PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Brochura visita de estudo tormes ancede_porto_porto de leixões
1. Viisiitta de Esttudo:: Fundação Eça Queiirrós,, Mostteiirro de Ancede,, Palláciio
V s a de Es udo Fundação Eça Que ós Mos e o de Ancede Pa ác o
da Bollsa,, Museu Soarres dos Reiis e Porrtto de Leiixões
da Bo sa Museu Soa es dos Re s e Po o de Le xões
“Mal o trem parou ambos saltámos alegremente…
E o Grilo e as bagagens?…
Grande arrelia, caramba! – murmurava o Pimenta impressionado. – E agora?
- Agora – exclamei – é trepar para a quinta, à pata… ”
Eça de Queiroz, A Cidade e as Serras.
Projetos: “A leitura e as Ciências"/"Ler e escrever? Com o
computador!"
Ano: 10º - Turmas C, D e F
11º - Turmas E e G
Professores: Mª Manuela Silva
Orlanda Moreira
Alzira Figueiredo
Cândida Pombo
Regina Babo
Mª dos Anjos Poeira
José Emídio
Sérgio Martins
2. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
ITINERÁRIO DA VISITA
10 e 11 de maio de 2012
Itinerário:
10 de maio
Seia – Castro Daire – Tormes – Ancede – Porto.
11 de maio
Porto – Porto de Leixões – Seia.
Saída da Escola às 06:00 horas (10 de maio)
Chegada à Escola às 20:00 horas (11 de maio)
AVALIAÇÃO DA VISITA:
Ficha de autoavaliação
Especificamente para as diferentes disciplinas, o
professor indicará o tipo de trabalho final
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3. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
MAPA DO ITINERÁRIO
1º dia – 10 de maio
2º dia – 11 de maio
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4. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
Objectivos da Visita de Estudo
Proporcionar aos alunos um contacto direto com o espaço
físico percorrido pela personagem Jacinto de “A cidade e as
serras” de Eça de Queirós.
Motivar os alunos para a leitura.
Contribuir para o enriquecimento cultural dos alunos.
Avaliar a importância dos lugares visitados, no contexto dos
conteúdos em estudo.
Desenvolver e/ou aprofundar a consciência cívica dos alu-
nos.
Alertar os alunos para a importância da participação cívica
responsável.
Proporcionar o contacto direto com os estilos arquitetónicos
e escultóricos dos locais visitados.
Proporcionar contextos de aprendizagem diversificados.
Fomentar a observação e a análise crítica.
Promover a troca de saberes e experiências.
Desenvolver o espírito de criatividade na formulação de
questões relacionadas com os conteúdos abordados nas
aulas.
Extrair conclusões pertinentes que reforcem e aprofundem a
aprendizagem dos conteúdos abordados.
Reforçar a relação Professor/Aluno/Aluno.
Fomentar o espírito de cooperação.
Promover um horizonte escolar amplo.
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5. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
LOCAIS A OBSERVAR OU VISITAR
Peso da Régua/Alto Douro Vinhateiro
Peso da Régua, vulgarmente designada por “Régua”, é
conhecido por ser a capital da região demarcada que produz o
vinho do Porto.
Localiza-se em Trás-os-
Montes, no distrito de
Vila Real, junto ao Rio
Douro.
O Douro, no nordeste de Portugal, fica
rodeado pelas serras do Marão e de
Montemuro.
A cultura da vinha faz-se em socalcos,
nas encostas dos vales do Douro e seus
afluentes. Os solos são essencialmente de xisto, difíceis de
trabalhar, mas bené-
ficos para a longevi-
dade das vinhas.
Esta cultura começa
a desenvolver-se
quando, em 1756, o
Marquês de Pombal
criou a Real Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do
Alto Douro e instituiu a 1ª região demarcada da produção viti-
vinícola a nível mundial. Na Régua constroem-se os armazéns
da Companhia e realizam-se as primeiras “feiras dos vinhos”.
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6. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
Daqui partiam os típicos barcos rabelos, aventurando-se pelo
Douro, transportando os
barris de vinho até Vila
Nova de Gaia, onde era
envelhecido nas caves.
As paisagens naturais são
lindíssimas e especiais
tendo, por isso, sido classi-
ficadas, pela UNESCO, em
2001, como Património da
Humanidade.
Caminho de Jacinto
De acordo com o relato do romance “A Cidade e as Serras”, o
Caminho de Jacinto tem início na Estação de Tormes (Arê-
gos), prolongando-se serra acima
por caminhos de natureza até ao
velho solar. A estação é um dos
elementos fundamentais do itine-
rário, pois é neste cenário que a
expetativa urbana se confunde
com a rusticidade do lugar, onde
a curiosidade sobranceira de
Jacinto se verga perante a gra-
ciosidade acolhedora da pequena
infraestrutura instalada entre a
serra omnipresente e a calmaria
das águas do rio.
Todo o genuíno deslumbramento que Eça exprime no episódio
da subida até Tormes, e que em Jacinto assume o relevo de
ser um autentico choque civilizacional, permitiu ao escritor
escrever algumas daquelas que por muitos são consideradas
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7. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
as suas melhores páginas. É claro que hoje o lugar de Cedo-
feita pouco terá de parecido com os «dez ou doze casebres,
sumidos entre figueiras, onde se esgaçava, fugindo do lar pela
telha vã, o fumo branco e cheiroso das pinhas» - que o escri-
tor descreve antes de avistar pela primeira vez a casa. No
entanto, esta é a melhor aproximação visual a esse momento,
sem dúvida marcante, tanto para Jacinto como para Eça…
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8. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
Quinta de Tormes
A Quinta de Vila Nova, em Stª Cruz do Douro, pertenceu a
Emília de Castro, mulher de Eça de Queirós, depois de a
receber em herança de sua mãe, a Condessa de Resende.
Lugar imortalizado no romance «A Cidade e as Serras», como
a Quinta de Tormes, aonde Jacinto "regressa", depois de
sempre ter vivido no nº 202 dos Campos Elísios, em Paris, a
fim de assistir à trasladação dos ossos dos antepassados para
a Capela de Família. Uma vez chegado à estação de cami-
nho-de-ferro que servia o local, o dono da Quinta teve de subir
a serra numa égua, seguido pelo amigo José Fernandes, mon-
tado num jumento, por um caminho "íngreme e alpestre"; mas,
em breve, os seus males "esqueceram ante a incomparável
beleza daquela serra bendita", onde "para os vales, podero-
samente cavados, desciam bandos de arvoredos, tão copados
e redondos, de um verde tão moço"; "Jacinto, adiante, na sua
égua ruça, murmurava: - Que beleza!" e José Fernandes, "
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9. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
atrás, no burro de Sancho, murmurava: - que beleza!". De tal
forma que o "Príncipe da Civilização" irá trocar definitivamente
a Cidade Cosmopolita pelo "Castelo da Grã-Ventura", que é
afinal a Serra do Douro, depois de uma primeira impressão
negativa, quando encontrou um casarão "inabitável", o que faz
com que logo manifeste vontade de partir para Lisboa no pri-
meiro comboio. É esta mesma impressão que Eça faz chegar
a sua mulher, numa carta endereçada da Quinta de Vila Nova,
aquando de uma segunda visita, em 1898, após lá ter ido com
a cunhada Benedita, seis anos antes, e ter afirmado o quão
maravilhoso era o caminho percorrido a cavalo: achava agora
a serra " um pouco banal e mesquinha", mas tratava-se, tam-
bém aqui, de "impressão pouco duradoura", tendo bastado
dois ou três passeios para o fazer experimentar "l'ancien
charme".
Mosteiro de Santo André de Ancede
As origens do Mosteiro de Santo André de Ancede remontam
ao século XII, e a mais antiga referência conhecida, de 1120,
é respeitante à sua ligação
aos Cónegos Regrantes de
Santo Agostinho. Durante
vários séculos este mosteiro
deteve um considerável
património fundiário ligado à
produção vinícola, que lhe
permitiu beneficiar de gran-
de poder económico. Toda-
via, em meados do século
XVI, pouco restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou
num período de decadência, com as dependências degrada-
das e um número muito reduzido de religiosos. Em 1560, pas-
sou a depender de São Domingos de Lisboa e, a partir de
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10. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
então, foram executadas várias campanhas de obras com o
objetivo de recuperar o conjunto arquitetónico.
Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho
Localizado nas antigas adegas do Mosteiro de Santo André de
Ancede, o Centro Interpretativo do Vinho e da Vinha foi inau-
gurado em 2007 com o objetivo de dar a conhecer aos visitan-
tes o ciclo da vinha e
do vinho, os seus
instrumento e práticas
associadas.
Desde os inícios do
século XII, altura em
que o Mosteiro de
Santo André de
Ancede foi fundado,
que a sua história se
encontra intimamente
relacionada com a produção e comercialização de vinho. Des-
de a época medieval que o vinho produzido no seu couto era
canalizado para a cidade do Porto, integrando os circuitos
comerciais do rio Douro.
Com os lucros das
exportações do vinho, o
Mosteiro foi-se
ampliando e dignifican-
do através da aquisição
de obras de arte e das
sucessivas reformula-
ções arquitetónicas, a
ponto de, no século
XVIII, se ter construído
o grandioso edifício dos
celeiros e da adega que, juntamente com o lagar, formam hoje
o espaço do Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho.
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11. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
Palácio da Bolsa
A Associação Comercial do Porto iniciou, em 1842, a constru-
ção do Palácio da Bolsa, sua sede e propriedade. Ao longo de
três gerações, muitos mestres e artífices trabalharam para a
edificação desta joia arqui-
tetónica do séc. XIX, em
estilo neoclássico.
Grandes nomes da arqui-
tetura, da pintura, da
escultura e das artes deco-
rativas contribuíram para
este espólio e património
únicos. Está classificado
como Monumento Nacio-
nal, sendo um dos principais ex-libris e polos de atracão da
Cidade e da Região.
O Palácio é um espaço vivo e ativo, aberto à comunidade,
onde se dá continuidade aos objetivos e razões que presidi-
ram à sua edificação: ser um ponto de encontro, uma sala de
visitas, local onde se trocam impressões, onde se promovem
negócios, onde se realizam eventos, onde se forma opinião ou
simplesmente se convive.
Centro Cultural e de Confe-
rências, o Palácio da Bolsa
é um espaço com condições
únicas para a realização de
concertos, palestras, apre-
sentações, assembleias
gerais, receções, congres-
sos, incentivos, conferên-
cias, mostras comerciais,
leilões, exposições da mais
variada índole, passagens de modelos e outros eventos de
médio porte, espaço a ser utilizado por iniciativas que tenham
a excelência por atributo.
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12. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
O Palácio da Bolsa foi um dos fundadores dos Historic Confe-
rence Centres of Europe, rede que reúne, a nível europeu,
Palácios, Monumentos ou Edifícios Históricos, que funcionam
como Centros de Conferências.
Museu Nacional Soares dos Reis
O Museu Nacional de Soares dos Reis é o primeiro museu
público de arte do país, tendo sido fundado em 1833 sob a
égide do liberalismo. Desti-
nou-se a recolher os bens
confiscados aos conventos
abandonados do Porto e
aos extintos de fora do Por-
to (mosteiros de S. Martinho
de Tibães e de Santa Cruz
de Coimbra).
Em 1839, o acervo do
Museu transitou para a
direção da Academia Portuense de Belas-Artes, o que levou a
um fortalecimento da relação entre o museu e o ensino artísti-
co no século XIX.
A instalação no Palácio dos Carrancas, em 1940, faz parte do
percurso recente do Museu.
A inauguração da
exposição A Obra de
Soares dos Reis cele-
celebrou o início de
uma etapa importante
na história do museu
que situava a cultura
do Porto num lugar
de relevo.
Dos anos 60 até à atualidade têm vindo a registar-se esforços
no sentido do incremento das relações com o público.
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13. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
A vertente educativa desenvolveu-se sob a direção de Manuel
de Figueiredo, em que o Museu viu emergir o Serviço de
Extensão Escolar, alargando-se, gradualmente, a todos os
graus de ensino.
A última década do século XX,
na sequência da criação do Ins-
tituto Português de Museus,
assinala o projeto de remodela-
ção do Museu Nacional de Soa-
res dos Reis da autoria do
arquiteto portuense Fernando
Távora. Visou melhorar a expo-
sição permanente e o alarga-
mento dos espaços de reserva, a criação de áreas de exposi-
ções temporárias, auditório, zonas de lazer e serviços. A pre-
servação e o estudo das coleções, a divulgação cultural e a
atividade do serviço de educação, com apoio de uma sala
multimédia, configuram um enquadramento novo em matéria
da salvaguarda do património e ação educativa do Museu.
Porto de Leixões
O Porto de Leixões fica situado no Norte de Portugal, a
Noroeste da Península Ibérica, nas proximidades da cidade do
Porto, sendo enquadrado pelas povoações de Leça da Pal-
meira, a Norte, e Matosinhos,
a Sul. Situa-se numa zona de
grande densidade populacio-
nal e industrial na confluên-
cia de importantes rotas
internacionais tendo, por
isso, forte acessibilidade,
quer rodoviária, quer ferro-
viária, marítima e aérea.
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14. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
O Porto de Leixões é a maior infraestrutura portuária do
Norte de Portugal e uma das mais importantes do País.
Dispõe de modernos equipamentos e avançados siste-
mas informáticos de gestão de navios.
Representando
25% do Comércio
Externo Portu-
guês por via
marítima e movi-
mentando 15
milhões de tone-
ladas de merca-
dorias por ano,
Leixões é um dos
portos mais competitivos e polivalentes a nível nacional,
já que passam por Leixões cerca de 3 mil navios por ano,
e todo o tipo de cargas, das quais se destacam: Têxteis,
Granitos; Vinhos; Madeira; Automóveis; Cereais; Conten-
tores; Sucata; Ferro e Aço; Álcool; Aguardente; Açuca-
res; Óleos; Melaços; Produtos Petrolíferos e ainda Pas-
sageiros de Navios de Cruzeiro.
Beneficiando de
uma localização
estratégica, de um
hinterland rico em
Indústria e Comér-
cio, o Porto de Lei-
xões tem uma
posição privilegia-
da no contexto do
sistema portuário
europeu. Opera 365 dias por ano, com altos níveis de
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15. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
produtividade e com reduzido tempo de permanência dos
navios no cais, usufruindo de uma barra permanente-
mente aberta ao tráfego portuário, sem restrições de
acesso por efeito das marés.
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16. Visita de Estudo a Tormes, Porto e Porto de Leixões
APONTAMENTOS DA VIAGEM:
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