4. No final da década de 90 a população
indígena do paupérrimo Estado de
Chiapas, no Sul do México, sob a
liderança do Comandante Marcos, se
rebela. E criado então o EZNL (Exército
Zapatista de Libertação Nacional), Suas
reivindicações incluem a renúncia do
presidente e a implantação de um
governo mais social (contra o
entreguismo e exploração das riquezas
nacionais disfarçadas de
neoliberalismo). O Comandante Marcos
se torna uma figura folclórica no Mundo
por escapar aos inúmeros cercos do
exército mexicano, e difundir ao Mundo
seus ideais através das novas
tecnologias (telefones celulares e
Internet). Atualmente a situação em
Chiapas está mais calma, mas Marcos e
seus comandados continuam soltos no
interior do país.
5.
6.
7. O financiamento das FARC ocorre de vários
modos: através de impostos cobrados aos
narcotraficantes colombianos que vivem
nos territórios ocupados pela guerrilha; de
impostos cobrados àqueles capitalistas que
tenham mais de um milhão de dólares e que
vivem nas áreas controladas pela guerrilha;
dos sequestros de policias, soldados,
políticos, estrangeiros e membros
proeminente da sociedade. Há indícios que
as FARC comandam também uma parte dos
cultivos de coca, e ganham muito dinheiro
com a sua venda. Seria o início de um novo
movimento guerrilheiro, os narcoterroristas.
O problema colombiano vem se tornando
regional a partir do momento em as FARC
começam a ultrapassar as fronteiras
nacionais da Colômbia e a invadir países
vizinhos. Hoje sabe-se que as FARC mantém
bases clandestinas de operação no Peru,
Venezuela, Equador e já esteve em território
do Brasil.
8.
9.
10. Desde a crise dos mísseis em Outubro de
1962, quando o governo socialista
soviético quis instalar mísseis nucleares
na Ilha de Cuba, que ficava a pouca
distância dos EUA, o governo cubano vem
sofrendo embargos comerciais e
econômicos por parte dos americanos. A
partir de então o governo socialista de
Fidel Castro, em contrapartida, sempre que
podia procurava desagradar os norte-
americanos. Por fim os mísseis não foram
instalados graças à pressão dos
americanos e Cuba ficou sem os mísseis e
sem o comércio internacional do mundo
capitalista. Recentemente Cuba se juntou à
ALBA (Alternativa Bolivariana para a
ALCA) como uma forma de protesto por
estar sendo excluída das negociações para
a criação da ALCA. Na ALBA, Cuba vem
recebendo petróleo da Venezuela a um
preço bem mais baixo que o do mercado
internacional.
11.
12.
13.
14.
15. Conflito étnico entre os Tutsi e os
Hutus pelo poder no país. Economia
dizimada pela guerra civil. Exemplo
de conflito étnico que ocorre de
forma generalizada no Continente
Africano. Genocídios como o de
Ruanda já ocorreram no Sudão,
RUANDA
N
UGANDA
Congo (Zaire), República do Congo,
Somália, Libéria, dentre outros.
3 0 ºL
R u h e n g e ri
G is e n y i
K ig a li Lago
V itó ria
Lago
Z A IR E Q u iv u 2 ºS
B u ta r e
T A N Z Â N IA
BURUNDI
Km
0 160
16. Á F R IC A - P O L ÍT IC O
Á fr ic a d o S u l
A n g o la
46
39 Observar como as fronteiras
A r g é l ia 2
B e n in
B o ts u a n a
18
44
1 3
das nações africanas foram
B u r k in a
B u ru n d i
15
37
2
4 19 desenhadas de forma
C a b o V e rd e 53
C a m a rõ e s
C hade
24
20 53 7
6
retilínea (sem o respeito aos
C ongo
C o s ta d o M a r fim
D ijib u ti
32
14
28
8
9
5
20 27
28 acidentes geográficos e aos
15
E g ito
E r itr é a
19
27
10 11
21 26
29 30
limites étnicos), com o intuito
E tió p ia 29 13 14
G abão
G â m b ia
31
9
12
16 18
24
25
de enfraquecerem as novas
17 35
G ana
G u in é
16
11 Q u ê n ia 36 23
22
31
32
33
34
36 52
nações que surgiam. Existe
G u in é E q u a to r ia l 22 R e p . C e n tr o - A fr ic a n a 25
G u in é - B is s a u
Ilh a s C o m o r e s
10
51
R uanda
S ã o T o m é e P r ín c ip e
34
23
37 38 uma crença de que estas
L e s o to
L ib é r ia
47
13
Senegal
S ie r r a L e o a
8
12
52
39
40
51
50
fronteiras foram desenhadas
L íb ia 4 S e y c h e lle s 42
M adagascar
M a la v i
49
41
S o m á lia
S u a z ilâ n d ia
30
18 45 41 49
nas mesas dos senhores na
M a li 6 Sudão 26 43
M a rro c o s
M a u r íc io
1
50
T a n z â n ia
To g o
38
17
44
Europa, bem longe da África,
M a u r itâ n ia
M o ç a m b iq u e
7
42
T u n ís ia
U ganda
3
35 0 1800
46 48 durante a conferência sobre a
N a m íb ia 43 Z a ir e 33
N íg e r
N ig é r ia
5
21
Z â m b ia
Z im b á b u e
40
45
Km
47
descolonização africana.
17.
18.
19.
20.
21. Os curdos são uma população
relativamente homogênea que sempre
viveu subjugada por outros povos.
Eles formam uma população que vive
em uma região que vai do Norte do
Iraque, passa pelo Sul do Irã, Sul da
Turquia e Norte da Argélia. Eles estão
organizados em um movimento
guerrilheiro que reivindica e luta pela
criação de um estado curdo. Suas
pretensões talvez nunca se
concretizem, pois seria impossível
desmembrar um país tirando
territórios de tantos outros países
seculares como o são a Turquia, o
Iraque, o Irã, a Armênia e a Argélia.
22.
23.
24. O ETA (abreviação de Euskadita
Azkatasuna – Pátria Basca e
Liberdade) é um movimento criado em
1958 com nobres idéias de
independência e de luta contra a
opressão do ditador espanhol
Francisco Franco. Os enigmáticos
bascos vivem no cantão nordeste da
Espanha, onde apresentam um padrão
de vida 10% acima da média
espanhola e uma parte a Sudoeste da
França. Habitam na região há tanto
tempo que não existem registros
históricos. O ETA, o braço armado
pela independência desta região da
França e da Espanha, vem cometendo
diversos ataques guerrilheiros na
Espanha e França, tendo matado
aproximadamente 5.000 pessoas
nestes ataques. Recentemente o ETA
tem se tornado mais radical e mais
ativo, com possíveis ligações com a Al
Quaeda.
25.
26.
27.
28.
29. Com o fim do socialismo, a Iugoslávia perde a
principal força que a mantinha unida. O
sistema político socialista (o cimento da
federação iugoslava). A Iugoslávia era uma
federação de repúblicas bem distintas
controlada politicamente pela Sérvia, principal
República da federação. Com o fim do
socialismo: Croácia, Eslovênia, Bósnia e
Macedônia se declaram independentes da
Iugoslávia (União dos povos Eslavos do Sul)
em 1992. Após uma breve mais sangrenta
guerra civil, Croácia e Eslovênia ficam livres
da federação. A Macedônia consegue sua
independência sem conflitos, mas na Bósnia
seria diferente. Colada a Sérvia, a Bósnia
possuía uma maioria muçulmana e minorias
de sérvios e croatas. Os sérvios não eram
muçulmanos e sim católicos ortodoxos. Assim,
quando a Bósnia oficializou sua
independência, os sérvios que viviam na
Bósnia iniciaram uma guerra civil apoiados
pela Sérvia com o intuito de anexarem o
território Bósnio ao Estado sérvio.
30.
31. 1991 - Independência da Eslovênia, da Croácia e da Macedônia.
1992 - Tratado de Maastrich: Criação da União Européia.
1992 - Começa a Guerra Civil na Bósnia.
1995 - Independência da Bósnia-Herzegóvina conquistada após
três anos de guerra civil. Tratado de Dayton.
1998-1999 - A guerra civil em Kosovo, província sérvia de
população predominantemente albanesa, é seguida pela
intervenção das tropas da Otan para conter a repressão dos
sérvios.
2000 - Kosovo passa a ser administrada pela ONU.
2003 - O que sobrou da Iugoslávia deixa de existir oficialmente e
passa a se chamar Sérvia e Montenegro.
2006 - Separação das repúblicas da Sérvia e de Montenegro.
2008 - Declaração da independência da Província Sérvia de
Kosovo com o apoio da ONU e dos Estados Unidos. Rússia e
Sérvia não reconhecem o novo Estado.
32. Guerra civil pela posse de territórios na região da Bósnia-Herzegóvina
entre três grupos étnicos e religiosos: As minorias compostas pelos
sérvios, cristãos ortodoxos ; e croatas, católicos romanos. E a maioria
composta pelos bósnios-muçulmanos. Ainda em 1992, quando os
bósnios-sérvios invadem também partes do território croata, os croatas
param de reinvindicar territórios da Bósnia e aliam-se aos bósnios-
muçulmanos. Os bósnios-sérvios, com o apóio da Sérvia que manda
armamentos e dinheiro, tentam dominar o território e expulsar ou
aniquilar as outras etnias, com o intuito de então anexarem a Bósnia à
Sérvia (Ideal da Grande Sérvia). É o conflito mais prolongado e violento
vivido pela Europa depois da II Guerra Mundial, com duração de 1.606
dias e 300 mil mortos. Acaba com a intervenção da OTAN e dos EUA e
assinatura do Tratado Dayton, que previa uma Bósnia dividida em duas
repúblicas: uma sérvia, e outra de muçulmanos bósnios e croatas.
33.
34. Flagrante jornalístico de um
soldado sérvio chutando civis
bósnios-muçulmanos. Logo
depois esta família seria
assasinada. Um jornalista
americano documentos tudo. O
vídeo correu o Mundo mas a
Europa a ONU, e os Estados
Unidos continuaram ainda sem
interferir no conflito.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42. Este é o Marechal Tito. Líder guerrilheiro Partzan, lutou contra a ocupação nazista
e ajudou a unir os povos eslavos do sul antes da criação da Federação Iugoslava,
dirigida por ele com mão de ferro até a década de 80, quando faleceu. Aliado dos
soviéticos ao fim da 2ª Guerra Mundial, teve o seu apoio para a criação do novo
país, sob a esfera de influência da União Soviética. Na década de 50, se afastou
da URSS e fundou uma postura de não-alinhamento, apesar de continuar com o
regime do socialismo.
43. Tribunal de Haia: Em maio de 1996, o
Tribunal Internacional de Haia inicia o
julgamento de 57 suspeitos de crimes
de guerra. Os acusados mais
importantes são o líder sérvio
Radovan Karadzic, presidente do
Partido Democrático Sérvio e da
República Sérvia (Srpska), e seu
principal comandante militar, o
general Ratko Mladic. Ambos são
responsáveis pelo massacre ocorrido
na cidade de Srebrenica, no qual 15
mil refugiados bósnios muçulmanos
foram executados e enterrados em
uma fossa comum. Slobodan
Milosevic, presidente da Sérvia
durante os conflitos da Bósnia e
Kosovo, também é preso e julgado por
crimes de guerra e genocídio. Mas
antes de cumprir a sentença suicida-
se na prisão de Haia.
44.
45.
46. Após a falha das negociações
internacionais para atingir um consenso
sobre o estado constititucional aceitável,
o governo provisório de Kosovo
declarou-se unilateralmente um país
independente da Sérvia em 17 de
Fevereiro de 2008, sendo reconhecido
no dia seguinte pelos Estados Unidos e
alguns países europeus, como a França
e a Alemanha; porém, o país ainda é
reivindicado pela Sérvia e não recebeu
o reconhecimento de outros países
como a Rússia a Espanha e Portugal.
47.
48.
49.
50. A República do Eire ou Irlanda ocupa
quase toda a extensão do segundo
arquipélago britânico; ao Norte
encontram-se os seis condados ocupados
pelo Reino Unido, que formam a Irlanda
do Norte (Ulster). Uma das principais
causas do conflito reside no fato de que a
maioria da população do Ulster é
composta de colonizadores ingleses e
seus descendentes, e que seguem o
protestantismo. Esse grupo mantém o
controle econômico e político sobre a
população nativa da região, que se
compõe de uma minoria de católicos.
Assim em 1968, início dos movimentos de
defesa da minoria católica, surgiu o IRA
(Irish Republican Army – Exército Armado
Irlandês) que passou a lutar violentamente
para a desocupação da Irlanda do Norte e
sua anexação à Irlanda.
54. Localização histórica da região da Palestina
(antes da criação do Estado de Israel, quando
ainda era um protetorado britânico).
55. A ORIGEM DOS CONFLITOS:
O berço das três religiões
monoteístas
Judaísmo: Mais de 50 séculos de história é
professada pelos israelenses. Foi a origem
das outras religiões monoteístas da região e
acredita que foram escolhidos por Deus para
ocupar a Palestina;
Cristianismo: O cristianismo acredita na
Igreja (ekklesia), palavra de origem grega
que significa "assembléia", entendida como a
comunidade de todos os cristãos e como
corpo místico de Cristo presente na Terra e
sua continuidade. As principais igrejas
ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica,
as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.
Sua base está na crença de que Jesus de
Nazaré é o filho de Deus;
Islamismo: Mais jovem. Se originou dos
muçulmanos. Está dividida em Sunitas
(moderados) e Xiitas (radicais). Considera a
Palestina como Terra Santa, por isso palco
de várias disputas com judeus e cristãos.
60. O islamismo é a religião fundada pelo profeta
Maomé no início do século VII, na região da Arábia.
O Islã é o conjunto dos povos de civilização
islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é
o mundo dos seguidores dessa religião.
O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também
chamado por alguns de islamita.
O termo maometano às vezes é usado para se
referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa
expressão - afinal, a religião seria de devoção a
Deus, e não ao profeta Maomé.
62. A mensagem do islão caracteriza-se pela sua
simplicidade: para atingir a salvação basta
acreditar num único Deus.
Rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum
anual no mês do Ramadã, pagar dádivas rituais e
efetuar, se possível, uma peregrinação à cidade de
Meca.
63.
64. Diáspora judaica
A volta do povo judeu ao Estado de Israel põe fim à
diáspora, a dispersão dos judeus pelo mundo.
A primeira diáspora inicia-se em 586 a.C., quando o
imperador babilônico Nabucodonosor II (605
a.C.-562 a.C.) invade Jerusalém e deporta os judeus
para a Babilônia.
Apesar da libertação de Jerusalém pelo imperador
persa Ciro II (590/580 a.C.-529 a.C.), em 539 a.C.,
apenas parte dos judeus retorna ao território.
A maioria opta por permanecer na Babilônia e alguns
migram para vários países do Oriente.
O segundo momento da diáspora acontece no ano
70, com a destruição de Jerusalém pelos romanos.
Os judeus dirigem-se para diversos países da Ásia
Menor e do sul da Europa, formando comunidades
que mantêm a religião e os hábitos culturais
judaicos.
Empurrados pelo islamismo, os judeus do norte da
África vão para a península Ibérica.
Expulsos no século XV, migram para os Países
Baixos (Holanda), os Bálcãs, a Turquia, a Palestina
e, estimulados pela colonização européia, chegam
ao continente americano.
67. PALESTINA E ISRAEL
Desde de a antiguidade essa região era disputada, principalmente por
hebreus (judeus) e filisteus (árabes).
Os judeus acabam expulsos da Terra Santa após a diáspora.
Os árabes, convertidos na religião islâmica, passam a ocupar a
Palestina.
Em 1918 o Império Turco-Otomano acaba e o controle da Palestina
passa para os Ingleses, que após a 2ª Guerra Mundial acata a decisão
da ONU de criar o Estado de Israel, onde já haviam árabes
muçulmanos.
68.
69. CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
1948 :ONU;
57% para Israel;
43% para Palestina;
71. Estados árabes que juntos tentaram destruir Israel logo após a sua
criação. Perderam a guerra, e logo depois disto, em represália, o
governo israelense ocupa permanentemente a Cisjordânia e a Faixa de
Gaza não deixando o Estado Palestino ser criado.
72. INTIFADA:
Revoltas populares convocadas pelos políticos,
grupos guerrilheiros e terroristas palestinos
contra a ocupação israelense da Cisjordânia e
Faixa de Gaza. Intensifica-se a partir da década
de 80.
73.
74. Hoje os territórios ocupados
foram reentregues em parte
aos Palestinos para que estes
pudessem administrá-los
(MAS NA PRÁTICA
CONTINUAM OCUPADOS),
que acabaram em um conflito
interno de poder entre dois
grande grupos islâmicos, o
FATAH (Sunitas), que era
liderado pelo Yasser Arafat,
mas que a partir de 2004
perdeu sua força, e o HAMAS
(Xiitas), que não reconhece
Israel e pratica atividades
terroristas contra os judeus.
Existe também o HIZBOLLAH
que luta ainda contra os
Estado de Israel, ocupando o
sul do Líbano na fronteira
com Israel.
75. Os palestinos pedem a desocupação de seu
território para a criação do Estado da Palestina.
Este estado deveria ter sido criado desde 1945
quando a ONU ao autorizar a criação de Israel,
também autorizou a criação da Palestina. Antes
que a Palestina fosse criada, os países árabes
(Egito, Jordânia, Síria e Iraque) tentaram invadir
e acabar com Israel, mas perderam a guerra
para os judeus. Estes invadiram a Palestina e
nunca mais a desocuparam impedindo a
criação do estado dos palestinos. O conflito foi
elevado a um nível que hoje extremistas
palestinos não querem apenas a criação do
Estado da Palestina, mas também a destruição
do Estado de Israel. Ao passo que extremistas
israelenses não abrem mão de desocupar o
território palestino já considerado como
israelense. É o ódio tomando conta dos povos.
76. MUROS DE CONTENÇÃO:
São muros projetados pelos israelense para
impedirem os palestinos de promoveram
ataques terroristas suicidas nas cidades
israelense. A primeira etapa da obra prevê a
construção dos muros na Cisjordânia, como
mostra o mapa ao lado. A segunda etapa da
obra prevê a construção dos muros na Faixa de
Gaza. Observar que os muros são construídos
dentro do território palestino e longe dos
limites propostos da criação do Estado da
Palestina. A construção deste novo “muro da
vergonha” prejudica ainda mais as
conversações de paz entre árabes e judeus.
88. Saddam Hussein, sunita, assume o comando no
Iraque. Ele não vê com bons olhos um xiita radical no
comando do vizinho Irã, e visando agradar os norte-
americanos invade o país vizinho. O Iraque era o
principal aliado dos Estados Unidos na região depois
da queda do regime do Xá iraniano pela Revolução
islâmica, e a implantação de um Estado islâmico
O Aiatolá Ruhollah Khomeini lidera a
Revolução islâmica que derruba o regime do
Xá iraniano e implementa um Estado
Teócratico radical. Khomeini era xiita radical.
O Irã deixa de ser automaticamente um aliado
dos Estados Unidos para tornar-se inimigo
dos interesses estadunidenses na regiaõ.
89. O Iraque foi armado pelos
Estados Unidos para conter o
avanço do islamismo. Decreta
uma guerra contra a República
Islâmica do Irã, que perdura de
1980 até 1990. A desculpa da
guerra foram os problemas
fronteiriços em Shett-al-Arab. O
real motivo era derrubar o
regime xiita radical do país
vizinho, atendendo ao mesmo
tempo aos interesses
estadunidenses.
90.
91.
92.
93. Em 1991, Saddam Hussein auxiliado pelos ideais do
imperialismo iraquiano, aproveitam-se do fato de serem
aliados dos norte-americanos, e invadem o vizinho Kuwait
(rico em petróleo). A desculpa para a ocupação foi a de
problemas na posse de portos no Golfo Pérsico, e de que o
Kuwait estaria exportando petróleo acima das cotas
estabelecidas pela OPEP. Os Estados Unidos se voltaram
contra o seu antigo aliado e liderou uma coalizão de países
que libertaram o Kuwait. O medo dos norte-americanos era a
posse de tanto petróleo nas mãos de um único governo, e o
poder de barganha que este governo teria no futuro. O erro
dos estadunidenses foi não terem tirado o Sadam Hussein do
poder, causa da segunda Guerra do Golfo em 2003.
94.
95.
96. A desculpa para a invasão do Iraque foi a de que o país
possuía armas de destruição em massa. Com o tempo, estas
afirmações não se confirmaram. Mesmo contra a opinião
pública mundial, o governo da maioria dos países e contra as
resoluções ONU, mesmo assim, os Estados Unidos e seus
aliados invadiram o país do Saddam Hussein. O real motivo
era bem claro, a retomada da posse do petróleo iraquiano,
perdida após a 1 Guerra do Golfo quando Saddam Hussein
assinou contratos de exploração com empresas inglesas,
francesas , russas e chinesas, em detrimento de contratos
com as empresas norte-americanas. O que não foi calculado
era o efeito colateral que a deposição de Hussein causou: o
fantasma da Guerra Civil.
97. Os CURDOS lutam pela autonomia no Norte. SUNITAS e XIITAS lutam entre si e
contra os curdos pelo poder no Iraque. TODOS lutam contra a ocupação norte
americana. Até agora, mais de 6000 soldados dos Estados Unidos morreram no
Iraque.
111. IRANIANA CONDENADA À MORTE POR
APEDREJAMENTO É LIBERTADA.
Segundo a Anistia Internacional, o artigo
102 do código penal do Irã determina que
homens sejam enterrados até a cintura e
mulheres até os seios enquanto são
apedrejados.
Outro artigo descreve o tamanho das
pedras a serem usadas
112.
113.
114.
115.
116. Os dois países são ex-colônias
britânicas. Em 1947 conseguiram
independência. Os ingleses repartiram
a região de acordo com a religião das
maiorias. Assim surgiu a Índia, de
maioria hindu, e o Paquistão, de maioria
muçulmana. O controle sobre a região
da Caxemira foi a causa de duas das
três guerras (1948-1949, 1965 e 1971) já
travadas entre Índia e Paquistão desde
1947. A Caxemira é uma região
montanhosa ao norte dos dois países.
Grande parte da população da região é
muçulmana e quer a anexação ao
Paquistão, que a Índia nega. O
Paquistão reivindica o controle total da
Caxemira sob o argumento de que lá
vive uma população de maioria islâmica
a mesma do país. Já a Índia tem uma
população majoritariamente hindu.