1. PALAVRA JOVEM N° 26
10/07/2012
RESPONSÁVEIS: Norma Holanda, Marcos Lima, Pedro Henrique, Tadeu
Oliveira, Karolyne Lima, Carlos Marcus e Samaria Soto.
ABERTURA: BOM DIA QUERIDOS OUVINTES, ESTÁ NO AR MAIS
UM PROGRAMA DA ESCOLA FIGUEIREDO CORREIA, O PALAVRA
JOVEM, EU SOU SAMARIA SOTO E O TEMA DE HOJE É:
DIVERSIDADE CULTURAL NA ESCOLA.
MAS ANTES A MENSAGEM DO DIA:
ESCOLA ANIMAL
Um dia os animais se reuniram na floresta e decidiram
criar uma escola. Havia um coelho, um pássaro, um
esquilo, um peixe e uma enguia, e eles formaram uma
Diretoria.
O coelho insistiu na inclusão da corrida no currículo.
O pássaro insistiu na inclusão do voo no currículo. O
peixe insistiu na inclusão da natação no currículo. E o
esquilo disse que a subida perpendicular em árvores era absolutamente necessária ao
currículo.
Eles juntaram todas essas coisas e escreveram um roteiro do currículo. Então insistiram
em que todos os animais aprendessem todas as matérias.
O coelho, embora tirasse um 10 em corrida, teve uma enorme dificuldade em subida
perpendicular em árvores. Ele sempre caía de costas. Logo ele teve um tipo de dano
cerebral e não conseguiu mais correr. Ele descobriu que, em vez de tirar um 10 em
corrida, estava tirando um 5, e, é claro, sempre tirou um 0 na subida perpendicular.
O pássaro saiu-se maravilhosamente bem em voo, mas quando teve de escavar o chão
ele não se saiu tão bem. Sempre quebrava o bico e as asas. Logo ele estava tirando 5 em
voo, além de 0 em cavar tocas, e todas as suas tentativas de subida perpendicular em
árvores foram um fracasso.
2. Por fim, o animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia, que
era mentalmente retardada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou
menos pela metade.
Mas os educadores ficaram contentes porque todos estavam recebendo aulas sobre todas
as matérias e aquilo foi chamado de "uma educação abrangente".
Nós rimos da história, mas é assim que as coisas são. É o que aconteceu com você. Nós
realmente estamos tentando fazer todo mundo igual a todo mundo, por isso destruímos
o potencial de todos para serem eles mesmos."
MUSICA: OUVIREMOS NESTE MOMENTO A MÚSICA “QUEM
FOI QUE DISSE?”, COM EDUARDO COSTA, QUE VAI PARA
TODOS OS OUVINTES DO PALAVRA JOVEM.
1º RETORNO: BOM DIA, EU SOU PEDRO HENRIQUE E ESTAMOS
DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM E ESTAMOS FALANDO
SOBRE O TEMA: DIVERSIDADE CULTURAL NA
ESCOLA
A escola é uma pequena comunidade onde seus “habitantes” – alunos, professores,
direção, etc. – vem de famílias diferentes com conceitos, preconceitos e verdades
diversas. E todos devem ser acolhidos, respeitados e valorizados da mesma forma pois,
não existe raça superior, cultura melhor, religião ou ausência dela que seja a mais
correta. Toda a forma de viver e ser feliz é válida desde que não prejudique a vida e a
felicidade de si ou do próximo.
Imaginem, então, uma comunidade escolar, com toda essa diversidade de pessoas e
valorizando apenas um grupo delas em prol das demais. Isso é educar para a cidadania,
para a diversidade? Não. Isso é educar para o egocentrismo, para o não senso crítico, é
ajudar a formar mentes fechadas e incapazes de pensar!
Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental propõem temas
transversais como: Ética (reflexões sobre a conduta humana); Pluralidade cultural
(respeito aos diferentes grupos sociais); Meio ambiente (relação do ser humano com o
meio); Saúde (“autocuidado e compreensão da saúde como direito e responsabilidade
pessoal e social”); Orientação sexual (“transmitir informações e problematizar questões
relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, crenças, tabus e valores a ela
associados”); e Temas locais.
O mais importante é conhecer para respeitar e, respeitar nesse contexto, não é sinônimo
de „ter medo‟ ou de „tolerar‟, mas sim de admirar. E digo isso pois há muitas forma sutis
3. de discriminar uma raça, uma cultura, uma religião, um modo de
agir ou de ser, que não a crítica aberta e explícita. Entre essas
formas de discriminação está o silêncio. Silenciar é o mesmo que
negar a sua existência, o seu valor. Por isso a importância de se
trabalhar seguidamente com temas que envolvam essa diversidade
de cultura, pensamentos, raças...
MUSICA: OUVIREMOS NESTE MOMENTO A
MÚSICA “RACISMO É BURRICE”, COM GABRIEL PENSADOR,
QUE VAI PARA TODOS OS OUVINTES DO PALAVRA JOVEM.
2º RETORNO: BOM DIA, EU SOU CARLOS MARCUS E ESTAMOS
DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM E ESTAMOS FALANDO
SOBRE O TEMA: DIVERSIDADE CULTURAL NA ESCOLA.
Discutir a escola e a diversidade cultural significa compreendê -la na ótica da
cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do
dinamismo, do fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres,
trabalhadores e trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, alunos e
professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes na história,
atores na história. Pensar a escola na sua dimensão sociocultural implica, assim,
resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui, enquanto instituição.
Ao fazermos um recorte e situarmos a Diversidade Cultural no âmbito escolar, o
fazemos reconhecendo como esse espaço é um grande canal de vivência de valores,
permeado de diversas formas de se viver, onde muitas “culturas” se encontram, e sendo
assim traz inúmeras possibilidades para trabalharmos conceitos importantíssimos para o
convívio saudável em sociedade, tais como, respeito mútuo, ética, liberdade, equidade,
solidariedade.
Portanto a Escola deve promover ações pautadas na ética para desenvolver em cada
sujeito a sua cidadania que não é apenas sua, mas faz parte de um coletivo. Deve
cooperar para mudar a situação atual de discriminação social, racial, de gênero,
desigualdade/exclusão social.
A tolerância, o respeito mútuo, a solidariedade são questões que devem não apenas
serem ensinadas na Escola, mas apreendidas e vivenciadas, permeando todas as
relações, professor-aluno e vice-versa, diretor-funcionários, alunos-alunos, escola-
comunidade. Criar um clima de diálogo, é fundamental, é preciso dar voz e vez aos
alunos e a todos os atores envolvidos no processo educacional.
O Currículo da Escola deve ser vivo, aberto e flexível, atento à uma perspectiva
interdisciplinar, que garanta a participação e a valorização de todos. A Escola sendo um
lugar privilegiado de aprendizagens, tem na figura do professor um agente-mediador no
processo de consolidação da Diversidade Cultural na sociedade em que “convivemos”.
O professor deve estar afinado a uma prática que valorize a dignidade, a justiça, a
4. cidadania.
Como o processo educativo é construção, as relações sociais são tecidas todos os dias.
Ao aprender sobre os costumes do outro, a maneira de viver do outro, aprende-se
também sobre si mesmo. O Eu passa a ser também Nós. Não há cultura inferior ou
superior, melhor ou pior, há culturas diferentes, singulares e ao mesmo tempo
complexas, mas todas são necessárias. O que se espera do professor é que este tenha a
clareza e a decência de desenvolver em seus alunos o senso crítico que permite
reconhecer o diferente como apenas diferente, o que não significa distante ou estranho.
MÚSICA: Ouviremos neste momento a música DIVERSIDADE com
LENINE, que vai para todos os alunos da Escola Figueiredo Correia.
3º RETORNO: BOM DIA, EU SOU SAMARIA SOTO E ESTAMOS
DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM, COM NOSSO QUADRO O É
DE LASCAR:
É de Lascar ter que aguentar gente
preconceituosa que não compreender e por
isso mesmo não aceita as diferenças, com
relação as diversas raças (etnias),
Preferências Sexuais ou mesmo em relação
à condição social. É de Lascar também
aquelas que sabem do problema da
intolerância e não tentam resolvê-lo,
fingindo que não percebem e aceitando tal
situação. É De Lascar Pessoas intolerantes
que procuram oportunidades para humilhar,
falar mal e até mesmo agredir fisicamente outras que tem uma cultura e um estilo
de vida diferente da delas. Às vezes nem sempre aceitamos, mas é preciso
aprender a conviver e aceitar as diferenças.
4º RETORNO: BOM DIA, EU SOU CARLOS MARCUS E
ESTAMOS DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM, COM NOSSO
TEMA: DIVERSIDADE CULTURAL NA ESCOLA
A educação é veículo transportador de cultura e valores que têm por objetivo
estabelecer vínculos sociais assumindo-se como um verdadeiro espaço de
sociabilização que faz da diversidade fator positivo.
De fato, diversidade, deve ser um fator determinante na construção dos
5. projetos curriculares, a escola deve entender a diversidade cultural
(diferentes origens, classes sociais, valores) não como algo que deve ser
atenuado, fazendo com que todos pareçam iguais quando não são, mas como
algo enriquecedor para um currículo autónomo, e por isso com objetivos
específicos, mostrando as diferenças, valorizando-as, fazendo do espaço
escola um lugar para o exercício de uma educação mais feliz para todos,
onde valores e culturas coabitem respeitando-se e entendendo-se.
A escola deve ser um espaço de inclusão, onde, a direção da escola,
professores e alunos estabeleçam um compromisso com base na coesão
social, estes princípios devem ser transversais aos conteúdos de cada
disciplina. Princípios esses, que devem ser o conhecimento e respeito pelas
culturas, só assim se consegue encontrar um equilíbrio entre alunos de
diferentes origens.
MÚSICA: Ouviremos neste momento a música LAVAGEM
CEREBRAL com GABRIEL PENSADOR, que vai para todos os alunos
da Escola Figueiredo Correia.
4º RETORNO: BOM DIA, EU SOU PEDRO
HENRIQUE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM
E ESTAMOS DE VOLTA AGORA COM OS
ANIVERSARIANTES DA SEMANA DO DIA
09/07 A 15/07. SÃO ELES:
Rayane Ferreira Nerys (9 Ano), Amanda Silva Brito (1 Ano A), Larisse
Tavares da Silva (1 Ano D), Francisco Cristiano Alves Bandeira (2 Ano
B), Bruna Maria Cordeiro de Souza (2 Ano C), Josivan da Silva Jacob
(2 Ano C), Renê Holanda Martins (3 Ano A), João Delfino Freire Filho
(3 Ano B), Rafael Tavares Gomes (3 Ano B), Allan Ronierisson de Assis
Souza (3 Ano D), Jocicleide Pereira da Silva (3 Ano D).
MÚSICA: Ouviremos neste momento a música
CIDADÃO, com ZÉ GERALDO, que vai para
todos os ouvintes do Palavra Jovem. E é com
essa música que nos despedimos. Até próxima
semana.