SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 32
PROCESSO DE  CÁLCULO DA  ILUMINAÇÃO  NATURAL
INSOLAÇÃO Primeiro aprendemos a proteger as aberturas da radiação direta do sol
Aprendemos a desenhar uma máscara simples...
A estudar as trajetórias aparentes do sol  na frente da abertura
A dimensionar uma proteção de acordo com a quantidade de  insolação   direta desejada
Até a pensar em paisagismo para controlar o desempenho do sombreamento
MAS QUANDO QUEREMOS AVALIAR A ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL  EM UM AMBIENTE é preciso desconsiderar o sol  (a radiação direta)   e considerar apenas a luz, ou seja, a radiação difusa emitida ou refletida pela abóbada celeste.
 
Devemos considerar a porção de céu visível  em frente à janela, usando, para tanto, o gráfico de máscara com  todas  as obstruções existentes
Queremos estimar o aclaramento  em um plano de trabalho horizontal através de uma janela vertical,  ou seja, a quantidade de luz  que chega no plano de trabalho.
Primeiro, precisamos saber qual o aclaramento do céu Tabela de aclaramentos de céu médios em diversas  latitudes latitude E  CÉU  (lux) 1º 18.000 5º 16.500 10º 15.000 15º 13.500 20º 12.000 23,5º  (SP) 11.000 25º 10.500 30º 9.000 33º 8.000
Para avaliarmos a quantidade de luz disponível em cada porção da abóbada celeste, utilizamos o diagrama de Pleyel Neste diagrama há 502 bolinhas A abóbada celeste contém 1.004 bolinhas
Assim é possível verificar a quantidade de luz natural disponível na face exterior da janela, utilizando para tanto o diagrama de máscaras da janela sobreposto ao diagrama de Pleyel (bolinhas)  E contamos o número de bolinhas contidas na porção de céu visível.
Com esta “continha”, achamos o aclaramento do lado externo da janela. E EXTERNO  = E CÉU  x N o  de bolinhas   / 1004   (em lux)
Agora, identificamos os fatores que impedem a entrada de luz pela janela: 1  Caixilhos
Determinamos a área de transmissão da janela,  isto é, o  coeficiente de caixilhos C C , opacos, que impedem a entrada de luz S JANELA  – S CAIXILHO  C C  =  ---------------------------  S JANELA
2  Vidros
2  Vidro fumê
2  Vidro martelado
Determinamos  o coeficiente de transmissão do vidro C V Tabela de coeficientes de transmissão de planos transparentes / translúcidos descrição C V vidro plano liso 0.80 a 0.90 acrílico transparente claro 0.80 a 0.92 acrílico translúcido branco 0.20 a 0.50
3  Manutenção
Determinamos o coeficiente de manutenção C M Tabela de coeficientes de manutenção em função dos intervalos de limpeza tipo de construção intervalo de limpeza locação em área não industrial locação em área industrial escritórios 12 meses 0,7 0,6 hospital 6 meses 0,7 0,6 escolas 12 meses 0,7 0,6 fábricas 3 meses 0,6 0,5 laboratórios e fábricas especiais 1 mês 0,6 0,5
4  Ambiente
Determinamos o coeficiente do ambiente C A Mas, primeiro, calculamos o índice do recinto   ,[object Object],[object Object],[object Object],Onde:  i  é o índice do recinto c  é o comprimento da sala L  é a largura da sala H  é a altura do plano de trabalho até o teto
Depois determinamos as cores dos revestimentos internos: teto e paredes Tabela para determinação do coeficiente de ambiente C A  em recintos com janelas laterais.  Teto Cor clara Cor média Paredes Cor clara Cor média Cor escura Cor clara Cor média Cor escura Índice do recinto  i Coeficiente do ambiente  C A  (em %) 0,6 45 36 30 42 35 28 0,8 51 44 38 48 37 30 1,0 58 52 46 55 49 43 1,25 62 56 50 58 52 47 1,5 65 59 53 60 55 49 2,0 69 63 58 63 58 53 2,5 70 65 61 65 60 55 3,0 71 67 63 66 61 57 4,0 72 69 65 67 62 59 5,0 73 70 67 68 63 60
5  Espessura das paredes
Finalmente, determinamos o coeficiente de perda pela espessura das paredes C P Tabela para coeficiente de parede   C P espessura da parede C P 25 cm 0,90 15 cm 0,95
PODEMOS ENTÃO CÁLCULAR    O FLUXO INTERNO ÚTIL F INT.UTIL  = E EXTERNO  x S JANELA  x C C  x C V  x C M  x C A  x C P   ( em lumens = lux / m 2 )
E PARA OBTERMOS O ACLARAMENTO INTERNO MÉDIO E INTERNO  =  F INT.UTIL  /  S AMBIENTE     (em lux)
Podemos agora comparar o resultado  obtido com as recomendações de    acordo com a função desejada.
Tabela de aclaramentos recomendados para o plano de trabalho atividade Aclaramento  (lux) Visão casual 100 Leitura, trabalhos de escritório 200 Leitura prolongada e detalhamentos médios 400 Desenhos de precisão 600 Trabalhos prolongados e rigorosos (exigindo percepção de pequenos detalhes) 900 Trabalhos excepcionalmente rigorosos 2000 - 3000
PROCESSO DE  CÁLCULO DA  ILUMINAÇÃO  NATURAL

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energeticaProjeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energeticaThayne Carvalho
 
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]Igo Yossi Lima Fonseca
 
Conforto acústico
Conforto acústicoConforto acústico
Conforto acústicoleandrounip
 
Introdução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicaIntrodução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicarmpatron
 
Projeto luminotécnico
Projeto luminotécnicoProjeto luminotécnico
Projeto luminotécnicoBianca Solanho
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo Karol Rosa
 
Projetos elétricos residenciais - Completo
Projetos elétricos residenciais  - CompletoProjetos elétricos residenciais  - Completo
Projetos elétricos residenciais - CompletoSala da Elétrica
 
How to measure illumination
How to measure illuminationHow to measure illumination
How to measure illuminationajsatienza
 
Conforto ambiental
Conforto ambientalConforto ambiental
Conforto ambientalJosé Borba
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRO
DESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRODESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRO
DESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORROLuciana Santos
 

La actualidad más candente (20)

Apostila brises
Apostila brisesApostila brises
Apostila brises
 
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energeticaProjeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
Projeto luminotecnico no_contexto_da_eficiencia_energetica
 
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
 
Conforto acústico
Conforto acústicoConforto acústico
Conforto acústico
 
Metodo dos lumens
Metodo dos lumensMetodo dos lumens
Metodo dos lumens
 
Exercicio método lumens
Exercicio método lumensExercicio método lumens
Exercicio método lumens
 
Luminotecnica
LuminotecnicaLuminotecnica
Luminotecnica
 
Conforto acustico
Conforto acusticoConforto acustico
Conforto acustico
 
Metodo ponto a ponto
Metodo ponto a pontoMetodo ponto a ponto
Metodo ponto a ponto
 
Estudo de caso em acústica
Estudo de caso em acústica Estudo de caso em acústica
Estudo de caso em acústica
 
Introdução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicaIntrodução à luminotécnica
Introdução à luminotécnica
 
Projeto luminotécnico
Projeto luminotécnicoProjeto luminotécnico
Projeto luminotécnico
 
Calculos iluminacao
Calculos iluminacaoCalculos iluminacao
Calculos iluminacao
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
 
Projetos elétricos residenciais - Completo
Projetos elétricos residenciais  - CompletoProjetos elétricos residenciais  - Completo
Projetos elétricos residenciais - Completo
 
How to measure illumination
How to measure illuminationHow to measure illumination
How to measure illumination
 
Conforto ambiental
Conforto ambientalConforto ambiental
Conforto ambiental
 
NBR 5413
NBR 5413 NBR 5413
NBR 5413
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRO
DESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRODESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRO
DESIGN DE INTERIORES - UNID III ILUMINAÇÃO E FORRO
 
4 luos - frente e área mínima
4   luos - frente e área mínima4   luos - frente e área mínima
4 luos - frente e área mínima
 

Destacado

Aula 3 carta solar
Aula 3   carta solarAula 3   carta solar
Aula 3 carta solarpedrofagu2
 
Processo geometrico para_projetar_protecoes2
Processo geometrico para_projetar_protecoes2Processo geometrico para_projetar_protecoes2
Processo geometrico para_projetar_protecoes2Carlos Elson Cunha
 
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoComo calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoEdmar Rocha
 
7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto
7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto
7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projetoRoberta Mecking
 
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Myrthes Marcele F. Santos
 
PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...
PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...
PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...INACAP
 
Aut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoes
Aut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoesAut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoes
Aut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoestelmanm
 
Elemento de proteção
Elemento de proteçãoElemento de proteção
Elemento de proteçãomaisurbanismo
 
Iluminação natural por domus prismático 2014
Iluminação natural por domus prismático   2014Iluminação natural por domus prismático   2014
Iluminação natural por domus prismático 2014Elisania Venzke
 
Zoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projetoZoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projetochicorasia
 
INSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROS
INSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROSINSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROS
INSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROSNahyany Camargo
 

Destacado (20)

Quebra-sol ou Brises
Quebra-sol ou BrisesQuebra-sol ou Brises
Quebra-sol ou Brises
 
Mancha de sol
Mancha de solMancha de sol
Mancha de sol
 
ABERTURAS
ABERTURASABERTURAS
ABERTURAS
 
Aula 3 carta solar
Aula 3   carta solarAula 3   carta solar
Aula 3 carta solar
 
Trajetoria solar
Trajetoria solarTrajetoria solar
Trajetoria solar
 
Processo geometrico para_projetar_protecoes2
Processo geometrico para_projetar_protecoes2Processo geometrico para_projetar_protecoes2
Processo geometrico para_projetar_protecoes2
 
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoComo calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
 
Eficiência Energética
Eficiência EnergéticaEficiência Energética
Eficiência Energética
 
7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto
7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto
7 cecace 2006_iluminacao_zenital_estrategia_de_projeto
 
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
 
PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...
PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...
PPT José Gernán García - "Eficiencia Energética = Tecnología + Desarrollo ...
 
Mapa do ceu
Mapa do ceuMapa do ceu
Mapa do ceu
 
Aut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoes
Aut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoesAut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoes
Aut 268 -_dimensionamento_da_ventilacao_natural_das_edificacoes
 
Sol aula1
Sol aula1Sol aula1
Sol aula1
 
Elemento de proteção
Elemento de proteçãoElemento de proteção
Elemento de proteção
 
Selo Casa Azul
Selo Casa AzulSelo Casa Azul
Selo Casa Azul
 
Ventilacao
VentilacaoVentilacao
Ventilacao
 
Iluminação natural por domus prismático 2014
Iluminação natural por domus prismático   2014Iluminação natural por domus prismático   2014
Iluminação natural por domus prismático 2014
 
Zoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projetoZoneamento bioclimático & estratégias de projeto
Zoneamento bioclimático & estratégias de projeto
 
INSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROS
INSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROSINSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROS
INSOLAÇÃO - PRIMEIROS SOCORROS
 

Similar a Processo de calculo_para_iluminacao_2003

AULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptxAULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptxMiroSilva6
 
Prova de Matemática fuzileiro naval 2011
Prova de Matemática fuzileiro naval 2011Prova de Matemática fuzileiro naval 2011
Prova de Matemática fuzileiro naval 2011thieresaulas
 
Exercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdf
Exercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdfExercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdf
Exercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdfValesca Martins Thumé
 
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimaticaThays Marcella
 
Cálculo Numérico
Cálculo NuméricoCálculo Numérico
Cálculo NuméricoSandro Lima
 
Psa 14 fenómenos ondulatórios
Psa 14   fenómenos ondulatóriosPsa 14   fenómenos ondulatórios
Psa 14 fenómenos ondulatóriosFisica-Quimica
 
Psa 14 fenómenos ondulatórios
Psa 14   fenómenos ondulatóriosPsa 14   fenómenos ondulatórios
Psa 14 fenómenos ondulatóriosFisica-Quimica
 
2008 helio2anoaula01
2008 helio2anoaula012008 helio2anoaula01
2008 helio2anoaula01Evandro Alves
 
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérieNotação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérieMuriloMartins48
 
Notação Científica (Telecomunicações)
Notação Científica (Telecomunicações)Notação Científica (Telecomunicações)
Notação Científica (Telecomunicações)Equipe_FAETEC
 
Detetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerDetetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerLuís Rita
 
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univSolucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univOswaldo Stanziola
 
Anexo 1 - Algarismos e medições.pptx
Anexo 1 - Algarismos e medições.pptxAnexo 1 - Algarismos e medições.pptx
Anexo 1 - Algarismos e medições.pptxJonathas Felipe
 
Estatistica regular 8
Estatistica regular 8Estatistica regular 8
Estatistica regular 8J M
 
Operacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisOperacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisEquipe_FAETEC
 
Trabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIORTrabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIORPamella Rayely
 
Função Quadrática Zeros, Vérticees.ppt
Função Quadrática Zeros, Vérticees.pptFunção Quadrática Zeros, Vérticees.ppt
Função Quadrática Zeros, Vérticees.pptEmmersonWarleiEmmers
 

Similar a Processo de calculo_para_iluminacao_2003 (20)

AULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptxAULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptx
 
Prova de Matemática fuzileiro naval 2011
Prova de Matemática fuzileiro naval 2011Prova de Matemática fuzileiro naval 2011
Prova de Matemática fuzileiro naval 2011
 
Exercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdf
Exercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdfExercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdf
Exercicios-resolvidos-de-optica-geometrica.pdf
 
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
 
Cálculo Numérico
Cálculo NuméricoCálculo Numérico
Cálculo Numérico
 
Psa 14 fenómenos ondulatórios
Psa 14   fenómenos ondulatóriosPsa 14   fenómenos ondulatórios
Psa 14 fenómenos ondulatórios
 
Psa 14 fenómenos ondulatórios
Psa 14   fenómenos ondulatóriosPsa 14   fenómenos ondulatórios
Psa 14 fenómenos ondulatórios
 
2008 helio2anoaula01
2008 helio2anoaula012008 helio2anoaula01
2008 helio2anoaula01
 
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérieNotação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
 
óPtica
óPticaóPtica
óPtica
 
Notação Científica (Telecomunicações)
Notação Científica (Telecomunicações)Notação Científica (Telecomunicações)
Notação Científica (Telecomunicações)
 
Detetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerDetetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-Müller
 
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univSolucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
 
Anexo 1 - Algarismos e medições.pptx
Anexo 1 - Algarismos e medições.pptxAnexo 1 - Algarismos e medições.pptx
Anexo 1 - Algarismos e medições.pptx
 
Estatistica regular 8
Estatistica regular 8Estatistica regular 8
Estatistica regular 8
 
Operacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisOperacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimais
 
Matemática aula 35 - circunferência
Matemática   aula 35 - circunferênciaMatemática   aula 35 - circunferência
Matemática aula 35 - circunferência
 
Trabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIORTrabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIOR
 
Atps estatistica
Atps estatisticaAtps estatistica
Atps estatistica
 
Função Quadrática Zeros, Vérticees.ppt
Função Quadrática Zeros, Vérticees.pptFunção Quadrática Zeros, Vérticees.ppt
Função Quadrática Zeros, Vérticees.ppt
 

Más de Carlos Elson Cunha

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016Carlos Elson Cunha
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eternoCarlos Elson Cunha
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Carlos Elson Cunha
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléCarlos Elson Cunha
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaCarlos Elson Cunha
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasCarlos Elson Cunha
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqCarlos Elson Cunha
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCarlos Elson Cunha
 

Más de Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Mec solo ms
Mec solo msMec solo ms
Mec solo ms
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 

Processo de calculo_para_iluminacao_2003

  • 1. PROCESSO DE CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO NATURAL
  • 2. INSOLAÇÃO Primeiro aprendemos a proteger as aberturas da radiação direta do sol
  • 3. Aprendemos a desenhar uma máscara simples...
  • 4. A estudar as trajetórias aparentes do sol na frente da abertura
  • 5. A dimensionar uma proteção de acordo com a quantidade de insolação direta desejada
  • 6. Até a pensar em paisagismo para controlar o desempenho do sombreamento
  • 7. MAS QUANDO QUEREMOS AVALIAR A ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL EM UM AMBIENTE é preciso desconsiderar o sol (a radiação direta) e considerar apenas a luz, ou seja, a radiação difusa emitida ou refletida pela abóbada celeste.
  • 8.  
  • 9. Devemos considerar a porção de céu visível em frente à janela, usando, para tanto, o gráfico de máscara com todas as obstruções existentes
  • 10. Queremos estimar o aclaramento em um plano de trabalho horizontal através de uma janela vertical, ou seja, a quantidade de luz que chega no plano de trabalho.
  • 11. Primeiro, precisamos saber qual o aclaramento do céu Tabela de aclaramentos de céu médios em diversas latitudes latitude E CÉU (lux) 1º 18.000 5º 16.500 10º 15.000 15º 13.500 20º 12.000 23,5º (SP) 11.000 25º 10.500 30º 9.000 33º 8.000
  • 12. Para avaliarmos a quantidade de luz disponível em cada porção da abóbada celeste, utilizamos o diagrama de Pleyel Neste diagrama há 502 bolinhas A abóbada celeste contém 1.004 bolinhas
  • 13. Assim é possível verificar a quantidade de luz natural disponível na face exterior da janela, utilizando para tanto o diagrama de máscaras da janela sobreposto ao diagrama de Pleyel (bolinhas) E contamos o número de bolinhas contidas na porção de céu visível.
  • 14. Com esta “continha”, achamos o aclaramento do lado externo da janela. E EXTERNO = E CÉU x N o de bolinhas / 1004 (em lux)
  • 15. Agora, identificamos os fatores que impedem a entrada de luz pela janela: 1 Caixilhos
  • 16. Determinamos a área de transmissão da janela, isto é, o coeficiente de caixilhos C C , opacos, que impedem a entrada de luz S JANELA – S CAIXILHO C C = --------------------------- S JANELA
  • 18. 2 Vidro fumê
  • 19. 2 Vidro martelado
  • 20. Determinamos o coeficiente de transmissão do vidro C V Tabela de coeficientes de transmissão de planos transparentes / translúcidos descrição C V vidro plano liso 0.80 a 0.90 acrílico transparente claro 0.80 a 0.92 acrílico translúcido branco 0.20 a 0.50
  • 22. Determinamos o coeficiente de manutenção C M Tabela de coeficientes de manutenção em função dos intervalos de limpeza tipo de construção intervalo de limpeza locação em área não industrial locação em área industrial escritórios 12 meses 0,7 0,6 hospital 6 meses 0,7 0,6 escolas 12 meses 0,7 0,6 fábricas 3 meses 0,6 0,5 laboratórios e fábricas especiais 1 mês 0,6 0,5
  • 24.
  • 25. Depois determinamos as cores dos revestimentos internos: teto e paredes Tabela para determinação do coeficiente de ambiente C A em recintos com janelas laterais. Teto Cor clara Cor média Paredes Cor clara Cor média Cor escura Cor clara Cor média Cor escura Índice do recinto i Coeficiente do ambiente C A (em %) 0,6 45 36 30 42 35 28 0,8 51 44 38 48 37 30 1,0 58 52 46 55 49 43 1,25 62 56 50 58 52 47 1,5 65 59 53 60 55 49 2,0 69 63 58 63 58 53 2,5 70 65 61 65 60 55 3,0 71 67 63 66 61 57 4,0 72 69 65 67 62 59 5,0 73 70 67 68 63 60
  • 26. 5 Espessura das paredes
  • 27. Finalmente, determinamos o coeficiente de perda pela espessura das paredes C P Tabela para coeficiente de parede C P espessura da parede C P 25 cm 0,90 15 cm 0,95
  • 28. PODEMOS ENTÃO CÁLCULAR O FLUXO INTERNO ÚTIL F INT.UTIL = E EXTERNO x S JANELA x C C x C V x C M x C A x C P ( em lumens = lux / m 2 )
  • 29. E PARA OBTERMOS O ACLARAMENTO INTERNO MÉDIO E INTERNO = F INT.UTIL / S AMBIENTE (em lux)
  • 30. Podemos agora comparar o resultado obtido com as recomendações de acordo com a função desejada.
  • 31. Tabela de aclaramentos recomendados para o plano de trabalho atividade Aclaramento (lux) Visão casual 100 Leitura, trabalhos de escritório 200 Leitura prolongada e detalhamentos médios 400 Desenhos de precisão 600 Trabalhos prolongados e rigorosos (exigindo percepção de pequenos detalhes) 900 Trabalhos excepcionalmente rigorosos 2000 - 3000
  • 32. PROCESSO DE CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO NATURAL