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Modelos de comunicação


     Miguel Rodrigo Alsina
Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
   Alsina propõe que na hora de se
    avaliar os caminhos da pesquisa em
    Comunicação é preciso perceber que
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    muito nova.
Comunicação
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   Até 1930 a informação foi estudada a partir
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    começa a ser estudado com os métodos
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   A partir de 1950 há uma busca de uma
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Comunicação
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sociais
   Os fatos não falam por si, mas exigem
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    processo/procedimento científico
Elementos de um modelo

1.   Construções realizadas pelo/pela
     pesquisador/pesquisadora
2.   O modelo pretende representar a
     realidade descrita
3.   Conjunto de enunciados teóricos
     sobre as relações entre variáveis que
     caracterizam um fenômeno.
Elementos que caracterizam
            a estrutura dos modelos

   Grupo de conceitos

   Princípio racional que explique a
    natureza dos fenômenos incluídos no
    modelo e que conduza as definições
    nominais dos conceitos.

   Estrutura de relações. Mecanismo.
Funções de um modelo
   Descrever o fenômeno.
   Explicar o fenômeno.
   Desenvolver o avançar dinâmico da
    ciência e ser ponto de partida dos
    programas de pesquisa.
         Função organizadora
         Função Heurística
         Função previsora
Vantagens dos modelos
   Permitem visualizar os conceitos
    estabelecidos pelo pesquisador e são
    um simplificador de fenômenos
    complexos.
   Oferecem um marco para desenhar as
    linhas de pesquisa.
Limites dos modelos
   A rigidez do mecanismo do modelo ñ
    permite uma aproximação correta de
    fenômenos dinâmicos e em mudança.
   A simplificação significa perdas de
    informação sobre fenômenos complexos.
   Modelo é uma aproximação imperfeita da
    realidade.
   Os objetos de estudo estão em constantes
    mudanças.
História da Teoria
     da Comunicação

Modelo de Laswel (1948) – Propaganda Política – Ciência Política

Modelo de Shannon (1948) – Eficácia na transmissão – Teoria mat. Comunicação

Modelo de Schramm (1954) – Preocupação com os efeitos – Soc. Com. Massas

Modelo de Jakobson (1960) – Estudo lingüístico da Comunicação – Lingüística

Modelo de Maletzke (1963) – Estudo psicológico da Comunicação – Psicologia
     das massas

Modelo de Sóciosemiótico (1976) – Construção do sentido na vida cotidiana –
     Semiotica Estruturalista e pragmática
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   Harold Dwight Lasswel. Estructura y función de la
    comunicación en la sociedad (1948)

   Claude Elwood Shannon. The mathematical Theory of
    Communication (1948)

   Wilburg Schramm. Process and Effects of Mass
    Communication (1954)

   Roman Jakobson. Style in Language (1960)

   Gerhar Maletzke. Psychologie der Massenkommunications
    (1963)

   Umberto Eco. Tratado de Semiótica General (1976)
Caracterização de cada modelo

   Dados biográficos dos autores
   Contextualização do modelo
   Enquadramento do modelo
   Descrição do modelo
   Vantagens e limites do modelo
Modelo de Lasswell
   Quem diz o quê, em qual canal, a
    quem e com quais efeitos
    — Quem: analise do controle
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                      Modelo descritivo
Modelo de Shannon
Modelo de Schramm
Modelo de Jakobson

               Contexto
              Mensagem
 Destinador                 Destinatário
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                              Fatores que constituem
                          qualquer ato comunicativo e
                 determinam uma função da linguagem
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            A comunicação é uma mensagem
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Modelos de comunicação e suas funções

  • 1. Modelos de comunicação Miguel Rodrigo Alsina
  • 2. Comunicação “Ciencia-Encrucijada”  Alsina propõe que na hora de se avaliar os caminhos da pesquisa em Comunicação é preciso perceber que estamos tratando de uma ciência muito nova.
  • 3. Comunicação “Ciencia-Encrucijada”  Até 1930 a informação foi estudada a partir dos saberes humanísticos: História, Filosofia, Literatura, Política e Direito.  A partir dos anos de 1930 o fenômeno começa a ser estudado com os métodos empíricos e qualitativos da Sociologia  A partir de 1950 há uma busca de uma ciência própria da comunicação a partir do olhar de várias disciplinas
  • 4. Comunicação “Ciencia-Encrucijada”  Nos últimos 60 anos uma das preocupações fundamentais da Teoria da Comunicação foi estabelecer um estatuto científico que foi sendo frequentemente questionado.
  • 5. Comunicação “Ciencia-Encrucijada”  Para alguns autores a principal confrontação se estabelece pelo fato de compartilhar o seu objeto de estudo com outras ciências. Como a sociologia, psicologia, biologia, física, economia....
  • 6. Comunicação “Ciencia-Encrucijada”  Para Martin Serrano apesar da coincidência no objeto material de estudo é possível estabelecer diferenças no objeto formal da Teoria da Comunicação, que estaria interessada em explicar como o ser vivo controla o seu entorno mediante o recurso da informação.
  • 7. Comunicação “Ciencia-Encrucijada”  A partir disto muito estudiosos colocaram a nossa disciplina como uma “Ciencia- Encrucijada”, ou seja a confluência de várias ciências.  Desta forma a Comunicação é um processo complexo que pode e deve ser estudado de diversas maneiras, através de diversas técnicas de investigação. Ou seja a sua concretude se dá a partir da utilização de métodos de outras ciências sociais.
  • 8. Modelos em Ciências sociais  Os fatos não falam por si, mas exigem a priori intelectual.  O processo hipotético-dedutivo inicia com uma hipótese que poderá ser validada ou ñ pelo processo/procedimento científico
  • 9. Elementos de um modelo 1. Construções realizadas pelo/pela pesquisador/pesquisadora 2. O modelo pretende representar a realidade descrita 3. Conjunto de enunciados teóricos sobre as relações entre variáveis que caracterizam um fenômeno.
  • 10. Elementos que caracterizam a estrutura dos modelos  Grupo de conceitos  Princípio racional que explique a natureza dos fenômenos incluídos no modelo e que conduza as definições nominais dos conceitos.  Estrutura de relações. Mecanismo.
  • 11. Funções de um modelo  Descrever o fenômeno.  Explicar o fenômeno.  Desenvolver o avançar dinâmico da ciência e ser ponto de partida dos programas de pesquisa.  Função organizadora  Função Heurística  Função previsora
  • 12. Vantagens dos modelos  Permitem visualizar os conceitos estabelecidos pelo pesquisador e são um simplificador de fenômenos complexos.  Oferecem um marco para desenhar as linhas de pesquisa.
  • 13. Limites dos modelos  A rigidez do mecanismo do modelo ñ permite uma aproximação correta de fenômenos dinâmicos e em mudança.  A simplificação significa perdas de informação sobre fenômenos complexos.  Modelo é uma aproximação imperfeita da realidade.  Os objetos de estudo estão em constantes mudanças.
  • 14. História da Teoria da Comunicação Modelo de Laswel (1948) – Propaganda Política – Ciência Política Modelo de Shannon (1948) – Eficácia na transmissão – Teoria mat. Comunicação Modelo de Schramm (1954) – Preocupação com os efeitos – Soc. Com. Massas Modelo de Jakobson (1960) – Estudo lingüístico da Comunicação – Lingüística Modelo de Maletzke (1963) – Estudo psicológico da Comunicação – Psicologia das massas Modelo de Sóciosemiótico (1976) – Construção do sentido na vida cotidiana – Semiotica Estruturalista e pragmática
  • 15. Textos fundantes  Harold Dwight Lasswel. Estructura y función de la comunicación en la sociedad (1948)  Claude Elwood Shannon. The mathematical Theory of Communication (1948)  Wilburg Schramm. Process and Effects of Mass Communication (1954)  Roman Jakobson. Style in Language (1960)  Gerhar Maletzke. Psychologie der Massenkommunications (1963)  Umberto Eco. Tratado de Semiótica General (1976)
  • 16. Caracterização de cada modelo  Dados biográficos dos autores  Contextualização do modelo  Enquadramento do modelo  Descrição do modelo  Vantagens e limites do modelo
  • 17. Modelo de Lasswell  Quem diz o quê, em qual canal, a quem e com quais efeitos — Quem: analise do controle — Diz o quê: análise do conteúdo — Em qual canal: análise dos meios — A quem: análise das audiências — Com quais efeitos: análise dos efeitos Modelo descritivo
  • 20.
  • 21.
  • 22. Modelo de Jakobson Contexto Mensagem Destinador Destinatário Contato Código Fatores que constituem qualquer ato comunicativo e determinam uma função da linguagem
  • 23.
  • 24. Modelo de Maletzke A comunicação é uma mensagem que produz uma vivencia, um efeito.
  • 25.
  • 26.
  • 27.