1) Francis Bacon nasceu em Londres em 1561 e se tornou um importante filósofo, político e cientista inglês.
2) Ele desenvolveu um novo método científico baseado na observação e experimentação, rejeitando a lógica aristotélica.
3) Após uma carreira política de sucesso, Bacon caiu em desgraça em 1621 após ser acusado de corrupção, porém continuou seu trabalho intelectual até falecer em 1626.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA CAMPOS DE PRESIDENTE MÉDICI Departamento do curso de ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA Curso: ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA Disciplina: filosofia Geral Orientador: Profº: Maigon Lúcio , Elói e Alex
4. Filho de Nicholas Bacon e Ann Cooke Bacon, a mãe de Francis Bacon falava cinco idiomas e foi considerada como uma das mulheres mais eruditas de sua época. Sir Nicholas ocupava o cargo de Lorde Guardião do Selo Real. função geralmente de um sacerdote ou jurista muito culto. O guardião era incumbido da redação dos escritos da corte. Sua mãe era intelectual puritana e o vigiava quanto a amizades e leituras, sem no entanto conseguir que fosse um puritano exemplar.
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6. FILOSOFIA MODERNA A idade moderna é caracterizada pelo desenvolvimento do método científico. Até então, o conhecimento era dogmático. A partir do século XVI, transforma-se em conhecimento teórico-experimental, ou seja, toda a teoria deve passar pela experiência, no sentido de se aceitar ou rejeitar a hipótese levantada.
7. Embora Bacon não tenha realizado nenhum progresso nas ciências naturais, ele foi o autor do primeiro esboço racional de uma metodologia científica. E sua teoria dos "ídolos" antecipa, em germe, a moderna sociologia do conhecimento. O objetivo do método baconiano é constituir uma nova maneira de estudar os fenômenos naturais. Para Bacon, a descoberta de fatos verdadeiros não depende do raciocínio silogístico aristotélico mas sim da observação e da experimentação regulada pelo raciocínio indutivo. O conhecimento verdadeiro é resultado da concordância e da variação dos fenômenos que, se devidamente observados, apresentam a causa real dos fenômenos.
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9. Ler Bacon é voltar a colocar as perguntas mais simples mas também mais decisivas: O que é conhecer? Para quê conhecer? Se o conhecimento é uma forma de poder, como deve ser este poder exercido? Quais os benefícios e riscos desse exercício? Que implicações, políticas e sociais, morais e religiosas, tem esta revolução? Quais são as condições históricas do seu sucesso?
10. Francis Bacon viveu à época de Isabel (ou Elizabete) I, que eu considero uma das mais fascinantes épocas da História. Nasceu em Londres, na propriedade York House, que ficava na esquina da rua Villiers com a rua Strand. Casa natal de Francis Bacon em Dublin
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14. Em 1593 tem assento no Parlamento por Middlesex e, por sua atuação destacada no Parlamento, foi convidado para Conselheiro da Coroa. Nesse mesmo ano caiu em desfavor por se opor à cada vez mais a solicitação de recursos feita pela coroa para sustentar a guerra contra a Espanha. A rainha Elizabete sentiu-se ofendida.
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16. Em 1598 a situação de seu protetor o Conde de Essex ficou difícil, por ter falhado em uma expedição para captura de galeões espanhóis carregados de tesouros. Bacon trabalhou para que fosse enviado para a Irlanda com a missão de pacificar uma revolta. As coisas não correram melhores para Essex na Irlanda e ele retornou a Londres sem permissão. E por mais que bacon tenta-se não conseguia ajudar seu amigo
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18. Em 1601, o conde foi proibido de entrar no Palácio. Passou então a dialogar com contrários à rainha e, sabendo que ia ser preso, reuniu 200 homens que comanda em um atentado para seqüestrar a soberana, de modo a forçá-la a demitir os inimigos que ele tinha na corte.
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22. Em 1609 publicou De Sapientia Veterum Liber ("A Sabedoria dos Antigos"), no qual expunha o que considerava como significado prático oculto incorporado nos mitos antigos. Essa obra tornou-se, junto com os Essayes, seu livro mais popular ainda durante sua vida.
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27. O fato foi confirmado por testemunhas. Bacon não pode defender-se de pronto porque coincidiu de estar doente na ocasião da denúncia. Quando pode fazê-lo, admitiu os presentes recebidos mas alegou que não haviam feito diferença sobre o curso do processo. Pretendeu desculpar-se com o Rei mas este recusou-se a recebê-lo. Renunciou ao cargo esperando que isto fosse suficiente.
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30. Ele ainda mantinha correspondência com intelectuais estrangeiros enviando-lhes suas obras. Preparou nova edição aumentado seus Ensaios, publicada em 1625. Gradualmente foi readquirindo amizades, inclusive a do Rei, e já em 1623 lhe foi permitido comparecer ao beija-mão real, porém nunca recebeu um perdão total.