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Principais tipos de chuvas

   Distribuição da precipitação
em Portugal – tipos de chuvas mais
            frequentes
Condições necessárias à ocorrência de precipitação
                         • Subida do ar;
                         • Arrefecimento do ar;
                         • Subida da humidade
                           relativa;
                         • Atinge-se o ponto de
                           saturação do ar;
                         • Ocorre a condensação
                           do vapor de água em
                           excesso;
                         • Formam-se nuvens;
                         • Ocorre precipitação
•   Precipitação Orográfica ou de Relevo
Precipitação convectiva
Chuvas ciclónica
Chuvas Frontais
I
    n
V
    v
e
    e
r
    r
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    n
o
    o
Tipos de chuva mais frequente em
               Portugal
• Chuvas Frontais                   • Chuvas de relevo




                                    • A Barreira de condensação
• A deslocação da frente polar        formada pelo conjunto
  , para sul,em latitude, provoca     montanhoso Gerês, Alvão,
  queda de precipitação em            Marão, explicam a secura do
  Portugal, principalmente            noroeste transmontano e a
  durante o Inverno.                  precipitação no noroeste
                                      atlântico, Minho.
•A precipitação média anual em Portugal Continental é
de cerca de 900 mm, apresentando grande
variabilidade espacial, com os maiores valores
observados no Minho (3000 mm), e os menores
inferiores a 400 mm, numa região restrita da Beira
Interior (a sul do Douro) e mais extensivamente no
interior do Alentejo, com valores inferiores a 600 mm .

•A precipitação é mais intensa a norte do que a sul,
mais no litoral do que no interior.

•Os máximos de precipitação coincidem com as
regiões de maior altitude.

•Em média, cerca de 42% da precipitação anual ocorre
durante o Inverno (Dezembro a Fevereiro), enquanto
que os valores mais baixos de precipitação ocorrem
durante o Verão (Junho a Agosto), correspondendo
apenas a 6% do total de precipitação anual. As
estações de transição, Primavera (Março a Maio) e
Outono (Setembro a Novembro), apresentam uma
distribuição interanual muito variável.
Causas da variação sazonal da precipitação
Outono e Inverno
• Influência das baixas pressões   Primavera e Verão
  subpolares                       • Afastamento para norte
• Influência dos sistemas             dos sistemas frontais e
  frontais deslocados para sul        depressões subpolares
• Baixa temperatura que leva o     • Influência do anticiclone
  ar a saturar mais rapidamente       dos Açores
                                   • Altas temperaturas que
                                      afastam o ar da saturação
                                   • Influência da massa de ar
                                      tropical seca
Causas da variação espacial da
                 precipitação
•   Posição do país em latitude: o norte esta
    durante mais tempo sob a influência das
    baixas pressoes subpolares e
    perturbações frontais; o sul está mais
    tempo sob a influência do anticiclone dos
    açores (anticiclone subtropical).

•   Altitude

•   Orientação das vertentes

•   Continentalidade

•   Correntes marítimas
•   Professora Iolanda Paredes
Chuvas Frontais
• Chuva que resulta do encontro de duas massas de ar
  com características diferentes de temperatura e
  humidade. Desse encontro, a massa de ar quente
  sobe, o ar arrefece, aproximando-se do ponto de
  saturação, dando origem à formação de nuvens e
  consequente precipitação.São do tipo chuvisco à
  passagem de uma frente quente ou do tipo
  aguaceiro, à passagem da frente fria. São chuvas
  características das zonas de convergência, isto é, das
  zonas de baixas pressões e, por isso, é este tipo de
  chuvas que predominam nas regiões
  temperadas, principalmente no Inverno.
Chuva orográfica ou de relevo

• Chuva que resulta de uma subida forçada do ar quando, no
  seu trajecto, se apresenta uma elevação.O ar ao subir,
  arrefece, o ponto de saturação diminui, a humidade relativa
  aumenta e dá-se a condensação e consequente formação de
  nuvens, dando origem à precipitação.
• São frequentes nas áreas de relevo acidentado ao longo das
  vertentes do lado de onde sopram ventos húmidos.
• As chuvas de relevo são frequentes em
  Portugal,principalmente na Barreira de Condensação (Gerês,
  Marão, etc.)
Chuvas convergentes ou ciclónicas
• Chuva que resulta de uma descida da pressão à
  superfície terrestre, originando a ascensão do
  ar, que assim arrefece e se aproxima do ponto de
  saturação, aumentando a humidade relativa e
  consequente condensação e precipitação.Esta
  chuva manifesta-se de forma intensa e é de curta
  duração (podem durar apenas 10 minutos). São
  típicas da região intertropical, nomeadamente
  equatorial, e de Verão no interior dos
  continentes, devido às altas temperaturas.
Chuvas convectivas
• Chuva que resulta de um sobreaquecimento da
  superfície terrestre, originando a ascensão do
  ar, que assim arrefece e se aproxima do ponto de
  saturação, aumentando a humidade relativa e
  consequente condensação e precipitação.Esta
  chuva manifesta-se de forma intensa e é de curta
  duração (podem durar apenas 10 minutos).São
  típicas da região intertropical, nomeadamente
  equatorial, e de Verão no interior dos
  continentes, devido às altas temperaturas.

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Principais tipos de chuvas[1]

  • 1. Principais tipos de chuvas Distribuição da precipitação em Portugal – tipos de chuvas mais frequentes
  • 2. Condições necessárias à ocorrência de precipitação • Subida do ar; • Arrefecimento do ar; • Subida da humidade relativa; • Atinge-se o ponto de saturação do ar; • Ocorre a condensação do vapor de água em excesso; • Formam-se nuvens; • Ocorre precipitação
  • 3. Precipitação Orográfica ou de Relevo
  • 7.
  • 8. I n V v e e r r ã n o o
  • 9. Tipos de chuva mais frequente em Portugal • Chuvas Frontais • Chuvas de relevo • A Barreira de condensação • A deslocação da frente polar formada pelo conjunto , para sul,em latitude, provoca montanhoso Gerês, Alvão, queda de precipitação em Marão, explicam a secura do Portugal, principalmente noroeste transmontano e a durante o Inverno. precipitação no noroeste atlântico, Minho.
  • 10.
  • 11. •A precipitação média anual em Portugal Continental é de cerca de 900 mm, apresentando grande variabilidade espacial, com os maiores valores observados no Minho (3000 mm), e os menores inferiores a 400 mm, numa região restrita da Beira Interior (a sul do Douro) e mais extensivamente no interior do Alentejo, com valores inferiores a 600 mm . •A precipitação é mais intensa a norte do que a sul, mais no litoral do que no interior. •Os máximos de precipitação coincidem com as regiões de maior altitude. •Em média, cerca de 42% da precipitação anual ocorre durante o Inverno (Dezembro a Fevereiro), enquanto que os valores mais baixos de precipitação ocorrem durante o Verão (Junho a Agosto), correspondendo apenas a 6% do total de precipitação anual. As estações de transição, Primavera (Março a Maio) e Outono (Setembro a Novembro), apresentam uma distribuição interanual muito variável.
  • 12. Causas da variação sazonal da precipitação Outono e Inverno • Influência das baixas pressões Primavera e Verão subpolares • Afastamento para norte • Influência dos sistemas dos sistemas frontais e frontais deslocados para sul depressões subpolares • Baixa temperatura que leva o • Influência do anticiclone ar a saturar mais rapidamente dos Açores • Altas temperaturas que afastam o ar da saturação • Influência da massa de ar tropical seca
  • 13. Causas da variação espacial da precipitação • Posição do país em latitude: o norte esta durante mais tempo sob a influência das baixas pressoes subpolares e perturbações frontais; o sul está mais tempo sob a influência do anticiclone dos açores (anticiclone subtropical). • Altitude • Orientação das vertentes • Continentalidade • Correntes marítimas
  • 14. Professora Iolanda Paredes
  • 15. Chuvas Frontais • Chuva que resulta do encontro de duas massas de ar com características diferentes de temperatura e humidade. Desse encontro, a massa de ar quente sobe, o ar arrefece, aproximando-se do ponto de saturação, dando origem à formação de nuvens e consequente precipitação.São do tipo chuvisco à passagem de uma frente quente ou do tipo aguaceiro, à passagem da frente fria. São chuvas características das zonas de convergência, isto é, das zonas de baixas pressões e, por isso, é este tipo de chuvas que predominam nas regiões temperadas, principalmente no Inverno.
  • 16. Chuva orográfica ou de relevo • Chuva que resulta de uma subida forçada do ar quando, no seu trajecto, se apresenta uma elevação.O ar ao subir, arrefece, o ponto de saturação diminui, a humidade relativa aumenta e dá-se a condensação e consequente formação de nuvens, dando origem à precipitação. • São frequentes nas áreas de relevo acidentado ao longo das vertentes do lado de onde sopram ventos húmidos. • As chuvas de relevo são frequentes em Portugal,principalmente na Barreira de Condensação (Gerês, Marão, etc.)
  • 17. Chuvas convergentes ou ciclónicas • Chuva que resulta de uma descida da pressão à superfície terrestre, originando a ascensão do ar, que assim arrefece e se aproxima do ponto de saturação, aumentando a humidade relativa e consequente condensação e precipitação.Esta chuva manifesta-se de forma intensa e é de curta duração (podem durar apenas 10 minutos). São típicas da região intertropical, nomeadamente equatorial, e de Verão no interior dos continentes, devido às altas temperaturas.
  • 18. Chuvas convectivas • Chuva que resulta de um sobreaquecimento da superfície terrestre, originando a ascensão do ar, que assim arrefece e se aproxima do ponto de saturação, aumentando a humidade relativa e consequente condensação e precipitação.Esta chuva manifesta-se de forma intensa e é de curta duração (podem durar apenas 10 minutos).São típicas da região intertropical, nomeadamente equatorial, e de Verão no interior dos continentes, devido às altas temperaturas.