SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 10
Descargar para leer sin conexión
Instituto Superior Técnico
Lisboa, 12 de Março de 2015
Química Orgânica
Isolamento do (+) - limoneno a partir do óleo de laranja
79613 | Ana Rafaela Saraiva
78680 | Luís Rita
2
Objetivos
Isolar o limoneno contido nos 25 ml de óleo de laranja fornecido.
Determinar o rendimento do processo. Estudar propriedades do
limoneno, tais como: índice de refração e poder rotatório ótico.
Compará-los com os valores teórico disponíveis.
Materiais Utilizados1
1. Placa Aquecimento;
2. Erlenmeyer;
3. Balão de Fundo Redondo;
4. Garra;
5. Condensador;
6. H2O;
7. Detetor de variações de pressão;
8. Suporte (elevador);
9. Cabeça de destilação;
10. Mangueira;
11. Caldeira.
1
2
3
4
5
8
9
11
10
4
3
Conteúdo do Balão
H2O + Óleo de Laranja
I
II
1 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase.
1 | 2
3
Procedimento Experimental
O objetivo inicial foi separar o limoneno do óleo de laranja. Para tal efetuou-se a montagem
presente na figura III. O método de separação utilizado fora a destilação por arrastamento de
vapor, que permitiu a obtenção de uma mistura de H2O e limoneno no Erlenmeyer.
Intermediáriamente foi necessário prestar alguma atenção a determinados passos, para que o
resultado final não saísse corrompido. Expecificando, pormenores como inserir a mangueira de
entrada de H2O na parte inferior do condensador, verificar periódicamente os níveis de
pressão no interior da caldeira (através de subida ou descida de H2O de um tubo que
penetrava na mesma) e colocar Vaselina em junções de determinados componentes,
permitiram concluir a parte inicial da experiência com sucesso. Após 30 minutos de espera,
obtivemos aproximadamente 200 ml de um composto de água e limoneno. Antes de cessar o
processo definitivamente, foi sugerido que se efetuasse um teste de modo a poder perceber
com maior rigor se o processo de destilação já se encontrava concluído. Para tal, foi sugerido
que se colocasse um tubo de ensaio no lugar do Erlenmeyer, de modo a tentar perceber se
ainda haveria limoneno a ser transportado. Infelizmente este teste não foi bem-sucedido, uma
vez que não se pode observar qualquer substância a entrar para o interior do tubo de ensaio.
Isto deveu-se, provavelmente, ao elevado período de tempo que já tinha passado desde o
início da destilação e conjugadamente à inclinação insuficiente do condensador.
Próximo passo: Decantação do composto obtido.
III
4
Materiais Utilizados2
12. Âmpola de decantação
13. Erlenmeyer
Após a destilação, realizou-se uma
decantação. Como seria de esperar, o
limoneno concentrou-se na parte
superior (Fig. IV), ao contrário da água
(ρH2O>ρlimoneno) que foi removida em
primeiro lugar, para o mesmo
Erlenmeyer (Fig. V) que se utilizou
anteriormente. Inicialmente, verificou-
se se a torneira se encontrava na
posição horizontal (fechada) e só
depois se transferiu o líquido. Esperou-se cerca de 3 minutos até remover a H2O (Fig. VI). De
modo a evitarem-se bolhas de ar (e que ambos os compostos se misturassem) destapou-se o
fúnil de decantação.
IV
V VI
12
13
2 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase.
Próximo passo: Adição MgSO4 ao limoneno; filtração; pesagem.
5
Materiais Utilizados3
14. Erlenmeyer
15. Erlenmeyer com MgSO4
16. Frasco (comum)
17. Balança digital
18. Fúnil
19. Papel de filtro
Após remover-se a água para o Erlenmeyer,
colocou-se o limoneno no Erlenmeyer mais
pequeno, que já tinha o fundo preenchido
por MgSO4 anidro (Fig. VII). O objetivo da
adição deste composto, prendeu-se à
eliminação da água restante da técnica
anterior (MgSO4 – grande afinidade para
com a água).
Paralelamente, determinou-se a massa de
um frasco (comum), de modo a que mais
tarde fosse possível calcular o rendimento
de obtenção de limoneno.
Por último, realizou-se uma filtração
comum, recorrendo a papel de filtro e a um
fúnil tradicional. Este passo teve de ser
executado na hotte, uma vez que o limoneno na sua forma pura liberta um ódor
extremamente intenso.
Próximo passo: Pesagem do frasco com
limoneno; medição índice de refração e
poder rotatório ótico.
VII
VIII
IX
3 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase.
19
17
16
14
18
Antes
Depois
15
6
Materiais Utilizados4
20. Refratómetro
21. Polarímetro
22. Pipeta
23. Acetona
Por último, pesou-se o frasco
com o limoneno no interior.
Finalmente, determinou-se o
índice de refração e o poder
rotatório ótico associados ao
limoneno. Utilizando,
respetivamente, um
refratómetro e um polarímetro.
Para garantir uma boa utilização
do primeiro tevesse de assegurar
o cumprimento de alguns pontos
importantes: entrada de luz
destapada e situada numa zona
luminosa; local de colocação da
amostra limpo (para tal,
recorremos à acetona, contudo
este ponto não foi muito
importante no neste caso, uma
vez que todos os grupos estavam
a trabalhar com amostras
idênticas); regular o aparelho (recorrendo aos parafusos micrométricos laterais), de modo a
obter um valor mais próximo do real.
Por último, determinou-se o poder rotatório ótico. Como medida de economização de tempo e
uma vez que todas as amostras eram semelhantes, procedeu-se à medição do poder rotatório
apenas 1 vez de uma única amostra.
4 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase (materiais
repetidos, não foram enumerados novamente).
X
XI
7
Tabela de Resultados
Produto
Massa
obtida
(g)

extração
(%)
nDtab nDexp
[α]Dtab
(˚)
[α]Dexp
(˚)
(+) -
Limoneno
14.784 78.1% 1.4730[1] 1.4777
+123
ou
+125.6
104.3
Rendimento Extração
ρlimoneno = 0.8411 g/cm3
[2]
Tendo em conta que a percentagem de limoneno no óleo de laranja varia entre 90% e 95% [3],
calculou-se o rendimento da extração da seguinte forma:
η =
𝑚𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎
𝑚𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎
, em que mteórica = ρlimoneno.Vlimoneno
Considerando que o volume do limoneno no óleo de laranja é de 90%
Vlimoneno=0.9xVóleolaranja = 0.9x25 = 22.5 ml
Assim sendo, η = 0.781 = 78.1%
Considerando o volume de 95%
Vlimoneno = 0.95xVóleolaranja=0.95x25 = 23.75 ml
η = 0.740 = 74.0%
O rendimento do limoneno varia entre 74% e 78.1% dependendo da percentagem do
limoneno no óleo de laranja.
Analisando o rendimento obtido verifica-se que o resultado é satisfatório, pois há vários
fatores a considerar na realização da experiência que possam ter levado há diminuição do
rendimento, nomeadamente:
 Na filtração realizada pode ter-se perdido alguma quantidade de limoneno, uma vez
parte dela fica retida no filtro e no sulfato de magnésio anidro;
3
4 | 5
8
 Volatilidade do limoneno;
 Rendimento da destilação por arrastamento a vapor ser inferior a 100%.
Índice de Refração
O índice de refração encontra-se associado à determinação do grau de pureza na medida em
que quanto mais nos afastamos do valor tabelado, o grau de pureza diminui.
Assim sendo, comparando-se o índice de refração obtido (1.4777) com o tabelado(1.4739)
pode concluir-se que o índice de refração obtido encontra-se ligeiramente afastado do valor
tabelado pelo que se pode considerar que a solução continha algumas impurezas.
Poder Rotatório Ótico
Antes de se retirarem quisqueres conclusões acerca do poder rotatório óptico obtido, é
necessário efetuar o seu cálculo, usando a seguinte fórmula:
[α]T
=
𝛼
𝑐𝑥𝑙
,
em que c = 0.05g/cm3
(concentração da solução)e l=2dm (comprimento da célula)
O ângulo obtido experimentamente, α=10.43˚, foi medido à temperatura ambiente e com
λ=589nm.
[α]T
=
10.43
0.05𝑥2
= 104.3˚
O poder rotatório óptico é um pouco distinto do tabelado, pelo que, através da diferença dos
valores obtidos, conclui-se que a amostra possuía algumas impurezas.
(É possível calcular a % de limoneno na amostra, dividindo-se o poder rotatório óptico
experimental com o tabelado e multiplicando por 100. Neste caso a % de limoneno na amostra
iria variar entre 83.04% e 84.80%, dependendo do valor tabelado utilizado).
Relativamente à influência da presença da água no poder rotatório óptico, esta não afetaria o
valor obtido uma vez que não possui carbono quiral e o seu poder rotatório é nulo.
6
7
9
A diminuição desta propriedade física, isto é, a diminuição da amplitude do ângulo de rotação
óptico poderá dever-se à presença de outros compostos com carbonos quirais em que o
sentido de rotação é o inverso do (+)-limoneno.
Limoneno
Estrutura do limoneno com o carbono quiral representado por (*)
O limoneno possui ainda dois estereoisómeros, isto é, isómeros configuracionais, o que se
deve à existência do carbono quiral e leva a que estes estereoisómeros possuam propriedades
diferentes, que se reflete, por exemplo no seu odor, que no caso do limoneno com
configuração R tem odor a laranja e no limoneno com configuração S tem odor a limão.
O (+)-limoneno possui configuração absoluta R em que o (+) significa que a luz polarizada roda
no sentido dos ponteiros do relógio e encontra-se representado na figura XIII. O outro
estereoisómero possui configuração absoluta S e designa-se (-)-limoneno, em que o (-) significa
que a luz polarizada roda no sentido contrário ao ponteiro dos relógios e está representado na
figura XIV.
(R)-(+)-limoneno (S)-(-)-limoneno
*
XII
XIII XIV
8 | 9
10
Bibliografia
[1] http://www.alfa.com/pt/catalog/L04733
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Limoneno
[3] http://www.oleosessenciais.org/limoneno/
[4] Simão D et al., 2ºsemestre 2014/2015, Química Orgânica-Guia de Laboratórios, IST
Departamento de Engenharia Química

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de químicaADSONTORREZANE
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosLuís Rita
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaÍngrede Silva
 
Relatório 5 adsorção
Relatório 5   adsorçãoRelatório 5   adsorção
Relatório 5 adsorçãoAline Fonseca
 
Cristalização -_ Operações unitárias B
Cristalização -_ Operações unitárias BCristalização -_ Operações unitárias B
Cristalização -_ Operações unitárias BJúlia Figueiredo
 
Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Michele Netseb
 
Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria Railane Freitas
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaLuaneGS
 
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais Juliana Teófilo
 
Relatório sobre-fermentação-alcoólica
Relatório sobre-fermentação-alcoólicaRelatório sobre-fermentação-alcoólica
Relatório sobre-fermentação-alcoólicaAldo Henrique
 
Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)
Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)
Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)Mountain Expedition
 
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)acarneirinho
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaMario Monteiro
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃOEzequias Guimaraes
 
Síntese de Aspirina
Síntese de AspirinaSíntese de Aspirina
Síntese de AspirinaLuís Rita
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioGabriela Begalli
 

La actualidad más candente (20)

Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
 
Relatório 5 adsorção
Relatório 5   adsorçãoRelatório 5   adsorção
Relatório 5 adsorção
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Cristalização -_ Operações unitárias B
Cristalização -_ Operações unitárias BCristalização -_ Operações unitárias B
Cristalização -_ Operações unitárias B
 
Sistema ternário
Sistema ternárioSistema ternário
Sistema ternário
 
Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.
 
Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório Potenciometria
 
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
 
Teste de Chama
Teste de ChamaTeste de Chama
Teste de Chama
 
Relatório sobre-fermentação-alcoólica
Relatório sobre-fermentação-alcoólicaRelatório sobre-fermentação-alcoólica
Relatório sobre-fermentação-alcoólica
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)
Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)
Biologia - Relatório da Extração de DNA do Kiwi (11º Ano)
 
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
 
Síntese de Aspirina
Síntese de AspirinaSíntese de Aspirina
Síntese de Aspirina
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
 

Destacado

Minicurso de Estereoquímica de com
Minicurso de Estereoquímica de comMinicurso de Estereoquímica de com
Minicurso de Estereoquímica de comCarlos Kramer
 
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-Marcos Ferreira
 
Soja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniSoja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniGETACS
 
Aplicação de defensivos agrícolas
Aplicação de defensivos agrícolasAplicação de defensivos agrícolas
Aplicação de defensivos agrícolasMarcos Ferreira
 
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaApresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaGustavo Avila
 
Pilar 3 Tratamento de Informações
Pilar 3 Tratamento de InformaçõesPilar 3 Tratamento de Informações
Pilar 3 Tratamento de Informaçõesadrimm47
 
Apresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo TosatoApresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo TosatoOxya Agro e Biociências
 
Interação positiva
Interação positivaInteração positiva
Interação positivaANDRE BONILHA
 
ITAL– Agregação de valor em frutas
ITAL– Agregação de valor em frutasITAL– Agregação de valor em frutas
ITAL– Agregação de valor em frutasAgricultura Sao Paulo
 
Apresentação comparativo Adjuvantes Paraguai
Apresentação comparativo Adjuvantes ParaguaiApresentação comparativo Adjuvantes Paraguai
Apresentação comparativo Adjuvantes ParaguaiLeonardo Villa Verde
 
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...João Siqueira da Mata
 
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granja
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granjaArtigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granja
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granjaAgricultura Sao Paulo
 
Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)
Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)
Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)André Andrade
 

Destacado (20)

Minicurso de Estereoquímica de com
Minicurso de Estereoquímica de comMinicurso de Estereoquímica de com
Minicurso de Estereoquímica de com
 
Combate natural a ferrugem asiatica
Combate natural a ferrugem asiaticaCombate natural a ferrugem asiatica
Combate natural a ferrugem asiatica
 
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-
 
Limoneno
LimonenoLimoneno
Limoneno
 
Soja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniSoja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare Forcelini
 
Aplicação de defensivos agrícolas
Aplicação de defensivos agrícolasAplicação de defensivos agrícolas
Aplicação de defensivos agrícolas
 
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaApresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
 
Soja
SojaSoja
Soja
 
Pilar 3 Tratamento de Informações
Pilar 3 Tratamento de InformaçõesPilar 3 Tratamento de Informações
Pilar 3 Tratamento de Informações
 
CREA TU PROPIO BLOG
CREA TU PROPIO BLOGCREA TU PROPIO BLOG
CREA TU PROPIO BLOG
 
Jaguariuna 05062012 bettiol
Jaguariuna 05062012 bettiolJaguariuna 05062012 bettiol
Jaguariuna 05062012 bettiol
 
Apresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo TosatoApresentação de João Miguel Toledo Tosato
Apresentação de João Miguel Toledo Tosato
 
Interação positiva
Interação positivaInteração positiva
Interação positiva
 
Maquina
MaquinaMaquina
Maquina
 
ITAL– Agregação de valor em frutas
ITAL– Agregação de valor em frutasITAL– Agregação de valor em frutas
ITAL– Agregação de valor em frutas
 
Apresentação comparativo Adjuvantes Paraguai
Apresentação comparativo Adjuvantes ParaguaiApresentação comparativo Adjuvantes Paraguai
Apresentação comparativo Adjuvantes Paraguai
 
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...
Problemas de nutrição e de doenças de plantas na agricultura moderna: Palestr...
 
Soja brasil
Soja brasilSoja brasil
Soja brasil
 
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granja
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granjaArtigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granja
Artigo Adubação do Milho safrinha - Revista A granja
 
Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)
Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)
Tecnologia de aplicação de insumos líquidos (Grupo 6)
 

Más de Luís Rita

Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | PresentationUsing Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | PresentationLuís Rita
 
Machine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation SystemMachine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation SystemLuís Rita
 
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship ReportINSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship ReportLuís Rita
 
Smarty | Smart Screen
Smarty | Smart ScreenSmarty | Smart Screen
Smarty | Smart ScreenLuís Rita
 
RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!Luís Rita
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]Luís Rita
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]Luís Rita
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]Luís Rita
 
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
Espetros de Absorção Eletrónica de CianinasLuís Rita
 
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise SetRadiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise SetLuís Rita
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γLuís Rita
 
Detetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerDetetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerLuís Rita
 
Advising Healthcare Organizations
Advising Healthcare OrganizationsAdvising Healthcare Organizations
Advising Healthcare OrganizationsLuís Rita
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareLuís Rita
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareLuís Rita
 
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & LungsExtracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & LungsLuís Rita
 
Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes Luís Rita
 
Foreign - Body Reaction
Foreign - Body ReactionForeign - Body Reaction
Foreign - Body ReactionLuís Rita
 
Cells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular MechanismsCells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular MechanismsLuís Rita
 
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal AlloyMechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal AlloyLuís Rita
 

Más de Luís Rita (20)

Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | PresentationUsing Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
 
Machine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation SystemMachine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation System
 
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship ReportINSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
 
Smarty | Smart Screen
Smarty | Smart ScreenSmarty | Smart Screen
Smarty | Smart Screen
 
RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
 
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise SetRadiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γ
 
Detetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerDetetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-Müller
 
Advising Healthcare Organizations
Advising Healthcare OrganizationsAdvising Healthcare Organizations
Advising Healthcare Organizations
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
 
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & LungsExtracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
 
Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes
 
Foreign - Body Reaction
Foreign - Body ReactionForeign - Body Reaction
Foreign - Body Reaction
 
Cells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular MechanismsCells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
 
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal AlloyMechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
 

Último

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 

Último (20)

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 

Isolamento do (+) - Limoneno a Partir do Óleo de Laranja

  • 1. Instituto Superior Técnico Lisboa, 12 de Março de 2015 Química Orgânica Isolamento do (+) - limoneno a partir do óleo de laranja 79613 | Ana Rafaela Saraiva 78680 | Luís Rita
  • 2. 2 Objetivos Isolar o limoneno contido nos 25 ml de óleo de laranja fornecido. Determinar o rendimento do processo. Estudar propriedades do limoneno, tais como: índice de refração e poder rotatório ótico. Compará-los com os valores teórico disponíveis. Materiais Utilizados1 1. Placa Aquecimento; 2. Erlenmeyer; 3. Balão de Fundo Redondo; 4. Garra; 5. Condensador; 6. H2O; 7. Detetor de variações de pressão; 8. Suporte (elevador); 9. Cabeça de destilação; 10. Mangueira; 11. Caldeira. 1 2 3 4 5 8 9 11 10 4 3 Conteúdo do Balão H2O + Óleo de Laranja I II 1 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase. 1 | 2
  • 3. 3 Procedimento Experimental O objetivo inicial foi separar o limoneno do óleo de laranja. Para tal efetuou-se a montagem presente na figura III. O método de separação utilizado fora a destilação por arrastamento de vapor, que permitiu a obtenção de uma mistura de H2O e limoneno no Erlenmeyer. Intermediáriamente foi necessário prestar alguma atenção a determinados passos, para que o resultado final não saísse corrompido. Expecificando, pormenores como inserir a mangueira de entrada de H2O na parte inferior do condensador, verificar periódicamente os níveis de pressão no interior da caldeira (através de subida ou descida de H2O de um tubo que penetrava na mesma) e colocar Vaselina em junções de determinados componentes, permitiram concluir a parte inicial da experiência com sucesso. Após 30 minutos de espera, obtivemos aproximadamente 200 ml de um composto de água e limoneno. Antes de cessar o processo definitivamente, foi sugerido que se efetuasse um teste de modo a poder perceber com maior rigor se o processo de destilação já se encontrava concluído. Para tal, foi sugerido que se colocasse um tubo de ensaio no lugar do Erlenmeyer, de modo a tentar perceber se ainda haveria limoneno a ser transportado. Infelizmente este teste não foi bem-sucedido, uma vez que não se pode observar qualquer substância a entrar para o interior do tubo de ensaio. Isto deveu-se, provavelmente, ao elevado período de tempo que já tinha passado desde o início da destilação e conjugadamente à inclinação insuficiente do condensador. Próximo passo: Decantação do composto obtido. III
  • 4. 4 Materiais Utilizados2 12. Âmpola de decantação 13. Erlenmeyer Após a destilação, realizou-se uma decantação. Como seria de esperar, o limoneno concentrou-se na parte superior (Fig. IV), ao contrário da água (ρH2O>ρlimoneno) que foi removida em primeiro lugar, para o mesmo Erlenmeyer (Fig. V) que se utilizou anteriormente. Inicialmente, verificou- se se a torneira se encontrava na posição horizontal (fechada) e só depois se transferiu o líquido. Esperou-se cerca de 3 minutos até remover a H2O (Fig. VI). De modo a evitarem-se bolhas de ar (e que ambos os compostos se misturassem) destapou-se o fúnil de decantação. IV V VI 12 13 2 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase. Próximo passo: Adição MgSO4 ao limoneno; filtração; pesagem.
  • 5. 5 Materiais Utilizados3 14. Erlenmeyer 15. Erlenmeyer com MgSO4 16. Frasco (comum) 17. Balança digital 18. Fúnil 19. Papel de filtro Após remover-se a água para o Erlenmeyer, colocou-se o limoneno no Erlenmeyer mais pequeno, que já tinha o fundo preenchido por MgSO4 anidro (Fig. VII). O objetivo da adição deste composto, prendeu-se à eliminação da água restante da técnica anterior (MgSO4 – grande afinidade para com a água). Paralelamente, determinou-se a massa de um frasco (comum), de modo a que mais tarde fosse possível calcular o rendimento de obtenção de limoneno. Por último, realizou-se uma filtração comum, recorrendo a papel de filtro e a um fúnil tradicional. Este passo teve de ser executado na hotte, uma vez que o limoneno na sua forma pura liberta um ódor extremamente intenso. Próximo passo: Pesagem do frasco com limoneno; medição índice de refração e poder rotatório ótico. VII VIII IX 3 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase. 19 17 16 14 18 Antes Depois 15
  • 6. 6 Materiais Utilizados4 20. Refratómetro 21. Polarímetro 22. Pipeta 23. Acetona Por último, pesou-se o frasco com o limoneno no interior. Finalmente, determinou-se o índice de refração e o poder rotatório ótico associados ao limoneno. Utilizando, respetivamente, um refratómetro e um polarímetro. Para garantir uma boa utilização do primeiro tevesse de assegurar o cumprimento de alguns pontos importantes: entrada de luz destapada e situada numa zona luminosa; local de colocação da amostra limpo (para tal, recorremos à acetona, contudo este ponto não foi muito importante no neste caso, uma vez que todos os grupos estavam a trabalhar com amostras idênticas); regular o aparelho (recorrendo aos parafusos micrométricos laterais), de modo a obter um valor mais próximo do real. Por último, determinou-se o poder rotatório ótico. Como medida de economização de tempo e uma vez que todas as amostras eram semelhantes, procedeu-se à medição do poder rotatório apenas 1 vez de uma única amostra. 4 - Lista dos materiais mais importantes utilizados nesta fase (materiais repetidos, não foram enumerados novamente). X XI
  • 7. 7 Tabela de Resultados Produto Massa obtida (g)  extração (%) nDtab nDexp [α]Dtab (˚) [α]Dexp (˚) (+) - Limoneno 14.784 78.1% 1.4730[1] 1.4777 +123 ou +125.6 104.3 Rendimento Extração ρlimoneno = 0.8411 g/cm3 [2] Tendo em conta que a percentagem de limoneno no óleo de laranja varia entre 90% e 95% [3], calculou-se o rendimento da extração da seguinte forma: η = 𝑚𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑚𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 , em que mteórica = ρlimoneno.Vlimoneno Considerando que o volume do limoneno no óleo de laranja é de 90% Vlimoneno=0.9xVóleolaranja = 0.9x25 = 22.5 ml Assim sendo, η = 0.781 = 78.1% Considerando o volume de 95% Vlimoneno = 0.95xVóleolaranja=0.95x25 = 23.75 ml η = 0.740 = 74.0% O rendimento do limoneno varia entre 74% e 78.1% dependendo da percentagem do limoneno no óleo de laranja. Analisando o rendimento obtido verifica-se que o resultado é satisfatório, pois há vários fatores a considerar na realização da experiência que possam ter levado há diminuição do rendimento, nomeadamente:  Na filtração realizada pode ter-se perdido alguma quantidade de limoneno, uma vez parte dela fica retida no filtro e no sulfato de magnésio anidro; 3 4 | 5
  • 8. 8  Volatilidade do limoneno;  Rendimento da destilação por arrastamento a vapor ser inferior a 100%. Índice de Refração O índice de refração encontra-se associado à determinação do grau de pureza na medida em que quanto mais nos afastamos do valor tabelado, o grau de pureza diminui. Assim sendo, comparando-se o índice de refração obtido (1.4777) com o tabelado(1.4739) pode concluir-se que o índice de refração obtido encontra-se ligeiramente afastado do valor tabelado pelo que se pode considerar que a solução continha algumas impurezas. Poder Rotatório Ótico Antes de se retirarem quisqueres conclusões acerca do poder rotatório óptico obtido, é necessário efetuar o seu cálculo, usando a seguinte fórmula: [α]T = 𝛼 𝑐𝑥𝑙 , em que c = 0.05g/cm3 (concentração da solução)e l=2dm (comprimento da célula) O ângulo obtido experimentamente, α=10.43˚, foi medido à temperatura ambiente e com λ=589nm. [α]T = 10.43 0.05𝑥2 = 104.3˚ O poder rotatório óptico é um pouco distinto do tabelado, pelo que, através da diferença dos valores obtidos, conclui-se que a amostra possuía algumas impurezas. (É possível calcular a % de limoneno na amostra, dividindo-se o poder rotatório óptico experimental com o tabelado e multiplicando por 100. Neste caso a % de limoneno na amostra iria variar entre 83.04% e 84.80%, dependendo do valor tabelado utilizado). Relativamente à influência da presença da água no poder rotatório óptico, esta não afetaria o valor obtido uma vez que não possui carbono quiral e o seu poder rotatório é nulo. 6 7
  • 9. 9 A diminuição desta propriedade física, isto é, a diminuição da amplitude do ângulo de rotação óptico poderá dever-se à presença de outros compostos com carbonos quirais em que o sentido de rotação é o inverso do (+)-limoneno. Limoneno Estrutura do limoneno com o carbono quiral representado por (*) O limoneno possui ainda dois estereoisómeros, isto é, isómeros configuracionais, o que se deve à existência do carbono quiral e leva a que estes estereoisómeros possuam propriedades diferentes, que se reflete, por exemplo no seu odor, que no caso do limoneno com configuração R tem odor a laranja e no limoneno com configuração S tem odor a limão. O (+)-limoneno possui configuração absoluta R em que o (+) significa que a luz polarizada roda no sentido dos ponteiros do relógio e encontra-se representado na figura XIII. O outro estereoisómero possui configuração absoluta S e designa-se (-)-limoneno, em que o (-) significa que a luz polarizada roda no sentido contrário ao ponteiro dos relógios e está representado na figura XIV. (R)-(+)-limoneno (S)-(-)-limoneno * XII XIII XIV 8 | 9
  • 10. 10 Bibliografia [1] http://www.alfa.com/pt/catalog/L04733 [2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Limoneno [3] http://www.oleosessenciais.org/limoneno/ [4] Simão D et al., 2ºsemestre 2014/2015, Química Orgânica-Guia de Laboratórios, IST Departamento de Engenharia Química