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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO



  A na Clau M o s
           dia rae
     anamoraes@predialnet.com.br
          analopes@huap.uff.br
    (021) 2717-0148 e 2717-0521 R4
                                     Junho 2005
Como define a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90),

• É o conjunto de atividades que permite reunir a
informação indispensável para conhecer, a cada
momento, o comportamento ou a história natural de uma
doença, e detectar ou prever mudanças que possam
ocorrer por alteração dos fatores que a condicionam.

• A sua finalidade maior vem a ser recomendar, sobre
bases científicas, as medidas oportunas que levem à
prevenção e ao controle dessa mesma doença.

• É um dos instrumentos centrais que orientam as ações
da Saúde Pública.
                                                      Junho 2005
As principais atribuições do serviço de
vigilância epidemiológica são:

  • reunir toda a informação necessária e
  atualizada;
  • processar, analisar e interpretar os dados; e
  • recomendar a implantação e/ou
  implementação das atividades pertinentes ao
  controle imediato, ou a longo prazo, da
  doença.
                                             Junho 2005
Portanto, só será eficiente se puder proporcionar
informações fidedignas.


• Risco de levar a cabo ações de controle de forma
empírica, sem impacto sobre o problema

• A vigilância epidemiológica constitui o sub item
informação do sistema informação-decisão-controle
de doenças específicas.


                                                      Junho 2005
Em relação à Vigilância Epidemiológica,
nada se faz sem a obtenção de informações.



Um bom sistema de informações depende:

• da periodicidade do fluxo de fornecimento dos dados
• do criterioso preenchimento dos instrumentos de
coleta (fichas de notificação e investigação, declaração
de óbito, boletins de atendimento, autorizações de
internação, relatórios etc).


                                                    Junho 2005
“ASSISTIR E VIGIAR”




Poderíamos ainda, definir a atividade de vigilância
             epidemiológica como
         informação para a ação.

                                                 Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
• Em meados de 1985: falta generalizada de soros
antiofídicos no país.
• A falência do sistema de produção de antivenenos no
país culminou em maio de 1986, com a morte de uma
criança em Brasília, sendo o óbito atribuído a falta de soro.
• Fato foi o desencadeante que levou o Ministério da
Saúde, já em junho do mesmo ano, a implantar o Programa
Nacional de Ofidismo.
• A partir daí os acidentes ofídicos passam a ser de
notificação obrigatória no país.
• Dados de escorpionismo e araneísmo passam
a ser coletados a partir de 1988.
                                                     Junho 2005
A partir de 1986/1987 foi verificada uma
melhoria no registro de casos de
envenenamentos provocados por animais
peçonhentos, decorrente da centralização do
controle desses acidentes no Ministério da
Saúde.

  Decréscimo do número de óbitos por
acidentes com animais peçonhentos a partir de
1986, registrados pelo Sistema de Informações
de Mortalidade - SIM

                                          Junho 2005
Pólos de Aplicação de Soro no Estado do Rio de Janeiro
   Região Metropolitana
   Região Serrana
   Região Noroeste Fluminense
   Região Norte Fluminense
   Região da Baixada Litorânea
   Região do Médio Paraíba
   Região Centro-Sul Fluminense
   Região da Baía da Ilha Grande

Para os demais estados, as informações sobre a localização dos Pólos de Aplicação de Soro podem ser
obtidas nas Coordenações Estaduais.




                                                                                             Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
• Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas – SINITOX
  • Centros de Controle de Intoxicações - CCIs
• Sistema Nacional de Agravos de Notificação - SINAN
• Sistema de Internação Hospitalar – SIH-SUS
• Sistema de Informação de Mortalidade - SIM



                                                 Junho 2005
Junho 2005
Fontes: SINITOX/FIOCRUZ,
SIM/DATASUS, SIH-SUS/DATASUS
Sinais convencionais utilizados:
... Dado numérico não disponível
.. Dado numérico não existente
- Dado numérico igual a zero, não
resultante de arredondamento



            Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
SINITOX



O Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas - SINITOX - tem como principal
atribuição coordenar o processo de coleta,
compilação, análise e divulgação dos casos de
intoxicação e envenenamento registrados por
uma Rede composta de 33 Centros de Controle
de Intoxicações, localizados nos estados
brasileiros.


                                          Junho 2005
Distribuição dos Casos, Óbito e Latalidade Registrados por Agente e
                     por Região. Brasil, 2002




                                                             Junho 2005
Casos Registrados de Intoxicação por Agentes Tóxicos
              e Acidente Individual - Brasil 1999-2000 (SINITOX)
                                                                                         Medicamentos
                                                                                         Pesticida Agrícola
            0%                                                                           Pesticida Doméstico
         3%                                                                              Produto Veterinário




                                        Aranhas
                                                                                         Raticidas
                          Se




                                          5%
      0%
                           rp
                                                                                         Domissanitários
                             en

      0%
                               te

                                                                                         Cosméticos
                                  s7

Produtos Q uímicos
                                    %

    Industriais                                                                6%        Produtos Químicos Industriais
       8%                                                                                Metais
 2%
                                                             An. não Pe çonhentos        Drogas de Abuso
           Domissanitários                                            9%                 Plantas
                                         M



                12%
                                          ed



                                                                                         Alimentos
                                            ic
                                              am



                                                                                         Peçonhentos/serpentes
                                                  en
                                                   to



                                                                                         Peçonhentos/Aranhas
                                                   s2
                                                        0%



                                                                                    2%   Peçonhentos/Escorpiões
                                                                                    1%   Outros an. Peç. /ven.
       3%                                                                                Animais não Peçonhentos
            1%       4%                                                                  Desconhecido
                             4%
                                                                                         Outros

                               Total de casos: 82.926
                                                                                                         Junho 2005
Distribuição dos Óbitos Registrados por Região. Brasil, 2002




                                                          Junho 2005
Distribuição dos Casos Registrados, por Agente Tóxico e Zona de
                    Ocorrência. Brasil, 2002




                                                            Junho 2005
Estatísticas de Casos e Óbitos
Casos Registrados de Acidentes por Animais Peçonhentos no Estado do Rio de Janeiro distribuídos
por Ano de Ocorrência e Animal Envolvido.


 Ano          Aranha             Escorpião                    Serpente                Total
 1990           33                   96                         733                    862
 1991           84                  248                         924                   1256
 1992           60                  201                         974                   1235
 1993           64                  188                         971                   1223
 1994           82                  132                         979                   1193
 1995           55                  129                         906                   1090
 1996           49                  109                         724                    882
 1997           58                  112                         734                    904
 1998           60                   95                         513                    668
 1999           56                   83                         664                    803
 2000           56                   87                         705                    848
 2001           57                   95                         697                    849
TOTAL           714                 1575                        9524                  11813
Fonte: SES-RJ/SUSC/ADIN




                                                                                     Junho 2005
Ministério da Saúde
               Secretaria de Políticas de Saúde
        Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas
            Coordenação de Saúde do Trabalhador

      DOENÇAS OCUPACIONAIS E ACIDENTES DO
                  TRABALHO

    5. Picadas por animais peçonhentos:
    Verificar se ocorreu no exercício de atividades laborais, notificar e
investigar a situação.




                                                                            Junho 2005
Distribuição dos Casos Registrados por Circunstância. Brasil, 2002




                                                              Junho 2005
Junho 2005
Junho 2005
Legislação


RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 19,
        DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005.
           Publicada no DOU No 25, de 04/02/2005



 Cria a Rede Nacional de Centros de Informação e
      Assistência Toxicológica – RENACIAT.

 I – Atribuições:

 8. Apoiar o Programa Nacional de Controle de
 Acidentes por Animais Peçonhentos.


                                                   Junho 2005
RENACIAT




COMPOSIÇÃO:

• Centros de Informação e Assistência
Tóxicológica filiados, segundo critérios
estabelecidos na RDC;
•GGTOX/ANVISA;
•SINITOX/FIOCRUZ.

                                           Junho 2005
RIO DE JANEIRO
Niterói
Centro de Controle de Intoxicações de Niterói
Responsável: Ana Claudia Moraes
End: Hospital Universitário Antônio Pedro
Avenida Marques do Paraná, 303 - Centro
Prédio da emergência do HUAP - 2º andar
CEP: 24.033-900 - Niterói/RJ
Telefone: (21) 2717-0148; (21) 2717-0521
E-mail: analopes@huap.uff.br e anamoraes@predialnet.com.br

Rio de Janeiro
Centro de Controle de Intoxicações do Rio de Janeiro
Responsável: Roberto Belo
End: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Av. Brigadeiro Trompovski, s/nº
UFRJ - 8º andar, sala E-01- Ilha do Fundão - Cidade Universitária
CEP: 21.941-590 - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2521-4271
E-mail: robertohbelo@yahoo.com.br

                                                                    Junho 2005
ASSISTÊNCIA
                    ENSINO
                    PESQUISA

Início: 1989
Local: Hospital Universitário Antônio Pedro
Plantões: 24h/dia
Público: estudantes e profissionais da área de
saúde, comunidade
Estágio: Medicina, Farmácia, Medicina
Veterinária, Biólogos, Enfermagem
                                              Junho 2005
Total de Casos e Total de Casos de Acidentes
com Animais Peçonhentos Notificados ao CCIn e
           nos Anos de 2003 e 2004.
 3500
 3000
 2500                                     2002 = 6,0%
 2000                         Total       2003 = 4,7%

 1500                                     2004 = 7,4%
                              Animais
 1000                         Peçonhentos

  500
   0
        2002   2003   2004     No Casos/mês: 11 a 14
                                             Junho 2005
Casos de Acidentes por Animais Peçonhentos
Notificados ao CCIn nos Anos de 2003 e 2004,
        Distribuídos Por Meses do Ano

35

30
25

20
                                                              2003
15                                                            2004
10

 5
 0
     Jan         Mar            Mai         Jul   Set   Nov


      Totais: 2003: 140 e 2004: 169 casos
                                                              Junho 2005
Distribuição Percentual dos Casos de Acidentes,
       por Animais, nos Anos de 2003 e 2004.



              6%
 20%                                      Serpentes
                                    43%   Escorpiões
                                          Aranhas
                                          Lagartas
                                          Lacraias
                                          Abelhas
10%
       13%           8%



                                              Junho 2005
Capítulo 5
                           Vigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos Específicos


5.1. Acidentes por animais peçonhentos


Ofidismo: na maioria dos casos não complicados, a alta ocorre,
em média, de 4 a 7 dias após o acidente e respectivo tratamento.
Nos casos complicados, a evolução do paciente estabelece a alta
definitiva.

Escorpionismo e Araneísmo: a alta pode ser dada após remissão
do quadro local ou sistêmico, exceto nos acidentes necrotizantes
pela aranha Loxosceles, nos quais a evolução clínica da lesão é
muito lenta, podendo haver necessidade de procedimentos
cirúrgicos reparadores.


      http://dtr2001.saude.gov.br/svs/pub/GVE/GVE0501G.htm                  Junho 2005
Junho 2005
2717-0148 e 2717-0521 R. 4
                             Junho 2005
A na Clau M o s
         dia rae
       analopes@huap.uff.br
  anamoraes@predialnet.com.br
                            Junho 2005
 (021) 2717-0148 e 2717-0521 R4

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Ofidismo

  • 1. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A na Clau M o s dia rae anamoraes@predialnet.com.br analopes@huap.uff.br (021) 2717-0148 e 2717-0521 R4 Junho 2005
  • 2. Como define a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), • É o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a cada momento, o comportamento ou a história natural de uma doença, e detectar ou prever mudanças que possam ocorrer por alteração dos fatores que a condicionam. • A sua finalidade maior vem a ser recomendar, sobre bases científicas, as medidas oportunas que levem à prevenção e ao controle dessa mesma doença. • É um dos instrumentos centrais que orientam as ações da Saúde Pública. Junho 2005
  • 3. As principais atribuições do serviço de vigilância epidemiológica são: • reunir toda a informação necessária e atualizada; • processar, analisar e interpretar os dados; e • recomendar a implantação e/ou implementação das atividades pertinentes ao controle imediato, ou a longo prazo, da doença. Junho 2005
  • 4. Portanto, só será eficiente se puder proporcionar informações fidedignas. • Risco de levar a cabo ações de controle de forma empírica, sem impacto sobre o problema • A vigilância epidemiológica constitui o sub item informação do sistema informação-decisão-controle de doenças específicas. Junho 2005
  • 5. Em relação à Vigilância Epidemiológica, nada se faz sem a obtenção de informações. Um bom sistema de informações depende: • da periodicidade do fluxo de fornecimento dos dados • do criterioso preenchimento dos instrumentos de coleta (fichas de notificação e investigação, declaração de óbito, boletins de atendimento, autorizações de internação, relatórios etc). Junho 2005
  • 6. “ASSISTIR E VIGIAR” Poderíamos ainda, definir a atividade de vigilância epidemiológica como informação para a ação. Junho 2005
  • 11. • Em meados de 1985: falta generalizada de soros antiofídicos no país. • A falência do sistema de produção de antivenenos no país culminou em maio de 1986, com a morte de uma criança em Brasília, sendo o óbito atribuído a falta de soro. • Fato foi o desencadeante que levou o Ministério da Saúde, já em junho do mesmo ano, a implantar o Programa Nacional de Ofidismo. • A partir daí os acidentes ofídicos passam a ser de notificação obrigatória no país. • Dados de escorpionismo e araneísmo passam a ser coletados a partir de 1988. Junho 2005
  • 12. A partir de 1986/1987 foi verificada uma melhoria no registro de casos de envenenamentos provocados por animais peçonhentos, decorrente da centralização do controle desses acidentes no Ministério da Saúde. Decréscimo do número de óbitos por acidentes com animais peçonhentos a partir de 1986, registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade - SIM Junho 2005
  • 13. Pólos de Aplicação de Soro no Estado do Rio de Janeiro Região Metropolitana Região Serrana Região Noroeste Fluminense Região Norte Fluminense Região da Baixada Litorânea Região do Médio Paraíba Região Centro-Sul Fluminense Região da Baía da Ilha Grande Para os demais estados, as informações sobre a localização dos Pólos de Aplicação de Soro podem ser obtidas nas Coordenações Estaduais. Junho 2005
  • 16. • Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas – SINITOX • Centros de Controle de Intoxicações - CCIs • Sistema Nacional de Agravos de Notificação - SINAN • Sistema de Internação Hospitalar – SIH-SUS • Sistema de Informação de Mortalidade - SIM Junho 2005
  • 18. Fontes: SINITOX/FIOCRUZ, SIM/DATASUS, SIH-SUS/DATASUS Sinais convencionais utilizados: ... Dado numérico não disponível .. Dado numérico não existente - Dado numérico igual a zero, não resultante de arredondamento Junho 2005
  • 22. SINITOX O Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas - SINITOX - tem como principal atribuição coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento registrados por uma Rede composta de 33 Centros de Controle de Intoxicações, localizados nos estados brasileiros. Junho 2005
  • 23. Distribuição dos Casos, Óbito e Latalidade Registrados por Agente e por Região. Brasil, 2002 Junho 2005
  • 24. Casos Registrados de Intoxicação por Agentes Tóxicos e Acidente Individual - Brasil 1999-2000 (SINITOX) Medicamentos Pesticida Agrícola 0% Pesticida Doméstico 3% Produto Veterinário Aranhas Raticidas Se 5% 0% rp Domissanitários en 0% te Cosméticos s7 Produtos Q uímicos % Industriais 6% Produtos Químicos Industriais 8% Metais 2% An. não Pe çonhentos Drogas de Abuso Domissanitários 9% Plantas M 12% ed Alimentos ic am Peçonhentos/serpentes en to Peçonhentos/Aranhas s2 0% 2% Peçonhentos/Escorpiões 1% Outros an. Peç. /ven. 3% Animais não Peçonhentos 1% 4% Desconhecido 4% Outros Total de casos: 82.926 Junho 2005
  • 25. Distribuição dos Óbitos Registrados por Região. Brasil, 2002 Junho 2005
  • 26. Distribuição dos Casos Registrados, por Agente Tóxico e Zona de Ocorrência. Brasil, 2002 Junho 2005
  • 27. Estatísticas de Casos e Óbitos Casos Registrados de Acidentes por Animais Peçonhentos no Estado do Rio de Janeiro distribuídos por Ano de Ocorrência e Animal Envolvido. Ano Aranha Escorpião Serpente Total 1990 33 96 733 862 1991 84 248 924 1256 1992 60 201 974 1235 1993 64 188 971 1223 1994 82 132 979 1193 1995 55 129 906 1090 1996 49 109 724 882 1997 58 112 734 904 1998 60 95 513 668 1999 56 83 664 803 2000 56 87 705 848 2001 57 95 697 849 TOTAL 714 1575 9524 11813 Fonte: SES-RJ/SUSC/ADIN Junho 2005
  • 28. Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas Coordenação de Saúde do Trabalhador DOENÇAS OCUPACIONAIS E ACIDENTES DO TRABALHO 5. Picadas por animais peçonhentos: Verificar se ocorreu no exercício de atividades laborais, notificar e investigar a situação. Junho 2005
  • 29. Distribuição dos Casos Registrados por Circunstância. Brasil, 2002 Junho 2005
  • 32. Legislação RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 19, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005. Publicada no DOU No 25, de 04/02/2005 Cria a Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica – RENACIAT. I – Atribuições: 8. Apoiar o Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos. Junho 2005
  • 33. RENACIAT COMPOSIÇÃO: • Centros de Informação e Assistência Tóxicológica filiados, segundo critérios estabelecidos na RDC; •GGTOX/ANVISA; •SINITOX/FIOCRUZ. Junho 2005
  • 34. RIO DE JANEIRO Niterói Centro de Controle de Intoxicações de Niterói Responsável: Ana Claudia Moraes End: Hospital Universitário Antônio Pedro Avenida Marques do Paraná, 303 - Centro Prédio da emergência do HUAP - 2º andar CEP: 24.033-900 - Niterói/RJ Telefone: (21) 2717-0148; (21) 2717-0521 E-mail: analopes@huap.uff.br e anamoraes@predialnet.com.br Rio de Janeiro Centro de Controle de Intoxicações do Rio de Janeiro Responsável: Roberto Belo End: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Av. Brigadeiro Trompovski, s/nº UFRJ - 8º andar, sala E-01- Ilha do Fundão - Cidade Universitária CEP: 21.941-590 - Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2521-4271 E-mail: robertohbelo@yahoo.com.br Junho 2005
  • 35. ASSISTÊNCIA ENSINO PESQUISA Início: 1989 Local: Hospital Universitário Antônio Pedro Plantões: 24h/dia Público: estudantes e profissionais da área de saúde, comunidade Estágio: Medicina, Farmácia, Medicina Veterinária, Biólogos, Enfermagem Junho 2005
  • 36. Total de Casos e Total de Casos de Acidentes com Animais Peçonhentos Notificados ao CCIn e nos Anos de 2003 e 2004. 3500 3000 2500 2002 = 6,0% 2000 Total 2003 = 4,7% 1500 2004 = 7,4% Animais 1000 Peçonhentos 500 0 2002 2003 2004 No Casos/mês: 11 a 14 Junho 2005
  • 37. Casos de Acidentes por Animais Peçonhentos Notificados ao CCIn nos Anos de 2003 e 2004, Distribuídos Por Meses do Ano 35 30 25 20 2003 15 2004 10 5 0 Jan Mar Mai Jul Set Nov Totais: 2003: 140 e 2004: 169 casos Junho 2005
  • 38. Distribuição Percentual dos Casos de Acidentes, por Animais, nos Anos de 2003 e 2004. 6% 20% Serpentes 43% Escorpiões Aranhas Lagartas Lacraias Abelhas 10% 13% 8% Junho 2005
  • 39. Capítulo 5 Vigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos Específicos 5.1. Acidentes por animais peçonhentos Ofidismo: na maioria dos casos não complicados, a alta ocorre, em média, de 4 a 7 dias após o acidente e respectivo tratamento. Nos casos complicados, a evolução do paciente estabelece a alta definitiva. Escorpionismo e Araneísmo: a alta pode ser dada após remissão do quadro local ou sistêmico, exceto nos acidentes necrotizantes pela aranha Loxosceles, nos quais a evolução clínica da lesão é muito lenta, podendo haver necessidade de procedimentos cirúrgicos reparadores. http://dtr2001.saude.gov.br/svs/pub/GVE/GVE0501G.htm Junho 2005
  • 41. 2717-0148 e 2717-0521 R. 4 Junho 2005
  • 42. A na Clau M o s dia rae analopes@huap.uff.br anamoraes@predialnet.com.br Junho 2005 (021) 2717-0148 e 2717-0521 R4