O documento discute a ocupação humana e seus impactos, focando em zonas de vertente. A ocupação desordenada causa riscos como erosão e deslizamentos. Fatores naturais como gravidade, inclinação, chuva e geologia influenciam a estabilidade do solo, enquanto atividades humanas como desmatamento também contribuem para deslizamentos. Medidas como contenção, drenagem e mapeamento de riscos podem prevenir problemas.
2. Ocupação Antrópica
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O crescimento da população gerou a ocupação de grandes áreas da
superfície terrestre pelo Homem – Ocupação Antrópica – que
acarretou alterações nas paisagens naturais.
A ocupação desordenada do território, considerando os espaços
urbanos e rurais, acarretou vários impactos negativos ao meio
ambiente.
Para evitar que a ocupação antrópica acentue cada vez mais os
impactos negativos, é necessário definir regras de Ordenamento
do Território.
3. Ocupação Antrópica
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O Ordenamento do Território é o conjunto de processos
integrados de organização do espaço biofísico, tendo como objetivo
a sua ocupação, utilização e transformação de acordo com as
capacidades do referido espaço.
A ocupação antrópica gera situações de risco especialmente no que
se refere a:
bacias hidrográficas,
zonas costeiras,
zonas de vertente.
4. Zonas de Vertente
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Causas da alteração das vertentes
Erosão hídrica
desgaste mais ou menos lento e
gradual dos solos devido ao impacto
da chuva e escoamento das águas ao
longo das vertentes.
Movimentos em massa
deslizamento, geralmente brusco e
repentino, de uma grande massa de
materiais sólidos ao longo de uma
vertente.
6. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais,
Antrópicos.
Estas causas podem estar relacionadas com:
Fatores condicionantes
Condições mais ou menos permanentes que podem favorecer os
movimentos em massa;
Fatores desencadeantes
Resultam de alterações que foram introduzidas numa vertente e
que podem despoletar um movimento em massa.
7. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Fatores condicionantes
Força da gravidade;
Inclinação do terreno;
Contexto geológico;
Caraterísticas geomorfológicas
da região.
8. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Fatores desencadeantes
Precipitação - quantidade de água existente no solo,
Sismos,
Tempestades,
Ação antrópica.
9. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Força da gravidade
Numa vertente, atuam duas forças
opostas:
a gravidade,
o atrito.
A força da gravidade pode ser
decomposta em 2 componentes
principais:
GN – gravidade normal,
GT – tangencial.
10. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Força da gravidade
Forças de resistência (atrito, coesão
das partículas…) opõem-se ao
movimento, impedindo a movimentação
dos materiais.
Quando a força da gravidade “vence” o
atrito podem ocorrer movimentos em
massa.
11. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Força da gravidade
À medida que a inclinação aumenta:
GT aumenta,
GN diminui.
A componente tangencial da gravidade é a responsável pela eventual
movimentação.
12. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Força da gravidade
Fator de Segurança (FS) = Força de Resistência (FR) / Componente Tangencial (GT)
Movimentos em massa ocorrem quando FS<1,
Ocupação humana só deve ocorrer quando FS>10.
13. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Força da gravidade
(FS) = (FR) / (GT)
FS>1 (FS) = (FR) / (GT)
FS>1 (FS) = (FR) / (GT)
FS>1
Fator de Segurança (FS) = Força de Resistência (FR) / Componente Tangencial (GT)
14. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Inclinação do terreno
• Se o declive da área for muito pronunciado, o risco de ocorrência de um
movimento de massa será mais elevado.
• São frequentes deslizamentos em vertentes urbanizadas com pendores
superiores a 15%.
15. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Quantidade de água no solo
Se a concentração de água no solo atingir níveis que conduzam à sua saturação, a
tensão por ela exercida leva a que as partículas do solo se afastem, criando
instabilidade que pode gerar o movimento em massa ao longo da vertente.
16. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Contexto geológico
• Características litológicas das rochas
• Alguns solos contêm grandes quantidades de
argilas que, quando molhadas, incorporam
moléculas de água na sua estrutura cristalina,
aumentando de volume.
• Quando secam dá-se o processo inverso, com
libertação das moléculas de água e redução
de volume.
perda das forças de resistência do solo
movimento ao longo de uma vertente.
17. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Contexto geológico
• Disposição no terreno, em particular
a orientação e inclinação das
camadas, ou da clivagem xistenta -
se a inclinação das camadas for paralela à
vertente, estas podem funcionar com
superfícies de deslizamento,
(particularmente se a água
entrar ao longo destas superfícies
reduzindo a coesão).
• Grau de alteração e de fracturação
dos materiais rochosos – ao longo das
fraturas podem soltar-se blocos e deslizar
vertente abaixo.
18. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Precipitação
• Elevada precipitação durante um curto período de tempo,
• Precipitação moderada durante um longo período
alteram o equilíbrio em que se encontramos solos
e as formações rochosas
podem conduzir a movimentos em massa.
19. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Naturais
Sismos e tempestades
• Sismos e tempestades poderão atuar sobre formações rochosas que
se encontram em posições instáveis
conduzindo a movimentos em massa.
20. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em
massa
Naturais
Incêndios
• Os incêndios destroem
a vegetação e os
sistemas
radiculares, enfraquece
ndo o solo e tornando-o
suscetível à erosão
conduzindo a movimentos
em massa.
21. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Antrópicas
Destruição da cobertura vegetal dos terrenos, com consequente
aumento da erosão do solo;
Remoção, não controlada, de terrenos para urbanização ou
abertura de estradas;
Saturação dos terrenos por excesso de irrigação.
22. Zonas de Vertente
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Causas dos movimentos em massa
Antrópicas
Movimento em massa em Janeiro de 2010, junto à CREL
23. Zonas de Vertente
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Medidas de prevenção
Medidas de contenção
Muro de suporte
Pregagem
Sistema de drenagem
25. Zonas de Vertente
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Medidas de prevenção
Medidas de remoção
As camadas instáveis foram
removidas
26. Zonas de Vertente
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Medidas de prevenção
Estudo das características geológicas e geomorfológicas do local para
avaliação do seu potencial de risco;
Elaboração de cartas de risco geológico (evidenciando as áreas com
probabilidade de ocorrência de movimentos em massa);
Elaboração de cartas de ordenamento do território (definindo as áreas
onde podem ser exercidas as diferentes atividades humanas – zonas habitacionais,
zonas agrícolas, vias de comunicação…);
Remoção ou contenção dos materiais geológicos que possam constituir risco.