SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
Descargar para leer sin conexión
CEBs - Informação e Formação para animadores                                                     1


                                       Lá vem o Trem das CEBs...
                                      Formação e Informação para animadores
                               Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VI - Agosto de 2010 - Nº 59




                                                                                                                                        Vocação Familiar
 Foto: Sergio Fujiki                                                                  Vocação Sacerdotal




                             AGOSTOes
                             ês das Vocaçõ
                        M
                       “Somos chamados à Santidade, eis a nossa primeira vocação.”
                                                                                                                                        Vocação Religiosa




                                            Vocação Missionária                                                Vocação Leiga


Índice
2 Palavra do Assessor                    4 A Bíblia nos Interpela                      7 Notícias da CNBB

            3 Encerramento 1º Sínodo Diocesano           6 Formação para Animadores                       8 Aconteceu / Irá Acontecer
2                                                                        CEBs - Informação e Formação para animadores

                                                      PALAVRA DO ASSESSOR                                                                           IDENTIDADE DAS CEBs

                                     Vida em plenitude... (Jo 10,10)
                                                                                                                          Foto: Madalena Mota
                                                                                                                                                      Família
    Estimados(as) Animadores(as) de                                                             traremos para esta manifestação pública
                                                                                                                                                 Espaço da Vocação
Pequenas Comunidades, olá!                                                                      pelos que nem força, às vezes, tem para
    Não há maior riqueza que a vida. Sem                                                        gritar. Sairemos em caminhada rumo à
ela, nada teria sentido de existir. Tudo                                                        Catedral São Dimas, coroando este even-
começa com Deus, vivente para sempre                                                            to com a Renovação da Aliança de Jesus




                                                                                                                                                                                             Foto: Bernadete Mota
e criador dos seres... Entre os seres esta-                                                     Cristo pela Humanidade, celebrando a
mos nós, seres humanos. Jesus Cristo, a                                                         Eucaristia (Santa Missa) às 17h30.
segunda pessoa da Santíssima Trindade,                                                              Vamos lá! Leve sua família, seu gru-
além de participar na nossa criação, quis                                                       po, seus amigos, sua paróquia. Marque-
fazer-se um de nós. Deus quis ser gente                                                         mos presença diante da sociedade, como
humana... Sua atitude solidária resgatou          Pe. Ronildo                      Pe. França   Igreja, para dizermos que queremos que
toda a humanidade e com ela toda a na-           da, anunciada... Não cai bem dizermos          todos tenham vida abundante...
tureza, o universo, o cosmos... Seu pro-         ser cristãos e não promovermos uma so-              Um abraço!                                     A família é e sempre será a base es-
jeto de Libertação realizou uma Aliança          ciedade mais justa e solidária. “Os pobres                                   Pe. Ronildo,      trutural da sociedade e célula básica da
que não pode ser quebrada, selada não            são nosso senhores”, dizia São Vicente de                   assessor diocesano das CEBs        Igreja. Não há possibilidade de haver ca-
apenas com sangue, mas com vida.                 Paulo. Façamo-nos escravos e servidores                                                        tequese, evangelização e vocação sem
    Na vida humana Deus é fiel em sim            dos mais pobres de dentro da sociedade                                                         passar pela família. É nela que deve es-
mesmo no amor aos seres humanos...               e da Igreja. Ouçamos seus gritos e grite-                                                      tar a primeira noção de fé e sua vivência.
Então, pergunto: por que nós, seres hu-          mos com eles por vida digna respeitada e                                                       Mas muitas vezes não tem sido assim!
manos, não deixamos o Reino de justi-            promovida.                                                                                     Por isso temos de nos empenhar, hoje
ça, de amizade, de harmonia, de equi-                Digamos não ao assistencialismo,                                                           mais que em outras épocas, para que a
líbrio... acontecer? Por que há gente                                                                                                           família seja este espaço onde se transmi-
                                                 tanto de poderes públicos, políticos,
que mata gente? Morte, aqui, não só no                                                                                                          tem os valores humanos e cristãos.
                                                 privados, quanto da própria Igreja. As-
sentido físico, mas na realidade essen-                                                                                                             O Sacramento do Matrimônio deve
                                                 sistencialismo nada resolve. Atender às                                                        ser uma vocação, não uma escolha que
cial da vida: a dignidade. Sabemos que,          necessidades imediatas sim, mas com
mesmo que queiramos, ninguém tira a                                                                                                             tenha outros interesses que não seja a
                                                 perspectivas de levar todos os excluídos                                                       construção de uma família voltada para
dignidade da pessoa humana. Ela é dig-           a serem “atores principais” de suas his-
na por criação e por redenção realizadas                                                                                                        dar continuidade a obra do Criador. .A
                                                 torias.                                                                                        Vocação é um convite à vida e todo ser
por Deus.                                            O Grito dos Excluídos está aí. Dia 07
    A Igreja não pode ficar alheia às re-                                                                                                       humano é chamado a vivê-la. Há manei-
                                                 de setembro, às 15h30, na Pça. Pe. João          Vida em Primeiro Lugar! Onde es-              ras diferentes de viver a vocação cristã:
alidades e necessidades de cada pessoa           Marcondes (Matriz de São José, no cen-          tão nossos direitos? Vamos às ruas             vida religiosa, sacerdotal e vida matrimo-
humana e de todos os seres humanos. A            tro da cidade de São José dos Campos, ao        para construir um projeto popular”             nial. Todos nós, na condição de batizados,
libertação deve ser vivida, testemunha-          lado da Rodoviária Velha), nos concen-                                                         somos chamados a viver os valores do
                                                                                                                                                Reino de Deus entre nós, o amor, perdão
                                                                                                                                                justiça e paz.
                                                                FIQUE LIGADO!                                                                       A família tem que ser referencial para
                                                                                                                                                a sociedade. Sem ela não se constrói dias
                                                  1 Vidas pela Vida, Vidas pelo Reino – Tema das Romarias dos Mártires da Caminhada             melhores para a pessoa ou para a nação.
    SIMBOLOGIA DA CAPA                        da Prelazia de São Felix do Araguaia, MT. São gritos de esperança e de vida. São lemas que        O cristão bem esclarecido cuida não ape-

    DO LIVRETO DAS CEBs
                                              animam a caminhada do povo de Deus e une a Testemunha Fiel, Jesus Cristo.                         nas de sua família, mas procura construir
                                                  2 Dom Oscar Romero – Arcebispo de San Salvador, em El Salvador, assassinado cruel-            sua casa sobre a rocha. (Mt 7,24-27).
                                              mente durante a Celebração da Eucaristia em 24 de março de 1980. Profeticamente de-               Como cidadão, apóia, defende e promo-
                                              nunciou as torturas da ditadura militar ao povo salvadorenho. Lutou pela dignidade de seu         ve os direitos da família, é solidário com
                                                                                                                                                as famílias fragilizadas em seus relacio-
                                              povo e foi calado a balas, misturando seu sangue ao do Ressuscitado.
                                                                                                                                                namentos ou em suas condições de vida.
                                                  3 Oliveira: O galho de oliveira é largamente reconhecido como um símbolo da paz.              Preocupa-se com as políticas de habita-
                                              Na história do Dilúvio é relatado que uma pomba retornou para Noé com um galho de                 ção, de saúde, de agricultura familiar, de
                                              oliveira. Assim Noé ficou sabendo que as águas haviam abaixado, e que o episódio do               trabalho, de educação para que as famí-
                                              julgamento de Deus havia passado. A oliveira produz grande quantidade de óleo o que faz           lias possam existir e bem formar seus fi-
                                              dela um símbolo do Espírito Santo e da sua unção, bem como da consagração ao Senhor.              lhos para uma sociedade melhor.
                                              Gen. 8.10,11: Lv. 8.10-12                                                                             Vamos testemunhar e anunciar a mis-
                                                  4 Palmas: As folhas da palmeira são usadas como símbolo da entrada triunfal de Je-            são própria da família “guardar, revelar e
                                              sus em Jerusalém, evento que proclamou a crucificação e morte de Jesus. Desta forma,              comunicar o amor de Deus para o mun-
                                              as palmas poderiam ser usadas para representar a leviandade da aclamação humana. Os               do”, amor que forma e educa as novas
                                              romanos as usavam como símbolo da vitória. A igreja as tem usado como um símbolo da               gerações para que todos tenham vida e
                                                                                                                                                vida plena.
                                              vitória de Cristo sobre o pecado e da vitória dos santos sobre a morte. Neste sentido, mui-
                                              tos mártires são mostrados segurando folhas de palmeiras. (Jo 12.12,13)                                                 Maria José “Zezé”
                                                                                                                                                           Equipe de Subsídios das CEBs
                                                                                                              Luiz Antonio de Oliveira                 Comunidade Sta.Clara - Paróquia
                                                                             Animador das CEBs - setor 13 - Paróquia Coração de Jesus
                                                                                                                                                   Nossa Senhora de Guadalupe - Jacareí
CEBs - Informação e Formação para animadores                                                                          3

            Diocese de São José dos Campos encerra seu 1º Sínodo
                                                                                                                      Foto: Ana Lucia Zombardi
     “Novos Tempos. Novos Caminhos.                                                                                                              denador diocesano de Pastoral e mode-
Mesma Missão!” Com este lema a Dioce-                                                                                                            rador do Sínodo.
se de São José dos Campos (SP) iniciou,                                                                                                              Para envolver todos os fiéis, num “Sí-
no dia 5 de setembro de 2008, o seu                                                                                                              nodo Orante”, Dom Moacir Silva publicou
primeiro Sínodo Diocesano. Convocado                                                                                                             uma oração especialmente feita para o
pelo bispo diocesano, Dom Moacir Silva                                                                                                           Sínodo da Diocese de São José dos Cam-
(foto), o objetivo desta realização foi re-                                                                                                      pos. Um símbolo foi criado para identifi-
fletir profundamente sobre o desempe-                                                                                                            car as atividades deste período da vida
nho atual da missão evangelizadora na                                                                                                            eclesial da diocese.
diocese, focalizando o que há de bom                                                                                                                 O Sínodo foi composto por 142 dele-
para incentivar sua continuidade. À luz                                                                                                          gados, entre nomeados e eleitos, sendo
da Palavra de Deus e da Palavra da Igre-                                                                                                         54 % leigos e aconteceu em três fases, o
ja, o Sínodo procurou traçar novos rumos                                                                                                         Marco da Realidade, o Marco Doutrinal e
para a caminhada diocesana em face dos                                                                                                           o Marco Operacional. Nos dois anos de
desafios atuais.                                                                                                                                 trabalho, os delegados sinodais puderam
     Celebração de encerramento                                                                                                                  diagnosticar a realidade (ver), analisar os
     Na sexta-feira, dia 16 de julho, a Dio-                                                                                                     erros e acertos (julgar) e firmar posições
cese de São José dos Campos realizou o         conquistas, nos valores, na tecnologia,      de intenso trabalho. Agora Dom Moacir                e posturas pastorais nos diversos campos
encerramento de seu primeiro Sínodo            assim como nos desafios para a nossa         Silva entrega o Documento Conclusivo do              de atuação desta Igreja Particular (Agir).
Diocesano. A Solene Celebração Euca-           missão evangelizadora. E a perspectiva       Sínodo, que vai orientar todos os proje-             “O Sínodo nos dará mais eficácia no go-
rística foi na Catedral Diocesana de São       de crescimento e desenvolvimento au-         tos de ação evangelizadora e pastoral da             verno pastoral por parte do bispo e mais
Dimas, presidida por Dom Raymundo Da-          menta sempre mais,” explica Dom Moa-         Diocese.                                             segurança na ação pastoral”, afirma pa-
masceno Assis.                                 cir Silva, bispo diocesano de São José dos       “Como nos pede Aparecida, temos                  dre Paulo Renato.
     “A grande motivação para a convoca-       Campos.                                      que nos preparar para o futuro! Nosso
ção do Sínodo foi a constatação de que             Durante dois anos, o Sínodo percor-      tempo não tolera mais improviso!”, frisa                    Fonte: Assessoria de Imprensa da
nossa Diocese está numa região que cres-       reu um caminho de reflexão, de oração e      padre Paulo Renato F. G. Campos, coor-                           Diocese de S. J. dos Campos
ce diariamente em todos os sentidos: nas


                                                  ESPAÇO DA JUVENTUDE

        A 16º Romaria da Pastoral da Juventude do Estado de São Paulo
                                                                                                            Foto: Pedro Henrique Luvizoto
     A 16º Romaria da Pastoral da Juven-       cultura.
 tude do Estado de São Paulo, está che-            Em comunhão com as ativida-
 gando, aproxima-se o momento de en-           des permanentes (Semanada Cida-
 contrarmos os rostos, culturas, sorrisos      dania, Semana do Estudante e Dia
 e mãos que ajudam a construir a PJ do         Nacional da Juventude) das Pasto-
 Sul I.                                        rais da Juventude e o III Congresso
     São Jovens que virão das diferentes       Latino Americano de Jovens, que-
 cidades e dioceses, trazendo seu dina-        remos olhar a realidade juvenil,
 mismo, alegria e suas marcas, para que        em um movimento de escuta,                                                                          “ABENÇOA SENHOR O NOSSO
 em Romaria fazermos a história e eco-         discernimento e intervenção,
                                                                                                                                                    PASTOR, ABENÇOA SENHOR
 armos o grito: “A juventude quer viver”,      propondo que cada jovem conte
 nesse espaço que também será nossa            sua história de vida.
                                                                                                                                                      ESTE HOMEM DE PAZ”
 “Marcha Estadual Contra a Violência e             Na certeza de que nossa Mãe                                                                        Feliz Aniversário Dom Moacir , que o
 Extermínio de Jovens”.                        Cidinha e Frei Galvão, nos acompa-                                                                 Deus da Vida derrame suas bênçãos e suas
     Com o Tema: “Jovens em construção         nharão neste processo, aguardamos                                                                  graças para que governando nossa Diocese
 de políticas pela vida” e com o Lema:         nosso encontro, e desejamos que                                                                    com seu jeito simples e generoso o senhor
 “Das águas que nos trazem Maria resga-        este material possa gerar frutos em                                                                não se canse jamais.
 tando nosso jeito de ser e fazer”, vamos      nossas bases.                                                                                          Conte com nosso engajamento no pro-
                                                                                                                                                  jeto de evangelização e ação pastoral das
 nos encontrar no Santuário do Frei Gal-
                                                                                                                                                  diretrizes do Sínodo Diocesano.
 vão em Guaratinguetá, para trilharmos                            Fonte: Site da PJ                                                                   O nosso carinho e admiração.
 um caminho que passará pelo estudo                      Coordenação Estadual da
 deste material, que chama a atenção                        Pastoral da Juventude                                                                                   Equipe de Comunicação
 para o ano eleitoral, violência e nossa                  Equipe da Romaria 2010                                                                                       Diocesana das CEBs
4                                                                 CEBs - Informação e Formação para animadores


                                                                              FORMAÇÃO


                          A Bíblia nos Interpela
                                                          Sobre a Leitura Popular da Bíblia
      Carlos Mesters                       dinâmica que não termina nunca. Estes          política mais intensa dos últimos anos      no Comunitário, no místico, no caris-
      Francisco Orofino                    três aspectos: um nasce do outro, su-          está pedindo, agora, um conhecimen-         mático, e recusam a abertura para o
                                           põe o outro e leva ao outro.                   to mais aprofundado do texto bíblico e      social e o político. Eles se abrem para
      3ª PARTE                                Não importa tanto a partir de qual          do contexto social, onde este texto foi     o serviço aos pobres (e muito!), mas
                                           dos três aspectos se inicia o processo         produzido, e uma vivência comunitária       não numa linha de transformação e de
    A DINÂMICA INTERNA DO PRO-             da interpretação. Isto depende da situ-        mais intensa da espiritualidade da li-      libertação. Deixam tranqüila a consci-
      CESSO DA INTERPRETAÇÃO               ação, da história, da cultura e dos inte-      bertação. Em outros lugares, a vivência     ência dos opressores e não incomodam
                                           resses da comunidade ou do grupo. O            comunitária chegou no seu limite e está     o sistema em que vivemos.
    Na leitura que as Comunidades fa-      que importa é perceber que um aspec-           pedindo uma ação mais engajada nos              3. Existe também o
zem da Bíblia, apesar das diferenças                                                            movimentos populares. Com ou-         fechamento do lado
próprias de cada país ou região, existe                                                         tras palavras, as tensões ajudam      oposto, embora
um método, cujas características bási-                                                          a criar um equilíbrio que favorece    com menor fre-
cas são comuns a todos. Um método é                                                             a interpretação da Bíblia, e impe-    qüência. Às ve-
muito mais do que só umas técnicas e                                                            dem que ela se torne unilateral.      zes, acontece o
dinâmicas. É uma atitude que se toma                                                                Às vezes, porém, estas ten-       seguinte. Uma
frente à Bíblia e frente à própria vida.                                                        sões são negativas e podem levar      comunidade
O método dos pobres se caracteriza                                                              cada um dos três aspectos a se fe-    ao alcançar um
por estes três critérios:                                                                       char sobre si mesmo e a excluir os    alto grau de
    1. Os pobres levam consigo, para                                                            outros dois. O itinerário da inter-   c o n s c i e n t i za -
dentro da Bíblia, os problemas da sua                                                           pretação popular, muitas vezes,       ção e de com-
vida.                                                                                           é tenso e conflitivo, com risco de    prometimento
    Lêem a Bíblia a partir da sua luta e                                                        fechamento e de retrocesso.           político come-
da sua Realidade.                                                                                   Quando a comunidade alcan-        ça a dar menos
    2. A leitura é feita em Comunida-                                                           ça o objetivo de um destes três       importância             à
de. É, antes de tudo, uma leitura co-                                                           aspectos (conhecer, conviver ou       vivência comu-
munitária, uma prática orante, um ato                                                           transformar), alguns membros,         nitária, às devo-
de fé.                                                                                          por fidelidade à palavra, querem      ções pessoais, às
    3. Eles fazem uma leitura obedien-                                                          avançar e dar um passo adiante,       romarias e pro-
te: respeitam o Texto e se colocam à                                                            e outros, em nome desta mesma         cissões. Tudo isso,
escuta do que Deus tem a dizer, dis-                                    Foto: Bernadete Mota    fidelidade, recusam a abertura. É     para eles, pode
postos a mudar se Ele o exigir.                                                                 o momento da crise e também da
    Estes três critérios (Texto, Comuni-   to fica incompleto sem os outros dois.         graça. Nem sempre vence o grupo que
dade, Realidade) articulam-se entre si         Geralmente, em todas as comuni- quer avançar.
em vista do mesmo objetivo: escutar        dades, há pessoas que se identificam              1. Todos os movimentos pastorais
Deus hoje. Eles atualizam a seu modo       com um destes três aspectos:                   usam a Bíblia e nela se apóiam. Em
o mesmo método que transparece no              1. pessoas que querem conhecer a nome da Bíblia, os fundamentalistas
episódio de Emaús (Lc 24,13-35). São       Bíblia e que se interessam mais pelo recusam a interpretação e a abertura
como três aspectos ou etapas de uma        estudo;                                        para a realidade. Em alguns lugares, os
e mesma atitude interpretativa frente          2. pessoas que insistem mais na Co- grupos bíblicos que se fecharam em
à Bíblia. Entre os três existe uma di-     munidade e nas suas funções internas;          torno de si mesmos e em torno da le-
nâmica interna que marca o processo            3. pessoas mais preocupadas em tra da Bíblia, tornaram-se os grupos
da interpretação popular: conhecer a       transformar a Realidade, servindo ao mais conservadores da paróquia. O
Bíblia leva a conviver em comunidade;      povo na política e nos movimentos po- próprio exegeta pode correr o risco
conviver em comunidade leva a servir       pulares.                                       de fechar-se dentro do estudo liberal
ao povo; servir ao povo, por sua vez,          Tudo isto produz tensões entre os e até progressista do texto bíblico, mas
leva a desejar um conhecimento mais        vários grupos e interesses. Estas ten- colocando-se a serviço das forças con-
aprofundado do contexto de origem          sões são saudáveis e fecundas. Por servadoras da opressão.
da Bíblia, e assim por diante. É uma       exemplo, em alguns lugares, a prática             2. Muitos movimentos se fecham
CEBs - Informação e Formação para animadores                                                                    5



                                                                                                                                                                      Fotos: Maria Matsutacke
ser manipulados com relativa facilidade                    1. O objetivo da interpretação já       ra em defesa da vida, neces-
pela ideologia dominante, e concluem,                  não é buscar informações sobre o pas-       sariamente, deve ser liberta-
apressadamente, que tais práticas não                  sado, mas sim clarear o presente com a      dora. Por isso mesmo, ela é
contribuem tanto para a transforma-                    luz da presença do Deus-conosco, Deus       conflitiva. Tornou-se sinal de
ção. Por isso, eles correm o perigo de                 Libertador; é interpretar a vida com a      contradição. Por ser ecumê-
fechar-se no social, no político, no ser-              ajuda da Bíblia. Redescobre-se na prá-      nica e libertadora, extrapolou
viço ao povo, esquecendo-se da dimen-                  tica a nova visão da Revelação, de que      as fronteiras das instituições e
são espiritual e mística da convivência                falamos acima.                              agora é lida a partir dos dife-
comunitária.                                               2. O sujeito da interpretação já não    rentes grupos marginalizados:
    Embora compreensíveis, fechamen-                   é o exegeta. Interpretar é uma ativida-     negros, índios, mulheres, ho-
tos assim são trágicos, pois nenhum dos                de comunitária em que todos partici-        mossexuais. O critério básico
         três alcança o sentido sozinho.               pam, cada um a seu modo e conforme          não é mais a igreja, mas sim a
         Para superar este perigo, é im-               a sua capacidade, inclusive o exegeta       vida, lida através dos olhos da
        portante manter um ambiente                    que nela exerce um papel especial. Por      raça, do gênero, da cultura, da
       de diálogo. Pois onde a palavra                 isso, é importante ter nos olhos não só     classe. Ou seja, o critério é ex-
      humana circula com liberdade                     a fé da comunidade, mas também fazer        plicitar o mistério da igreja tal
           e sem censura, a palavra de                 parte efetiva de uma comunidade viva        como foi definido por Paulo:
              Deus gera liberdade.                     e buscar o sentido comum aceito por         “Todos vocês que foram bati-
                                                       esta comunidade. Esta pertença efeti-       zados em Cristo, se revestiram
                          NOVIDADE E                   va exerce uma influência crítica sobre      de Cristo. Não há judeu nem
                          ALCANCE DA                   a função da exegese científica que, as-     grego, não há escravo nem li-
                       INTERPRETAÇÃO                   sim, se coloca mais a serviço. O mesmo      vre, não há homem nem mu-
                             POPULAR                   vale para a teologia. Por causa das mu-     lher, pois todos vocês são um
                                                       danças ocorridas no mundo a teologia        em Cristo!” (Gl 3,27-28).
                         Dentro da inter-              da libertação entrou em crise e está em         5. Aqui aparece a caracte-              rações. A linguagem popular funciona
                    pretação que os po-                fase de revisão. Por outro lado, é bom      rística própria da exegese popular. O       por associação de idéias.
                    bres fazem da Bíblia               constatar que a leitura popular não         problema maior entre nós não é, como            Sua preocupação primeira não é
                    existe uma novidade                está em crise, mas cresce em todo can-      na Europa, a fé que corre perigo por        fazer saber, mas sim fazer descobrir.
                    de grande alcance                  to. Pois, como dissemos, o seu sujeito      causa da secularização.                     Muito ajudou em tudo isto o método
                   para a vida das igre-               não é o exegeta, mas o povo das comu-           Mas é a vida que corre o sério pe-      da pedagogia do oprimido de Paulo
                   jas. Novidade antiga                nidades eclesiais de base.                  rigo de ser eliminada e desumanizada        Freire.
                  que vem de longe e                       3. O lugar social de onde se faz a      por um sistema econômico injusto e              7. Aparecem com maior clareza a
                  que retoma alguns va-                interpretação é a partir dos pobres,        excludente. E o que é pior, a própria Bí-   função e os limites da Bíblia. Os limites
                 lores básicos da Tradi-               dos excluídos e dos marginalizados.         blia corre perigo de ser usada para legi-   são estes: a Bíblia não é fim em si mes-
                 ção comum! Seguem                     Isto modifica o olhar. Muitas vezes, por    timar esta situação em nome de Deus.        ma, mas está a serviço da interpreta-
                 aqui sete pontos que,                 falta de uma consciência social mais        Como no tempo dos reis de Judá e de         ção da vida.
                  de uma ou de outra                   crítica, o intérprete é vítima de precon-   Israel, usa-se a Tradição do povo de            Sozinha ela não funciona e não
                    maneira, sinalizam o               ceitos ideológicos e, sem se dar conta,     Deus para legitimar os ídolos. A Bíblia     consegue abrir os olhos, pois o que
                     itinerário:                       usa a Bíblia para legitimar o sistema de    foi usada para legitimar a conquista das    abre os olhos é a partilha do pão, o
                                                       opressão que desumaniza.                    Américas, a política da Apartheid, as di-   gesto comunitário. A Bíblia deve ser
                                                           4. A leitura que relaciona a Bíblia     taduras militares e a repressão. Um dos     interpretada dentro de um proces-
                                                       com a vida é ecumênica e libertadora.       maiores repressores e torturadores di-      so mais amplo, que leva em conta a
                                                       Leitura ecumênica não quer dizer que        zia: “Meu livro de cabeceira é o Evange-    comunidade e a realidade. A Bíblia é
                                                       católicos e protestantes discutem as        lho de São Mateus!” E Pinochet sempre       como o coração: quando é arrancado
                                                       suas divergências para chegar a uma         se comparou com Moisés, libertador          fora do corpo da comunidade e da
                                                       conclusão comum. Isto pode ser uma          do seu povo. A interpretação popular        vida do povo, morre e faz morrer!
                                                       conseqüência.                               descobre, revela e denuncia esta mani-
                                                           O mais ecumênico que temos é a          pulação.                                        Fonte: Centro de Estudos Bíblicos
                                                       vida que Deus nos deu. Aqui na Amé-             6. O método e a dinâmica, usados
                                                       rica Latina, a vida de grande parte da      pelos pobres nas suas reuniões, são
                                                       população corre perigo, pois já não é       muito simples.
                                                       vida. Leitura ecumênica é interpretar           Eles não costumam usar uma lin-                   Continua no
                                Foto: Bernadete Mota




                                                       a Bíblia em defesa da vida e não em         guagem intelectual discursiva, feita de                  próximo
                                                       defesa das nossas instituições e confis-    argumentos e raciocínios. Como a pró-                  Informativo
                                                       sões. Na atual situação em que vivem        pria Bíblia, preferem a sua maneira pró-             com a 4ª Parte.
                                                       os povos da América Latina, uma leitu-      pria que é contar fatos e usar compa-
6                                                                       CEBs - Informação e Formação para animadores

                                                                      FORMAÇÃO PARA ANIMADORES
                                                                                                                                                                       Figura: Divulgação

                                “A política é a forma mais perfeita de caridade”                                                             Paulo VI

        ORIENTAÇÕES PARA UM VOTO CONSCIENTE: CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS CANDIDATOS

    A partir dos princípios e valores da Éti-   operativas, programas para combater a             11. Devem também estar
ca e da Doutrina Social da Igreja podem         exclusão digital, etc.                        comprometidos com a luta
ser estabelecidas algumas orientações:              6. 0 compromisso dos candidatos           contra todas as formas de
    1. Para escolhermos um/a candidato/a        com a questão ecológica é fundamental,        corrupção e de mau uso do
devemos examinar suas ideias, os valores        e deve traduzir-se no apoio a formulação      dinheiro público, promoven-
que ele/ela defende e também sua vida.          de políticas de desenvolvimento susten-       do uma campanha eleitoral
Devemos conhecê-los para saber se são           tável que respeitem a natureza, fonte de      que não envolva tanto o uso
pessoas decentes, que tem uma historia          vida para nós e para as gerações futuras,     de verbas indevidas como o
passada de compromisso com os princí-           assim como no respeito a biodiversidade;      uso da máquina administrati-
pios que diz defender;                              7. As propostas que se colocam em         va. Devem em suas propostas
    2. Devemos também examinar seus             defesa da vida e a favor do estabeleci-       administrativas e legislativas
projetos, e se estes se encontram de            mento de uma Cultura da Paz devem             apoiar formas de administra-
acordo com o partido ao qual o candi-           também incluir o cuidado da infância e da     ção transparente, que con-
dato esta filiado. Ao votarmos em um            adolescência e o combate a prostituição,      templem o reforço dos meca-
candidato estamos votando não só em             a pornografia e a exploração do trabalho      nismos de controle social dos
uma pessoa, mas também em um parti-             infantil, deve também promover uma            gastos públicos e do estabelecimento das     de alguns valores importantes pode ser
do e, no caso das eleições proporcionais,       educação escolar de qualidade, assim          prioridades no emprego dos recursos dis-     feita por estes candidatos para iludir e
ajudando a eleger outros candidatos do          como programas que ajudem a evitar o          poníveis,                                    esconder compromissos e práticas que
mesmo partido;                                  abandono escolar;                                     Este conjunto de 11 pontos supra-    estão, na verdade, a serviço da cultura da
    3. Devemos procurar votar em candi-             8. Do mesmo modo devem incluir a          apresentados, embora fundamentais,           morte. A defesa da cultura da vida exige
datos (tanto para o Executivo como para         defesa da dignidade e dos direitos dos ido-   naturalmente não esgotam os critérios        que os valores da bioética não sejam se-
o Legislativo) cujas propostas defendam         sos, bem como facilitar para todos o aten-    éticos. As Comunidades locais podem          parados dos valores da ética social. Afi-
a dignidade da pessoa e da vida, desde          dimento à saúde e o acesso a remédios;        complementar esta lista de acordo com        nal, está na totalidade destes valores a
a concepção até a morte, sobretudo dos              9. Os candidatos devem também es-         a realidade em que vivem e as lutas em       expressão clara de pessoa, comunidade e
mais pobres;                                    tar comprometidos com o respeito ao           que se encontram envolvidas.                 bem comum, eixo da Doutrina Social da
    4. A defesa da vida deve traduzir-se        principio de subsidiariedade, incentivan-            Uma observação deve ser feita em      Igreja.
em projetos que ajudem a construir a            do, respeitando e estabelecendo parce-        tomo a um ponto que exige muita aten-
Cultura da Paz, através da inclusão social      rias com as organizações não-estatais         ção. Alguns/algumas candidatos/as fa-            Fonte: Eleições 2010: O chão e o ho-
e da proteção das pessoas contra as di-         que promovam o bem público, a inclusão        zem sua campanha enfocando questões          rizonte - Conselho Nacional dos/as Lei-
versas formas de violência;                     social e a luta contra todas as formas de     de bioética de modo quase exclusivo.         gos/as do Brasil – CNLB - Comissão Bra-
    5. Muitos projetos podem ajudar a di-       discriminação;                                Embora os valores que estes candidatos       sileira de Justiça e Paz – CBJP - Centro
minuir o desemprego e a exclusão social.            10. Do mesmo modo devem também            defendam neste campo sejam importan-         Nacional de Fé e Política “Dom Helder
O Estado deve conduzir uma política eco-        estar comprometidos com a construção          tes, encontram-se muitas vezes em con-       Câmara” – CEFEP - Instituto Brasileiro de
nômica que favoreça o desenvolvimento           de uma sociedade plural, onde os direitos     tradição com as opções e compromissos        Desenvolvimento – IBRADES - Pastorais
e gere emprego e distribuição de renda.         humanos sejam respeitados, o que inclui a     que estes mesmos candidatos tem em re-       Sociais – CNBB
Deve também criar e manter programas            defesa da liberdade de educação e a pro-      lação aos direitos humanos, à economia,
para apoiar as famílias de baixa renda,         moção da formação integral do ser huma-       à vida social e política, de modo especial           Colaboração: Maria Matsutacke
promover atividades comunitárias e co-          no, inclusive em sua dimensão religiosa;      às necessidades dos pobres. A defesa                Equipe de Comunicação das CEBs

                                                                       DOCUMENTO DA CNBB – 92                                                  livrarias
                                                                                                                                   Adquira nas 3,00
                                                                                                                                                 $
                                                                                                                                    Católica – R
Mensagem ao povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base
    Apresentação: A sociedade contemporânea, cada vez mais globalizada, tornou-se ambiente propício ao anonimato das pessoas, perdidas
dentro dos mecanismos das macro-organizações, das burocracias e da conseqüente uniformização de comportamentos. O processo de globa-
lização aproximou os povos, mas criou também grande padronização nos modos de ser, pondo em risco as diferenças culturais. Apesar dessa
forte tendência à homogeneidade cultural, articula-se, lenta e intensamente, uma reação, no sentido de criar comunidades nas quais as pes-
soas se conheçam e sejam reconhecidas, podendo ser elas mesmas em suas biografias, dizer sua palavra, ser acolhidas e acolher, atendendo
pelo nome próprio. Assim, vão surgindo grupos e pequenas comunidades por toda parte. Nas Cartas Paulinas, aparecem diversas referências
à igreja que se reúne nas casas (cf. 1Cor 16,19; Rm 16,5; Fl 2; Cl 4,15). Para esses primeiros cristãos, o lar com seu ambiente familiar era a
igreja. A partir daqueles lares, surgiram ministérios e estruturas que moldariam a Igreja, através dos séculos. As Comunidades Eclesiais de
Base (CEBs) representam, hoje, a continuidade deste mesmo fenômeno, no seio da Igreja. Elas representam uma maneira de ser Igreja, de
ser comunidade, de fraternidade, inspirada na mais legítima e antiga tradição eclesial. Teologicamente são, hoje, uma experiência eclesial
amadurecida, uma ação do Espírito no horizonte das urgências de nosso tempo. Nesta perspectiva, a 48ª Assembléia Geral da CNBB quis contemplar
as CEBs, acolhendo-as e acompanhando-as como quem procura discernir, no hoje da história, o que o Espírito diz à Igreja. Certamente, isso não nos dispensa, enquanto pastores,
da diligência necessária para a busca de lucidez e de melhores caminhos, com todo o esforço de compreensão que deve instaurar-se no interior dessa contemplação teológica
sobre o valor eclesial das CEBs. Que Maria, mãe de Deus e da Igreja, abençoe todas as CEBs de nosso Brasil, para que elas floresçam ainda mais, em nossas paróquias e Igrejas
Particulares, com sua riqueza carismática, educadora e evangelizadora (cf. DAp, n. 99e, 178).
                                                                                                                                                                 Fonte: CNBB
CEBs - Informação e Formação para animadores                                                                 7
                                                                                    NOTÍCIAS DA CNBB DO SETOR CEBs

                                     Carta do 20º Seminário                                                         Carta da 1° Ampliada Nacional das
                                     Estadual das CEBs Sul 1                                                          CEBs rumo ao 13° Intereclesial
                        Os representantes do Setor CEBs (Co-    dias, quando rezamos juntos iluminados             Movidos pelo espírito missionário de      e as reflexões maturadas nos regionais,
                    munidades Eclesiais de Base), do estado     pela Palavra de Deus; estudamos e refle-       Pe Ibiapina, Pe. Cicero e os Beatos, Zé       assim as propostas foram socializadas
                    de São Paulo, estiveram reunidos, nos       timos sobre nossa identidade de discípu-       Lourenço e Maria Araujo no seguimen-          pelos regionais simultâneas às reflexões
                    dias 24 e 25, para a realização do 20º      los e o papel missionário das Cebs à luz       to a Jesus Cristo, nós representantes de      em torno da temática. Dentro deste pro-
                    Seminário Estadual das CEBs, que teve       da palavra de nossos bispos: o Documen-        quinze regionais da CNBB, D. Adriano          cesso de construção em meio a reações e
                    como tema “CEBs: justiça e profecia na      to 92 da CNBB muito nos alegrou, trazen-       Ciocca Vasino, bispo referencial das CEBs     sugestões, compreendemos que a vida é
                    cidade”.                                    do a manifestação de nossos pastores a         na CNBB, D. Ângelo Pignoli, bispo refe-       uma romaria que se transforma em mis-
                        Ao final, os participantes escreveram   nosso respeito!                                rencial das CEBs no NE 1, D. Fernando         são a serviço da comunidade. Iluminados
                    uma carta ao qual dizem se preparar para        Atentos aos sinais dos tempos, nos-        Panico, bispo da diocese de Crato, esti-      pelo Espírito, escolhemos:
                    o 13º Intereclesial, que acontecerá, em     sos olhares se voltaram para as cidades        vemos reunidos nos dias 17
                    Crato (CE), em 2013.                        de nosso Estado, e buscamos entender           a 20 de julho na cidade do
                        “Em comunhão com toda a Igreja,         melhor o lugar e o contexto onde nosso         Crato ao pé da chapada do
                    queremos integrar o mutirão das CEBs        povo constrói sua esperança de um mun-         Araripe vislumbrando o gran-
                    em direção ao 13º. Intereclesial, no Cra-   do para todos; vimos como nossas Cebs          de vale do Cariri, nesse am-
                    to, colocando-nos como romeiros e ro-       são desafiadas a estabelecer, profetica-       biente fomos calorosamente
                    meiras do Reino de Deus sob a proteção      mente, a justiça no mundo urbano pelo          acolhidos com alegria e festa,
                                                                                    testemunho de sua          típico do povo cearense. Sen-
                                                                                    fé.                        timos a ausência dos Regio-
                                                                                        Movidos         pelo   nais Norte 1 e Nordeste 3
                                                                                    Espírito que nos faz           Foram três dias fecundos




                                                                                                                                                                                                        Foto: Divulgação
                                                                                    irmãos, fizemos me-        de oração, reflexão, estu-
                                                                                    mória de nossa histó-      do e encaminhamentos de
                                                                                    ria, lembrando como        questões especificas da nos-
Foto: Karla Maria




                                                                                    a identidade das Cebs      sa caminhada de CEBs para
                                                                                    se afirma na união en-     conhecer o chão e horizonte
                                                                                    tre fé e vida, nos com-    onde nossas comunidades vivem, cele-              Tema: JUSTIÇA E PROFECIA A SERVIÇO
                                                                                    promissos concretos        bram e tecem os fios da vida. Analisamos      DA VIDA
                                                                                    de estabelecimento         a realidade sócio-política e cultural do          Lema: CEBs ROMEIRAS DO REINO NO
                                                                                    de justiça e solidarie-    nosso país. Acolhemos com muita alegria       CAMPO E NA CIDADE.
                                                                                    dade nas estruturas        a mensagem ao povo de Deus sobre as               A diocese de Crato compartilhou com
                                                                                    de nossas cidades          CEBs, documento 92 da CNBB, fruto da          a ampliada os passos que já foram da-
                                                                                    para que nelas não         48ª assembléia da CNBB, na qual os bis-       dos na organização do 13° Intereclesial,
                                                                                    haja exclusão. Nos-        pos do Brasil reafirmam que as ”CEBs são      deixando para a mesma o sentimento e
                                                                                    so “novo jeito de ser      sinais de vitalidade da Igreja”.              a certeza de que o processo já feito nos
                    amorosa de José e Maria”, diz um trecho     Igreja” nos impulsiona a um novo jeito de          Como romeiros e romeiras do Reino         impulsiona ao grande mutirão em que
                    da carta.                                   convivência no espaço urbano.                  fizemos a experiência da espacialidade        todas as CEBs do Brasil devem, de forma
                        Leia abaixo a íntegra da carta.             Na esperança, reassumimos nossos           do romeiro de padre Cícero levando à          comprometida, envolver-se, experien-
                        Carta do 20º Seminário Estadual das     compromissos batismais de serviço aos          nossa frente a certeza de que “onde o         ciando no chão das nossas vidas e comu-
                    CEBs do estado de São Paulo                 pobres, nossos ministérios eclesiais e         povo vai as CEBs tem que estar” nos dei-      nidades, a dimensão profética de uma
                        Reunidos pelo Espírito do Ressuscita-   nossa vocação cristã de sermos agentes         xando mover pela fé esperança e solida-       espiritualidade Reinocentrica
                    do como seus discípulos e missionários,     da transformação da Igreja e da socie-         riedade. Nesse percurso conhecemos os             Nós enquanto Ampliada Nacional das
                    estivemos reunidos, em 24 e 25 de julho,    dade, fazendo crescer nossas redes de          espaços físicos de realização, do nosso       CEBs nos comprometemos a reafirmar a
                    delegados das Comunidades Eclesiais de      comunidades, ajudando a formar o Povo          13° Intereclesial de CEBs a se realizar nos   opção preferencial pelos pobres, firman-
                    Base do Estado de São Paulo, para a re-     de Deus e sendo missionários da instau-        dias 23 a 27 de julho de 2013, na cidade      do a identidade das CEBs, sendo escolas
                    alização do 20º Seminário Estadual das      ração do Reino.                                do Juazeiro do Norte, diocese de Crato.       que formam discípulos (as) missionários
                    Cebs com o tema: “Cebs: justiça e pro-          Em comunhão com toda a Igreja, que-        Diocese esta que no ano de 2014 celebra-      (as) de Jesus e que os regionais estejam
                    fecia na cidade”. Fomos acolhidos pelo      remos integrar o mutirão das Cebs em           rá o seu centenário de criação. Conhece-      em estado de missão permanente.
                    Arcebispo de São Paulo, D. Odilo, pelo      direção ao 13º. Intereclesial, no Crato,       mos a riqueza desta igreja particular que         Como romeiros (as) do Reino a inter-
                    bispo da Região Episcopal Brasilândia, D.   colocando-nos como romeiros e romeiras         compreende uma área de 17.000km²              cessão da Mãe das Dores e as bênçãos do
                    Milton, e pelos irmãos e irmãs das Comu-    do Reino de Deus sob a proteção amoro-         com 920 mil habitantes, organizada em         “Padim Ciço”, trilhemos juntos os cami-
                    nidades de Perus, terra dos Queixadas e     sa de José e Maria.                            49 paróquias e 914 comunidades ecle-          nhos 13º Intereclesial
                    de cristãos em testemunho permanente                                                       siais de base.
                    de fé na periferia da cidade.                                       Perus, São Paulo,          A escolha do tema e lema do próximo                     Crato, 20 de julho de 2010
                        Queremos compartilhar com nossos                             25 de julho de 2010.      Intereclesial se deu a partir dos encami-                                  Fonte:CNBB
                    irmãos e irmãs nossa vivência nesses                                      Fonte:CNBB       nhamentos feitos pela ampliada anterior
8                                                                        CEBs - Informação e Formação para animadores

                               IRÁ ACONTECER!                                                                                              ACONTECEU
         FORMAÇÃO                                      FORMAÇÃO DAS                                           20º Seminário Estadual das CEBs
     PAROQUIAL DAS CEBs                                 CEBs - RP I E II                                Mais de 200 representantes das Co-
                                                                                                    munidades Eclesiais de Base (CEBs), das
15.08                                         29.08                                                 47 dioceses do estado de São Paulo ,
Paróquia Maria Auxiliadora dos Cristãos       Tema: Paróquia como Rede
                                                                                                    estiveram reunidos e reunidas, no 20°
Local: Comunidade São José Operário           de Comunidades
                                                                                                    Seminário das CEBs, discutindo o tema
Horário: 7h30 às 12h                          Local: Comunidade N. Sra. Auxiliadora Te-
                                                                                                    “Justiça e Profecia na Cidade”. O objeti-
                                              lespark - Horário: 7h às 12h
                                                                                                    vo do encontro, que aconteceu na Paró-
21.08                                                 EVENTO CULTURAL                               quia São José, Perus - SP, no sábado (24)
Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro                                                                e domingo (25), foi avaliar e articular os
Local: Comunidade Dom Bosco
Horário: 14h às 18h                           28.08                                                 desafios da evangelização em todo o es-
                                              Paróquia São José Operário - Jacareí                  tado. Nossa diocese, São José dos Cam-                                          Foto: Bernadete Mota
                                                                                                    pos, participou com 16 delegados (as).
22.08                                         CEBs - Celebrando as Culturas
                                                                                                         O tema do encontro está interliga-            realidade e desafios da cidade. Já dom
Paróquia Coração Eucarístico de Jesus         Local: Comunidade São José Operário
                                              Horário: a partir das 16h                             do com o tema do 13° Intereclesial das             Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo
Assessor: Pe. Martin
                                                                                                    CEBs que acontecerá em 2013, na dio-               de São Paulo, ressaltou sobre a impor-
Local: Obra Social Frei Dionísio
Pq. Novo Horizonte                                  JUNTOS PELA VIDA                                cese de Crato no Ceará, que é “Justiça
                                                                                                    e Profecia a serviço da vida” e lema,
                                                                                                                                                       tância das CEBs e seu contexto dentro
                                                                                                                                                       da cidade. E o teólogo padre Antonio
São José dos Campos
Horário: 7h30 às 12h30                        “Caminhada, adoração, palestra, missa e               “CEBs: Romeiras do Reino no campo e                Manzzato, contribuiu afirmando que as
                                               show: Catequistas e Defensores da vida               na cidade”.                                        ‘CEBs são um modo de Deus passar hoje
29.08                                                         se unem”                                  Uma das participações foi a da ex-             na sociedade’, a vivência na prática da
Paróquia São Bento                                   Dia 22 de agosto (domingo)                     prefeita da cidade de São Paulo, Luiza             justiça, na Palavra de Deus, na Eucaristia
Local: Comunidade Nossa Senhora das                   Horário: a partir das 14h.                    Erundina que ajudou a refletir sobre a             e no papel de Igreja Missionária.
Graças                                        Concentração para a caminhada: Paró-
Horário: dia todo                             quia Coração de Jesus - Rua Ipatinga, 05,                Avivamento Sócio Político em nossa diocese, na Casa de Retiro Betsaida, de 25
Assessora: Ir. Helena Corazza                 Bosque dos Eucaliptos                                             a 27 de junho, tendo como assessor Pe. Savio Corinaldesi
                                              Adoração, palestra com Dra. Elizabeth,
05.09                                         Missa e Show com Cantores de Deus
Paróquia São Benedito e                       Paróquia Espírito Santo: Av. Cassiopéia,




                                                                                                                                                                                                           Fotos: Maria Matsutacke
Paróquia Imaculada Conceição                  461 – Jardim Satélite.
Local: Colégio Luis Leite                              Levar 1 kg de alimento
Horário: 7h às 12h                                          não perecível



    Mãos na Massa!                                             BOLO DE MILHO
                                                                 CREMOSO
                                                                  LIQUIDIFICADOR
                                                                                                            Participante do III AVISO                          Presença do pessoal das CEBs
                                 INGREDIENTES
                                 - 3 ovos inteiros
                                                                                                                                        MÍDIAS SOCIAIS
                                 - 1 lata de milho verde (Escorrida a água)
                                 - 1 lata de leite condensado                                                                                                    Baixe músicas
                                                                                                               Blog:                                            do subsidio da
                                 - 100g. de coco ralado                                                        http://tremdascebs.blogspot.com/                CEBs e aprend s
                                 - 1 colher de sopa de manteiga                                                                                                cantar os canta a
                                                                                                                                                                             os
                                 - 1 colher de sopa de fermento                                                                                                 dos encontros.
    MODO DE FAZER                                                                                                            Siga nos no Twitter:
    Bater todos os ingredientes no liquidificador por aproximadamente 4 minutos.                                             https://twitter.com/tremdascebs
    Dispor em uma forma média de bolo inglês previamente untada e enfarinhada.
    Assar em forno médio (180°c/356°f) preaquecido por 30 minutos.
    Dicas: Este bolo fica úmido porque não leva farinha. Usar 2 formas de bolo inglês                                     You Tube: http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
                                                                                                                          Assista aos videos dos principais acontecimentos das CEBs, dos
    descartáveis de tamanho e profundidade Médias.                                                                        encontros de comunidades nas paróquias, das Regiões Pastorais...

                                          Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico:
                                          Pe.Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação: Coordenador: Luis Mario Marinho - Integrantes:
                                          Celso Corrêa e Maria Aparecida Matsutacke - Colaboradora: Madalena das Graças Mota - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Sandra
                                          Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

                                                                                                            Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.
                                                             Fale com a Redação...                          Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP
                                                                 Esperamos seu contato!                     E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (18)

Boletim 255 - 11/09/11
Boletim 255 - 11/09/11Boletim 255 - 11/09/11
Boletim 255 - 11/09/11
 
Jornal setembro
Jornal setembroJornal setembro
Jornal setembro
 
Jornal santa bernadette edição 35 revisado
Jornal santa bernadette edição 35   revisadoJornal santa bernadette edição 35   revisado
Jornal santa bernadette edição 35 revisado
 
Boletim 315 - 23/12/12
Boletim 315 - 23/12/12Boletim 315 - 23/12/12
Boletim 315 - 23/12/12
 
Boletim 02.10.11
Boletim 02.10.11Boletim 02.10.11
Boletim 02.10.11
 
23deoutubro oexpresso
23deoutubro oexpresso23deoutubro oexpresso
23deoutubro oexpresso
 
Ml dez2010
Ml dez2010Ml dez2010
Ml dez2010
 
Rcc informativo abril 2012
Rcc   informativo abril 2012Rcc   informativo abril 2012
Rcc informativo abril 2012
 
Espiral 42
Espiral 42Espiral 42
Espiral 42
 
Boletim I
Boletim IBoletim I
Boletim I
 
Jornal evangelizar setembro de 2011
Jornal evangelizar setembro de 2011Jornal evangelizar setembro de 2011
Jornal evangelizar setembro de 2011
 
Informativo das CEBs - setembro 2010
Informativo das CEBs - setembro 2010Informativo das CEBs - setembro 2010
Informativo das CEBs - setembro 2010
 
Espiral 45
Espiral 45Espiral 45
Espiral 45
 
Livreto Páscoa 2013
Livreto Páscoa 2013Livreto Páscoa 2013
Livreto Páscoa 2013
 
Espiral 46
Espiral 46Espiral 46
Espiral 46
 
Revista do Anciao-2010-Q4.pdf
Revista do Anciao-2010-Q4.pdfRevista do Anciao-2010-Q4.pdf
Revista do Anciao-2010-Q4.pdf
 
10/07/10
10/07/1010/07/10
10/07/10
 
Jornal Boas Novas Junho
Jornal Boas Novas JunhoJornal Boas Novas Junho
Jornal Boas Novas Junho
 

Destacado (9)

Perspectivas atuais da educação
Perspectivas atuais da educaçãoPerspectivas atuais da educação
Perspectivas atuais da educação
 
60 Segundos Bellisimo06 C
60 Segundos  Bellisimo06  C60 Segundos  Bellisimo06  C
60 Segundos Bellisimo06 C
 
Skyblue
Skyblue Skyblue
Skyblue
 
Ss tp10
Ss tp10Ss tp10
Ss tp10
 
Problema rsa
Problema rsaProblema rsa
Problema rsa
 
Dsa
DsaDsa
Dsa
 
CCCC 26
CCCC 26CCCC 26
CCCC 26
 
Cartoon classics
Cartoon classicsCartoon classics
Cartoon classics
 
Programa SIIAN ll - ITS Puerto Vallarta
Programa SIIAN ll - ITS Puerto VallartaPrograma SIIAN ll - ITS Puerto Vallarta
Programa SIIAN ll - ITS Puerto Vallarta
 

Similar a Informativo das CEBs - agosto 2010 Mês vocacional

Agape 13 outubro 2011
Agape 13   outubro 2011Agape 13   outubro 2011
Agape 13 outubro 2011jornalagape
 
Livreto das CEBs Páscoa 2015
Livreto  das CEBs Páscoa 2015 Livreto  das CEBs Páscoa 2015
Livreto das CEBs Páscoa 2015 Bernadetecebs .
 
Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."
Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."
Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."Bernadetecebs .
 
Informativo das CEBs Mês de Outubro 2010
Informativo das CEBs  Mês de Outubro 2010Informativo das CEBs  Mês de Outubro 2010
Informativo das CEBs Mês de Outubro 2010Bernadetecebs .
 
2. publicação março
2. publicação março2. publicação março
2. publicação marçoLeigos
 
2. publicação março
2. publicação março2. publicação março
2. publicação marçoLeigos
 
Informativo"Lá Vem o Trem das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010
Informativo"Lá Vem o Trem  das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010Informativo"Lá Vem o Trem  das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010
Informativo"Lá Vem o Trem das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010Bernadetecebs .
 
Jornal evangelizar dezembro de 2011
Jornal evangelizar  dezembro de 2011 Jornal evangelizar  dezembro de 2011
Jornal evangelizar dezembro de 2011 Caminhos2012
 
Boletim 318 - 13/01/13
Boletim 318 - 13/01/13Boletim 318 - 13/01/13
Boletim 318 - 13/01/13stanaami
 
Verbo sim 11_março_2013_impressão
Verbo sim 11_março_2013_impressãoVerbo sim 11_março_2013_impressão
Verbo sim 11_março_2013_impressão173319
 
Para uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na CatequesePara uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na CatequeseAlexandre
 
3. informativo agosto
3. informativo agosto3. informativo agosto
3. informativo agostoLeigos
 
3. informativo agosto
3. informativo agosto3. informativo agosto
3. informativo agostoLeigos
 
Boletim Outubro 2011
Boletim Outubro 2011Boletim Outubro 2011
Boletim Outubro 2011willams
 

Similar a Informativo das CEBs - agosto 2010 Mês vocacional (20)

Agape 13 outubro 2011
Agape 13   outubro 2011Agape 13   outubro 2011
Agape 13 outubro 2011
 
Livreto das CEBs Páscoa 2015
Livreto  das CEBs Páscoa 2015 Livreto  das CEBs Páscoa 2015
Livreto das CEBs Páscoa 2015
 
Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."
Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."
Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."
 
Informativo das CEBs Mês de Outubro 2010
Informativo das CEBs  Mês de Outubro 2010Informativo das CEBs  Mês de Outubro 2010
Informativo das CEBs Mês de Outubro 2010
 
Apocalipse 12 de agosto 2012
Apocalipse 12 de agosto 2012Apocalipse 12 de agosto 2012
Apocalipse 12 de agosto 2012
 
Informativo maio2010
Informativo maio2010Informativo maio2010
Informativo maio2010
 
2. publicação março
2. publicação março2. publicação março
2. publicação março
 
2. publicação março
2. publicação março2. publicação março
2. publicação março
 
Informativo Luterano - Junho 2012
Informativo Luterano - Junho 2012Informativo Luterano - Junho 2012
Informativo Luterano - Junho 2012
 
Informativo"Lá Vem o Trem das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010
Informativo"Lá Vem o Trem  das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010Informativo"Lá Vem o Trem  das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010
Informativo"Lá Vem o Trem das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010
 
Jornal evangelizar dezembro de 2011
Jornal evangelizar  dezembro de 2011 Jornal evangelizar  dezembro de 2011
Jornal evangelizar dezembro de 2011
 
Boletim 318 - 13/01/13
Boletim 318 - 13/01/13Boletim 318 - 13/01/13
Boletim 318 - 13/01/13
 
Jornal novembro11
Jornal novembro11Jornal novembro11
Jornal novembro11
 
Verbo sim 11_março_2013_impressão
Verbo sim 11_março_2013_impressãoVerbo sim 11_março_2013_impressão
Verbo sim 11_março_2013_impressão
 
Para uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na CatequesePara uma nova mentalidade na Catequese
Para uma nova mentalidade na Catequese
 
3. informativo agosto
3. informativo agosto3. informativo agosto
3. informativo agosto
 
3. informativo agosto
3. informativo agosto3. informativo agosto
3. informativo agosto
 
Partilhando Outubro 2011
Partilhando Outubro 2011Partilhando Outubro 2011
Partilhando Outubro 2011
 
Boletim Outubro 2011
Boletim Outubro 2011Boletim Outubro 2011
Boletim Outubro 2011
 
Jornal CEBs
Jornal CEBsJornal CEBs
Jornal CEBs
 

Más de Bernadetecebs .

Livreto Novena Natal 2021
Livreto Novena Natal 2021Livreto Novena Natal 2021
Livreto Novena Natal 2021Bernadetecebs .
 
Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338
Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338
Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338Bernadetecebs .
 
A Palavra de Deus na Vida do Povo
A Palavra de Deus na Vida do PovoA Palavra de Deus na Vida do Povo
A Palavra de Deus na Vida do PovoBernadetecebs .
 
Livreto Novena de Natal das CEBs 2018
Livreto Novena de Natal das CEBs  2018Livreto Novena de Natal das CEBs  2018
Livreto Novena de Natal das CEBs 2018Bernadetecebs .
 
livreto Campanha da Fraternidade 2018
livreto Campanha da Fraternidade 2018 livreto Campanha da Fraternidade 2018
livreto Campanha da Fraternidade 2018 Bernadetecebs .
 
Vida pastoral-setembro-outubro
Vida pastoral-setembro-outubroVida pastoral-setembro-outubro
Vida pastoral-setembro-outubroBernadetecebs .
 
Ofício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SP
Ofício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SPOfício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SP
Ofício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SPBernadetecebs .
 
Campanha da Fraternidade 2017 -
  Campanha da Fraternidade 2017 -    Campanha da Fraternidade 2017 -
Campanha da Fraternidade 2017 - Bernadetecebs .
 
Novena de natal 2016 diocese de são José dos Campos - SP
Novena de natal 2016   diocese de são José dos Campos - SPNovena de natal 2016   diocese de são José dos Campos - SP
Novena de natal 2016 diocese de são José dos Campos - SPBernadetecebs .
 
Novena Missionária 2016
Novena Missionária 2016Novena Missionária 2016
Novena Missionária 2016Bernadetecebs .
 
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCOEXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCOBernadetecebs .
 
Oração das Missões no setor 01 das CEBs
Oração das Missões no setor 01 das CEBs Oração das Missões no setor 01 das CEBs
Oração das Missões no setor 01 das CEBs Bernadetecebs .
 
Oração das Missões no Setor 26 das CEBs
 Oração das Missões no Setor 26 das CEBs Oração das Missões no Setor 26 das CEBs
Oração das Missões no Setor 26 das CEBsBernadetecebs .
 
Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)
Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)
Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)Bernadetecebs .
 
Novena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí
Novena de Natal 2015 - diocese de JundiaíNovena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí
Novena de Natal 2015 - diocese de JundiaíBernadetecebs .
 
Ser acolhedor como_jesus_cristo
Ser acolhedor como_jesus_cristoSer acolhedor como_jesus_cristo
Ser acolhedor como_jesus_cristoBernadetecebs .
 
Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SP
Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SPNovena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SP
Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SPBernadetecebs .
 

Más de Bernadetecebs . (20)

Livreto Novena Natal 2021
Livreto Novena Natal 2021Livreto Novena Natal 2021
Livreto Novena Natal 2021
 
Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338
Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338
Vida Pastoral - março-abril de 2021 – ano 62 – número 338
 
A Palavra de Deus na Vida do Povo
A Palavra de Deus na Vida do PovoA Palavra de Deus na Vida do Povo
A Palavra de Deus na Vida do Povo
 
Livreto Novena de Natal das CEBs 2018
Livreto Novena de Natal das CEBs  2018Livreto Novena de Natal das CEBs  2018
Livreto Novena de Natal das CEBs 2018
 
livreto Campanha da Fraternidade 2018
livreto Campanha da Fraternidade 2018 livreto Campanha da Fraternidade 2018
livreto Campanha da Fraternidade 2018
 
Vida pastoral-setembro-outubro
Vida pastoral-setembro-outubroVida pastoral-setembro-outubro
Vida pastoral-setembro-outubro
 
Ofício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SP
Ofício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SPOfício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SP
Ofício Divino da Romaria - Paróquia N. Sra. do Bonsucesso - Monteiro lobato - SP
 
Campanha da Fraternidade 2017 -
  Campanha da Fraternidade 2017 -    Campanha da Fraternidade 2017 -
Campanha da Fraternidade 2017 -
 
Novena de natal 2016 diocese de são José dos Campos - SP
Novena de natal 2016   diocese de são José dos Campos - SPNovena de natal 2016   diocese de são José dos Campos - SP
Novena de natal 2016 diocese de são José dos Campos - SP
 
Novena Missionária 2016
Novena Missionária 2016Novena Missionária 2016
Novena Missionária 2016
 
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCOEXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
 
Oração das Missões no setor 01 das CEBs
Oração das Missões no setor 01 das CEBs Oração das Missões no setor 01 das CEBs
Oração das Missões no setor 01 das CEBs
 
Oração das Missões no Setor 26 das CEBs
 Oração das Missões no Setor 26 das CEBs Oração das Missões no Setor 26 das CEBs
Oração das Missões no Setor 26 das CEBs
 
Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)
Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)
Novena de Natal 2015 «MISERICÓRDIA EU QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS» (Mt 9,13)
 
Novena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí
Novena de Natal 2015 - diocese de JundiaíNovena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí
Novena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí
 
Novena Natal PJMP_2015
Novena Natal PJMP_2015Novena Natal PJMP_2015
Novena Natal PJMP_2015
 
Ser acolhedor como_jesus_cristo
Ser acolhedor como_jesus_cristoSer acolhedor como_jesus_cristo
Ser acolhedor como_jesus_cristo
 
Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SP
Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SPNovena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SP
Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SP
 
vida.pastoral 305
 vida.pastoral 305 vida.pastoral 305
vida.pastoral 305
 
Subsidio DNJ 2015
Subsidio  DNJ 2015Subsidio  DNJ 2015
Subsidio DNJ 2015
 

Informativo das CEBs - agosto 2010 Mês vocacional

  • 1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1 Lá vem o Trem das CEBs... Formação e Informação para animadores Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VI - Agosto de 2010 - Nº 59 Vocação Familiar Foto: Sergio Fujiki Vocação Sacerdotal AGOSTOes ês das Vocaçõ M “Somos chamados à Santidade, eis a nossa primeira vocação.” Vocação Religiosa Vocação Missionária Vocação Leiga Índice 2 Palavra do Assessor 4 A Bíblia nos Interpela 7 Notícias da CNBB 3 Encerramento 1º Sínodo Diocesano 6 Formação para Animadores 8 Aconteceu / Irá Acontecer
  • 2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores PALAVRA DO ASSESSOR IDENTIDADE DAS CEBs Vida em plenitude... (Jo 10,10) Foto: Madalena Mota Família Estimados(as) Animadores(as) de traremos para esta manifestação pública Espaço da Vocação Pequenas Comunidades, olá! pelos que nem força, às vezes, tem para Não há maior riqueza que a vida. Sem gritar. Sairemos em caminhada rumo à ela, nada teria sentido de existir. Tudo Catedral São Dimas, coroando este even- começa com Deus, vivente para sempre to com a Renovação da Aliança de Jesus Foto: Bernadete Mota e criador dos seres... Entre os seres esta- Cristo pela Humanidade, celebrando a mos nós, seres humanos. Jesus Cristo, a Eucaristia (Santa Missa) às 17h30. segunda pessoa da Santíssima Trindade, Vamos lá! Leve sua família, seu gru- além de participar na nossa criação, quis po, seus amigos, sua paróquia. Marque- fazer-se um de nós. Deus quis ser gente mos presença diante da sociedade, como humana... Sua atitude solidária resgatou Pe. Ronildo Pe. França Igreja, para dizermos que queremos que toda a humanidade e com ela toda a na- da, anunciada... Não cai bem dizermos todos tenham vida abundante... tureza, o universo, o cosmos... Seu pro- ser cristãos e não promovermos uma so- Um abraço! A família é e sempre será a base es- jeto de Libertação realizou uma Aliança ciedade mais justa e solidária. “Os pobres Pe. Ronildo, trutural da sociedade e célula básica da que não pode ser quebrada, selada não são nosso senhores”, dizia São Vicente de assessor diocesano das CEBs Igreja. Não há possibilidade de haver ca- apenas com sangue, mas com vida. Paulo. Façamo-nos escravos e servidores tequese, evangelização e vocação sem Na vida humana Deus é fiel em sim dos mais pobres de dentro da sociedade passar pela família. É nela que deve es- mesmo no amor aos seres humanos... e da Igreja. Ouçamos seus gritos e grite- tar a primeira noção de fé e sua vivência. Então, pergunto: por que nós, seres hu- mos com eles por vida digna respeitada e Mas muitas vezes não tem sido assim! manos, não deixamos o Reino de justi- promovida. Por isso temos de nos empenhar, hoje ça, de amizade, de harmonia, de equi- Digamos não ao assistencialismo, mais que em outras épocas, para que a líbrio... acontecer? Por que há gente família seja este espaço onde se transmi- tanto de poderes públicos, políticos, que mata gente? Morte, aqui, não só no tem os valores humanos e cristãos. privados, quanto da própria Igreja. As- sentido físico, mas na realidade essen- O Sacramento do Matrimônio deve sistencialismo nada resolve. Atender às ser uma vocação, não uma escolha que cial da vida: a dignidade. Sabemos que, necessidades imediatas sim, mas com mesmo que queiramos, ninguém tira a tenha outros interesses que não seja a perspectivas de levar todos os excluídos construção de uma família voltada para dignidade da pessoa humana. Ela é dig- a serem “atores principais” de suas his- na por criação e por redenção realizadas dar continuidade a obra do Criador. .A torias. Vocação é um convite à vida e todo ser por Deus. O Grito dos Excluídos está aí. Dia 07 A Igreja não pode ficar alheia às re- humano é chamado a vivê-la. Há manei- de setembro, às 15h30, na Pça. Pe. João Vida em Primeiro Lugar! Onde es- ras diferentes de viver a vocação cristã: alidades e necessidades de cada pessoa Marcondes (Matriz de São José, no cen- tão nossos direitos? Vamos às ruas vida religiosa, sacerdotal e vida matrimo- humana e de todos os seres humanos. A tro da cidade de São José dos Campos, ao para construir um projeto popular” nial. Todos nós, na condição de batizados, libertação deve ser vivida, testemunha- lado da Rodoviária Velha), nos concen- somos chamados a viver os valores do Reino de Deus entre nós, o amor, perdão justiça e paz. FIQUE LIGADO! A família tem que ser referencial para a sociedade. Sem ela não se constrói dias 1 Vidas pela Vida, Vidas pelo Reino – Tema das Romarias dos Mártires da Caminhada melhores para a pessoa ou para a nação. SIMBOLOGIA DA CAPA da Prelazia de São Felix do Araguaia, MT. São gritos de esperança e de vida. São lemas que O cristão bem esclarecido cuida não ape- DO LIVRETO DAS CEBs animam a caminhada do povo de Deus e une a Testemunha Fiel, Jesus Cristo. nas de sua família, mas procura construir 2 Dom Oscar Romero – Arcebispo de San Salvador, em El Salvador, assassinado cruel- sua casa sobre a rocha. (Mt 7,24-27). mente durante a Celebração da Eucaristia em 24 de março de 1980. Profeticamente de- Como cidadão, apóia, defende e promo- nunciou as torturas da ditadura militar ao povo salvadorenho. Lutou pela dignidade de seu ve os direitos da família, é solidário com as famílias fragilizadas em seus relacio- povo e foi calado a balas, misturando seu sangue ao do Ressuscitado. namentos ou em suas condições de vida. 3 Oliveira: O galho de oliveira é largamente reconhecido como um símbolo da paz. Preocupa-se com as políticas de habita- Na história do Dilúvio é relatado que uma pomba retornou para Noé com um galho de ção, de saúde, de agricultura familiar, de oliveira. Assim Noé ficou sabendo que as águas haviam abaixado, e que o episódio do trabalho, de educação para que as famí- julgamento de Deus havia passado. A oliveira produz grande quantidade de óleo o que faz lias possam existir e bem formar seus fi- dela um símbolo do Espírito Santo e da sua unção, bem como da consagração ao Senhor. lhos para uma sociedade melhor. Gen. 8.10,11: Lv. 8.10-12 Vamos testemunhar e anunciar a mis- 4 Palmas: As folhas da palmeira são usadas como símbolo da entrada triunfal de Je- são própria da família “guardar, revelar e sus em Jerusalém, evento que proclamou a crucificação e morte de Jesus. Desta forma, comunicar o amor de Deus para o mun- as palmas poderiam ser usadas para representar a leviandade da aclamação humana. Os do”, amor que forma e educa as novas romanos as usavam como símbolo da vitória. A igreja as tem usado como um símbolo da gerações para que todos tenham vida e vida plena. vitória de Cristo sobre o pecado e da vitória dos santos sobre a morte. Neste sentido, mui- tos mártires são mostrados segurando folhas de palmeiras. (Jo 12.12,13) Maria José “Zezé” Equipe de Subsídios das CEBs Luiz Antonio de Oliveira Comunidade Sta.Clara - Paróquia Animador das CEBs - setor 13 - Paróquia Coração de Jesus Nossa Senhora de Guadalupe - Jacareí
  • 3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3 Diocese de São José dos Campos encerra seu 1º Sínodo Foto: Ana Lucia Zombardi “Novos Tempos. Novos Caminhos. denador diocesano de Pastoral e mode- Mesma Missão!” Com este lema a Dioce- rador do Sínodo. se de São José dos Campos (SP) iniciou, Para envolver todos os fiéis, num “Sí- no dia 5 de setembro de 2008, o seu nodo Orante”, Dom Moacir Silva publicou primeiro Sínodo Diocesano. Convocado uma oração especialmente feita para o pelo bispo diocesano, Dom Moacir Silva Sínodo da Diocese de São José dos Cam- (foto), o objetivo desta realização foi re- pos. Um símbolo foi criado para identifi- fletir profundamente sobre o desempe- car as atividades deste período da vida nho atual da missão evangelizadora na eclesial da diocese. diocese, focalizando o que há de bom O Sínodo foi composto por 142 dele- para incentivar sua continuidade. À luz gados, entre nomeados e eleitos, sendo da Palavra de Deus e da Palavra da Igre- 54 % leigos e aconteceu em três fases, o ja, o Sínodo procurou traçar novos rumos Marco da Realidade, o Marco Doutrinal e para a caminhada diocesana em face dos o Marco Operacional. Nos dois anos de desafios atuais. trabalho, os delegados sinodais puderam Celebração de encerramento diagnosticar a realidade (ver), analisar os Na sexta-feira, dia 16 de julho, a Dio- erros e acertos (julgar) e firmar posições cese de São José dos Campos realizou o conquistas, nos valores, na tecnologia, de intenso trabalho. Agora Dom Moacir e posturas pastorais nos diversos campos encerramento de seu primeiro Sínodo assim como nos desafios para a nossa Silva entrega o Documento Conclusivo do de atuação desta Igreja Particular (Agir). Diocesano. A Solene Celebração Euca- missão evangelizadora. E a perspectiva Sínodo, que vai orientar todos os proje- “O Sínodo nos dará mais eficácia no go- rística foi na Catedral Diocesana de São de crescimento e desenvolvimento au- tos de ação evangelizadora e pastoral da verno pastoral por parte do bispo e mais Dimas, presidida por Dom Raymundo Da- menta sempre mais,” explica Dom Moa- Diocese. segurança na ação pastoral”, afirma pa- masceno Assis. cir Silva, bispo diocesano de São José dos “Como nos pede Aparecida, temos dre Paulo Renato. “A grande motivação para a convoca- Campos. que nos preparar para o futuro! Nosso ção do Sínodo foi a constatação de que Durante dois anos, o Sínodo percor- tempo não tolera mais improviso!”, frisa Fonte: Assessoria de Imprensa da nossa Diocese está numa região que cres- reu um caminho de reflexão, de oração e padre Paulo Renato F. G. Campos, coor- Diocese de S. J. dos Campos ce diariamente em todos os sentidos: nas ESPAÇO DA JUVENTUDE A 16º Romaria da Pastoral da Juventude do Estado de São Paulo Foto: Pedro Henrique Luvizoto A 16º Romaria da Pastoral da Juven- cultura. tude do Estado de São Paulo, está che- Em comunhão com as ativida- gando, aproxima-se o momento de en- des permanentes (Semanada Cida- contrarmos os rostos, culturas, sorrisos dania, Semana do Estudante e Dia e mãos que ajudam a construir a PJ do Nacional da Juventude) das Pasto- Sul I. rais da Juventude e o III Congresso São Jovens que virão das diferentes Latino Americano de Jovens, que- cidades e dioceses, trazendo seu dina- remos olhar a realidade juvenil, mismo, alegria e suas marcas, para que em um movimento de escuta, “ABENÇOA SENHOR O NOSSO em Romaria fazermos a história e eco- discernimento e intervenção, PASTOR, ABENÇOA SENHOR armos o grito: “A juventude quer viver”, propondo que cada jovem conte nesse espaço que também será nossa sua história de vida. ESTE HOMEM DE PAZ” “Marcha Estadual Contra a Violência e Na certeza de que nossa Mãe Feliz Aniversário Dom Moacir , que o Extermínio de Jovens”. Cidinha e Frei Galvão, nos acompa- Deus da Vida derrame suas bênçãos e suas Com o Tema: “Jovens em construção nharão neste processo, aguardamos graças para que governando nossa Diocese de políticas pela vida” e com o Lema: nosso encontro, e desejamos que com seu jeito simples e generoso o senhor “Das águas que nos trazem Maria resga- este material possa gerar frutos em não se canse jamais. tando nosso jeito de ser e fazer”, vamos nossas bases. Conte com nosso engajamento no pro- jeto de evangelização e ação pastoral das nos encontrar no Santuário do Frei Gal- diretrizes do Sínodo Diocesano. vão em Guaratinguetá, para trilharmos Fonte: Site da PJ O nosso carinho e admiração. um caminho que passará pelo estudo Coordenação Estadual da deste material, que chama a atenção Pastoral da Juventude Equipe de Comunicação para o ano eleitoral, violência e nossa Equipe da Romaria 2010 Diocesana das CEBs
  • 4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores FORMAÇÃO A Bíblia nos Interpela Sobre a Leitura Popular da Bíblia Carlos Mesters dinâmica que não termina nunca. Estes política mais intensa dos últimos anos no Comunitário, no místico, no caris- Francisco Orofino três aspectos: um nasce do outro, su- está pedindo, agora, um conhecimen- mático, e recusam a abertura para o põe o outro e leva ao outro. to mais aprofundado do texto bíblico e social e o político. Eles se abrem para 3ª PARTE Não importa tanto a partir de qual do contexto social, onde este texto foi o serviço aos pobres (e muito!), mas dos três aspectos se inicia o processo produzido, e uma vivência comunitária não numa linha de transformação e de A DINÂMICA INTERNA DO PRO- da interpretação. Isto depende da situ- mais intensa da espiritualidade da li- libertação. Deixam tranqüila a consci- CESSO DA INTERPRETAÇÃO ação, da história, da cultura e dos inte- bertação. Em outros lugares, a vivência ência dos opressores e não incomodam resses da comunidade ou do grupo. O comunitária chegou no seu limite e está o sistema em que vivemos. Na leitura que as Comunidades fa- que importa é perceber que um aspec- pedindo uma ação mais engajada nos 3. Existe também o zem da Bíblia, apesar das diferenças movimentos populares. Com ou- fechamento do lado próprias de cada país ou região, existe tras palavras, as tensões ajudam oposto, embora um método, cujas características bási- a criar um equilíbrio que favorece com menor fre- cas são comuns a todos. Um método é a interpretação da Bíblia, e impe- qüência. Às ve- muito mais do que só umas técnicas e dem que ela se torne unilateral. zes, acontece o dinâmicas. É uma atitude que se toma Às vezes, porém, estas ten- seguinte. Uma frente à Bíblia e frente à própria vida. sões são negativas e podem levar comunidade O método dos pobres se caracteriza cada um dos três aspectos a se fe- ao alcançar um por estes três critérios: char sobre si mesmo e a excluir os alto grau de 1. Os pobres levam consigo, para outros dois. O itinerário da inter- c o n s c i e n t i za - dentro da Bíblia, os problemas da sua pretação popular, muitas vezes, ção e de com- vida. é tenso e conflitivo, com risco de prometimento Lêem a Bíblia a partir da sua luta e fechamento e de retrocesso. político come- da sua Realidade. Quando a comunidade alcan- ça a dar menos 2. A leitura é feita em Comunida- ça o objetivo de um destes três importância à de. É, antes de tudo, uma leitura co- aspectos (conhecer, conviver ou vivência comu- munitária, uma prática orante, um ato transformar), alguns membros, nitária, às devo- de fé. por fidelidade à palavra, querem ções pessoais, às 3. Eles fazem uma leitura obedien- avançar e dar um passo adiante, romarias e pro- te: respeitam o Texto e se colocam à e outros, em nome desta mesma cissões. Tudo isso, escuta do que Deus tem a dizer, dis- Foto: Bernadete Mota fidelidade, recusam a abertura. É para eles, pode postos a mudar se Ele o exigir. o momento da crise e também da Estes três critérios (Texto, Comuni- to fica incompleto sem os outros dois. graça. Nem sempre vence o grupo que dade, Realidade) articulam-se entre si Geralmente, em todas as comuni- quer avançar. em vista do mesmo objetivo: escutar dades, há pessoas que se identificam 1. Todos os movimentos pastorais Deus hoje. Eles atualizam a seu modo com um destes três aspectos: usam a Bíblia e nela se apóiam. Em o mesmo método que transparece no 1. pessoas que querem conhecer a nome da Bíblia, os fundamentalistas episódio de Emaús (Lc 24,13-35). São Bíblia e que se interessam mais pelo recusam a interpretação e a abertura como três aspectos ou etapas de uma estudo; para a realidade. Em alguns lugares, os e mesma atitude interpretativa frente 2. pessoas que insistem mais na Co- grupos bíblicos que se fecharam em à Bíblia. Entre os três existe uma di- munidade e nas suas funções internas; torno de si mesmos e em torno da le- nâmica interna que marca o processo 3. pessoas mais preocupadas em tra da Bíblia, tornaram-se os grupos da interpretação popular: conhecer a transformar a Realidade, servindo ao mais conservadores da paróquia. O Bíblia leva a conviver em comunidade; povo na política e nos movimentos po- próprio exegeta pode correr o risco conviver em comunidade leva a servir pulares. de fechar-se dentro do estudo liberal ao povo; servir ao povo, por sua vez, Tudo isto produz tensões entre os e até progressista do texto bíblico, mas leva a desejar um conhecimento mais vários grupos e interesses. Estas ten- colocando-se a serviço das forças con- aprofundado do contexto de origem sões são saudáveis e fecundas. Por servadoras da opressão. da Bíblia, e assim por diante. É uma exemplo, em alguns lugares, a prática 2. Muitos movimentos se fecham
  • 5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5 Fotos: Maria Matsutacke ser manipulados com relativa facilidade 1. O objetivo da interpretação já ra em defesa da vida, neces- pela ideologia dominante, e concluem, não é buscar informações sobre o pas- sariamente, deve ser liberta- apressadamente, que tais práticas não sado, mas sim clarear o presente com a dora. Por isso mesmo, ela é contribuem tanto para a transforma- luz da presença do Deus-conosco, Deus conflitiva. Tornou-se sinal de ção. Por isso, eles correm o perigo de Libertador; é interpretar a vida com a contradição. Por ser ecumê- fechar-se no social, no político, no ser- ajuda da Bíblia. Redescobre-se na prá- nica e libertadora, extrapolou viço ao povo, esquecendo-se da dimen- tica a nova visão da Revelação, de que as fronteiras das instituições e são espiritual e mística da convivência falamos acima. agora é lida a partir dos dife- comunitária. 2. O sujeito da interpretação já não rentes grupos marginalizados: Embora compreensíveis, fechamen- é o exegeta. Interpretar é uma ativida- negros, índios, mulheres, ho- tos assim são trágicos, pois nenhum dos de comunitária em que todos partici- mossexuais. O critério básico três alcança o sentido sozinho. pam, cada um a seu modo e conforme não é mais a igreja, mas sim a Para superar este perigo, é im- a sua capacidade, inclusive o exegeta vida, lida através dos olhos da portante manter um ambiente que nela exerce um papel especial. Por raça, do gênero, da cultura, da de diálogo. Pois onde a palavra isso, é importante ter nos olhos não só classe. Ou seja, o critério é ex- humana circula com liberdade a fé da comunidade, mas também fazer plicitar o mistério da igreja tal e sem censura, a palavra de parte efetiva de uma comunidade viva como foi definido por Paulo: Deus gera liberdade. e buscar o sentido comum aceito por “Todos vocês que foram bati- esta comunidade. Esta pertença efeti- zados em Cristo, se revestiram NOVIDADE E va exerce uma influência crítica sobre de Cristo. Não há judeu nem ALCANCE DA a função da exegese científica que, as- grego, não há escravo nem li- INTERPRETAÇÃO sim, se coloca mais a serviço. O mesmo vre, não há homem nem mu- POPULAR vale para a teologia. Por causa das mu- lher, pois todos vocês são um danças ocorridas no mundo a teologia em Cristo!” (Gl 3,27-28). Dentro da inter- da libertação entrou em crise e está em 5. Aqui aparece a caracte- rações. A linguagem popular funciona pretação que os po- fase de revisão. Por outro lado, é bom rística própria da exegese popular. O por associação de idéias. bres fazem da Bíblia constatar que a leitura popular não problema maior entre nós não é, como Sua preocupação primeira não é existe uma novidade está em crise, mas cresce em todo can- na Europa, a fé que corre perigo por fazer saber, mas sim fazer descobrir. de grande alcance to. Pois, como dissemos, o seu sujeito causa da secularização. Muito ajudou em tudo isto o método para a vida das igre- não é o exegeta, mas o povo das comu- Mas é a vida que corre o sério pe- da pedagogia do oprimido de Paulo jas. Novidade antiga nidades eclesiais de base. rigo de ser eliminada e desumanizada Freire. que vem de longe e 3. O lugar social de onde se faz a por um sistema econômico injusto e 7. Aparecem com maior clareza a que retoma alguns va- interpretação é a partir dos pobres, excludente. E o que é pior, a própria Bí- função e os limites da Bíblia. Os limites lores básicos da Tradi- dos excluídos e dos marginalizados. blia corre perigo de ser usada para legi- são estes: a Bíblia não é fim em si mes- ção comum! Seguem Isto modifica o olhar. Muitas vezes, por timar esta situação em nome de Deus. ma, mas está a serviço da interpreta- aqui sete pontos que, falta de uma consciência social mais Como no tempo dos reis de Judá e de ção da vida. de uma ou de outra crítica, o intérprete é vítima de precon- Israel, usa-se a Tradição do povo de Sozinha ela não funciona e não maneira, sinalizam o ceitos ideológicos e, sem se dar conta, Deus para legitimar os ídolos. A Bíblia consegue abrir os olhos, pois o que itinerário: usa a Bíblia para legitimar o sistema de foi usada para legitimar a conquista das abre os olhos é a partilha do pão, o opressão que desumaniza. Américas, a política da Apartheid, as di- gesto comunitário. A Bíblia deve ser 4. A leitura que relaciona a Bíblia taduras militares e a repressão. Um dos interpretada dentro de um proces- com a vida é ecumênica e libertadora. maiores repressores e torturadores di- so mais amplo, que leva em conta a Leitura ecumênica não quer dizer que zia: “Meu livro de cabeceira é o Evange- comunidade e a realidade. A Bíblia é católicos e protestantes discutem as lho de São Mateus!” E Pinochet sempre como o coração: quando é arrancado suas divergências para chegar a uma se comparou com Moisés, libertador fora do corpo da comunidade e da conclusão comum. Isto pode ser uma do seu povo. A interpretação popular vida do povo, morre e faz morrer! conseqüência. descobre, revela e denuncia esta mani- O mais ecumênico que temos é a pulação. Fonte: Centro de Estudos Bíblicos vida que Deus nos deu. Aqui na Amé- 6. O método e a dinâmica, usados rica Latina, a vida de grande parte da pelos pobres nas suas reuniões, são população corre perigo, pois já não é muito simples. vida. Leitura ecumênica é interpretar Eles não costumam usar uma lin- Continua no Foto: Bernadete Mota a Bíblia em defesa da vida e não em guagem intelectual discursiva, feita de próximo defesa das nossas instituições e confis- argumentos e raciocínios. Como a pró- Informativo sões. Na atual situação em que vivem pria Bíblia, preferem a sua maneira pró- com a 4ª Parte. os povos da América Latina, uma leitu- pria que é contar fatos e usar compa-
  • 6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores FORMAÇÃO PARA ANIMADORES Figura: Divulgação “A política é a forma mais perfeita de caridade” Paulo VI ORIENTAÇÕES PARA UM VOTO CONSCIENTE: CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS CANDIDATOS A partir dos princípios e valores da Éti- operativas, programas para combater a 11. Devem também estar ca e da Doutrina Social da Igreja podem exclusão digital, etc. comprometidos com a luta ser estabelecidas algumas orientações: 6. 0 compromisso dos candidatos contra todas as formas de 1. Para escolhermos um/a candidato/a com a questão ecológica é fundamental, corrupção e de mau uso do devemos examinar suas ideias, os valores e deve traduzir-se no apoio a formulação dinheiro público, promoven- que ele/ela defende e também sua vida. de políticas de desenvolvimento susten- do uma campanha eleitoral Devemos conhecê-los para saber se são tável que respeitem a natureza, fonte de que não envolva tanto o uso pessoas decentes, que tem uma historia vida para nós e para as gerações futuras, de verbas indevidas como o passada de compromisso com os princí- assim como no respeito a biodiversidade; uso da máquina administrati- pios que diz defender; 7. As propostas que se colocam em va. Devem em suas propostas 2. Devemos também examinar seus defesa da vida e a favor do estabeleci- administrativas e legislativas projetos, e se estes se encontram de mento de uma Cultura da Paz devem apoiar formas de administra- acordo com o partido ao qual o candi- também incluir o cuidado da infância e da ção transparente, que con- dato esta filiado. Ao votarmos em um adolescência e o combate a prostituição, templem o reforço dos meca- candidato estamos votando não só em a pornografia e a exploração do trabalho nismos de controle social dos uma pessoa, mas também em um parti- infantil, deve também promover uma gastos públicos e do estabelecimento das de alguns valores importantes pode ser do e, no caso das eleições proporcionais, educação escolar de qualidade, assim prioridades no emprego dos recursos dis- feita por estes candidatos para iludir e ajudando a eleger outros candidatos do como programas que ajudem a evitar o poníveis, esconder compromissos e práticas que mesmo partido; abandono escolar; Este conjunto de 11 pontos supra- estão, na verdade, a serviço da cultura da 3. Devemos procurar votar em candi- 8. Do mesmo modo devem incluir a apresentados, embora fundamentais, morte. A defesa da cultura da vida exige datos (tanto para o Executivo como para defesa da dignidade e dos direitos dos ido- naturalmente não esgotam os critérios que os valores da bioética não sejam se- o Legislativo) cujas propostas defendam sos, bem como facilitar para todos o aten- éticos. As Comunidades locais podem parados dos valores da ética social. Afi- a dignidade da pessoa e da vida, desde dimento à saúde e o acesso a remédios; complementar esta lista de acordo com nal, está na totalidade destes valores a a concepção até a morte, sobretudo dos 9. Os candidatos devem também es- a realidade em que vivem e as lutas em expressão clara de pessoa, comunidade e mais pobres; tar comprometidos com o respeito ao que se encontram envolvidas. bem comum, eixo da Doutrina Social da 4. A defesa da vida deve traduzir-se principio de subsidiariedade, incentivan- Uma observação deve ser feita em Igreja. em projetos que ajudem a construir a do, respeitando e estabelecendo parce- tomo a um ponto que exige muita aten- Cultura da Paz, através da inclusão social rias com as organizações não-estatais ção. Alguns/algumas candidatos/as fa- Fonte: Eleições 2010: O chão e o ho- e da proteção das pessoas contra as di- que promovam o bem público, a inclusão zem sua campanha enfocando questões rizonte - Conselho Nacional dos/as Lei- versas formas de violência; social e a luta contra todas as formas de de bioética de modo quase exclusivo. gos/as do Brasil – CNLB - Comissão Bra- 5. Muitos projetos podem ajudar a di- discriminação; Embora os valores que estes candidatos sileira de Justiça e Paz – CBJP - Centro minuir o desemprego e a exclusão social. 10. Do mesmo modo devem também defendam neste campo sejam importan- Nacional de Fé e Política “Dom Helder O Estado deve conduzir uma política eco- estar comprometidos com a construção tes, encontram-se muitas vezes em con- Câmara” – CEFEP - Instituto Brasileiro de nômica que favoreça o desenvolvimento de uma sociedade plural, onde os direitos tradição com as opções e compromissos Desenvolvimento – IBRADES - Pastorais e gere emprego e distribuição de renda. humanos sejam respeitados, o que inclui a que estes mesmos candidatos tem em re- Sociais – CNBB Deve também criar e manter programas defesa da liberdade de educação e a pro- lação aos direitos humanos, à economia, para apoiar as famílias de baixa renda, moção da formação integral do ser huma- à vida social e política, de modo especial Colaboração: Maria Matsutacke promover atividades comunitárias e co- no, inclusive em sua dimensão religiosa; às necessidades dos pobres. A defesa Equipe de Comunicação das CEBs DOCUMENTO DA CNBB – 92 livrarias Adquira nas 3,00 $ Católica – R Mensagem ao povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base Apresentação: A sociedade contemporânea, cada vez mais globalizada, tornou-se ambiente propício ao anonimato das pessoas, perdidas dentro dos mecanismos das macro-organizações, das burocracias e da conseqüente uniformização de comportamentos. O processo de globa- lização aproximou os povos, mas criou também grande padronização nos modos de ser, pondo em risco as diferenças culturais. Apesar dessa forte tendência à homogeneidade cultural, articula-se, lenta e intensamente, uma reação, no sentido de criar comunidades nas quais as pes- soas se conheçam e sejam reconhecidas, podendo ser elas mesmas em suas biografias, dizer sua palavra, ser acolhidas e acolher, atendendo pelo nome próprio. Assim, vão surgindo grupos e pequenas comunidades por toda parte. Nas Cartas Paulinas, aparecem diversas referências à igreja que se reúne nas casas (cf. 1Cor 16,19; Rm 16,5; Fl 2; Cl 4,15). Para esses primeiros cristãos, o lar com seu ambiente familiar era a igreja. A partir daqueles lares, surgiram ministérios e estruturas que moldariam a Igreja, através dos séculos. As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) representam, hoje, a continuidade deste mesmo fenômeno, no seio da Igreja. Elas representam uma maneira de ser Igreja, de ser comunidade, de fraternidade, inspirada na mais legítima e antiga tradição eclesial. Teologicamente são, hoje, uma experiência eclesial amadurecida, uma ação do Espírito no horizonte das urgências de nosso tempo. Nesta perspectiva, a 48ª Assembléia Geral da CNBB quis contemplar as CEBs, acolhendo-as e acompanhando-as como quem procura discernir, no hoje da história, o que o Espírito diz à Igreja. Certamente, isso não nos dispensa, enquanto pastores, da diligência necessária para a busca de lucidez e de melhores caminhos, com todo o esforço de compreensão que deve instaurar-se no interior dessa contemplação teológica sobre o valor eclesial das CEBs. Que Maria, mãe de Deus e da Igreja, abençoe todas as CEBs de nosso Brasil, para que elas floresçam ainda mais, em nossas paróquias e Igrejas Particulares, com sua riqueza carismática, educadora e evangelizadora (cf. DAp, n. 99e, 178). Fonte: CNBB
  • 7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7 NOTÍCIAS DA CNBB DO SETOR CEBs Carta do 20º Seminário Carta da 1° Ampliada Nacional das Estadual das CEBs Sul 1 CEBs rumo ao 13° Intereclesial Os representantes do Setor CEBs (Co- dias, quando rezamos juntos iluminados Movidos pelo espírito missionário de e as reflexões maturadas nos regionais, munidades Eclesiais de Base), do estado pela Palavra de Deus; estudamos e refle- Pe Ibiapina, Pe. Cicero e os Beatos, Zé assim as propostas foram socializadas de São Paulo, estiveram reunidos, nos timos sobre nossa identidade de discípu- Lourenço e Maria Araujo no seguimen- pelos regionais simultâneas às reflexões dias 24 e 25, para a realização do 20º los e o papel missionário das Cebs à luz to a Jesus Cristo, nós representantes de em torno da temática. Dentro deste pro- Seminário Estadual das CEBs, que teve da palavra de nossos bispos: o Documen- quinze regionais da CNBB, D. Adriano cesso de construção em meio a reações e como tema “CEBs: justiça e profecia na to 92 da CNBB muito nos alegrou, trazen- Ciocca Vasino, bispo referencial das CEBs sugestões, compreendemos que a vida é cidade”. do a manifestação de nossos pastores a na CNBB, D. Ângelo Pignoli, bispo refe- uma romaria que se transforma em mis- Ao final, os participantes escreveram nosso respeito! rencial das CEBs no NE 1, D. Fernando são a serviço da comunidade. Iluminados uma carta ao qual dizem se preparar para Atentos aos sinais dos tempos, nos- Panico, bispo da diocese de Crato, esti- pelo Espírito, escolhemos: o 13º Intereclesial, que acontecerá, em sos olhares se voltaram para as cidades vemos reunidos nos dias 17 Crato (CE), em 2013. de nosso Estado, e buscamos entender a 20 de julho na cidade do “Em comunhão com toda a Igreja, melhor o lugar e o contexto onde nosso Crato ao pé da chapada do queremos integrar o mutirão das CEBs povo constrói sua esperança de um mun- Araripe vislumbrando o gran- em direção ao 13º. Intereclesial, no Cra- do para todos; vimos como nossas Cebs de vale do Cariri, nesse am- to, colocando-nos como romeiros e ro- são desafiadas a estabelecer, profetica- biente fomos calorosamente meiras do Reino de Deus sob a proteção mente, a justiça no mundo urbano pelo acolhidos com alegria e festa, testemunho de sua típico do povo cearense. Sen- fé. timos a ausência dos Regio- Movidos pelo nais Norte 1 e Nordeste 3 Espírito que nos faz Foram três dias fecundos Foto: Divulgação irmãos, fizemos me- de oração, reflexão, estu- mória de nossa histó- do e encaminhamentos de ria, lembrando como questões especificas da nos- Foto: Karla Maria a identidade das Cebs sa caminhada de CEBs para se afirma na união en- conhecer o chão e horizonte tre fé e vida, nos com- onde nossas comunidades vivem, cele- Tema: JUSTIÇA E PROFECIA A SERVIÇO promissos concretos bram e tecem os fios da vida. Analisamos DA VIDA de estabelecimento a realidade sócio-política e cultural do Lema: CEBs ROMEIRAS DO REINO NO de justiça e solidarie- nosso país. Acolhemos com muita alegria CAMPO E NA CIDADE. dade nas estruturas a mensagem ao povo de Deus sobre as A diocese de Crato compartilhou com de nossas cidades CEBs, documento 92 da CNBB, fruto da a ampliada os passos que já foram da- para que nelas não 48ª assembléia da CNBB, na qual os bis- dos na organização do 13° Intereclesial, haja exclusão. Nos- pos do Brasil reafirmam que as ”CEBs são deixando para a mesma o sentimento e so “novo jeito de ser sinais de vitalidade da Igreja”. a certeza de que o processo já feito nos amorosa de José e Maria”, diz um trecho Igreja” nos impulsiona a um novo jeito de Como romeiros e romeiras do Reino impulsiona ao grande mutirão em que da carta. convivência no espaço urbano. fizemos a experiência da espacialidade todas as CEBs do Brasil devem, de forma Leia abaixo a íntegra da carta. Na esperança, reassumimos nossos do romeiro de padre Cícero levando à comprometida, envolver-se, experien- Carta do 20º Seminário Estadual das compromissos batismais de serviço aos nossa frente a certeza de que “onde o ciando no chão das nossas vidas e comu- CEBs do estado de São Paulo pobres, nossos ministérios eclesiais e povo vai as CEBs tem que estar” nos dei- nidades, a dimensão profética de uma Reunidos pelo Espírito do Ressuscita- nossa vocação cristã de sermos agentes xando mover pela fé esperança e solida- espiritualidade Reinocentrica do como seus discípulos e missionários, da transformação da Igreja e da socie- riedade. Nesse percurso conhecemos os Nós enquanto Ampliada Nacional das estivemos reunidos, em 24 e 25 de julho, dade, fazendo crescer nossas redes de espaços físicos de realização, do nosso CEBs nos comprometemos a reafirmar a delegados das Comunidades Eclesiais de comunidades, ajudando a formar o Povo 13° Intereclesial de CEBs a se realizar nos opção preferencial pelos pobres, firman- Base do Estado de São Paulo, para a re- de Deus e sendo missionários da instau- dias 23 a 27 de julho de 2013, na cidade do a identidade das CEBs, sendo escolas alização do 20º Seminário Estadual das ração do Reino. do Juazeiro do Norte, diocese de Crato. que formam discípulos (as) missionários Cebs com o tema: “Cebs: justiça e pro- Em comunhão com toda a Igreja, que- Diocese esta que no ano de 2014 celebra- (as) de Jesus e que os regionais estejam fecia na cidade”. Fomos acolhidos pelo remos integrar o mutirão das Cebs em rá o seu centenário de criação. Conhece- em estado de missão permanente. Arcebispo de São Paulo, D. Odilo, pelo direção ao 13º. Intereclesial, no Crato, mos a riqueza desta igreja particular que Como romeiros (as) do Reino a inter- bispo da Região Episcopal Brasilândia, D. colocando-nos como romeiros e romeiras compreende uma área de 17.000km² cessão da Mãe das Dores e as bênçãos do Milton, e pelos irmãos e irmãs das Comu- do Reino de Deus sob a proteção amoro- com 920 mil habitantes, organizada em “Padim Ciço”, trilhemos juntos os cami- nidades de Perus, terra dos Queixadas e sa de José e Maria. 49 paróquias e 914 comunidades ecle- nhos 13º Intereclesial de cristãos em testemunho permanente siais de base. de fé na periferia da cidade. Perus, São Paulo, A escolha do tema e lema do próximo Crato, 20 de julho de 2010 Queremos compartilhar com nossos 25 de julho de 2010. Intereclesial se deu a partir dos encami- Fonte:CNBB irmãos e irmãs nossa vivência nesses Fonte:CNBB nhamentos feitos pela ampliada anterior
  • 8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores IRÁ ACONTECER! ACONTECEU FORMAÇÃO FORMAÇÃO DAS 20º Seminário Estadual das CEBs PAROQUIAL DAS CEBs CEBs - RP I E II Mais de 200 representantes das Co- munidades Eclesiais de Base (CEBs), das 15.08 29.08 47 dioceses do estado de São Paulo , Paróquia Maria Auxiliadora dos Cristãos Tema: Paróquia como Rede estiveram reunidos e reunidas, no 20° Local: Comunidade São José Operário de Comunidades Seminário das CEBs, discutindo o tema Horário: 7h30 às 12h Local: Comunidade N. Sra. Auxiliadora Te- “Justiça e Profecia na Cidade”. O objeti- lespark - Horário: 7h às 12h vo do encontro, que aconteceu na Paró- 21.08 EVENTO CULTURAL quia São José, Perus - SP, no sábado (24) Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro e domingo (25), foi avaliar e articular os Local: Comunidade Dom Bosco Horário: 14h às 18h 28.08 desafios da evangelização em todo o es- Paróquia São José Operário - Jacareí tado. Nossa diocese, São José dos Cam- Foto: Bernadete Mota pos, participou com 16 delegados (as). 22.08 CEBs - Celebrando as Culturas O tema do encontro está interliga- realidade e desafios da cidade. Já dom Paróquia Coração Eucarístico de Jesus Local: Comunidade São José Operário Horário: a partir das 16h do com o tema do 13° Intereclesial das Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo Assessor: Pe. Martin CEBs que acontecerá em 2013, na dio- de São Paulo, ressaltou sobre a impor- Local: Obra Social Frei Dionísio Pq. Novo Horizonte JUNTOS PELA VIDA cese de Crato no Ceará, que é “Justiça e Profecia a serviço da vida” e lema, tância das CEBs e seu contexto dentro da cidade. E o teólogo padre Antonio São José dos Campos Horário: 7h30 às 12h30 “Caminhada, adoração, palestra, missa e “CEBs: Romeiras do Reino no campo e Manzzato, contribuiu afirmando que as show: Catequistas e Defensores da vida na cidade”. ‘CEBs são um modo de Deus passar hoje 29.08 se unem” Uma das participações foi a da ex- na sociedade’, a vivência na prática da Paróquia São Bento Dia 22 de agosto (domingo) prefeita da cidade de São Paulo, Luiza justiça, na Palavra de Deus, na Eucaristia Local: Comunidade Nossa Senhora das Horário: a partir das 14h. Erundina que ajudou a refletir sobre a e no papel de Igreja Missionária. Graças Concentração para a caminhada: Paró- Horário: dia todo quia Coração de Jesus - Rua Ipatinga, 05, Avivamento Sócio Político em nossa diocese, na Casa de Retiro Betsaida, de 25 Assessora: Ir. Helena Corazza Bosque dos Eucaliptos a 27 de junho, tendo como assessor Pe. Savio Corinaldesi Adoração, palestra com Dra. Elizabeth, 05.09 Missa e Show com Cantores de Deus Paróquia São Benedito e Paróquia Espírito Santo: Av. Cassiopéia, Fotos: Maria Matsutacke Paróquia Imaculada Conceição 461 – Jardim Satélite. Local: Colégio Luis Leite Levar 1 kg de alimento Horário: 7h às 12h não perecível Mãos na Massa! BOLO DE MILHO CREMOSO LIQUIDIFICADOR Participante do III AVISO Presença do pessoal das CEBs INGREDIENTES - 3 ovos inteiros MÍDIAS SOCIAIS - 1 lata de milho verde (Escorrida a água) - 1 lata de leite condensado Baixe músicas Blog: do subsidio da - 100g. de coco ralado http://tremdascebs.blogspot.com/ CEBs e aprend s - 1 colher de sopa de manteiga cantar os canta a os - 1 colher de sopa de fermento dos encontros. MODO DE FAZER Siga nos no Twitter: Bater todos os ingredientes no liquidificador por aproximadamente 4 minutos. https://twitter.com/tremdascebs Dispor em uma forma média de bolo inglês previamente untada e enfarinhada. Assar em forno médio (180°c/356°f) preaquecido por 30 minutos. Dicas: Este bolo fica úmido porque não leva farinha. Usar 2 formas de bolo inglês You Tube: http://www.youtube.com/user/bernadetecebs Assista aos videos dos principais acontecimentos das CEBs, dos descartáveis de tamanho e profundidade Médias. encontros de comunidades nas paróquias, das Regiões Pastorais... Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe.Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação: Coordenador: Luis Mario Marinho - Integrantes: Celso Corrêa e Maria Aparecida Matsutacke - Colaboradora: Madalena das Graças Mota - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Sandra Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete. Fale com a Redação... Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP Esperamos seu contato! E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br