhecimento atestado por títulos. Estão emergindo
novos papéis sociais:
Hubs Inovadores Netweavers
42.
43.
44. Créditos
Fotos extraídas da internet via Google Images
Textos e imagens dos slides 15 até 36, 38 e 41 extraídos de Augusto de
Franco na Escola-de-Redes – (http://escoladeredes.ning.com)
Apresentação entregue ao
Domínio Público