O documento fornece uma introdução sobre eBooks, resumindo sua história e evolução. Explica que eBooks são arquivos digitais que permitem a leitura de conteúdos em dispositivos eletrônicos, e descreve alguns dos principais formatos atuais como ePub, PDF e Mobi. Também discute as tendências do mercado editorial com a popularização de tablets e eReaders, e como isso pode afetar a produção e consumo de livros no futuro.
4. Sumário ¶
1 Introdução 3
2 ePublishing » virando a página 5
Mais um capítulo 6
O fim do livro? 7
O que é um eBook 8
Formatos 10
3 ePub » visão geral da criação 13
Avaliação editorial 15
Preparando o conteúdo 17
Fluxo único para o documento 18
Aplicação e conferência de estilos 20
Criando o sumário 21
Metadados 22
Exportação 23
Descompactação do ePub 24
e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
Edição do código 25
Adicionando áudio e vídeo 26
Recompactação 27
Teste e validação 28
4 Referências sobre eBook 30
5 Lista de figuras 31
6 Índice 32
2
5. Introdução ¶
books não são uma novidade. Desde a década de 70 esta
E palavra já era utilizada no contexto que é utilizado hoje.
Nascido com o Projeto Gutemberg, iniciativa que há anos digi-
taliza e disponibiliza livros de domínio público na internet, o
termo vem ganhando cada vez mais atenção, já que algumas das
principais barreiras para a popularização dos livros eletrônicos
vêm caindo, como a dificuldade de leitura em tela e a viabili-
dade comercial do formato para a setor editorial. Além disso,
os eReaders e as tablets, dispositivos que permitem a leitura de
eBooks, estão cada vez mais baratos, e devem se tornar produtos
de consumo massificado em breve.
Mas a idéia central deste trabalho não é contar todos os deta-
lhes da evolução dos livros eletrônicos. Apesar de oferecer uma
visão geral do assunto, sua função principal é exemplificar as
possibilidades técnicas dos eBooks aos profissionais que traba-
lham com a produção de livros, na transição do papel para o có-
digo. O design desta publicação considera exemplos de diversos
recursos de layout que atestam a flexibilidade do livro eletrônico
para outras aplicações que não apenas texto plano. Assim, pode
ser usado para entender o relacionamento entre os métodos
de trabalho tradicional e digital, inspirando a criação de bons
eBooks. Boa e-leitura!
introdução
m.d.
3
6. Bodleian Image Library, Universidade de Oxford.
eBooks: entre o velho e o novo » Mais uma vez, presenciamos mudanças que prometem alterar
as tradicionais noções de editoração. Ao olhar para trás, vemos que mudanças como essa são uma
constante no território da publicação de livros e periódicos – mas nunca ocorreram com tanta rapidez.
7. ePublishing ¶ virando a página
Nestes tempos de mídias sociais, blogs e acesso móvel,
consolidam-se novas formas de conceber e consumir os
produtos de mídia mais tradicionais – livros, revistas e
jornais – que sinalizam um novo ciclo de importantes
mudanças no mercado editorial, comparáveis até mesmo
ao surgimento da editoração eletrônica. É óbvio que ainda
há muita discussão sobre o alcance destas mudandas, mas
há um consenso: o mercado editorial não é mais o mesmo.
ssim que a combinação de computador pessoal, progra-
A ma de editoração eletrônica e impressora tornou-se
relativamente acessível, em meados da década de 1980, ficou
claro para todos os profissionais do mercado editorial que as
mídias tradicionais passariam por uma revolução. Surgia uma
plataforma de publicação que concentrava em um pequeno
espaço, a um valor comparativamente bai-
xo, várias etapas do oneroso e complexo
e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
processo de editoração. Em pouco tempo,
termos como Postscript, fonte e disquete
se tornaram populares e o paste-up, técnica
manual de colagem extremamente traba-
Adobe Postscript » lhosa para os padrões atuais e largamente
A linguagem de descrição
utilizada até então, foi aos poucos caindo
de páginas da Adobe foi
fundamental para a revolução
em desuso. A facilidade e o baixo custo na
do desktop publishing. editoração eletrônica de impressos colori-
5
8. Novas formas de leitura » Aparelhos como a tablet da Apple estão mudando a
forma de consumir conteúdo, mas também a forma de se produzí-lo.
dos e com alta qualidade gráfica transformou definitivamente o
perfil da indústria editorial – popularizando ainda mais a pro-
dução de livros, revistas e jornais – e criou um novo perfil de
profissional da área, que passou da artesania à tecnologia digi-
tal em uma velocidade espantosa. Um acontecimento que deu
início a uma nova era na história da comunicação impressa.
Mais um capítulo » Hoje, após quase trinta anos do
surgimento do desktop publishing, estamos
novamente no limiar de uma revolução no
e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
mercado editorial: a das publicações total-
mente digitais. A popularização de dis-
positivos móveis como tablets, eReaders
e smartphones, aliada ao crescimento do
acesso à internet e ao amadurecimento das
tecnologias web, criaram as condições para
Marca do HTML5 »
a alteração do paradigma do consumo de Amadurecimento das
mídia, cada vez mais online, interativo, tecnologias web.
6
9. fragmentado e acessível – e cada vez
Saiba mais menos dependente do impresso. Neste
cenário, termos tradicionais e tão co-
GREP é a sigla de Generalized muns do setor como lombada, autor e
Regular Expression Parser. É um
editora, adquirem um novo sigificado
aplicativo que utiliza expressões
regulares (regular expressions) ou ameaçam até mesmo tornarem-se
em diversas manipulações de irrelevantes. Entram em cena novas pa-
texto ou código. O Indesign lavras como spine, autoria colaborativa
é um dos programas que
e self-publishing. Surge também uma
utilizam o GREP embutido
em sua ferramenta de busca nova “sopa de letrinhas tecnológica”,
e substituição, para executar fundamental para a produção de pu-
diversas operações no texto,
blicações eletrônicas, incluindo termos
como, por exemplo, aplicar estilos
automaticamente e padronizar
antes pertencentes ao mundo da pro-
expressões numéricas ou textuais. gramação e do webdesign como grep,
xml, xhtml, css, Javascript, Objective-C,
XML significa eXtensible Markup
mostrando que o perfil dos profissio-
Language, ou linguagem de
marcação extensível, e é utilizada nals da área deve mudar. De novo.
para criar regras de estruturação
e descrição de conteúdo. Ao
O fim do livro? » Muito se discute
contrário do HTML, permite
estabelecer sua própria estrutura de
sobre o fim dos livros, revistas e jornais
tags e é uma tecnologia promissora impressos. É provável que o caráter
nestes tempos de aproveitamento dinâmico dos periódicos torne obsoleta
de conteúdo para diversas mídias. e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
a publicação e a distribuição em papel,
CSS é a sigla de Cascading já que é muito mais simples e barato
Style Sheets, ou folhas de estilo atualizar e veicular informações por
em cascata. É responsável meios digitais. Os livros eletrônicos, no
pela formatação da informação
entanto, não eliminam necessariamente
oferecida pelo HTML. É uma das
principais ferramentas do design os livros em papel, cuja presença física
para web. e o caráter perene são muito mais sig-
nificativos. Assim como aconteceu com
7
10. os discos de vinil, as qualidades únicas do livro enquanto su-
porte não são sobrepostas pelos equivalentes digitais.
O que é um eBook? » A palavra eBook – que às vezes é grafada
como e-book ou eBook, sem prejuízo para o significado – é um
termo genérico, aplicado a diversos formatos de arquivo que
possibilitam a leitura digital do conteúdo. O dicionário Oxford,
o define como “a versão eletrônica de um livro impresso”, ainda
que a contrapartida impressa nem sempre exista, pois o eBook é
cada vez mais autônomo enquanto suporte para conteúdo, consi-
derando também vídeo, áudio e interatividade. Há também quem
inclua nesta definição uma outra característica do livro tradi-
cional: a de que o conteúdo possua um caráter contido, ou seja,
começo, meio e fim, como um romance ou um tratado cienfífico.
Isso diferenciaria o conteúdo de um eBook daquele produzido
para um blog, mas este é um conceito que não se aplica para todos
os casos, já que as formas tradicionais de narrativa estão também
em transformação por influência da natureza colaborativa da web.
Outra característica que vem se solidificando é o caráter
flúido do conteúdo, ou seja, nos eBooks texto e imagens se ajus-
tam ao formato do dispositivo, indepen-
e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
dente do tamanho ou da tecnologia de
tela, seja de forma plajenada ou auto-
mática. Outros denominam eBooks os
aparelhos que permitem a leitura destes
formatos, como o Kindle, o que é um
engano, já que a principal característi-
Conteúdo flúido »
Leitura em qualquer ca do livro eletrônico é o caráter digi-
dispositivo. tal e, consequentemente, imaterial do
8
11. conteúdo. Os aparelhos que permitem
a leitura são, na verdade, eReaders ou
eBook Readers. Não há duvida de que
todas estas definições revelam muito
pouco das várias facetas do fenômeno
e são insuficientes para descrevê-lo.
Afinal, o livro impresso levou algumas
centenas de anos para se transformar
no que é hoje.
Amazon Kindle » Este é No futuro, espera-se que o livro ele-
um eReader: dispositivo
trônico seja um suporte digital, aberto,
que permite a leitura de
eBooks. Não é um eBook. acessível, universal e interativo para o
pensamento humano e que possibilite
ainda mais a difusão do conhecimento, resolvendo vários pro-
blemas inerentes ao livro impresso como, por exemplo, a distri-
buição, o custo e a portabilidade. Mas este é um cenário ainda
distante, pelo menos aqui no Brasil, por vários motivos:
1 A realidade é que os preços dos eBooks ainda são tão proi-
bitivos quanto os preços das versões impressas;
2 A base de eReaders, ou dispositivos leitores, é muito pe-
quena, principalmente nos países em desenvolvimento
como o Brasil;
e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
3 Os padrões da indústria ainda são imaturos e implementa-
dos das mais diversas formas, muitas incompatíveis entre si;
4 Há disputas ferrenhas entre os grandes players do mercado
de tecnologia para criar padrões proprietários e soluções
fechadas de distribuição;
5 Por fim, há também a discussão sobre a própria manuten-
ção do hábito da leitura nas gerações futuras, diante gran-
de variedade de opções de entretenimento disponíveis.
9
12. Formatos » Atualmente, os principais formatos de eBook são o
ePub, arquivo baseado em padrões abertos como o html, xml e
css, originalmente chamado de Open Ebook; o pdf, ou Portable
Document Format, criado pela Adobe e ainda amplamente utiliza-
do como sinônimo de eBook, e o Mobi/azw, formatos utilizados
somente no ecossistema criado pela Amazon para o seu aparelho
dedicado, o Kindle. Há muita discussão se o formato ePub se
consolidará como formato de eBook “padrão”. Só o tempo dirá.
Formatos como f b 2 e chm também são considerados formatos de
eBook, embora apresentem características próprias (veja a Tabela).
O padrão de livro eletrônico? » o ePub (também EPUB ou
ePUB), abreviação de Eletronic Publication ou Publicação
Eletrônica, é um formato livre e aberto de arquivo digital,
próprio para eBooks, que foi criado pelo International
Digital Publishing Forum – IDPF. Basicamente, é uma serie
de arquivos de texto em XHTML e XML, compactados no
formato zip. O ePub é projetado para conteúdo flúido, o
que significa que várias caracterísitcas do texto podem
ser otimizadas de acordo com o dispositivo usado para a
leitura. O padrão foi criado para funcionar como um único
formato oficial para distribuição e venda de livros digitais,
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e está sendo amplamente adotado pela indústria editorial,
apesar da implementação irregular da especificação nos
dispositivos e das discussões inflamadas em torno da
ineficácia da segurança do conteúdo digital (DRM) suportada
pelo formato. Atualmente na versão 2.1, uma nova versão da
especificação, chamada de EPUB3, está sendo desenvolvida
pelo IDPF, e deve estar pronta no segundo trimestre de 2011.
10
13. Tabela » Comparação de recursos dos principais formatos de eBook
Recursos
Conteúdo flúido
Padrão aberto
Interatividade
Marcadores
Anotações
Extensão
Imagens
Tabelas
Áudio
DRM
Formato
ArghosReader .aeh – –
Broadband eBook .lrf | .lrx – – –
DjVu .djvu –
ePub .epub
eReader .pdb –
FictionBook .fb2 – –
HTML .html
1 2
Kindle .azw
Microsoft Reader .lit – –
Mobipocket .prc | .mobi
Multimedia EBook .exe –
Portable Document Format .pdf
PostScript .ps – – –
e p u b l i s h i n g : v i r a n d o a pá g i n a
Repligo .rgo –
TealDoc .pdb – –
Texto plano .txt
Tome Raider .tr2 | .tr3 – – –
WOLF .wol – – –
Fonte: Wikipedia. Em amarelo, os principais formatos. Notas: 1. Exceto primeira geração do Kindle (nível
de suporte assim como no Mobipocket). 2. Suporte apenas no Kindle para iPhone, iPod e iPad.
11
14. Biblioteca da Universidade de Princeton
Um livro de códigos » Decifrar o sentido do XHTML, do CSS e do Javascript são apenas alguns dos
desafios que os designers e diagramadores de livros precisam enfrentar na produção de eBooks.
15. ePub ¶ visão geral da criação
É possível criar um ePub somente com a ajuda de
um software editor de texto e de um utilitário de
compactação, mas a verdade é que o fluxo de trabalho
de grande parte dos profissionais editoriais inclui o
Indesign, que felizmente possui suporte ao formato,
ainda que primitivo. Neste tutorial, será apresentado a
visão geral da criação de um eBook no formato ePub
utilizando a ferramenta da Adobe.
programa Adobe Indesign é um dos mais avançados
O softwares de editoração eletrônica no mercado. Com seus
poderosos recursos tipográficos e de automação, é a ferramenta
de trabalho de grande parte dos profissionais da área editorial.
É extremamente eficaz para a criação de materiais destinados
à impressão gráfica profissional. Infelizmente, seu suporte ao
formato ePub ainda é muito básico. Sendo um programa intei-
ramente baseado no modelo de página impressa, não é surpresa
epub: visão geral da criação
que houvessem dificuldades na transição
para documentos cuja base são o xhtml e
o css. Estas duas linguagens vêm de um
mundo muito diferente, onde conceitos
como código semântico e separação entre
estrutura e formatação são fundamentais.
Adobe Indesign »
Suporte (ainda)
Apesar das deficiências do programa, é
incompleto ao ePub possível utilizá-lo para boa parte do de-
13
16. Indesign CS4 x Indesign CS5 » Há algumas melhorias na
versão CS5 do Indesign em relação à exportação para o
formato ePub. Infelizmente, um novo e incômodo problema
também foi introduzido: links entre as publicações ligadas
pelo recurso de livro do Indesign não funcionam. Para a lista
oficial das mudanças, veja o whitepaper da Adobe.
epub: visão geral da criação
Melhorias, mas novos problemas » Janelas de exportação para
ePub das versões CS5 e CS4, respectivamente.
14
17. senvolvimento de ePubs, mantendo o fluxo de trabalho de cos-
tume – ainda que com vários desafios. Espera-se, no entanto,
que as próximas versões sejam capazes de reduzir as etapas
necessárias à criação de eBooks nesse formato.
O objetivo deste tutorial é apresentar uma visão geral dos
passos a serem seguidos para transformar o conteúdo de um
livro, originalmente construído em Indesign, em um ePub, de
forma o mais objetiva possível, sem abordar os pormenores de
cada fase, para facilitar o entendimento das variáveis envolvi-
das no processo. O passo-a-passo considera que o leitor possua
alguma experiência anterior com o Indesign.
1 Avaliação editorial » Como aproveitar os diversos recur-
sos disponíveis e a tecnologia de um ePub para apresentar
a informação de maneira mais eficiente? O formato é mes-
mo o mais adequado para a publicação? É possível alterar
o projeto gráfico sem prejudicar o entendimento do conteú-
do? As possibilidades são muitas, mas os desafios técnicos
e editoriais também. Antes de iniciar a produção do livro
no padrão ePub, é fundamental planejar como o conteúdo
em questão pode ser melhor adaptado, levando em consi-
deração as possibilidades e limitações do formato, princi-
epub: visão geral da criação
palmente em publicações com layout mais complexo. Há
várias questões a serem consideradas, como a adequação
ao estilo mais linear do ePub, a performance da leitura do
arquivo nos eReaders, a adequação das imagens às tecnolo-
gias de tela (lcd ou e-Ink), o tratamento dado às referências
cruzadas e notas de rodapé, além das demais limitações
do projeto gráfico neste novo contexto. Estes são apenas
alguns exemplos de decisões que precisam ser tomadas
15
18. com base nos dispositivos e plataformas de software para
onde serão destinados, cada um com suas especificidades.
Sendo o padrão para eBooks, o ePub deve possibilitar uma
experiência de leitura o mais homogênea possível, apro-
veitando os recursos mais avançados sem prejudicar a
apresentação do conteúdo em outros dispositivos menos
capazes. Essa prática de incrementar a experiência sem
prejuízo da funcionalidade básica é conhecida no mundo
do desenvolvimento web como progressive enhancement
(aperfeiçoamento progressivo). A apresentação e o suporte
da informação são diferentes nos eBooks, e merecem uma
nova abordagem, ou ao menos uma revisão dela, nessa
nova “casa”.
É importante frisar outra diferença importante entre
o design de livros impressos e o design de eBooks, que é
familiar a quem trabalha com os padrões web: a separação
entre apresentação e estrutura da informação. A criação
de publicações para o meio impresso não impõe limites
ao layout e considera que a apresentação gráfica está in-
timamente ligada à estrutura da publicação. O mesmo
não acontece com o ePub. Nele, a estrutura da informação
deve ser separada da sua apresentação gráfica, pois é exa-
epub: visão geral da criação
tamente essa característica que oferece flexibilidade e uni-
versalidade ao formato e permite que o conteúdo possa ser
apreciado em qualquer dispositivo ou programa, inclusive
por pessoas com deficiência visual. Esta característica ain-
da é muito útil no reaproveitamento ou na atualização do
conteúdo, entre outras vantagens.
1
16
19. 2 Preparando o conteúdo » Com uma estratégia editorial
definida, o próximo passo é certificar-se que os arquivos
estejam adaptados para o formato ePub. É importante, por
exemplo, que as cores na imagens, gráficos e demais ele-
mentos do projeto gráfico não percam o significado quando
convertidos para tons de cinza, já que boa parte dos eRea-
ders é monocromática e utiliza a tecnologia e-Ink. A otimi-
zação do contraste também deve ser levada em conta, já que
nos dispositivos há variações neste aspecto. Resolução e
modo de cor das imagens também devem ser compatíveis
com as características suportadas pelos aparelhos, que ge-
ralmente utilizam o modo de cor rgb e resolução de tela (72
ppi). As imagens originais podem ser mantidas no arquivo
do Indesign, mas o ideal é substituí-las pelas versões adapta-
das para ePub, já que a conversão automática do programa
não tão eficaz e não oferece a flexibilidade necessária para
solucionar os problemas citados anteriormente. Neste que-
sito, um programa de edição de imagens é mais eficiente.
A capa é outro elemento que precisa de atenção. Apesar
de manter sua importância no território dos eBooks, o espa-
ço dedicado à sua apresentação é, de forma geral, extrema-
mente reduzido, tanto nos programas de leitura quanto nas
epub: visão geral da criação
livrarias e bibliotecas online. Muitas vezes um layout adap-
tado para o ePub é necessário para manter o entendimento.
O Indesign não oferece suporte nativo ao recurso de capa
do ePub, que precisa ser adicionado diretamente no códi-
go, após a exportação para o formato.
É necessário ainda cogitar o tratamento dado a fórmu-
las matemáticas e outros caracteres de outros idiomas,
17
20. como grego ou hebráico, caso a publicação os possua, já
que alguns leitores não oferecem suporte a caracteres des-
te tipo. A conversão para um formato de imagem suporta-
do (.gif ou .png) geralmente é a solução mais compatível,
embora longe da ideal, pois perde-se a capacidade de en-
contrar este conteúdo com o recurso de busca. No futuro,
espera-se um suporte melhor dos dispositivos a caracteres
especiais e ao formato .svg (Scalable Vector Graphics), um
padrão web que é capaz de manter informações vetoriais.
Também é preciso verificar se nenhum elemento es-
sencial está localizado nas páginas mestras. O Indesign
ignora estes elementos na exportação para ePub.
3 Fluxo único para o documento » Para a criação de um
ePub, é necessário considerar o conteúdo sob o paradigma
do fluxo linear. Texto, imagens, tabelas, gráficos e demais
elementos precisam estar conectados em uma ordem se-
quencial. Todos os itens que não seguirem esta regra serão
posicionados ao fim do fluxo principal, fora da sua ordem
na publicação original, quando exportados para o ePub.
Há basicamente duas formas de se estabelecer este fluxo
no arquivo:
epub: visão geral da criação
1. inserindo todos os elementos manualmente dentro de uma
só matéria – ou story, na versão em inglês do programa –, o
que pode implicar na alteração do projeto original ou na
criação de uma versão do arquivo exclusiva para ePub
para que esse efeito seja alcançado, embora a maioria dos
casos possa ser resolvido com a ancoragem dos elemen-
tos. O Indesign oferece opções para o correto posiciona-
mento de objetos ancorados, ou anchored objects.
18
21. Um único fluxo » opções para posicionamento de objetos ancorados
2. Criando uma estrutura xml para o documento, com a ajuda
da paleta "Tags". As tags são utilizadas, entre outras funções,
para marcar os elementos da publicação na sua sequên-
cia correta, que é então apresentada no painel “Estrutura”
(ctrl+alt+1, no Windows, ou command+option+1, no Mac).
epub: visão geral da criação
Painel estrutura » aplicação de tags XML ao conteúdo
19
22. Dentro do fluxo, a separação em capítulos é criada ao
dividir o conteúdo de cada capítulo em arquivos indepen-
dentes do Indesign e agregá-los com o recurso de livro. Du-
rante o processo de exportação, cada um dos arquivos será
então convertido em seu próprio xhtml. Na versão cs5,
há um recurso para transformar o conteúdo em capítulos,
com arquivos xhtml independentes, com base no estilo de
sumário criado, mas ele invalida links retroativos dentro
da publicação. Essa divisão em capítulos não tem um papel
apenas organizacional: há um limite de 300kb para o tama-
nho de cada um dos arquivos xhtml no ePub.
Paleta Livro » Cada documento é convertido em um arquivo XHTML.
epub: visão geral da criação
4 Aplicação e conferência de estilos » Além de garantir
um fluxo único dos elementos, é fundamental que exista
consistência na aplicação e na escolha de estilos de pará-
grafo e caractere, pois eles facilitarão a edição do código
mais à frente no processo. Durante a exportação para ePub,
o Indesign aplica à cada parágrafo de texto uma tag “p”
(paragrafo) com classe correpondente ao nome do estilo e
20
23. cria uma regra css com os atributos do texto1. No caso dos
estilos de caractere, o programa aplica uma tag “span” no
texto e também cria uma regra css correspondente. Caso
o texto não possua um estilo aplicado, mas configurações
manuais estejam presentes (overrides), o programa cria
um nome genérico para a classe, tornando muito comple-
xa a edição de código que precisa ser feita posteriormente.
Mesmo os parágrafos que abrigam fotos, tabelas e gráficos
precisam de um estilo apropriado. Os nomes dos estilos
também são importantes. É preciso evitar caracteres espe-
ciais nos nomes dos estilos, como acentos. Espaços também
podem causar problemas, pois há um significado próprio
para eles no css.
O código gerado pelo Indesign durante a conversão
para xhtml e css está longe do ideal – ignora a estrutura
do conteúdo e insere diversos atributos que não são neces-
sários –, mas ao menos há consistência nos tipos de erros,
o que torna os ajustes mais simples se utilizamos os pode-
rosos recursos de busca e substituição do grep na etapa de
edição de código, com a ajuda dos editores de texto.
5 Criando o sumário » O sumário de um ePub é criado com
epub: visão geral da criação
a ajuda do recurso de estilos de sumário do Indesign, mas o
texto do sumário em si não deve – a princípio – fazer parte
do texto do documento, já que os eReaders oferecem supor-
te nativo à navegação dos tópicos. Durante a exportação,
escolha a opção de incluir o estilo de sumário criado e o In-
1 Apenas alguns dos recursos de formatação de texto do Indesign são
aproveitados no arquivo CSS do ePub. Estilos aninhados (nested styles),
fios acima ou abaixo e estilos GREP, por exemplo, não são exportados.
21
24. design criará o arquivo de navegação do ePub (.ncx) com as
indicações dos diversos níveis dentro do sumário, para que
os leitores possam apresentá-lo com seus recursos de nave-
gação internos. Se ainda assim o sumário se fizer necessá-
rio como parte integrante do texto, é necessário utilizar o
recurso de referências cruzadas do programa para indicar
a localização dos níveis, já que o texto de sumário gerado
automaticamente pelo Indesign não funcionará como na-
vegação dentro do ePub. O Indesign criará então links para
os locais correspondentes.
1
Sumário » O conteúdo do arquivo .ncx é retirado do estilo criado aqui.
epub: visão geral da criação
6 Metadados » Metadados são parte fundamental do ePub.
São informações acerca do conteúdo – como nome da edito-
ra, autor, data de publicação e colaboradores – fundamen-
tais para que sistemas de indexação e catalogação, como os
mecanismos de busca e os sistemas de bibliotecas digitais,
possam organizá-los e encontrá-los. É possível adicionar
alguns destes metadados dentro do próprio Indesign, mas a
complementação precisa ser feita no código, após a exporta-
22
25. ção, pois o programa não oferece suporte a alguns metada-
dos fundamentais, como a data de publicação2.
Se a publicação estiver dividida em diversos docu-
mentos, o arquivo com a fonte de estilos, que aparece
marcado na paleta Livro, é o arquivo a partir do qual estes
metadados deverão ser inseridos. A interface para edição
de metadados fica localizada no menu Arquivo > Informa-
ções do arquivo. Outros metadados fundamentais, como o
uuid (Universally Unique Identifier, ou Identificador Único
Universal) e o nome da editora (Publisher), são gerados na
própria janela de exportação para ePub.
Metadados » Alguns dos metadados são inseridos nesta paleta.
epub: visão geral da criação
7 Exportação » Na versão cs4 o comando de exportação
está localizado no menu Arquivo > Exportar para o Digital
Editions. Na versão cs5, está em Arquivo > Exportar para >
EPUB. É importante certificar-se que o arquivo base para
os estilos e metadados esteja selecionado corretamente na
2 Sem este metadado, o ePub não pode será lido nos eReaders e
também não será validado.
23
26. paleta Livro. Dele serão retirados os estilos, sumário e me-
tadados para criação dos arquivos do ePub.
Um recurso interessante da exportação na versão cs5 é
a possibilidade de aproveitar um arquivo css utilizado an-
teriormente, o que facilita a criação de ePubs que comparti-
lham o mesmo projeto gráfico. Em coleções, por exemplo, é
possível aproveitar os estilos para todos os volumes, redu-
zindo significativamente o tempo de criação de eBooks.
Para que a exportação ocorra sem erros, verifique se
há algum link na publicação que utiliza o caractere “&”. A
exportação para ePub do Indesign não lida bem com eles.
Para manter o link sem causar problemas, utilize algum ser-
viço de redução de urls como o migre.me ou o tinyurl.com.
8 Descompactação do ePub » Um ePub é basicamente
uma série de arquivos de texto compactados sob o formato
zip. Pode ser descompactado como um zip comum, após
alterar sua extensão de .epub para .zip, mas a compactação
merece mais cuidados, como veremos adiante. Há algumas
ferramentas para facilitar este processo e para permitir,
por exemplo, trabalhar no arquivo sem descompactá-los,
como o programa Oxygen (pago, apenas para Mac) ou o
epub: visão geral da criação
Sigil (gratuito e multiplataforma). No entanto, a maneira
mais confiável, flexível e eficiente de ser trabalhar com os
arquivos é descompactando o ePub é editando o código
diretamente. Essa prática evita uma série de novos proble-
mas criados pelos programas, seja de performance, curva
de aprendizado ou alterações indesejadas no código.
1
24
27. 1
Estrutura do ePub » Basicamente arquivos de texto e imagem.
9 Edição do código » Enquando não surgirem ferramentas
mais maduras para a criação de ePubs, trabalhar com o
código é inevitável e talvez seja sempre uma necessidade.
Ferramentas totalmente wysiwyg não são totalmente com-
patíveis com a produção de layouts por meio de código
css. Um exemplo disso é o desenvolvimento profissional
de websites, que até hoje, mais de duas décadas após o
boom da web, se baseia fortemente na codificação manual e
no conhecimento dos padrões web das particularidades dos
navegadores para ser bem sucedido. Para o designer edito-
rial tradicional, a melhor estratégia é entrar de vez no mun-
epub: visão geral da criação
do dos webstandards, e não evitá-lo. Linguagens de mar-
cação como html e css não são muito complexas, se
comparadas com outras como php e Ruby, e há farto mate-
rial disponível para aprendê-las, muitas vezes gratuito.
Voltando ao exemplo específico do código gerado pelo
Indesign, há uma grande quantidade de problemas que
precisam se resolvidos. Neste ponto, um bom editor de tex-
to, como o Notepad++ (gratuito, apenas para windows) ou
25
28. o TextWrangler (para mac, também gratuito), é ferramenta
obrigatória. A exportação do Indesign deve ser considerada
apenas o ponto de partida, um facilitador na geração bá-
sica da estrutura de arquivos e do código do ePub, pois é
muito deficiente em relação a diversos recursos fundamen-
tais, como a inserção de capa e a formatação de tabelas. Ao
lidar diretamente com código para resolver estas questões,
o grep torna-se o melhor amigo do designer de eBooks.
Como não há muita variação nos tipos de problemas pro-
vocados pelo Indesign no código, é possível criar regras de
busca e substituição para a limpeza e correção do código
para resolvê-los com maior rapidez.
10 Adicionando áudio e vídeo » O suporte à multimídia no
ePub ainda é irregular e não é obrigatório na versão atu-
al da especificação, atualmente na versão 2.1. A próxima
versão (epub3), que deve ficar pronta no primeiro semestre
de 2011, promete resolver estas questões, especificando
um método padrão para inserir este tipo de mídia em um
ePub. Até lá, há duas formas específicas de se inserir vídeo
ou áudio, mas elas são reconhecidas apenas por poucos
dispositivos e programas. A primeira, baseada em Flash,
epub: visão geral da criação
funciona apenas no Adobe Digital Editions. Nesta opção,
as arquivos de áudio ou vídeo são embutidos dentro de um
arquivo swf e referenciados no código xhtml. A segun-
da forma, baseada na tag “video“ do html5, funciona no
iBooks da Apple, para iPhone, iPad e iPod Touch, e deve
ser a tornar a forma padrão de inserção de vídeo, segundo
o rascunho da especificação epub3. Nas duas opções, vídeo
e áudio devem ser compactados juntamente com os demais
26
29. arquivos do ePub, e precisam ser referenciados no arquivo
content.opf.
1
Código para vídeo em Flash » Apenas para o Adobe Digital Editions
Código para vídeo em HTML » Provavelmente o novo padrão
11 Recompactação » A operação de recompactação merece
alguns cuidados. Compactar todos os arquivos de uma só
vez causará problemas na interpretação do arquivo, pois
um dos arquivos – mimetype, que declara que o arquivo em
questão é um ePub e não outro zip qualquer – precisa ser
o primeiro da fila de arquivos dentro do ePub. O procedi-
mento consiste em criar um arquivo zip vazio e inserir pri-
meiro o arquivo mimetype e só depois os demais arquivos,
epub: visão geral da criação
trocando a extensão de .zip para .epub. Há alguns aplicati-
vos, como o ePubPack (Windows) e o ePub Zip (Mac), que
facilitam o processo de compactação, facilitando o processo.
12 Teste e validação » Todo arquivo ePub deve ser valida-
do para checar a conformidade em relação à especifica-
ção ePub. Essa etapa é fundamental para garantir que os
arquivos sejam ao menos abertos corretamente nos mais
27
30. diversos aparelhos e programas que suportam o formato,
mas não evita as discrepâncias na interpretação do códi-
go por parte dos eReaders. Atualmente, há uma miríade
de abordagens quanto à intepretação do código ePub por
parte dos programas de leitura. Alguns deles, como o
Stanza desktop, chegam a remover toda a formatação do
texto, enquanto outros, como o iBooks da Apple, permitem
até mesmo adicionar interatividade com Javascript. Para
minimizar as ocorrências de problemas de visualização, é
necessário testar o arquivo ePub em vários eReaders dife-
rentes, ajustando o código para criar um padrão de apre-
sentação do ePub minimamente aceitável nos eReaders.
É inviável, no entanto, ter acessso a todos os aparelhos e
programas disponíveis, seja pelo alto custo ou pelo fato de
que alguns não estão disponíveis em todos os mercados.
Com tantas variações, como ter certeza de que o
conteúdo será apresentado sem problemas nestes disposi-
tivos? A melhor estratégia é testá-los sob o ponto de vista
do motor de renderização (rendering engine), que é a parte
do programa de leitura que confere uma interpretação vi-
sual ao código, ou seja, aquilo que é efetivamente apresen-
tado nas telas dos aparelhos. Os principais atualmente são
epub: visão geral da criação
o Adobe Reader Mobile sdk (que não tem relação direta
com o Adobe Reader, para leitura de pdfs), utilizado no
programa Adobe Digital Editions e em vários eReaders
com tecnologia e-Ink, como o Positivo Alfa e o Cool-ER;
e o Webkit, utilizado no iBooks da Apple, no Ibis Reader
e nos navegadores Safari e Google Chrome. Ao escolher
alguns representantes destes dois mecanismos de ren-
derização, reduz-se muito a quantidade de dispositivos
28
31. necessários para o teste. Ainda assim, é importante ter em
mente que cada eReader, mesmo utilizando sistemas se-
melhantes, possui pequenas variações que podem interfe-
rir na apresentação visual final do conteúdo.
A validação do arquivo ePub pode ser feita com a ajuda
do programa ePubCheck, que funciona online ou a partir
da linha de comando – certamente um método pouco intui-
tivo, principalmente para os designers de livro tradicionais,
acostumados à edição wysiwyg. Uma opção mais intuiti-
va é contat com a ajuda de aplicativos que oferecem uma
interface gráfica ao ePubCheck, contribuindo para localizar
os erros com maior facilidade, como o FlightCrew ou o
ePubChecker. Geralmente são necessárias várias iterações
de validação e correção de código para que o arquivo passe
“limpo” pelo processo e possa ser, finalmente, distribuído.
epub: visão geral da criação
29
32. Referências sobre eBook ¶
1 Programas
Sigil ePubPack iPhone Folders
Oxygen XML Calibre iPhone Explorer
PDFXML TextWrangler Springy
FlightCrew Notepad++ Adobe Digital Editions
2 Sites
pigsgourdsandwikis.com » Liz Castro
threepress.org » Liza Daly
mobileread.com/forums
digitalbookworld.com
3 Livros
EPUB Straight to the point » Liz Castro
Kindle formating » Joshua Talent
How to create an ebook with Indesign » Rufus Deuchler
GREP in InDesign CS3/CS4 » Peter Kahrel
4 Podcasts
eBook Ninjas
Indesign Secrets
referências
5 Mídias sociais
#eprdctn » Twitter
Revolução eBook » Google Groups
30
33. Lista de figuras ¶
Detalhe da encadernação de um livro raro » Título do livro:
Zadig, ou, La destinée, por Voltaire. Publicado em Paris, em
1893. Fonte: Princeton University Library. Capa e primeira capa
Montagem sobre página de livro raro » Manuscrito em papel,
publicado em Veneza, em 1476. Fonte: Bodleian Image Library,
University of Oxford. Terceira capa
Montagem sobre capa de livro raro » Título: The discoveries
of John Lederer, publicado em Londres, em 1672. Fonte:
Princeton University Library. pág 6
Alfabeto baseado em formas humanas » Título: MS. Ashmole
1504, The Tudor Pattern Book. publicado entre 1520 e 1530.
Fonte: Bodleian Image Library, University of Oxford. pág 6
l i s ta d e f i g u r a s
31
34. Índice ¶
A F
Amazon 11, 12 FB2 12, 13
B Fim do livro 9
Bibliotecas online 19 Flúido 10, 12
Brasil 11 Formatos 10, 12, 13
C Fórmulas matemáticas 19
CHM 12 G
CSS 9, 12, 15, 22, 24, 25 9, 14, 22 Gráficos 19, 20, 22
D GREP 9, 22, 26
Design 3, 5, 9, 18 H
Desktop publishing 7, 8 HTML 9, 13
DRM 12, 13 I
E IDPF 12
eBook ,4, 5 10, 11, 12, 13, 15 Imagens 10, 17, 19, 20
eBook Readers 11 Indesign 9, 15, 16, 17, 19, 20, 21,
Editoração eletrônica 7 22, 23, 24, 26
Editor de texto 26 J
e-Ink 17, 19, 28 Javascript 9, 14, 27
ePub 4, 12, 13, 15, 16, 17, 18, 19, K
20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 Kindle 10, 11, 12, 13
eReaders 5, 8, 11, 13, 28 17, 19, L
23, 27, 28 LCD 17
Leitura 5, 8, 10, 11, 12, 17, 18, 19,
índice
27, 28
Linguagens de marcação 25
32
35. M S
Mac 21, 25, 27 Self-publishing 9
Metadados 4, 23 Sigil 25
Mídias sociais 7 Smartphones 8
Mobi 12 SVG 20
Motor de renderização 28 T
O Tabelas 20, 22, 26
Objective-C 9 Tablets 5, 8
Objetos ancorados 20 Tags 9, 21, 26
Oxygen 25 Texto 13, 20
P U
Padrões web 18 UUID 24
Páginas mestras 20 V
Paste-up 7 Validação 4, 27, 28, 29
PDF 12, 13 W
PHP 25 Windows 21, 27
Postscript 7 WySIWyG 25, 28
Progressive enhancement 18 X
Projeto gráfico 17 XHTML 9, 15, 21, 22, 26
Projeto Gutemberg 5 XML 9, 12, 21
R Z
Referências cruzadas 23 zIP 12, 25, 27
Resolução 19
índice
RGB 19
33
38. pagelab: um blog com
experimentos, notícias e
referências sobre design
de livros, e-books e
digital publishing
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