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GEOPROCESSAMENTO
                        e fotointerpretação



                       Aula 3:
            Da imagem ao mapa


                    Prof. Maigon Pontuschka
Prof. Paulo de Tarso da Fonseca Albuquerque
                                       2012
Resumo
•   Introdução
•   Imagens em 3D e Estereoscopia
•   Escala
•   Distância dos Sensores à Superfície Terrestre
•   Legendas
•   SIGs – Sistemas de Informação Geográfica
Da Imagem ao Mapa
• Transformar imagens em mapas significa
  transformar os dados obtidos a partir das imagens
  em informações – INTERPRETAÇÃO.

• Os mapas contém informação, enquanto as
  imagens contém dados que somente serão
  transformados em informações, segundo uma
  interpretação.
Exemplo de Mapa elaborado a partir da interpretação de uma
     imagem obtida por meio de um Sensor Remoto
Imagem LANDSAT-5
• A imagens de satélite e as fotografias aéreas são
  retratos da superfície terrestre, enquanto os mapas
  são representações, em uma superfície plana, do
  todo ou de uma parte da superfície terrestre, de
  forma parcial e por meio de símbolos.

• NOS MAPAS A REALIDADE É REPRESENTADA
  DE FORMA REDUZIDA E SELECIONADA.
• Nas imagens o ambiente é representado em
  todos os seus aspectos (geologia, água, solo,
  relevo, vegetação, uso da terra, etc).


• Nos mapas, esses aspectos podem ser
  representados separadamente (mapa de solos,
  mapa da vegetação, etc).
• A principal finalidade dos mapas é localizar
  áreas, objetos e fenômenos, além de facilitar a
  orientação    no    espaço  e   aumentar      o
  conhecimento sobre o mesmo.

• O mapa constitui uma das formas mais antigas
  de comunicação, e era confeccionado a partir de
  observações no próprio terreno. Com o advento
  do sensoriamento remoto e da informática, as
  representações da Terra passaram a ficar mais
  detalhadas, precisas e rápidas.

• A Cartografia é a ciência, arte e tecnologia de
  fazer mapas.
Carta Topográfica da Ilha de Saint Martin (Fahlberg’s, 1790). Mapa Geopolítico,
com indicações de montanhas, lagos e lagunas, baías, praias, quartéis, cidades e
vilas.
• Em virtude da sistematização e repetição na coleta de
  dados sobre a superfície terrestre por parte de alguns
  sensores a bordo de satélites, é possível monitorar e
  atualizar materiais cartográficos constantemente.

• Na elaboração de um mapa é usado um dos sistemas
  de projeção cartográfica existentes: Planar (ou
  azimutal); Cilíndrica; Cônica ou Poliédrica. Esses
  sistemas permitem uma representação aproximada
  da superfície terrestre, uma vez que é impossível
  planificar uma superfície curva sem haver
  deformações.
Vale lembrar que a Terra não é uma
        esfera perfeita...
...é um Geóide...
O GEOIDE não é uma superfície geometricamente definida.
Contudo, convencionou-se que a forma que mais se aproxima
da forma do Geoide é o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO, que é
o sólido gerado pela rotação de uma elipse em torno do eixo
dos polos. Portanto, as projeções são realizadas com base
nesse sólido.
Projeção Cilíndrica




• Meridianos e paralelos são representados por linhas
  verticais e horizontais
Projeção Cônica




• Note que os meridianos se irradiam de forma retilínea
  enquanto os paralelos são linhas curvas
Projeção Planar




• Note que os Paralelos formam círculos concêntricos,
  enquanto os meridianos são irradiados de um ponto central.
Quanto ao Grau de Deformação das superfícies
representadas, as projeções podem ser classificadas
em:

  • Conformes ou Isogonais – Mantêm os ângulos e
    formas de pequenas feições;
  • Equivalentes ou Isométricas – Preservam as
    áreas;
  • Equidistantes – Preservam a proporção entre as
    distâncias.
• Antes de interpretar uma imagem, devemos
  entender os conceitos de Visão Vertical, Visão
  Oblíqua, Imagens em 3D e Estereoscopia, Escala
  e Legenda.

• Fotografias aéreas, imagens de satélites e mapas
  majoritariamente são representações de espaços
  “vistos de cima”, de longas distâncias.

• Imagens oriundas de aviões e satélites são
  obtidas em visão vertical (Visada Nadir) e/ou
  Visão Oblíqua (Visada Lateral, com ângulo de
  inclinação).
• O primeiro passo para o processo de interpretação de
  imagens é reconhecer objetos vistos de cima, pois a
  perspectiva vertical difere da horizontal.




  Visão Horizontal     Visão Vertical   Visão Oblíqua
Imagens em 3d e Estereoscopia

• Imagens Tridimensionais ou em Três Dimensões
  permitem a percepção de altura, comprimento e
  largura, proporcionando sensação de volume e
  profundidade.

• A visão binocular humana permite enxergar a
  realidade como é de fato, em 3 dimensões.
• Imagens e Fotografias aéreas de uma mesma área,
  mas obtidas de diferentes posições permitem uma
  visão tridimensional através do uso do
  estereoscópio.




                  Estereoscópio
• O princípio da estereoscopia é baseado na visão
  binocular, onde a perspectiva vertical de uma
  imagem bidimensional é mantida, sendo combinada
  com outra imagem bidimensional obtida por outra
  perspectiva formando assim, uma imagem
  tridimensional.

• Antigamente tal recurso era disponível mediante
  pares de fotografias aéreas, com superposição lateral
  de 60%. Atualmente há sensores ópticos com o
  recurso da estereoscopia como o HRV e o Aster.
  Tais sensores permitem a obtenção de dados digitais
  de altitude (MDE – Modelos Digitais de
  Elevação). A partir dos MDE integrados ao SIG, é
  possível gerar variáveis com a Declividade, por
  exemplo.
• Exemplo de MDE – Quanto mais branco, maior
  a altitude e quanto mais escuro, menor a altitude
  (Figura a).
• Representação de MDE em relevo sombreado – mediante
  recursos de SIG, um modelo de sombreamento pode ser
  simulado, onde são definidos ângulos de inclinação e
  azimute da fonte de luz. As imagens resultantes são
  representadas em níveis de cinza: as áreas iluminadas em
  tonalidades claras, áreas sombreadas ficam escuras e as
  áreas planas ficam em cinza intermediário (Figuras b e d).
• Há a possibilidade de integração (superposição) de
  uma imagem bidimensional multiespectral com um
  MED, o que gera uma imagem em 3D capaz de
  reunir dados espectrais e topográficos (Figura c).
• Atualmente, dados digitais de altitude (dados topográficos)
  podem ser obtidos por meio de sensores ativos, como Raios
  Laser e Radar – Exemplo: Sensores instalados a bordo do
  Endeavour no programa SRTM (Shuttle Radar Topographic
  Mission).
• O projeto TOPODATA, do INPE, utiliza
  dados topográficos oriundos do SRTM. O
  banco de dados, assim com do SRTM, é de
  livre acesso e cobre todo o Brasil. O
  projeto “O Brasil em Relevo”, da
  EMBRAPA, também utiliza tais imagens.
Escalas
•
Conhecendo a escala de uma imagem, fotografia ou mapa, é
possível calcular áreas e distâncias entre pontos. O inverso
também é possível.




        UNIR, Campus de Presidente Médici (Google Earth, 2008)
A medida que a escala diminui, há um aumento da área de
 abrangência, porém, há uma diminuição do nível de
 detalhamento (informação).




UNIR, Campus de Presidente Médici – Estação de Piscicultura Carlos Matiaze
• A escala também pode ser representada
  graficamente:
• Há uma relação entre a escala utilizada e a
  resolução espacial. Em função de sua resolução
  espacial, existe uma escala ótima (ideal), capaz de
  extrair toda a informação possível de uma
  determinada imagem. Para imagens TM com
  resolução de 30m, por exemplo, a escala que
  permite extrair a maior quantidade de informação é
  aquela próxima de 1:100.000.

• A escolha da escala também dependerá do objetivo
  do estudo.
Distância dos Sensores à superfície terrestre
• Os dados de sensoriamento remoto podem ser
  obtidos em diferentes níveis de altitude:

• Orbitais: Sensores a bordo de satélites artificiais;
• Aéreo: Sensores a bordo de aviões e balões;
• De Campo: Coletados em campo.

O nível de altitude influencia no tamanho da área
observada, resolução e escala.
• Quanto maior a área observada – maior será a
  resolução temporal (maior frequência de
  imageamento).
• Sensores com alta resolução temporal, mas baixa
  resolução espacial, captam imagens de extensas
  áreas da superfície terrena, desde faixas com
  1.000km, até uma face inteira do planeta.
• Quanto mais próximo da terra, menor será a
  área coberta pelo sensor, porém, maior será a
  resolução espacial.
Níveis de obtenção de imagens por Sensoriamento Remoto.
Legenda
• Explica o significado das cores e símbolos de
  um mapa. É uma explicação. Exprime o
  resultado de uma interpretação. Contudo,
  toda imagem pode ser transformada em
  carta-imagem            se           corrigida
  (georreferenciada)     e     acrescida      de
  informações topográficas.
• Legenda gerada com padrões da própria imagem, mosaico
  da Região do Vale do Paraíba, São Paulo, cuja elaboração se
  deu com duas imagens TM-LANDSAT-5.
SIG
• Sistema de Informação Geográfica – É
  uma ferramenta de análise de dados
  espaciais,    que     utiliza    técnicas
  computacionais para o processamento de
  informações geográficas. Para tal, conta
  com softwares de SIG capazes de
  armazenar, processar, integrar, analisar,
  calcular,  visualizar    e    representar
  informações georreferenciadas.
• No SIG, cada tipo de informação é armazenado
  em uma camada, chamada de plano de
  informação (PI), em uma base de dados comuns.
  Os dados podem ser armazenados e
  representados em formato vetorial (pontos,
  linhas e polígonos) e matricial (grades e
  imagens) com seus respectivos atributos (tabelas
  e imagens).
• À medida que informações temáticas são integradas com o
     uso dos SIG, geram-se novas informações ou mapas
     derivados dos originais, bem como a análise espacial e a
     modelagem dos ambientes. Exemplo: Google Earth.



Entre os diversos softwares de SIG, temos o
ArcGis, ArcView, TerraView (INPE), Spring,
entre outros.




                    Superposição de dados (imagens) em camadas (layers).
Através da sobreposição de imagens, é possível gerar um mapa
                           síntese
FIM

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GEOPROCESSAMENTO E FOTOINTERPRETAÇÃO

  • 1. GEOPROCESSAMENTO e fotointerpretação Aula 3: Da imagem ao mapa Prof. Maigon Pontuschka Prof. Paulo de Tarso da Fonseca Albuquerque 2012
  • 2. Resumo • Introdução • Imagens em 3D e Estereoscopia • Escala • Distância dos Sensores à Superfície Terrestre • Legendas • SIGs – Sistemas de Informação Geográfica
  • 3. Da Imagem ao Mapa • Transformar imagens em mapas significa transformar os dados obtidos a partir das imagens em informações – INTERPRETAÇÃO. • Os mapas contém informação, enquanto as imagens contém dados que somente serão transformados em informações, segundo uma interpretação.
  • 4. Exemplo de Mapa elaborado a partir da interpretação de uma imagem obtida por meio de um Sensor Remoto
  • 6.
  • 7. • A imagens de satélite e as fotografias aéreas são retratos da superfície terrestre, enquanto os mapas são representações, em uma superfície plana, do todo ou de uma parte da superfície terrestre, de forma parcial e por meio de símbolos. • NOS MAPAS A REALIDADE É REPRESENTADA DE FORMA REDUZIDA E SELECIONADA.
  • 8. • Nas imagens o ambiente é representado em todos os seus aspectos (geologia, água, solo, relevo, vegetação, uso da terra, etc). • Nos mapas, esses aspectos podem ser representados separadamente (mapa de solos, mapa da vegetação, etc).
  • 9. • A principal finalidade dos mapas é localizar áreas, objetos e fenômenos, além de facilitar a orientação no espaço e aumentar o conhecimento sobre o mesmo. • O mapa constitui uma das formas mais antigas de comunicação, e era confeccionado a partir de observações no próprio terreno. Com o advento do sensoriamento remoto e da informática, as representações da Terra passaram a ficar mais detalhadas, precisas e rápidas. • A Cartografia é a ciência, arte e tecnologia de fazer mapas.
  • 10. Carta Topográfica da Ilha de Saint Martin (Fahlberg’s, 1790). Mapa Geopolítico, com indicações de montanhas, lagos e lagunas, baías, praias, quartéis, cidades e vilas.
  • 11. • Em virtude da sistematização e repetição na coleta de dados sobre a superfície terrestre por parte de alguns sensores a bordo de satélites, é possível monitorar e atualizar materiais cartográficos constantemente. • Na elaboração de um mapa é usado um dos sistemas de projeção cartográfica existentes: Planar (ou azimutal); Cilíndrica; Cônica ou Poliédrica. Esses sistemas permitem uma representação aproximada da superfície terrestre, uma vez que é impossível planificar uma superfície curva sem haver deformações.
  • 12. Vale lembrar que a Terra não é uma esfera perfeita...
  • 14. O GEOIDE não é uma superfície geometricamente definida. Contudo, convencionou-se que a forma que mais se aproxima da forma do Geoide é o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO, que é o sólido gerado pela rotação de uma elipse em torno do eixo dos polos. Portanto, as projeções são realizadas com base nesse sólido.
  • 15.
  • 16. Projeção Cilíndrica • Meridianos e paralelos são representados por linhas verticais e horizontais
  • 17. Projeção Cônica • Note que os meridianos se irradiam de forma retilínea enquanto os paralelos são linhas curvas
  • 18. Projeção Planar • Note que os Paralelos formam círculos concêntricos, enquanto os meridianos são irradiados de um ponto central.
  • 19. Quanto ao Grau de Deformação das superfícies representadas, as projeções podem ser classificadas em: • Conformes ou Isogonais – Mantêm os ângulos e formas de pequenas feições; • Equivalentes ou Isométricas – Preservam as áreas; • Equidistantes – Preservam a proporção entre as distâncias.
  • 20. • Antes de interpretar uma imagem, devemos entender os conceitos de Visão Vertical, Visão Oblíqua, Imagens em 3D e Estereoscopia, Escala e Legenda. • Fotografias aéreas, imagens de satélites e mapas majoritariamente são representações de espaços “vistos de cima”, de longas distâncias. • Imagens oriundas de aviões e satélites são obtidas em visão vertical (Visada Nadir) e/ou Visão Oblíqua (Visada Lateral, com ângulo de inclinação).
  • 21. • O primeiro passo para o processo de interpretação de imagens é reconhecer objetos vistos de cima, pois a perspectiva vertical difere da horizontal. Visão Horizontal Visão Vertical Visão Oblíqua
  • 22. Imagens em 3d e Estereoscopia • Imagens Tridimensionais ou em Três Dimensões permitem a percepção de altura, comprimento e largura, proporcionando sensação de volume e profundidade. • A visão binocular humana permite enxergar a realidade como é de fato, em 3 dimensões.
  • 23. • Imagens e Fotografias aéreas de uma mesma área, mas obtidas de diferentes posições permitem uma visão tridimensional através do uso do estereoscópio. Estereoscópio
  • 24. • O princípio da estereoscopia é baseado na visão binocular, onde a perspectiva vertical de uma imagem bidimensional é mantida, sendo combinada com outra imagem bidimensional obtida por outra perspectiva formando assim, uma imagem tridimensional. • Antigamente tal recurso era disponível mediante pares de fotografias aéreas, com superposição lateral de 60%. Atualmente há sensores ópticos com o recurso da estereoscopia como o HRV e o Aster. Tais sensores permitem a obtenção de dados digitais de altitude (MDE – Modelos Digitais de Elevação). A partir dos MDE integrados ao SIG, é possível gerar variáveis com a Declividade, por exemplo.
  • 25. • Exemplo de MDE – Quanto mais branco, maior a altitude e quanto mais escuro, menor a altitude (Figura a).
  • 26. • Representação de MDE em relevo sombreado – mediante recursos de SIG, um modelo de sombreamento pode ser simulado, onde são definidos ângulos de inclinação e azimute da fonte de luz. As imagens resultantes são representadas em níveis de cinza: as áreas iluminadas em tonalidades claras, áreas sombreadas ficam escuras e as áreas planas ficam em cinza intermediário (Figuras b e d).
  • 27. • Há a possibilidade de integração (superposição) de uma imagem bidimensional multiespectral com um MED, o que gera uma imagem em 3D capaz de reunir dados espectrais e topográficos (Figura c).
  • 28. • Atualmente, dados digitais de altitude (dados topográficos) podem ser obtidos por meio de sensores ativos, como Raios Laser e Radar – Exemplo: Sensores instalados a bordo do Endeavour no programa SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission).
  • 29.
  • 30. • O projeto TOPODATA, do INPE, utiliza dados topográficos oriundos do SRTM. O banco de dados, assim com do SRTM, é de livre acesso e cobre todo o Brasil. O projeto “O Brasil em Relevo”, da EMBRAPA, também utiliza tais imagens.
  • 32. Conhecendo a escala de uma imagem, fotografia ou mapa, é possível calcular áreas e distâncias entre pontos. O inverso também é possível. UNIR, Campus de Presidente Médici (Google Earth, 2008)
  • 33. A medida que a escala diminui, há um aumento da área de abrangência, porém, há uma diminuição do nível de detalhamento (informação). UNIR, Campus de Presidente Médici – Estação de Piscicultura Carlos Matiaze
  • 34.
  • 35.
  • 36. • A escala também pode ser representada graficamente:
  • 37. • Há uma relação entre a escala utilizada e a resolução espacial. Em função de sua resolução espacial, existe uma escala ótima (ideal), capaz de extrair toda a informação possível de uma determinada imagem. Para imagens TM com resolução de 30m, por exemplo, a escala que permite extrair a maior quantidade de informação é aquela próxima de 1:100.000. • A escolha da escala também dependerá do objetivo do estudo.
  • 38. Distância dos Sensores à superfície terrestre • Os dados de sensoriamento remoto podem ser obtidos em diferentes níveis de altitude: • Orbitais: Sensores a bordo de satélites artificiais; • Aéreo: Sensores a bordo de aviões e balões; • De Campo: Coletados em campo. O nível de altitude influencia no tamanho da área observada, resolução e escala.
  • 39. • Quanto maior a área observada – maior será a resolução temporal (maior frequência de imageamento). • Sensores com alta resolução temporal, mas baixa resolução espacial, captam imagens de extensas áreas da superfície terrena, desde faixas com 1.000km, até uma face inteira do planeta. • Quanto mais próximo da terra, menor será a área coberta pelo sensor, porém, maior será a resolução espacial.
  • 40. Níveis de obtenção de imagens por Sensoriamento Remoto.
  • 41. Legenda • Explica o significado das cores e símbolos de um mapa. É uma explicação. Exprime o resultado de uma interpretação. Contudo, toda imagem pode ser transformada em carta-imagem se corrigida (georreferenciada) e acrescida de informações topográficas.
  • 42. • Legenda gerada com padrões da própria imagem, mosaico da Região do Vale do Paraíba, São Paulo, cuja elaboração se deu com duas imagens TM-LANDSAT-5.
  • 43. SIG • Sistema de Informação Geográfica – É uma ferramenta de análise de dados espaciais, que utiliza técnicas computacionais para o processamento de informações geográficas. Para tal, conta com softwares de SIG capazes de armazenar, processar, integrar, analisar, calcular, visualizar e representar informações georreferenciadas.
  • 44. • No SIG, cada tipo de informação é armazenado em uma camada, chamada de plano de informação (PI), em uma base de dados comuns. Os dados podem ser armazenados e representados em formato vetorial (pontos, linhas e polígonos) e matricial (grades e imagens) com seus respectivos atributos (tabelas e imagens).
  • 45. • À medida que informações temáticas são integradas com o uso dos SIG, geram-se novas informações ou mapas derivados dos originais, bem como a análise espacial e a modelagem dos ambientes. Exemplo: Google Earth. Entre os diversos softwares de SIG, temos o ArcGis, ArcView, TerraView (INPE), Spring, entre outros. Superposição de dados (imagens) em camadas (layers).
  • 46. Através da sobreposição de imagens, é possível gerar um mapa síntese
  • 47. FIM