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1          Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


    O compartilhamento de arquivos em uma rede de computadores é
    sem duvida um dos serviços mais importantes, pois é basicamente
    através dos arquivos que usuários e máquinas trocam informações
    pela rede.

    Assim, a habilidade de compartilhar arquivos é um serviço
    fundamental de qualquer rede departamental, tornando indispensável
    para todos os sistema operacionais de rede o suporte ao
    compartilhamento de arquivos pela rede.

    O Linux é um sistema perfeito para este serviço, porque fornece uma
    gama extensa de mecanismos de compartilhamento de arquivos, que
    integram desde os clientes Microsoft Windows, clientes Unix e outros
    clientes que não são compatíveis com qualquer um destes em uma
    rede única e coesa.

    Desta forma, iremos abordar inicialmente como deve funcionar
    basicamente um servidor de arquivos em uma rede e posteriormente
    estudar como funcionar o NFS (Network File System), que um
    sistema de compartilhamento de arquivos via rede de sistemas UNIX.
2          Compartilhamento de Arquivos no Linux                 Luiz Arthur


    O Linux possibilita o compartilhamento de arquivos de três formas:

    Técnicas de mainframe – Permite aos clientes se registrarem no
    servidor e compartilhar arquivos diretamente pelo sistema de arquivo
    Linux. Este modelo funciona com qualquer sistema de cliente que
    pode emular um terminal Linux, como por exemplo: TELNET, SSH,
    RLOGIN, etc.

    Técnica de rede Unix – Permite aos clientes compartilhar arquivos
    pela rede com o Network File System (sistema de arquivo de rede –
    NFS). NFS é o software de compartilhamento de arquivo mais popular
    em redes Unix.

    Técnica de rede Microsoft – Permite aos clientes usar o protocolo
    Server Message Block – SMB, para compartilhar arquivos pela rede.
    SMB é o protocolo NetBIOS usado por sistemas LanManager e
    Windows NT/2000 da Microsoft para fornecer serviços de
    compartilhamento de arquivo a clientes Microsoft Windows.
3          Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


    Entendendo o NFS

    O NFS, originalmente desenvolvido pela Sun Microsystems, permite
    compartilhar diretórios e arquivos através de uma rede.

    Através do NFS os usuários e programas acessam arquivos
    localizados em sistemas remotos como se fossem arquivos locais.

    O NFS é um sistema cliente/servidor. O cliente usa os diretórios
    remotos como se eles fizessem parte de seu sistema de arquivo local.
    O servidor torna os diretórios disponíveis para uso.

    Anexar um diretório remoto ao sistema de arquivo local é chamado de
    montar um diretório. O ato de oferecer compartilhamento de
    diretório é chamado de exportar um diretório.

    O NFS é um protocolo de chamada a procedimento remoto (RPC –
    Remote Procedure Calls) que é executado em cima dos protocolos
    UDP e IP. Uma chamada de procedimento remoto simplesmente é
    uma chamada de sistema que é processada por um servidor remoto.
4          Compartilhamento de Arquivos no Linux               Luiz Arthur


    Quando um programa fizer uma chamada de I/O (Entrada/Saída) para
    um arquivo NFS, a chamada é interceptada pelo sistema de arquivos
    NFS, e é enviada através da rede ao servidor remoto para
    processamento.

    Números de Portas do NFS

    Os daemons que processam as solicitações do NFS no servidor não
    tem números de porta UDP padrão. Ao invés disto, a eles são
    atribuídos dinamicamente um número de porta pelo portmapper do
    RPC. Em alguns sistemas, o programa portmapper é chamado de
    rpc.portmap ou simplesmente portmap.

    Então, o portmap é um servidor que converte chamadas RPC em
    números de portas de rede. Assim, quando um servidor RPC é iniciado
    ele abre a porta 111, que é a padrão do portmappers, desta forma,
    quando um cliente quer utilizar algum serviço RPC ele contata o
    portmapper e descobre qual é a porta atribuida ao serviço desejado.
5             Compartilhamento de Arquivos no Linux          Luiz Arthur


    Para ver o número de portas que o portmapper atribuiu aos
    programas use o comando rpcinfo:
    #rpcinfo -p
        100000    2   tcp     111   portmapper
        100000    2   udp     111   portmapper
        100011    1   udp     918   rquotad
        100011    2   udp     918   rquotad
        100011    1   tcp     921   rquotad
        100011    2   tcp     921   rquotad
        100003    2   udp    2049   nfs
        100003    3   udp    2049   nfs
        100021    1   udp   32795   nlockmgr
        100021    3   udp   32795   nlockmgr
        100021    4   udp   32795   nlockmgr
        100005    1   udp     933   mountd
        100005    1   tcp     936   mountd
        100005    2   udp     933   mountd
        100005    2   tcp     936   mountd
        100005    3   udp     933   mountd
        100005    3   tcp     936   mountd
        100024    1   udp     939   status
        100024    1   tcp     942   status


    O número de porta 111 é o próprio número de porta do portmapper,
    que é um número bem conhecido, atribuído no arquivo
    /etc/services. Então, sistemas remotos podem contatar o
    portmapper porque está em uma porta padrão. A partir do
    portmapper, os sistemas remotos descobrem as portas usadas por
    outros serviços RCP.
6          Compartilhamento de Arquivos no Linux                 Luiz Arthur


    Os outros serviços executados em conjunto com o NFS são:

    status – O status monitora relatórios de quebras, e reinicia o
    gerenciamento de bloqueio do servidor NFS. Assim estes bloqueios
    podem ser reajustados corretamente se um cliente NFS reiniciar sem
    terminar de maneira correta a sua conexão NFS. rpc.statd monitora
    tráfego TCP e UDP.

    rquotad – O servidor de cota remoto, rpc.rquotad, obriga que as
    cotas do sistema de arquivos, sejam válidas para sistemas de arquivos
    NFS montados. Cotas de sistema de arquivo controlam a quantidade
    de armazenamento em disco que um usuário individualmente pode
    consumir. Este daemon estende este recurso a usuários NFS.

    mountd – O daemon mount processa as solicitações de montagem de
    sistema de arquivo do cliente. O rpc.mountd é o programa que
    confere se um sistema de arquivo está sendo exportado ou não, e se o
    cliente que faz a solicitação está autorizado ou não a montar o
    sistema de arquivo solicitado.
7          Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


    nfs – O programa nfsd manipula a interface em nível de usuário para
    o módulo de kernel NFS (nfsd.o). O arquivo NFS I/O é controlado no
    módulo de kernel.

    nlockmrg – O gerenciador de bloqueio NFS manipula solicitações de
    bloqueio de arquivo de clientes. O bloqueio de arquivo é usado para
    evitar corrupção de arquivo quando for possível que múltiplas fontes
    possam tentar gravar um arquivo ao mesmo tempo. Arquivos somente
    leitura não requerem bloqueio de arquivo.

    Configurando um servidor NFS

    O arquivo /etc/exports é o arquivo de configuração do servidor
    NFS. Ele controla quais arquivos e diretórios são exportados (serão
    compartilhados), quais hosts pode acessá-los, e que tipo de acesso é
    permitido.

    O formato geral de entradas no arquivo /etc/exports é:

    diretório    hosts(opções)
8          Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


    Diretório: é o nome do caminho completo do diretório ou arquivo
    sendo exportado. Atenção! Se o diretório não for seguido por um host
    ou uma opção, todos os hosts tem acesso de leitura/escrita ao
    diretório.

    Host: é o nome do cliente ao qual foi dado acesso ao diretório
    exportado. Valores de host válidos são os seguintes:

    - Nomes de hosts individuais, tal como:
       -meumicro.dominio.com.br
       -micro
    - Coringas de domínio como: *.dominio.com.br. Ou seja, todos do
    dominio.com.br

    -   Pares    de    endereços     IP/máscara    de  endereço como
    192.168.100.0/255.255.255.0 para hosts da rede 192.168.100.0, ou
    seja, todos os hosts que iniciam o IP 192.168.100.

    - Grupos de rede com @grupo. Este tipo de permissão se da quando é
    utilizado um servidor NIS.
9           Compartilhamento de Arquivos no Linux                  Luiz Arthur


    Opção: define o tipo de acesso que é dado. Se a opção for
    especificada sem um nome de host, o acesso é dado a todos os
    clientes. Caso contrário, o acesso só é dado ao host que está
    nomeado. As duas opções mais comuns são:

    ro – Especifica que os clientes só podem ler do diretório. Escrever no
    diretório não é permitido.

    rw – Dá acesso total de leitura e escrita ao diretório

    Um exemplo de arquivo /etc/exports é:

    /usr 172.16.5.0/255.255.255.0(ro)
    /home 10.0.0.0/255.0.0.0(rw)
    /etc/hosts micro1(rw) microgw(ro)
    /home/aula *.redes.com.br(rw)

    Observação: Só utilize espaços depois do caminho do
    compartilhamento (ex, /usr), após isto não utilize mais espaços em
    branco nem deixe linhas em branco, isto pode causar alguns
    problemas, como lentidão durante a inicialização do servidor NFS.
10                Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur

 Para se iniciar o servidor NFS no Slackware execute o comando:
 #/etc/rc.d/rc.nfsd restart

 Confira o status para ver se os daemons necessários estão sendo
 executados:
 #ps -Cnfsd
      PID   TTY         TIME   CMD
     8802   ?       00:00:00   nfsd
     8805   ?       00:00:00   nfsd
     8806   ?       00:00:00   nfsd
     8807   ?       00:00:00   nfsd
     8808   ?       00:00:00   nfsd
     8809   ?       00:00:00   nfsd
     8810   ?       00:00:00   nfsd
     8811   ?       00:00:00   nfsd

 #ps -Crpc.mountd
      PID TTY           TIME CMD
     8813 ?         00:00:00 rpc.mountd

 Atenção! Talvez, seja necessário antes de ligar o nfsd, executar os aplicativos
 rcp.portmap, rcp.lockd e rpc.statd. Isto pode ser feito no Slackware com a
 execução do seguinte script:

 # /etc/rc.d/rc.rpc restart
11      Compartilhamento de Arquivos no Linux                 Luiz Arthur


 Mapeando IDs de usuário e IDs de grupo (outras opções)

 Identificação de usuários (IDs) e de grupo (GID) são tão fundamentais
 ao NFS quanto são a qualquer outra parte do sistema de arquivo
 Linux (são estas por exemplo, que tornam o Linux menos vulnerável a
 vírus).

 Mas diferente do UID e do GID que você atribui quando cria contas de
 usuários novos, você pode não tem qualquer controle sobre os UIDs e
 GIDs atribuídos pelos clientes de seus servidores NFS.

 Assim, o NFS fornece várias ferramentas para lhe ajudar a lidar com
 os possíveis problemas que surgem por causa disto.

 Um dos problemas mais óbvio é como um modelo de segurança de
 host confiado á lidar com a conta root. É muito improvável que você
 queira que as pessoas com acesso de root tenham o mesmo nível de
 acesso ao seu servidor.
12      Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


 Por padrão, o NFS evita isto com a configuração root_squash, que
 mapeia solicitações que contém o UID root e o GID para a UID e GID
 nobody. Que é uma espécie de usuário visitante sem mais vantagens.

 Assim, se alguém estiver se registrando para um cliente como root, a
 ele só são dadas permissões mundiais no servidor (do usuário
 nobody).

 Mas se for necessário dar permissões de root é possível utilizar a
 opção no_root_squash, mas é preciso ter cuidado com esta opção.

 Já a opção all_squash mapeia todo usuário de um sistema cliente ao
 usuário nobody.

 Por exemplo, a entrada seguinte exporta o diretório /pub para todo
 cliente:

 /pub (ro,all_squash)

 Ele dá acesso de somente leitura e limita todos usuários a terem
 permissões do usuário nobody.
13      Compartilhamento de Arquivos no Linux              Luiz Arthur


 Também é possível mapear todos os usuários para um ID de usuário
 especifico.

 /home/aula
 micro1(all_squash,anonuid=1001,anongid=1001)

 Aqui, o host micro1 tem permissões de não root (all_squash) e
 todos os usuários são mapeados para o ID e GID 1001.

 Comando exportfs

 Depois de definir os diretórios para exportar no arquivo
 /etc/exports, é possível executar o comando exportfs para
 processar o arquivo /etc/exports e construir o /var/lib/nfs/xtab.

 O arquivo /var/lib/nfs/xtab contém informações sobre os
 diretórios atualmente exportados, e é o arquivo que o comando
 mountd lê ao processar solicitações de montagem de cliente.
14      Compartilhamento de Arquivos no Linux               Luiz Arthur


 Para processar todas as entradas no arquivo /etc/exports, basta
 executar o seguinte comando:

 # exportfs -a

 Este comando constrói um arquivo xtab completamente novo,
 baseado no conteúdo do arquivo /etc/exports.

 Também é possível usar o comando exportfs para apenas atualizar
 um arquivo xtab, com o comando:

 # exportfs -r

 É possível também usar o comando exportfs para exportar um
 diretório que não está listado no arquivo /etc/exports. Um exemplo
 seria o seguinte comando:

 # exportfs micro1:/usr/local -o rw

 Note que a opção -o é usada para especificar opções de exportação
 para o sistema de arquivo exportado.
15      Compartilhamento de Arquivos no Linux                 Luiz Arthur


 Depois que o cliente completou seu trabalho com o sistema de arquivo
 temporariamente exportado, o diretório pode ser removido da lista de
 exportação com a opção -u.

 # exportfs -u micro1:/usr/local

 A opção -u pode ser combinada com a opção -a para fechar
 completamente todas as exportações sem terminar os daemons NFS:

 # exportfs -ua

 Depois que os daemons estiverem executando e o arquivo exports
 tiver sido processado, os clientes podem montar e usar os sistemas de
 arquivos oferecidos por seu servidor.
16      Compartilhamento de Arquivos no Linux              Luiz Arthur


 Configurando um cliente NFS

 Para configurar um cliente NFS, é preciso saber o nome de host ou
 endereço IP do servidor NFS e os diretórios que ele exporta.

 O comando showmount do Linux lista os diretórios que um servidor
 exporta e os clientes autorizados a montar estes diretórios. Por
 exemplo:

 # showmount --export localhost
 Export list for localhost:
 /tmp       *
 /usr/local 192.169.100.0/255.255.255.0
 /home      10.0.0.1

 O comando showmount lista então os diretórios NFS exportados por
 um determinado host (neste caso o localhost), e quais clientes
 podem montar os diretórios. Sendo então possível montar quaisquer
 dos diretórios oferecidos por localhost se você for um usuário em
 um dos clientes aprovados.
17      Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


 Comando mount para NFS

 Antes de usar um diretório NFS, é necessário anexar os diretórios
 exportados pelo servidor ao sistema de arquivos locais. Isso é feito
 com o comando mount.

 O mount pode oferecer desde formas simples para montar o diretório
 exportado quanto formas mais difíceis e complexas, mas que dão mais
 suporte ao cliente.

 No mais simples, mount identifica o sistema de arquivo remoto para
 acessar o diretório local pelo qual será acessado.

 # mount servernfs:/tmp              /mnt/exports/tmp
 # mount 192.168.100.254:/home       /mnt/exports/home

 Um comando mount simples funciona sob muitas circunstâncias, mas
 quando necessário, opções podem ser acrescentadas à linha de
 comando mount com o argumento -o.

 As opções do mount podem ser vistas com o comando: man mount
18      Compartilhamento de Arquivos no Linux                 Luiz Arthur


 Comando umount

 O oposto do comando mount é o comando umount, que é usado para
 remover um diretório montado do sistema de arquivo local.

 Um sistema de arquivo pode ser desmontado usando o nome de
 sistema de arquivo remoto ou o diretório local.

 # umount servernfs:/tmp
 # umount /mnt/exports/tmp

 Usando o arquivo /etc/fstab para montar diretórios NFS

 Um comando mount -a faz o Linux montar todos os sistemas de
 arquivos listados em /etc/fstab.

 A tabela de sistemas de arquivos, /etc/fstab, define os dispositivos,
 partições e sistemas de arquivos remotos (NFS, SMB, etc) que
 compõem o sistema de arquivo completo de um computador Linux.
 Cada linha neste no arquivo /etc/fstab descreve uma parte
 individual do sistema de arquivo.
19       Compartilhamento de Arquivos no Linux                Luiz Arthur


 Um exemplo, de arquivo /etc/fstab é:

 /dev/hda3 swap         swap        defaults         0   0
 /dev/hda5 /            reiserfs   defaults          1   1
 /dev/hda1 /mnt/win     ntfs        ro               1   0
 /dev/hda6 /mnt/hda6    vfat        defaults         1   0
 /dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660      noauto,user,ro   0   0
 /dev/fd0   /mnt/floppy auto        noauto,owner     0   0
 proc       /proc        proc        defaults        0   0
 /dev/hde1 /mnt/flash    msdos     noauto,user,ro    0   0
 servernfs:/tmp /mnt/exports nfs   rw                0   0

 Desta forma, o NFS oferece subsídios para o compartilhamento de
 informações, através de sistemas de arquivos via rede. Possibilitando
 que um usuário remoto acesse tais arquivos como se estes arquivos
 estivessem disponíveis localmente para o usuário.
20     Compartilhamento de Arquivos no Linux   Luiz Arthur

 fim

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Redes prática - NFS

  • 1. 1 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur O compartilhamento de arquivos em uma rede de computadores é sem duvida um dos serviços mais importantes, pois é basicamente através dos arquivos que usuários e máquinas trocam informações pela rede. Assim, a habilidade de compartilhar arquivos é um serviço fundamental de qualquer rede departamental, tornando indispensável para todos os sistema operacionais de rede o suporte ao compartilhamento de arquivos pela rede. O Linux é um sistema perfeito para este serviço, porque fornece uma gama extensa de mecanismos de compartilhamento de arquivos, que integram desde os clientes Microsoft Windows, clientes Unix e outros clientes que não são compatíveis com qualquer um destes em uma rede única e coesa. Desta forma, iremos abordar inicialmente como deve funcionar basicamente um servidor de arquivos em uma rede e posteriormente estudar como funcionar o NFS (Network File System), que um sistema de compartilhamento de arquivos via rede de sistemas UNIX.
  • 2. 2 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur O Linux possibilita o compartilhamento de arquivos de três formas: Técnicas de mainframe – Permite aos clientes se registrarem no servidor e compartilhar arquivos diretamente pelo sistema de arquivo Linux. Este modelo funciona com qualquer sistema de cliente que pode emular um terminal Linux, como por exemplo: TELNET, SSH, RLOGIN, etc. Técnica de rede Unix – Permite aos clientes compartilhar arquivos pela rede com o Network File System (sistema de arquivo de rede – NFS). NFS é o software de compartilhamento de arquivo mais popular em redes Unix. Técnica de rede Microsoft – Permite aos clientes usar o protocolo Server Message Block – SMB, para compartilhar arquivos pela rede. SMB é o protocolo NetBIOS usado por sistemas LanManager e Windows NT/2000 da Microsoft para fornecer serviços de compartilhamento de arquivo a clientes Microsoft Windows.
  • 3. 3 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Entendendo o NFS O NFS, originalmente desenvolvido pela Sun Microsystems, permite compartilhar diretórios e arquivos através de uma rede. Através do NFS os usuários e programas acessam arquivos localizados em sistemas remotos como se fossem arquivos locais. O NFS é um sistema cliente/servidor. O cliente usa os diretórios remotos como se eles fizessem parte de seu sistema de arquivo local. O servidor torna os diretórios disponíveis para uso. Anexar um diretório remoto ao sistema de arquivo local é chamado de montar um diretório. O ato de oferecer compartilhamento de diretório é chamado de exportar um diretório. O NFS é um protocolo de chamada a procedimento remoto (RPC – Remote Procedure Calls) que é executado em cima dos protocolos UDP e IP. Uma chamada de procedimento remoto simplesmente é uma chamada de sistema que é processada por um servidor remoto.
  • 4. 4 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Quando um programa fizer uma chamada de I/O (Entrada/Saída) para um arquivo NFS, a chamada é interceptada pelo sistema de arquivos NFS, e é enviada através da rede ao servidor remoto para processamento. Números de Portas do NFS Os daemons que processam as solicitações do NFS no servidor não tem números de porta UDP padrão. Ao invés disto, a eles são atribuídos dinamicamente um número de porta pelo portmapper do RPC. Em alguns sistemas, o programa portmapper é chamado de rpc.portmap ou simplesmente portmap. Então, o portmap é um servidor que converte chamadas RPC em números de portas de rede. Assim, quando um servidor RPC é iniciado ele abre a porta 111, que é a padrão do portmappers, desta forma, quando um cliente quer utilizar algum serviço RPC ele contata o portmapper e descobre qual é a porta atribuida ao serviço desejado.
  • 5. 5 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Para ver o número de portas que o portmapper atribuiu aos programas use o comando rpcinfo: #rpcinfo -p 100000 2 tcp 111 portmapper 100000 2 udp 111 portmapper 100011 1 udp 918 rquotad 100011 2 udp 918 rquotad 100011 1 tcp 921 rquotad 100011 2 tcp 921 rquotad 100003 2 udp 2049 nfs 100003 3 udp 2049 nfs 100021 1 udp 32795 nlockmgr 100021 3 udp 32795 nlockmgr 100021 4 udp 32795 nlockmgr 100005 1 udp 933 mountd 100005 1 tcp 936 mountd 100005 2 udp 933 mountd 100005 2 tcp 936 mountd 100005 3 udp 933 mountd 100005 3 tcp 936 mountd 100024 1 udp 939 status 100024 1 tcp 942 status O número de porta 111 é o próprio número de porta do portmapper, que é um número bem conhecido, atribuído no arquivo /etc/services. Então, sistemas remotos podem contatar o portmapper porque está em uma porta padrão. A partir do portmapper, os sistemas remotos descobrem as portas usadas por outros serviços RCP.
  • 6. 6 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Os outros serviços executados em conjunto com o NFS são: status – O status monitora relatórios de quebras, e reinicia o gerenciamento de bloqueio do servidor NFS. Assim estes bloqueios podem ser reajustados corretamente se um cliente NFS reiniciar sem terminar de maneira correta a sua conexão NFS. rpc.statd monitora tráfego TCP e UDP. rquotad – O servidor de cota remoto, rpc.rquotad, obriga que as cotas do sistema de arquivos, sejam válidas para sistemas de arquivos NFS montados. Cotas de sistema de arquivo controlam a quantidade de armazenamento em disco que um usuário individualmente pode consumir. Este daemon estende este recurso a usuários NFS. mountd – O daemon mount processa as solicitações de montagem de sistema de arquivo do cliente. O rpc.mountd é o programa que confere se um sistema de arquivo está sendo exportado ou não, e se o cliente que faz a solicitação está autorizado ou não a montar o sistema de arquivo solicitado.
  • 7. 7 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur nfs – O programa nfsd manipula a interface em nível de usuário para o módulo de kernel NFS (nfsd.o). O arquivo NFS I/O é controlado no módulo de kernel. nlockmrg – O gerenciador de bloqueio NFS manipula solicitações de bloqueio de arquivo de clientes. O bloqueio de arquivo é usado para evitar corrupção de arquivo quando for possível que múltiplas fontes possam tentar gravar um arquivo ao mesmo tempo. Arquivos somente leitura não requerem bloqueio de arquivo. Configurando um servidor NFS O arquivo /etc/exports é o arquivo de configuração do servidor NFS. Ele controla quais arquivos e diretórios são exportados (serão compartilhados), quais hosts pode acessá-los, e que tipo de acesso é permitido. O formato geral de entradas no arquivo /etc/exports é: diretório hosts(opções)
  • 8. 8 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Diretório: é o nome do caminho completo do diretório ou arquivo sendo exportado. Atenção! Se o diretório não for seguido por um host ou uma opção, todos os hosts tem acesso de leitura/escrita ao diretório. Host: é o nome do cliente ao qual foi dado acesso ao diretório exportado. Valores de host válidos são os seguintes: - Nomes de hosts individuais, tal como: -meumicro.dominio.com.br -micro - Coringas de domínio como: *.dominio.com.br. Ou seja, todos do dominio.com.br - Pares de endereços IP/máscara de endereço como 192.168.100.0/255.255.255.0 para hosts da rede 192.168.100.0, ou seja, todos os hosts que iniciam o IP 192.168.100. - Grupos de rede com @grupo. Este tipo de permissão se da quando é utilizado um servidor NIS.
  • 9. 9 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Opção: define o tipo de acesso que é dado. Se a opção for especificada sem um nome de host, o acesso é dado a todos os clientes. Caso contrário, o acesso só é dado ao host que está nomeado. As duas opções mais comuns são: ro – Especifica que os clientes só podem ler do diretório. Escrever no diretório não é permitido. rw – Dá acesso total de leitura e escrita ao diretório Um exemplo de arquivo /etc/exports é: /usr 172.16.5.0/255.255.255.0(ro) /home 10.0.0.0/255.0.0.0(rw) /etc/hosts micro1(rw) microgw(ro) /home/aula *.redes.com.br(rw) Observação: Só utilize espaços depois do caminho do compartilhamento (ex, /usr), após isto não utilize mais espaços em branco nem deixe linhas em branco, isto pode causar alguns problemas, como lentidão durante a inicialização do servidor NFS.
  • 10. 10 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Para se iniciar o servidor NFS no Slackware execute o comando: #/etc/rc.d/rc.nfsd restart Confira o status para ver se os daemons necessários estão sendo executados: #ps -Cnfsd PID TTY TIME CMD 8802 ? 00:00:00 nfsd 8805 ? 00:00:00 nfsd 8806 ? 00:00:00 nfsd 8807 ? 00:00:00 nfsd 8808 ? 00:00:00 nfsd 8809 ? 00:00:00 nfsd 8810 ? 00:00:00 nfsd 8811 ? 00:00:00 nfsd #ps -Crpc.mountd PID TTY TIME CMD 8813 ? 00:00:00 rpc.mountd Atenção! Talvez, seja necessário antes de ligar o nfsd, executar os aplicativos rcp.portmap, rcp.lockd e rpc.statd. Isto pode ser feito no Slackware com a execução do seguinte script: # /etc/rc.d/rc.rpc restart
  • 11. 11 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Mapeando IDs de usuário e IDs de grupo (outras opções) Identificação de usuários (IDs) e de grupo (GID) são tão fundamentais ao NFS quanto são a qualquer outra parte do sistema de arquivo Linux (são estas por exemplo, que tornam o Linux menos vulnerável a vírus). Mas diferente do UID e do GID que você atribui quando cria contas de usuários novos, você pode não tem qualquer controle sobre os UIDs e GIDs atribuídos pelos clientes de seus servidores NFS. Assim, o NFS fornece várias ferramentas para lhe ajudar a lidar com os possíveis problemas que surgem por causa disto. Um dos problemas mais óbvio é como um modelo de segurança de host confiado á lidar com a conta root. É muito improvável que você queira que as pessoas com acesso de root tenham o mesmo nível de acesso ao seu servidor.
  • 12. 12 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Por padrão, o NFS evita isto com a configuração root_squash, que mapeia solicitações que contém o UID root e o GID para a UID e GID nobody. Que é uma espécie de usuário visitante sem mais vantagens. Assim, se alguém estiver se registrando para um cliente como root, a ele só são dadas permissões mundiais no servidor (do usuário nobody). Mas se for necessário dar permissões de root é possível utilizar a opção no_root_squash, mas é preciso ter cuidado com esta opção. Já a opção all_squash mapeia todo usuário de um sistema cliente ao usuário nobody. Por exemplo, a entrada seguinte exporta o diretório /pub para todo cliente: /pub (ro,all_squash) Ele dá acesso de somente leitura e limita todos usuários a terem permissões do usuário nobody.
  • 13. 13 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Também é possível mapear todos os usuários para um ID de usuário especifico. /home/aula micro1(all_squash,anonuid=1001,anongid=1001) Aqui, o host micro1 tem permissões de não root (all_squash) e todos os usuários são mapeados para o ID e GID 1001. Comando exportfs Depois de definir os diretórios para exportar no arquivo /etc/exports, é possível executar o comando exportfs para processar o arquivo /etc/exports e construir o /var/lib/nfs/xtab. O arquivo /var/lib/nfs/xtab contém informações sobre os diretórios atualmente exportados, e é o arquivo que o comando mountd lê ao processar solicitações de montagem de cliente.
  • 14. 14 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Para processar todas as entradas no arquivo /etc/exports, basta executar o seguinte comando: # exportfs -a Este comando constrói um arquivo xtab completamente novo, baseado no conteúdo do arquivo /etc/exports. Também é possível usar o comando exportfs para apenas atualizar um arquivo xtab, com o comando: # exportfs -r É possível também usar o comando exportfs para exportar um diretório que não está listado no arquivo /etc/exports. Um exemplo seria o seguinte comando: # exportfs micro1:/usr/local -o rw Note que a opção -o é usada para especificar opções de exportação para o sistema de arquivo exportado.
  • 15. 15 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Depois que o cliente completou seu trabalho com o sistema de arquivo temporariamente exportado, o diretório pode ser removido da lista de exportação com a opção -u. # exportfs -u micro1:/usr/local A opção -u pode ser combinada com a opção -a para fechar completamente todas as exportações sem terminar os daemons NFS: # exportfs -ua Depois que os daemons estiverem executando e o arquivo exports tiver sido processado, os clientes podem montar e usar os sistemas de arquivos oferecidos por seu servidor.
  • 16. 16 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Configurando um cliente NFS Para configurar um cliente NFS, é preciso saber o nome de host ou endereço IP do servidor NFS e os diretórios que ele exporta. O comando showmount do Linux lista os diretórios que um servidor exporta e os clientes autorizados a montar estes diretórios. Por exemplo: # showmount --export localhost Export list for localhost: /tmp * /usr/local 192.169.100.0/255.255.255.0 /home 10.0.0.1 O comando showmount lista então os diretórios NFS exportados por um determinado host (neste caso o localhost), e quais clientes podem montar os diretórios. Sendo então possível montar quaisquer dos diretórios oferecidos por localhost se você for um usuário em um dos clientes aprovados.
  • 17. 17 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Comando mount para NFS Antes de usar um diretório NFS, é necessário anexar os diretórios exportados pelo servidor ao sistema de arquivos locais. Isso é feito com o comando mount. O mount pode oferecer desde formas simples para montar o diretório exportado quanto formas mais difíceis e complexas, mas que dão mais suporte ao cliente. No mais simples, mount identifica o sistema de arquivo remoto para acessar o diretório local pelo qual será acessado. # mount servernfs:/tmp /mnt/exports/tmp # mount 192.168.100.254:/home /mnt/exports/home Um comando mount simples funciona sob muitas circunstâncias, mas quando necessário, opções podem ser acrescentadas à linha de comando mount com o argumento -o. As opções do mount podem ser vistas com o comando: man mount
  • 18. 18 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Comando umount O oposto do comando mount é o comando umount, que é usado para remover um diretório montado do sistema de arquivo local. Um sistema de arquivo pode ser desmontado usando o nome de sistema de arquivo remoto ou o diretório local. # umount servernfs:/tmp # umount /mnt/exports/tmp Usando o arquivo /etc/fstab para montar diretórios NFS Um comando mount -a faz o Linux montar todos os sistemas de arquivos listados em /etc/fstab. A tabela de sistemas de arquivos, /etc/fstab, define os dispositivos, partições e sistemas de arquivos remotos (NFS, SMB, etc) que compõem o sistema de arquivo completo de um computador Linux. Cada linha neste no arquivo /etc/fstab descreve uma parte individual do sistema de arquivo.
  • 19. 19 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur Um exemplo, de arquivo /etc/fstab é: /dev/hda3 swap swap defaults 0 0 /dev/hda5 / reiserfs defaults 1 1 /dev/hda1 /mnt/win ntfs ro 1 0 /dev/hda6 /mnt/hda6 vfat defaults 1 0 /dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,user,ro 0 0 /dev/fd0 /mnt/floppy auto noauto,owner 0 0 proc /proc proc defaults 0 0 /dev/hde1 /mnt/flash msdos noauto,user,ro 0 0 servernfs:/tmp /mnt/exports nfs rw 0 0 Desta forma, o NFS oferece subsídios para o compartilhamento de informações, através de sistemas de arquivos via rede. Possibilitando que um usuário remoto acesse tais arquivos como se estes arquivos estivessem disponíveis localmente para o usuário.
  • 20. 20 Compartilhamento de Arquivos no Linux Luiz Arthur fim