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Onze de Setembro: uma data que perdura… Por: Miguel Jardim Professor de Tec.Adm .
11 de Setembro: uma data que perdura… O Mundo mudou no dia 11 de Setembro de 2001. A mais ousada e cruel acção terrorista fez parar o Planeta, que nesse dia levou seguramente mais que 24 horas para cumprir a sua incansável e rotineira tarefa de girar sobre o seu eixo.  O impacto dos Boeings naquele fatídico dia vai muito para além das linhas imaginárias que delimitam a Cidade de  Nova Yorque. Os decibéis ouviram-se e ouvem-se ainda hoje, pelo Mundo inteiro. Os cenários politico, social,e económico têm desde então uma tonalidade bem mais acinzentada.  A canalização dos recursos passou então a fazer-se em prol de uma paranóica e ilusória política de segurança policial e militar, relegando para patamares secundários o investimento em áreas tão importantes como a saúde ou a educação, ou seja a sustentabilidade social do Mundo em que vivemos.
Este não é nem pode ser o modelo mais indicado para a Humanidade. O caminho a trilhar passa necessariamente por um entendimento construtivo, racional e de respeito entre o Ocidente, o Mundo islâmico e Africano, por uma aposta clara em soluções alternativas ao nível das energias, onde o peso dos combustíveis fosseis seja cada vez menor e finalmente, por  uma atitude responsável das duas grandes potências económicas em ascensão: China e Índia.  Constitui imperativo das Nações aprender com os erros do passado como forma de evitar que as "pandemias" deste século, pobreza, desemprego mundial e criminalidade, continuem, de forma alucinante, a crescer.  Se é certo que os acontecimentos do dia 11 de Setembro trouxeram, inequivocamente, para os Países pobres uma acentuada queda nas exportações e no investimento com implicações no nível de vida das suas populações, também não é menos certo que a manutenção das politicas musculadas e belicistas por parte da maior potência mundial, não tem contribuído para uma salutar convivência entre Países ricos e pobres.
A Comunidade Internacional não pode ficar impávida a assistir comodamente à implementação de medidas unilaterais e belicistas que se teima em impôr, a um constante cerceamento das liberdades civis, tudo como forma, habilidosa e hipócrita, para contornar a adopção de politicas responsáveis e sustentáveis assentes no respeito dos povos e na preservação do Planeta.    

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  • 1. Onze de Setembro: uma data que perdura… Por: Miguel Jardim Professor de Tec.Adm .
  • 2. 11 de Setembro: uma data que perdura… O Mundo mudou no dia 11 de Setembro de 2001. A mais ousada e cruel acção terrorista fez parar o Planeta, que nesse dia levou seguramente mais que 24 horas para cumprir a sua incansável e rotineira tarefa de girar sobre o seu eixo. O impacto dos Boeings naquele fatídico dia vai muito para além das linhas imaginárias que delimitam a Cidade de Nova Yorque. Os decibéis ouviram-se e ouvem-se ainda hoje, pelo Mundo inteiro. Os cenários politico, social,e económico têm desde então uma tonalidade bem mais acinzentada. A canalização dos recursos passou então a fazer-se em prol de uma paranóica e ilusória política de segurança policial e militar, relegando para patamares secundários o investimento em áreas tão importantes como a saúde ou a educação, ou seja a sustentabilidade social do Mundo em que vivemos.
  • 3. Este não é nem pode ser o modelo mais indicado para a Humanidade. O caminho a trilhar passa necessariamente por um entendimento construtivo, racional e de respeito entre o Ocidente, o Mundo islâmico e Africano, por uma aposta clara em soluções alternativas ao nível das energias, onde o peso dos combustíveis fosseis seja cada vez menor e finalmente, por uma atitude responsável das duas grandes potências económicas em ascensão: China e Índia. Constitui imperativo das Nações aprender com os erros do passado como forma de evitar que as "pandemias" deste século, pobreza, desemprego mundial e criminalidade, continuem, de forma alucinante, a crescer. Se é certo que os acontecimentos do dia 11 de Setembro trouxeram, inequivocamente, para os Países pobres uma acentuada queda nas exportações e no investimento com implicações no nível de vida das suas populações, também não é menos certo que a manutenção das politicas musculadas e belicistas por parte da maior potência mundial, não tem contribuído para uma salutar convivência entre Países ricos e pobres.
  • 4. A Comunidade Internacional não pode ficar impávida a assistir comodamente à implementação de medidas unilaterais e belicistas que se teima em impôr, a um constante cerceamento das liberdades civis, tudo como forma, habilidosa e hipócrita, para contornar a adopção de politicas responsáveis e sustentáveis assentes no respeito dos povos e na preservação do Planeta.