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Urbanização mundial e brasileira: processos de urbanização e o espaço interno das metrópoles. Professor:Guilherme Guerra
A Terra é um planeta urbanizado. O número de domicílios urbanos já supera o quantitativo de domicílios rurais.  E as cidades são de fundamental importância, seja na distribuição da população nos países, na organização da produção econômica, na reprodução e transformação sociocultural, na distribuição de mercadorias e informações e na tomada de decisões. A agricultura permitiu que as cidades se desenvolvessem e estas, num processo dialético, fortaleceram o desenvolvimento da agricultura, pois demandavam mais excedentes agrícolas e propiciavam um sistema de controle e cooperação centralizado necessário para a administração de sistemas agrícolas de grande porte (PACIONE, 2005).
Foi somente a partir da Revolução Industrial que a urbanização se acelerou. As cidades eram essenciais para o processo de acumulação do capitalismo industrial que dominou a segunda metade do século XVIII e o século XIX. Para viabilizar a produção e o consumo, eram necessárias economias de aglomeração que dependiam da concentração de pessoas. Como mostram os dados acima, foi intensa a urbanização do mundo desde do início do Século XIX, mas com velocidades e momentos diferentes em cada parte do mundo.  Atualmente, um grande êxodo rural acontece justamente nos dois países mais populosos do mundo, a Índia e a China: as estimativas indicam que entre 2007 e 2025 haverá 261 milhões de chineses e 191 milhões de indianos a mais nas cidades.  Em todo o mundo é esperado que até 2025, haja 1,29 bilhão de novos habitantes urbanos, atingindo 4,58 bilhões de pessoas morando nas cidades (UN, 2008).  A América Latina é um continente bastante urbanizado, com um índice de 78%, enquanto a África e na Ásia apenas 38% e 41% respectivamente de suas populações vivem nas cidades (UN, 2008).
Aglomerados urbanos: A urbanização acelerada do mundo no século 20 produziu um grande número de grandes cidades. Em 2007, a ONU lista 19 aglomerações urbanas com mais de dez milhões de habitantes, que concentravam 9% da população urbana do mundo .  Estas megacidades se localizam cada vez mais nos países periféricos ou semi-periféricos, com apenas 4 delas localizadas em países centrais. A escala desta cidades gera importantes problemas urbanos relativos a saneamento e abastecimento de água, transportes, poluição hídrica e atmosférica, entre outros.
A urbanização no Brasil: No Brasil, já no século XX, principalmente no pós-guerra, a dinâmica da urbanização começou a avançar por todo o território, em consonância com o processo de crescimento e integração econômica do país. Até então, o Brasil era basicamente rural, com uma rede urbana pouco articulada e com apenas algumas cidades se destacando, formando um verdadeiro “arquipélago” concentrado na faixa litorânea. Em 1900, apenas Rio de Janeiro (691.565), São Paulo (239.820), Salvador (205.813) e Recife (113.106) superavam os 100.000 habitantes. (SANTOS, 1993).
Em 1940, já eram 18 cidades que superavam tal marca, número que cresce para 27 em 1950, 45 em 1960, 88 em 1970, 142 em 1980, e em 2007 para 253. Entre 1940 e 2007 o percentual da população brasileira que passa a viver nas cidades passa de 26% para cerca de 81% . Mesmo áreas com menor densidade de ocupação, como a Amazônia, apresentam índices de urbanização que se aproximam dos 70%. O desenvolvimento das cidades brasileiras vem formando redes urbanas complexas e articuladas.
As cidades só podem ser compreendidas através do entendimento de seu papel no conjunto de cidades. É do relacionamento entre as cidades que advém a maior parte de suas dinâmicas. A configuração da rede urbana está diretamente relacionada à divisão do trabalho no território.
Características urbanas: 1. Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta. O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade destas relações: a) Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,5 milhões de habitantes, em 2007, e alocado no primeiro nível da gestão territorial; b) Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País; e c) Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial.
Capital regional: 2. Integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com  estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios.
Centros regionais: 3.Integram este nível 169 centros, com atividades de gestão menos complexas; têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dar-se-ão, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais.  Com presença mais adensada nas áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e mais esparsa nos espaços menos densamente povoados das Regiões Norte e Centro-Oeste.
Centro: de zona e local 4. Centro de zona – nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. 5. Centro local – as demais 4 473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes.
Conurbação: A Conurbação é a união, devido ao crescimento, de manchas urbanas de diferentes cidades, formando um espaço urbano contínuo.  Na maior parte dos casos existe um núcleo principal que concentra os elementos dinâmicos que impulsionam o crescimento urbano, elementos estes que faz com que a área urbanizada do núcleo extrapole os seus limites político-administrativos e estimule o crescimento das cidades do entorno .  A população muitas vezes se fixa nestas cidades por conta da maior oferta de áreas residenciais de melhor qualidade (os subúrbios americanos, por exemplo) ou de custo mais acessível.  Atividades econômicas que necessitam de grandes espaços, como indústrias também se distribuem por estas cidades.
Criciúma SC Grande São paulo Capital paulista
Existem grandes áreas conurbadas no mundo. Em algumas, a área urbanizada de dezenas de cidades se unem numa única mancha urbana, como em São Paulo, Nova York ou Cidade do México. Mas o processo de conurbação não é exclusivo de grandes áreas urbanas. Cidades menores também podem se conurbar. Cidade do México
Diferenças: Cabe ressaltar que conurbação, metropolização e formação de regiões metropolitanas são processos distintos, embora geralmente relacionados.  Conurbaçãoé um conceito que diz respeito a morfologia, a junção de manchas urbanas vizinhas. É um processo físico que está relacionado ao crescimento das metrópoles, mas existem metrópoles onde não ocorre conurbaçãoe existem conurbações que não se constituem em metrópoles.
Já as regiões metropolitanas são territórios institucionalizados, normalmente definidos por legislação. No caso brasileiro, é competência dos estados tal definição. Em 2008 eram 32 Regiões Metropolitanas, mas apenas 12 metrópoles (IBGE, 2008). Mas o que é uma metrópole? A metrópole é uma forma de concentração demográfica, social, econômica, e política. É o lugar de tomada de decisão, é um lugar de produção e difusão de idéias, de modos de vida. As metrópoles estão no topo da hierarquia urbana global. É uma rede de metrópoles ao longo do mundo, com posições diferenciadas uma das outras que comanda o planeta.
Cidades globais: • Cidades Alfa: é o grupo de 40 cidades mais conectadas e importantes.        Neste grupo, composto por cidades como Paris, Tóquio, São Paulo, Xangai, Buenos Aires, Frankfurt, Chicago, Londres e Nova Iorque, as duas últimas se isolam no mais alto nível de importância e integração. O mapa 04 mostra a distribuição destas cidades ao redor do mundo. • Cidades Beta: São importantes cidades mundiais que fazem a ligação de sua região ou país na economia mundial. Engloba cidades como Los Angeles, Rio de Janeiro, Cairo, Munique e Bogotá. • Cidades Gama: são cidades mundiais que ligam regiões ou países menores a economia mundial ou cidades mundiais importantes cujo principal papel global não está ligado aos serviços avançados a produção. Engloba cidades como Detroit, Manchester, Cidade do Panamá, Lagos e Calcutá. • Cidades com serviços suficiente. Não são cidades mundiais, mas possuem uma quantidade suficiente de serviços que as fazem não ser totalmente dependentes das cidades mundiais. Geralmente são cidades capitais menores ou centros tradicionais de regiões manufatureiras. Engloba cidades como Curitiba, Porto Alegre, Otawa e Medelín.
Metrópoles brasileiras: As metrópoles brasileiras são bastante diferenciadas entre si, seja em tamanho demográfico, ou em relação a estrutura econômica e social, ao seu grau de riqueza e de desenvolvimento. As diferenças no PIB per capita e no índice de desenvolvimento humano evidenciam os contrastes existentes entre elas. Enquanto a fragmentação sociopolitico espacial encontra-se num estágio embrionário em Recife e Curitiba, em São Paulo e no Rio de Janeiro ela é muito mais evidente, especialmente na metrópole carioca. As diferenciações também ocorrem no estágio de crescimento demográfico em que se encontram.  Enquanto as áreas mais consolidadas como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife apresentam taxas de crescimento demográfico relativamente modestas, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Belém, Manaus, Salvador crescem a taxas bem mais significativas.
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Urbanização mundial e brasileira

  • 1. Urbanização mundial e brasileira: processos de urbanização e o espaço interno das metrópoles. Professor:Guilherme Guerra
  • 2. A Terra é um planeta urbanizado. O número de domicílios urbanos já supera o quantitativo de domicílios rurais. E as cidades são de fundamental importância, seja na distribuição da população nos países, na organização da produção econômica, na reprodução e transformação sociocultural, na distribuição de mercadorias e informações e na tomada de decisões. A agricultura permitiu que as cidades se desenvolvessem e estas, num processo dialético, fortaleceram o desenvolvimento da agricultura, pois demandavam mais excedentes agrícolas e propiciavam um sistema de controle e cooperação centralizado necessário para a administração de sistemas agrícolas de grande porte (PACIONE, 2005).
  • 3. Foi somente a partir da Revolução Industrial que a urbanização se acelerou. As cidades eram essenciais para o processo de acumulação do capitalismo industrial que dominou a segunda metade do século XVIII e o século XIX. Para viabilizar a produção e o consumo, eram necessárias economias de aglomeração que dependiam da concentração de pessoas. Como mostram os dados acima, foi intensa a urbanização do mundo desde do início do Século XIX, mas com velocidades e momentos diferentes em cada parte do mundo. Atualmente, um grande êxodo rural acontece justamente nos dois países mais populosos do mundo, a Índia e a China: as estimativas indicam que entre 2007 e 2025 haverá 261 milhões de chineses e 191 milhões de indianos a mais nas cidades. Em todo o mundo é esperado que até 2025, haja 1,29 bilhão de novos habitantes urbanos, atingindo 4,58 bilhões de pessoas morando nas cidades (UN, 2008). A América Latina é um continente bastante urbanizado, com um índice de 78%, enquanto a África e na Ásia apenas 38% e 41% respectivamente de suas populações vivem nas cidades (UN, 2008).
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  • 6. Aglomerados urbanos: A urbanização acelerada do mundo no século 20 produziu um grande número de grandes cidades. Em 2007, a ONU lista 19 aglomerações urbanas com mais de dez milhões de habitantes, que concentravam 9% da população urbana do mundo . Estas megacidades se localizam cada vez mais nos países periféricos ou semi-periféricos, com apenas 4 delas localizadas em países centrais. A escala desta cidades gera importantes problemas urbanos relativos a saneamento e abastecimento de água, transportes, poluição hídrica e atmosférica, entre outros.
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  • 9. A urbanização no Brasil: No Brasil, já no século XX, principalmente no pós-guerra, a dinâmica da urbanização começou a avançar por todo o território, em consonância com o processo de crescimento e integração econômica do país. Até então, o Brasil era basicamente rural, com uma rede urbana pouco articulada e com apenas algumas cidades se destacando, formando um verdadeiro “arquipélago” concentrado na faixa litorânea. Em 1900, apenas Rio de Janeiro (691.565), São Paulo (239.820), Salvador (205.813) e Recife (113.106) superavam os 100.000 habitantes. (SANTOS, 1993).
  • 10. Em 1940, já eram 18 cidades que superavam tal marca, número que cresce para 27 em 1950, 45 em 1960, 88 em 1970, 142 em 1980, e em 2007 para 253. Entre 1940 e 2007 o percentual da população brasileira que passa a viver nas cidades passa de 26% para cerca de 81% . Mesmo áreas com menor densidade de ocupação, como a Amazônia, apresentam índices de urbanização que se aproximam dos 70%. O desenvolvimento das cidades brasileiras vem formando redes urbanas complexas e articuladas.
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  • 12. As cidades só podem ser compreendidas através do entendimento de seu papel no conjunto de cidades. É do relacionamento entre as cidades que advém a maior parte de suas dinâmicas. A configuração da rede urbana está diretamente relacionada à divisão do trabalho no território.
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  • 14. Características urbanas: 1. Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta. O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade destas relações: a) Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,5 milhões de habitantes, em 2007, e alocado no primeiro nível da gestão territorial; b) Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País; e c) Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial.
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  • 16. Capital regional: 2. Integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios.
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  • 18. Centros regionais: 3.Integram este nível 169 centros, com atividades de gestão menos complexas; têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dar-se-ão, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e mais esparsa nos espaços menos densamente povoados das Regiões Norte e Centro-Oeste.
  • 19. Centro: de zona e local 4. Centro de zona – nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. 5. Centro local – as demais 4 473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes.
  • 20. Conurbação: A Conurbação é a união, devido ao crescimento, de manchas urbanas de diferentes cidades, formando um espaço urbano contínuo. Na maior parte dos casos existe um núcleo principal que concentra os elementos dinâmicos que impulsionam o crescimento urbano, elementos estes que faz com que a área urbanizada do núcleo extrapole os seus limites político-administrativos e estimule o crescimento das cidades do entorno . A população muitas vezes se fixa nestas cidades por conta da maior oferta de áreas residenciais de melhor qualidade (os subúrbios americanos, por exemplo) ou de custo mais acessível. Atividades econômicas que necessitam de grandes espaços, como indústrias também se distribuem por estas cidades.
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  • 22. Criciúma SC Grande São paulo Capital paulista
  • 23. Existem grandes áreas conurbadas no mundo. Em algumas, a área urbanizada de dezenas de cidades se unem numa única mancha urbana, como em São Paulo, Nova York ou Cidade do México. Mas o processo de conurbação não é exclusivo de grandes áreas urbanas. Cidades menores também podem se conurbar. Cidade do México
  • 24. Diferenças: Cabe ressaltar que conurbação, metropolização e formação de regiões metropolitanas são processos distintos, embora geralmente relacionados. Conurbaçãoé um conceito que diz respeito a morfologia, a junção de manchas urbanas vizinhas. É um processo físico que está relacionado ao crescimento das metrópoles, mas existem metrópoles onde não ocorre conurbaçãoe existem conurbações que não se constituem em metrópoles.
  • 25. Já as regiões metropolitanas são territórios institucionalizados, normalmente definidos por legislação. No caso brasileiro, é competência dos estados tal definição. Em 2008 eram 32 Regiões Metropolitanas, mas apenas 12 metrópoles (IBGE, 2008). Mas o que é uma metrópole? A metrópole é uma forma de concentração demográfica, social, econômica, e política. É o lugar de tomada de decisão, é um lugar de produção e difusão de idéias, de modos de vida. As metrópoles estão no topo da hierarquia urbana global. É uma rede de metrópoles ao longo do mundo, com posições diferenciadas uma das outras que comanda o planeta.
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  • 27. Cidades globais: • Cidades Alfa: é o grupo de 40 cidades mais conectadas e importantes. Neste grupo, composto por cidades como Paris, Tóquio, São Paulo, Xangai, Buenos Aires, Frankfurt, Chicago, Londres e Nova Iorque, as duas últimas se isolam no mais alto nível de importância e integração. O mapa 04 mostra a distribuição destas cidades ao redor do mundo. • Cidades Beta: São importantes cidades mundiais que fazem a ligação de sua região ou país na economia mundial. Engloba cidades como Los Angeles, Rio de Janeiro, Cairo, Munique e Bogotá. • Cidades Gama: são cidades mundiais que ligam regiões ou países menores a economia mundial ou cidades mundiais importantes cujo principal papel global não está ligado aos serviços avançados a produção. Engloba cidades como Detroit, Manchester, Cidade do Panamá, Lagos e Calcutá. • Cidades com serviços suficiente. Não são cidades mundiais, mas possuem uma quantidade suficiente de serviços que as fazem não ser totalmente dependentes das cidades mundiais. Geralmente são cidades capitais menores ou centros tradicionais de regiões manufatureiras. Engloba cidades como Curitiba, Porto Alegre, Otawa e Medelín.
  • 28. Metrópoles brasileiras: As metrópoles brasileiras são bastante diferenciadas entre si, seja em tamanho demográfico, ou em relação a estrutura econômica e social, ao seu grau de riqueza e de desenvolvimento. As diferenças no PIB per capita e no índice de desenvolvimento humano evidenciam os contrastes existentes entre elas. Enquanto a fragmentação sociopolitico espacial encontra-se num estágio embrionário em Recife e Curitiba, em São Paulo e no Rio de Janeiro ela é muito mais evidente, especialmente na metrópole carioca. As diferenciações também ocorrem no estágio de crescimento demográfico em que se encontram. Enquanto as áreas mais consolidadas como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife apresentam taxas de crescimento demográfico relativamente modestas, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Belém, Manaus, Salvador crescem a taxas bem mais significativas.
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  • 30. Eventos evidentes: Saúde; Educação; “Acesso ao asfalto;” Saneamento básico; Lazer; Transportes; Emprego;
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