O documento descreve os traços de caráter do Padre Bartolomeu de Gusmão no romance Memorial do Convento de José Saramago que o levaram a construir uma máquina voadora. Estes traços incluem sua curiosidade pelo conhecimento, interesse pela observação da natureza, crença na capacidade humana de voar, coragem para desafiar a Inquisição, e perseverança após várias tentativas de construir objetos voadores. O documento também menciona que ele reconheceu o valor da cooperação ao atribuir tare
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 90-91
2. Cenários de resposta «oficiais»:
A resposta pode contemplar os
aspetos que a seguir se enunciam, ou
outros considerados relevantes.
No romance Memorial do Convento,
de José Saramago, os traços de carácter
do Padre Bartolomeu de Gusmão que o
impelem à construção da passarola são,
entre outros, os seguintes:
3. – a curiosidade pelo conhecimento, bem
como o empenhamento no estudo e na
investigação, que o levam à Holanda e à
Universidade de Coimbra;
– o interesse pela observação da
natureza, que o conduz à idealização de
uma máquina semelhante a um pássaro;
– a crença na capacidade criativa do ser
humano, que lhe permite ter a certeza de
que um dia o Homem voará;
4. – a coragem de correr riscos, evidente
no desafio à Inquisição;
– a perseverança, evidente nas
diferentes tentativas de construir objetos
capazes de voar;
– o reconhecimento do valor da
cooperação, patente na atribuição de
tarefas a Baltasar e a Blimunda.
6. 1.
O sujeito poético encontra-se
perturbado por questões de foro existencial
(«Que fiz eu da vida?», v. 1; «Que é dele?»,
v. 10). Paralelamente, denuncia-se um «eu»
triste («Triste de quem é assim», v. 4),
consequência da permanente e inquietante
consciência. A «angústia sem remédio» (v.
5) assalta-o, despertando-lhe um
sentimento de saudade de um passado
mítico tranquilizador.
7. 2.
Os sentimentos vivenciados num dia
chuvoso são disfóricos, aspeto que se
associa à angústia e perturbação do eu
poético, conforme comprova todo o texto.
Repare-se que no último verso do poema
o sujeito lírico manifesta o desejo de a
chuva abrandar, ou seja, a vontade de
menos sofrer («Se ao menos chovesse
menos!»).
8. 3.
A fragmentação do «eu» verifica-se no
penúltimo verso («De mim, 'stou de mim
partido»). Aqui, o «eu» denuncia a
desintegração que sente; revela a inconsistência do seu ser, a sua fragilidade, a sua
frustração.
9. 4.
A referência à chuva está presente no
primeiro e último verso, assim como
nesses se depreende o estado de angústia
do sujeito poético.
13. Predicar
Cfr. «Predicação», p. 336
Atribuição de uma propriedade a uma
entidade («O Carlos é forte») ou
estabelecimento de uma relação entre
entidades («A Maria ganhou a prova»).
15. Nasceu Maria Teresa, em vez do herdeiro
que se pretendia.
Nasceu Maria Bárbara, em vez do herdeiro
que se pretendia.
16. Luís XVI oferece o Petit Trianon a Maria
Antonieta.
D. João V trata do cumprimento da
promessa de erigir o Convento de Mafra.
17. Maria Antonieta, no seu tempo de lazer,
aproveita a natureza, vê flores e animais.
Maria Ana visita uma série de igrejas em
Lisboa.
18. A rainha diverte-se com um nobre sueco,
o conde Fersen.
A rainha sonha eroticamente com o
cunhado, D. Francisco.
19. O Petit Trianon está implantado no parque de
Versalhes, num ambiente campestre e doce.
Perto, a rainha e a filha podem fruir dos jardins e
dos animais domésticos, num cenário idílico que
traduz a bondade da vida simples, frugal,
campesina.
O convento será construído num lugar
privilegiado, no Alto da Vela, com água doce em
abundância e vendo-se ao longe o mar. Os
franciscanos virão a ter terras boas para cultivo
— nem mereceriam eles menos do que têm os
frades da ordem de Cister.
20. No Petit Trianon ou nas imediações, as
festas, os jogos, os pequenos
espetáculos teatrais são passatempos
habituais.
Quando se chega a Mafra, dir-se-ia haver
festejos: «toda aquela gente estava
correndo a um lado, ouvia-se tocar uma
trombeta , seria festa, seria guerra».
21. Por analogia com o que se põe na coluna
à direita, dir-se-á que os frequentadores
do Petit Trianon são sobretudo cigarras.
Os trabalhadores são comparados com
formigas.
22. TPC — Em Gaveta de Nuvens, porei
instruções para pequeno trabalho, em
torno de Memorial do Convento,
correspondente a uns dois ou três
tepecês.