1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Lá vem o Trem das CEBs...
Formação e Informação para animadores
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VI - Agosto de 2010 - Nº 59
Vocação Familiar
Foto: Sergio Fujiki Vocação Sacerdotal
AGOSTOes
ês das Vocaçõ
M
“Somos chamados à Santidade, eis a nossa primeira vocação.”
Vocação Religiosa
Vocação Missionária Vocação Leiga
Índice
2 Palavra do Assessor 4 A Bíblia nos Interpela 7 Notícias da CNBB
3 Encerramento 1º Sínodo Diocesano 6 Formação para Animadores 8 Aconteceu / Irá Acontecer
2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores
PALAVRA DO ASSESSOR IDENTIDADE DAS CEBs
Vida em plenitude... (Jo 10,10)
Foto: Madalena Mota
Família
Estimados(as) Animadores(as) de traremos para esta manifestação pública
Espaço da Vocação
Pequenas Comunidades, olá! pelos que nem força, às vezes, tem para
Não há maior riqueza que a vida. Sem gritar. Sairemos em caminhada rumo à
ela, nada teria sentido de existir. Tudo Catedral São Dimas, coroando este even-
começa com Deus, vivente para sempre to com a Renovação da Aliança de Jesus
Foto: Bernadete Mota
e criador dos seres... Entre os seres esta- Cristo pela Humanidade, celebrando a
mos nós, seres humanos. Jesus Cristo, a Eucaristia (Santa Missa) às 17h30.
segunda pessoa da Santíssima Trindade, Vamos lá! Leve sua família, seu gru-
além de participar na nossa criação, quis po, seus amigos, sua paróquia. Marque-
fazer-se um de nós. Deus quis ser gente mos presença diante da sociedade, como
humana... Sua atitude solidária resgatou Pe. Ronildo Pe. França Igreja, para dizermos que queremos que
toda a humanidade e com ela toda a na- da, anunciada... Não cai bem dizermos todos tenham vida abundante...
tureza, o universo, o cosmos... Seu pro- ser cristãos e não promovermos uma so- Um abraço! A família é e sempre será a base es-
jeto de Libertação realizou uma Aliança ciedade mais justa e solidária. “Os pobres Pe. Ronildo, trutural da sociedade e célula básica da
que não pode ser quebrada, selada não são nosso senhores”, dizia São Vicente de assessor diocesano das CEBs Igreja. Não há possibilidade de haver ca-
apenas com sangue, mas com vida. Paulo. Façamo-nos escravos e servidores tequese, evangelização e vocação sem
Na vida humana Deus é fiel em sim dos mais pobres de dentro da sociedade passar pela família. É nela que deve es-
mesmo no amor aos seres humanos... e da Igreja. Ouçamos seus gritos e grite- tar a primeira noção de fé e sua vivência.
Então, pergunto: por que nós, seres hu- mos com eles por vida digna respeitada e Mas muitas vezes não tem sido assim!
manos, não deixamos o Reino de justi- promovida. Por isso temos de nos empenhar, hoje
ça, de amizade, de harmonia, de equi- Digamos não ao assistencialismo, mais que em outras épocas, para que a
líbrio... acontecer? Por que há gente família seja este espaço onde se transmi-
tanto de poderes públicos, políticos,
que mata gente? Morte, aqui, não só no tem os valores humanos e cristãos.
privados, quanto da própria Igreja. As-
sentido físico, mas na realidade essen- O Sacramento do Matrimônio deve
sistencialismo nada resolve. Atender às ser uma vocação, não uma escolha que
cial da vida: a dignidade. Sabemos que, necessidades imediatas sim, mas com
mesmo que queiramos, ninguém tira a tenha outros interesses que não seja a
perspectivas de levar todos os excluídos construção de uma família voltada para
dignidade da pessoa humana. Ela é dig- a serem “atores principais” de suas his-
na por criação e por redenção realizadas dar continuidade a obra do Criador. .A
torias. Vocação é um convite à vida e todo ser
por Deus. O Grito dos Excluídos está aí. Dia 07
A Igreja não pode ficar alheia às re- humano é chamado a vivê-la. Há manei-
de setembro, às 15h30, na Pça. Pe. João Vida em Primeiro Lugar! Onde es- ras diferentes de viver a vocação cristã:
alidades e necessidades de cada pessoa Marcondes (Matriz de São José, no cen- tão nossos direitos? Vamos às ruas vida religiosa, sacerdotal e vida matrimo-
humana e de todos os seres humanos. A tro da cidade de São José dos Campos, ao para construir um projeto popular” nial. Todos nós, na condição de batizados,
libertação deve ser vivida, testemunha- lado da Rodoviária Velha), nos concen- somos chamados a viver os valores do
Reino de Deus entre nós, o amor, perdão
justiça e paz.
FIQUE LIGADO! A família tem que ser referencial para
a sociedade. Sem ela não se constrói dias
1 Vidas pela Vida, Vidas pelo Reino – Tema das Romarias dos Mártires da Caminhada melhores para a pessoa ou para a nação.
SIMBOLOGIA DA CAPA da Prelazia de São Felix do Araguaia, MT. São gritos de esperança e de vida. São lemas que O cristão bem esclarecido cuida não ape-
DO LIVRETO DAS CEBs
animam a caminhada do povo de Deus e une a Testemunha Fiel, Jesus Cristo. nas de sua família, mas procura construir
2 Dom Oscar Romero – Arcebispo de San Salvador, em El Salvador, assassinado cruel- sua casa sobre a rocha. (Mt 7,24-27).
mente durante a Celebração da Eucaristia em 24 de março de 1980. Profeticamente de- Como cidadão, apóia, defende e promo-
nunciou as torturas da ditadura militar ao povo salvadorenho. Lutou pela dignidade de seu ve os direitos da família, é solidário com
as famílias fragilizadas em seus relacio-
povo e foi calado a balas, misturando seu sangue ao do Ressuscitado.
namentos ou em suas condições de vida.
3 Oliveira: O galho de oliveira é largamente reconhecido como um símbolo da paz. Preocupa-se com as políticas de habita-
Na história do Dilúvio é relatado que uma pomba retornou para Noé com um galho de ção, de saúde, de agricultura familiar, de
oliveira. Assim Noé ficou sabendo que as águas haviam abaixado, e que o episódio do trabalho, de educação para que as famí-
julgamento de Deus havia passado. A oliveira produz grande quantidade de óleo o que faz lias possam existir e bem formar seus fi-
dela um símbolo do Espírito Santo e da sua unção, bem como da consagração ao Senhor. lhos para uma sociedade melhor.
Gen. 8.10,11: Lv. 8.10-12 Vamos testemunhar e anunciar a mis-
4 Palmas: As folhas da palmeira são usadas como símbolo da entrada triunfal de Je- são própria da família “guardar, revelar e
sus em Jerusalém, evento que proclamou a crucificação e morte de Jesus. Desta forma, comunicar o amor de Deus para o mun-
as palmas poderiam ser usadas para representar a leviandade da aclamação humana. Os do”, amor que forma e educa as novas
romanos as usavam como símbolo da vitória. A igreja as tem usado como um símbolo da gerações para que todos tenham vida e
vida plena.
vitória de Cristo sobre o pecado e da vitória dos santos sobre a morte. Neste sentido, mui-
tos mártires são mostrados segurando folhas de palmeiras. (Jo 12.12,13) Maria José “Zezé”
Equipe de Subsídios das CEBs
Luiz Antonio de Oliveira Comunidade Sta.Clara - Paróquia
Animador das CEBs - setor 13 - Paróquia Coração de Jesus
Nossa Senhora de Guadalupe - Jacareí
3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3
Diocese de São José dos Campos encerra seu 1º Sínodo
Foto: Ana Lucia Zombardi
“Novos Tempos. Novos Caminhos. denador diocesano de Pastoral e mode-
Mesma Missão!” Com este lema a Dioce- rador do Sínodo.
se de São José dos Campos (SP) iniciou, Para envolver todos os fiéis, num “Sí-
no dia 5 de setembro de 2008, o seu nodo Orante”, Dom Moacir Silva publicou
primeiro Sínodo Diocesano. Convocado uma oração especialmente feita para o
pelo bispo diocesano, Dom Moacir Silva Sínodo da Diocese de São José dos Cam-
(foto), o objetivo desta realização foi re- pos. Um símbolo foi criado para identifi-
fletir profundamente sobre o desempe- car as atividades deste período da vida
nho atual da missão evangelizadora na eclesial da diocese.
diocese, focalizando o que há de bom O Sínodo foi composto por 142 dele-
para incentivar sua continuidade. À luz gados, entre nomeados e eleitos, sendo
da Palavra de Deus e da Palavra da Igre- 54 % leigos e aconteceu em três fases, o
ja, o Sínodo procurou traçar novos rumos Marco da Realidade, o Marco Doutrinal e
para a caminhada diocesana em face dos o Marco Operacional. Nos dois anos de
desafios atuais. trabalho, os delegados sinodais puderam
Celebração de encerramento diagnosticar a realidade (ver), analisar os
Na sexta-feira, dia 16 de julho, a Dio- erros e acertos (julgar) e firmar posições
cese de São José dos Campos realizou o conquistas, nos valores, na tecnologia, de intenso trabalho. Agora Dom Moacir e posturas pastorais nos diversos campos
encerramento de seu primeiro Sínodo assim como nos desafios para a nossa Silva entrega o Documento Conclusivo do de atuação desta Igreja Particular (Agir).
Diocesano. A Solene Celebração Euca- missão evangelizadora. E a perspectiva Sínodo, que vai orientar todos os proje- “O Sínodo nos dará mais eficácia no go-
rística foi na Catedral Diocesana de São de crescimento e desenvolvimento au- tos de ação evangelizadora e pastoral da verno pastoral por parte do bispo e mais
Dimas, presidida por Dom Raymundo Da- menta sempre mais,” explica Dom Moa- Diocese. segurança na ação pastoral”, afirma pa-
masceno Assis. cir Silva, bispo diocesano de São José dos “Como nos pede Aparecida, temos dre Paulo Renato.
“A grande motivação para a convoca- Campos. que nos preparar para o futuro! Nosso
ção do Sínodo foi a constatação de que Durante dois anos, o Sínodo percor- tempo não tolera mais improviso!”, frisa Fonte: Assessoria de Imprensa da
nossa Diocese está numa região que cres- reu um caminho de reflexão, de oração e padre Paulo Renato F. G. Campos, coor- Diocese de S. J. dos Campos
ce diariamente em todos os sentidos: nas
ESPAÇO DA JUVENTUDE
A 16º Romaria da Pastoral da Juventude do Estado de São Paulo
Foto: Pedro Henrique Luvizoto
A 16º Romaria da Pastoral da Juven- cultura.
tude do Estado de São Paulo, está che- Em comunhão com as ativida-
gando, aproxima-se o momento de en- des permanentes (Semanada Cida-
contrarmos os rostos, culturas, sorrisos dania, Semana do Estudante e Dia
e mãos que ajudam a construir a PJ do Nacional da Juventude) das Pasto-
Sul I. rais da Juventude e o III Congresso
São Jovens que virão das diferentes Latino Americano de Jovens, que-
cidades e dioceses, trazendo seu dina- remos olhar a realidade juvenil,
mismo, alegria e suas marcas, para que em um movimento de escuta, “ABENÇOA SENHOR O NOSSO
em Romaria fazermos a história e eco- discernimento e intervenção,
PASTOR, ABENÇOA SENHOR
armos o grito: “A juventude quer viver”, propondo que cada jovem conte
nesse espaço que também será nossa sua história de vida.
ESTE HOMEM DE PAZ”
“Marcha Estadual Contra a Violência e Na certeza de que nossa Mãe Feliz Aniversário Dom Moacir , que o
Extermínio de Jovens”. Cidinha e Frei Galvão, nos acompa- Deus da Vida derrame suas bênçãos e suas
Com o Tema: “Jovens em construção nharão neste processo, aguardamos graças para que governando nossa Diocese
de políticas pela vida” e com o Lema: nosso encontro, e desejamos que com seu jeito simples e generoso o senhor
“Das águas que nos trazem Maria resga- este material possa gerar frutos em não se canse jamais.
tando nosso jeito de ser e fazer”, vamos nossas bases. Conte com nosso engajamento no pro-
jeto de evangelização e ação pastoral das
nos encontrar no Santuário do Frei Gal-
diretrizes do Sínodo Diocesano.
vão em Guaratinguetá, para trilharmos Fonte: Site da PJ O nosso carinho e admiração.
um caminho que passará pelo estudo Coordenação Estadual da
deste material, que chama a atenção Pastoral da Juventude Equipe de Comunicação
para o ano eleitoral, violência e nossa Equipe da Romaria 2010 Diocesana das CEBs
4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores
FORMAÇÃO
A Bíblia nos Interpela
Sobre a Leitura Popular da Bíblia
Carlos Mesters dinâmica que não termina nunca. Estes política mais intensa dos últimos anos no Comunitário, no místico, no caris-
Francisco Orofino três aspectos: um nasce do outro, su- está pedindo, agora, um conhecimen- mático, e recusam a abertura para o
põe o outro e leva ao outro. to mais aprofundado do texto bíblico e social e o político. Eles se abrem para
3ª PARTE Não importa tanto a partir de qual do contexto social, onde este texto foi o serviço aos pobres (e muito!), mas
dos três aspectos se inicia o processo produzido, e uma vivência comunitária não numa linha de transformação e de
A DINÂMICA INTERNA DO PRO- da interpretação. Isto depende da situ- mais intensa da espiritualidade da li- libertação. Deixam tranqüila a consci-
CESSO DA INTERPRETAÇÃO ação, da história, da cultura e dos inte- bertação. Em outros lugares, a vivência ência dos opressores e não incomodam
resses da comunidade ou do grupo. O comunitária chegou no seu limite e está o sistema em que vivemos.
Na leitura que as Comunidades fa- que importa é perceber que um aspec- pedindo uma ação mais engajada nos 3. Existe também o
zem da Bíblia, apesar das diferenças movimentos populares. Com ou- fechamento do lado
próprias de cada país ou região, existe tras palavras, as tensões ajudam oposto, embora
um método, cujas características bási- a criar um equilíbrio que favorece com menor fre-
cas são comuns a todos. Um método é a interpretação da Bíblia, e impe- qüência. Às ve-
muito mais do que só umas técnicas e dem que ela se torne unilateral. zes, acontece o
dinâmicas. É uma atitude que se toma Às vezes, porém, estas ten- seguinte. Uma
frente à Bíblia e frente à própria vida. sões são negativas e podem levar comunidade
O método dos pobres se caracteriza cada um dos três aspectos a se fe- ao alcançar um
por estes três critérios: char sobre si mesmo e a excluir os alto grau de
1. Os pobres levam consigo, para outros dois. O itinerário da inter- c o n s c i e n t i za -
dentro da Bíblia, os problemas da sua pretação popular, muitas vezes, ção e de com-
vida. é tenso e conflitivo, com risco de prometimento
Lêem a Bíblia a partir da sua luta e fechamento e de retrocesso. político come-
da sua Realidade. Quando a comunidade alcan- ça a dar menos
2. A leitura é feita em Comunida- ça o objetivo de um destes três importância à
de. É, antes de tudo, uma leitura co- aspectos (conhecer, conviver ou vivência comu-
munitária, uma prática orante, um ato transformar), alguns membros, nitária, às devo-
de fé. por fidelidade à palavra, querem ções pessoais, às
3. Eles fazem uma leitura obedien- avançar e dar um passo adiante, romarias e pro-
te: respeitam o Texto e se colocam à e outros, em nome desta mesma cissões. Tudo isso,
escuta do que Deus tem a dizer, dis- Foto: Bernadete Mota fidelidade, recusam a abertura. É para eles, pode
postos a mudar se Ele o exigir. o momento da crise e também da
Estes três critérios (Texto, Comuni- to fica incompleto sem os outros dois. graça. Nem sempre vence o grupo que
dade, Realidade) articulam-se entre si Geralmente, em todas as comuni- quer avançar.
em vista do mesmo objetivo: escutar dades, há pessoas que se identificam 1. Todos os movimentos pastorais
Deus hoje. Eles atualizam a seu modo com um destes três aspectos: usam a Bíblia e nela se apóiam. Em
o mesmo método que transparece no 1. pessoas que querem conhecer a nome da Bíblia, os fundamentalistas
episódio de Emaús (Lc 24,13-35). São Bíblia e que se interessam mais pelo recusam a interpretação e a abertura
como três aspectos ou etapas de uma estudo; para a realidade. Em alguns lugares, os
e mesma atitude interpretativa frente 2. pessoas que insistem mais na Co- grupos bíblicos que se fecharam em
à Bíblia. Entre os três existe uma di- munidade e nas suas funções internas; torno de si mesmos e em torno da le-
nâmica interna que marca o processo 3. pessoas mais preocupadas em tra da Bíblia, tornaram-se os grupos
da interpretação popular: conhecer a transformar a Realidade, servindo ao mais conservadores da paróquia. O
Bíblia leva a conviver em comunidade; povo na política e nos movimentos po- próprio exegeta pode correr o risco
conviver em comunidade leva a servir pulares. de fechar-se dentro do estudo liberal
ao povo; servir ao povo, por sua vez, Tudo isto produz tensões entre os e até progressista do texto bíblico, mas
leva a desejar um conhecimento mais vários grupos e interesses. Estas ten- colocando-se a serviço das forças con-
aprofundado do contexto de origem sões são saudáveis e fecundas. Por servadoras da opressão.
da Bíblia, e assim por diante. É uma exemplo, em alguns lugares, a prática 2. Muitos movimentos se fecham
5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5
Fotos: Maria Matsutacke
ser manipulados com relativa facilidade 1. O objetivo da interpretação já ra em defesa da vida, neces-
pela ideologia dominante, e concluem, não é buscar informações sobre o pas- sariamente, deve ser liberta-
apressadamente, que tais práticas não sado, mas sim clarear o presente com a dora. Por isso mesmo, ela é
contribuem tanto para a transforma- luz da presença do Deus-conosco, Deus conflitiva. Tornou-se sinal de
ção. Por isso, eles correm o perigo de Libertador; é interpretar a vida com a contradição. Por ser ecumê-
fechar-se no social, no político, no ser- ajuda da Bíblia. Redescobre-se na prá- nica e libertadora, extrapolou
viço ao povo, esquecendo-se da dimen- tica a nova visão da Revelação, de que as fronteiras das instituições e
são espiritual e mística da convivência falamos acima. agora é lida a partir dos dife-
comunitária. 2. O sujeito da interpretação já não rentes grupos marginalizados:
Embora compreensíveis, fechamen- é o exegeta. Interpretar é uma ativida- negros, índios, mulheres, ho-
tos assim são trágicos, pois nenhum dos de comunitária em que todos partici- mossexuais. O critério básico
três alcança o sentido sozinho. pam, cada um a seu modo e conforme não é mais a igreja, mas sim a
Para superar este perigo, é im- a sua capacidade, inclusive o exegeta vida, lida através dos olhos da
portante manter um ambiente que nela exerce um papel especial. Por raça, do gênero, da cultura, da
de diálogo. Pois onde a palavra isso, é importante ter nos olhos não só classe. Ou seja, o critério é ex-
humana circula com liberdade a fé da comunidade, mas também fazer plicitar o mistério da igreja tal
e sem censura, a palavra de parte efetiva de uma comunidade viva como foi definido por Paulo:
Deus gera liberdade. e buscar o sentido comum aceito por “Todos vocês que foram bati-
esta comunidade. Esta pertença efeti- zados em Cristo, se revestiram
NOVIDADE E va exerce uma influência crítica sobre de Cristo. Não há judeu nem
ALCANCE DA a função da exegese científica que, as- grego, não há escravo nem li-
INTERPRETAÇÃO sim, se coloca mais a serviço. O mesmo vre, não há homem nem mu-
POPULAR vale para a teologia. Por causa das mu- lher, pois todos vocês são um
danças ocorridas no mundo a teologia em Cristo!” (Gl 3,27-28).
Dentro da inter- da libertação entrou em crise e está em 5. Aqui aparece a caracte- rações. A linguagem popular funciona
pretação que os po- fase de revisão. Por outro lado, é bom rística própria da exegese popular. O por associação de idéias.
bres fazem da Bíblia constatar que a leitura popular não problema maior entre nós não é, como Sua preocupação primeira não é
existe uma novidade está em crise, mas cresce em todo can- na Europa, a fé que corre perigo por fazer saber, mas sim fazer descobrir.
de grande alcance to. Pois, como dissemos, o seu sujeito causa da secularização. Muito ajudou em tudo isto o método
para a vida das igre- não é o exegeta, mas o povo das comu- Mas é a vida que corre o sério pe- da pedagogia do oprimido de Paulo
jas. Novidade antiga nidades eclesiais de base. rigo de ser eliminada e desumanizada Freire.
que vem de longe e 3. O lugar social de onde se faz a por um sistema econômico injusto e 7. Aparecem com maior clareza a
que retoma alguns va- interpretação é a partir dos pobres, excludente. E o que é pior, a própria Bí- função e os limites da Bíblia. Os limites
lores básicos da Tradi- dos excluídos e dos marginalizados. blia corre perigo de ser usada para legi- são estes: a Bíblia não é fim em si mes-
ção comum! Seguem Isto modifica o olhar. Muitas vezes, por timar esta situação em nome de Deus. ma, mas está a serviço da interpreta-
aqui sete pontos que, falta de uma consciência social mais Como no tempo dos reis de Judá e de ção da vida.
de uma ou de outra crítica, o intérprete é vítima de precon- Israel, usa-se a Tradição do povo de Sozinha ela não funciona e não
maneira, sinalizam o ceitos ideológicos e, sem se dar conta, Deus para legitimar os ídolos. A Bíblia consegue abrir os olhos, pois o que
itinerário: usa a Bíblia para legitimar o sistema de foi usada para legitimar a conquista das abre os olhos é a partilha do pão, o
opressão que desumaniza. Américas, a política da Apartheid, as di- gesto comunitário. A Bíblia deve ser
4. A leitura que relaciona a Bíblia taduras militares e a repressão. Um dos interpretada dentro de um proces-
com a vida é ecumênica e libertadora. maiores repressores e torturadores di- so mais amplo, que leva em conta a
Leitura ecumênica não quer dizer que zia: “Meu livro de cabeceira é o Evange- comunidade e a realidade. A Bíblia é
católicos e protestantes discutem as lho de São Mateus!” E Pinochet sempre como o coração: quando é arrancado
suas divergências para chegar a uma se comparou com Moisés, libertador fora do corpo da comunidade e da
conclusão comum. Isto pode ser uma do seu povo. A interpretação popular vida do povo, morre e faz morrer!
conseqüência. descobre, revela e denuncia esta mani-
O mais ecumênico que temos é a pulação. Fonte: Centro de Estudos Bíblicos
vida que Deus nos deu. Aqui na Amé- 6. O método e a dinâmica, usados
rica Latina, a vida de grande parte da pelos pobres nas suas reuniões, são
população corre perigo, pois já não é muito simples.
vida. Leitura ecumênica é interpretar Eles não costumam usar uma lin- Continua no
Foto: Bernadete Mota
a Bíblia em defesa da vida e não em guagem intelectual discursiva, feita de próximo
defesa das nossas instituições e confis- argumentos e raciocínios. Como a pró- Informativo
sões. Na atual situação em que vivem pria Bíblia, preferem a sua maneira pró- com a 4ª Parte.
os povos da América Latina, uma leitu- pria que é contar fatos e usar compa-
6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores
FORMAÇÃO PARA ANIMADORES
Figura: Divulgação
“A política é a forma mais perfeita de caridade” Paulo VI
ORIENTAÇÕES PARA UM VOTO CONSCIENTE: CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS CANDIDATOS
A partir dos princípios e valores da Éti- operativas, programas para combater a 11. Devem também estar
ca e da Doutrina Social da Igreja podem exclusão digital, etc. comprometidos com a luta
ser estabelecidas algumas orientações: 6. 0 compromisso dos candidatos contra todas as formas de
1. Para escolhermos um/a candidato/a com a questão ecológica é fundamental, corrupção e de mau uso do
devemos examinar suas ideias, os valores e deve traduzir-se no apoio a formulação dinheiro público, promoven-
que ele/ela defende e também sua vida. de políticas de desenvolvimento susten- do uma campanha eleitoral
Devemos conhecê-los para saber se são tável que respeitem a natureza, fonte de que não envolva tanto o uso
pessoas decentes, que tem uma historia vida para nós e para as gerações futuras, de verbas indevidas como o
passada de compromisso com os princí- assim como no respeito a biodiversidade; uso da máquina administrati-
pios que diz defender; 7. As propostas que se colocam em va. Devem em suas propostas
2. Devemos também examinar seus defesa da vida e a favor do estabeleci- administrativas e legislativas
projetos, e se estes se encontram de mento de uma Cultura da Paz devem apoiar formas de administra-
acordo com o partido ao qual o candi- também incluir o cuidado da infância e da ção transparente, que con-
dato esta filiado. Ao votarmos em um adolescência e o combate a prostituição, templem o reforço dos meca-
candidato estamos votando não só em a pornografia e a exploração do trabalho nismos de controle social dos
uma pessoa, mas também em um parti- infantil, deve também promover uma gastos públicos e do estabelecimento das de alguns valores importantes pode ser
do e, no caso das eleições proporcionais, educação escolar de qualidade, assim prioridades no emprego dos recursos dis- feita por estes candidatos para iludir e
ajudando a eleger outros candidatos do como programas que ajudem a evitar o poníveis, esconder compromissos e práticas que
mesmo partido; abandono escolar; Este conjunto de 11 pontos supra- estão, na verdade, a serviço da cultura da
3. Devemos procurar votar em candi- 8. Do mesmo modo devem incluir a apresentados, embora fundamentais, morte. A defesa da cultura da vida exige
datos (tanto para o Executivo como para defesa da dignidade e dos direitos dos ido- naturalmente não esgotam os critérios que os valores da bioética não sejam se-
o Legislativo) cujas propostas defendam sos, bem como facilitar para todos o aten- éticos. As Comunidades locais podem parados dos valores da ética social. Afi-
a dignidade da pessoa e da vida, desde dimento à saúde e o acesso a remédios; complementar esta lista de acordo com nal, está na totalidade destes valores a
a concepção até a morte, sobretudo dos 9. Os candidatos devem também es- a realidade em que vivem e as lutas em expressão clara de pessoa, comunidade e
mais pobres; tar comprometidos com o respeito ao que se encontram envolvidas. bem comum, eixo da Doutrina Social da
4. A defesa da vida deve traduzir-se principio de subsidiariedade, incentivan- Uma observação deve ser feita em Igreja.
em projetos que ajudem a construir a do, respeitando e estabelecendo parce- tomo a um ponto que exige muita aten-
Cultura da Paz, através da inclusão social rias com as organizações não-estatais ção. Alguns/algumas candidatos/as fa- Fonte: Eleições 2010: O chão e o ho-
e da proteção das pessoas contra as di- que promovam o bem público, a inclusão zem sua campanha enfocando questões rizonte - Conselho Nacional dos/as Lei-
versas formas de violência; social e a luta contra todas as formas de de bioética de modo quase exclusivo. gos/as do Brasil – CNLB - Comissão Bra-
5. Muitos projetos podem ajudar a di- discriminação; Embora os valores que estes candidatos sileira de Justiça e Paz – CBJP - Centro
minuir o desemprego e a exclusão social. 10. Do mesmo modo devem também defendam neste campo sejam importan- Nacional de Fé e Política “Dom Helder
O Estado deve conduzir uma política eco- estar comprometidos com a construção tes, encontram-se muitas vezes em con- Câmara” – CEFEP - Instituto Brasileiro de
nômica que favoreça o desenvolvimento de uma sociedade plural, onde os direitos tradição com as opções e compromissos Desenvolvimento – IBRADES - Pastorais
e gere emprego e distribuição de renda. humanos sejam respeitados, o que inclui a que estes mesmos candidatos tem em re- Sociais – CNBB
Deve também criar e manter programas defesa da liberdade de educação e a pro- lação aos direitos humanos, à economia,
para apoiar as famílias de baixa renda, moção da formação integral do ser huma- à vida social e política, de modo especial Colaboração: Maria Matsutacke
promover atividades comunitárias e co- no, inclusive em sua dimensão religiosa; às necessidades dos pobres. A defesa Equipe de Comunicação das CEBs
DOCUMENTO DA CNBB – 92 livrarias
Adquira nas 3,00
$
Católica – R
Mensagem ao povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base
Apresentação: A sociedade contemporânea, cada vez mais globalizada, tornou-se ambiente propício ao anonimato das pessoas, perdidas
dentro dos mecanismos das macro-organizações, das burocracias e da conseqüente uniformização de comportamentos. O processo de globa-
lização aproximou os povos, mas criou também grande padronização nos modos de ser, pondo em risco as diferenças culturais. Apesar dessa
forte tendência à homogeneidade cultural, articula-se, lenta e intensamente, uma reação, no sentido de criar comunidades nas quais as pes-
soas se conheçam e sejam reconhecidas, podendo ser elas mesmas em suas biografias, dizer sua palavra, ser acolhidas e acolher, atendendo
pelo nome próprio. Assim, vão surgindo grupos e pequenas comunidades por toda parte. Nas Cartas Paulinas, aparecem diversas referências
à igreja que se reúne nas casas (cf. 1Cor 16,19; Rm 16,5; Fl 2; Cl 4,15). Para esses primeiros cristãos, o lar com seu ambiente familiar era a
igreja. A partir daqueles lares, surgiram ministérios e estruturas que moldariam a Igreja, através dos séculos. As Comunidades Eclesiais de
Base (CEBs) representam, hoje, a continuidade deste mesmo fenômeno, no seio da Igreja. Elas representam uma maneira de ser Igreja, de
ser comunidade, de fraternidade, inspirada na mais legítima e antiga tradição eclesial. Teologicamente são, hoje, uma experiência eclesial
amadurecida, uma ação do Espírito no horizonte das urgências de nosso tempo. Nesta perspectiva, a 48ª Assembléia Geral da CNBB quis contemplar
as CEBs, acolhendo-as e acompanhando-as como quem procura discernir, no hoje da história, o que o Espírito diz à Igreja. Certamente, isso não nos dispensa, enquanto pastores,
da diligência necessária para a busca de lucidez e de melhores caminhos, com todo o esforço de compreensão que deve instaurar-se no interior dessa contemplação teológica
sobre o valor eclesial das CEBs. Que Maria, mãe de Deus e da Igreja, abençoe todas as CEBs de nosso Brasil, para que elas floresçam ainda mais, em nossas paróquias e Igrejas
Particulares, com sua riqueza carismática, educadora e evangelizadora (cf. DAp, n. 99e, 178).
Fonte: CNBB
7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7
NOTÍCIAS DA CNBB DO SETOR CEBs
Carta do 20º Seminário Carta da 1° Ampliada Nacional das
Estadual das CEBs Sul 1 CEBs rumo ao 13° Intereclesial
Os representantes do Setor CEBs (Co- dias, quando rezamos juntos iluminados Movidos pelo espírito missionário de e as reflexões maturadas nos regionais,
munidades Eclesiais de Base), do estado pela Palavra de Deus; estudamos e refle- Pe Ibiapina, Pe. Cicero e os Beatos, Zé assim as propostas foram socializadas
de São Paulo, estiveram reunidos, nos timos sobre nossa identidade de discípu- Lourenço e Maria Araujo no seguimen- pelos regionais simultâneas às reflexões
dias 24 e 25, para a realização do 20º los e o papel missionário das Cebs à luz to a Jesus Cristo, nós representantes de em torno da temática. Dentro deste pro-
Seminário Estadual das CEBs, que teve da palavra de nossos bispos: o Documen- quinze regionais da CNBB, D. Adriano cesso de construção em meio a reações e
como tema “CEBs: justiça e profecia na to 92 da CNBB muito nos alegrou, trazen- Ciocca Vasino, bispo referencial das CEBs sugestões, compreendemos que a vida é
cidade”. do a manifestação de nossos pastores a na CNBB, D. Ângelo Pignoli, bispo refe- uma romaria que se transforma em mis-
Ao final, os participantes escreveram nosso respeito! rencial das CEBs no NE 1, D. Fernando são a serviço da comunidade. Iluminados
uma carta ao qual dizem se preparar para Atentos aos sinais dos tempos, nos- Panico, bispo da diocese de Crato, esti- pelo Espírito, escolhemos:
o 13º Intereclesial, que acontecerá, em sos olhares se voltaram para as cidades vemos reunidos nos dias 17
Crato (CE), em 2013. de nosso Estado, e buscamos entender a 20 de julho na cidade do
“Em comunhão com toda a Igreja, melhor o lugar e o contexto onde nosso Crato ao pé da chapada do
queremos integrar o mutirão das CEBs povo constrói sua esperança de um mun- Araripe vislumbrando o gran-
em direção ao 13º. Intereclesial, no Cra- do para todos; vimos como nossas Cebs de vale do Cariri, nesse am-
to, colocando-nos como romeiros e ro- são desafiadas a estabelecer, profetica- biente fomos calorosamente
meiras do Reino de Deus sob a proteção mente, a justiça no mundo urbano pelo acolhidos com alegria e festa,
testemunho de sua típico do povo cearense. Sen-
fé. timos a ausência dos Regio-
Movidos pelo nais Norte 1 e Nordeste 3
Espírito que nos faz Foram três dias fecundos
Foto: Divulgação
irmãos, fizemos me- de oração, reflexão, estu-
mória de nossa histó- do e encaminhamentos de
ria, lembrando como questões especificas da nos-
Foto: Karla Maria
a identidade das Cebs sa caminhada de CEBs para
se afirma na união en- conhecer o chão e horizonte
tre fé e vida, nos com- onde nossas comunidades vivem, cele- Tema: JUSTIÇA E PROFECIA A SERVIÇO
promissos concretos bram e tecem os fios da vida. Analisamos DA VIDA
de estabelecimento a realidade sócio-política e cultural do Lema: CEBs ROMEIRAS DO REINO NO
de justiça e solidarie- nosso país. Acolhemos com muita alegria CAMPO E NA CIDADE.
dade nas estruturas a mensagem ao povo de Deus sobre as A diocese de Crato compartilhou com
de nossas cidades CEBs, documento 92 da CNBB, fruto da a ampliada os passos que já foram da-
para que nelas não 48ª assembléia da CNBB, na qual os bis- dos na organização do 13° Intereclesial,
haja exclusão. Nos- pos do Brasil reafirmam que as ”CEBs são deixando para a mesma o sentimento e
so “novo jeito de ser sinais de vitalidade da Igreja”. a certeza de que o processo já feito nos
amorosa de José e Maria”, diz um trecho Igreja” nos impulsiona a um novo jeito de Como romeiros e romeiras do Reino impulsiona ao grande mutirão em que
da carta. convivência no espaço urbano. fizemos a experiência da espacialidade todas as CEBs do Brasil devem, de forma
Leia abaixo a íntegra da carta. Na esperança, reassumimos nossos do romeiro de padre Cícero levando à comprometida, envolver-se, experien-
Carta do 20º Seminário Estadual das compromissos batismais de serviço aos nossa frente a certeza de que “onde o ciando no chão das nossas vidas e comu-
CEBs do estado de São Paulo pobres, nossos ministérios eclesiais e povo vai as CEBs tem que estar” nos dei- nidades, a dimensão profética de uma
Reunidos pelo Espírito do Ressuscita- nossa vocação cristã de sermos agentes xando mover pela fé esperança e solida- espiritualidade Reinocentrica
do como seus discípulos e missionários, da transformação da Igreja e da socie- riedade. Nesse percurso conhecemos os Nós enquanto Ampliada Nacional das
estivemos reunidos, em 24 e 25 de julho, dade, fazendo crescer nossas redes de espaços físicos de realização, do nosso CEBs nos comprometemos a reafirmar a
delegados das Comunidades Eclesiais de comunidades, ajudando a formar o Povo 13° Intereclesial de CEBs a se realizar nos opção preferencial pelos pobres, firman-
Base do Estado de São Paulo, para a re- de Deus e sendo missionários da instau- dias 23 a 27 de julho de 2013, na cidade do a identidade das CEBs, sendo escolas
alização do 20º Seminário Estadual das ração do Reino. do Juazeiro do Norte, diocese de Crato. que formam discípulos (as) missionários
Cebs com o tema: “Cebs: justiça e pro- Em comunhão com toda a Igreja, que- Diocese esta que no ano de 2014 celebra- (as) de Jesus e que os regionais estejam
fecia na cidade”. Fomos acolhidos pelo remos integrar o mutirão das Cebs em rá o seu centenário de criação. Conhece- em estado de missão permanente.
Arcebispo de São Paulo, D. Odilo, pelo direção ao 13º. Intereclesial, no Crato, mos a riqueza desta igreja particular que Como romeiros (as) do Reino a inter-
bispo da Região Episcopal Brasilândia, D. colocando-nos como romeiros e romeiras compreende uma área de 17.000km² cessão da Mãe das Dores e as bênçãos do
Milton, e pelos irmãos e irmãs das Comu- do Reino de Deus sob a proteção amoro- com 920 mil habitantes, organizada em “Padim Ciço”, trilhemos juntos os cami-
nidades de Perus, terra dos Queixadas e sa de José e Maria. 49 paróquias e 914 comunidades ecle- nhos 13º Intereclesial
de cristãos em testemunho permanente siais de base.
de fé na periferia da cidade. Perus, São Paulo, A escolha do tema e lema do próximo Crato, 20 de julho de 2010
Queremos compartilhar com nossos 25 de julho de 2010. Intereclesial se deu a partir dos encami- Fonte:CNBB
irmãos e irmãs nossa vivência nesses Fonte:CNBB nhamentos feitos pela ampliada anterior
8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores
IRÁ ACONTECER! ACONTECEU
FORMAÇÃO FORMAÇÃO DAS 20º Seminário Estadual das CEBs
PAROQUIAL DAS CEBs CEBs - RP I E II Mais de 200 representantes das Co-
munidades Eclesiais de Base (CEBs), das
15.08 29.08 47 dioceses do estado de São Paulo ,
Paróquia Maria Auxiliadora dos Cristãos Tema: Paróquia como Rede
estiveram reunidos e reunidas, no 20°
Local: Comunidade São José Operário de Comunidades
Seminário das CEBs, discutindo o tema
Horário: 7h30 às 12h Local: Comunidade N. Sra. Auxiliadora Te-
“Justiça e Profecia na Cidade”. O objeti-
lespark - Horário: 7h às 12h
vo do encontro, que aconteceu na Paró-
21.08 EVENTO CULTURAL quia São José, Perus - SP, no sábado (24)
Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro e domingo (25), foi avaliar e articular os
Local: Comunidade Dom Bosco
Horário: 14h às 18h 28.08 desafios da evangelização em todo o es-
Paróquia São José Operário - Jacareí tado. Nossa diocese, São José dos Cam- Foto: Bernadete Mota
pos, participou com 16 delegados (as).
22.08 CEBs - Celebrando as Culturas
O tema do encontro está interliga- realidade e desafios da cidade. Já dom
Paróquia Coração Eucarístico de Jesus Local: Comunidade São José Operário
Horário: a partir das 16h do com o tema do 13° Intereclesial das Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo
Assessor: Pe. Martin
CEBs que acontecerá em 2013, na dio- de São Paulo, ressaltou sobre a impor-
Local: Obra Social Frei Dionísio
Pq. Novo Horizonte JUNTOS PELA VIDA cese de Crato no Ceará, que é “Justiça
e Profecia a serviço da vida” e lema,
tância das CEBs e seu contexto dentro
da cidade. E o teólogo padre Antonio
São José dos Campos
Horário: 7h30 às 12h30 “Caminhada, adoração, palestra, missa e “CEBs: Romeiras do Reino no campo e Manzzato, contribuiu afirmando que as
show: Catequistas e Defensores da vida na cidade”. ‘CEBs são um modo de Deus passar hoje
29.08 se unem” Uma das participações foi a da ex- na sociedade’, a vivência na prática da
Paróquia São Bento Dia 22 de agosto (domingo) prefeita da cidade de São Paulo, Luiza justiça, na Palavra de Deus, na Eucaristia
Local: Comunidade Nossa Senhora das Horário: a partir das 14h. Erundina que ajudou a refletir sobre a e no papel de Igreja Missionária.
Graças Concentração para a caminhada: Paró-
Horário: dia todo quia Coração de Jesus - Rua Ipatinga, 05, Avivamento Sócio Político em nossa diocese, na Casa de Retiro Betsaida, de 25
Assessora: Ir. Helena Corazza Bosque dos Eucaliptos a 27 de junho, tendo como assessor Pe. Savio Corinaldesi
Adoração, palestra com Dra. Elizabeth,
05.09 Missa e Show com Cantores de Deus
Paróquia São Benedito e Paróquia Espírito Santo: Av. Cassiopéia,
Fotos: Maria Matsutacke
Paróquia Imaculada Conceição 461 – Jardim Satélite.
Local: Colégio Luis Leite Levar 1 kg de alimento
Horário: 7h às 12h não perecível
Mãos na Massa! BOLO DE MILHO
CREMOSO
LIQUIDIFICADOR
Participante do III AVISO Presença do pessoal das CEBs
INGREDIENTES
- 3 ovos inteiros
MÍDIAS SOCIAIS
- 1 lata de milho verde (Escorrida a água)
- 1 lata de leite condensado Baixe músicas
Blog: do subsidio da
- 100g. de coco ralado http://tremdascebs.blogspot.com/ CEBs e aprend s
- 1 colher de sopa de manteiga cantar os canta a
os
- 1 colher de sopa de fermento dos encontros.
MODO DE FAZER Siga nos no Twitter:
Bater todos os ingredientes no liquidificador por aproximadamente 4 minutos. https://twitter.com/tremdascebs
Dispor em uma forma média de bolo inglês previamente untada e enfarinhada.
Assar em forno médio (180°c/356°f) preaquecido por 30 minutos.
Dicas: Este bolo fica úmido porque não leva farinha. Usar 2 formas de bolo inglês You Tube: http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
Assista aos videos dos principais acontecimentos das CEBs, dos
descartáveis de tamanho e profundidade Médias. encontros de comunidades nas paróquias, das Regiões Pastorais...
Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico:
Pe.Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação: Coordenador: Luis Mario Marinho - Integrantes:
Celso Corrêa e Maria Aparecida Matsutacke - Colaboradora: Madalena das Graças Mota - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Sandra
Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.
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