O documento discute os conceitos de gestão moderna, incluindo a interdisciplinaridade, complexidade, competitividade e inovação enfrentadas pelos gestores atualmente. A gestão participativa, holística e empreendedora são apresentadas como abordagens que melhor se adaptam ao contexto atual. Por fim, discute formas de melhorar a gestão por meio de estratégias, aprendizado organizacional e cultura organizacional.
2. O que é a gestão hoje?
Interdisciplinaridade - diferentes áreas,
perfis profissionais e linguagens;
Complexidade - número maior de variáveis;
Exigüidade - em janelas curtas de tempo;
Multiculturalidade - exposto a situações de
trabalho com elementos externos ao seu
ambiente nativo, inclusive do estrangeiro;
Inovação - novas oportunidades e ameaças;
Competitividade - mercado é cada vez mais
competitivo.
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3. A gestão estratégica como ferramenta de
alavancar novos mercados
GESTÃO PARTICIPATIVA: GESTÃO HOLÍSTICA:
Modelo de gestão que Resgata a idéia de
mais se adapta ao novo entrelaçamento, de
interligação, de todas as
homem da sociedade do partes do meio ambiente
conhecimento, indivíduo em um sistema, para que
este que tem como a abordagem do meio
característica marcante o ambiente possa incluir
todas as variáveis,
inconformismo diante de históricas, políticas,
respostas vagas e econômicas,
atitudes sem sentido. socioculturais etc.
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4. A gestão estratégica como ferramenta
de alavancar novos mercados
GESTÃO EMPREENDEDORA: Disciplina, busca
do aperfeiçoamento contínuo, muita leitura e
atualização sobre o mercado e tendências,
vontade de trabalhar além do habitual,
dedicação, paixão, comunicação com as pessoas
e empresas, visão holística, criatividade, vontade
de vencer, persistência para aprender cada vez
mais e não hesitar nos erros serão fatores que
tornarão seu empreendimento mais sólido e
facilitarão a prosperidade de seu trabalho.
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5. Como melhorar a Gestão?
Estratégia e transformação organizacional
Arquitetura organizacional e orientação a processos
Aprendizado organizacional
Processo de decisão
Qualidade e marketing
Gestão de projetos
Controle orçamentário
Cultura organizacional
Stress e qualidade de vida
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6. Leia e reflita:
•Salários crescem três vezes mais
nas pequenas empresas, diz
pesquisa
• Na sua opinião, qual a importância das
micro e pequenas empresas na
sociedade brasileira.
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8. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO
CONTROLE ORGANIZAÇÃO
DIREÇÃO
OU
COORDENAÇÃO
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9. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO
Processo de definir objetivos ou resultados a serem
alcançados, bem como os meios para atingi-los.
Processo de interferir na realidade, com o propósito de
passar de uma situação conhecida para outra situação
desejada, dentro de um intervalo definido de tempo.
Tomada de decisões no presente que afetam o futuro,
visando reduzir sua incerteza.
Processo desenvolvido para alcançar uma situação
desejada, com o melhor uso de recursos pela empresa.
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10. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
O planejamento é dividido em quatro etapas:
Diagnóstico (avaliação de contexto interno e
externo)
Definição da missão (razão de ser da empresa)
Definição dos objetivos (resultados finais aos
quais se dirige toda a atividade)
Prognóstico (meios de execução)
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11. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Durante o processo de organização, o adminis-
trador irá:
Relacionar as atividades que devem ser cumpridas;
Avaliar/alocar os recursos necessários (pessoas,
instalações, máquinas e dinheiro) à realização das
tarefas;
Determinar o procedimento de cada atividade;
Determinar a quem devem se reportar, ou seja,
estabelecer a hierarquia de funções;
Definir o grau de autonomia e de responsabilidade.
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12. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO O detalhamento do processo
de organizar consiste nas
etapas seguintes.
1. Desenhar o trabalho: 2. Agrupar as atividades em
Algumas funções são órgãos e cargos: O
comuns a todas as conjunto das funções se
organizações, relaciona com
independentemente do determinado cargo e o
tamanho e missão. Esta conjunto de cargos se
etapa consiste na agrupa em
designação das atividades departamentos similares
às pessoas. pela natureza do serviço.
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13. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
O detalhamento do processo
ORGANIZAÇÃO de organizar consiste nas
etapas seguintes.
3. Alocar recursos às 4. Definir autoridade e
atividades: recursos responsabilidade: A
pessoais ; recursos autoridade é conferida
tecnológicos; recursos aos dirigentes mediante o
financeiros. poder do cargo em
relação aos objetivos da
organização, ao passo que
a responsabilidade de
tarefas pode ser confiada
a outras pessoas.
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15. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO OU DIREÇÃO
O administrador, para se relacionar com seus
subordinados, precisa desenvolver algumas
habilidades como: comunicar, liderar, assistir na
execução e motivar. Os aspectos envolvidos nesse
processo administrativo consistem:
Guiar e motivar o comportamento dos subordinados,
adequando-os aos planos e cargos que foram
estabelecidos;
Compreender os sentimentos dos subordinados e os
problemas que eles encaram, quando traduzem os
planos em ação acabada.
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16. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO OU DIREÇÃO
Autocracia Democracia Liberalismo
• Dirigente • Dirigente • Dirigente
é imposto é não existe
• Decisões escolhido • Decisões
são • Decisões são
impostas são individuais
acordadas
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17. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
CONTROLE
Definição dos resultados esperados:
Primeiro definir o padrão de uma tarefa com
base no histórico;
Segundo, que se calcule um resultado esperado
com base nos recursos disponíveis da
organização e não nos recursos que seriam
ideais para realizar o trabalho.
Mensuração: deve ser considerada a existência
de informações para retratar o desempenho.
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18. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
CONTROLE
Avaliação: consiste na comparação do
desempenho obtido em determinada
atividade com o que era esperado.
Ação corretiva: de acordo com o retorno do
desempenho das atividades é possível corrigi-
las durante o percurso e rever a necessidade
de alterá-lo.
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19. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
CONTROLE
Existem três conceitos envolvidos na atividade de
controle e avaliação:
Eficiência na otimização dos recursos utilizados para
a obtenção dos resultados;
Eficácia na contribuição dos resultados obtidos para
a consecução dos objetivos gerais da empresa;
Efetividade na relação entre os resultados
alcançados e os objetivos propostos ao longo do
tempo.
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20. ATIVIDADE PARA SALA
Leitura do Anexo 2 e definir
uma missão que seja coerente
com a empresa em que você
trabalha, ou da empresa que
gostaria de trabalhar.
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22. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
Conceituando a estratégia
Há 2500 anos Sun Tzu escreveu um livro
extraordinário, na China, chamado “A Arte da
Guerra”: se você se conhece e ao inimigo, não
precisa temer o resultado de uma centena de
combates.
Negócios e guerra podem ter muitos elementos
em comum, mas são diferentes, pois negócios,
de alguma forma, trazem benefícios para a
sociedade.
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23. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
A estratégia nos negócios
Uma estratégia de negócio tem diversas
características específicas. O processo de
formulação da estratégia não resulta em qualquer
ação imediata. Em vez disso, estabelece as direções
gerais nas quais a posição da empresa crescerá e se
desenvolverá.
O papel da estratégia, é primeiro o de focalizar a
atenção em áreas definidas pela estratégia e, em
segundo lugar, o de excluir as possibilidades não
identificadas que sejam incompatíveis com a
estratégia.
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24. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
O conceito moderno de estratégia
Uma vez que tanto a estratégia quanto os objetivos são
utilizados para filtrar projetos, eles parecem ser
semelhantes. Mas, são distintos. Os objetivos
representam os fins que a empresa está tentando
alcançar, enquanto a estratégia é o meio para alcançar
esses fins.
A estratégia e os objetivos são intercambiáveis, tanto
em momentos diferentes quanto em níveis diversos de
uma organização. Assim, por exemplo participação no
mercado podem ser um objetivo da empresa num
momento e também podem ser sua estratégia em outro
momento.
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25. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
Tipos de estratégias empresariais
Estratégias competitivas genéricas
Estratégia competitiva de custo
Estratégia competitiva de diferenciação
Estratégia competitiva de foco
Estratégias de crescimento
O crescimento interno é conseguido por meio do
aumento das vendas, da capacidade de produção e da
força de trabalho.
Algumas empresas optam pelo crescimento através da
aquisição de outras organizações.
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26. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
Tipos de estratégias empresariais
A estratégia e os clusters competitivos
Cluster = agrupar
A principal conseqüência passa a ser a
vantagem competitiva das empresas que estão
no cluster, em relação às empresas de fora do
mesmo.
Ex: Arapongas (móveis), Apucarana (bonés),
Grande ABC (SP) (automotivo), Macaé (RJ)
(petróleo).
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27. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
Gestão estratégica
Pode-se encarar estratégia a partir de três
pontos de vantagem:
Formulação da estratégia (desenvolvimento da
estratégia)
Implementação da estratégia (colocar a
estratégia em ação)
Controle estratégico (modificar a estratégia ou
sua implementação para assegurar que os
resultados desejados sejam alcançados)
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28. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
O processo de definição da estratégia (SWOT)
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
Strengths Weaknesses
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Opportunities Threats
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30. ATIVIDADE EM SALA
Baseado nos conceitos apresentados,
leia o Anexo 3 e desenvolva um texto
de 25 a 30 linhas relacionando o que
foi apresentado na aula anterior e o
anexo.
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32. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A função do planejamento estratégico
O planejamento estratégico é um importante
instrumento de gestão para as organizações na
atualidade. Constitui uma das mais importantes funções
administrativas e é através dele que o gestor e sua
equipe estabelecem os parâmetros que vão direcionar a
organização da empresa, a condução da liderança, assim
como o controle das atividades.
O que determina grande parte do seu sucesso é a
capacidade de se adaptar às mudanças de seu ambiente,
antecipando-se aos seus concorrentes.
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33. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O diagnóstico estratégico
Recursos
Financeiros
Recursos Recursos
Materiais Humanos
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34. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A análise externa: ambiente geral e
ambiente de negócio
É importante que o gestor levante
informações sobre os seguintes aspectos:
Socioculturais;
Legais;
Políticos/governamentais;
Econômicos;
Tecnológicos.
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36. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A análise interna e a cadeia de valor da empresa
O benchmarking é uma prática que possibilita à
empresa comparar seu desempenho com outras
empresas. Através do benchmarking, a empresa
poderá ter um parâmetro para avaliação do seu
desempenho, como também obter novas idéias para
melhoria de seus processos.
Passos para elaboração do Benchmarking
Identificar fatores-chave do sucesso
Escolher as empresas para pesquisa
Formar equipes de Benchmarking
Efetuar comparações com outras empresas
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37. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O estabelecimento do mix estratégico
Os 5 Ps da estratégia:
Plano: a estratégia consiste numa linha de conduta ou um guia
de ação intencional, que conduz os diferentes níveis e áreas da
empresa;
Padrão: a estratégia pode surgir de uma constância no
comportamento e indicar um padrão de continuidade (rotina);
Piège (armadilha): a estratégia age como uma manobra
particular para eliminar ou enfraquecer o concorrente;
Posição: a estratégia é uma forma de localizar a empresa no seu
meio ambiente, melhorando sua posição competitiva;
Perspectiva: a estratégia reflete os conceitos, os valores e a
perspectivas partilhados pelos membros da organização.
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38. ATIVIDADE EM CASA
Baseado nos conceitos apresen-
tados nesta aula, ler o anexo 4 e
responder a seguinte pergunta:
- Como implementar uma estra-
tégia de longo prazo para uma
PME?
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40. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
Vantagem Competitiva
Os aspectos que podem ser vistos como vantagem
competitiva, sob o ponto de vista da situação geral são:
Alta liquidez e baixo endividamento;
Bons quadros profissionais;
Bons sistemas de informação;
Capacidade produtiva adequada;
Agilidade e flexibilidade internas.
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41. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
Vantagem Competitiva
A administração, entendida como a equipe de
funcionários de todos os níveis hierárquicos, pode gerar
também uma fonte de vantagem competitiva:
Ter senso de oportunidade e riscos;
Saber lidar com estratégias;
Ter visão de mercado;
Saber o que se pretende para a empresa e prepará-la para
tal;
Saber liderar e conduzir;
Saber administrar projetos.
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42. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
Eficácia e eficiência: variáveis funda-
mentais da equação empresarial
A eficiência denota competência para produzir
resultados com recursos disponíveis e esforços,
ou seja, a melhor forma para se fazer algo.
A eficácia, por sua vez, é o resultado da decisão
acertada.
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43. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
Questões críticas na tomada de decisões
Durante todo o processo administrativo (pla-
nejar, organizar, dirigir e controlar) somos con-
vocados a tomar decisões.
Tomada de decisões é o processo de identifi-
car problemas e oportunidades e, nesse con-
texto, resolvê-los.
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44. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
As decisões são classificadas geralmente em
dois tipos: programadas e não-programadas.
As programadas envolvem situações com uma
freqüência que torna possível desenvolver regras de
decisão aplicáveis no futuro. É útil para a elaboração de
manuais de processos e de áreas.
As decisões não-programadas acontecem em resposta a
situações singulares. A conseqüência do desconhe-
cimento da situação faz com que essas decisões sejam
pobres de qualidade e desestruturadas, trazendo
conseqüências indesejáveis para a organização.
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45. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
Modelos de tomada de decisões
O modelo clássico é baseado em premissas
econômicas. O administrador analisa as
alternativas que sejam econômicas e
proporcionem melhores retornos à organização.
O modelo administrativo, presente em situações
difíceis, é caracterizado por decisões não-
programadas, incerteza e ambigüidade. As
decisões não são suficientemente programáveis
para permitirem qualquer grau de quantificação.
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46. GESTÃO EMPRESARIAL E POLÍTICAS
DE NEGÓCIO
Etapas da tomada de decisões
Reconhecimento da necessidade de decisão;
Diagnóstico e análise das causas;
Desenvolvimento de alternativas;
Seleção da alternativa desejada;
Implementação da alternativa escolhida;
Avaliação e Controle.
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48. QUALIDADE
O conceito de qualidade evoluiu ao longo do
século, mudando de uma atividade de inspeção e
seleção de itens não-conformes, com caráter
fortemente corretivo, para o uso de técnicas
estatísticas que garantiriam a qualidade do
produto de forma preventiva. Posteriormente a
ênfase mudou do produto para o processo, pois
um processo com os padrões de qualidade
desejados apresenta como conseqüência um
produto com a qualidade esperada.
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49. QUALIDADE
Conceitos de qualidade e produtividade
O conceito de qualidade apresentado na Norma
ISO 8402 é descrito como um conjunto de
propriedades e características de um produto,
processo ou serviço, que lhe fornecem a
capacidade de satisfazer as necessidades
explícitas ou implícitas.
A produtividade é vista como eficiência e é
conseguida através da otimização do uso dos
recursos empregados (inputs) a fim de maximizar
os resultados desejados (outputs).
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50. QUALIDADE
Diminuir o desperdício e produzir com qualidade
significa aumento de produtividade. A falta de
qualidade no desempenho significa que mais
recursos ou recursos de melhor qualidade serão
necessários para produzir uma quantidade
específica de resultado, com qualidade.
Retrabalho, refugo e desperdício são fatores que
requerem recursos adicionais, traduzidos em
menor produtividade e menos riqueza para a
empresa.
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51. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Primeiro princípio: planejamento da qualidade
Os elementos desse planejamento são os seguintes:
identificar quem são os clientes internos e externos e
conhecer quais são suas exigências, desenvolver o
produto ou serviço face a essas exigências, identificar
os processos que tenham impacto sobre a qualidade,
estabelecer metas da qualidade e garantir a
capacidade do processo para atingir essas metas em
condições normais de funcionamento.
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52. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Segundo princípio: total satisfação do cliente
Os clientes são a razão de existir de uma
organização, e o primeiro passo da qualidade é
conhecer as necessidades dos clientes e como os
clientes avaliam os produtos e serviços que lhes são
prestados. Além disso, a organização deve buscar a
excelência no atendimento, diferenciando-se de
seus concorrentes e assegurando a satisfação de
todos os clientes, externos e internos, diretos e
indiretos, acionistas e compradores.
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53. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Terceiro princípio: gestão participativa
Nesse caso, o relacionamento entre chefia e
subordinados é a tônica. As novas idéias devem ser
estimuladas e a criatividade aproveitada para a
resolução dos problemas e o constante
aperfeiçoamento das atividades. Delegar significa
colocar o poder de decisão o mais próximo possível
da ação. A presteza com que se atendem os clientes
determina muitas vezes a maior aproximação ou
perda dos mesmos.
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54. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Quarto princípio: desenvolvimento dos recursos
humanos
O sentido maior desse princípio é buscar a
valorização dos funcionários, enfocando seu
crescimento e plena realização como peças
fundamentais na obtenção da qualidade total.Tal
enfoque implica uma nova postura, que preconiza a
mudança de comportamentos e atitudes na
organização. A capacitação e o treinamento
cumprem um papel fundamental na modernização
da empresa.
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56. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Quinto princípio: constância de propósitos
A definição de propósitos através de um processo de
planejamento estratégico participativo, integrado e
baseado em análise de dados íntegros e
abrangentes, determina o comprometimento, a
confiança, o alinhamento e a convergência de ações.
O engajamento da alta direção, definindo e
implementando a política da qualidade e os seus
objetivos, assegurando que a política e seu
engajamento sejam entendidos e mantidos em
todos os níveis da organização, é vital.
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57. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Sexto princípio: aperfeiçoamento contínuo
As características deste princípio encontram-se no
questionamento permanente de todas as atividades
e ações realizadas na empresas, buscando a
inovação dos produtos, serviços e processos, a
criatividade e a flexibilidade de atuação, a análise
comparativa com os concorrentes e a capacidade de
incorporar novas tecnologias.
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58. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Sétimo princípio: gerenciamento de processos
Gerenciar processos significa aplicar
constantemente o ciclo denominado PDCA (Plan,
Do, Check e Act), ou seja, planejar, executar,
verificar e atuar de forma corretiva. Assim como
para o aperfeiçoamento contínuo, aqui também,
para que se possa acompanhar, controlar e avaliar
cada um dos sub-processos, é indispensável a
criação de um modelo de indicadores que
mensurem aspectos relativos à produtividade
(eficiência) e qualidade (eficácia).
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59. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Oitavo princípio: disseminação das informações
A empresa deve manter um canal aberto de
comunicação com seus clientes, levantando
expectativas e necessidades, firmando sua imagem
com a divulgação de seus principais objetivos,
produtos e serviços.
O processo de comunicação deve obedecer aos
quesitos de agilidade, seletividade e integridade,
devendo propiciar total transparência da
organização frente aos seus funcionários, clientes,
fornecedores e sociedade.
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60. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Nono princípio: garantia da qualidade
Esse é o princípio mais formal, pois trata do
estabelecimento de normas e procedimentos da
organização que forma um sistema documentado
passível de certificação pela análise comparativa
com normas internacionais.
A certificação assegura que o fornecedor tem total
controle sobre o processo e pode repetir aquilo que
foi feito.A formalização dos processos deve
assegurar, portanto, a rastreabilidade e a
disponibilidade de produtos e serviços.
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61. QUALIDADE
Os dez princípios da qualidade total
Décimo princípio: desempenho zero defeitos
Esse princípio deve ser incorporado à maneira de pensar de
todos os funcionários, de forma a que todos busquem a
perfeição em suas atividades. Todos na organização devem
ter clara a noção do que é estabelecido como “certo”. Isso se
dá a partir das definições acordadas entre a empresa e seus
clientes, internos e externos, e da conseqüente formalização
dos processos dentro do princípio da garantia da qualidade.
Os desvios devem ser medidos para que no ciclo PDCA se
localize a causa principal do problema e se planejem ações
corretivas. O custo de prevenir erros é sempre menor que o
de corrigi-los.
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