ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 47
1.
2. • numa síntese, evitar expressões do
texto-fonte
• ao preencher texto lacunar, é preciso
verificar se o texto fica com sintaxe
certa (se há «coesão»)
3. Segundo Jorge Leitão Ramos, o
livro Ensaio sobre a Cegueira punha
dificuldades especiais de adaptação ao
cinema: por um lado, trata de uma
epidemia de cegueira, descrita em
termos bastante conotativos, mas que
o filme teria de mostrar objetivamente;
por outro, essa cegueira funciona
também como metáfora e o cinema não
costuma conseguir traduzir bem esses
momentos alegóricos da literatura.
4. Mesmo assim — e continuamos a
seguir «Ensaio sobre o cinema», de
Ramos —, Fernando Meirelles foi feliz
na maneira como transpôs em filme a
particular ambiência do romance de
Saramago. Conclui o crítico que, não
sendo fácil adaptar grandes obras
literárias, neste caso o filme não
desmerece do livro.
5. Por sua vez, Manual Cintra Ferreira
não tem boa [a mesma?] opinião
acerca do filme do realizador brasileiro.
Começa por, ironicamente, pôr a
hipótese de Meirelles ter sido afetado
pela cegueira psicossomática de que
sofria o protagonista de Hollywood
Ending (em que Woody Allen
interpretava um realizador que, mesmo
sem nada ver, dirigia um filme). Depois,
considera que o argumento, em termos
cinematográficos, é limitado e que o
6. sofria o protagonista/herói de
Hollywood Ending (em que Woody
Allen interpretava um realizador que,
mesmo sem nada ver, dirigia um filme).
7. próprio realizador também não soube
encontrar a melhor estratégia para
encenar algumas das situações de
tensão do enredo do Ensaio
saramaguiano. Segundo Cintra
Ferreira, o filme, hesitante entre o tom
sério do livro e a abordagem típica do
género fantástico, acaba por resultar
num produto indefinido, que o trabalho
dos atores também não favorece.
8. género fantástico, acaba por resultar
num produto indefinido/híbrido, que o
trabalho dos atores também não
favorece.
não melhora
esta última oração tem de ser adjetiva
de produto indefinido/híbrido.
12. D' Amor e seus danos
me fiz lavrador;
semeava amor
e colhia enganos.
não vi, em meus anos,
homem que apanhasse
o que semeasse.
13. Vi terra florida
de lindos abrolhos,
lindos para os olhos,
duros para a vida;
Mas a rês perdida
que tal erva pace
em forte hora nace.
14. Com quanto perdi,
trabalhava em vão;
se semeei grão,
grande dor colhi.
Amor nunca vi
que muito durasse,
que não magoasse.
15.
16. exergásia [z] n.f. recurso estilístico que
consiste na repetição de uma ou mais
ideias por palavras diversas, mas
sinónimas, cujo significado sobre
gradualmente, como: «passava a vida
a imaginar, a fantasiar, a idear
delícias»; sinonímia (Do gr. exergasía,
«aperfeiçoamento, trabalho de
composição»)
17. garança n.f. 1 BOTÂNICA um dos nomes
vulgares da granza (planta tintorial) 2
cor vermelha obtida desta planta (Do
frânc. wratja, «id.», pelo fr. garance,
«id.»)
18. turgimão n.m. 1 intérprete oficial de uma
legação ou embaixada europeia, nos
países do Oriente 2 [fig.] alcoviteiro (Do
ár. tarjúman, «intérprete»)
turificar v.tr. 1 incensar 2 [fig.] adular;
lisonjear (Do lat. turificare, «id.»)
19. TPC — Redige um verbete de palavra
inventada (criada por ti — portanto, não
dicionarizada e nem mesmo conhecida de
qualquer falante). Palavra deve ter
aparência plausível, considerado o padrão
português, e ter três aceções, pelo menos.
Não te esqueças de incluir no verbete a
abreviatura da classe gramatical e uma
abonação — isto é, uma frase
exemplificativa, entre aspas — de cada
acepção.
No final do verbete, podes pôr
etimologia, mas esta já não será obrigatória.