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Barroco
•Sucedeu o Renascimento – abrangendo o
final do século XVI ao final do século XVIII.
•Manifestações culturais e artísticas europeias
e latino-americanas.
• O momento final do Barroco, o Rococó é
considerado um barroco exagerado e
exuberante, e para alguns, a decadência do
movimento.
Em sua estética, o barroco revela:

• a busca da novidade e da surpresa;
•o gosto pela dificuldade, pregando a ideia de que se
nada é estável tudo deve ser decifrado;
•a tendência ao artifício e ao engenho;
• a noção de que no inacabado reside o ideal supremo
de uma obra artística.

A literatura barroca se caracteriza pelo uso da
linguagem dramática expressa no exagero de figuras
de linguagem, de hipérboles, metáforicos, anacolutos e
antíteses.
Portugal → chamado Seiscentismo (por ter sido
estilo que teve início no final do século XVI)

•tem como marco inicial a Unificação da
Península Ibérica sob o domínio espanhol em
1580 .

• Estendeu até por volta da primeira metade do
século XVIII, → ocorre a fundação da Arcádia
Lusitana, em 1756 e tem início o Arcadismo.
corresponde a um período de grande turbulência político-
econômica, social, e principalmente religiosa.

A incerteza e a crise tomam conta da vida portuguesa.
Fatos importantes:

•o término do Ciclo das Grandes Navegações,

•a Reforma Protestante, liderada por Lutero (na Alemanha) e Calvino (na
França) e

•o Movimento Católico de Contra-Reforma, marcam o contexto histórico do
período e colaboram com a criação do "Mito do Sebastianismo", crença
segundo a qual D. Sebastião, rei de Portugal (aquele a quem Camões
dedicou Os Lusíadas), não havia morrido, em 1578, na Batalha de Alcácer
Quibir, mas que estava apenas "encoberto" e que voltaria para transformar
Portugal no Quinto Império de que falam as Escrituras Sagradas.
O Barroco brasileiro teve seu marco com o
poema épico, Prosopopeia de Bento Teixeira
(1601).

Há dúvidas quanto à origem do poeta, estudos
literários recentes afirmam que ele nasceu em
Portugal, porém viveu grande parte de sua
vida no Brasil, em Pernambuco.
As principais características :

Dualismo: O Barroco é a arte do conflito, do
contraste. Reflete a intensificação do
bifrontismo (o homem dividido entre a herança
religiosa e mística medieval e o espírito
humanista, racionalista do Renascimento).
•É a expressão do contraste entre as grandes
forças reguladoras da existência humana: fé x
razão; corpo x alma; Deus x Diabo; vida x
morte, etc. Esse contraste será visível em toda
a produção barroca, é frequente o jogo, o
contraste de imagens, de palavras e de
conceitos.
•O artista barroco não deseja apenas expor os
contrários, ele quer conciliá-los, integrá-los.
Daí ser frequente o uso de figuras de
linguagem que buscam essa unidade, essa
fusão.

Fugacidade: De acordo com a concepção
barroca, no mundo tudo é passageiro e
instável, as pessoas, as coisas mudam, o mundo
muda. O autor barroco tem a consciência do
caráter efêmero da existência.
Pessimismo: Essa consciência da transitoriedade da
vida conduz frequentemente à idéia de morte, tida
como a expressão máxima da fugacidade da vida. A
incerteza da vida e o medo da morte fazem da arte
barroca uma arte pessimista, marcada por um
desencantamento com o próprio homem e com o
mundo.

Feísmo: No Barroco encontramos uma atração por
cenas trágicas, por aspectos cruéis, dolorosos e
grotescos. As imagens frequentemente são
deformadas pelo exagero de detalhes. Há nesse
momento uma ruptura com a harmonia, com o
equilíbrio e a sobriedade clássica.
Cultismo: jogo de palavras, o uso culto da
língua, predominando inversões sintáticas.

 Conceptismo: jogo de raciocínio e de retórica
que visa melhor explicar o conflito dos opostos.
Linguagem rebuscada e trabalhada ao
extremo, usando muitos recursos
estilísticos, figuras de linguagem e
sintaxe, hipérboles, metáforas, antíteses e
paradoxos.

Literatura moralista, já que era usada pelos
padres jesuítas para pregar a fé e a religião.
Antropocentrismo x Teocentrismo (homem X
Deus, carne X espírito).

Conflito existencial gerado pelo dilema do
homem dividido entre o prazer pagão e a fé
religiosa.
Barroco Ibérico

O barroco ibérico diz que há dois modos de se
conhecer a realidade:

Cultismo - descrição simples de objetos usando
uma linguagem rebuscada, culta e
extravagante, jogo de palavras (paradoxo), com uma
influência visível do poeta espanhol Luís de Gôngora
(aí o estilo ser chamado também de Gongorismo).

Caracterizado também pelo grande uso no emprego
de figuras de linguagem como
metáforas, antíteses, hipérboles, anáforas, etc.
Conceptismo - marcado pelo jogo de
ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio
lógico, racionalista e que utiliza uma retórica
aprimorada.
Os conceptistas pesquisavam a essência
íntima dos objetos, buscando saber o que
são, assim, a inteligência, lógica e raciocínio
ocupam o lugar dos sentidos.
Assim, é muito comum a presença de
elementos da lógica formal como o silogismo e
o sofisma.
Autores representativos:
Brasileiros:
Gregório de Matos, representando a vértice cultista
do barroco;
Poesia religiosa - Apresenta uma imagem quase que
exclusiva: o homem ajoelhado diante de
Deus, implorando perdão para os pecados
cometidos.
Bento Teixeira Pinto; Manuel Botelho de Oliveira
Padre António Vieira e Frei Manuel de Santa Maria
Itaparica
Portugueses:
Padre António Vieira, representando a vértice
conceptista do Barroco.
Literatura barroca no Brasil
Introduzida pelos portugueses, quando não havia
uma produção cultural significante no país.

Refletindo a literatura portuguesa, a produção
literária nesse período não é reconhecida como
genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e
resultante do período colonial.
Sua linguagem é rebuscada e ambígua.
Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de
linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a
sinestesia.
Contexto histórico
Nos séculos XVII e XVIII, ainda não havia no Brasil
condições para o desenvolvimento de uma atividade
literária propriamente dita.
 O imenso território era, na maior parte, despovoado. A
vida social brasileira girava em torno de alguns
pequenos núcleos urbanos e a vida cultural
praticamente não existia.
As pessoas letradas que viviam nas mesmas
cidades reuniam-se para conversar e mostrar, uns
aos outros, os textos que eventualmente tivessem
escrito (poesias, artigos, ensaios etc.).

Só no século XIX começou a formar-se um público
leitor que possibilitou a continuidade da produção
literária.

Surgimento
Em vista dessa precariedade cultural da sociedade
brasileira, seria exagero falar em movimento barroco no
Brasil.
O que temos, na verdade, são alguns
escritores que, bebendo em fontes
estrangeiras (geralmente autores portugueses
e espanhóis), produzem aqui textos com
características barrocas.

Desses escritores merecem destaque
Gregório de Matos, por suas poesias, e o
padre Antônio Vieira, por seus sermões.
Além deles, temos Bento Teixeira (1561-
1600), autor do poema Prosopopéia, de
1601, que costuma ser considerado o marco
inicial do Barroco brasileiro,

e Manuel Botelho de Oliveira (1636-
1711), autor do livro Música do Parnaso.
Literatura barroca no Brasil
Introduzida pelos portugueses, quando não havia
uma produção cultural significante no país.

Refletindo a literatura portuguesa, a produção
literária nesse período não é reconhecida como
genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e
resultante do período colonial.
Sua linguagem é rebuscada e ambígua.
Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de
linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a
sinestesia.
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Introduzida pelos portugueses, quando não havia
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Refletindo a literatura portuguesa, a produção
literária nesse período não é reconhecida como
genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e
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  • 1. Barroco •Sucedeu o Renascimento – abrangendo o final do século XVI ao final do século XVIII. •Manifestações culturais e artísticas europeias e latino-americanas. • O momento final do Barroco, o Rococó é considerado um barroco exagerado e exuberante, e para alguns, a decadência do movimento.
  • 2. Em sua estética, o barroco revela: • a busca da novidade e da surpresa; •o gosto pela dificuldade, pregando a ideia de que se nada é estável tudo deve ser decifrado; •a tendência ao artifício e ao engenho; • a noção de que no inacabado reside o ideal supremo de uma obra artística. A literatura barroca se caracteriza pelo uso da linguagem dramática expressa no exagero de figuras de linguagem, de hipérboles, metáforicos, anacolutos e antíteses.
  • 3. Portugal → chamado Seiscentismo (por ter sido estilo que teve início no final do século XVI) •tem como marco inicial a Unificação da Península Ibérica sob o domínio espanhol em 1580 . • Estendeu até por volta da primeira metade do século XVIII, → ocorre a fundação da Arcádia Lusitana, em 1756 e tem início o Arcadismo.
  • 4. corresponde a um período de grande turbulência político- econômica, social, e principalmente religiosa. A incerteza e a crise tomam conta da vida portuguesa. Fatos importantes: •o término do Ciclo das Grandes Navegações, •a Reforma Protestante, liderada por Lutero (na Alemanha) e Calvino (na França) e •o Movimento Católico de Contra-Reforma, marcam o contexto histórico do período e colaboram com a criação do "Mito do Sebastianismo", crença segundo a qual D. Sebastião, rei de Portugal (aquele a quem Camões dedicou Os Lusíadas), não havia morrido, em 1578, na Batalha de Alcácer Quibir, mas que estava apenas "encoberto" e que voltaria para transformar Portugal no Quinto Império de que falam as Escrituras Sagradas.
  • 5. O Barroco brasileiro teve seu marco com o poema épico, Prosopopeia de Bento Teixeira (1601). Há dúvidas quanto à origem do poeta, estudos literários recentes afirmam que ele nasceu em Portugal, porém viveu grande parte de sua vida no Brasil, em Pernambuco.
  • 6. As principais características : Dualismo: O Barroco é a arte do conflito, do contraste. Reflete a intensificação do bifrontismo (o homem dividido entre a herança religiosa e mística medieval e o espírito humanista, racionalista do Renascimento). •É a expressão do contraste entre as grandes forças reguladoras da existência humana: fé x razão; corpo x alma; Deus x Diabo; vida x morte, etc. Esse contraste será visível em toda a produção barroca, é frequente o jogo, o contraste de imagens, de palavras e de conceitos.
  • 7. •O artista barroco não deseja apenas expor os contrários, ele quer conciliá-los, integrá-los. Daí ser frequente o uso de figuras de linguagem que buscam essa unidade, essa fusão. Fugacidade: De acordo com a concepção barroca, no mundo tudo é passageiro e instável, as pessoas, as coisas mudam, o mundo muda. O autor barroco tem a consciência do caráter efêmero da existência.
  • 8. Pessimismo: Essa consciência da transitoriedade da vida conduz frequentemente à idéia de morte, tida como a expressão máxima da fugacidade da vida. A incerteza da vida e o medo da morte fazem da arte barroca uma arte pessimista, marcada por um desencantamento com o próprio homem e com o mundo. Feísmo: No Barroco encontramos uma atração por cenas trágicas, por aspectos cruéis, dolorosos e grotescos. As imagens frequentemente são deformadas pelo exagero de detalhes. Há nesse momento uma ruptura com a harmonia, com o equilíbrio e a sobriedade clássica.
  • 9. Cultismo: jogo de palavras, o uso culto da língua, predominando inversões sintáticas. Conceptismo: jogo de raciocínio e de retórica que visa melhor explicar o conflito dos opostos. Linguagem rebuscada e trabalhada ao extremo, usando muitos recursos estilísticos, figuras de linguagem e sintaxe, hipérboles, metáforas, antíteses e paradoxos. Literatura moralista, já que era usada pelos padres jesuítas para pregar a fé e a religião.
  • 10. Antropocentrismo x Teocentrismo (homem X Deus, carne X espírito). Conflito existencial gerado pelo dilema do homem dividido entre o prazer pagão e a fé religiosa.
  • 11. Barroco Ibérico O barroco ibérico diz que há dois modos de se conhecer a realidade: Cultismo - descrição simples de objetos usando uma linguagem rebuscada, culta e extravagante, jogo de palavras (paradoxo), com uma influência visível do poeta espanhol Luís de Gôngora (aí o estilo ser chamado também de Gongorismo). Caracterizado também pelo grande uso no emprego de figuras de linguagem como metáforas, antíteses, hipérboles, anáforas, etc.
  • 12. Conceptismo - marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista e que utiliza uma retórica aprimorada. Os conceptistas pesquisavam a essência íntima dos objetos, buscando saber o que são, assim, a inteligência, lógica e raciocínio ocupam o lugar dos sentidos. Assim, é muito comum a presença de elementos da lógica formal como o silogismo e o sofisma.
  • 13. Autores representativos: Brasileiros: Gregório de Matos, representando a vértice cultista do barroco; Poesia religiosa - Apresenta uma imagem quase que exclusiva: o homem ajoelhado diante de Deus, implorando perdão para os pecados cometidos. Bento Teixeira Pinto; Manuel Botelho de Oliveira Padre António Vieira e Frei Manuel de Santa Maria Itaparica
  • 14. Portugueses: Padre António Vieira, representando a vértice conceptista do Barroco.
  • 15. Literatura barroca no Brasil Introduzida pelos portugueses, quando não havia uma produção cultural significante no país. Refletindo a literatura portuguesa, a produção literária nesse período não é reconhecida como genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e resultante do período colonial. Sua linguagem é rebuscada e ambígua. Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a sinestesia.
  • 16. Contexto histórico Nos séculos XVII e XVIII, ainda não havia no Brasil condições para o desenvolvimento de uma atividade literária propriamente dita. O imenso território era, na maior parte, despovoado. A vida social brasileira girava em torno de alguns pequenos núcleos urbanos e a vida cultural praticamente não existia.
  • 17. As pessoas letradas que viviam nas mesmas cidades reuniam-se para conversar e mostrar, uns aos outros, os textos que eventualmente tivessem escrito (poesias, artigos, ensaios etc.). Só no século XIX começou a formar-se um público leitor que possibilitou a continuidade da produção literária. Surgimento Em vista dessa precariedade cultural da sociedade brasileira, seria exagero falar em movimento barroco no Brasil.
  • 18. O que temos, na verdade, são alguns escritores que, bebendo em fontes estrangeiras (geralmente autores portugueses e espanhóis), produzem aqui textos com características barrocas. Desses escritores merecem destaque Gregório de Matos, por suas poesias, e o padre Antônio Vieira, por seus sermões.
  • 19. Além deles, temos Bento Teixeira (1561- 1600), autor do poema Prosopopéia, de 1601, que costuma ser considerado o marco inicial do Barroco brasileiro, e Manuel Botelho de Oliveira (1636- 1711), autor do livro Música do Parnaso.
  • 20. Literatura barroca no Brasil Introduzida pelos portugueses, quando não havia uma produção cultural significante no país. Refletindo a literatura portuguesa, a produção literária nesse período não é reconhecida como genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e resultante do período colonial. Sua linguagem é rebuscada e ambígua. Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a sinestesia.
  • 21. Literatura barroca no Brasil Introduzida pelos portugueses, quando não havia uma produção cultural significante no país. Refletindo a literatura portuguesa, a produção literária nesse período não é reconhecida como genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e resultante do período colonial. Sua linguagem é rebuscada e ambígua. Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a sinestesia.