O documento descreve diversas manifestações culturais e musicais de origem africana encontradas no Brasil, como o Congado, o Tambor de Crioula, o Maracatu e o Marabaixo. Estas expressões combinam elementos das culturas indígena, africana e européia e envolvem dança, música e rituais religiosos.
1. Congado<br />O Congado é uma manifestação cultural e religiosa de influência africana celebrada em algumas regiões do Brasil. Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito, o encontro de Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas, e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões mouras.<br />Tambor de Crioula<br />Tambor de crioula ou punga é uma dança de origem africana praticada por descendentes de escravos africanos no estado brasileiro do Maranhão, em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração[1].<br />Os motivos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados podendo ser: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos.<br />Não existe um dia determinado no calendário para a dança, que pode ser apresentada, preferencialmente, ao ar livre, em qualquer época do ano. Atualmente, o tambor de crioula é dançado com maior freqüência no carnaval e durante as festas juninas.<br />A dança não requer ensaios. Originalmente não exigia um tipo de indumentária fixa, mas nos dias atuais a dança pode ser vista com as brincantes vestidas em saias rodadas com estampas em cores vivas, anáguas largas com renda na borda e blusas rendadas e decotadas brancas ou de cor. Os adornos de flores, colares, pulseiras e torços coloridos na cabeça terminam de compor a caracterização da dançante. Os homens trajam calça escura e camisa estampada.<br />A animação é feita com o canto puxado pelos homens com o acompanhamento das mulheres. Um brincante puxa a toada de levantamento que pode ser uma toada já existente ou improvisada. Em seguida, o coro, integrado pelos instrumentistas e pelas mulheres, acompanha, passando esse canto a compor o refrão para os improvisos que se sucederão. Os temas, puxados livremente em toadas, podem ser classificados como de auto-apresentação, louvação aos santos protetores, sátiras, homenagem às mulheres, desafio de cantadores, fatos do cotidiano e despedida.<br />A coreografia da dança apresenta vibrantes formas de expressão corporal, principalmente pelas mulheres que ressaltam, em movimentos coordenados e harmoniosos, cada parte do corpo (cabeça, ombros, braços, cintura, quadris, pernas e pés). As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. Da roda, participam também os acompanhantes do tambor. Todos acompanham o ritmo com palmas.<br />O tambor de crioula apresenta coreografia livre e variada. A brincante que está no centro é responsável pela demonstração coreográfica principal, mostrando sua forma individual de dançar. No centro da roda, os movimentos são mais livres, mais intensos e bem acentuados, seguindo o compasso dos tocadores.<br />A dança apresenta uma particularidade: a punga. Entre as mulheres, se caracteriza como um convite para entrar na roda. Quando a brincante está no centro e quer sair, avança em direção a outra companheira, aplicando-lhe a punga, que consiste no toque com a barriga. A que estiver na roda vai para o centro para continuar a brincadeira.<br />Toda a marcação dos passos da dança é feita por um conjunto de tambores que os brincantes chamam de parelha. São três tambores nos tamanhos pequeno, médio e grande, feitos de troncos de mangue, pau d'arco, soró ou angelim. Um par de matracas batidas no corpo do tambor grande auxilia na marcação. O tambor pequeno é conhecido como crivador ou pererengue; o médio é chamado de meião, meio ou chamador e o grande recebe, entre os tocadores, os nomes de roncador ou rufador.<br />Os tambores são bastante rústicos, feitos manualmente de troncos cortados nos três tamanhos e trabalhados exteriormente com plainas para que a parte superior fique mais larga que a inferior. Internamente, o tronco é trabalhado a fogo com o auxílio de instrumentos de ferro para que fique oco. A cobertura do tambor é feita com o couro de boi, veado, cavalo ou tamanduá. Depois da cobertura, é derramado azeite doce no couro que fica exposto ao sol para enxugar e atingir o quot;
ponto de honraquot;
, quando é considerado totalmente pronto. Durante a dança, os tambores são esquentados na fogueira para que tenham afinação perfeita.<br />Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.<br />Maracatu<br />Maracatu é um ritmo musical, conhecido como Baque virado, utilizado pelo Maracatu Nação.<br />É caracterizado principalmente pela percussão forte, em ritmo frenético, que teve origem nas congadas, cerimônias de coroação dos reis e rainhas da Nação negra.<br />A percussão é baseada em tambores grandes, chamados alfaias, caixas, HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tarolquot;
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Tarolquot;
taróis, ganzás e um HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gongu%C3%AAquot;
gonguê.<br />Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%ADgenaquot;
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Indígenaquot;
indígena, HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Africanaquot;
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Africanaquot;
africana e europeia. Surgiu em meados do século XVIII.<br />Marabaixo<br />No Amapá, o HYPERLINK quot;
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Marabaixo é uma das mais vivas e belas manifestações da cultura herdada dos negros africanos. Em alguns municípios como Curiaú e Igarapé do Lago essa dança é mais comumente praticada. Em Macapá, os bairros do Laguinho e da Favela também conservam fortes tradições doMarabaixo.<br />Essa dança possui uma coreografia que imita os passos dos negros escravos com os pés presos por correntes. O batuque é comovente e cadenciado sendo marcado por HYPERLINK quot;
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tamboreschamados de “caixas”. O canto, ou “ladrão” , como é comumente chamado, lembra o lamento firme e vivaz de quem vivia na senzala cultivando esperanças em voltar para o continente africano. O termo “ladrão” para designar as músicas cantadas durante a dança é devido à forma improvisada como as músicas se desenvolvem. Um participante “rouba” a deixa do outro que vai completando a música na improvisação.<br />Uma das explicações para a origem do nome HYPERLINK quot;
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Marabaixo diz que significa “mar abaixo”, dando a idéia do trajeto dos negros da África para o Brasil. Outros dizem que vem de “marabiti”, termo da língua árabe que quer dizer “saudar os deuses”.<br />No Amapá, existe uma espécie de calendário oficial doMarabaixo que começa no domingo da Páscoa, no bairro Laguinho, em Macapá. Depois da missa na Igreja de São Benedito, o HYPERLINK quot;
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Marabaixo é dançado de manhã e à tarde na casa do “festeiro”. Cinco semanas depois da Páscoa, num sábado, é feita a chamada “Cortação do Mastro”. Os participantes da festa cortam o mastro e o guardam para o dia seguinte quando acontece o “Domingo do Mastro”. No domingo, munidos com bandeiras do Divino Espírito Santo e da Santíssima Trindade, os brincantes vão buscar o mastro, dançando, cantando e soltando foguetes. Pegam o mastro e levam para a casa do festeiro.<br />Dali a 3 dias, é a “Quarta-feira da Murta”. Murta é o nome de uma planta cheirosa que para os dançantes do HYPERLINK quot;
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Marabaixotem o significado místico de limpeza espiritual. Na tarde de quarta-feira, os participantes vão fazer a colheita da murta para ser usada no dia seguinte, chamado de “Quinta-feira da Hora”. É quando ocorre o “levantamento do mastro”: enfeitado com os galhos de murta e a bandeira do Divino no alto, o mastro é fixado. Nesse dia, a festa dura até a madrugada. Nos 18 dias seguintes, são feitas ladainhas ao Divino e à Santíssima Trindade na casa do festeiro, onde é montado um altar. E todas as noites, depois da ladainha, há festas.<br />Exatamente 9 dias após a quinta-feira da Hora, acontece o “Sábado do Divino Espírito Santo” quando há uma grande festa na casa do festeiro. No dia seguinte, “Domingo do Divino Espírito Santo”, o HYPERLINK quot;
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Marabaixo é dançado novamente. E as ladainhas continuam até o final de semana seguinte, encerramento da festa, com o “Sábado da Trindade” e o “Domingo da Trindade”.<br />No “sábado da Trindade”, há mais uma festa na casa do festeiro. E no domingo, uma missa matinal. No domingo à tarde é feita novamente a “quebra da murta”, dessa vez para enfeitar o mastro à Santíssima Trindade. Durante a colheita da planta, muita dança, canto e foguetes com a bandeira da Santíssima Trindade empunhada pelos participantes.<br />Na noite de Domingo, finalmente, acontece a ladainha de encerramento em louvor à Santíssima e o baile. Mas quem pensa que o calendário acaba aí, se enganou!<br />No dia seguinte, “Segunda-feira do Mastro”, é feito um buraco à frente da casa do festeiro para a fixação do Mastro da Santíssima. É feita a levantação do segundo mastro, que é fixado ao lado do primeiro, erguido semanas antes. Os mastros do Divino e da Santíssima Trindade ficam lado a lado. Isso é feito de manhã bem cedo. Até o meio dia dança-se o Marabaixo.<br />A finalização do período de festa se dá no domingo seguinte ao levantamento do mastro à Santíssima. Os participantes chamam de “Domingo do Senhor”. Nesse dia, o HYPERLINK quot;
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Marabaixo é dançado até as 18 horas, quando acontece a “Derrubada do Mastro”, quando os dois são derrubados. A dança segue até altas horas. E a tradição segue através dos séculos.<br />Ópera<br />Ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música.<br />O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.<br />Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os cantores masculinos classificam-se embaixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contratenorquot;
contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mezzo-sopranoquot;
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Mezzo-sopranoquot;
mezzo-sopranoe soprano. Cada uma destas classificações tem subdivisões, como por exemplo: um barítono pode ser um barítono lírico, um barítono de caráter ou um barítono bufo, os quais associam a voz do cantor com os personagens mais apropriados para a qualidade e o timbre de sua voz.<br />Opereta<br />Opereta, ou comumente em Italiano, operetta, etimologicamente, quot;
pequena óperaquot;
, HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Operetaquot;
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[1] é um estilo de opera leve. Leve em termos tanto na sua substância musical como no conteúdo do assunto. É mais próxima, em estilo, com a ópera e a outras formas do teatro musical mais leve, e em muitos casos é difícil definir uma obra de teatro musical a um gênero específico. A opereta é também proporcionalmente mais recitativa (não cantadas) do que uma ópera séria<br />Suíte<br />Suíte é como se chama o conjunto de movimentos instrumentais dispostos com algum elemento de unidade para serem tocados sem interrupções.<br />Sonata<br />Na origem do termo, sonata, de sonare (latim) era a música feita para quot;
soarquot;
, ou seja, a música instrumental - em oposição à cantata, a música cantada.<br />Não tinha forma definida e no Barroco foram escritas principalmente para solistas de instrumentos de sopro ou cordas acompanhados do baixo contínuo, que era o cravo com a mão esquerda (o baixo) reforçada por uma viola da gamba ou fagote.<br />As sonatas de Domenico Scarlatti foram feitas para cravo solo e compostas no esquema A-B. Com o passar do tempo, sonata passou a designar a forma musical definida já por Carl Philipp Emanuel Bach (filho de J. S. Bach) e que se tornou o modelo de música no Classicismo.<br />[editar]Sonata Clássica<br />No Classicismo, a sonata é uma composição para instrumentos solistas, geralmente piano, em três movimentos (normalmente dois rápidos e um lento), sendo um deles escrito na forma tradicional (exposição, desenvolvimento, reexposição). Os compositores que mais escreveram sonatas clássicas foram Mozart, Haydn e Beethoven.<br />Na sonata clássica, o primeiro movimento é desenvolvido dentro da forma sonata, que é muito rígida, obedecendo à seguinte sequência:<br />TemaI TemaII :|| Desenvolvimento TemaI TemaII Coda||<br />O segundo movimento é livre, em andamento lento (andante, adagio, largo, etc). A peça termina com um HYPERLINK quot;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Allegroquot;
allegro (ou scherzo (como em Beethoven), geralmente na forma de rondó ouminueto. Eventualmente havia ainda um quarto movimento. Portanto:<br />primeiro movimento rápido, baseado na forma-sonata.<br />movimento lento, geralmente em forma de variações;<br />movimento dançante (minueto, por exemplo, remanescente da suíte);<br />movimento final, de caráter enérgico e conclusivo (scherzo, por exemplo).<br />Obviamente essa estrutura era modificada de acordo com o compositor. Todavia, permaneceu como principal estrutura de composição até meados do século XX.<br />ames® -<br />:: HYPERLINK quot;
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