1) O texto apresenta perguntas sobre um documento não fornecido, provavelmente sobre um texto literário.
2) As perguntas são de resposta curta e avaliam compreensão de elementos gramaticais e estilísticos do documento como verbos, conjunções e correlações.
3) O texto fornece instruções sobre como responder às perguntas de forma correta e como serão avaliadas e pontuadas as respostas.
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Análise de um texto sobre linguagem e poder
1.
2. 1.1 O verbo utilizado na primeira oração do
texto é
verbo copulativo
A linguagem do contrapoder é uma linguagem poética
predicativo do sujeito
a) transitivo direto. (complemento direto)
b) intransitivo. (nem c. direto, nem indireto)
c) copulativo.
d) transitivo-predicativo. (predicativo do
complemento direto)
3. 1.2 O uso da conjunção «e» em «são
dotadas de uma profunda sensibilidade
e poder metafórico» (ll. 4-5) justifica-se
por
a) ligar orações coordenadas.
b) associar elementos linguísticos com a
mesma função sintática.
c) unir nomes.
d) juntar expressões constituídas por um
nome e um adjetivo.
4. 1.3 A expressão «dar conta de» utilizada
em «as palavras de Beresford, principal
Sousa e D. Miguel dão conta de um
sentido prático» (ll. 5-6) significa
a) disfarçar.
b) revelar.
c) enumerar.
d) desejar.
5. 1.4. No contexto, os termos «discurso» (l.
7) e «vozes» (l. 7) mantêm uma relação de
Convém referir também o discurso do povo
que nasce de vozes individuais que, no
entanto, não aparecem marcadas pela
utilização
a) equivalência. (sinónimos)
b) hierarquia. (hiperónimo / hipónimo)
c) oposição. (antónimos)
d) inclusão. (holónimo / merónimo
6. 1.5 O correferente «as» (l. 11) evita a
repetição do referente
Ao longo da peça sucedem-se falas muito
longas, excessivamente discursivas,
frequentemente as do poder mas também
algumas de Matilde e de Vicente, e falas mais
curtas e incisivas
a) «falas» (l. 10).
b) «falas muito longas» (l. 10).
c) «discursivas» (l. 10).
d) «algumas» (l. 11).
7. 1.6 Com o uso conjugado de «não só» e
«mas também» (ll. 16-17) o enunciador
insere
a) uma ligação consecutiva. (tão … que)
b) um nexo causal. (porque, dado que, …)
c) uma exemplificação.
d) uma conexão aditiva. (conjunção copulativa)
8. 1.7 A repetição das palavras «linguagem» (ll.
1 e 2), «palavras» (ll. 4, 5 e 17) e «falas» (ll.
10, 11 e 16) contribui para garantir a
coesão
a) temporoaspetual. (verbos, advérbios de tempo)
b) lexical.
c) referencial. (pronomes)
d) interfrásica. (conectores)
9. 2.1 Justifica o uso das vírgulas na
passagem «um sentido prático, utilitário,
material.» (l. 6).
As vírgulas separam elementos linguísticos
com a mesma função numa enumeração.
10. Que outras razões poderia haver?
• Delimitar um modificador apositivo
• Delimitar uma oração subordinada
adjetiva explicativa
• Delimitar um vocativo
• Delimitar uma subordinada adverbial
no início do período.
• Marcar elipse de um verbo
• Intercalar certos conectores adverbiais
• etc.
11. 2.2 Identifica a função sintática de «pela
utilização de um nível popular da língua»
(l. 8).
P a s s i v a
vozes individuais […] não aparecem marcadas
pela utilização de um nível popular da língua
A t i v a
a utilização de um nível popular da língua não
marca vozes individuais
Complemento agente da passiva.
12. 2.3 Indica a classe a que pertence a palavra
«quão» (l. 15).
é fácil compreender quão adequado é o
uso da ironia
Advérbio (de quantidade/grau)
13. Justifica = frase completa.
Indica = só o termo
Identifica = só o termo
14.
15.
16. No Grupo I, avaliam-se conhecimentos
e capacidades de Leitura e de Expressão
Escrita através de itens de construção.
Este grupo inclui duas partes: A e B.
A parte A, com uma cotação de 60 pontos,
integra um texto selecionado a partir do
corpus literário do 12.º ano, que constitui o
suporte de itens de resposta restrita.
A parte B, com uma cotação de 40 pontos, é
constituída por itens de resposta restrita
sobre conteúdos declarativos do 11.º ano
relativos ao domínio da Leitura, podendo
apresentar um suporte textual.
17. No Grupo II, avaliam-se conhecimentos
e capacidades de Leitura e de
Funcionamento da Língua. Este grupo, que
tem como suporte um texto (por exemplo,
uma crónica, uma entrevista, um artigo
informativo, uma apreciação crítica), pode
incluir itens de seleção e de construção.
18. Nos itens de resposta curta, a cotação
do item só é atribuída às respostas
totalmente corretas. Todas as outras
respostas são classificadas com zero
pontos.
Na prova intermédia:
Nos itens em que se solicita o uso de
terminologia linguística, serão classificadas
com zero pontos as respostas que
contenham abreviaturas ou representações
ortográficas incorretas dos termos.
19. O Grupo III, em que se avaliam
conhecimentos e capacidades no domínio
da Expressão Escrita, é constituído por
um item de construção (resposta
extensa). Este item apresenta orientações
no que respeita à tipologia textual, ao
tema e à extensão (de 200 a 300 palavras).
20. Fatores de desvalorização
Erro inequívoco de pontuação.
Erro de ortografia (incluindo erro de
acentuação, uso indevido de letra
minúscula ou de letra maiúscula inicial e
erro de translineação).
Erro de morfologia.
Incumprimento das regras de citação de
texto ou de referência a título de uma
obra.
- 1 ponto
23. Por favor, sobre a carteira queria
apenas esta folha e uma caneta ou
lápis/borracha. Não quero por perto outros
papéis nem livro. Nem telemóveis.
Tempo para realização desta tarefa
deve ser idêntico para os todos os alunos.
Não usar abreviações. Qualquer erro
ortográfico determina desvalorização
completa do item.
24.
25. p. 258
4.
No momento em que reconhece que
só o seu corpo está em casa («no Rato»).
pois o seu espírito está com Gomes
Freire na cadeia de São Julião da Barra,
Matilde assume a postura da mulher que,
para se sentir completa, luta por aquele a
quem «deve» a sua vida. Ganha nova
força, evidente na entoação «vigorosa» e
«violenta» que dá às suas palavras, e
toma a decisão de encetar a libertação
do marido.
26.
27. p. 263
2.
Sousa Falcão qualifica D. Miguel
como um «cristão de domingo», pois só
pratica a doutrina de que deveria ser o
exemplo de uma forma hipócrita. Na
realidade, ele é «frio, desumano e
calculista» (ll. 4-5), «a personificação da
mediocridade consciente e rancorosa» (l.
9). Só colabora na medida dos seus
interesses.
28.
29. pp. 268-269
1.1.
Como o explica a Matilde, Sousa Falcão
está de luto por si próprio, traduzindo,
assim, o conflito moral que o atormenta:
sente-se culpado por se encontrar em
liberdade enquanto o amigo é preso e
condenado à morte. Acusa-se a si próprio
de traição, pois, defendendo os mesmos
ideais, entende que só a sua cobardia —
que o levara a optar por posições recuadas
que não o expusessem a demasiados riscos
— justifica a diferente situação de ambos.
30. 3.
A saia verde que Matilde veste
representa o seu amor intenso por
Gomes Freire. Comprada em Paris pelo
marido, numa época de dificuldades
económicas, nunca fora devidamente
valorizada por ela, que não a usara antes.
Decide vesti-la para «receber» o general
e, assim, declarar a vitória do amor sobre
a morte.