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Fases da investigação/ estudo
na Metodologia de Desenvolvimento
(Design-Based Research)
 Uma  das  características  desta  metodologia  é  a  sua 

permanente  adaptabilidade  e  constante  autoavaliação 

metodológica  e  processual.  Isto  é,  não  é  um  processo 

estático  em  que,  quando  definidas  as  etapas  e 

especificações  da  investigação,  estas  se  mantêm 

inalteradas até ao fim de todo o processo.
 Assim, e apesar das possíveis diferenças inerentes

às especificidades de cada estudo, podemos

considerar a existência de três fases principais,

Nunes (2012) define-as como:

“i) Fase da investigação preliminar-visa analisar as

necessidades do contexto, realizar a revisão de

literatura   e o desenvolvimento de um quadro
conceptual ou teórico para o estudo.

ii) Fase de protótipo destina-se ao processo iterativo

que consiste em repetições, sendo que cada uma é

um microciclo da pesquisa e a avaliação formativa a

atividade de pesquisa mais importante, a qual visa

melhorar e aperfeiçoar a intervenção.
iii) Fase de avaliação-avalia para concluir se a solução ou

intervenção atende às especificações pré-determinadas

(Plomp, 2010).”

Outros autores, no entanto, consideram apenas duas

fases, por exemplo, para Collins, “The first phase of work

in constructing such a theory will be to identify all the

relevant variables” e “The second phase of our work will
specify how different independent variables interact to

produce success or failure with respect to the different

dependent variables” Collins (1988).

Qualquer que seja o modelo utilizado na conceção,

nenhum pressuposto deve ser encarado como definitivo

e inquestionável.
As metodologias de desenvolvimento são uma realidade

da investigação no século XXI e todas as variáveis são

suscetíveis de alteração em qualquer momento do

estudo.
Referências

Collins, A. (1988). Proceedings of the NATO advanced

 Research Workshop on New Directions in Advanced

 Educational Technology, Held in Milton Keynes, UK,

 10-13 November 1988. Retirado de:

 http://elearning.ul.pt/mod/resource/view.php?

 id=97109
Nunes, C. (2012). Apoio a pais e docentes de alunos com

   multideficiência: Conceção e desenvolvimento de

   um ambiente virtual de aprendizagem. Manuscrito

   não publicado, Tese de doutoramento. Instituto de

   Educação da Universidade de Lisboa.
Plomp, T. (2010). Educational design research: An

   introduction. in T. Plomp & N. Nieveen (Ed.), An

   introduction to educational design research (pp.9-35).

   Netherlands: SLO – Netherlands Institute for Curriculum

   Development. Retirado de:

   http://www.slo.nl/downloads/2009/Introduction_20to_2

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Fases de investigação

  • 1. Fases da investigação/ estudo na Metodologia de Desenvolvimento (Design-Based Research)
  • 2.  Uma  das  características  desta  metodologia  é  a  sua  permanente  adaptabilidade  e  constante  autoavaliação  metodológica  e  processual.  Isto  é,  não  é  um  processo  estático  em  que,  quando  definidas  as  etapas  e  especificações  da  investigação,  estas  se  mantêm  inalteradas até ao fim de todo o processo.
  • 3.  Assim, e apesar das possíveis diferenças inerentes às especificidades de cada estudo, podemos considerar a existência de três fases principais, Nunes (2012) define-as como: “i) Fase da investigação preliminar-visa analisar as necessidades do contexto, realizar a revisão de literatura e o desenvolvimento de um quadro
  • 4. conceptual ou teórico para o estudo. ii) Fase de protótipo destina-se ao processo iterativo que consiste em repetições, sendo que cada uma é um microciclo da pesquisa e a avaliação formativa a atividade de pesquisa mais importante, a qual visa melhorar e aperfeiçoar a intervenção.
  • 5. iii) Fase de avaliação-avalia para concluir se a solução ou intervenção atende às especificações pré-determinadas (Plomp, 2010).” Outros autores, no entanto, consideram apenas duas fases, por exemplo, para Collins, “The first phase of work in constructing such a theory will be to identify all the relevant variables” e “The second phase of our work will
  • 6. specify how different independent variables interact to produce success or failure with respect to the different dependent variables” Collins (1988). Qualquer que seja o modelo utilizado na conceção, nenhum pressuposto deve ser encarado como definitivo e inquestionável.
  • 7. As metodologias de desenvolvimento são uma realidade da investigação no século XXI e todas as variáveis são suscetíveis de alteração em qualquer momento do estudo.
  • 8. Referências Collins, A. (1988). Proceedings of the NATO advanced Research Workshop on New Directions in Advanced Educational Technology, Held in Milton Keynes, UK, 10-13 November 1988. Retirado de: http://elearning.ul.pt/mod/resource/view.php? id=97109
  • 9. Nunes, C. (2012). Apoio a pais e docentes de alunos com multideficiência: Conceção e desenvolvimento de um ambiente virtual de aprendizagem. Manuscrito não publicado, Tese de doutoramento. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
  • 10. Plomp, T. (2010). Educational design research: An introduction. in T. Plomp & N. Nieveen (Ed.), An introduction to educational design research (pp.9-35). Netherlands: SLO – Netherlands Institute for Curriculum Development. Retirado de: http://www.slo.nl/downloads/2009/Introduction_20to_2 0education_20design_20research.pdf