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      Através da presente e conforme continuidade do estudo
realizado no local, por solicitação desse Ministério, a
respeito da Capela Nossa Senhora Aparecida, informamos que
a mesma se encontra em perfeito estado de conservação.
Tendo a comunidade local desempenhado, até agora, um papel
fundamental na preservação desse bem sócio-cultural.


      A conservação é realizada através de recursos doados
pelos membros da comunidade, seguindo uma tradição que data
desde    a    sua    fundação,    em    1949.        Esse     fato    pode   ser
verificado      na   fotografia      Anexo     1,    na    qual   aparecem    os
“benfeitores”        da    Capela,     entre        eles    Armando     Crippa,
Limonta, Feltrin, Calvi, Nunhes e Bulla.


      A madeira para a construção da Capela foi beneficiada
na serraria do Sr. Vicente Vilanova, quem teria dito “Se a
comunidade doar a madeira, pode levar na serraria que eu
corto”, essa afirmação foi realizada numa reunião na Igreja
matriz de Maringá e teve o registro fotográfico da família
Crippa. A fotografia do Anexo documenta o fato.


      No Núcleo do Guaiapó, a Comunidade local, organizada
em torno da Capela Nossa Senhora Aparecida, liderava as
atividades culturais e sociais como pode ser constado no
Anexo        no qual a fotografia mostra centenas de pessoas
reunidas em evento religioso.


      Assim, reiteramos o contido no Ofício nº04/2009 OAM-
UEM     afirmando    que    “a   Capela      Nossa         Senhora    Aparecida
representa o centro de gravidade do Núcleo do Guaiapó,
estando ela embrenhada na própria fundação da cidade de
Maringá”, sendo seu tombamento fundamental ao patrimônio
histórico e cultural de Maringá.
2




      Conforme estudo ambiental realizado no Núcleo Guaiapó,
temos a informar que ali existe uma Capela construída em
1949 por iniciativa dos moradores do Guaiapó, liderados na
época por Armando Crippa, Italiano nascido em Milão em 16
de novembro de 1885. (MAPA 1)
      Armando Crippa e sua esposa Luiza B. Crippa haviam
chegado,    em    1946,      ao   Guaiapó,     localidade      na   qual   se
desenvolviam ativamente os sítios de café.
      Também     participaram          da   construção    da      Capela   as
famílias Limonta, Feltrin, Calvi, Nunhes e Bulla.
      O terreno da Capela foi cedido pela família Nunhes,
sendo instalada nas proximidades das duas vendas, uma delas
era a de Ermínio Populin.
      A Capela foi construída em duas fases. A primeira em
1949 e a segunda entre 1950 e 1955
      Nesse mesmo Núcleo do Guaiapó começou a funcionar em
1947 a Escola Rio Branco, hoje Machado de Assis. Essas duas
construções, a Capela e Escola, contaram com a atenção do
prefeito da época Sr. Vicente Vilanova.
      No   Núcleo     do     Guaiapó    existiam    intensas      atividades
culturais e econômicas, vale lembrar que em 1958 a Escola
contava com 95 alunos e a Capela era o centro religioso
social e cultural na qual eram realizadas as “kermesses”,
Batismos, Crismas, Catecismo e Casamentos. Bem como o local
de   atuação     do   Coro    e   de    reunião    das   Filhas     de   Maria
(FOTOGRAFIA) .
      Lembra o Professor João Carneiro Filgueiras, Diretor
da Escola na época de 1958, que as festas da Nossa Senhora
Aparecida (FOTOGRAFIA), começavam no sábado à noite por
volta das 20:00 horas e se prolongavam até as 02:00 horas
3

da madrugada e que no dia Domingo a missa acordava o povo
as 08:00 horas. Havendo ainda uma segunda missa as 10:00
horas, para logo continuar a festa até entrada a madrugada
de segunda-feira.1
     Como    podemos     constatar     a      Capela    Nossa     Senhora
Aparecida representa o centro de gravidade do Núcleo do
Guaiapó,    estando    ela    embrenhada   na   própria    fundação     da
cidade de Maringá.
     A referida Capela Nossa Senhora Aparecida, se encontra
em perfeito estado de conservação. Tendo a comunidade local
desempenhado,     até        agora,   um   papel       fundamental      na
preservação desse bem sócio-cultural.
     A conservação é realizada através de recursos doados
pelos membros da comunidade, seguindo uma tradição que data
desde   a   sua   fundação,      em   1949.     Esse   fato     pode   ser
verificado na FOTOGRAFIA, na qual aparecem os “benfeitores”
da Capela, entre eles Armando Crippa, Limonta, Feltrin,
Calvi, Nunhes e Bulla.
     A madeira para a construção da Capela foi beneficiada
na serraria do Sr. Vicente Vilanova, quem teria dito “Se a
comunidade doar a madeira, pode levar na serraria que eu
corto”, essa afirmação foi realizada numa reunião na Igreja
matriz de Maringá e teve o registro fotográfico da família
Crippa. A FOTOGRAFIA 5 documenta o fato.
     No Núcleo do Guaiapó, a Comunidade local, organizada
em torno da Capela Nossa Senhora Aparecida, liderava as
atividades culturais e sociais como pode ser constado na
FOTOGRAFIA 6, no qual aparecem centenas de pessoas reunidas
em evento religioso.




1
  Conforme dados coletados no depoimento do Professor João Carneiro
Filgueiras e de Paula Crippa realizado no dia 02 de março de 2009.
4

     Assim    e    conforme     o   exposto,   solicitamos      de   Vossa
Excelência,    com    fundamento      no   artigo   216,   inciso    V2 da
Constituição Federal que:
     O   Núcleo      Guaiapó,       conforme   mapa    anexo    1,    seja
considerado       legalmente    patrimônio     cultural    histórico     e
paisagístico do município de Maringá, reconhecendo que “a
Capela   Nossa     Senhora     Aparecida    representa     o   centro   de
gravidade do Núcleo do Guaiapó, estando ela embrenhada na
própria fundação da cidade de Maringá”.




2
  Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de
natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto,
portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se
incluem: [...] V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e
científico.
5




Fonte: Paula Crippa, 2009. Grupo de catequeses da Capela Nossa Senhora Aparecida.
Na esquerda Paula Crippa, Padre João “da Catedral” e na direita Luiza Verderi. Ano de
1950.
6




Fonte: Paula Crippa, 2009. Na esquerda Paula Crippa, ao centro Padre Vendelino
pertencente a São José. O grupo está composto pelas Filhas de Maria. Ano de 1955.
7




Fonte: Paula Crippa, 2009. Na esquerda Armando Crippa, em 1955, festa de Nossa
Senhora Aparecida.
8




                               BENFEITORES 1949




Fonte: Família Crippa, 2009




                                FOTOGRAFIA 4.2
                               Construção da Capela




Fonte: Família Crippa, 2009.
9

                      Núcleo do Guaiapó.
     A Comunidade local e Capela Nossa Senhora Aparecida




Fonte: Família Crippa, 2009.
10




                               Vicente Vilanova




“Se a comunidade doar a madeira, pode levar na serraria que eu corto”




Fonte: Família Crippa, 2009.

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Capela Nossa Senhora Aparecida Para Tombamento

  • 1. 1 Através da presente e conforme continuidade do estudo realizado no local, por solicitação desse Ministério, a respeito da Capela Nossa Senhora Aparecida, informamos que a mesma se encontra em perfeito estado de conservação. Tendo a comunidade local desempenhado, até agora, um papel fundamental na preservação desse bem sócio-cultural. A conservação é realizada através de recursos doados pelos membros da comunidade, seguindo uma tradição que data desde a sua fundação, em 1949. Esse fato pode ser verificado na fotografia Anexo 1, na qual aparecem os “benfeitores” da Capela, entre eles Armando Crippa, Limonta, Feltrin, Calvi, Nunhes e Bulla. A madeira para a construção da Capela foi beneficiada na serraria do Sr. Vicente Vilanova, quem teria dito “Se a comunidade doar a madeira, pode levar na serraria que eu corto”, essa afirmação foi realizada numa reunião na Igreja matriz de Maringá e teve o registro fotográfico da família Crippa. A fotografia do Anexo documenta o fato. No Núcleo do Guaiapó, a Comunidade local, organizada em torno da Capela Nossa Senhora Aparecida, liderava as atividades culturais e sociais como pode ser constado no Anexo no qual a fotografia mostra centenas de pessoas reunidas em evento religioso. Assim, reiteramos o contido no Ofício nº04/2009 OAM- UEM afirmando que “a Capela Nossa Senhora Aparecida representa o centro de gravidade do Núcleo do Guaiapó, estando ela embrenhada na própria fundação da cidade de Maringá”, sendo seu tombamento fundamental ao patrimônio histórico e cultural de Maringá.
  • 2. 2 Conforme estudo ambiental realizado no Núcleo Guaiapó, temos a informar que ali existe uma Capela construída em 1949 por iniciativa dos moradores do Guaiapó, liderados na época por Armando Crippa, Italiano nascido em Milão em 16 de novembro de 1885. (MAPA 1) Armando Crippa e sua esposa Luiza B. Crippa haviam chegado, em 1946, ao Guaiapó, localidade na qual se desenvolviam ativamente os sítios de café. Também participaram da construção da Capela as famílias Limonta, Feltrin, Calvi, Nunhes e Bulla. O terreno da Capela foi cedido pela família Nunhes, sendo instalada nas proximidades das duas vendas, uma delas era a de Ermínio Populin. A Capela foi construída em duas fases. A primeira em 1949 e a segunda entre 1950 e 1955 Nesse mesmo Núcleo do Guaiapó começou a funcionar em 1947 a Escola Rio Branco, hoje Machado de Assis. Essas duas construções, a Capela e Escola, contaram com a atenção do prefeito da época Sr. Vicente Vilanova. No Núcleo do Guaiapó existiam intensas atividades culturais e econômicas, vale lembrar que em 1958 a Escola contava com 95 alunos e a Capela era o centro religioso social e cultural na qual eram realizadas as “kermesses”, Batismos, Crismas, Catecismo e Casamentos. Bem como o local de atuação do Coro e de reunião das Filhas de Maria (FOTOGRAFIA) . Lembra o Professor João Carneiro Filgueiras, Diretor da Escola na época de 1958, que as festas da Nossa Senhora Aparecida (FOTOGRAFIA), começavam no sábado à noite por volta das 20:00 horas e se prolongavam até as 02:00 horas
  • 3. 3 da madrugada e que no dia Domingo a missa acordava o povo as 08:00 horas. Havendo ainda uma segunda missa as 10:00 horas, para logo continuar a festa até entrada a madrugada de segunda-feira.1 Como podemos constatar a Capela Nossa Senhora Aparecida representa o centro de gravidade do Núcleo do Guaiapó, estando ela embrenhada na própria fundação da cidade de Maringá. A referida Capela Nossa Senhora Aparecida, se encontra em perfeito estado de conservação. Tendo a comunidade local desempenhado, até agora, um papel fundamental na preservação desse bem sócio-cultural. A conservação é realizada através de recursos doados pelos membros da comunidade, seguindo uma tradição que data desde a sua fundação, em 1949. Esse fato pode ser verificado na FOTOGRAFIA, na qual aparecem os “benfeitores” da Capela, entre eles Armando Crippa, Limonta, Feltrin, Calvi, Nunhes e Bulla. A madeira para a construção da Capela foi beneficiada na serraria do Sr. Vicente Vilanova, quem teria dito “Se a comunidade doar a madeira, pode levar na serraria que eu corto”, essa afirmação foi realizada numa reunião na Igreja matriz de Maringá e teve o registro fotográfico da família Crippa. A FOTOGRAFIA 5 documenta o fato. No Núcleo do Guaiapó, a Comunidade local, organizada em torno da Capela Nossa Senhora Aparecida, liderava as atividades culturais e sociais como pode ser constado na FOTOGRAFIA 6, no qual aparecem centenas de pessoas reunidas em evento religioso. 1 Conforme dados coletados no depoimento do Professor João Carneiro Filgueiras e de Paula Crippa realizado no dia 02 de março de 2009.
  • 4. 4 Assim e conforme o exposto, solicitamos de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 216, inciso V2 da Constituição Federal que: O Núcleo Guaiapó, conforme mapa anexo 1, seja considerado legalmente patrimônio cultural histórico e paisagístico do município de Maringá, reconhecendo que “a Capela Nossa Senhora Aparecida representa o centro de gravidade do Núcleo do Guaiapó, estando ela embrenhada na própria fundação da cidade de Maringá”. 2 Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: [...] V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
  • 5. 5 Fonte: Paula Crippa, 2009. Grupo de catequeses da Capela Nossa Senhora Aparecida. Na esquerda Paula Crippa, Padre João “da Catedral” e na direita Luiza Verderi. Ano de 1950.
  • 6. 6 Fonte: Paula Crippa, 2009. Na esquerda Paula Crippa, ao centro Padre Vendelino pertencente a São José. O grupo está composto pelas Filhas de Maria. Ano de 1955.
  • 7. 7 Fonte: Paula Crippa, 2009. Na esquerda Armando Crippa, em 1955, festa de Nossa Senhora Aparecida.
  • 8. 8 BENFEITORES 1949 Fonte: Família Crippa, 2009 FOTOGRAFIA 4.2 Construção da Capela Fonte: Família Crippa, 2009.
  • 9. 9 Núcleo do Guaiapó. A Comunidade local e Capela Nossa Senhora Aparecida Fonte: Família Crippa, 2009.
  • 10. 10 Vicente Vilanova “Se a comunidade doar a madeira, pode levar na serraria que eu corto” Fonte: Família Crippa, 2009.