Este documento discute princípios básicos da cultura escolar como disciplina, gestão, controle, influência e engajamento. Ele enfatiza a importância da disciplina para ensinar hábitos e comportamentos corretos aos alunos, e da gestão para reforçar a responsabilidade por meio de consequências. Também discute a necessidade de controlar os alunos de forma a direcioná-los, e da influência para inspirar os alunos a se tornarem melhores.
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principios básicos da cultura escolar
1. Prática de Ensino 51
Prof. Ms. Aluísio Menin Mendes
4º período – out/2014
2. Princípios básicos da cultura escolar
Disciplina
Gestão
Controle
Influência
Engajamento
Baseado no livro: AULA NOTA 10 de Lemov, Doug, 2011.
3. Disciplina
Não é só o contrário de indisciplina;
Processo de ensinar alguém a maneira certa de fazer alguma coisa.
Autodisciplina – necessidade
Habilidade de se obrigar a terminar algo iniciado. Ideia, por exemplo.
Ensinar aos alunos o jeito certo e eficaz de se fazer as coisas.
Ensinar hábitos, comportamentos e não somente conteúdos.
4. DISCIPLINA
Alguém que aprenda o processo de fazer bem as coisas (estudar), será um
aluno bem-sucedido e um cidadão consciente.
Criar sistema de premiação e punição para os alunos. Para desenvolver senso
de RESPONSABILIDADE.
CUIDADO: muitas coisas, até óbvias, muitas pessoas não sabem. Regra de 3,
onde fica a Turquia, ou se as paroxítonas continuam ser acentuadas. Muitos
alunos passam pela escola e não aprendem os movimentos básicos.
5. Disciplina
Doug McCurry: “ Se eles não estão fazendo o que você pediu, a explicação
mais provável é que você não lhes ensinou como”.
Ensinar com disciplina é ensinar o aluno a ser aluno.
Isto requer planejamento. Algo que o brasileiro não gosta e não está
habituado a fazer.
6. Gestão
Reforçar comportamento por meio de consequências. Desenvolver
RESPONSABILIDADE pelos atos. Não quero fazer aula, tem que gerar
consequências.
Gerir pessoas. Elogiar. Valorizar. Respeitar e fazê-los sentirem-se importantes.
Serem bem tratados.
Gestão depende diretamente dos outros princípios.
Professor que tem que aplicar consequências (castigos) cada vez maiores está
desesperado.
7. GESTÃO
Ensiná-los a fazer as coisas do jeito certo. Não basta somente punir porque
erraram.
Fazer as coisas porque é o certo e não porque eu receberei imediatamente
um prêmio.
8. CONTROLE
Tem a ver com persuasão.
Ensinar é ajudar as pessoas a pensarem por si mesmas. Controle poderia ser
visto como limitante.
Exercer controle pelo professor seria direcionar, conduzir, ganhar tempo.
Controle neste caso tem a ver com educar o indivíduo, solicitar-lhe para que
procede de determinada maneira. É muito importante, neste caso, que o
professor saiba para onde quer que todos vão.
9. Controle – tem a ver com disciplina, não
com hierarquia
Exemplo:
Caminhando na calçada com filhos pequenos
Na calçada;
Ao atravessar a rua;
Na entrada das garagens.
Controlar, mas permitir oportunidade de liberdade e especialmente de
crescimento.
Pedir com respeito, firmeza e confiança.
Trocar o: “fiquem quietos” por “por favor, voltem aos seus lugares e comecem a
escrever nos seus cadernos”.
10. Influência
Influenciar os alunos a tornarem-se melhores;
A querem serem melhores, inspirá-los;
Criar um comportamento positivo;
Fazê-los trabalhar sem precisar estar “vigiando”;
11. Engajamento
Fazer os alunos concentrarem-se. Canalizar sua energia no que é interessante
e relevante.
Estar focado em coisas positivas diariamente pode, num primeiro momento
não abster de pensamentos que possam não estar o envolvendo
completamente, mas ser constante para que isso ocorra logo.
O que faz o dia todo acaba definindo suas crenças.
12. Engajamento
As pessoas agem ou são levadas a agir.
Se eles se veem concentrados e o professor elogia isto pode se tornar um bom
hábito, porque há produção e progresso.
13. Metas (posição posterior, alvo, objetivo)
Você já estabeleceu metas para si?
Quantas conseguiu atingir?
Definiu metas a curto prazo, médio prazo (intermediárias) até ela?
O que vai fazer ou fez hoje para ficar mais próximo dela?
Metas muito distantes, permite se perder o foco na caminhada em sua
direção.
14. Metas
Concentrar sua atenção em pequenos passos (a diante) mantém o foco.
Metas diárias, modestas e alcançáveis são necessárias. Quero juntar um
dinheiro para viajar e necessito de uma grande quantia.
Algumas situações podemos controlar outras não. Quero ser campeão é muito
relativo, pois há outros que querem o mesmo. No que você pode influenciar?
Nos juízes, no talento da outra equipe, no desempenho dos adversários, nas
intenções do técnico oposto?
15. Metas
Controlar o que está sob seu controle.
Hoje vou me concentrar em fazer o que para dar mais um passo em direção à
minha meta?
16. Cumprindo as metas diárias
Metas diárias = um passo de cada vez, mas sempre progredindo.
O que você quer como acadêmico, como profissional na área de Ed. Física?
O que vai fazer logo na direção desta meta?
Perseguí-las de modo sistemático e focado é o que faz a diferença entre os
que tem ideias e os que tem ideiais e atitudes/ações.
17. Cumprindo as metas diárias
Pensar como professor em: DE QUE FORMA ESTOU PODENDO MUDAR OU
CONTRIBUIR PARA TORNAR A VIDA DAS PESSOAS MELHOR?
Estabelecer datas específicas – escrever (VISUALIZAÇÃO importante);
As vezes o caminhar é mais lento, não desanimar, o progredir é importante.
Quando totalmente concentrado o trabalho rende mais.
18. Metas diárias
Ao cumprir estas metas que parecem pequenas, gera-se SATISFAÇÃO e auto-
confiança;
Se trabalhou pouco um dia não esqueça que precisa se empenhar mais no
outro.
19. Escolhendo o compromisso
Tempo para o trabalho;
Para a família;
Para os amigos;
Para você;
Para se divertir;
Para se desenvolver/ FORMAÇÃO / APRIMORAR HABILIDADES;
Para descansar.
DIA TEM 24 HORAS!
Concentrar o esforço em cada momento na tarefa que está sendo realizada.
Num treino de 2 horas um ginasta passava apenas 15 a 20 minutos.
20. Compromisso
É óbvio que é preciso descansar e fazer intervalos no estudo e no trabalho.
Ruídos = distrações.
Se o uso eficiente do tempo não é importante para você, então: ESQUEÇA AS
METAS.
Por isso as METAS devem ser significativas para você, porque tem que valer a
pena o tempo e o esforço concentrado que exigirão.
21. Escolhendo o compromisso
Você que atingir a meta ou outra pessoa?
Isto te trará alegria e satisfação?
Por que quer fazer isso?
O que ganhará?
O que perderá?
Você acha que o esforço vale a pena mesmo se não houver garantia de
resultado?
Importância de TER AMIGOS! Se ver que não vale a pena é muito importante
estabelecer outras METAS. 10-10-10
22. Definindo metas de curto e de longo
prazo
Alcançar uma meta curta te faz se sentir COMPETENTE.
Algo que é importante em estabelecer metas curtas é que mesmo
imperceptivelmente elas trabalham nossa mente. Imagens positivas,
concentração, controle das distrações, relaxamento, pensamento positivo,
aprendizado e serve de experiência.
Metas a longo prazo estabelecerão um padrão de comportamento.
(INDIVIDUAL)
23. Definindo metas
Ao escrevê-las num local onde possa visualizar é mais fácil de atingí-las.
Pense no objetivo de amanhã hoje a noite e amanhã de manhã ao acordar.
TRABALHE na direção dele.
O comprometimento com as metas é seu com sua consciência. Ao estar
formado é seu com sua consciência que atinge a vida de muitas outras
pessoas, as mais próximas e as que você não conhecia.
Aumentar o COMPROMETIMENTO com elas é conversar com pessoas de sua
confiança.
24. Fazendo ajustes
Velocidades de caminhadas vão mudando até retrocessos ocorrem isto é
natural.
Outras prioridades e urgências podem tomar conta da sua vida
Não cumprí-la não é uma tragédia e não torna o indivíduo um FRACASSO,
afinal somos falíveis, somos humanos. Porém, tem que ter trazido
APRENDIZADO.
25. Acreditando em você
Se ver como que tem algo de bom a oferecer as outras pessoas.
1º descobrir isto. O QUE É?
2º trabalhar para APRIMORAR.
3º colocar em prática. TORNAR REALIDADE.
Tenha DIGNIDADE (sou merecedor, trabalhei para isso).
Quando estiver com a moral baixa, olhe para trás e meça quanto evoluiu.
26. Acreditando em você
Saber aonde que ir (visão)
Querer (compromisso)
Acreditar (autoconfiança)
Estar conectado a próxima meta (concentração).
27. CONCENTRAÇÃO
Concentrar-se e recuperar a concentração são componentes essenciais para o
sucesso, como aluno e como professor.
Sem concentração você não atinge o seu potencial máximo.
A concentração melhora o aprendizado e o desempenho.
Sua atuação depende dela.
28. Conceito de concentração
Reunir num centro
Condensar
Aplicar num só objeto – (imaginação,
sentimento)
A concentração mental é um processo
psíquico que consiste em centrar
voluntariamente toda a atenção da mente
sobre um objetivo, objeto ou atividade
que se este fazendo ou pensando em fazer
em esse momento, deixando de lado toda
a série de fatos ou outros objetos que
podem ser capazes de interferir com sua
realização ou atenção.
29. Desempenho diário
Desempenho bom ou ruim está embasado na concentração.
Confiança
Aprendizado contínuo
Comprometimento
Preparo mental
Imagens positivas
Controle das distrações
TUDO ISTO DEPENDE DA CONCENTRAÇÃO, ou a afeta.
30. Como aprender a concentrar-se
Pense na sua melhor atuação?
Em que você se concentrava nesta hora?
Antes da sua atuação o que fez?
Chegou perdê-la? O que fez para retomar?
Pense na sua pior atuação?
Em que você se concentrava neste hora?
Antes?
O que o manteve desconcentrado?
32. O quão algo é significativo para você?
Meta é manter-se concentrado, positivo e conectado com o que faz.
Não desperdiçar tempo. Manter o foco.
A prática leva a melhora nos níveis de concentração. Aprender a retirar os
“ruídos” que distraem.
Não há regra geral, o ideal é aprender consigo.
Ouvir atentamente, preocupar-se em fazer bem feito, fazer melhorias e ajustes.
Ver o acréscimo que aquilo lhe proporciona como pessoa.
33. Considere
Saber que estar concentrado lhe faz render mais. Depende de você.
Respeitar o foco naquilo que está fazendo e encontrar a forma que funciona
melhor para você.
Desempenho de qualidade requer que você fique completamente conectado
durante a ação e assim que perder o foco recuperá-lo rapidamente.
Seguir o que foi planejado.
Comprometa-se em se manter concentrado.
34. Terry Orlick, Em busca da excelência,
2009
Ele percebeu que das pessoas que trabalhava (atletas, astronautas, empresários,
músicos), o que os tornavam diferentes de outras pessoas e semelhantes entre si
eram as habilidades de concentração que possuem e sua perspectiva positiva de
desempenho.
Importância de se divertir com o que faz, de sentir prazer, da paixão e do amor ao
que exige de você foco.
Eles conseguem afastar as distrações, os medos e dúvidas. Isto ajuda muito a ter
sucesso nas tarefas.
Mergulhar de corpo e alma na ação realizada.
35. Exemplo: Beckie Scott, ouro em Salt
Lake City, 2002
45º lugar no cross-country em 1998.
Comprometida
Decidiu dar tudo de si, competir com garra e competir para vencer.
Atletas querem isso. Quando é coletivo é mais difícil, pois a cada dia estamos diferentes.
Por que o atleta quer, ou deveria querer ser melhor?
Por que o professor também precisa?
Para um concurso é uma competição, e depois?
Tem que querer ser melhor, mas ser melhor por que?
Se não tenho oponentes, ou não quero competir com os outros, por que não:
Ser melhor que você foi ontem?
36. Concentrar a atenção
Ela se tornou uma vencedora constante;
Cada prova com um plano específico;
Decidida a executar este plano;
Persistente ao avaliar sua concentração (escrevendo);
Extraindo lições (o que foi bem feito e o que poderia ter sido melhor);
Planejando agir de acordo com essas lições na próxima competição.
Melhorando continuamente, desenvolveu confiança e sua capacidade de
enfrentar dificuldades (muita dor).
O que melhor fizeram juntos foi aprender a lidar com as distrações. Ninguém
é imune a elas.
37. Para melhorar
Espantar os pensamentos ruins:
Gostava do tempo frio (não gostava);
Não estava cansada (estava);
100% determinada a fazer uma grande corrida.
Todos os aspectos foram considerados: treinamento, recuperação, nutrição,
psicologia.
O mais importante é a tomada de decisão. Quero fazer!!
38. O que deu certo?
Inicialmente o processo detalhado e rigoroso de planejar, executar e avaliar (após
cada sessão, o que havia saído bem e o que não e ainda o que precisava fazer
melhor(lições aprendidas). Toda (TODA) experiência boa ou ruim, jamais era
desperdiçada para ser utilizada como aprendizagem. Foi o alicerce.
Quando a mente está junto com o corpo as coisas começar a funcionar melhor.
Fiz isto até ficar automático. Fazer parte do meu comportamento normal.
Vários experimentos competições importantes.
Estava confortável e familiarizada na competição.
39. Alguns esportes ...
Uns mais que outros;
Por mais tempo;
Tipos diferentes de concentração;
40. Referência:
LEMOV, Doug. AULA NOTA 10. 4ª ed. São Paulo: Da Boa Prosa, 2011.
ORLICK, Terry. EM BUSCA DA EXCELÊNCIA. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.