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PASTORAL DA
JUVENTUDE
O Processo de Educação
na Fé da PJ
O GRUPO É A BASE
O QUE É UM GRUPO DE
BASE?
 É um grupo pequeno, onde o
jovem cultiva amizades e
partilha a vida, vida em
comunidade. É inspirado na
própria experiência de Jesus.
GRUPO DE BASE SERVE
PARA O JOVEM...
 • Criar laços de fraternidade.
 • Ser reconhecido.
• Ser valorizado.
 • Crescer.
• Amadurecer.
 • Aprender.
• Realizar-se como pessoa.
 • Experimentar a vida em
comunidade.
O GRUPO DEVE SER
PEQUENO
A FORMAÇÃO ACONTECE
POR ETAPAS
Utiliza-se o Processo de Educação na
Fé com as etapas: Convocação,
Nucleação, Iniciação e Militância
UM POUCO DE PAPO CABEÇA!
 1980 e 1990.  Processo de
formação é
entendido aqui
como o conjunto
dos métodos
pedagógicos e das
opções políticas
assumidas pela PJB
em seu
desenvolvimento
histórico.
DO OBJETIVO
 É possível identificar
nos textos oficiais da
IC que o objetivo
geral da PJB é de
promover um
encontro pessoal e
comunitário com
Cristo, para que o
jovem se
comprometa com a
libertação do homem
e da sociedade,
levando uma vida de
comunhão e
Para iniciar a caminhada é preciso
formar um novo grupo de jovens.
Para isso é necessário convidar e
acolher os jovens de forma
organizada.
Para CONVOCAR os jovens é
preciso fazer uma preparação
especial.
 Nesta etapa o jovem deve ter a
oportunidade de conhecer melhor os
outros membros do grupo, através de
atividades e temas que facilitem a
integração. A etapa da NUCLEAÇÃO
deve ser planejada para que os jovens
experimentem os valores da vida em
comunidade: partilha, solidariedade,
companheirismo, convivência
 A comunidade paroquial deve estar
aberta para acolher os jovens,
colaborando efetivamente para o
sucesso do novo grupo. A presença
de um assessor ou animador para
acompanhar e ajudar os jovens nos
seus primeiros passos é fundamental
nesta etapa.
 Quando os jovens decidem levar
adiante a sua caminhada começa a
INICIAÇÃO. Nesta etapa, os jovens
fortalecem os laços de amizade
dentro do grupo e aumentam a sua
participação na PJ e na comunidade.
A iniciação pode ser dividida
em 05 fases mais detalhadas
Descoberta do grupo
É o momento de fortalecimento dos
laços de amizade dentro do grupo. O
jovem descobre que o grupo é o espaço
importante de troca de experiências e de
aprendizado. As relações pessoais são
mais importantes que a doutrina, já que
o jovem está mais preocupado consigo
mesmo. O grupo ainda não é um grupo
de fato, pois ainda não estabeleceu um
ideal grupal.
Descoberta do grupo
Descoberta da comunidade
Descoberta da comunidade
 À medida que o jovem participa das
atividades do grupo vai identificando a
igreja como Comunidade de fé e vida,
de celebração, de solidariedade e
esperança. A descoberta da comunidade
dá ao jovem uma visão mais ampla da
religião e um sentido de pertença à Igreja
Descoberta do Problema social
Descoberta do Problema social
 O jovem vai percebendo que a sociedade
está cheia de fatos e atitudes que são
contrárias ao Evangelho de Jesus.
Confrontado o Evangelho com esta
realidade, percebe que muita coisa tem que
mudar. Na descoberta do problema social o
jovem toma consciência de problemas muito
piores que os seus. Esse despertar social leva-
o a participar de campanhas para ajudar os
pobres, a visitar hospitais, presídios (Boran,
1994, p. 219-221)
ASSESSORIA PRELATÍCIA
COORDENAÇÃO
PRELATÍCIA
GRUPO DE
BASE
GRUPO DE
BASE
GRUPO DE
BASE
GRUPO DE
BASE
GRUPO DE
BASE
ASSESSORIA PAROQUIAL
COORDENAÇÃO
PAROQUIAL
PJ REGIONALPJ NACIONAL
Descoberta da organização mais
ampla
Descoberta da organização
mais ampla
 O jovem descobre que é importante a
ligação com outros grupos, através da
organização mais ampla da PJ. Percebe
que existem outros grupos na região, na
prelazia, enfim no pais inteiro e que
partilham dos mesmos sonhos e do
mesmo caminho. Ao fazer a descoberta
de uma organização mais ampla, o jovem
descobre a PJB. Nesse momento o jovem é
incentivado “a largar as muletas e caminhar
com suas próprias pernas” (Boran, 1994, p.
226).
 Com o amadurecimento o jovem é
capaz de realizar uma análise mais
crítica da realidade, identificando
as verdadeiras causas do que é
contrário à realização do plano de
Deus. A vivência da fé no dia a dia
acontece de forma mais concreta
através de ações que promovem a
justiça, a verdade e a vida.
 A etapa da MILITÂNCIA começa
depois que o jovem passa por todas
as etapas da Iniciação. É o momento
de assumir seu compromisso, seu
testemunho, sua luta e sua atuação
concreta no mundo e na Igreja.
ONDE ATUAR?
 Alguns jovens desenvolvem seu trabalho
na própria Pastoral da Juventude. O
militante pode atuar na formação e
acompanhamento de novos grupos, na
assessoria de coordenação, em cursos
de formação e em outras equipes de
trabalho.
Outros assumem uma militância
dentro da igreja, na catequese,
Liturgia, participação na equipe
da Campanha da Fraternidade,
nas festas da comunidade, no
diálogo ecumênico e outras
pastorais da Igreja.
 Outros ainda assumem sua militância no meio social,
atuando diretamente nos partidos políticos,
movimentos populares, grêmios estudantis,
associações de bairro, sindicatos , grupos de defesa
dos direitos humanos, de promoção da mulher, etc.
FÓRUM AMAZONENSE
DE REFORMA URBANA
Inclusão Social no
Direito a Terra e Habitação
CARITAS
ARQUIDIOCESANA
Movimento Fé ePolítica
ConstruindooPoderPopular
Na PJ a Formação do Jovem é Integral
desenvolvendo 5 dimensões da fé:
Personalização (eu e eu),
Integração(eu e o
próximo/Comunidade), Teológica-
Teologal (eu e Deus), Sócio-Política
(Eu e a sociedade) e Capacitação
Técnica.
O grupo é o principal meio
para levar o jovem a percorrer
este caminho, passando por
todas as etapas.
A FORMAÇÃO TEM 5 DIMENSÕES
Dimensão da
personalização A dimensão pessoal
corresponde ao universo
psicoafetivo do ser
humano, compreendendo
o aspecto do eu, da
relação consigo mesmo. É
o espaço da busca
constante de resposta à
pergunta: “Quem sou eu?”.
Nesta dimensão, a PJB
propõe que o jovem faça
suas opções de valores,
assumindo-os em sua vida
Desenvolver
aptidões e
qualidades para
superar os
limites pessoais
e não se apegar
às barreiras da
vida.
Dimensão da
personalização
Dimensão da integração
grupal e comunitária
 . Corresponde à dimensão social da
vida, da relação com o outro na busca
da integração grupal e comunitária. É
o momento de descoberta do grupo
como lugar de encontro e de
compreensão do outro como ser
diferente (CNBB, 1998, pp. 162).
 O jovem descobre que precisa do
grupo para se sentir importante e útil.
Aprende que o relacionamento é algo
fundamental para o ser humano.
 A experiência comunitária e tomada
como referência para sua vida,
realizando-se como pessoa na
relação com o outro.
Dimensão da integração
grupal e comunitária
Dimensão da integração
grupal e comunitária
 Ele é levado a saber lidar com o conflito e a
conviver com quem pensa diferente.
Reconhece os valores dos outros, as
diversidades e os limites de cada um.
 Passa a ver as pessoas como algo mais
importante que as normas, os objetos e as
coisas. Cresce e amadurece nessas
relações, descobrindo que a educação na fé
é concebida como caminho a ser percorrido
comunitariamente.
Dimensão sócio-política:
 Relação com a
sociedade. É o momento
de inserção do jovem na
sociedade e da sua
participação cidadã. A
PJB afirma que a
promoção do bem
comum e a construção
de uma ordem social,
política e econômica
humana justa e solidária,
devem ser para o jovem
 A política aqui, é não apenas a partir
da política partidária, mas é a política
como uma dimensão da formação
humana que busca uma relação
madura com a sociedade.
 Sendo a presença da juventude na
política de fundamental importância
para que ocorram as mudanças na
sociedade e na Igreja.
 Portanto, no processo
de formação da PJ,
fazer política é um
dever humano. Por
isso a política é
concebida como algo
positivo na vida do
cristão que tem como
missão utilizá-la como
um instrumento de
organização da
“Civilização do Amor”.
Dimensão mística e teológica:
 Corresponde à dimensão da relação com
Deus.
 Dimensão da manifestação e presença do
Pai na vida, no qual ocorre um crescimento
na fé a partir da vivência e fundamentação
comunitária cristã. Para a PJB, ao fazer o
jovem vivenciar sua experiência de fé, essa
experiência faz com que ele passe a viver
como um autêntico cristão (CNBB, 1998, p.
164).
 Fazer a opção pelo seguimento de
Jesus Cristo, assumindo sua pessoa e
seu projeto. Há um encontro com Jesus
e o desenvolvimento de uma
espiritualidade centrada em sua
proposta.
 O sentido da vida está na experiência do
seguimento e passa-se a discernir a
ação do Espírito Santo nos sinais dos
tempos.
 Busca-se uma experiência de Deus com
uma compreensão teórica e prática da
própria fé.

Dimensão da Capacitação
Técnica ou Metodológica
 Diz respeito à estratégia metodológica
do jovem com relação à ação em seu
processo dentro das dimensões
anteriores.
 É a dimensão da capacitação técnica
do jovem para o planejamento,
desenvolvimento e avaliação da ação
transformadora. A PJ propõe que o
jovem se capacite constantemente
para o seu trabalho pastoral (CNBB,
1998, p. 165).
 A relação com a ação refere-se
às habilidades de liderança, que
devem ser desenvolvidas no
processo de crescimento da fé,
fundamentais na preparação para
a vida.

 No mundo juvenil o exemplo é mais
importante que a palavra, por isso o
cristão precisa ser profissional na
evangelização, preparando sua ação
e sendo o primeiro responsável por
sua formação. A dimensão da
Capacitação é fundamental na
proposta de formação da PJ.
A CRISE DE PERSPECTIVAS
 final da década de 1980
 momentos de intenso engajamento social e político,
participando dos vários processos desencadeados
naquele período: eleições, constituinte, governo civil.
 No entanto, no período seguinte começa a viver uma
crise de perspectivas, em decorrência do retorno da
presença do movimento pentecostal/carismático no
interior da IC
 profundas mudanças que o cenário nacional e
internacional passava naquele momento: queda do
Muro de Berlim, fim da União Soviética, vitória da
direita nas eleições de 1989, crise da modernidade com
advento da pós-modernidade e desenvolvimento do
neoliberalismo no Brasil.
 No próximo tópico destaca-se, a partir da análise do
documento 76 da CNBB, as mudanças ocorridas no
interior da PJB, principalmente em seu método de
formação.
O processo de educação na fé PJ
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O processo de educação na fé PJ

  • 1. PASTORAL DA JUVENTUDE O Processo de Educação na Fé da PJ
  • 2. O GRUPO É A BASE
  • 3.
  • 4. O QUE É UM GRUPO DE BASE?  É um grupo pequeno, onde o jovem cultiva amizades e partilha a vida, vida em comunidade. É inspirado na própria experiência de Jesus.
  • 5. GRUPO DE BASE SERVE PARA O JOVEM...  • Criar laços de fraternidade.  • Ser reconhecido. • Ser valorizado.  • Crescer. • Amadurecer.  • Aprender. • Realizar-se como pessoa.  • Experimentar a vida em comunidade.
  • 6. O GRUPO DEVE SER PEQUENO
  • 8. Utiliza-se o Processo de Educação na Fé com as etapas: Convocação, Nucleação, Iniciação e Militância
  • 9. UM POUCO DE PAPO CABEÇA!  1980 e 1990.  Processo de formação é entendido aqui como o conjunto dos métodos pedagógicos e das opções políticas assumidas pela PJB em seu desenvolvimento histórico.
  • 10. DO OBJETIVO  É possível identificar nos textos oficiais da IC que o objetivo geral da PJB é de promover um encontro pessoal e comunitário com Cristo, para que o jovem se comprometa com a libertação do homem e da sociedade, levando uma vida de comunhão e
  • 11. Para iniciar a caminhada é preciso formar um novo grupo de jovens. Para isso é necessário convidar e acolher os jovens de forma organizada. Para CONVOCAR os jovens é preciso fazer uma preparação especial.
  • 12.  Nesta etapa o jovem deve ter a oportunidade de conhecer melhor os outros membros do grupo, através de atividades e temas que facilitem a integração. A etapa da NUCLEAÇÃO deve ser planejada para que os jovens experimentem os valores da vida em comunidade: partilha, solidariedade, companheirismo, convivência
  • 13.  A comunidade paroquial deve estar aberta para acolher os jovens, colaborando efetivamente para o sucesso do novo grupo. A presença de um assessor ou animador para acompanhar e ajudar os jovens nos seus primeiros passos é fundamental nesta etapa.
  • 14.  Quando os jovens decidem levar adiante a sua caminhada começa a INICIAÇÃO. Nesta etapa, os jovens fortalecem os laços de amizade dentro do grupo e aumentam a sua participação na PJ e na comunidade.
  • 15. A iniciação pode ser dividida em 05 fases mais detalhadas
  • 17. É o momento de fortalecimento dos laços de amizade dentro do grupo. O jovem descobre que o grupo é o espaço importante de troca de experiências e de aprendizado. As relações pessoais são mais importantes que a doutrina, já que o jovem está mais preocupado consigo mesmo. O grupo ainda não é um grupo de fato, pois ainda não estabeleceu um ideal grupal. Descoberta do grupo
  • 19. Descoberta da comunidade  À medida que o jovem participa das atividades do grupo vai identificando a igreja como Comunidade de fé e vida, de celebração, de solidariedade e esperança. A descoberta da comunidade dá ao jovem uma visão mais ampla da religião e um sentido de pertença à Igreja
  • 21. Descoberta do Problema social  O jovem vai percebendo que a sociedade está cheia de fatos e atitudes que são contrárias ao Evangelho de Jesus. Confrontado o Evangelho com esta realidade, percebe que muita coisa tem que mudar. Na descoberta do problema social o jovem toma consciência de problemas muito piores que os seus. Esse despertar social leva- o a participar de campanhas para ajudar os pobres, a visitar hospitais, presídios (Boran, 1994, p. 219-221)
  • 22. ASSESSORIA PRELATÍCIA COORDENAÇÃO PRELATÍCIA GRUPO DE BASE GRUPO DE BASE GRUPO DE BASE GRUPO DE BASE GRUPO DE BASE ASSESSORIA PAROQUIAL COORDENAÇÃO PAROQUIAL PJ REGIONALPJ NACIONAL Descoberta da organização mais ampla
  • 23. Descoberta da organização mais ampla  O jovem descobre que é importante a ligação com outros grupos, através da organização mais ampla da PJ. Percebe que existem outros grupos na região, na prelazia, enfim no pais inteiro e que partilham dos mesmos sonhos e do mesmo caminho. Ao fazer a descoberta de uma organização mais ampla, o jovem descobre a PJB. Nesse momento o jovem é incentivado “a largar as muletas e caminhar com suas próprias pernas” (Boran, 1994, p. 226).
  • 24.  Com o amadurecimento o jovem é capaz de realizar uma análise mais crítica da realidade, identificando as verdadeiras causas do que é contrário à realização do plano de Deus. A vivência da fé no dia a dia acontece de forma mais concreta através de ações que promovem a justiça, a verdade e a vida.
  • 25.  A etapa da MILITÂNCIA começa depois que o jovem passa por todas as etapas da Iniciação. É o momento de assumir seu compromisso, seu testemunho, sua luta e sua atuação concreta no mundo e na Igreja.
  • 27.  Alguns jovens desenvolvem seu trabalho na própria Pastoral da Juventude. O militante pode atuar na formação e acompanhamento de novos grupos, na assessoria de coordenação, em cursos de formação e em outras equipes de trabalho.
  • 28. Outros assumem uma militância dentro da igreja, na catequese, Liturgia, participação na equipe da Campanha da Fraternidade, nas festas da comunidade, no diálogo ecumênico e outras pastorais da Igreja.
  • 29.  Outros ainda assumem sua militância no meio social, atuando diretamente nos partidos políticos, movimentos populares, grêmios estudantis, associações de bairro, sindicatos , grupos de defesa dos direitos humanos, de promoção da mulher, etc. FÓRUM AMAZONENSE DE REFORMA URBANA Inclusão Social no Direito a Terra e Habitação CARITAS ARQUIDIOCESANA Movimento Fé ePolítica ConstruindooPoderPopular
  • 30. Na PJ a Formação do Jovem é Integral desenvolvendo 5 dimensões da fé: Personalização (eu e eu), Integração(eu e o próximo/Comunidade), Teológica- Teologal (eu e Deus), Sócio-Política (Eu e a sociedade) e Capacitação Técnica.
  • 31. O grupo é o principal meio para levar o jovem a percorrer este caminho, passando por todas as etapas.
  • 32. A FORMAÇÃO TEM 5 DIMENSÕES
  • 33. Dimensão da personalização A dimensão pessoal corresponde ao universo psicoafetivo do ser humano, compreendendo o aspecto do eu, da relação consigo mesmo. É o espaço da busca constante de resposta à pergunta: “Quem sou eu?”. Nesta dimensão, a PJB propõe que o jovem faça suas opções de valores, assumindo-os em sua vida
  • 34. Desenvolver aptidões e qualidades para superar os limites pessoais e não se apegar às barreiras da vida. Dimensão da personalização
  • 35. Dimensão da integração grupal e comunitária  . Corresponde à dimensão social da vida, da relação com o outro na busca da integração grupal e comunitária. É o momento de descoberta do grupo como lugar de encontro e de compreensão do outro como ser diferente (CNBB, 1998, pp. 162).
  • 36.  O jovem descobre que precisa do grupo para se sentir importante e útil. Aprende que o relacionamento é algo fundamental para o ser humano.  A experiência comunitária e tomada como referência para sua vida, realizando-se como pessoa na relação com o outro. Dimensão da integração grupal e comunitária
  • 37. Dimensão da integração grupal e comunitária  Ele é levado a saber lidar com o conflito e a conviver com quem pensa diferente. Reconhece os valores dos outros, as diversidades e os limites de cada um.  Passa a ver as pessoas como algo mais importante que as normas, os objetos e as coisas. Cresce e amadurece nessas relações, descobrindo que a educação na fé é concebida como caminho a ser percorrido comunitariamente.
  • 38. Dimensão sócio-política:  Relação com a sociedade. É o momento de inserção do jovem na sociedade e da sua participação cidadã. A PJB afirma que a promoção do bem comum e a construção de uma ordem social, política e econômica humana justa e solidária, devem ser para o jovem
  • 39.  A política aqui, é não apenas a partir da política partidária, mas é a política como uma dimensão da formação humana que busca uma relação madura com a sociedade.  Sendo a presença da juventude na política de fundamental importância para que ocorram as mudanças na sociedade e na Igreja.
  • 40.  Portanto, no processo de formação da PJ, fazer política é um dever humano. Por isso a política é concebida como algo positivo na vida do cristão que tem como missão utilizá-la como um instrumento de organização da “Civilização do Amor”.
  • 41.
  • 42. Dimensão mística e teológica:  Corresponde à dimensão da relação com Deus.  Dimensão da manifestação e presença do Pai na vida, no qual ocorre um crescimento na fé a partir da vivência e fundamentação comunitária cristã. Para a PJB, ao fazer o jovem vivenciar sua experiência de fé, essa experiência faz com que ele passe a viver como um autêntico cristão (CNBB, 1998, p. 164).
  • 43.  Fazer a opção pelo seguimento de Jesus Cristo, assumindo sua pessoa e seu projeto. Há um encontro com Jesus e o desenvolvimento de uma espiritualidade centrada em sua proposta.  O sentido da vida está na experiência do seguimento e passa-se a discernir a ação do Espírito Santo nos sinais dos tempos.  Busca-se uma experiência de Deus com uma compreensão teórica e prática da própria fé.
  • 44.
  • 45. Dimensão da Capacitação Técnica ou Metodológica  Diz respeito à estratégia metodológica do jovem com relação à ação em seu processo dentro das dimensões anteriores.
  • 46.  É a dimensão da capacitação técnica do jovem para o planejamento, desenvolvimento e avaliação da ação transformadora. A PJ propõe que o jovem se capacite constantemente para o seu trabalho pastoral (CNBB, 1998, p. 165).
  • 47.  A relação com a ação refere-se às habilidades de liderança, que devem ser desenvolvidas no processo de crescimento da fé, fundamentais na preparação para a vida.
  • 48.
  • 49.  No mundo juvenil o exemplo é mais importante que a palavra, por isso o cristão precisa ser profissional na evangelização, preparando sua ação e sendo o primeiro responsável por sua formação. A dimensão da Capacitação é fundamental na proposta de formação da PJ.
  • 50. A CRISE DE PERSPECTIVAS  final da década de 1980  momentos de intenso engajamento social e político, participando dos vários processos desencadeados naquele período: eleições, constituinte, governo civil.  No entanto, no período seguinte começa a viver uma crise de perspectivas, em decorrência do retorno da presença do movimento pentecostal/carismático no interior da IC  profundas mudanças que o cenário nacional e internacional passava naquele momento: queda do Muro de Berlim, fim da União Soviética, vitória da direita nas eleições de 1989, crise da modernidade com advento da pós-modernidade e desenvolvimento do neoliberalismo no Brasil.  No próximo tópico destaca-se, a partir da análise do documento 76 da CNBB, as mudanças ocorridas no interior da PJB, principalmente em seu método de formação.