1) O documento discute a arquitetura residencial paulista e o estudo detalhado feito por Luiz Saia sobre as "casas-grandes" que eram sedes de latifúndios agro-pastoris.
2) Saia estudou elementos arquitetônicos como o alpendre nas casas rurais e propriedades paulistas entre 1939 e 1956.
3) Seus escritos em "Morada Paulista" (1972) analisaram a evolução da arquitetura residencial paulista e sua relação com a formação social regional.
28. A organização de tantos fatores que concorremsimultaneamente no ato de criação de Arquitetura, seu
domínio e a superação dos problemas concorrentes, pressupõe uma disciplina. Essa disciplina é o
partido.”
- Luiz Saia (Da Arquitetura 1957)
44. O alpendre na arquitetura luso-brasileira foi
estudado pela primeira vez por Luís Saia.
Inicialmente ele abordou esse elemento
arquitetônico nas capelas rurais
(1939), depois
nas casas de morada das antigas propriedades
rurais paulistas (1945, 1954, 1956).
45.
46.
47.
48.
49. A casa, equipamento social de uma importância para o entendimento das comunidades,
Assim como os aglomerados humanos, recebeu de Luís Saia investigações e estudos acurados.
Seus escritos reunidos no livro “Morada Paulista” (1972) tratam da evolução da arquitetura
residencial paulista nas diferentes fases do desenvolvimento da formação social regional.
O estudo mais aprofundado diz respeito à residência dos senhores das “casas-grandes”,
sedes de latifúndios agro-pastoris.
Não há até hoje outro estudo sobre o tema que o desenvolva com essa visão global,
relacionando arquitetura e sociedade. A expresssão “casa da sociedade bandeirista” ou “
casa bandeirista” deriva do fato da economia paulista, durante um largo período (século 17 até
começo do século 18) depender das “bandeiras de
guerra” com ida regular aos sertões, aprisionando nativos para depois suprir os proprietários
rurais de mão-de-obra servil”.