2. Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
Alsina propõe que na hora de se
avaliar os caminhos da pesquisa em
Comunicação é preciso perceber que
estamos tratando de uma ciência
muito nova.
3. Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
Até 1930 a informação foi estudada a partir
dos saberes humanísticos: História,
Filosofia, Literatura, Política e Direito.
A partir dos anos de 1930 o fenômeno
começa a ser estudado com os métodos
empíricos e qualitativos da Sociologia
A partir de 1950 há uma busca de uma
ciência própria da comunicação a partir do
olhar de várias disciplinas
4. Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
Nos últimos 60 anos uma das
preocupações fundamentais da Teoria
da Comunicação foi estabelecer um
estatuto científico que foi sendo
frequentemente questionado.
5. Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
Para alguns autores a principal
confrontação se estabelece pelo fato
de compartilhar o seu objeto de estudo
com outras ciências. Como a
sociologia, psicologia, biologia, física,
economia....
6. Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
Para Martin Serrano apesar da
coincidência no objeto material de
estudo é possível estabelecer
diferenças no objeto formal da Teoria
da Comunicação, que estaria
interessada em explicar como o ser
vivo controla o seu entorno mediante o
recurso da informação.
7. Comunicação
“Ciencia-Encrucijada”
A partir disto muito estudiosos colocaram a
nossa disciplina como uma “Ciencia-
Encrucijada”, ou seja a confluência de
várias ciências.
Desta forma a Comunicação é um processo
complexo que pode e deve ser estudado de
diversas maneiras, através de diversas
técnicas de investigação. Ou seja a sua
concretude se dá a partir da utilização de
métodos de outras ciências sociais.
8. Modelos em Ciências
sociais
Os fatos não falam por si, mas exigem
a priori intelectual.
O processo hipotético-dedutivo inicia
com uma hipótese que poderá ser
validada ou ñ pelo
processo/procedimento científico
9. Elementos de um modelo
1. Construções realizadas pelo/pela
pesquisador/pesquisadora
2. O modelo pretende representar a
realidade descrita
3. Conjunto de enunciados teóricos
sobre as relações entre variáveis que
caracterizam um fenômeno.
10. Elementos que caracterizam
a estrutura dos modelos
Grupo de conceitos
Princípio racional que explique a
natureza dos fenômenos incluídos no
modelo e que conduza as definições
nominais dos conceitos.
Estrutura de relações. Mecanismo.
11. Funções de um modelo
Descrever o fenômeno.
Explicar o fenômeno.
Desenvolver o avançar dinâmico da
ciência e ser ponto de partida dos
programas de pesquisa.
Função organizadora
Função Heurística
Função previsora
12. Vantagens dos modelos
Permitem visualizar os conceitos
estabelecidos pelo pesquisador e são
um simplificador de fenômenos
complexos.
Oferecem um marco para desenhar as
linhas de pesquisa.
13. Limites dos modelos
A rigidez do mecanismo do modelo ñ
permite uma aproximação correta de
fenômenos dinâmicos e em mudança.
A simplificação significa perdas de
informação sobre fenômenos complexos.
Modelo é uma aproximação imperfeita da
realidade.
Os objetos de estudo estão em constantes
mudanças.
14. História da Teoria
da Comunicação
Modelo de Laswel (1948) – Propaganda Política – Ciência Política
Modelo de Shannon (1948) – Eficácia na transmissão – Teoria mat. Comunicação
Modelo de Schramm (1954) – Preocupação com os efeitos – Soc. Com. Massas
Modelo de Jakobson (1960) – Estudo lingüístico da Comunicação – Lingüística
Modelo de Maletzke (1963) – Estudo psicológico da Comunicação – Psicologia
das massas
Modelo de Sóciosemiótico (1976) – Construção do sentido na vida cotidiana –
Semiotica Estruturalista e pragmática
15. Textos fundantes
Harold Dwight Lasswel. Estructura y función de la
comunicación en la sociedad (1948)
Claude Elwood Shannon. The mathematical Theory of
Communication (1948)
Wilburg Schramm. Process and Effects of Mass
Communication (1954)
Roman Jakobson. Style in Language (1960)
Gerhar Maletzke. Psychologie der Massenkommunications
(1963)
Umberto Eco. Tratado de Semiótica General (1976)
16. Caracterização de cada modelo
Dados biográficos dos autores
Contextualização do modelo
Enquadramento do modelo
Descrição do modelo
Vantagens e limites do modelo
17. Modelo de Lasswell
Quem diz o quê, em qual canal, a
quem e com quais efeitos
— Quem: analise do controle
— Diz o quê: análise do conteúdo
— Em qual canal: análise dos meios
— A quem: análise das audiências
— Com quais efeitos: análise dos efeitos
Modelo descritivo
22. Modelo de Jakobson
Contexto
Mensagem
Destinador Destinatário
Contato
Código
Fatores que constituem
qualquer ato comunicativo e
determinam uma função da linguagem
23.
24. Modelo de Maletzke
A comunicação é uma mensagem
que produz uma vivencia, um efeito.