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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA - ENG1000
2013.1
PRODUTO INOVADOR PARA ENGENHARIA INDUSTRIAL
Professor:
Fernando Teixeira – 1311844 Ricardo Yogui
João Pedro Lasalvia – 1310392
Marcelle Gomes - 1313313 Monitores:
Marina Lins – 1312149 Deborah Nascimento
Mateus Duarte – 1311989 Julia Marchandt
Thiago Coutinho – 1313225 Yuri Nigri
Turma: 336
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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SUMÁRIO EXECUTIVO
Esta proposta de produto inovador, que atuará no segmento de Engenharia
Industrial, desenvolvida pela Nova visa agregar soluções específicas ao mercado,
gerando versatilidade no processo de escaneamento dos documentos de engenharia.
Para isso, com base nos conteúdos vistos em sala de aula e a partir das palestras
ministradas, realizou-se uma entrevista com o Dr. Fábio Takeshi Mizutani, Engenheiro
Químico da Petrobras, buscando identificar algumas falhas do processo do fluxo de
informações de engenharia. Sendo assim, a partir da análise de todas essas informações,
a Nova realizou um brainstorming, seguido de um design thinking auxílio do Mapa
Mental (Free Mind), originou a ideia de desenvolver um produto que fosse voltado ao
fluxo de informação de engenharia básica.
O produto criado pela Nova pode ser utilizado em diversos segmentos da
Engenharia Industrial, como o petrolífero, siderúrgico, energético, entre outros. Por
trabalharem com Engenharia Básica, essas empresas necessitam da integração de
informações entre as áreas técnicas, como as refinarias, e as áreas gerencias. A partir
das deficiências do processo, a Nova criou a Scan-X, um scanner de documentos de
engenharia, que busca versatilizar e integrar o fluxo de informações, gerando eficiência
entre as partes envolvidas.
O Scan-X é eficiente para agilizar a digitalização de documentos de engenharia,
reduzindo os riscos e tempo. Esse scanner supera as expectativas do cliente devido à sua
inovação, pois conta com tecnologias chave como o OCR (Reconhecimento Ótico de
Caracteres), além da integração com a Nuvem online (Cloud Computing). A partir da
análise de mercado realizada pela Nova e observando todo o nível de integração que
esse produto proporciona, constata-se que a Scan-X é uma ótima opção dentro de seu
segmento.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO............................................................................................................. 2
1. A EMPRESA ........................................................................................................................ 5
1.1. HISTÓRIA .................................................................................................................... 5
1.2. MISSÃO, VISÃO E VALORES................................................................................... 5
2. ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................................. 7
2.1. PETRÓLEO .................................................................................................................. 7
2.1.1. PRÉ-SAL............................................................................................................... 8
2.2. INFRAESTRUTURA ................................................................................................... 8
2.2.1. FERROVIAS......................................................................................................... 9
2.2.2. RODOVIAS ........................................................................................................ 10
2.2.3. PORTOS ............................................................................................................. 10
2.3. ÓLEO E GÁS.............................................................................................................. 11
2.4. MINERAÇÃO............................................................................................................. 12
2.5. SIDERURGIA............................................................................................................. 13
2.6. ENERGIA ................................................................................................................... 14
2.7. ANÁLISE SWOT ....................................................................................................... 16
3. O PRODUTO...................................................................................................................... 17
3.1. ORIGEM..................................................................................................................... 17
3.2. CONCEITO DAS TECNOLOGIAS APLICADAS À PROPOSTA DE PRODUTO
INOVADOR ........................................................................................................................... 17
3.2.1. OCR..................................................................................................................... 18
3.2.2. CLOUD COMPUTING ...................................................................................... 19
3.2.3. QR CODE ........................................................................................................... 22
3.2.4. IMPRESSORA E SCANNER – OCÉ TDS450 .................................................. 22
3.3. O PRODUTO E A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS...................................... 25
3.4. POR QUE É INOVADOR? ........................................................................................ 26
4. ESTRUTURAÇÃO DA OPERAÇÃO................................................................................ 27
4.1. ESTRATÉGIA DE MARKETING............................................................................. 27
4.2. ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO................................................................... 28
4.3. PARCEIROS....................................................................................................................... 28
5. ANÁLISE DO QUADRO BMG......................................................................................... 29
6. PRODUÇÃO E LOGÍSTICA ............................................................................................. 32
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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7. ANÁLISE FINANCEIRA................................................................................................... 34
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 36
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................ 37
10. ANEXOS............................................................................................................................. 43
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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1. A EMPRESA
1.1.HISTÓRIA
A Nova foi fundada com o objetivo de criar soluções de engenharia, com foco na
área industrial. O nome “Nova” surgiu a partir de nossa ideologia: inovar. Nenhum
desafio é grande demais, problema algum não pode ser resolvido. De formas simples e
práticas para o cliente, a Nova traz inovações que facilitarão imensamente o
funcionamento das empresas de engenharia, trazendo sempre as melhores opções para o
cliente, sempre tratado de forma diferente e especializado.
1.2.MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão
Ajudar a engenharia e a humanidade a caminharem em direção ao futuro,
proporcionando soluções rentáveis que respeitem os direitos humanos e o meio-
ambiente.
Visão
Estar sempre na vanguarda do desenvolvimento técnico, tecnológico e científico,
liderando o processo da inovação nas áreas da Engenharia e naquelas com as quais está
ligada. Possuir renome mundial e ser referência naquilo que faz, criando novas
tendências.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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Valores
 Inovação – Buscar mudar e/ou melhorar o existente;
 Qualidade e excelência – Conceber ideias com a certeza de que foram bem
planejadas e executadas;
 Pró-atividade – Estar todo momento disposto a fazer acontecer;
 Respeito e Transparência – Jamais faltar com a educação ou esconder a verdade;
 Liderança – Motivar e guiar os companheiros de equipe;
 Adaptação e evolução – Incorporar sempre a mudança, não tentar ir contra o
fluxo;
 Sustentabilidade – Conciliar desenvolvimento econômico, conservação ambiental
e justiça social;
 Proficiência e maestria – Não poupar esforços quando se trata do
aperfeiçoamento.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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2. ANÁLISE DE MERCADO
Tendo como cliente o setor da engenharia industrial, a Nova pretende
desenvolver um produto que atenda às necessidades dessa área produtiva. O engenheiro
industrial trabalha analisando custos, gerenciando a mão de obra, administrando o uso
de equipamentos e matérias primas no processo produtivo e na gestão ambiental. Dessa
forma, nossa empresa irá criar uma solução voltada para a questão administrativa,
gerencial.
Dentre os setores de maior importância da engenharia industrial no Brasil
encontram-se o petrolífero, de mineração, siderúrgico e de infraestrutura. Sendo assim,
realizamos uma pesquisa a respeito dos mesmos, como forma de estudar melhor o
contexto onde se inserirá o produto.
2.1.PETRÓLEO
O petróleo é responsável por movimentar grande parte da economia mundial,
influenciando quase todos os setores da economia, representando, segundo a U.S.
Energy Information Administration (EIA), o principal custo em setores como o
transporte (96%), 43% do custo dos produtos industriais, e 21% do custo em áreas
residenciais e comerciais (SpediaFx, 2013). Seu refino é um dos setores com maior
produtividade e o consumo de matéria prima representa 46,6% dos custos e despesas
das indústrias no Brasil (IBGE, 2013).
A Petrobras vem aumentando a produção de petróleo e o refino de derivados em
massa, fazendo com que, segundo Graça Foster, presidente da empresa, o Brasil reduza
a importação de combustível. Novos rumos estão sendo tomados, visando uma melhora
na produção petrolífera brasileira, e a não repetindo erros anteriores, como a aquisição
da Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos, que gerou perdas devido à crise
mundial de 2009 (AGENCIA BRASIL, 2013).
Apesar de não ser uma fonte renovável de energia, e de acreditar-se que será
escasso em pouco tempo, o petróleo, segundo agências de análise e empresas, ainda está
longe de ser plenamente substituído. O objetivo é complementar com fontes renováveis,
juntamente com alta tecnologia para extração, o que a Petrobras domina, especialmente
em águas profundas. Além disso, melhorar cada vez mais a eficiência energética e
descobrir novas reservas de petróleo (CARTA CAPITAL, 2013).
O COMPERJ (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), que está sendo
construído em Itaboraí, faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e
envolve uma grande produção de derivados de petróleo e produtos petroquímicos em
um enorme complexo industrial. Sua complexa estrutura inclui, segundo a Petrobras,
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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vias de acesso, emissário de efluentes e infraestrutura dutoviária, por exemplo. Devido a
sua dimensão, o projeto afetará a região econômica e socialmente, gerando, por
exemplo, muitos novos empregos (PETROBRAS, 2013).
Em adição, vale mencionar o aumento do número de veículos flex fuel no país,
que estão causando aumento da demanda do etanol, o que reduz o crescimento da
demanda de gasolina e óleo diesel. Além disso, as importações de óleo diesel devem
diminuir ainda mais devido às novas refinarias do Nordeste. Já nas indústrias, o
consumo de óleo combustível está sendo substituído por gás natural (FGV, 2012).
2.1.1. PRÉ-SAL
O pré-sal brasileiro trata-se de um reservatório de petróleo e gás natural, na
região litorânea do Espirito Santo, Campos e nas Bacias de Santos. Essas reservas
localizam-se a aproximadamente até 7000 metros de profundidade abaixo do nível do
mar. Tal descoberta levou o Brasil, segundo a Petrobras, a uma posição estratégica,
frente à grande demanda energética mundial.
A Petrobras, em setembro de 2008, iniciou a exploração do pré-sal com a
plataforma P-34, e, desde o início, começou a superar a marca dos 100 milhões de barris
de petróleo. A meta da empresa é alcançar, até 2017, a marca de 1 milhão de barris de
petróleo por dia, o que significa mais que triplicar a produção.
Para as operações em águas ultra profundas, tecnologias próprias foram
desenvolvidas, em parcerias com universidades e centros de pesquisa. Os recursos
envolvidos movimentam toda a cadeia da indústria de energia, o que implica altos e
crescentes investimentos no ramo, que envolvem o desenvolvimento estratégico da
cadeia de bens e serviços, e a demanda por mão de obra. Como consequência, pode-se
citar a criação de programas de capacitação profissional, como o Prominp (Programa de
mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e gás Natural) (PETROBRAS, 2013).
De acordo com o sexto relatório do PAC (2012), o pré-sal possui comprovados
potenciais de produção, principalmente em Carcará, Carioca, Nordeste e Sapinhoá, e
ainda há o pós-sal, o destaque deste é a Bacia de Sergipe, com descobertas em águas
profundas. (Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, 2013).
2.2.INFRAESTRUTURA
O Brasil, segundo análises realizadas, como o World Economic Forums Global
Competitiveness Report presencia uma desaceleração econômica, ocasionada, dentre
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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outras razões, pela inflação e a valorização da moeda. A fim de reverter este cenário,
são necessárias soluções em sua infraestrutura, visando alavancar novamente as
potencialidades do país.
Com os eventos esportivos que serão sediados no Brasil, tais como a Copa do
Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o país passa por um estado de alerta para todo
o caos que sofre em suas estradas, ferrovias, portos e aeroportos.
Entretanto, segundo sondagens feitas pela ABEMI, Associação Brasileira de
Engenharia Industrial, em marco de 2013, 73% dos entrevistados acreditam fortemente
em um aumento de investimentos na área de infraestrutura, devido aos eventos que
serão realizados no país nos próximos anos.
Com isso, a ABEMI especula que haja uma maior possibilidade de
investimentos públicos e uma expansão das linhas de crédito do BNDES para o
financiamento de projetos de logística, rodovias e aeroportos, o que beneficia o setor de
Engenharia Industrial, visando o melhor escoamento de seus produtos, mantendo-os
com preço acessível no mercado nacional e internacional (BRASIL ENGENHARIA,
2012).
2.2.1. FERROVIAS
Para suprir as grandes distancias geográficas do Brasil, é necessária uma boa
infraestrutura de transporte. Uma solução de transporte para o território brasileiro é a
utilização de ferrovias, já que é um meio de transporte com baixo custo de manutenção,
e combustível, assim como um baixo risco de acidente, além de poder transportar
grandes quantidades. Enquanto um caminhão transporta, no máximo, 35 toneladas,
apenas um vagão transporta, em média, 130 toneladas, esclarece o professor de
Infraestrutura de Transporte Terrestre da Universidade de Brasília, Ricardo Oliveira de
Souza (IPEA).
Hoje o Brasil conta com cerca de 30.000 quilômetros de ferrovia, 90%dessa
malha brasileira tem mais de 100 anos, declara o diretor-geral da ANTT, Bernardo
Figueiredo. Da malha atual, ele acredita que são competitivos apenas 10 mil
quilômetros e os 18 mil restantes são subutilizados ou não são utilizados.
Com o Programa de Investimentos em Logística, pacote de concessões também
de ferrovia, anunciado pelo governo federal, vai haver um investimento de cerca de 91
bilhões de reais nos próximos 25 anos. Serão concedidos para a iniciativa privada 10
mil km de ferrovias. Desses, todos os contratos serão assinados no ano de 2013. Nesses
10 mil quilômetros da malha, terão 12 frentes de parcerias com a iniciativa privada.
O investimento atinge Mato Grosso, onde é grande a produção de grãos. O
governo também prevê trechos que liguem o porto de Vitória com o Porto do Rio de
Janeiro. Será construído também um grande trecho de alta capacidade, fazendo um
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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corredor na Região Norte, que é fundamental para o transporte de grãos, minérios e para
a produção siderúrgica.
O programa prevê ainda a criação da Empresa de Planejamento e Logística
(EPL), que terá como função estudar a logística, antecipar investimentos, estruturar
projetos e atrair a iniciativa privada para trabalhar juntamente com o governo
(GOVERNO FEDERAL, 2012).
2.2.2. RODOVIAS
A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros, entre
estradas federais, estaduais, municipais e concessionadas. Esta modalidade de
transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e a 61,8% da
movimentação de cargas no País, segundo a Confederação Nacional do Transporte.
Em agosto de 2012, com o lançamento do Programa de Investimentos em
Logística, foram destinados para o eixo rodoviário 42 bilhões de reais previstos para os
25 anos seguintes. O objetivo é aumentar a escala dos investimentos públicos e privados
em infraestrutura de transportes e promover a integração de rodovias, ferrovias, portos e
aeroportos, reduzindo custos e ampliando a capacidade de transporte, além de promover
a eficiência e aumentar a competitividade do país. Desses 42 bilhões de reais, 23,5
bilhões serão investidos até 2017 e os outros R$ 18,5 bilhões ao longo dos 20 anos
restantes do programa. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de
rodovias federais. O pacote é voltado ao estímulo da infraestrutura de transportes no
país.
Para a presidente Dilma Rousseff, o plano de concessões tem como objetivo
resolver o déficit de infraestrutura na área de transportes, reduzir custos e tornar o país
mais competitivo no mercado internacional. “Nós estamos fazendo parceria para
ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado e para
saldar uma dívida de décadas de investimento em logística”, disse a presidente
(GOVERNO FEDERAL, 2012).
Os trechos rodoviários e ferroviários abrangidos pelo Programa de Investimentos
em Logística foram selecionados para alcançar a eficiência logística máxima,
integrando as regiões produtoras de bens e serviços aos centros e regiões exportadoras
de alto consumo. Estes trechos de transporte também estão levando em conta o trabalho
que está sendo realizado pelo Programa nacional do Brasil de Aceleração do
Crescimento (PAC), que atualmente está trabalhando na construção, reparação e
ampliação de rodovias e ferrovias (BALMAN, 2013).
2.2.3. PORTOS
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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Os Portos, associados ao embarque e desembarque de mercadorias, também
estão inseridos no contexto de caos do setor de infraestrutura do Brasil. Esses, por se
mostrarem como a principal via de escoamento das exportações do país, têm grande
participação no comércio internacional. Em 2007, por exemplo, eles foram responsáveis
por 76,7% das transações internacionais do Brasil (ESTADAO, 2009).
Entretanto, tal importância não se traduz na eficiência desse mecanismo. Os
portos brasileiros passam por problemas graves, como a precariedade das instalações e
falta de manutenção. Com isso, comportam-se como verdadeiros gargalos de produção
do Brasil, já que o país produz muito, mas, devido à falta de rapidez do escoamento das
mercadorias, essas não chegam aos seus destinos nos prazos determinados.
A situação dos portos se agrava com o passar do tempo. Segundo o IPEA, os
investimentos necessários para recuperar esse setor deveriam ser feitos em caráter
imediato, visando evitar um colapso do sistema portuário. Entretanto, as obras do PAC,
preveem a aplicação de apenas R$9,3 bilhões nos portos e em seus acessos, o que
representa apenas 23% dos investimentos necessários para recuperar o setor em sua
totalidade.
Todavia, a situação parece ser favorável. Foi aprovada no mês de maio de 2013
a Medida Provisória dos Portos, que abre caminho para as privatizações e melhorias na
infraestrutura. A Lei dos Portos atuará em 159 áreas dos portos públicos, inicialmente, e
com a previsão de que os contratos de concessão dessas áreas devam ter duração de 25
anos (G1, 2013).
Com isso, segundo o estudo Portos 2012 (ILOS, 2012), o setor portuário
brasileiro tende a crescer 7,4% ao ano no período entre 2012 e 2021. Tal expansão de
investimentos vai fazer com que os portos alcancem, em 2021, uma quantidade de
volume de contêineres 90% maior do que a de 2011. Essa alta será acompanhada por
um aumento de capacidade suficiente para atender a demanda no período.
2.3.ÓLEO E GÁS
Segundo a geóloga Patrícia Maia, formada na Universidade Estadual do Rio de
Janeiro, um país consegue a autossuficiência quando a capacidade de produção de um
determinado bem, no caso, o petróleo, gás natural e seus derivados, é maior que sua
demanda interna por estes bens. Ela é atingida somente por poucos países, sendo tanto
fruto de uma boa localização geográfica, quanto investimentos em pesquisa e produção.
A Petrobras alcançou a produção suficiente para suprir o consumo das refinarias
do país e foi anunciada em 2006 a autossuficiência brasileira em petróleo. Não se previa
que no próximo ano esse marco fosse perdido, e fato também não foi divulgado ao
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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grande público como em 2006, nem tampouco o fato do Brasil, ainda não ter atingido a
autossuficiência de fato, pois ainda há a necessidade, de no mínimo, uma troca de óleo
pesado por leve com outros países produtores. (MAIA, 2009)
Ainda de acordo com Patrícia, a produção brasileira de petróleo tem aumentado
de forma expressiva nos últimos anos, exceto pelo ano de 2004 que mostrou uma
pequena queda. Em terra, desde o início da série histórica, a produção tem se mostrado
estável com pequenas tendências de queda no início da década de 1980 e, novamente, a
partir de 2003, mantendo-se até o ano de 2007. Em águas rasas, profundas e ultra
profundas, iniciou-se um salto na produção de petróleo, à medida que a tecnologia
permitia a extração em áreas de fronteira cada vez mais profundas. Sua importância é
tão grande que, segundo a Petrobras, 81%da produção nacional tem origem nas áreas
profundas e ultra profundas e um total de 91% da produção nacional é oriunda das áreas
off shore.
Após as crises do petróleo da década de 1970, impactando em alta no preço da
commodity, a importância do aumento da produção aumentou alavancando pesquisas e
projetos que iniciaram a exploração off shore, abrindo caminho para um novo rumo da
indústria de petróleo nacional (MAIA, 2009).
Os investimentos no setor de óleo e gás brasileiro no período entre 2013 e 2016,
estão estimados em R$ 405 bilhões. Esse investimento está concentrado nas atividades
de exploração e produção e refletem, principalmente, os investimentos da Petrobras. Do
valor a ser investido no setor, destacam-se os recursos destinados ao desenvolvimento
da produção no pré-sal e à construção de sondas de perfuração em estaleiros nacionais
(BNDES, 2013).
2.4.MINERAÇÃO
Um dos principais setores na área de engenharia industrial é a mineração. Tal
importância deve-se ao valor dos minérios extraído dos solos e à grande participação em
atividades de exportação. Assim, esse setor, pode ser considerado fundamental para a
renda de um país.
Segundo João César Pinheiro, diretor da DIPLAM-DNPM, Departamento
Nacional de Produção Mineral, o Brasil, por ser um país com dimensões continentais,
possui uma vasta oferta de minérios por toda a sua extensão. Isso faz com que o país o
utilize tanto para interesses próprios, quanto para exportar, o que gera consequências
positivas na economia nacional. (PINHEIRO, 2011)
Ainda de acordo com João César, o Brasil exporta em boas escalas para vários
países, inclusive potências mundiais como Estados Unidos, Alemanha e China. Apesar
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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de o produto de bens minerais primários representar uma pequena parcela do PIB, ele
tem um elevado efeito multiplicador na economia, provocando um círculo virtuoso na
geração de emprego e renda. O intercâmbio comercial de produtos de origem mineral
brasileiros envolve mais de 200 países. Nas exportações, o minério de ferro representou
grande parte do valor exportado. (PINHEIRO, 2011).
De acordo com o Plano Nacional de Mineração, os investimentos previstos em
mineração e transformação mineral totalizarão US$ 270 bilhões até 2030, sendo de mais
30% desse valor em infraestrutura e logística. Como a demanda dos países emergentes é
grande, a mineração brasileira vive um momento de "boom", fenômeno que,
tradicionalmente, costuma acontecer uma vez a cada século e pode ser evidenciado
pelos números. No ano passado, foi registrado novo recorde, com faturamento de US$
40 bilhões, 67% a mais que o resultado alcançado em 2009. O setor já projeta novo
recorde após a crise financeira de 2008, tendo boas perspectivas até 2015, com um bom
crescimento médio em função de uma demanda do minério de ferro aquecida pelo
menos até 2020 (MERCADO COMUM, 2012).
2.5.SIDERURGIA
Um dos importantes setores de atuação da Engenharia Industrial é o da
siderurgia. O aço é importante instrumento na confecção dos mais variados tipos de
produtos industrializados, como automóveis, geladeiras e fogões, e está presente
basicamente na maior parte do maquinário industrial de uma fábrica. Desse modo, não é
difícil perceber que o setor siderúrgico pode representar uma grande fonte de
investimentos e renda.
Apesar de o Brasil possuir a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), marco da
industrialização no país e uma das maiores siderúrgicas do mundo, o cenário atual do
mercado não é dos mais favoráveis. A produção nacional de aço vem dando sinais de
dificuldade de sustentação desde 2009, e agora, nesse trimestre de 2013, apresentou
novamente uma queda de 4,3% na produção. As importações também recuaram cerca de
15% no mesmo período, o que reflete a queda da demanda interna. E enganam-se quem
pensa que essa crise é exclusividade do mercado nacional, o cenário mundial não é
menos conturbado. A recuperação europeia ainda vai demorar, e já se tem notícias de
que grandes siderúrgicas, como a francesa Arcelor Mittal e a japonesa Nippon Steel &
Sumitomo Metal Group, estão desativando ou paralisando as atividades de alguns de
seus altos-fornos (SIDERURGIA BRASIL, 2013).
Embora o país apresente esse cenário conturbado, estimula-se que as obras
exigidas pela Copa do Mundo, Olimpíada e pelas demandas de infraestrutura, somadas
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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ao aumento da produção de veículos e à expansão da construção civil, devem manter o
segmento de aço aquecido pelos próximos anos. Vale destacar ainda as medidas
tomadas pelo Governo no ano passado, como o aumento das taxas de importação para
uma série de produtos siderúrgicos e a eliminação de incentivos fiscais estaduais nos
portos, o que deve contribuir para recuperar a competitividade da indústria brasileira
como um todo e, em particular, do setor siderúrgico.
2.6.ENERGIA
Outro setor que oferece oportunidades de negócios é o de Energia. Seja em uma
indústria ou em uma pequena casa, a energia é essencial para grande parte das
atividades diárias em qualquer ambiente, independentemente do quão amplo seja ele.
A demanda nesse setor deve-se ao grande número de usuários. Ao final de 2012,
foram registrados 61,7 milhões de consumidores residenciais. Mas os números não
acabam por aí. O consumo nacional cresceu em 2,7% em relação ao mesmo período do
ano de 2012, registrando crescimento de 7,9% no consumo residencial e 2,1% no
comercial, e recuado 5,9% no setor industrial, provavelmente devido ao acréscimo de
um dia útil em fevereiro (EPE). No setor industrial, a facilidade de transporte de
eletricidade e os baixos índices de perdas durante conversões são os principais fatores
que influenciam no grande consumo de energia (CCEE).
Existem diversos meios de geração de energia e a demanda é justamente a
procura por fontes renováveis, a fim de reduzir a dependência dos recursos hídricos. A
atual matriz elétrica brasileira é formada pelas seguintes fontes energéticas: Hidráulica,
Gás Natural, Petróleo, Carvão, Nuclear, Biomassa, Eólica, Solar, Geotérmica, Marítima
e Biogás (EPE).
A Usina Hidrelétrica Santo Antônio (Porto Velho, RO) que possui 3.150MW de
potência instalada; o Complexo Eólico Corredor do Senandes, (Rio Grande, RS)
formado por quatro parques eólicos que totalizam 108MW de potência (Odebrecht
Energia), e a Usina Hidrelétrica de Aimorés (Minas Gerais) que possui três unidades
geradoras, cada uma com potência instalada de 110 MW são exemplos de grandes
empreendimentos na área de geração de energia (VALE). No entanto, muito ainda
precisa ser feito.
Segundo Joaquim Francisco de Carvalho (pesquisador do Instituto de
Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo), a criação de um sistema que
interligue as hidrelétricas aos parques eólicos pode ser uma solução para suprir as
necessidades da população brasileira que estará em torno de 215 milhões de habitantes
em 2050. Aponta também a necessidade de investimentos para desenvolver novas
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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tecnologias, de expandir a escala para reduzir custos, e de nacionalizar a cadeia
produtiva, visando o aproveitamento da capacidade eólica brasileira, que segundo
pesquisas, pode gerar cerca de 300 mil MW (Agência Senado, 2013).
Assim como apontado anteriormente pelo Professor Carvalho, é necessário
estudar as demais fontes de energia e criar soluções que as combine, para, assim, suprir
a demanda do consumo proveniente do crescimento populacional do país e o
desenvolvimento da Engenharia Industrial Brasileira.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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2.7. ANÁLISE SWOT
Baseado na análise de mercado, realizou-se a análise SWOT (Strenghts,
Weaknesses, Opportunities and Threats) para contextualizar o posicionamento da
empresa no seu mercado alvo.
 Strenghts – Vantagens internas da empresa em relação às empresas
concorrentes.
 Integração de sistemas.
 Personalização funcional.
 Segurança no acesso aos documentos.
 Acesso à Nuvem (Cloud Computing).
 Weaknesses – Desvantagens internas da empresa em relação às empresas
concorrentes.
 Inexperiência empresarial.
 Possíveis falhas associadas ao software operacional.
 Opportunities – Aspectos positivos do produto/serviço com potencial de fazer
crescer a vantagem competitiva da empresa.
 Inovação tecnológica.
 Versatilidade e reestruturação do o acesso à informação dos documentos
de engenharia de uma empresa, o que é de grande importância para o
fluxo de informação em projetos de engenharia.
 Threats – Aspectos negativos do produto/serviço com potencial de comprometer
a vantagem competitiva da empresa. Possíveis falhas na identificação dos
caracteres, por parte do OCR.
 Preço alto, devido aos altos custos e a se tratar de novas tecnologias.
 A escolha da empresa pela utilização de documentos digitais acarretará
na obsolescência do produto, no momento em que não haverá mais
documentos a serem digitalizados.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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3. O PRODUTO
3.1.ORIGEM
A fim de identificar demandas do mercado, foi realizada uma entrevista com o
Dr. Fábio Takeshi Mizutani, engenheiro de processos químicos da Petrobras. A base
para a elaboração do questionário empregado nessa entrevista foi o estudo a respeito do
fluxo de trabalho (workflow) da engenharia. Com foco na etapa de projeto básico, foi
possível elaborar perguntas incisivas, o que proporcionou uma via mais direta para a
identificação de tais demandas.
Os dados coletados foram usados na criação de um mapa mental, com o auxílio
do software Free Mind. A partir disso, e, através do conceito de Design Thinking, o
grupo explorou possíveis propostas de interesse do cliente.
Foi identificada uma questão importante, o armazenamento analógico de
informações. Em um mundo cada vez mais digital, essa prática representa desperdício
de tempo e recursos, maiores chances para a ocorrência de erros e falta de praticidade.
A origem de nosso produto, o Scan-X, está na busca por solucionar as
dificuldades encontradas ao se lidar com informações não digitais, isto é, documentos
físicos, papéis, manuais, pastas etc. Essas tecnologias arcaicas têm se mostrado cada vez
menos eficientes, em vista de suas limitações e defeitos, quando comparadas às novas
tecnologias digitais.
Um arquivo impresso em papel, por exemplo, está sujeito ao desgaste provocado
pelo manuseio ou exposição à umidade e luz, pode ser perdido, precisa ser passado de
pessoa a pessoa, dentre outras limitações. Informações digitais, por outro lado, são mais
versáteis, acessíveis, duradouras, práticas e eficientes.
A partir desse contraste se mostrou evidente a necessidade de um equipamento
que facilitasse a conversão de informações físicas em virtuais. O Scan-X foi concebido
com essa finalidade.
3.2.CONCEITO DAS TECNOLOGIAS APLICADAS À
PROPOSTA DE PRODUTO INOVADOR
Chama-se de digitalização ou escaneamento o processo de converter imagens em
papel para arquivos no computador. Os documentos são preparados e submetidos ao
scanner que os “fotografa” gerando um arquivo imagem do documento em papel. O
arquivo gerado pode conter a imagem de uma única folha de papel ou ser um arquivo
com várias imagens (MACEDO, 2003).
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As primeiras impressoras baseadas em computador eram um híbrido de
máquinas de fotocomposição anteriores e a impressão digital utilizada atualmente. Cada
máquina possuía a sua própria linguagem e conjunto de comandos. Apresentavam-se,
porém desvantagens, como a falta de flexibilidade devido ao conjunto fixo de fontes de
cada máquina (FASCIONI; VIEIRA 2001, apud PHINNEY). Atualmente, no entanto,
existem impressoras de grandes formatos, multifuncionais, com scanner integrado,
como a Xerox 6279, com velocidade para imprimir até 7 ou 9 impressões em A1, e
proporciona a qualidade de imagem necessária, e de forma eficiente, fácil e flexível
melhora a produtividade (XEROX).
Nossa empresa pretende dar continuidade a tal evolução da melhor forma
possível, aumentando ainda mais a produtividade das empresas clientes. A digitalização
de documentos e novas tecnologias envolvidas é necessária para o workflow de
engenharia, pois este redefine o fluxo de documentos e das tarefas para a melhoria geral
da qualidade e produtividade em todos os níveis de uma organização permitindo que
várias pessoas trabalhem com um mesmo documento ou arquivo ao mesmo
tempo(MACEDO, 2003); além de tornar um sistema GED viável. Sem tais ferramentas
o funcionamento da empresa é extremamente comprometido. A Nova, portanto, se
preocupa em que o cliente consiga realizar todas as etapas do workflow facilmente.
Nosso produto usará e se baseará em algumas tecnologias já existentes, para
entendê-lo melhor, foi feita uma pesquisa sobre tais tecnologias.
3.2.1. OCR
Reconhecimento Óptico de Caracteres, ou OCR, é uma tecnologia que permite
converter tipos diferentes de documentos, como papéis escaneados em arquivos no
formato PDF e imagens capturadas com câmeras digitais em dados pesquisáveis e
editáveis (ABBY, 2013).
Na prática, a maioria dos OCR envolve (WOODFORD, 2012):
1. Impressão: é necessário obter a melhor cópia impressa do documento. Fotocópias
do documento original podem ser feitas, a fim de melhorar o contraste entre página
e impressão. A qualidade da cópia impressa faz enorme diferença durante o
processo de OCR. Marcas de sujeira, dobras, pingos de tinta e quaisquer outras
imperfeições afetarão a precisão do processo.
2. Scaneamento: passa-se a cópia impressa por um scanner ótico. Scanners
automáticos são mais eficientes do que os manuais. Os mais modernos digitalizam
certa página e, em seguida, passam para a próxima, sem necessidade de um
operador para manuseá-las.
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3. Duas cores: envolve a geração de uma cópia em preto e branco (one-bit) do
documento. O OCR é basicamente um processo binário, isto é, trata-se do
reconhecimento do que esta ali ou não. Se a imagem digitalizada está perfeita,
quaisquer marcas pretas serão identificadas pelo programa como algo a ser
processado e as partes brancas serão consideradas como parte do fundo.
4. OCR: todos os softwares OCR são diferentes entre si, apesar de operarem de
maneira similar. O reconhecimento, no caso de textos, se dá letra a letra, palavra a
palavra, linha a linha, e assim em diante. Nos anos 90 esses programas eram tão
lentos que se podia ver o computador “lendo” as imagens. Atualmente, o processo é
praticamente instantâneo.
5. Correção de erros básicos: Alguns programas dão a oportunidade ao usuário de
rever cada página após a análise feita pelo computador. Eles processam
rapidamente a imagem e usam um programa de verificação ortográfica para apontar
palavras aparentemente incorretas, para que o usuário possa corrigi-las
manualmente. Programas mais sofisticados possuem mecanismos extras para evitar
erros, como, por exemplo, o “near-neighbor analysis”, que analisa palavras que
costumam estar próximas uma da outra. Então, se o programa erroneamente
reconhecer, por exemplo, a frase “Ele mora em uma saca”, o mecanismo
automaticamente alterará a frase para “Ele mora em uma casa”, já que as palavras
“mora” e “casa” comumente aparecem juntas.
6. Análise do esboço: programas OCR de qualidade detectam automaticamente
layouts complexos, que podem envolver muitas colunas de texto, imagens, tabelas
etc. Imagens são transformadas em gráficos, tabelas, com sorte, em tabelas e as
colunas são corretamente separadas.
7. Revisão: mesmo os mais avançados softwares OCR não são perfeitos,
principalmente quando se trabalha com documentos muito antigos ou com baixa
qualidade. Por conta disso, o estágio final do OCR deve ser, sempre que possível,
uma revisão manual, realizada por um pessoa, e não uma máquina.
3.2.2. CLOUD COMPUTING
Não existem definições claras e precisas para o termo Cloud Computing.
Pesquisando sobre o assunto é possível encontrar diversas definições diferentes.
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Para BUYYA et al (2008) cloud computing é um tipo de sistema paralelo e
distribuído que consiste em uma coleção de computadores interconectados e
virtualizados, que são dinamicamente provisionados e apresentados como um ou mais
recurso computacional unificado, baseado em acordos de níveis de serviço (SLA –
Service Level Agreement) estabelecidos através de negociações entre o provedor de
serviços e os consumidores. (JUNIOR et al, 2010 apud BUYYA et al, 2008)
Para FOSTER et al (2008) cloud computing pode ser definido como um
paradigma de computação distribuída que é impulsionado pelas economias de escala, na
qual um conjunto gerenciável de poder computacional, de armazenamento e plataformas
consideradas abstratas, virtualizadas e dinamicamente escaláveis são entregues sob
demanda para clientes externos através da Internet. (JUNIOR et al, 2010 apud FOSTER
et al, 2008)
Através dos conceitos apresentados, pode-se considerar que cloud computing é
um serviço computacional oferecido através da Internet (nuvem) de acordo com a
necessidade do cliente. Assim, a Computação em Nuvem acaba por transformar os
investimentos em capital (capex) em investimentos operacionais (opex), fazendo com
que o uso de tecnologia se torne mais viável. Para se ter uma melhora noção disso basta
pensarmos que em vez de adquirir um servidor, esperar algumas semanas pela sua
entrega para então instalar os softwares necessários, basta usar um cartão de crédito e
em poucos minutos podemos ter uma máquina virtual funcionando em nuvens tais como
a oferecida pela Amazon. As empresas não precisam mais adquirir e gerenciar ativos
tecnológicos, fazendo da Computação em Nuvem uma maneira bastante eficiente de
maximizar e flexibilizar os recursos computacionais. (TAURION, 2009)
CARACTERÍSTICAS
Dentre os diversos serviços disponibilizados por Cloud Computing que
caracterizam essa tecnologia os principais são (MOTAHARI-NEZHAD, 2009) :
- PaaS (Platform as a Service): serviços para suportar todo o ciclo de vida de
desenvolvimento de aplicações incluindo concepção, execução, debugg, teste,
implantação, operação e apoio as aplicações Web e serviços na Internet;
- DaaS (Database as a Service): banco de dados normalmente não relacional para as
aplicações das empresas, sejam internas ou rodando nas nuvens. A vantagem de um
banco de dados na nuvem é o aumento substancial da capacidade de armazenamento de
informações;
- IaaS (Infrastructure as a Service): recursos de hardware, como espaço para
armazenamento de dados e capacidade de processamento;
- SaaS (Software as a Service): aplicações de software oferecidas como serviços na
Internet. Ao contrário do modelo tradicional, onde o cliente deve adquirir as licenças e
instalar a aplicação em todos os seus equipamentos, aqui ela esta disponível através de
um browser, em qualquer lugar e a qualquer hora.
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*Existem ainda outros tipos de serviços oferecidos pelo cloud computing como
gerenciamento, monitoramento e integração.
Outro ponto importante para o entendimento deste modelo de computação
refere-se aos participantes da nuvem. Estes podem ser divididos em três grandes grupos:
Provedor, Desenvolvedor e Usuário. O provedor é responsável pela tarefa de
disponibilizar, gerenciar e monitorar toda a infraestrutura da nuvem. Já o desenvolvedor
deve ser capaz de prover serviços para o usuário final, a partir da infraestrutura
disponibilizada pelo provedor de serviço. Enquanto o usuário final é o consumidor que
irá utilizar os recursos oferecidos pela nuvem computacional. (PEDROSA,
NOGUEIRA)
VANTAGENS E DESVANTAGENS
A utilização de sistemas comuns de armazenamento e compartilhamento de
informações é marcada pela necessidade de grandes investimentos, pois é necessária
uma infraestrutura que possibilite a instalação de softwares complexos e formação dos
usuários. O sistema de Cloud Computing permite que apenas o acesso à Internet e a
instalação de um browser que o suporte sejam necessários para a realização dessas
atividades. Dessa forma, destacam-se como vantagens não apenas a redução de custos e
facilidade de utilização, mas também a mobilidade, já que é possível o acesso de
diversos lugares, desde que haja conexão à Internet. (NOGUEIRA; PEDROSA, 2010)
Enquanto por um lado existem as facilidades provenientes do acesso via
Internet, por outro, há as desvantagens, também oriundas desta. A necessidade, por
exemplo, de uma conexão faz com que uma falha torne impossível o acesso da empresa
e do cliente ao serviço. A disponibilidade de livre acesso, a segurança, e
consequentemente a confiabilidade, das informações torna-se frágil, pois é difícil
auditá-los, isto é, controlar quem visualiza e quem edita os dados ali presentes.
(SOUZA et al, 2010)
O compartilhamento de informações via nuvem ainda está sendo estudado por
setores de tecnologia da informação. O foco desses estudos é encontrar soluções para os
grandes desafios: segurança, devido à exposição das informações em meio público
(KAUFMAN, 2009); escalabilidade, tornando as informações contidas nas nuvens
flexíveis o suficiente para serem modificadas com o tempo de acordo com a demanda
(SUN MICROSYSTEMS, 2009); interoperabilidade, possibilitando uma integração
entre diferentes nuvens, eliminando a restrição do usuário de acesso a uma única nuvem
(DIKAIAKOS et al, 2009); confiabilidade, permitindo que os dados permaneçam
intocáveis, mesmo diante de falhas de conexão a partir do uso de backups; e
disponibilidade, disponibilizando ao usuário uma maneira alternativa de manter-se
conectado à nuvem, mesmo quando esta encontra-se fora do ar (CHIRIGATI, 2009).
APLICAÇÃO
Visando acompanhar os avanços tecnológicos, usufruindo da crescente
aderência de dispositivos móveis com acesso à internet, surgem diferentes serviços de
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Cloud Computing. O IBM SmartCloud Enterprise, da IBM, o qual fornece recursos
caracterizados como IaaS (Infrastructure as a Service), é um exemplo. O serviço da
empresa possibilita o gerenciamento e o monitoramento de contas pelos profissionais de
TI, proporcionando, dessa forma, transparência necessária para que o cliente especifique
os recursos mais adequados para sua empresa.
O fator redução de custos, de fato, é um dos principais recursos oferecidos.
Diferente de outros sistemas, onde paga-se pelos equipamentos e softwares, cujos
grandes investimentos são por muitas vezes desnecessários, com a tecnologia de nuvem
é possível pagar apenas pelo que é utilizado, ou seja, o investimento nesse sistema é
proporcional à necessidade do usuário. (CHIRIGATI, 2009). O custo do serviço
supracitado, por exemplo, possui valor de R$0,13 (treze centavos) a hora de uso. (IBM,
2013)
3.2.3. QR CODE
Os códigos de barras, presentes em todas as partes do mundo, ocupando espaços
em embalagens de produtos nos mercados, faturas de banco e até servindo como
identificadores para linhas e séries tem uma série de limitações. Essas limitações variam
desde capacidade de armazenamento de informações à variação de formatos e tamanho
requerido. Por isso foram criados os QR Code (Quick Response), ou Resposta Rápida,
que é um novo tipo de código de barras bidimensional, capazes de armazenar até cem
vezes mais do que o código de barra. (PANKIEWICZ,2009)
Segundo Igor Pankiewicz, cada região do código QR tem sua própria função,
tais como posicionamento, alinhamento, versão da informação e de produto e outras
voltadas para segurança. Esta última é de extrema importância, pois serve para correção
de erros e precisão de leitura. Sem estes mecanismos e logaritmos um código seria
interpretado de forma errada de maneira frequente, o que geraria um enorme incômodo
tanto para os clientes quanto para as empresas.
Com o QR Code, conteúdos digitais como vídeos, arquivos PDF e outros materiais
de divulgação, podem ser baixados em segundos. Outro ponto que merece muito
destaque é o fato de que os QR Codes também contam com um sistema de prevenção de
erros. Todos eles trazem um algoritmo de correção chamado “Reed Solomon Error
Correction”, capazes de salvar a pele dos códigos que estejam com alguns “bytes”
danificados. Existem quatro níveis e o seu poder de correção é inversamente
proporcional à capacidade de armazenamento dos QR Codes. Ou seja, quanto melhor
for o sistema para evitar erros, menor será o número de caracteres alfanuméricos
presentes no código.
3.2.4. IMPRESSORA E SCANNER – OCÉ TDS450
Pretende-se empregar o hardware de impressão e escaneamento TDS450, da
Océ. Sua escolha se baseou em sua capacidade para operação com documentos em
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grandes formatos (até A0), velocidade, resolução e eficiência. Seguem abaixo suas
especificações:
Geral
Descrição: Impressora monocromática de grande formato com opção de scanner cores;
Tecnologia: LED - Océ Radiant Fusing;
Velocidade: 2 A0/min;
Tempo de aquecimento: Disponibilidade imediata;
Configuração: Impressora, sistema multifuncional com 1 impressora e 1 scanner; Copia
para um máximo de 5 impressoras;
Opções de Rolo: 1 - 2 rolos mais alimentador manual;
Saída de documentos: Bandeja de saída integrada – frente;
Certificações: cUL, TUV GS, CE, FCC, CETECOM, ENERGY STAR®, RoHS ;
Impressora
Resolução de Impressão: Real: 600 ppp x 600 ppp;
Capacidade de Papel: Até 150 m por rolo, máx. 2 rolos;
Largura de Saída: 279 mm - 914 mm;
Comprimento de Saída: 420 mm - 15 m;
Gramagem: 64 g/m2 - 110 g/m2;
Tipo de Suportes de Impressão: Papel não revestido, revestido, reciclado, transparente,
papel de fotografia e películas de poliéster;
Controlador
Tipo de Controlador: Controlador Power Logic com Windows XP incorporado;
Memória: Standard 512 MB, máx. 1024 MB;
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Disco Rígido: 2 x 80 Gb;
Linguagem de descrição de página: TIFF, HPGL, HPGL2, JOG Adobe opção PS/PDF
Calcomp 906/907/951, HPRTL, CALS1, NIRS, C4, ASCII;
Scanner
Tipo de Scanner: Scanner a cores - CCD com Océ Image Logic;
Resolução de Digitalização: 600 ppp;
Velocidade de Digitalização: P&B: 3 m/min, Cor 1 m/min;
Formato de Digitalização: TIFF, PDF, CALS, JPG;
Destino de Digitalização: Controlador, FTP, SMB;
Largura / Comprimento do Original: 200 mm - 914 mm / 200 mm - 15 m;
Espessura do Original: 3 mm (configuração básica), 15 mm (configuração para original
espesso);
Escala: 10 % - 1000 %;
Precisão de escaneamento: 0.1% ± 1 pixel (eixo X), menos de 0,3% (eixo Y para
formato A0);
Modos Pré-definidos: Linhas & texto, fotografia, cópia heliográfica, transparente,
original a cores, original escuro (standard) ou Linhas & texto, mapa, ilustrações,
fotografia (opção de Cor);
Fluxo de Trabalho de Impressão, Cópia e Digitalização
Fluxo de Trabalho Habitual: Impressão, cópia, digitalização e processamento de
ficheiros em simultâneo;
Envio: Océ Print Exec Workgroup;
Gestão de trabalhos: Fila de impressão e histórico, caixa de entrada, gestão de filas,
gestão segura de permissões do utilizador Océ Remote Logic® para gestão remota de
trabalhos;
Contabilidade: Océ Account Center;
Modelos: 5 modelos de cópia & digitalização, modelos de impressão ilimitados;
Opções
Opções de Hardware: Dobradora, empilhadora e scanner Océ Image Logic – separados;
Opções de Software: Adobe Postscript 3/PDF; Océ View Station;
Informação de Rede
Suporte OS cliente: Windows 2000/XP/Vista/server2003/Terminal Server/Citrix
Metaframe (WPD); MAC OS9/X (Adobe PS3 driver);
Interface Padrão: 100/10 BaseT com RJ45;
Protocolos de Rede: TCP/IP, IPX/SPX, FTP, LPR;
Informação adicional
Impressora:
- Consumo de Energia Modo Activo (impressão): 1500 W;
- Consumo de Energia Modo Pronto (standby): 103 W;
- Consumo de Energia Modo Baixo Consumo: 3 W;
- Requisitos de Energia (V/Hz/Ams): 100 V - 120 V, 200 V - 240 V, 50/60 Hz;
- Nível de Ruído (Activo/Pronto): 54 dB (A) / 24 dB (A);
- Dimensões: 125,1 cm x 135,2 cm x 89,9 cm;
- Peso: 175 kg;
Scanner:
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- Consumo de Energia Modo Activo (escaneamento): 108 W;
- Consumo de Energia Modo Pronto (standby): 18 W;
- Consumo de Energia Modo Baixo Consumo: 5 W;
- Requisitos de Energia (V/Hz/Ams): 100-230 V, 50-60 Hz;
- Nível de Ruído: 0 dB(A) (modo baixo consumo), 23 dB(A) (modo pronto), 50 dB(A)
(escaneamento);
- Dimensões: 110,5 cm x 133 cm x 61,5 cm;
- Peso: 70 kg;
Consumíveis
Tipo de Consumíveis: Toner Preto Océ;
Tamanho: Tamanho da garrafa de toner: 45;
3.3.O PRODUTO E A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Ao adquirir o produto, o comprador recebe dados de uma conta de usuário que
permitirá o seu acesso em um serviço DaaS (Database as a Service) de nuvem (Cloud
Computing). Os arquivos obtidos através do escaneamento da Scan-X, serão enviados,
se desejados, automaticamente para essa conta. O objetivo deste recurso é possibilitar o
acesso de qualquer lugar, desde que haja acesso à internet, aos arquivos. Tendo em
mãos a possibilidade de gerenciar essa conta, o usuário pode personalizar o serviço de
nuvem de acordo com suas necessidades, fazendo uso de recursos como o
compartilhamento seguro com outras nuvens, que permite o acesso por outras nuvens
restringindo as permissões que cada uma possui.
O processo de escaneamento ocorre da seguinte forma: primeiramente, obtém-se
uma cópia do documento original através do recurso de fotocópia da Scan-X. Feito isso,
as páginas serão introduzidas na bandeja do aparelho, sem necessidade de manuseio das
folhas, elas serão escaneadas, uma a uma, automaticamente. Durante o processo de
escaneamento, ocorrerá o reconhecimento óptico do documento (OCR), que
transformara-lo em um arquivo editável. As palavras ali contidas serão convertidas em
caracteres e as imagens, por sua vez, serão convertidas em pixels, menor unidade de
uma imagem computadorizada, cada pixel armazena uma informação de cor o que
possibilita a edição dessa imagem em qualquer software de edição. Ao serem
transformados em caracteres, com o auxílio da ferramenta Near-neighbor Analysis,
erros ocorridos durante a leitura serão corrigidos automaticamente.
Visando atender às necessidades de seu público-alvo diversificado, que varia de
documentos de texto à modelo de estruturação de tubulações, a Scan-X poderá suportar
grandes formatos, como a Océ TDS450.
Muitas empresas, geralmente de grande e médio porte, identificam sucintamente
seus equipamentos por meio do uso de TAGs, que são uma espécie de etiquetas. A
Scan-X, ao escanear o código de certo equipamento através do uso de um leitor de
códigos digitais, carregará uma visualização protegida dos arquivos associados ao
equipamento. Dessa forma, um técnico, por exemplo, ao escanear o TAG de uma
válvula poderá acessar informações como especificações técnicas e relatórios periódicos
de funcionamento emitidos anteriormente armazenados na nuvem.
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3.4.POR QUE É INOVADOR?
O objetivo do Scan-X é poupar tempo e esforço quando se trata de digitalizar
informações, além de reduzir a ocorrência de falhas humanas, como, por exemplo, erros
de digitação. O Scan-X é útil ao se lidar com grandes quantidades de documentos,
quando uma operação manual não seria eficiente.
Sua inovação está na combinação de tecnologias de escaneamento,
reconhecimento ótico de caracteres, códigos de resposta rápida, e compartilhamento de
informações via nuvem. Esse arranjo proporciona uma maior acessibilidade de dados.
Com ele, não é mais necessário procurar em arquivos de metal ou caixas de
papelão empilhadas por pastas ou arquivos que se deseja encontrar. Uma vez que um
documento é digitalizado, suas informações são automaticamente passadas para a
nuvem, de onde podem ser acessadas por qualquer computador conectado à rede. Não
há informação passada de pessoa a pessoa, de forma que se cria um ambiente mais
integrado de trabalho.
Uma grande versatilidade do Scan-X é a capacidade de personalização de seu
software operacional, isto é, o fato de poder ser programado de acordo com as
necessidades do usuário. Seu léxico pode ser manipulado, através da inserção de termos
e estruturas linguísticas com os quais se espera que o scanner se depare no futuro. Como
a natureza das informações processadas pode variar muito de usuário para usuário,
dependendo de seu setor de atuação, essa pré-programação se mostra muito útil.
Ela visa aperfeiçoar os processos de reconhecimento e processamento das
informações, tornando-os mais rápidos, precisos, e exatos. Essa capacidade de
adaptação é fundamental na eficácia do produto, sendo recomendado, portanto que sua
implementação seja acompanhada de uma personalização.
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4. ESTRUTURAÇÃO DA OPERAÇÃO
Baseado na Análise de Mercado feita pela Nova e pela estrutura de seu quadro
BMG optou-se pela escolha de um plano de marketing que visa o crescimento de nossa
marca frente ao mercado. A empresa busca uma fatia de mercado, Market Share, que
seja suportada pelos seus conceitos de inovação e versatilidade, de modo a suprir as
necessidades dos clientes.
4.1.ESTRATÉGIA DE MARKETING
Ao fim da pesquisa realizada e da análise das diretrizes empresarias da Nova,
foram definidas duas estratégias para guiar a empresa em sua conquista de espaço no
mercado: as estratégias de Up-Selling e de logística reversa. Tais estratégias se
utilizadas de maneira conjunta e concisa, mostrar-se-ão como fortes técnicas capazes de
maximizar a receita da empresa.
A logística reversa é uma estratégia de marketing que foi criada para controlar o
destino final do produto ao fim de sua vida útil. Essa estratégia consiste em reaproveitar
os materiais de um produto que não serão mais utilizados, fazendo com que esses
voltem a sua linha de produção como matéria-prima, evitando a busca de novos
materiais na natureza (MMA, 2010). A partir dessa prática, a logística reversa auxilia na
fidelização do cliente, de modo que esse pode retornar seu produto com vida útil no fim,
visando obter um abatimento no preço de um novo equipamento.
A estratégia de Up-Selling consiste no oferecimento de adicionais ao produto ou
ao serviço que já está sendo comercializado. Essa técnica de venda promove um maior
relacionamento com o cliente, de modo que esses possam adicionar e customizar seus
produtos. Com a Scan-X a Nova pretende adentrar ao mercado de customização
funcional. No mercado de Engenharia Industrial, cada empresa escolhe sua
decodificação de TAG (Identificação de equipamentos), com isso, além de uma
decodificação padrão que a Scan-X é programada para identificar, um serviço de
personalização estará disponível. Esse viabilizará o reconhecimento da decodificação de
TAG escolhida pelo cliente, de modo a solucionar possíveis problemas de
incompatibilidade de linguagem.
Além das estratégias de marketing mencionadas, a Nova visa investir em
propagandas publicitárias nas mídias e redes sociais, buscando maior exposição de sua
marca. Feiras de Engenharia também serão exploradas devido a sua grande visualização
por parte dos clientes que buscam inovação.
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4.2.ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO
A estratégia de gerenciamento da Nova busca explorar seu conceito de inovação
e versatilidade, condizendo com sua análise do quadro BMG. Por sermos uma nova
força entrante no mercado, além da busca por exposição da marca, foi estabelecida a
utilização da estratégia B2B (Business to Business) que remete ao comércio
estabelecido entre empresas. Essa estratégia promove uma ascensão da Nova no âmbito
da Engenharia Industrial, de maneira que sua marca e, principalmente, seus produtos
marquem presença constante em nosso mercado em questão, as empresas.
Além disso, a Nova visa utilizar a estratégia de V.A.Rs (Vallue-Added Reseller)
para agregar valor ao seu produto. Essa técnica consiste no aprimoramento do produto
por parte de uma empresa parceira à Nova, de modo que disponibilize para seus clientes
serviços diversos. Em relação à Scan-X, a Nova prevê que a V.A.R. (Revendedora de
Valor Agregado, em tradução) ofereça assistência técnica periódica, além de um serviço
de customização de acordo com a necessidade do cliente.
4.3.PARCEIROS
Departamento jurídico
Tal departamento deverá analisar contratos, muito numerosos na empresa, já que
a empresa trabalha com parcerias. Devido a tal demanda, os advogados serão
contratados da Nova, e não terceirizados. Além disso, tal departamento deverá assegurar
que a empresa esteja trabalhando inteiramente dentro das leis. Também será de
responsabilidade do departamento a representação da empresa publicamente.
Recursos humanos
A Nova reconhece o imenso, importante e diversificado papel que este
departamento exerce, e que este é essencial para o funcionamento da empresa.” São
quatro as áreas-chaves para a determinação de políticas de RH: grau de influência do
empregado (participação); o fluxo de RH (recrutamento, utilização e demissão); o
sistema de recompensas; e os sistemas de trabalho (organização do trabalho). Estas
áreas são afetadas pelos interesses dos stakeholders, onde se incluem os empregados, e
por fatores situacionais, como características da força de trabalho, filosofia da
administração, estratégias de negócios, mercado de trabalho, sindicatos etc. As decisões
têm efeitos imediatos em termos de comprometimento, competência, congruência e
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custo, e também de longo prazo, como o bem-estar dos empregados, efetividade
organizacional e bem-estar social. As políticas têm efeitos circulares, o que deve ser
reconhecido ao serem traçadas e implementadas ”( LACOMBE; TONELLI, 2001, apud
STAEHLE,1990)
A Nova, de acordo com seus valores, busca uma boa qualidade de vida do
funcionário, e, assim sendo, melhoria na qualidade de seus serviços e produtos. A Nova
contratará funcionários com experiência e grande capacitação na área de RH para o
treinamento e seleção de seus funcionários, para assim, atingir tal meta. Tal
departamento também visa a integração entre os funcionários, e será responsável
também por informe de rendimento dos funcionários, criando um ambiente de estímulo
ao funcionário Nova. Dessa forma, pretende-se aumentar a capacidade produtiva da
empresa.
5. ANÁLISE DO QUADRO BMG
“O Business Model Canvas é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que
permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa
visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios.” (YOGUI, 2013)
Para que o plano de negócio fosse materializado da melhor forma, mais
organizadamente, o grupo confeccionou um quadro BMG, organizando a estrutura da
empresa. A parte direita é relacionada aos valores enquanto à esquerda à eficiência.
Foram também discutidas as atitudes da empresa em relação aos departamentos.
 Proposição de valor – Foi uma das primeiras áreas a serem preenchidas, já que
todas as atitudes Novas são de acordo com os seus valores. Foram postos então
nesta área os potenciais problemas que a empresa pretende resolver e de que
forma. Nestes blocos está incluída a forma que a Nova trabalha sempre presente
nas etapas do workflow de engenharia. A Nova, além de acabar com os erros de
digitação, ajudará as empresas no gerenciamento de informação, permitindo o
uso de um sistema GED. Assim, a empresa aperfeiçoará a comunicação e o
compartilhamento da informação, pois esta poderá ser acessada mais facilmente,
já que estará digitalizada e não mais em papel. Será oferecido ao cliente,
formando o perfil especializado Nova, serviços especializados de acordo com a
especificação do cliente, além de oferecer assistência de instalação e operação, o
que enfatiza a preocupação da empresa com o cliente e ajudará na sua
fidelização.
 Relacionamento com o cliente – O relacionamento Nova com os seus clientes
será feito de forma especializada, visando à fidelização. Para isso, foi decidido
que a empresa fará atendimento personalizado para cada cliente, além de
assistência técnica com revisões periódicas do equipamento. A Nova realizará as
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vendas em B2B (Business to Business), realizando a venda diretamente, e, então,
o relacionamento deixará de ser estritamente profissional e será também de
confiança.
 Segmentos de clientes – Assim como especificado na análise de mercado, o
público alvo da Nova é a engenharia industrial, mais especificamente o setor
petroquímico, de mineração, devido ao crescimento apresentado nos últimos
anos, porém busca-se abranger todas as empresas de engenharia, mais
especificamente no departamento de arquivo técnico destas, por se tratar da parte
informacional.
 Canais – Trata-se da forma como se entra em contato com os clientes. Para a
Nova, o contato será feito através de feiras de engenharia, parceria com
empresas V.A.R.s (agregando valor e divulgando o produto), e a Internet, onde
não ocorrerá venda, mas sim a divulgação do produto, serviço de atendimento ao
cliente (S.A.C.), além da disponibilização de tutoriais e manuais do produto.
 Fontes de receitas – Parte em qual se detalha as fontes financeiras da empresa.
No caso da Nova, a receita virá com, além da venda de equipamentos, em valor
proporcional ao nível de especialização fornecido, com o aluguel destes
(rentável ao cliente em pouca duração), com a política reversa, que, conforme
explicado em logística, trará lucro devido às peças que a empresa poderá
reutilizar ou revendê-las para o fabricante de origem, além da fidelização
causada, devido a descontos oferecidos a clientes que realizam o retorno da
máquina. Tal logística ainda confirma a política ambiental da empresa, que está
sempre preocupada em diminuir os impactos causados ao meio ambiente.
 Estrutura de custos – Foram destacados os principais custos que a empresa terá.
Estes foram a compra de softwares, hardwares, propaganda (mais especificada
em marketing e já citada no contato com o cliente), a distribuição do produto
(especificada em logística), e com a remuneração dos técnicos. Tudo será feito
de acordo com os valores da empresa visando uma maior qualidade de vida do
funcionário.
 Recursos Chave – Tratam-se dos recursos essenciais para o funcionamento da
empresa. Para a Nova, estes são o material eletrônico, sem o qual os
equipamentos Nova não podem ser materializados; o intelectual, pois devido aos
complexos softwares envolvidos, técnicos serão altamente valorizados e haverá
muitas contratações para tais, especialmente no ramo da engenharia. Além disso,
há uma grande demanda por técnicos de operação e instalação, que irão garantir
a satisfação do cliente ao fornecer tratamento diferenciado e periódico.
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 Atividades Chave – O funcionamento da Nova demanda algumas atividades
chave, dentre as quais as principais são o estudo das necessidades específicas de
cada cliente, e acordos de confidencialidade com este, mantendo a postura de
confiança entre a empresa e o cliente desejada.
 Parceiros Chave – São diversas as parcerias pretendidas pela Nova. Dentre elas,
está a Amazon, que foi considerada a melhor parceira no campo de Cloud
Computing. Trabalharemos também com a fornecedora de hardwares, a Océ, por
conta de sua impressora e scanner de grandes formatos. Parcerias em potenciais
também são as que desenvolvem soluções GED, como a Bentley, Aveva, e
Intergraph. Quando se trata do software OCR, a parceria com a ABBYY se
mostra fundamental, pois sua pesquisa de desenvolvimento nessa área é de
vanguarda. Com tais empresas faremos desenvolvimento de V.A.R.s, pois
agregaremos valor aos produtos. Ainda têm-se as parcerias com empresas de
logística e transporte, para que este possa ser viável e feito da melhor forma
possível, sem danos ao produto.
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6. PRODUÇÃO E LOGÍSTICA
A Nova, para entrar em contato com seus potenciais clientes, pretende divulgar e
vender seu scanner em feiras de engenharia, onde o público alvo, setores da engenharia
industrial, especialmente o setor petroquímico e de mineração, no departamento de
arquivo técnico, provavelmente estará presente. Além disso, a empresa entrará em
contato através da internet (onde também disponibilizaremos tutoriais), e pelas
empresas V.A.R.s (Value Added Resseler), tipo de parceria que trabalhamos para
agregar valor ao produto e assim atrair mais clientes.
Para produzir o Scan-X, a Nova, através de parcerias com empresas fornecedoras
de softwares e hardwares, irá receber o material em sua sede, após este ser altamente
especificado pelos engenheiros da empresa, que trabalha com o conceito de
multidisciplinaridade, tendo engenheiros de diversos ramos como o mecânico, de
produção, de computação, além de advogados e designers, para que o produto atenda a
demanda especificada do cliente. De acordo com os princípios da empresa, esta não
contará com grandes estoques, já que cada cliente é um caso para a Nova, e receberá
tratamento especializado, através de um estudo da situação da empresa contratante, para
assim atendê-la melhor, e gerar uma fidelização do cliente. A Nova, então, entregará o
material na sede do cliente em questão, e a permanência do contato com o cliente e a
garantia do funcionamento do equipamento, assim como a satisfação do cliente, como já
dito em marketing, será feita através de acompanhamentos periódicos na empresa
cliente, com um profissional especializado Nova.
Assim como os valores da empresa indicam, esta buscará a fidelidade de seu
cliente, assim como atendê-lo da forma mais especializada possível, e a logística será
um elemento que ajudará a empresa a manter-se nestes valores. “Dentro da praça, como
já visto, insere-se a logística, a mesma torna-se um elemento fundamental para a
satisfação e fidelização dos clientes. Ela pode criar um relacionamento duradouro entre
o cliente e o fornecedor, como, também, desfazer este relacionamento em pequenos
detalhes, como a falta de um produto.” (FRANTZ et al, 2010).
A empresa, como já dito, trabalha com logística reversa, "instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação”. Tal conceito foi introduzido na legislação ambiental
pela lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e faz parte da Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) (MINISTÈRIO DO MEIO AMBIENTE, 2013). A Nova, então,
receberá os produtos quando entes se tornarem obsoletos. Para isso, a Nova ainda
oferecerá a opção de enviar um funcionário Nova para buscá-lo, e então o estocará e o
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desmontará para que as peças possam ser encaminhadas para a reciclagem corretamente,
ou para serem reutilizados, ou pela Nova, ou pelos fornecedores de origem.
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7. ANÁLISE FINANCEIRA
 Capital Inicial
O capital inicial para o ingresso da NOVA no mercado será proveniente do
investimento e financiamento de acionistas e potenciais parceiros, assim como o próprio
capital dos sócios.
 Fontes de Receitas
As principais fontes de receitas relacionadas ao Scan-X para a NOVA serão oriundas
principalmente de:
 Vendas do produto: a venda será feita através do site da empresa, podendo
ocorrer também pelo telefone da central de atendimento da empresa.
 Aluguel de máquinas: Essa se mostra uma política rentável pois envolverá
empréstimos de curto prazo para os clientes para atender as demandas
específicas dos mesmos.
 Estrutura de custos
Os custos da empresa girarão em volta da compra de softwares que
disponibilizarão os documentos escaneados na nuvem, do hardware presente na
composição da máquina, do transporte utilizado na distribuição do produto, da
propaganda para divulgação do produto, incluso os custos envolvidos na criação e
manutenção do site da empresa. Além, é claro, da remuneração de todos os profissionais
empregados, como os técnicos que realizarão o acompanhamento e a manutenção do
produto e os que trabalharão no departamento jurídico e de recursos humanos.
 Venda
A venda do produto será feita a partir de alguma loja revendedora, por
encomendas diretamente com a empresa NOVA ou por meio de sites de venda. De
qualquer uma das formas há garantia de manutenção e assistência integral, para assim
fornecer toda tranquilidade e segurança ao comprador.
 Cálculo TIR e ROI
Devido a implicações com o tempo disponível dos membros da equipe e aos vários
desafios encontrados na gestão do projeto, tornou-se inviável um levantamento mais
preciso e concreto para a os custos e estimativas de receitas. Buscou-se, então, realizar
uma microanálise considerando-se estimativas adotadas para o cálculo de TIR (taxa
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interna de retorno) e ROI (retorno sobre investimento) desse projeto para um período de
cinco anos.
Estimou-se necessário um investimento inicial em torno de cinco milhões de reais
levando-se em conta o preço das peças de hardware e os softwares envolvidos no
produto, o aluguel do estabelecimento que servirá como base de operações da empresa,
o dinheiro gasto com todos os setores já citados da empresa (de distribuição do produto,
de marketing, o departamento jurídico e de recursos humanos) e as eventuais despesas
relacionadas com o salário dos profissionais de todas as áreas da empresa. A partir desse
investimento, estimaram-se os seguintes retornos esperados para os anos subsequentes,
mostrados no fluxo de caixa abaixo:
Fluxo de Caixa estimado
Empresa: NOVA
Ano Fluxo
0 R$ 5.000.000,00
1 R$ 500.000,00
2 R$ 1.000.000,00
3 R$ 1.500.000,00
4 R$ 2.000.000,00
5 R$ 2.500.000,00
Como se pode ver, espera-se um retorno no primeiro ano em torno de R$
500.000,00 pois a empresa será nova no mercado mas com o passar do tempo espera-se
um aumento progressivo desse retorno ao passo em que a empresa conquiste maior
participação no marketshare.
Assim, com esses dados foi calculada a TIR para este fluxo de caixa através do
Excel, e obtemos o valor de 12,01%. Uma taxa bastante favorável ao investimento.
Supondo o investimento de cinco mi com o retorno de 7,5 mi esperado nos cinco
anos, podemos também calcular o ROI da empresa nesse período pela fórmula:
Obtendo assim um retorno estimado de 150% para a empresa.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
DIFICULDADES
O software OCR ainda encontra problemas ao tentar interpretar a escrita
humana. Documentos escritos à mão ainda proporcionam desafios ao programa de
reconhecimento, uma vez que a grafia pode variar muito de pessoa para pessoa.
EMPREGABILIDADE
Quanto à empregabilidade, a conversão de informações analógicas em digitais é
uma prática já amplamente usada por empresas ao redor do globo. O Scan-X
proporciona uma maneira moderna e eficiente para realizá-la, sobretudo, quando se trata
de grandes quantidades de documentos. Um grande benefício de seu uso e um de seus
objetivos é a supressão da maioria dos erros de digitação, comumente ocorrente ao se
atribuir a tarefa de conversão a operadores humanos.
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBYY. O que é OCR. 2013. Disponível em: <http://www.abbyy.com.br/ocr> Acesso
em: junho, 2013
AGÊNCIA BRASIL. “Petrobras vai Aumentar produção de petróleo no segundo
semestre”. Brasília, 2013. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-22/petrobras-vai-aumentar-producao-
de-petroleo-no-segundo-semestre-diz-graca-foster>. Acesso em: maio, 2013.
AGÊNCIA SENADO. Para pesquisador, sistema hidroeólico apoiado por
termelétrica atende demanda de energia. Disponível em:
<http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/03/27/para-pesquisador-sistema-
hidroeolico-apoiado-por-termeletrica-atende-demanda-de-energia> Acesso em: maio,
2013.
BALMAN Consultores Associados. Programa de Investimento em Logística:
Rodovias e Ferrovias. 2013 Disponível
em<http://balmanconsultores.com.br/noticia/programa-de-investimento-em-logistica-
rodovias-e-ferrovias-2/> Acesso em: maio de 2013
BNDES. Perspectivas do Investimento. Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Navegacao_Suple
mentar/Destaques/boletim_perspectivas_2013C.pdf> Acesso em: maio, 2013.
BRASIL ENGENHARIA. Infraestrutura será carro-chefe de negócios em 2013.
Avaliação é de empresários do setor de engenharia industrial. 2013. Disponível em:
<http://www.brasilengenharia.com/portal/noticias/noticias-da-engenharia/4664-
infraestrutura-sera-carro-chefe-de-negocios-em-2013-avaliacao-e-de-empresarios-do-
setor-de-engenharia-industrial> Acesso em: maio, 2013.
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (CCEE). Fontes.
Disponível em: <http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-
atuamos/fontes?_afrLoop=160553495146000&_afrWindowMode=0&_afrWindowId=n
ull#%40%3F_afrWindowId%3Dnull%26_afrLoop%3D160553495146000%26_afrWin
dowMode%3D0%26_adf.ctrl-state%3Ddjg1zd99y_4> Acesso em: maio, 2013.
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em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,falta-de-investimentos-agrava-
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tecnológica. Disponível em: <http://www.ligiafascioni.com.br/wp-
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http://books.google.com.br/books?id=mvir2X-A2mcC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR#v=onepage&q&f=false> Acesso em: jun. 2013.
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<http://veja.abril.com.br/noticia/economia/veja-onde-esta-pre-sal-brasileiro> Acesso
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WOODFORD, Chris. Optical Character Recognition (OCR). 30 de janeiro de 2012.
Disponível em: <http://www.explainthatstuff.com/how-ocr-works.html>. Acesso: jun.
2013.
XEROX. Xerox 6279™ Impressora de Grandes Formatos Produtividade e
flexibilidade em grande. Disponível em: http://www.office.xerox.com/latest/K79BR-
01Z.pdf. Acesso em jun. 2013.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1
Pág 43 / 43
10.ANEXOS
O grupo com o entrevistado, Dr.
Fábio Takeshi Mizutani, no
CENPES, Petrobrás.
Quadro BMG feito
em sala de aula pelo
grupo.
Foto do Dr. Fábio Takeshi
Mizutani, em destaque, na
Petrobrás.

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  • 1. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA - ENG1000 2013.1 PRODUTO INOVADOR PARA ENGENHARIA INDUSTRIAL Professor: Fernando Teixeira – 1311844 Ricardo Yogui João Pedro Lasalvia – 1310392 Marcelle Gomes - 1313313 Monitores: Marina Lins – 1312149 Deborah Nascimento Mateus Duarte – 1311989 Julia Marchandt Thiago Coutinho – 1313225 Yuri Nigri Turma: 336
  • 2. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 2 / 43 SUMÁRIO EXECUTIVO Esta proposta de produto inovador, que atuará no segmento de Engenharia Industrial, desenvolvida pela Nova visa agregar soluções específicas ao mercado, gerando versatilidade no processo de escaneamento dos documentos de engenharia. Para isso, com base nos conteúdos vistos em sala de aula e a partir das palestras ministradas, realizou-se uma entrevista com o Dr. Fábio Takeshi Mizutani, Engenheiro Químico da Petrobras, buscando identificar algumas falhas do processo do fluxo de informações de engenharia. Sendo assim, a partir da análise de todas essas informações, a Nova realizou um brainstorming, seguido de um design thinking auxílio do Mapa Mental (Free Mind), originou a ideia de desenvolver um produto que fosse voltado ao fluxo de informação de engenharia básica. O produto criado pela Nova pode ser utilizado em diversos segmentos da Engenharia Industrial, como o petrolífero, siderúrgico, energético, entre outros. Por trabalharem com Engenharia Básica, essas empresas necessitam da integração de informações entre as áreas técnicas, como as refinarias, e as áreas gerencias. A partir das deficiências do processo, a Nova criou a Scan-X, um scanner de documentos de engenharia, que busca versatilizar e integrar o fluxo de informações, gerando eficiência entre as partes envolvidas. O Scan-X é eficiente para agilizar a digitalização de documentos de engenharia, reduzindo os riscos e tempo. Esse scanner supera as expectativas do cliente devido à sua inovação, pois conta com tecnologias chave como o OCR (Reconhecimento Ótico de Caracteres), além da integração com a Nuvem online (Cloud Computing). A partir da análise de mercado realizada pela Nova e observando todo o nível de integração que esse produto proporciona, constata-se que a Scan-X é uma ótima opção dentro de seu segmento.
  • 3. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 3 / 43 ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO............................................................................................................. 2 1. A EMPRESA ........................................................................................................................ 5 1.1. HISTÓRIA .................................................................................................................... 5 1.2. MISSÃO, VISÃO E VALORES................................................................................... 5 2. ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................................. 7 2.1. PETRÓLEO .................................................................................................................. 7 2.1.1. PRÉ-SAL............................................................................................................... 8 2.2. INFRAESTRUTURA ................................................................................................... 8 2.2.1. FERROVIAS......................................................................................................... 9 2.2.2. RODOVIAS ........................................................................................................ 10 2.2.3. PORTOS ............................................................................................................. 10 2.3. ÓLEO E GÁS.............................................................................................................. 11 2.4. MINERAÇÃO............................................................................................................. 12 2.5. SIDERURGIA............................................................................................................. 13 2.6. ENERGIA ................................................................................................................... 14 2.7. ANÁLISE SWOT ....................................................................................................... 16 3. O PRODUTO...................................................................................................................... 17 3.1. ORIGEM..................................................................................................................... 17 3.2. CONCEITO DAS TECNOLOGIAS APLICADAS À PROPOSTA DE PRODUTO INOVADOR ........................................................................................................................... 17 3.2.1. OCR..................................................................................................................... 18 3.2.2. CLOUD COMPUTING ...................................................................................... 19 3.2.3. QR CODE ........................................................................................................... 22 3.2.4. IMPRESSORA E SCANNER – OCÉ TDS450 .................................................. 22 3.3. O PRODUTO E A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS...................................... 25 3.4. POR QUE É INOVADOR? ........................................................................................ 26 4. ESTRUTURAÇÃO DA OPERAÇÃO................................................................................ 27 4.1. ESTRATÉGIA DE MARKETING............................................................................. 27 4.2. ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO................................................................... 28 4.3. PARCEIROS....................................................................................................................... 28 5. ANÁLISE DO QUADRO BMG......................................................................................... 29 6. PRODUÇÃO E LOGÍSTICA ............................................................................................. 32
  • 4. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 4 / 43 7. ANÁLISE FINANCEIRA................................................................................................... 34 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 36 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................ 37 10. ANEXOS............................................................................................................................. 43
  • 5. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 5 / 43 1. A EMPRESA 1.1.HISTÓRIA A Nova foi fundada com o objetivo de criar soluções de engenharia, com foco na área industrial. O nome “Nova” surgiu a partir de nossa ideologia: inovar. Nenhum desafio é grande demais, problema algum não pode ser resolvido. De formas simples e práticas para o cliente, a Nova traz inovações que facilitarão imensamente o funcionamento das empresas de engenharia, trazendo sempre as melhores opções para o cliente, sempre tratado de forma diferente e especializado. 1.2.MISSÃO, VISÃO E VALORES Missão Ajudar a engenharia e a humanidade a caminharem em direção ao futuro, proporcionando soluções rentáveis que respeitem os direitos humanos e o meio- ambiente. Visão Estar sempre na vanguarda do desenvolvimento técnico, tecnológico e científico, liderando o processo da inovação nas áreas da Engenharia e naquelas com as quais está ligada. Possuir renome mundial e ser referência naquilo que faz, criando novas tendências.
  • 6. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 6 / 43 Valores  Inovação – Buscar mudar e/ou melhorar o existente;  Qualidade e excelência – Conceber ideias com a certeza de que foram bem planejadas e executadas;  Pró-atividade – Estar todo momento disposto a fazer acontecer;  Respeito e Transparência – Jamais faltar com a educação ou esconder a verdade;  Liderança – Motivar e guiar os companheiros de equipe;  Adaptação e evolução – Incorporar sempre a mudança, não tentar ir contra o fluxo;  Sustentabilidade – Conciliar desenvolvimento econômico, conservação ambiental e justiça social;  Proficiência e maestria – Não poupar esforços quando se trata do aperfeiçoamento.
  • 7. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 7 / 43 2. ANÁLISE DE MERCADO Tendo como cliente o setor da engenharia industrial, a Nova pretende desenvolver um produto que atenda às necessidades dessa área produtiva. O engenheiro industrial trabalha analisando custos, gerenciando a mão de obra, administrando o uso de equipamentos e matérias primas no processo produtivo e na gestão ambiental. Dessa forma, nossa empresa irá criar uma solução voltada para a questão administrativa, gerencial. Dentre os setores de maior importância da engenharia industrial no Brasil encontram-se o petrolífero, de mineração, siderúrgico e de infraestrutura. Sendo assim, realizamos uma pesquisa a respeito dos mesmos, como forma de estudar melhor o contexto onde se inserirá o produto. 2.1.PETRÓLEO O petróleo é responsável por movimentar grande parte da economia mundial, influenciando quase todos os setores da economia, representando, segundo a U.S. Energy Information Administration (EIA), o principal custo em setores como o transporte (96%), 43% do custo dos produtos industriais, e 21% do custo em áreas residenciais e comerciais (SpediaFx, 2013). Seu refino é um dos setores com maior produtividade e o consumo de matéria prima representa 46,6% dos custos e despesas das indústrias no Brasil (IBGE, 2013). A Petrobras vem aumentando a produção de petróleo e o refino de derivados em massa, fazendo com que, segundo Graça Foster, presidente da empresa, o Brasil reduza a importação de combustível. Novos rumos estão sendo tomados, visando uma melhora na produção petrolífera brasileira, e a não repetindo erros anteriores, como a aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos, que gerou perdas devido à crise mundial de 2009 (AGENCIA BRASIL, 2013). Apesar de não ser uma fonte renovável de energia, e de acreditar-se que será escasso em pouco tempo, o petróleo, segundo agências de análise e empresas, ainda está longe de ser plenamente substituído. O objetivo é complementar com fontes renováveis, juntamente com alta tecnologia para extração, o que a Petrobras domina, especialmente em águas profundas. Além disso, melhorar cada vez mais a eficiência energética e descobrir novas reservas de petróleo (CARTA CAPITAL, 2013). O COMPERJ (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), que está sendo construído em Itaboraí, faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e envolve uma grande produção de derivados de petróleo e produtos petroquímicos em um enorme complexo industrial. Sua complexa estrutura inclui, segundo a Petrobras,
  • 8. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 8 / 43 vias de acesso, emissário de efluentes e infraestrutura dutoviária, por exemplo. Devido a sua dimensão, o projeto afetará a região econômica e socialmente, gerando, por exemplo, muitos novos empregos (PETROBRAS, 2013). Em adição, vale mencionar o aumento do número de veículos flex fuel no país, que estão causando aumento da demanda do etanol, o que reduz o crescimento da demanda de gasolina e óleo diesel. Além disso, as importações de óleo diesel devem diminuir ainda mais devido às novas refinarias do Nordeste. Já nas indústrias, o consumo de óleo combustível está sendo substituído por gás natural (FGV, 2012). 2.1.1. PRÉ-SAL O pré-sal brasileiro trata-se de um reservatório de petróleo e gás natural, na região litorânea do Espirito Santo, Campos e nas Bacias de Santos. Essas reservas localizam-se a aproximadamente até 7000 metros de profundidade abaixo do nível do mar. Tal descoberta levou o Brasil, segundo a Petrobras, a uma posição estratégica, frente à grande demanda energética mundial. A Petrobras, em setembro de 2008, iniciou a exploração do pré-sal com a plataforma P-34, e, desde o início, começou a superar a marca dos 100 milhões de barris de petróleo. A meta da empresa é alcançar, até 2017, a marca de 1 milhão de barris de petróleo por dia, o que significa mais que triplicar a produção. Para as operações em águas ultra profundas, tecnologias próprias foram desenvolvidas, em parcerias com universidades e centros de pesquisa. Os recursos envolvidos movimentam toda a cadeia da indústria de energia, o que implica altos e crescentes investimentos no ramo, que envolvem o desenvolvimento estratégico da cadeia de bens e serviços, e a demanda por mão de obra. Como consequência, pode-se citar a criação de programas de capacitação profissional, como o Prominp (Programa de mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e gás Natural) (PETROBRAS, 2013). De acordo com o sexto relatório do PAC (2012), o pré-sal possui comprovados potenciais de produção, principalmente em Carcará, Carioca, Nordeste e Sapinhoá, e ainda há o pós-sal, o destaque deste é a Bacia de Sergipe, com descobertas em águas profundas. (Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, 2013). 2.2.INFRAESTRUTURA O Brasil, segundo análises realizadas, como o World Economic Forums Global Competitiveness Report presencia uma desaceleração econômica, ocasionada, dentre
  • 9. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 9 / 43 outras razões, pela inflação e a valorização da moeda. A fim de reverter este cenário, são necessárias soluções em sua infraestrutura, visando alavancar novamente as potencialidades do país. Com os eventos esportivos que serão sediados no Brasil, tais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o país passa por um estado de alerta para todo o caos que sofre em suas estradas, ferrovias, portos e aeroportos. Entretanto, segundo sondagens feitas pela ABEMI, Associação Brasileira de Engenharia Industrial, em marco de 2013, 73% dos entrevistados acreditam fortemente em um aumento de investimentos na área de infraestrutura, devido aos eventos que serão realizados no país nos próximos anos. Com isso, a ABEMI especula que haja uma maior possibilidade de investimentos públicos e uma expansão das linhas de crédito do BNDES para o financiamento de projetos de logística, rodovias e aeroportos, o que beneficia o setor de Engenharia Industrial, visando o melhor escoamento de seus produtos, mantendo-os com preço acessível no mercado nacional e internacional (BRASIL ENGENHARIA, 2012). 2.2.1. FERROVIAS Para suprir as grandes distancias geográficas do Brasil, é necessária uma boa infraestrutura de transporte. Uma solução de transporte para o território brasileiro é a utilização de ferrovias, já que é um meio de transporte com baixo custo de manutenção, e combustível, assim como um baixo risco de acidente, além de poder transportar grandes quantidades. Enquanto um caminhão transporta, no máximo, 35 toneladas, apenas um vagão transporta, em média, 130 toneladas, esclarece o professor de Infraestrutura de Transporte Terrestre da Universidade de Brasília, Ricardo Oliveira de Souza (IPEA). Hoje o Brasil conta com cerca de 30.000 quilômetros de ferrovia, 90%dessa malha brasileira tem mais de 100 anos, declara o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo. Da malha atual, ele acredita que são competitivos apenas 10 mil quilômetros e os 18 mil restantes são subutilizados ou não são utilizados. Com o Programa de Investimentos em Logística, pacote de concessões também de ferrovia, anunciado pelo governo federal, vai haver um investimento de cerca de 91 bilhões de reais nos próximos 25 anos. Serão concedidos para a iniciativa privada 10 mil km de ferrovias. Desses, todos os contratos serão assinados no ano de 2013. Nesses 10 mil quilômetros da malha, terão 12 frentes de parcerias com a iniciativa privada. O investimento atinge Mato Grosso, onde é grande a produção de grãos. O governo também prevê trechos que liguem o porto de Vitória com o Porto do Rio de Janeiro. Será construído também um grande trecho de alta capacidade, fazendo um
  • 10. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 10 / 43 corredor na Região Norte, que é fundamental para o transporte de grãos, minérios e para a produção siderúrgica. O programa prevê ainda a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que terá como função estudar a logística, antecipar investimentos, estruturar projetos e atrair a iniciativa privada para trabalhar juntamente com o governo (GOVERNO FEDERAL, 2012). 2.2.2. RODOVIAS A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros, entre estradas federais, estaduais, municipais e concessionadas. Esta modalidade de transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e a 61,8% da movimentação de cargas no País, segundo a Confederação Nacional do Transporte. Em agosto de 2012, com o lançamento do Programa de Investimentos em Logística, foram destinados para o eixo rodoviário 42 bilhões de reais previstos para os 25 anos seguintes. O objetivo é aumentar a escala dos investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes e promover a integração de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, reduzindo custos e ampliando a capacidade de transporte, além de promover a eficiência e aumentar a competitividade do país. Desses 42 bilhões de reais, 23,5 bilhões serão investidos até 2017 e os outros R$ 18,5 bilhões ao longo dos 20 anos restantes do programa. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. O pacote é voltado ao estímulo da infraestrutura de transportes no país. Para a presidente Dilma Rousseff, o plano de concessões tem como objetivo resolver o déficit de infraestrutura na área de transportes, reduzir custos e tornar o país mais competitivo no mercado internacional. “Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado e para saldar uma dívida de décadas de investimento em logística”, disse a presidente (GOVERNO FEDERAL, 2012). Os trechos rodoviários e ferroviários abrangidos pelo Programa de Investimentos em Logística foram selecionados para alcançar a eficiência logística máxima, integrando as regiões produtoras de bens e serviços aos centros e regiões exportadoras de alto consumo. Estes trechos de transporte também estão levando em conta o trabalho que está sendo realizado pelo Programa nacional do Brasil de Aceleração do Crescimento (PAC), que atualmente está trabalhando na construção, reparação e ampliação de rodovias e ferrovias (BALMAN, 2013). 2.2.3. PORTOS
  • 11. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 11 / 43 Os Portos, associados ao embarque e desembarque de mercadorias, também estão inseridos no contexto de caos do setor de infraestrutura do Brasil. Esses, por se mostrarem como a principal via de escoamento das exportações do país, têm grande participação no comércio internacional. Em 2007, por exemplo, eles foram responsáveis por 76,7% das transações internacionais do Brasil (ESTADAO, 2009). Entretanto, tal importância não se traduz na eficiência desse mecanismo. Os portos brasileiros passam por problemas graves, como a precariedade das instalações e falta de manutenção. Com isso, comportam-se como verdadeiros gargalos de produção do Brasil, já que o país produz muito, mas, devido à falta de rapidez do escoamento das mercadorias, essas não chegam aos seus destinos nos prazos determinados. A situação dos portos se agrava com o passar do tempo. Segundo o IPEA, os investimentos necessários para recuperar esse setor deveriam ser feitos em caráter imediato, visando evitar um colapso do sistema portuário. Entretanto, as obras do PAC, preveem a aplicação de apenas R$9,3 bilhões nos portos e em seus acessos, o que representa apenas 23% dos investimentos necessários para recuperar o setor em sua totalidade. Todavia, a situação parece ser favorável. Foi aprovada no mês de maio de 2013 a Medida Provisória dos Portos, que abre caminho para as privatizações e melhorias na infraestrutura. A Lei dos Portos atuará em 159 áreas dos portos públicos, inicialmente, e com a previsão de que os contratos de concessão dessas áreas devam ter duração de 25 anos (G1, 2013). Com isso, segundo o estudo Portos 2012 (ILOS, 2012), o setor portuário brasileiro tende a crescer 7,4% ao ano no período entre 2012 e 2021. Tal expansão de investimentos vai fazer com que os portos alcancem, em 2021, uma quantidade de volume de contêineres 90% maior do que a de 2011. Essa alta será acompanhada por um aumento de capacidade suficiente para atender a demanda no período. 2.3.ÓLEO E GÁS Segundo a geóloga Patrícia Maia, formada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, um país consegue a autossuficiência quando a capacidade de produção de um determinado bem, no caso, o petróleo, gás natural e seus derivados, é maior que sua demanda interna por estes bens. Ela é atingida somente por poucos países, sendo tanto fruto de uma boa localização geográfica, quanto investimentos em pesquisa e produção. A Petrobras alcançou a produção suficiente para suprir o consumo das refinarias do país e foi anunciada em 2006 a autossuficiência brasileira em petróleo. Não se previa que no próximo ano esse marco fosse perdido, e fato também não foi divulgado ao
  • 12. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 12 / 43 grande público como em 2006, nem tampouco o fato do Brasil, ainda não ter atingido a autossuficiência de fato, pois ainda há a necessidade, de no mínimo, uma troca de óleo pesado por leve com outros países produtores. (MAIA, 2009) Ainda de acordo com Patrícia, a produção brasileira de petróleo tem aumentado de forma expressiva nos últimos anos, exceto pelo ano de 2004 que mostrou uma pequena queda. Em terra, desde o início da série histórica, a produção tem se mostrado estável com pequenas tendências de queda no início da década de 1980 e, novamente, a partir de 2003, mantendo-se até o ano de 2007. Em águas rasas, profundas e ultra profundas, iniciou-se um salto na produção de petróleo, à medida que a tecnologia permitia a extração em áreas de fronteira cada vez mais profundas. Sua importância é tão grande que, segundo a Petrobras, 81%da produção nacional tem origem nas áreas profundas e ultra profundas e um total de 91% da produção nacional é oriunda das áreas off shore. Após as crises do petróleo da década de 1970, impactando em alta no preço da commodity, a importância do aumento da produção aumentou alavancando pesquisas e projetos que iniciaram a exploração off shore, abrindo caminho para um novo rumo da indústria de petróleo nacional (MAIA, 2009). Os investimentos no setor de óleo e gás brasileiro no período entre 2013 e 2016, estão estimados em R$ 405 bilhões. Esse investimento está concentrado nas atividades de exploração e produção e refletem, principalmente, os investimentos da Petrobras. Do valor a ser investido no setor, destacam-se os recursos destinados ao desenvolvimento da produção no pré-sal e à construção de sondas de perfuração em estaleiros nacionais (BNDES, 2013). 2.4.MINERAÇÃO Um dos principais setores na área de engenharia industrial é a mineração. Tal importância deve-se ao valor dos minérios extraído dos solos e à grande participação em atividades de exportação. Assim, esse setor, pode ser considerado fundamental para a renda de um país. Segundo João César Pinheiro, diretor da DIPLAM-DNPM, Departamento Nacional de Produção Mineral, o Brasil, por ser um país com dimensões continentais, possui uma vasta oferta de minérios por toda a sua extensão. Isso faz com que o país o utilize tanto para interesses próprios, quanto para exportar, o que gera consequências positivas na economia nacional. (PINHEIRO, 2011) Ainda de acordo com João César, o Brasil exporta em boas escalas para vários países, inclusive potências mundiais como Estados Unidos, Alemanha e China. Apesar
  • 13. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 13 / 43 de o produto de bens minerais primários representar uma pequena parcela do PIB, ele tem um elevado efeito multiplicador na economia, provocando um círculo virtuoso na geração de emprego e renda. O intercâmbio comercial de produtos de origem mineral brasileiros envolve mais de 200 países. Nas exportações, o minério de ferro representou grande parte do valor exportado. (PINHEIRO, 2011). De acordo com o Plano Nacional de Mineração, os investimentos previstos em mineração e transformação mineral totalizarão US$ 270 bilhões até 2030, sendo de mais 30% desse valor em infraestrutura e logística. Como a demanda dos países emergentes é grande, a mineração brasileira vive um momento de "boom", fenômeno que, tradicionalmente, costuma acontecer uma vez a cada século e pode ser evidenciado pelos números. No ano passado, foi registrado novo recorde, com faturamento de US$ 40 bilhões, 67% a mais que o resultado alcançado em 2009. O setor já projeta novo recorde após a crise financeira de 2008, tendo boas perspectivas até 2015, com um bom crescimento médio em função de uma demanda do minério de ferro aquecida pelo menos até 2020 (MERCADO COMUM, 2012). 2.5.SIDERURGIA Um dos importantes setores de atuação da Engenharia Industrial é o da siderurgia. O aço é importante instrumento na confecção dos mais variados tipos de produtos industrializados, como automóveis, geladeiras e fogões, e está presente basicamente na maior parte do maquinário industrial de uma fábrica. Desse modo, não é difícil perceber que o setor siderúrgico pode representar uma grande fonte de investimentos e renda. Apesar de o Brasil possuir a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), marco da industrialização no país e uma das maiores siderúrgicas do mundo, o cenário atual do mercado não é dos mais favoráveis. A produção nacional de aço vem dando sinais de dificuldade de sustentação desde 2009, e agora, nesse trimestre de 2013, apresentou novamente uma queda de 4,3% na produção. As importações também recuaram cerca de 15% no mesmo período, o que reflete a queda da demanda interna. E enganam-se quem pensa que essa crise é exclusividade do mercado nacional, o cenário mundial não é menos conturbado. A recuperação europeia ainda vai demorar, e já se tem notícias de que grandes siderúrgicas, como a francesa Arcelor Mittal e a japonesa Nippon Steel & Sumitomo Metal Group, estão desativando ou paralisando as atividades de alguns de seus altos-fornos (SIDERURGIA BRASIL, 2013). Embora o país apresente esse cenário conturbado, estimula-se que as obras exigidas pela Copa do Mundo, Olimpíada e pelas demandas de infraestrutura, somadas
  • 14. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 14 / 43 ao aumento da produção de veículos e à expansão da construção civil, devem manter o segmento de aço aquecido pelos próximos anos. Vale destacar ainda as medidas tomadas pelo Governo no ano passado, como o aumento das taxas de importação para uma série de produtos siderúrgicos e a eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, o que deve contribuir para recuperar a competitividade da indústria brasileira como um todo e, em particular, do setor siderúrgico. 2.6.ENERGIA Outro setor que oferece oportunidades de negócios é o de Energia. Seja em uma indústria ou em uma pequena casa, a energia é essencial para grande parte das atividades diárias em qualquer ambiente, independentemente do quão amplo seja ele. A demanda nesse setor deve-se ao grande número de usuários. Ao final de 2012, foram registrados 61,7 milhões de consumidores residenciais. Mas os números não acabam por aí. O consumo nacional cresceu em 2,7% em relação ao mesmo período do ano de 2012, registrando crescimento de 7,9% no consumo residencial e 2,1% no comercial, e recuado 5,9% no setor industrial, provavelmente devido ao acréscimo de um dia útil em fevereiro (EPE). No setor industrial, a facilidade de transporte de eletricidade e os baixos índices de perdas durante conversões são os principais fatores que influenciam no grande consumo de energia (CCEE). Existem diversos meios de geração de energia e a demanda é justamente a procura por fontes renováveis, a fim de reduzir a dependência dos recursos hídricos. A atual matriz elétrica brasileira é formada pelas seguintes fontes energéticas: Hidráulica, Gás Natural, Petróleo, Carvão, Nuclear, Biomassa, Eólica, Solar, Geotérmica, Marítima e Biogás (EPE). A Usina Hidrelétrica Santo Antônio (Porto Velho, RO) que possui 3.150MW de potência instalada; o Complexo Eólico Corredor do Senandes, (Rio Grande, RS) formado por quatro parques eólicos que totalizam 108MW de potência (Odebrecht Energia), e a Usina Hidrelétrica de Aimorés (Minas Gerais) que possui três unidades geradoras, cada uma com potência instalada de 110 MW são exemplos de grandes empreendimentos na área de geração de energia (VALE). No entanto, muito ainda precisa ser feito. Segundo Joaquim Francisco de Carvalho (pesquisador do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo), a criação de um sistema que interligue as hidrelétricas aos parques eólicos pode ser uma solução para suprir as necessidades da população brasileira que estará em torno de 215 milhões de habitantes em 2050. Aponta também a necessidade de investimentos para desenvolver novas
  • 15. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 15 / 43 tecnologias, de expandir a escala para reduzir custos, e de nacionalizar a cadeia produtiva, visando o aproveitamento da capacidade eólica brasileira, que segundo pesquisas, pode gerar cerca de 300 mil MW (Agência Senado, 2013). Assim como apontado anteriormente pelo Professor Carvalho, é necessário estudar as demais fontes de energia e criar soluções que as combine, para, assim, suprir a demanda do consumo proveniente do crescimento populacional do país e o desenvolvimento da Engenharia Industrial Brasileira.
  • 16. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 16 / 43 2.7. ANÁLISE SWOT Baseado na análise de mercado, realizou-se a análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats) para contextualizar o posicionamento da empresa no seu mercado alvo.  Strenghts – Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.  Integração de sistemas.  Personalização funcional.  Segurança no acesso aos documentos.  Acesso à Nuvem (Cloud Computing).  Weaknesses – Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.  Inexperiência empresarial.  Possíveis falhas associadas ao software operacional.  Opportunities – Aspectos positivos do produto/serviço com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.  Inovação tecnológica.  Versatilidade e reestruturação do o acesso à informação dos documentos de engenharia de uma empresa, o que é de grande importância para o fluxo de informação em projetos de engenharia.  Threats – Aspectos negativos do produto/serviço com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa. Possíveis falhas na identificação dos caracteres, por parte do OCR.  Preço alto, devido aos altos custos e a se tratar de novas tecnologias.  A escolha da empresa pela utilização de documentos digitais acarretará na obsolescência do produto, no momento em que não haverá mais documentos a serem digitalizados.
  • 17. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 17 / 43 3. O PRODUTO 3.1.ORIGEM A fim de identificar demandas do mercado, foi realizada uma entrevista com o Dr. Fábio Takeshi Mizutani, engenheiro de processos químicos da Petrobras. A base para a elaboração do questionário empregado nessa entrevista foi o estudo a respeito do fluxo de trabalho (workflow) da engenharia. Com foco na etapa de projeto básico, foi possível elaborar perguntas incisivas, o que proporcionou uma via mais direta para a identificação de tais demandas. Os dados coletados foram usados na criação de um mapa mental, com o auxílio do software Free Mind. A partir disso, e, através do conceito de Design Thinking, o grupo explorou possíveis propostas de interesse do cliente. Foi identificada uma questão importante, o armazenamento analógico de informações. Em um mundo cada vez mais digital, essa prática representa desperdício de tempo e recursos, maiores chances para a ocorrência de erros e falta de praticidade. A origem de nosso produto, o Scan-X, está na busca por solucionar as dificuldades encontradas ao se lidar com informações não digitais, isto é, documentos físicos, papéis, manuais, pastas etc. Essas tecnologias arcaicas têm se mostrado cada vez menos eficientes, em vista de suas limitações e defeitos, quando comparadas às novas tecnologias digitais. Um arquivo impresso em papel, por exemplo, está sujeito ao desgaste provocado pelo manuseio ou exposição à umidade e luz, pode ser perdido, precisa ser passado de pessoa a pessoa, dentre outras limitações. Informações digitais, por outro lado, são mais versáteis, acessíveis, duradouras, práticas e eficientes. A partir desse contraste se mostrou evidente a necessidade de um equipamento que facilitasse a conversão de informações físicas em virtuais. O Scan-X foi concebido com essa finalidade. 3.2.CONCEITO DAS TECNOLOGIAS APLICADAS À PROPOSTA DE PRODUTO INOVADOR Chama-se de digitalização ou escaneamento o processo de converter imagens em papel para arquivos no computador. Os documentos são preparados e submetidos ao scanner que os “fotografa” gerando um arquivo imagem do documento em papel. O arquivo gerado pode conter a imagem de uma única folha de papel ou ser um arquivo com várias imagens (MACEDO, 2003).
  • 18. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 18 / 43 As primeiras impressoras baseadas em computador eram um híbrido de máquinas de fotocomposição anteriores e a impressão digital utilizada atualmente. Cada máquina possuía a sua própria linguagem e conjunto de comandos. Apresentavam-se, porém desvantagens, como a falta de flexibilidade devido ao conjunto fixo de fontes de cada máquina (FASCIONI; VIEIRA 2001, apud PHINNEY). Atualmente, no entanto, existem impressoras de grandes formatos, multifuncionais, com scanner integrado, como a Xerox 6279, com velocidade para imprimir até 7 ou 9 impressões em A1, e proporciona a qualidade de imagem necessária, e de forma eficiente, fácil e flexível melhora a produtividade (XEROX). Nossa empresa pretende dar continuidade a tal evolução da melhor forma possível, aumentando ainda mais a produtividade das empresas clientes. A digitalização de documentos e novas tecnologias envolvidas é necessária para o workflow de engenharia, pois este redefine o fluxo de documentos e das tarefas para a melhoria geral da qualidade e produtividade em todos os níveis de uma organização permitindo que várias pessoas trabalhem com um mesmo documento ou arquivo ao mesmo tempo(MACEDO, 2003); além de tornar um sistema GED viável. Sem tais ferramentas o funcionamento da empresa é extremamente comprometido. A Nova, portanto, se preocupa em que o cliente consiga realizar todas as etapas do workflow facilmente. Nosso produto usará e se baseará em algumas tecnologias já existentes, para entendê-lo melhor, foi feita uma pesquisa sobre tais tecnologias. 3.2.1. OCR Reconhecimento Óptico de Caracteres, ou OCR, é uma tecnologia que permite converter tipos diferentes de documentos, como papéis escaneados em arquivos no formato PDF e imagens capturadas com câmeras digitais em dados pesquisáveis e editáveis (ABBY, 2013). Na prática, a maioria dos OCR envolve (WOODFORD, 2012): 1. Impressão: é necessário obter a melhor cópia impressa do documento. Fotocópias do documento original podem ser feitas, a fim de melhorar o contraste entre página e impressão. A qualidade da cópia impressa faz enorme diferença durante o processo de OCR. Marcas de sujeira, dobras, pingos de tinta e quaisquer outras imperfeições afetarão a precisão do processo. 2. Scaneamento: passa-se a cópia impressa por um scanner ótico. Scanners automáticos são mais eficientes do que os manuais. Os mais modernos digitalizam certa página e, em seguida, passam para a próxima, sem necessidade de um operador para manuseá-las.
  • 19. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 19 / 43 3. Duas cores: envolve a geração de uma cópia em preto e branco (one-bit) do documento. O OCR é basicamente um processo binário, isto é, trata-se do reconhecimento do que esta ali ou não. Se a imagem digitalizada está perfeita, quaisquer marcas pretas serão identificadas pelo programa como algo a ser processado e as partes brancas serão consideradas como parte do fundo. 4. OCR: todos os softwares OCR são diferentes entre si, apesar de operarem de maneira similar. O reconhecimento, no caso de textos, se dá letra a letra, palavra a palavra, linha a linha, e assim em diante. Nos anos 90 esses programas eram tão lentos que se podia ver o computador “lendo” as imagens. Atualmente, o processo é praticamente instantâneo. 5. Correção de erros básicos: Alguns programas dão a oportunidade ao usuário de rever cada página após a análise feita pelo computador. Eles processam rapidamente a imagem e usam um programa de verificação ortográfica para apontar palavras aparentemente incorretas, para que o usuário possa corrigi-las manualmente. Programas mais sofisticados possuem mecanismos extras para evitar erros, como, por exemplo, o “near-neighbor analysis”, que analisa palavras que costumam estar próximas uma da outra. Então, se o programa erroneamente reconhecer, por exemplo, a frase “Ele mora em uma saca”, o mecanismo automaticamente alterará a frase para “Ele mora em uma casa”, já que as palavras “mora” e “casa” comumente aparecem juntas. 6. Análise do esboço: programas OCR de qualidade detectam automaticamente layouts complexos, que podem envolver muitas colunas de texto, imagens, tabelas etc. Imagens são transformadas em gráficos, tabelas, com sorte, em tabelas e as colunas são corretamente separadas. 7. Revisão: mesmo os mais avançados softwares OCR não são perfeitos, principalmente quando se trabalha com documentos muito antigos ou com baixa qualidade. Por conta disso, o estágio final do OCR deve ser, sempre que possível, uma revisão manual, realizada por um pessoa, e não uma máquina. 3.2.2. CLOUD COMPUTING Não existem definições claras e precisas para o termo Cloud Computing. Pesquisando sobre o assunto é possível encontrar diversas definições diferentes.
  • 20. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 20 / 43 Para BUYYA et al (2008) cloud computing é um tipo de sistema paralelo e distribuído que consiste em uma coleção de computadores interconectados e virtualizados, que são dinamicamente provisionados e apresentados como um ou mais recurso computacional unificado, baseado em acordos de níveis de serviço (SLA – Service Level Agreement) estabelecidos através de negociações entre o provedor de serviços e os consumidores. (JUNIOR et al, 2010 apud BUYYA et al, 2008) Para FOSTER et al (2008) cloud computing pode ser definido como um paradigma de computação distribuída que é impulsionado pelas economias de escala, na qual um conjunto gerenciável de poder computacional, de armazenamento e plataformas consideradas abstratas, virtualizadas e dinamicamente escaláveis são entregues sob demanda para clientes externos através da Internet. (JUNIOR et al, 2010 apud FOSTER et al, 2008) Através dos conceitos apresentados, pode-se considerar que cloud computing é um serviço computacional oferecido através da Internet (nuvem) de acordo com a necessidade do cliente. Assim, a Computação em Nuvem acaba por transformar os investimentos em capital (capex) em investimentos operacionais (opex), fazendo com que o uso de tecnologia se torne mais viável. Para se ter uma melhora noção disso basta pensarmos que em vez de adquirir um servidor, esperar algumas semanas pela sua entrega para então instalar os softwares necessários, basta usar um cartão de crédito e em poucos minutos podemos ter uma máquina virtual funcionando em nuvens tais como a oferecida pela Amazon. As empresas não precisam mais adquirir e gerenciar ativos tecnológicos, fazendo da Computação em Nuvem uma maneira bastante eficiente de maximizar e flexibilizar os recursos computacionais. (TAURION, 2009) CARACTERÍSTICAS Dentre os diversos serviços disponibilizados por Cloud Computing que caracterizam essa tecnologia os principais são (MOTAHARI-NEZHAD, 2009) : - PaaS (Platform as a Service): serviços para suportar todo o ciclo de vida de desenvolvimento de aplicações incluindo concepção, execução, debugg, teste, implantação, operação e apoio as aplicações Web e serviços na Internet; - DaaS (Database as a Service): banco de dados normalmente não relacional para as aplicações das empresas, sejam internas ou rodando nas nuvens. A vantagem de um banco de dados na nuvem é o aumento substancial da capacidade de armazenamento de informações; - IaaS (Infrastructure as a Service): recursos de hardware, como espaço para armazenamento de dados e capacidade de processamento; - SaaS (Software as a Service): aplicações de software oferecidas como serviços na Internet. Ao contrário do modelo tradicional, onde o cliente deve adquirir as licenças e instalar a aplicação em todos os seus equipamentos, aqui ela esta disponível através de um browser, em qualquer lugar e a qualquer hora.
  • 21. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 21 / 43 *Existem ainda outros tipos de serviços oferecidos pelo cloud computing como gerenciamento, monitoramento e integração. Outro ponto importante para o entendimento deste modelo de computação refere-se aos participantes da nuvem. Estes podem ser divididos em três grandes grupos: Provedor, Desenvolvedor e Usuário. O provedor é responsável pela tarefa de disponibilizar, gerenciar e monitorar toda a infraestrutura da nuvem. Já o desenvolvedor deve ser capaz de prover serviços para o usuário final, a partir da infraestrutura disponibilizada pelo provedor de serviço. Enquanto o usuário final é o consumidor que irá utilizar os recursos oferecidos pela nuvem computacional. (PEDROSA, NOGUEIRA) VANTAGENS E DESVANTAGENS A utilização de sistemas comuns de armazenamento e compartilhamento de informações é marcada pela necessidade de grandes investimentos, pois é necessária uma infraestrutura que possibilite a instalação de softwares complexos e formação dos usuários. O sistema de Cloud Computing permite que apenas o acesso à Internet e a instalação de um browser que o suporte sejam necessários para a realização dessas atividades. Dessa forma, destacam-se como vantagens não apenas a redução de custos e facilidade de utilização, mas também a mobilidade, já que é possível o acesso de diversos lugares, desde que haja conexão à Internet. (NOGUEIRA; PEDROSA, 2010) Enquanto por um lado existem as facilidades provenientes do acesso via Internet, por outro, há as desvantagens, também oriundas desta. A necessidade, por exemplo, de uma conexão faz com que uma falha torne impossível o acesso da empresa e do cliente ao serviço. A disponibilidade de livre acesso, a segurança, e consequentemente a confiabilidade, das informações torna-se frágil, pois é difícil auditá-los, isto é, controlar quem visualiza e quem edita os dados ali presentes. (SOUZA et al, 2010) O compartilhamento de informações via nuvem ainda está sendo estudado por setores de tecnologia da informação. O foco desses estudos é encontrar soluções para os grandes desafios: segurança, devido à exposição das informações em meio público (KAUFMAN, 2009); escalabilidade, tornando as informações contidas nas nuvens flexíveis o suficiente para serem modificadas com o tempo de acordo com a demanda (SUN MICROSYSTEMS, 2009); interoperabilidade, possibilitando uma integração entre diferentes nuvens, eliminando a restrição do usuário de acesso a uma única nuvem (DIKAIAKOS et al, 2009); confiabilidade, permitindo que os dados permaneçam intocáveis, mesmo diante de falhas de conexão a partir do uso de backups; e disponibilidade, disponibilizando ao usuário uma maneira alternativa de manter-se conectado à nuvem, mesmo quando esta encontra-se fora do ar (CHIRIGATI, 2009). APLICAÇÃO Visando acompanhar os avanços tecnológicos, usufruindo da crescente aderência de dispositivos móveis com acesso à internet, surgem diferentes serviços de
  • 22. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 22 / 43 Cloud Computing. O IBM SmartCloud Enterprise, da IBM, o qual fornece recursos caracterizados como IaaS (Infrastructure as a Service), é um exemplo. O serviço da empresa possibilita o gerenciamento e o monitoramento de contas pelos profissionais de TI, proporcionando, dessa forma, transparência necessária para que o cliente especifique os recursos mais adequados para sua empresa. O fator redução de custos, de fato, é um dos principais recursos oferecidos. Diferente de outros sistemas, onde paga-se pelos equipamentos e softwares, cujos grandes investimentos são por muitas vezes desnecessários, com a tecnologia de nuvem é possível pagar apenas pelo que é utilizado, ou seja, o investimento nesse sistema é proporcional à necessidade do usuário. (CHIRIGATI, 2009). O custo do serviço supracitado, por exemplo, possui valor de R$0,13 (treze centavos) a hora de uso. (IBM, 2013) 3.2.3. QR CODE Os códigos de barras, presentes em todas as partes do mundo, ocupando espaços em embalagens de produtos nos mercados, faturas de banco e até servindo como identificadores para linhas e séries tem uma série de limitações. Essas limitações variam desde capacidade de armazenamento de informações à variação de formatos e tamanho requerido. Por isso foram criados os QR Code (Quick Response), ou Resposta Rápida, que é um novo tipo de código de barras bidimensional, capazes de armazenar até cem vezes mais do que o código de barra. (PANKIEWICZ,2009) Segundo Igor Pankiewicz, cada região do código QR tem sua própria função, tais como posicionamento, alinhamento, versão da informação e de produto e outras voltadas para segurança. Esta última é de extrema importância, pois serve para correção de erros e precisão de leitura. Sem estes mecanismos e logaritmos um código seria interpretado de forma errada de maneira frequente, o que geraria um enorme incômodo tanto para os clientes quanto para as empresas. Com o QR Code, conteúdos digitais como vídeos, arquivos PDF e outros materiais de divulgação, podem ser baixados em segundos. Outro ponto que merece muito destaque é o fato de que os QR Codes também contam com um sistema de prevenção de erros. Todos eles trazem um algoritmo de correção chamado “Reed Solomon Error Correction”, capazes de salvar a pele dos códigos que estejam com alguns “bytes” danificados. Existem quatro níveis e o seu poder de correção é inversamente proporcional à capacidade de armazenamento dos QR Codes. Ou seja, quanto melhor for o sistema para evitar erros, menor será o número de caracteres alfanuméricos presentes no código. 3.2.4. IMPRESSORA E SCANNER – OCÉ TDS450 Pretende-se empregar o hardware de impressão e escaneamento TDS450, da Océ. Sua escolha se baseou em sua capacidade para operação com documentos em
  • 23. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 23 / 43 grandes formatos (até A0), velocidade, resolução e eficiência. Seguem abaixo suas especificações: Geral Descrição: Impressora monocromática de grande formato com opção de scanner cores; Tecnologia: LED - Océ Radiant Fusing; Velocidade: 2 A0/min; Tempo de aquecimento: Disponibilidade imediata; Configuração: Impressora, sistema multifuncional com 1 impressora e 1 scanner; Copia para um máximo de 5 impressoras; Opções de Rolo: 1 - 2 rolos mais alimentador manual; Saída de documentos: Bandeja de saída integrada – frente; Certificações: cUL, TUV GS, CE, FCC, CETECOM, ENERGY STAR®, RoHS ; Impressora Resolução de Impressão: Real: 600 ppp x 600 ppp; Capacidade de Papel: Até 150 m por rolo, máx. 2 rolos; Largura de Saída: 279 mm - 914 mm; Comprimento de Saída: 420 mm - 15 m; Gramagem: 64 g/m2 - 110 g/m2; Tipo de Suportes de Impressão: Papel não revestido, revestido, reciclado, transparente, papel de fotografia e películas de poliéster; Controlador Tipo de Controlador: Controlador Power Logic com Windows XP incorporado; Memória: Standard 512 MB, máx. 1024 MB;
  • 24. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 24 / 43 Disco Rígido: 2 x 80 Gb; Linguagem de descrição de página: TIFF, HPGL, HPGL2, JOG Adobe opção PS/PDF Calcomp 906/907/951, HPRTL, CALS1, NIRS, C4, ASCII; Scanner Tipo de Scanner: Scanner a cores - CCD com Océ Image Logic; Resolução de Digitalização: 600 ppp; Velocidade de Digitalização: P&B: 3 m/min, Cor 1 m/min; Formato de Digitalização: TIFF, PDF, CALS, JPG; Destino de Digitalização: Controlador, FTP, SMB; Largura / Comprimento do Original: 200 mm - 914 mm / 200 mm - 15 m; Espessura do Original: 3 mm (configuração básica), 15 mm (configuração para original espesso); Escala: 10 % - 1000 %; Precisão de escaneamento: 0.1% ± 1 pixel (eixo X), menos de 0,3% (eixo Y para formato A0); Modos Pré-definidos: Linhas & texto, fotografia, cópia heliográfica, transparente, original a cores, original escuro (standard) ou Linhas & texto, mapa, ilustrações, fotografia (opção de Cor); Fluxo de Trabalho de Impressão, Cópia e Digitalização Fluxo de Trabalho Habitual: Impressão, cópia, digitalização e processamento de ficheiros em simultâneo; Envio: Océ Print Exec Workgroup; Gestão de trabalhos: Fila de impressão e histórico, caixa de entrada, gestão de filas, gestão segura de permissões do utilizador Océ Remote Logic® para gestão remota de trabalhos; Contabilidade: Océ Account Center; Modelos: 5 modelos de cópia & digitalização, modelos de impressão ilimitados; Opções Opções de Hardware: Dobradora, empilhadora e scanner Océ Image Logic – separados; Opções de Software: Adobe Postscript 3/PDF; Océ View Station; Informação de Rede Suporte OS cliente: Windows 2000/XP/Vista/server2003/Terminal Server/Citrix Metaframe (WPD); MAC OS9/X (Adobe PS3 driver); Interface Padrão: 100/10 BaseT com RJ45; Protocolos de Rede: TCP/IP, IPX/SPX, FTP, LPR; Informação adicional Impressora: - Consumo de Energia Modo Activo (impressão): 1500 W; - Consumo de Energia Modo Pronto (standby): 103 W; - Consumo de Energia Modo Baixo Consumo: 3 W; - Requisitos de Energia (V/Hz/Ams): 100 V - 120 V, 200 V - 240 V, 50/60 Hz; - Nível de Ruído (Activo/Pronto): 54 dB (A) / 24 dB (A); - Dimensões: 125,1 cm x 135,2 cm x 89,9 cm; - Peso: 175 kg; Scanner:
  • 25. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 25 / 43 - Consumo de Energia Modo Activo (escaneamento): 108 W; - Consumo de Energia Modo Pronto (standby): 18 W; - Consumo de Energia Modo Baixo Consumo: 5 W; - Requisitos de Energia (V/Hz/Ams): 100-230 V, 50-60 Hz; - Nível de Ruído: 0 dB(A) (modo baixo consumo), 23 dB(A) (modo pronto), 50 dB(A) (escaneamento); - Dimensões: 110,5 cm x 133 cm x 61,5 cm; - Peso: 70 kg; Consumíveis Tipo de Consumíveis: Toner Preto Océ; Tamanho: Tamanho da garrafa de toner: 45; 3.3.O PRODUTO E A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS Ao adquirir o produto, o comprador recebe dados de uma conta de usuário que permitirá o seu acesso em um serviço DaaS (Database as a Service) de nuvem (Cloud Computing). Os arquivos obtidos através do escaneamento da Scan-X, serão enviados, se desejados, automaticamente para essa conta. O objetivo deste recurso é possibilitar o acesso de qualquer lugar, desde que haja acesso à internet, aos arquivos. Tendo em mãos a possibilidade de gerenciar essa conta, o usuário pode personalizar o serviço de nuvem de acordo com suas necessidades, fazendo uso de recursos como o compartilhamento seguro com outras nuvens, que permite o acesso por outras nuvens restringindo as permissões que cada uma possui. O processo de escaneamento ocorre da seguinte forma: primeiramente, obtém-se uma cópia do documento original através do recurso de fotocópia da Scan-X. Feito isso, as páginas serão introduzidas na bandeja do aparelho, sem necessidade de manuseio das folhas, elas serão escaneadas, uma a uma, automaticamente. Durante o processo de escaneamento, ocorrerá o reconhecimento óptico do documento (OCR), que transformara-lo em um arquivo editável. As palavras ali contidas serão convertidas em caracteres e as imagens, por sua vez, serão convertidas em pixels, menor unidade de uma imagem computadorizada, cada pixel armazena uma informação de cor o que possibilita a edição dessa imagem em qualquer software de edição. Ao serem transformados em caracteres, com o auxílio da ferramenta Near-neighbor Analysis, erros ocorridos durante a leitura serão corrigidos automaticamente. Visando atender às necessidades de seu público-alvo diversificado, que varia de documentos de texto à modelo de estruturação de tubulações, a Scan-X poderá suportar grandes formatos, como a Océ TDS450. Muitas empresas, geralmente de grande e médio porte, identificam sucintamente seus equipamentos por meio do uso de TAGs, que são uma espécie de etiquetas. A Scan-X, ao escanear o código de certo equipamento através do uso de um leitor de códigos digitais, carregará uma visualização protegida dos arquivos associados ao equipamento. Dessa forma, um técnico, por exemplo, ao escanear o TAG de uma válvula poderá acessar informações como especificações técnicas e relatórios periódicos de funcionamento emitidos anteriormente armazenados na nuvem.
  • 26. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 26 / 43 3.4.POR QUE É INOVADOR? O objetivo do Scan-X é poupar tempo e esforço quando se trata de digitalizar informações, além de reduzir a ocorrência de falhas humanas, como, por exemplo, erros de digitação. O Scan-X é útil ao se lidar com grandes quantidades de documentos, quando uma operação manual não seria eficiente. Sua inovação está na combinação de tecnologias de escaneamento, reconhecimento ótico de caracteres, códigos de resposta rápida, e compartilhamento de informações via nuvem. Esse arranjo proporciona uma maior acessibilidade de dados. Com ele, não é mais necessário procurar em arquivos de metal ou caixas de papelão empilhadas por pastas ou arquivos que se deseja encontrar. Uma vez que um documento é digitalizado, suas informações são automaticamente passadas para a nuvem, de onde podem ser acessadas por qualquer computador conectado à rede. Não há informação passada de pessoa a pessoa, de forma que se cria um ambiente mais integrado de trabalho. Uma grande versatilidade do Scan-X é a capacidade de personalização de seu software operacional, isto é, o fato de poder ser programado de acordo com as necessidades do usuário. Seu léxico pode ser manipulado, através da inserção de termos e estruturas linguísticas com os quais se espera que o scanner se depare no futuro. Como a natureza das informações processadas pode variar muito de usuário para usuário, dependendo de seu setor de atuação, essa pré-programação se mostra muito útil. Ela visa aperfeiçoar os processos de reconhecimento e processamento das informações, tornando-os mais rápidos, precisos, e exatos. Essa capacidade de adaptação é fundamental na eficácia do produto, sendo recomendado, portanto que sua implementação seja acompanhada de uma personalização.
  • 27. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 27 / 43 4. ESTRUTURAÇÃO DA OPERAÇÃO Baseado na Análise de Mercado feita pela Nova e pela estrutura de seu quadro BMG optou-se pela escolha de um plano de marketing que visa o crescimento de nossa marca frente ao mercado. A empresa busca uma fatia de mercado, Market Share, que seja suportada pelos seus conceitos de inovação e versatilidade, de modo a suprir as necessidades dos clientes. 4.1.ESTRATÉGIA DE MARKETING Ao fim da pesquisa realizada e da análise das diretrizes empresarias da Nova, foram definidas duas estratégias para guiar a empresa em sua conquista de espaço no mercado: as estratégias de Up-Selling e de logística reversa. Tais estratégias se utilizadas de maneira conjunta e concisa, mostrar-se-ão como fortes técnicas capazes de maximizar a receita da empresa. A logística reversa é uma estratégia de marketing que foi criada para controlar o destino final do produto ao fim de sua vida útil. Essa estratégia consiste em reaproveitar os materiais de um produto que não serão mais utilizados, fazendo com que esses voltem a sua linha de produção como matéria-prima, evitando a busca de novos materiais na natureza (MMA, 2010). A partir dessa prática, a logística reversa auxilia na fidelização do cliente, de modo que esse pode retornar seu produto com vida útil no fim, visando obter um abatimento no preço de um novo equipamento. A estratégia de Up-Selling consiste no oferecimento de adicionais ao produto ou ao serviço que já está sendo comercializado. Essa técnica de venda promove um maior relacionamento com o cliente, de modo que esses possam adicionar e customizar seus produtos. Com a Scan-X a Nova pretende adentrar ao mercado de customização funcional. No mercado de Engenharia Industrial, cada empresa escolhe sua decodificação de TAG (Identificação de equipamentos), com isso, além de uma decodificação padrão que a Scan-X é programada para identificar, um serviço de personalização estará disponível. Esse viabilizará o reconhecimento da decodificação de TAG escolhida pelo cliente, de modo a solucionar possíveis problemas de incompatibilidade de linguagem. Além das estratégias de marketing mencionadas, a Nova visa investir em propagandas publicitárias nas mídias e redes sociais, buscando maior exposição de sua marca. Feiras de Engenharia também serão exploradas devido a sua grande visualização por parte dos clientes que buscam inovação.
  • 28. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 28 / 43 4.2.ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO A estratégia de gerenciamento da Nova busca explorar seu conceito de inovação e versatilidade, condizendo com sua análise do quadro BMG. Por sermos uma nova força entrante no mercado, além da busca por exposição da marca, foi estabelecida a utilização da estratégia B2B (Business to Business) que remete ao comércio estabelecido entre empresas. Essa estratégia promove uma ascensão da Nova no âmbito da Engenharia Industrial, de maneira que sua marca e, principalmente, seus produtos marquem presença constante em nosso mercado em questão, as empresas. Além disso, a Nova visa utilizar a estratégia de V.A.Rs (Vallue-Added Reseller) para agregar valor ao seu produto. Essa técnica consiste no aprimoramento do produto por parte de uma empresa parceira à Nova, de modo que disponibilize para seus clientes serviços diversos. Em relação à Scan-X, a Nova prevê que a V.A.R. (Revendedora de Valor Agregado, em tradução) ofereça assistência técnica periódica, além de um serviço de customização de acordo com a necessidade do cliente. 4.3.PARCEIROS Departamento jurídico Tal departamento deverá analisar contratos, muito numerosos na empresa, já que a empresa trabalha com parcerias. Devido a tal demanda, os advogados serão contratados da Nova, e não terceirizados. Além disso, tal departamento deverá assegurar que a empresa esteja trabalhando inteiramente dentro das leis. Também será de responsabilidade do departamento a representação da empresa publicamente. Recursos humanos A Nova reconhece o imenso, importante e diversificado papel que este departamento exerce, e que este é essencial para o funcionamento da empresa.” São quatro as áreas-chaves para a determinação de políticas de RH: grau de influência do empregado (participação); o fluxo de RH (recrutamento, utilização e demissão); o sistema de recompensas; e os sistemas de trabalho (organização do trabalho). Estas áreas são afetadas pelos interesses dos stakeholders, onde se incluem os empregados, e por fatores situacionais, como características da força de trabalho, filosofia da administração, estratégias de negócios, mercado de trabalho, sindicatos etc. As decisões têm efeitos imediatos em termos de comprometimento, competência, congruência e
  • 29. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 29 / 43 custo, e também de longo prazo, como o bem-estar dos empregados, efetividade organizacional e bem-estar social. As políticas têm efeitos circulares, o que deve ser reconhecido ao serem traçadas e implementadas ”( LACOMBE; TONELLI, 2001, apud STAEHLE,1990) A Nova, de acordo com seus valores, busca uma boa qualidade de vida do funcionário, e, assim sendo, melhoria na qualidade de seus serviços e produtos. A Nova contratará funcionários com experiência e grande capacitação na área de RH para o treinamento e seleção de seus funcionários, para assim, atingir tal meta. Tal departamento também visa a integração entre os funcionários, e será responsável também por informe de rendimento dos funcionários, criando um ambiente de estímulo ao funcionário Nova. Dessa forma, pretende-se aumentar a capacidade produtiva da empresa. 5. ANÁLISE DO QUADRO BMG “O Business Model Canvas é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios.” (YOGUI, 2013) Para que o plano de negócio fosse materializado da melhor forma, mais organizadamente, o grupo confeccionou um quadro BMG, organizando a estrutura da empresa. A parte direita é relacionada aos valores enquanto à esquerda à eficiência. Foram também discutidas as atitudes da empresa em relação aos departamentos.  Proposição de valor – Foi uma das primeiras áreas a serem preenchidas, já que todas as atitudes Novas são de acordo com os seus valores. Foram postos então nesta área os potenciais problemas que a empresa pretende resolver e de que forma. Nestes blocos está incluída a forma que a Nova trabalha sempre presente nas etapas do workflow de engenharia. A Nova, além de acabar com os erros de digitação, ajudará as empresas no gerenciamento de informação, permitindo o uso de um sistema GED. Assim, a empresa aperfeiçoará a comunicação e o compartilhamento da informação, pois esta poderá ser acessada mais facilmente, já que estará digitalizada e não mais em papel. Será oferecido ao cliente, formando o perfil especializado Nova, serviços especializados de acordo com a especificação do cliente, além de oferecer assistência de instalação e operação, o que enfatiza a preocupação da empresa com o cliente e ajudará na sua fidelização.  Relacionamento com o cliente – O relacionamento Nova com os seus clientes será feito de forma especializada, visando à fidelização. Para isso, foi decidido que a empresa fará atendimento personalizado para cada cliente, além de assistência técnica com revisões periódicas do equipamento. A Nova realizará as
  • 30. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 30 / 43 vendas em B2B (Business to Business), realizando a venda diretamente, e, então, o relacionamento deixará de ser estritamente profissional e será também de confiança.  Segmentos de clientes – Assim como especificado na análise de mercado, o público alvo da Nova é a engenharia industrial, mais especificamente o setor petroquímico, de mineração, devido ao crescimento apresentado nos últimos anos, porém busca-se abranger todas as empresas de engenharia, mais especificamente no departamento de arquivo técnico destas, por se tratar da parte informacional.  Canais – Trata-se da forma como se entra em contato com os clientes. Para a Nova, o contato será feito através de feiras de engenharia, parceria com empresas V.A.R.s (agregando valor e divulgando o produto), e a Internet, onde não ocorrerá venda, mas sim a divulgação do produto, serviço de atendimento ao cliente (S.A.C.), além da disponibilização de tutoriais e manuais do produto.  Fontes de receitas – Parte em qual se detalha as fontes financeiras da empresa. No caso da Nova, a receita virá com, além da venda de equipamentos, em valor proporcional ao nível de especialização fornecido, com o aluguel destes (rentável ao cliente em pouca duração), com a política reversa, que, conforme explicado em logística, trará lucro devido às peças que a empresa poderá reutilizar ou revendê-las para o fabricante de origem, além da fidelização causada, devido a descontos oferecidos a clientes que realizam o retorno da máquina. Tal logística ainda confirma a política ambiental da empresa, que está sempre preocupada em diminuir os impactos causados ao meio ambiente.  Estrutura de custos – Foram destacados os principais custos que a empresa terá. Estes foram a compra de softwares, hardwares, propaganda (mais especificada em marketing e já citada no contato com o cliente), a distribuição do produto (especificada em logística), e com a remuneração dos técnicos. Tudo será feito de acordo com os valores da empresa visando uma maior qualidade de vida do funcionário.  Recursos Chave – Tratam-se dos recursos essenciais para o funcionamento da empresa. Para a Nova, estes são o material eletrônico, sem o qual os equipamentos Nova não podem ser materializados; o intelectual, pois devido aos complexos softwares envolvidos, técnicos serão altamente valorizados e haverá muitas contratações para tais, especialmente no ramo da engenharia. Além disso, há uma grande demanda por técnicos de operação e instalação, que irão garantir a satisfação do cliente ao fornecer tratamento diferenciado e periódico.
  • 31. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 31 / 43  Atividades Chave – O funcionamento da Nova demanda algumas atividades chave, dentre as quais as principais são o estudo das necessidades específicas de cada cliente, e acordos de confidencialidade com este, mantendo a postura de confiança entre a empresa e o cliente desejada.  Parceiros Chave – São diversas as parcerias pretendidas pela Nova. Dentre elas, está a Amazon, que foi considerada a melhor parceira no campo de Cloud Computing. Trabalharemos também com a fornecedora de hardwares, a Océ, por conta de sua impressora e scanner de grandes formatos. Parcerias em potenciais também são as que desenvolvem soluções GED, como a Bentley, Aveva, e Intergraph. Quando se trata do software OCR, a parceria com a ABBYY se mostra fundamental, pois sua pesquisa de desenvolvimento nessa área é de vanguarda. Com tais empresas faremos desenvolvimento de V.A.R.s, pois agregaremos valor aos produtos. Ainda têm-se as parcerias com empresas de logística e transporte, para que este possa ser viável e feito da melhor forma possível, sem danos ao produto.
  • 32. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 32 / 43 6. PRODUÇÃO E LOGÍSTICA A Nova, para entrar em contato com seus potenciais clientes, pretende divulgar e vender seu scanner em feiras de engenharia, onde o público alvo, setores da engenharia industrial, especialmente o setor petroquímico e de mineração, no departamento de arquivo técnico, provavelmente estará presente. Além disso, a empresa entrará em contato através da internet (onde também disponibilizaremos tutoriais), e pelas empresas V.A.R.s (Value Added Resseler), tipo de parceria que trabalhamos para agregar valor ao produto e assim atrair mais clientes. Para produzir o Scan-X, a Nova, através de parcerias com empresas fornecedoras de softwares e hardwares, irá receber o material em sua sede, após este ser altamente especificado pelos engenheiros da empresa, que trabalha com o conceito de multidisciplinaridade, tendo engenheiros de diversos ramos como o mecânico, de produção, de computação, além de advogados e designers, para que o produto atenda a demanda especificada do cliente. De acordo com os princípios da empresa, esta não contará com grandes estoques, já que cada cliente é um caso para a Nova, e receberá tratamento especializado, através de um estudo da situação da empresa contratante, para assim atendê-la melhor, e gerar uma fidelização do cliente. A Nova, então, entregará o material na sede do cliente em questão, e a permanência do contato com o cliente e a garantia do funcionamento do equipamento, assim como a satisfação do cliente, como já dito em marketing, será feita através de acompanhamentos periódicos na empresa cliente, com um profissional especializado Nova. Assim como os valores da empresa indicam, esta buscará a fidelidade de seu cliente, assim como atendê-lo da forma mais especializada possível, e a logística será um elemento que ajudará a empresa a manter-se nestes valores. “Dentro da praça, como já visto, insere-se a logística, a mesma torna-se um elemento fundamental para a satisfação e fidelização dos clientes. Ela pode criar um relacionamento duradouro entre o cliente e o fornecedor, como, também, desfazer este relacionamento em pequenos detalhes, como a falta de um produto.” (FRANTZ et al, 2010). A empresa, como já dito, trabalha com logística reversa, "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação”. Tal conceito foi introduzido na legislação ambiental pela lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (MINISTÈRIO DO MEIO AMBIENTE, 2013). A Nova, então, receberá os produtos quando entes se tornarem obsoletos. Para isso, a Nova ainda oferecerá a opção de enviar um funcionário Nova para buscá-lo, e então o estocará e o
  • 33. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 33 / 43 desmontará para que as peças possam ser encaminhadas para a reciclagem corretamente, ou para serem reutilizados, ou pela Nova, ou pelos fornecedores de origem.
  • 34. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 34 / 43 7. ANÁLISE FINANCEIRA  Capital Inicial O capital inicial para o ingresso da NOVA no mercado será proveniente do investimento e financiamento de acionistas e potenciais parceiros, assim como o próprio capital dos sócios.  Fontes de Receitas As principais fontes de receitas relacionadas ao Scan-X para a NOVA serão oriundas principalmente de:  Vendas do produto: a venda será feita através do site da empresa, podendo ocorrer também pelo telefone da central de atendimento da empresa.  Aluguel de máquinas: Essa se mostra uma política rentável pois envolverá empréstimos de curto prazo para os clientes para atender as demandas específicas dos mesmos.  Estrutura de custos Os custos da empresa girarão em volta da compra de softwares que disponibilizarão os documentos escaneados na nuvem, do hardware presente na composição da máquina, do transporte utilizado na distribuição do produto, da propaganda para divulgação do produto, incluso os custos envolvidos na criação e manutenção do site da empresa. Além, é claro, da remuneração de todos os profissionais empregados, como os técnicos que realizarão o acompanhamento e a manutenção do produto e os que trabalharão no departamento jurídico e de recursos humanos.  Venda A venda do produto será feita a partir de alguma loja revendedora, por encomendas diretamente com a empresa NOVA ou por meio de sites de venda. De qualquer uma das formas há garantia de manutenção e assistência integral, para assim fornecer toda tranquilidade e segurança ao comprador.  Cálculo TIR e ROI Devido a implicações com o tempo disponível dos membros da equipe e aos vários desafios encontrados na gestão do projeto, tornou-se inviável um levantamento mais preciso e concreto para a os custos e estimativas de receitas. Buscou-se, então, realizar uma microanálise considerando-se estimativas adotadas para o cálculo de TIR (taxa
  • 35. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 35 / 43 interna de retorno) e ROI (retorno sobre investimento) desse projeto para um período de cinco anos. Estimou-se necessário um investimento inicial em torno de cinco milhões de reais levando-se em conta o preço das peças de hardware e os softwares envolvidos no produto, o aluguel do estabelecimento que servirá como base de operações da empresa, o dinheiro gasto com todos os setores já citados da empresa (de distribuição do produto, de marketing, o departamento jurídico e de recursos humanos) e as eventuais despesas relacionadas com o salário dos profissionais de todas as áreas da empresa. A partir desse investimento, estimaram-se os seguintes retornos esperados para os anos subsequentes, mostrados no fluxo de caixa abaixo: Fluxo de Caixa estimado Empresa: NOVA Ano Fluxo 0 R$ 5.000.000,00 1 R$ 500.000,00 2 R$ 1.000.000,00 3 R$ 1.500.000,00 4 R$ 2.000.000,00 5 R$ 2.500.000,00 Como se pode ver, espera-se um retorno no primeiro ano em torno de R$ 500.000,00 pois a empresa será nova no mercado mas com o passar do tempo espera-se um aumento progressivo desse retorno ao passo em que a empresa conquiste maior participação no marketshare. Assim, com esses dados foi calculada a TIR para este fluxo de caixa através do Excel, e obtemos o valor de 12,01%. Uma taxa bastante favorável ao investimento. Supondo o investimento de cinco mi com o retorno de 7,5 mi esperado nos cinco anos, podemos também calcular o ROI da empresa nesse período pela fórmula: Obtendo assim um retorno estimado de 150% para a empresa.
  • 36. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 36 / 43 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS DIFICULDADES O software OCR ainda encontra problemas ao tentar interpretar a escrita humana. Documentos escritos à mão ainda proporcionam desafios ao programa de reconhecimento, uma vez que a grafia pode variar muito de pessoa para pessoa. EMPREGABILIDADE Quanto à empregabilidade, a conversão de informações analógicas em digitais é uma prática já amplamente usada por empresas ao redor do globo. O Scan-X proporciona uma maneira moderna e eficiente para realizá-la, sobretudo, quando se trata de grandes quantidades de documentos. Um grande benefício de seu uso e um de seus objetivos é a supressão da maioria dos erros de digitação, comumente ocorrente ao se atribuir a tarefa de conversão a operadores humanos.
  • 37. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 37 / 43 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBYY. O que é OCR. 2013. Disponível em: <http://www.abbyy.com.br/ocr> Acesso em: junho, 2013 AGÊNCIA BRASIL. “Petrobras vai Aumentar produção de petróleo no segundo semestre”. Brasília, 2013. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-22/petrobras-vai-aumentar-producao- de-petroleo-no-segundo-semestre-diz-graca-foster>. Acesso em: maio, 2013. AGÊNCIA SENADO. Para pesquisador, sistema hidroeólico apoiado por termelétrica atende demanda de energia. Disponível em: <http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/03/27/para-pesquisador-sistema- hidroeolico-apoiado-por-termeletrica-atende-demanda-de-energia> Acesso em: maio, 2013. BALMAN Consultores Associados. Programa de Investimento em Logística: Rodovias e Ferrovias. 2013 Disponível em<http://balmanconsultores.com.br/noticia/programa-de-investimento-em-logistica- rodovias-e-ferrovias-2/> Acesso em: maio de 2013 BNDES. Perspectivas do Investimento. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Navegacao_Suple mentar/Destaques/boletim_perspectivas_2013C.pdf> Acesso em: maio, 2013. BRASIL ENGENHARIA. Infraestrutura será carro-chefe de negócios em 2013. Avaliação é de empresários do setor de engenharia industrial. 2013. Disponível em: <http://www.brasilengenharia.com/portal/noticias/noticias-da-engenharia/4664- infraestrutura-sera-carro-chefe-de-negocios-em-2013-avaliacao-e-de-empresarios-do- setor-de-engenharia-industrial> Acesso em: maio, 2013. CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (CCEE). Fontes. Disponível em: <http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde- atuamos/fontes?_afrLoop=160553495146000&_afrWindowMode=0&_afrWindowId=n ull#%40%3F_afrWindowId%3Dnull%26_afrLoop%3D160553495146000%26_afrWin dowMode%3D0%26_adf.ctrl-state%3Ddjg1zd99y_4> Acesso em: maio, 2013.
  • 38. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 38 / 43 CARTA CAPITAL. A importância do Pré-Sal no desenvolvimento do Brasil. 2011. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/economia/a-importancia-do-pre-sal- no-desenvolvimento-do-brasil/> Acesso em: maio, 2013 ESTADÃO. Falta de investimentos agrava situação dos portos. 2010. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,falta-de-investimentos-agrava- situacao-dos-portos,569224,0.htm> Acesso em: maio, 2013. FASCIONI, Lídia C.; VIEIRA, Milton H. .A Tipografia das empresas de base tecnológica. Disponível em: <http://www.ligiafascioni.com.br/wp- content/uploads/2010/08/tipografia_graphica1.pdf>. Acesso em: jun. 2013. FGV. O mercado do Petróleo, oferta, refino e preço. 2012. Disponível em: <http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/miolo_mielnik_final_view_19ab r12.pdf>. Acesso em: maio, 2013. FRANTZ, Michele B. F.; FRANZONI, Ana Maria B.;GAUTHIER, Fernando A.;MACHADO, Elizandra. Análise do mix de marketing em um sistema de franquia. 2010. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos10/321_Analise%20do%20mix%20de%20marketing% 20em%20um%20sistema%20de%20franquia.pdf . Acesso em: jun. 2013. G1. MP dos Portos é aprovada sem alterações pelo Congresso. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/05/mp-dos-portos-e-aprovada-sem- alteracoes-pelo-congresso.html> Acesso em: maio, 2013. GOVERNO FEDERAL. Concessões de rodovias e ferrovias resultarão em investimentos de R$ 133 bi. Disponível em<http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/08/15/concessoes-de-rodovias-e- ferrovias-resultarao-em-investimentos-de-r-133-bi> Acesso em: maio, 2013. IBGE. IBGE divulga estrutura industrial e regional do país. 2013. Disponível em: <http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=1 399> Acesso em: maio, 2013. INSTITUTE OF INDUSTRIAL ENGINEERS (IIE). What is industrial engineering? Disponível em: <http://www.iienet2.org/Details.aspx?id=282> Acesso em: maio, 2013. Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Portos 2021-Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil. 2012. Disponível em:
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  • 43. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2013.1 Pág 43 / 43 10.ANEXOS O grupo com o entrevistado, Dr. Fábio Takeshi Mizutani, no CENPES, Petrobrás. Quadro BMG feito em sala de aula pelo grupo. Foto do Dr. Fábio Takeshi Mizutani, em destaque, na Petrobrás.