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Oração Inicial (Todos os dias)
    (Acolher bem a todos que chegam para participar)
D: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito             Rezemos:
Santo.                                                 T: Espírito Santo, Vós sois o alento do Pai e do
T: Amém.                                               Filho na plenitude da eternidade.
                                                       Vós fostes enviado a nós, por Jesus para nos
D: Estamos reunidos para o encontro da Se-             fazer compreender o que Ele nos disse e nos
mana da Família deste ano, que tem como                conduzir à verdade completa.
tema: Família geradora de vida, saúde e paz e          Vós sois para nós sopro da vida, sopro cria-
lema: Família na saúde e na doença.                    dor, sopro San ficador.
O tema do encontro de hoje é: (ver o tema do           Vós sois quem renova todas as coisas.
dia). Assis dos pelo Espírito Santo de Deus            Pedimos-vos humildemente que nos deis
par cipemos alegremente desta reflexão. Es-             vida e que habiteis em cada um de nós, em
tejamos certos de que Ele auxilia nossas famí-         cada um de nossos lares e em cada família
lias para que vivam com perseverança a voca-           para que elas possam viver o sacramento do
ção assumida. Que a constância de Cristo em            matrimônio como um lugar de amor, um pro-
servir ao Pai contagie nossas famílias para vi-        jeto de felicidade e um caminho para a san -
verem sua vocação e missão nos dias de hoje.           dade. Amém.

    Oração Final (Todos os dias)
    (Agradecer todos os presentes. Que mais famílias sejam convidadas)

D: Estamos concluindo mais um momento de               vós confiamos hoje as nossas famílias.
reflexão e oração em que a família foi o foco de        Abri o nosso coração à fé, ajudai-nos a aco-
nossa atenção. Foi muito bom estarmos aqui             lher a Palavra de Deus, dai-nos coragem para
reunidos, buscando nos aproximar de Deus e             vencermos as dificuldades, e para que a nos-
dos irmãos, rezando por nossas famílias.               sa casa seja uma verdadeira comunidade de
T: Aqui queremos renovar Senhor a nossa                vida e de amor.
prece por nossas famílias: derramai sobre              Orientai a nossa inteligência para que, com sá-
elas inúmeras graças.                                  bio cuidado, gestos e palavras de amor, sejamos
L1: Desejamos sempre mais acolher a graça              para os filhos guias seguros ajudando-os a des-
de viver em família, convictos de que ela deve         cobrir aqueles bens espirituais que são eternos.
con nuar a ser o terreno fér l onde se cul -           Suscitai no coração dos nossos filhos uma
vam os valores que servirão de alicerce para           consciência reta e uma vontade livre para
toda a vida contribuindo para a construção da          que, crescendo em sabedoria e em graça,
sociedade fraterna e edificando a comunidade            aprendam conosco a seguir Jesus Cristo.
eclesial através da transmissão da fé.                 Protegei, guardai e san ficai as nossas famí-
T: Concedei às nossas famílias saúde, alegria          lias. Afastai delas a tentação do desânimo, da
e harmoniosa convivência, num clima de                 desconfiança, do ciúme e do conflito.
constante diálogo e oração.                            Concedei aos esposos a alegria, a paz e a fide-
L2: Rezemos por nossas famílias.                       lidade aos compromissos que assumiram no
T: Ó Sagrada Família de Nazaré, comunidade             dia do matrimônio!
de amor que une Jesus, Maria e José, modelo            Jesus, Maria e José: protegei os nossos lares!
e exemplo para todas as famílias da terra, a           Amém.
2
Apresentação
    Famílias amadas!                                      vezes a família se desestrutura e até mesmo
                                                          se separa. Essa nova situação exige um
    Mais uma vez, o Setor Famílias organiza,
                                                          desacomodar-se da realidade confortável
prepara e sugere os temas a serem
                                                          em que estamos inseridos para assumir o
desenvolvidos na tão esperada “Semana
                                                          risco da cruz e cuidar do(a) irmão(ã), ou
da Família”. A cada ano, procuramos
                                                          seja, do nosso próximo.
enriquecer nossas famílias e comunidades
com reflexões que correspondam às                              Por fim, no 3º encontro, serão citados
necessidades de nosso tempo. É verdade                    os elementos que compõem a beleza e a
que as transformações e os enfoques                       dinâmica da família Cristã: Não é possível
vão acontecendo sem pedir licença; por                    falar de esperança sem falar de amor,
isso, precisamos estar inteirados nas                     alegria e respeito. O gesto mais bonito
descobertas das ciências e ao mesmo tempo                 e saudável é aquele que vem de dentro,
fundamentados nos princípios e valores,                   do reconhecimento do valor que o outro
iluminados pela Palavra de Deus e pelos                   tem e por isso não nos cansamos de dizer:
ensinamentos da Igreja. Neste ano, a par r                obrigado.
da temá ca da Campanha da Fraternidade,
                                                             Na ocasião de nossa missa da unidade
Fraternidade e Saúde Pública, decidimos
                                                          na 5º feira santa, fora dito que um grande
prosseguir esse assunto na semana da
                                                          projeto, um grande sonho, só pode ser
Família. Teremos três encontros1: o cul vo
                                                          construído por pessoas profundamente
da saúde na família; a perda de sen do
                                                          tocadas pelo Senhor, que acreditam na vida
diante da doença na família; e Famílias de
                                                          e na família. Espero que nosso presbitério,
Esperança.
                                                          juntamente com os leigos, as famílias e as
   No 1º encontro, destacaremos que a                     comunidades organizem bem essa semana
família é lugar de encontro e aconchego, o                tão especial.
que não significa ausência de conflitos e de
                                                              Concluindo: a “Semana da Família” é,
alguns sofrimentos. A família é da como
                                                          portanto, uma grande oportunidade de
guardiã da vida, ambiente de proteção e
                                                          refle r sobre a verdade de que na família
cuidado. Neste primeiro encontro, além do
                                                          construímos as bases do futuro corpo
tema saúde, daremos um especial enfoque
                                                          social. Ninguém pode fugir dessa vocação
aos valores psicológicos, espirituais e
                                                          peculiar. Especialmente as famílias cristãs,
morais implantados e cul vados na família.
                                                          que devem ser marcadas pelo modelo
   No 2º encontro tocaremos em um                         divino de família.
aspecto mais específico da realidade da
                                                              Desejo-lhes agradáveis encontros!
saúde: quando um membro da família
é acome do de uma doença crônica ou                           Recebam meu abraço e bênçãos
degenera va e necessita de atenção, de                                                 Dom José Lanza Neto
cuidados especiais e con nuos, muitas                                           Bispo Diocesano de Guaxupé

1 - Nossos agradecimentos sinceros ao Pe. José Augusto, Dra. Neusa Maria Figueiredo e Valdete Apª Santos Ribeiro
por elaborarem o conteúdo dos encontros.
                                                                                                              3
1º Encontro                     O cultivo da saúde na família

                                              tos unicamente humanos, a ideologias e
    Preparando o ambiente: colocar a Bíblia   a falsas utopias”. A ditadura do econômi-
    em local de destaque e aberta no texto    co sobre os demais campos da existência
    bíblico sugerido neste encontro e a       cria a enganadora convicção de que não
    imagem da Sagrada Família.                existe outra alterna va para a realização
                                              humana. Sob sua luz tudo se torna rela vo
Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17   e discu vel. Mas, a tradição cristã diz: não
                                              é possível viver uma verdadeira realização
Oração inicial: pág. 2                        renunciando àquilo que é fundamental: o
                                              encontro e o aconchego familiar. Tal acon-
D: Desde suas primeiras manifestações, a      chego, ensaio do encontro defini vo com
família se colocou como ambiente de pro-      Deus, é um bálsamo para todos os homens
teção e cuidado. O que não significa au-       e mulheres, peregrinos nos novos cami-
sência de conflitos e alguns sofrimentos.      nhos que se abrem em pleno século XXI.
É sobre isso que vamos refle r hoje. Famí-     T: A vida em família é um ensaio do en-
lia, lugar de encontro e aconchego, família   contro defini vo com Deus.
como guardiã da vida. Não vamos abordar       L1: Percebemos muitos isolamentos. Mas,
o tema da saúde na perspec va propria-        não vivemos uma cultura de comunica-
mente dita, como saúde sica e biológica       ção? As redes sociais (emails, face book,
ou mesmo psíquica, mas vamos falar dos        MSN etc.) colocam as pessoas online! Sim.
valores psicológicos, espirituais e morais    É verdade. As pessoas possuem mais fer-
implantados e cul vados na família.           ramentas para se comunicarem. Mas estão
T: Família deve ser, acima de tudo, gera-     cada vez mais isoladas em seus pequenos
dora de valores espirituais e morais.         mundos e em suas angús as existenciais.
L2: Vivemos uma época de grandes exílios      O fato de possuirmos mais ferramentas
e isolamentos! A cultura pós-moderna leva     comunica vas não significa que estamos
as pessoas a transitarem numa velocidade      em comunhão! Revela, sem dúvida, um al-
cada vez maior para lugares completamen-        ssimo grau de melhoria na comunicação.
te distantes de suas origens. Tudo se torna   Mas, não necessariamente, uma comu-
rela vo diante da questão econômica. Os       nhão de sonhos e projetos comuns, gesta-
exílios são inevitáveis. Em busca de situ-    dos no ambiente familiar comunitário.
ação mais favorável, homens e mulheres        T: É bom que as famílias vivam em comu-
deixam suas origens e vão para lugares e      nhão.
culturas desconhecidos. As relações fami-     L2: As famílias possuem essa marca indes-
liares se transformam: pais distantes de      tru vel: são construtoras de afetos. A ca-
seus filhos, irmãos longe de seus pais, ca-    pacidade de amar, de perdoar e compre-
sais que muito pouco se encontram. Tais       ender os outros é formada no ambiente
situações geram desgaste nas relações fa-     familiar. Claro que alguns choques são ine-
miliares.                                     vitáveis. Por isso mesmo, as famílias são lu-
D: Segundo Bento XVI “a humanidade in-        gares de encontro e desencontro. Porém,
teira aliena-se quando se entrega a proje-
4
dentro de atmosfera afe va, os encontros      L2: Por isso, para obedecermos à voz de
superam os desencontros. O aconchego          Deus, é preciso cul varmos a união dentro
vai além das discussões decorrentes das       de nossas famílias.
adversidades e, mesmo, do conflito de ge-      D: Afetos, cuidados e aconchego educam
rações. A preocupação, por exemplo, com       os membros da família para a convivência
um membro idoso, necessitado de cui-          com o diferente. Enfrentar o diferente é
dados especiais, a capacidade de perder       uma tarefa que se nos impõe. Porém, se
tempo com o avô que se torna repe vo e        não vermos base afe va familiar, tal em-
cansa vo, é uma experiência irrenunciável     preita corre grandes riscos de ser malsuce-
para quem deseja ser mais humano.             dida. A saúde das relações humanas fami-
T: Na família, os encontros superam os de-    liares vai-se refle r nas saudáveis relações
sencontros.                                   sociais.
D: A atenção aos pequenos, com seus me-       T: As relações sociais saudáveis bro-
dos e seus desejos, deve recair sobre to-     tam de relações familiares saudáveis.
dos os membros de uma família. Trata-se       L1: O cristão nasce, cresce, amadurece e
de uma das a tudes mais humanas que se        envelhece dentro de uma família, dentro
conhecem, desde nossas mais remotas ori-      de uma comunidade concreta e historica-
gens: perder tempo com um bebê ou com         mente situada. A comunidade é a grande
um ancião fragilizado, porém, são duas ex-    responsável por sua vida de fé. Nessa se-
periências que tornam os humanos capa-        gunda família, o seguidor de Cristo vive
zes de merecer esse adje vo: humanos. A       intensamente sua caminhada: de Belém a
semana da família é, portanto, uma grande     Jerusalém, percorre o caminho daqueles
oportunidade de refle r sobre essa verda-      que não temem perder sua vida por causa
de: na família construímos as bases do fu-    do Senhor.
turo corpo social. Não se pode fugir dessa    T: A comunidade é a grande responsável
vocação peculiar às famílias. Especialmen-    pela vida de fé do cristão.
te as famílias cristãs, marcadas pelo mode-   L2: Membro de uma comunidade que crê,
lo divino de família.                         o ba zado crismado é alguém que vive no
T: Na família, construímos as bases do fu-    mundo “sem ser do mundo”. Nas comple-
turo corpo social.                            xas situações do trabalho, da economia, da
                                              polí ca e da cultura, o cristão é chamado a
                                              dar provas de sua fé, abraçando a liberda-
Palavra de Deus que Ilumina: canto a es-
                                              de de quem é movido pelo Espírito.
colha, pág.16                                 T: O cristão deve dar sempre provas de
Ler Gn 2, 18-24.                              sua fé.
                                              D: Mesmo que não par cipe de algum gru-
Para refle r                                   po específico (pastorais ou movimentos), o
D: Vimos que Deus não quis que o homem        cristão adulto é aquele que “ alimentado
ficasse só. O próprio Pai, então, providen-    pela Palavra e pela Eucaris a “exerce, nas
ciou para ele o primeiro membro da famí-      diversas realidades, o sacerdócio comum a
lia: aquela que seria sua mulher.             ele conferido pela graça do Ba smo.
L1: Quando Deus cria a primeira mulher e a    L1: A segunda família, a comunidade, con-
coloca junto a Adão, Ele está nos dizendo:    tudo, não poderá oferecer aquilo que é
                                              peculiar à primeira célula da sociedade. As
vivam juntos e construam, também juntos,
                                              famílias, cristãs ou não cristãs, são as pri-
a sua descendência.
                                                                                         5
meiras guardiãs da vida. Assis mos, estar-    pondeu:
recidos, a uma cultura permissiva que não     - Três reais, filho.
reconhece a dimensão saudável dos limi-       - Então, papai, o senhor poderia me em-
tes. Os pais são incen vados a não serem      prestar um real?
mais pais/mães e formadores da consciên-      O pai, cheio de ira, respondeu:
cia moral e espiritual de seus filhos.         - Então esta era a razão de querer saber
T: As famílias são as primeiras guardiãs da
                                              quanto eu ganho? Vá dormir e não me
vida.
L2: A criança que não aprende, desde          amole!
cedo, a respeitar os limites que lhe são      Depois, o pai começou a pensar no que ha-
impostos, será um adulto desajustado e        via acontecido e sen u-se culpado. Talvez,
criador de problemas e, por isso mesmo,       o filho precisasse comprar algo. Querendo
não respeitará as normas de convivência       aliviar sua consciência pesada, foi ao quar-
grupal. Como guardiã da vida e responsá-      to do menino e, em voz baixa, perguntou:
vel pela saúde emocional dos futuros cida-    - Filho, está dormindo?
dãos, as famílias, muito especialmente as     - Não, papai.
famílias cristãs, precisam acordar para o     - Olhe! Aqui está o dinheiro que me pediu,
tempo presente! Não se trata de uma vi-
                                              um Real.
são educacional repressora ou, conforme
                                              - Muito obrigado, papai! – disse o filho,
apreciam os sábios de plantão, uma edu-
cação fora de moda, mas trata-se de uma       levantando-se e re rando mais um monte
ação responsável de quem se comprome-         de moedas de uma caixinha que estava sob
teu com um sério projeto: a construção da     a cama.
nova humanidade.                              - Agora completei os três Reais e já posso pa-
T: A família está na base da construção da    gar você por uma hora de trabalho para que
nova humanidade.                              tenha tempo de brincar um pouco comigo.
D: Os pais precisam assumir seu papel de
guardiães da vida, especialmente da vida      Para conversar
indefesa. Reves dos dos bons propósitos       1. Qual é a importância da família para a for-
de escutar os filhos, não podem render-se      mação de uma sociedade mais cristã?
ao clima cultural em voga que privilegia o    2. Como as famílias cristãs devem crescer
mimo em detrimento de uma educação fir-        em generosidade?
mada na liberdade e na responsabilidade.      3. Como se pode cul var o espírito da paci-
T: Os pais devem assumir o papel de guar-     ência e tolerância, da compaixão e da ter-
diães da vida.                                nura?

Fato da vida                                  Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Um Menino pergunta ao pai, que retorna-
                                              Bênção
va do trabalho:
                                              Senhor, Deus de bondade e misericórdia,
- Papai, quanto o senhor ganha por hora       nós vos louvamos e agradecemos pelo
de trabalho?                                  dom da vida e pela união de nossas famí-
- Escuta aqui filho, isto nem sua mãe sabe!    lias. Dai-nos a força do ressuscitado e assim
Não incomode, estou muito cansado.            venceremos a apa a e a indiferença que
Mas o filho insiste:                           nos impede de cul var a saúde dos rela-
- Mas papai, por favor, diga quanto o se-     cionamentos no convívio familiar. Amém.
nhor ganha por hora de trabalho?
A reação do pai foi menos severa, e res-      Oração final (pág. 2) e canto (pág.16)
6
2º Encontro                    A perda de sentido diante da doença na família

 Preparando o ambiente: colocar a Bíblia          quando se adoece, há um desequilíbrio
 em destaque e aberta no texto bíblico            entre biológico, mente e espírito. Esse
 sugerido para este encontro, se possível         desequilíbrio precisa ser tratado através
 a imagem da Sagrada Família e uma                da chamada medicina de cura.
 vela acesa, simbolizando a fé diante da          T: Todo ser humano deve viver no
 doença.                                          equilíbrio que vem de Deus.
                                                  L1: Quando um membro da família é
Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17       acome do de uma doença crônica ou
                                                  degenera va que necessita de atenção
Oração inicial: pág. 2                            e cuidados con nuos, muitas vezes, a
                                                  família se desestrutura e até mesmo se
D: Na construção de uma família, é                separa, deixando a responsabilidade
necessário respeitar a individualização de        de “cuidar” para a pessoa vista como
cada um, assumindo responsabilidades              responsável por fazer esse trabalho, que
grupais e não individuais. É preciso              exige um desacomodar-se da segurança
aprender a ser feliz e a facilitar a felicidade   pessoal, da zona de conforto em que nos
de outros.                                        colocamos para assumir o risco da cruz e
L1: Para alguns, a natureza é um espetáculo       cuidar do irmão - o seu próximo.
de vida, de sons e de cores e para outros,        T: Cuidar das pessoas doentes é sinal de
apenas o lugar onde as pessoas vivem e            “sim” ao chamado de Deus.
por onde circulam. A maneira de sen r a           L2: Neste momento, é necessário que
natureza é semelhante à maneira como              todos os elementos que convivem com o
eu vejo e sinto o outro – meu próximo.            doente se transformem emocionalmente,
Posso vê-lo com o olhar do amor ou com            buscando um equilíbrio funcional para
o da indiferença.                                 o paciente e para a família. Os vários
T: É preciso olhar o outro com o olhar do         cuidados que serão dispensados a
amor, o mesmo amor com que Deus nos               ele mudarão, com certeza, os hábitos
olha.                                             familiares. Um quadro prolongado da
L2: Quando a doença surge numa família,           doença, depois de passada a fase de
exigindo dos familiares atenção e cuidado,        desacomodação, desenvolve um novo
muitas vezes a reação deles é parecida            ritmo e uma nova ro na de vida para
com o modo como as doenças eram                   todos os que têm ligação direta ou
vistas no passado – um cas go de Deus             indireta com o doente.
– através do qual o ser adoentado estaria         T: É preciso se adaptar ao novo ritmo e
“pagando” por algum pecado ou ainda               à nova ro na diante da doença, sendo
pelos pecados de seus antepassados e              todos os familiares instrumentos nas
eram excluídos ou mesmo abandonados               mãos de Deus.
pelos familiares. O desenvolvimento               D: O tempo em que um membro da
do mundo e a medicina de hoje                     família sofre de alguma doença é um
esclarecem muitas doenças mentais,                momento propício para os outros
 sicas e biológicas, que vão desde                membros desenvolverem a conduta
herança gené ca até contaminações                 cristã, responsável por fazer o outro feliz,
externas do organismo. O certo é que,             estando esse outro membro também
                                                                                            7
de posse da felicidade que nasce da          Para refle r
sensação de que se é ú l. Isso só será       D: Quando todo o processo de cuidar do
possível se os cuidados dispensados          paciente desaba com a no cia de que a
ao paciente forem a tudes fraternas,         medicina não pode fazer mais nada por
caridosas e, principalmente, amorosas. É     ele e a constatação de que mesmo Deus
descobrir que o BEM faz bem. É perceber      não fará intervenção, há um misto de
que o outro (paciente), apesar de seu        sen mentos contraditórios que vão desde
infortúnio, sua dor e suas chagas, quase     perguntas como “por que ele?” até “onde
sempre acolhe o cuidador com reações         está Deus, que permite tanto sofrimento
afe vas e de gra dão.                        e não vem em sua ajuda?” Esse momento
T: O bem faz bem e traz felicidade que       de dor vivido pela família é um momento
nos aproxima de Deus.                        de reflexão e ques onamentos. O
L1: É muito importante que todos os          sen mento de impotência não é mais
que convivem com o paciente criem            do paciente, mas é transferido para o
situações para que ele encontre paz e        cuidador em primeiro lugar e depois
mantenha a Fé na cura ou a aceitação         para os demais membros da família que
de que está passando por um processo         percebem não poderem fazer mais nada.
terminal, levando-o a compreender que        T: Ao se deparar com doentes terminais,
nós estamos de passagem por esta vida        a família deve contar com a força que
e que ela tem um tempo para ser vivida       vem do alto e com o amparo que nasce
e um tempo para findar. É atuar como          do coração de Deus.
cuidador, psicólogo e até mesmo médico       L1: O paciente terminal necessita e
de vez em quando, permi ndo ao outro         muito de tranquilidade e cuidados,
desabafar seus medos e ansiedades, pois,     principalmente na área emocional,
neste momento, ele se vê falido, vencido,    facilitando para ele desligar-se do corpo
impotente e algumas vezes desgostoso           sico, reconhecendo a força de vida
por não ter mais tempo para fazer o que
                                             do espírito. É o momento ideal para
não foi feito ainda.
T: É preciso ajudar o doente a ter           oração, que liberta tanto a família como
fé, aceitação e paz, sendo cuidador,         o paciente dos medos causados pela
psicólogo, enfermeiro e até médico           doença e pela proximidade da morte.
agindo pela graça de Deus.                   A oração é o único caminho que nos
L2: Agora talvez seja a úl ma                aproxima do Divino, mesmo sendo nós
oportunidade que o paciente e familiares     profundamente humanos. É o momento
tenham para desenvolverem a tudes que        de avaliar todo o processo da doença,
incluem amar, respeitar, doar o melhor de    as tenta vas de cura, as descobertas
si e despertar no outro o valor do afeto e   afe vas, o ter-se tornado melhor e tantos
dos bons sen mentos.                         outros sen mentos despertados durante
T: Devemos mostrar respeito e doar o
                                             o tempo de convivência entre paciente,
melhor de nós ao familiar doente, pois
essa é a a tude que Deus espera de nós.      cuidador e família.
                                             T: A oração liberta e conforta; por isso, é
Palavra de Deus que Ilumina: canto a         bom que a casa do doente terminal seja
escolha, pág.16                              lugar de constante e intensa oração.
Ler Mc 5, 35- 43.                            L2: A relação entre mim e o doente
                                             terminal é um diálogo real, é um momento
8
de troca de experiências que permitem a       doentes da família?
cada um se ver no outro, isto é, paciente     3.Cuidar de familiares doentes é dever ou
e cuidador têm a oportunidade de rever        direito das famílias?
sua vida e perceber a fragilidade do EU.
Descobre-se o valor que tem a paciência,      Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
a aceitação e a tolerância desenvolvidas
no momento de reflexão diante da morte.        Bênção
Morte que só é aceita através da Fé,          Hoje, Senhor, de modo especial, tocastes
quando se conclui que a única maneira         nosso coração para acolher e cuidar,
de ressuscitar em Cristo é passando pela      com bondade e misericórdia, de nossos
                                              familiares que padecem enfermos
morte, processo do qual nem mesmo
                                              em nossas casas. Ajude-nos, Senhor
Jesus foi poupado.                            a exemplo do Bom Samaritano, a ter
T: O único modo de ressuscitar em Cristo      coragem de ver, compadecer-nos, dispor
é passando pela morte; por isso, a morte      de nossos bens e de nosso tempo, acolher
deve ser vista como caminho para se           e cuidar de nossos familiares que sofrem.
chegar a Deus.                                Amém.
L1: A certeza de fazer diferente e com amor
conforta e reanima quem está para par r       Oração final (pág.2) e canto (pág.16)
e, principalmente, a família que cuida da
pessoa. A confiança permite superar o
medo de morrer e a dor da perda e ainda
encoraja os que ficam a con nuarem a
vida, servindo, amando e confiando em
Deus, que é o determinador da nossa
hora, pois, como disse o salmista, “Tu me
sondas e me conheces...esquadrinhas o
meu andar e o meu deitar...Tu me cercas
por trás e por diante e sobre mim pões a
tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso
demais para mim.”
T: “Tu me sondas e me conheces...
procuras o meu andar e o meu deitar...Tu
me cercas por trás e por diante e sobre
mim pões a tua mão. Tal conhecimento é
maravilhoso demais para mim”.

Para conversar
1. Como nós nos organizamos para cuidar
de membros de nossa família que ficam
doentes?
2. Até onde somos capazes de nos
sacrificar, de sair da “zona de conforto”
do comodismo para nos dedicarmos aos
                                                                                      9
3º Encontro                              Famílias de esperança
                                              esposa que prepara a sopa para o marido,
 Preparando o ambiente: colocar a Bíblia      o marido que acompanha a esposa ao
 em destaque e aberta no texto bíblico
                                              médico, o filho que abraça o pai ou a mãe
 sugerido para este encontro, e se possível
 a imagem da Sagrada Família.                 quando eles estão tristes não estão falando
                                              de amor, mas estão vivendo o mais nobre
                                              dos sen mentos.
Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17   T: Viver o amor é o caminho mais curto
                                              para nos aproximarmos de Deus.
Oração inicial: pág.2                         L1: O mundo em constante transformação,
                                              a necessidade de TER cada vez mais, as
D: Hoje vamos refle r sobre a família          horas exaus vas de trabalho e a violência,
como base e símbolo de esperança. E           muitas vezes, impedem que a família cul ve
não é possível falar de esperança sem         outro sen mento importante: a alegria.
falar de amor. Um organismo sem amor          Conhecem-se famílias que vivem grandes
não tem esperança porque não tem onde         dificuldades, com problemas financeiros ou
alimentar a alma. Por isso, cabe aqui uma     de saúde, que conseguem, apesar de tudo,
reflexão sobre o amor, esse sen mento          manter um ambiente alegre, em que se
tão necessário e, ao mesmo tempo, tão         canta, se ri e se busca, a todo o momento,
incompreendido por tanta gente que se diz     a alegria. Sem dúvida, essas famílias têm
cristão!                                      mais chances de vencer os problemas do
T: Viver o amor é o caminho mais curto        que aquelas que se fecham e passam a
para nos aproximarmos de Deus!                cul var a tristeza em seus semblantes e em
L1: A poeta Adélia Prado, num de seus         suas casas.
poemas, diz o seguinte:                       T: É importante viver com alegria, pois a
 Minha mãe achava estudo                      alegria nos aproxima de Deus!
a coisa mais fina do mundo.                    D: O amor e a alegria acabam por provocar,
Não é.                                        nas famílias, o aparecimento de outro
A coisa mais fina do mundo é o                 sen mento indispensável: o respeito.
sen mento.                                    Os membros de uma família precisam se
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,     respeitar como seres criados à imagem
                                              e semelhança de Deus. É inaceitável que
ela falou comigo:
                                              maridos gritem com as esposas, que filhos
“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.   teimem em fazer aquilo que eles sabem que
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo     vai magoar os pais, que esposas provoquem
com água quente.                              ira em seus maridos ou que pai e mãe ajam
Não me falou em amor.                         como se os filhos não exis ssem. A família,
Essa palavra de luxo.                         a par r do momento em que é formada,
T: Viver o amor é o caminho mais curto        precisa se amparar na pilastra do respeito.
para nos aproximarmos de Deus!                T: Não se pode dispensar o respeito dentro
L2: O poema lido mostra muito bem o que       das famílias. O respeito nos aproxima de
é e como deve ser o amor em família. Ele      Deus!
deve ser vivido, demonstrado através de
ações carinhosas, gestos de aconchego e       L1: Todos nós reparamos que dois gestos
sen mento de proteção. O pai que ampara       considerados como expressão de boa
o filho num momento de necessidade, a          educação, às vezes são esquecidos na
10
família: o agradecer e o pedir desculpas.      aproximam de Deus!
Temos muita facilidade de dizer “Obrigado!”    L1: Quando os filhos nascem, muitos pais
para o caixa do banco, para a atendente da     se sentem perdidos a respeito da educação
loja, para a pessoa que apanha um objeto       dos filhos. Sentem-se divididos entre a
que caiu no chão, mas não sabemos dizer        necessidade de educar e o medo de não
“Obrigado!” pela roupa passada, pelo           conseguir, ou mesmo de ferir de algum
esforço de re rada de um objeto do alto        modo os filhos. A eles, a Igreja deseja
do armário ou pelo favor que o filho fez ao     tranquilizar dizendo: para educar, é preciso
ir à padaria. Por que é tão di cil agradecer   apenas transmi r valores morais e impor
quando o favor vem de algum membro da          limites. E diz mais: a transmissão dos
família?                                       valores morais é, não só direito, mas dever
T: É preciso saber agradecer aos membros       dos pais. Às vezes, as pessoas perguntam
da família. O reconhecimento nos               aos padres como se faz para transmi r os
aproxima de Deus!                              valores e a resposta que ouvem é: “Vivam
L2: Assim como precisamos aprender a           os valores que vocês querem transmi r. Em
agradecer, precisamos aprender também          vez de falar, ajam da maneira que julgam
a pedir desculpas. Quando esbarramos em        corretas e que vocês querem ensinar. Seus
alguém na rua, quando pisamos o pé de          filhos têm muito mais chance de aprender o
alguém, quando, sem querer, provocamos         que vocês fazem do que de aprender o que
a queda de algum objeto que está na mão        vocês falam”.
de alguém próximo, apressamo-nos a pedir       T: Que todos os pais de nossa comunidade
desculpas. Por que esse gesto se torna         saibam viver os valores morais. Os valores
tão di cil quando esse alguém é marido,        morais nos aproximam de Deus!
esposa ou filhos?                               L2: Com relação à imposição de limites
T: Precisamos aprender a pedir desculpas.      aos filhos, a orientação cristã nos ensina
O pedido de desculpas nos aproxima de          que ela é também obrigação dos pais.
Deus!                                          Eles não podem terceirizar a imposição
                                               de limites. Não podem jogar essa
Palavra de Deus que ilumina: canto a           responsabilidade para os ombros dos
escolha, pág.16                                padres, dos professores, da polícia... Quem
Ler Lc 2, 8-18.                                estabelece até onde o filho pode ir são os
                                               pais. Ninguém, absolutamente ninguém,
Para refle r                                    tem mais direito ou obrigação de arcar com
D: O Evangelho nos mostra como se              essa responsabilidade. Assim, ajudemos os
completou a família de Nazaré. José e          pais de nossa comunidade a exercerem tão
Maria, sendo esposos, formavam já uma          nobre direito e tão di cil dever.
                                               T: Que os pais de nossa comunidade sejam
família, que foi abençoada com a chegada
                                               capazes de educar seus filhos dentro
de um bebê: o Menino Jesus. A par r            dos limites da Jus ça e da busca pelo
desse momento, é certo que a família,          bem comum. O respeito aos limites nos
acrescida de uma criança, teve que se          aproxima de Deus!
organizar, pois um novo membro modifica
toda a estrutura montada enquanto o casal      Fato da vida
estava só. E essa reorganização deve ser       Maria Elisa (nome fic cio) é aluna do 7º
administrada com ternura, bom senso e          ano de uma escola par cular. Tem 12 anos.
muita responsabilidade.                        Sua mãe é médica e o pai engenheiro. Os
T: Recebamos com amor as crianças que          pais não estão legalmente separados, mas
Deus envia às nossas famílias. Elas nos
                                                                                         11
moram a quase 300 km de distância um do       humanos, Eugênia Puebla:
outro por causa do trabalho. A menina mora
com a mãe e a avó. Como Maria Elisa estava    Na educação de nossos filhos,
relapsa na escola, a mãe foi chamada pelo     Todo exagero é nega vo.
serviço de orientação educacional. A escola   Responda-lhe, não o instrua.
queria pedir ajuda da família para resolver   Proteja-o, não o cubra.
problemas como falta de cumprimento           Ajude-o, não o subs tua.
das tarefas escolares, dispersão durante      Abrigue-o, não o esconda.
as aulas, dificuldade de concentração, falta   Ame-o, não o idolatre.
de cumprimento dos trabalhos atribuídos       Acompanhe-o, não o leve.
aos alunos e queda no rendimento. A mãe       Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
disse a uma orientadora surpresa que a        Inclua-o, não o isole.
menina está, agora, por sua própria conta     Alimente suas esperanças, não as
e risco. Disse que não vai mais “bater de     descarte.
frente” com a garota, que se cansou de        Não exija que seja o melhor, peça-lhe para
tentar e que desis u de educá-la, porque      ser bom e dê exemplo.
ela, simplesmente, não obedece. Por fim,       Não o mime em demasia, rodeie-o de
encerrou o encontro pedindo que a escola      amor.
não a convide mais para falar da filha.        Não o mande estudar, prepare-lhe um
                                              clima de estudo.
Para conversar                                Não fabrique um castelo para ele, vivam
1. Sobre o poema de Adélia Prado, lido no     todos com naturalidade.
    início do encontro. A mãe, no poema       Não o ensine a ser, seja você como quer
    estava demonstrando amor? Como?           que ele seja.
    Por que ela achava que amor era uma       Não lhe dedique a vida, vivam todos.
    palavra “de luxo”?                        Lembre-se de que seu filho não o escuta,
2. Algum par cipante conhece algum pai        ele o olha.
    ou mãe que aja como a mãe de Maria        E, finalmente, quando a gaiola do canário
    Elisa? É normal que essa mãe não          se quebrar, não compre outra...
    tenha domínio sobre uma menina de         Ensine-o a viver sem portas.
    12 anos? O que ela pode fazer para que
    a garota não se perca pelos caminhos      Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
    da vida?
3. O encontro de hoje refle u sobre            Bênção
    amor, alegria, respeito, capacidade       Ó Deus, nosso Pai, dignai-vos abençoar e
    de agradecer e de pedir desculpas,        san ficar nossas famílias, para que vossa
    imposição de valores morais e             Palavra seja o nosso pão de cada dia.
    estabelecimento de limites na família.    Conduzi nossas famílias no caminho da paz
                                              e da felicidade para que nunca percam a
    Qual dos aspectos abordados é mais
                                              esperança de dias melhores edificados no
    di cil perceber em nossa comunidade?      amor conjugal. Amém.
D: Para encerrar nossa reflexão, vamos         Oração final (pág.2) e canto (pág.16)
ler o que diz a professora argen na,
especialista em educação em valores
12
Celebração de encerramento Semana da Família 2012

Orientações e sugestões                       em comunidade, celebrando a Semana da
                                              Família. Como é bom ver nossas famílias
 Preparar o ambiente deixando em            reunidas no amor de Cristo, alicerce de
   destaque o Tema e principalmente           sua existência.
   o Lema da Semana da Família 2012               T: Ilumina, ilumina nossos pais nossos
   (providenciar um banner ou cartaz)         filhos e filhas. Ilumina, ilumina cada passo
   e um quadro ou imagem do Sagrado           das nossas famílias (cantado).
   Coração de Jesus.                              A: A família, no sacramento do
 Incluir no espaço celebra vo símbolos      Matrimônio recebe a graça de Cristo e
   que falem do tema e lema da Semana         uma vida nova, tem especial importância
   da Família.                                tanto para a Igreja como para a sociedade,
 Valorizar as mesas da Palavra e da         da qual é a célula primeira e vital. Por
   Eucaris a como elementos que unem a        meio desta celebração invocamos as
   Igreja e Família na missão de alimentar    bênçãos do Senhor, para que os membros
   seus membros.                              de nossas famílias sejam sempre mútuos
 Intensificar durante a semana o             cooperadores da graça e mensageiros da
   convite para que a família toda venha      fé nas diversas circunstâncias da vida.
   par cipar da missa: pai, mãe e filhos.          T: Ilumina, ilumina nossos pais nossos
   Pedir, à chegada no local da celebração,   filhos e filhas. Ilumina, ilumina cada passo
   que a família se assente próxima, toda     das nossas famílias (cantado).
   reunida, valorizando ainda mais a
   presença da família.                          3- Liturgia da Palavra (sugestão ou
 Dê preferência na realização desta            usa-se a Liturgia da Palavra do dia)
   celebração envolvendo toda a                    Primeira Leitura: Ef 5, 2ª.25-32.
   Paróquia com os grupos que fizeram               Sl 32, 12 e 18.20-21.22.
   os encontros durante a Semana. Que              Mt 7, 21.24-29.
   ela seja bem preparada, envolvente,
   fes va, sendo uma manifestação forte           4- Unção
   e alegre da Igreja a favor das famílias.       Após a homilia, sugerimos que se faça
 Se a celebração de encerramento            a unção com óleo perfumado dos pais,
   acontecer na celebração eucarís ca,        mães e filhos presentes na celebração.
   nossa sugestão é que se use a Missa e      A família se aproxima do presidente
   Orações pela Família (Missal Romano,       da celebração e/ou dos ministros
   página 934) e a Liturgia da Palavra        devidamente preparados para tal função,
     rada do Ritual do Matrimônio.            enquanto procede na unção da fronte de
                                              todos dizendo: “QUE DEUS VOS ENCHA
    1- Acolhida                               DE ALEGRIA E ESPERANÇA EM VOSSA
   Escolher um canto bem animado para         FAMÍLIA”. Enquanto se faz o rito, canta-se
acolher os grupos que chegam para a           “Ilumina, ilumina”.
grande celebração de encerramento da
Semana da Família 2012.                          A oração de bênção do óleo perfumado
                                              pode ser a seguinte:
   2- Abertura                                   Deus eterno e bondoso, que com
   A: Aqui estamos mais uma vez, reunidos     ternura paterna não deixais de atender as
                                                                                      13
necessidades de vosso povo, derramais               D: Rezemos juntos pelas nossas
com abundância vossa bênção sobre este          famílias:
óleo perfumado, para que as famílias por            T: Nós vos louvamos, Senhor nosso
ele ungidas, sejam san ficadas em vossa          Deus, porque sois a fonte da vida e nos
graça e cumprindo em sua vida a vossa           criastes para viver em comunhão na
Palavra estreitem os laços de fraternidade      família, na comunidade e na sociedade.
e amor, deixando-os transbordar, para               Abençoai as famílias Senhor! Fizeste
que o mundo se renove e entoe um                o mundo para ser a casa de todos.
verdadeiro hino de paz. Por Cristo, Nosso       Ajudai-nos a transformá-lo para que
Senhor. Amém.                                   realizemos vosso projeto de vida familiar
                                                e convivência fraterna.
    5- Rezando juntos                               Abençoai as famílias Senhor! Fazei que
    D: Caríssimos irmãos e irmãs,               a exemplo da Família de Nazaré, nossas
implorando a bênção do Senhor sobre as          famílias vivam o amor, cresçam na fé, no
famílias, tenhamos diante dos olhos que         perdão e na oração.
uma união estável só poderá conservar-se            Abençoai as famílias Senhor! Ajudai-
e aumentar, quando ver o próprio Senhor         nos a lutar juntos para que todas as
como seu autor. Vamos, portanto, invocá-        famílias tenham casa, comida, escola,
lo e digamos: R: Senhor, san ficai-nos!          trabalho e saúde.
                                                    Abençoai as famílias Senhor! Nós vos
      I.    Senhor Jesus Cristo, que fazeis     bendizemos pela missão da família, de ser
            toda edificação crescer e            a casa de amor e da ternura, do diálogo e
            transformar-se num templo           da fraternidade, da acolhida e da jus ça,
            santo, em virtude do Espírito,      da par lha do pão para todos! (CF 1994 -
            fazei que nossas famílias estejam   Fraternidade e a Família)
            unidas em vosso nome e que sua
            vida se apóie sobre vós como            6- Consagração da Família (no
            fundamento inabalável.                  encerramento da celebração).
     II.    Senhor Jesus Cristo que                A: Hoje, as famílias de nossa
            san ficastes a vida de família       comunidade querem consagrar-se ao
            junto com Maria e José, ensinai     Sagrado Coração de Jesus e abrir as portas
            a todos os membros de nossas        de seus corações, a fim de que Jesus entre;
            famílias a por em prá ca, uns       seja o amigo, o irmão, Deus e Senhor.
            para com os outros, a doação           Todos: Coração de Jesus,/ pedimos
            de si mesmos, que governa e         que o nosso coração seja como o vosso:/
            fortalece a vida de família.        manso e humilde./ Fazei-o crescer no
     III.   Senhor Jesus Cristo, que            vosso amor e na vossa graça./ Dai-nos
            quisestes ter a Igreja nascente     san dade de vida,/ união,/ capacidade de
            reunida no Cenáculo com Maria,      perdão,/ alegria, fé e desejo de par lha.
            vossa Mãe, concedei que a              D: Derramai, ó Senhor, sobre todas as
            Igreja domés ca aprenda com         famílias, as bênçãos do vosso Coração;
            a Bem Aventurada Virgem a           aumentai-lhes fé, a esperança e a caridade.
            conservar em seu coração as         Dai a todas, saúde e prosperidade, a fim
            vossas palavras, e perseverar       de que estejam sempre prontas a fazer
            na oração e a colocar a si e seus   a vontade de Deus, na escuta atenta da
            bens à disposição dos outros.       vossa Palavra, no serviço e na acolhida
            (Preces espontâneas)                amorosa aos irmãos e irmãs.
14
(Neste momento, um pai, uma mãe           nossa Mãe e de São José,/ protetores das
e filhos entram trazendo um braseiro,         famílias cristãs./ E vos pedimos que, por
depositando-o diante do quadro ou            seus méritos e intercessão,/ seja ela a vós
imagem do Sagrado Coração de Jesus;          agradável e possamos permanecer fiéis
em seguida, coloque o incenso. Cantar        ao empenho hoje assumido,/ todos os
a primeira parte e o refrão da Oração da     dias de nossa vida. Amém.
Família)
   Todos: Ó Jesus Redentor,/ que, no vosso       7- Bênção Final
Coração divino nos mostrais a expressão         A bênção na família é um gesto muito
mais comovente do vosso amor,/ olhai         presente, bonito e forte (o que dizer
para nossas famílias,/ que são vossas        dos pais abençoarem os filhos e estes
pela graça da aliança de amor que fizestes    pedirem a bênção aos pais). Que a equipe
com toda a humanidade. Cons tuídas no        de celebração pense um gesto para que
sacramento indissolúvel do matrimônio,/      toda a família seja abençoada conforme
semelhantes à vossa união com a Igreja,/     sugestão abaixo.
nossas famílias querem hoje,/ na sua
unidade total,/ consagrar-se solene e            D: Deus eterno, que com bondade
totalmente ao vosso Coração adorável./       paterna não deixais de atender às
Com esse ato,/ inspirado do desejo de        necessidades dos homens, derramai a
responder ao vosso amor pelas famílias,/     abundância da vossa bênção sobre as
nós queremos:                                famílias e san ficai os seus membros
                                             com o dom de vossa graça, para que
    - Renovar a nossa fé na família/ e em    cumprindo os vossos mandamentos
todas as verdades que revelastes e nas       e desincumbindo-se dos encargos do
quais a Santa Igreja nos propõe a crer;      tempo presente, cheguem um dia à
    - Empenharmo-nos a dar testemunho        mansão celeste para eles preparada. Por
do vosso Evangelho em nossa vida familiar    Cristo, nosso Senhor.
e social,/ no trabalho, na a vidade              T: Amém.
apostólica, no exercício da caridade             Abençoe-vos Deus...
fraterna,/ de forma que a nossa família
manifeste ser um verdadeiro santuário        D: Família: gere vida, saúde e paz por
domés co da Igreja;                          toda a terra. Ide em paz e o Senhor vos
    - Dirigir-nos ao vosso Coração como      acompanhe.
o centro das nossas aspirações,/ luz das
nossas escolhas,/ conforto e sustento em
todos os acontecimentos alegres e tristes.

    Confiantes nas imensas riquezas do
vosso Coração,/ dirigimos-vos a nossa
oração para obter paz e felicidade em
nossos lares,/ segurança de vida e saúde;/
e esperamos que um dia a nossa família,/
terminando o seu peregrinar terreno,/
possa encontrar-se unida e eternamente
feliz no céu,/ grande família do Pai.
    Ó Jesus, nós vos apresentamos esta
nossa consagração/ por meio de Maria,
                                                                                       15
CANTOS

1. A VOSSA PALAVRA, SENHOR é sinal de      Abençoa Senhor a minha também!
interesse por nós
1- É feliz quem escuta a Palavra, e a      Que marido e mulher tenham força de
guarda no seu coração.                     amar sem medida.
                                           Que ninguém vá dormir sem pedir ou
2. EU VIM PARA ESCUTAR:                    sem dar seu perdão.
Tua palavra, tua palavra, tua palavra de   Que as crianças aprendam no colo o
amor. (2x)                                 sen do da vida.
Eu gosto de escutar:                       Que a família celebre a par lha do abraço
Eu quero entender melhor:                  e do pão.
                                           Que marido e mulher não se traiam, nem
3. Oração da Família (Pe. Zezinho)         traiam seus filhos.
                                           Que o ciúme não mate a certeza do amor
Que nenhuma família comece em              entre os dois.
qualquer de repente.                       Que no seu firmamento a estrela que
Que nenhuma família termine por falta      tem o maior brilho seja a firme esperança
de amor.                                   num céu aqui mesmo e depois.
Que o casal seja um para o outro de
corpo e de mente.                          4- Se de mim depender (Pe. Zezinho)
E que nada no mundo separe um casal
sonhador.                                  E se de mim depender/ uma família eu
Que nenhuma família se abrigue debaixo     vou ter.
da ponte.                                  Uma família feliz eu vou ter/ se de mim
Que ninguém interfira no lar e na vida      depender.
dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem         E se de nós depender/ nossa família
nenhum horizonte.                          vai ser, nossa família vai ser/ mais uma
Que eles vivam do ontem no hoje em         família feliz.
função de um depois.                       Meu coração tem um sonho/ e eu sei que
Que a família comece e termine sabendo     vai acontecer
aonde vai.                                 Passar a vida inteirinha/ ao lado do meu
E que o homem carregue nos ombros a        bem querer
graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura        Era uma vez um riacho/ que outro riacho
aconchego e calor,                         abraçou
E que os filhos conheçam a força que        Os dois formaram um rio/ e o rio pro mar
brota do amor.                             deslizou

Abençoa Senhor as famílias, Amém!          Era uma vez duas luzes/ brilhando
16
sozinhas demais                           Que eles achem os seus caminhos! Amem
Alguém uniu essas luzes/ e agora elas     e sejam amados!
brilham bem mais                          Vivam iluminados!

Há uma pessoa que eu amo/ que eu amo      Nossa prece de filhos é prece de quem
até mais não poder                        agradece.
Ai não, eu não saberia/ viver sem o meu   Nossa prece é de filhos que sentem
bem querer                                orgulho dos pais.
                                          Que eles trilhem os teus caminhos!
5- Famílias do Brasil (Pe. Zezinho)       Louvem e sejam louvados!
                                          Sejam recompensados!
Um lar aonde os pais ainda se amam/ e
os filhos ainda vivem como irmãos;         Ilumina, ilumina nossos pais, nossos
E venha quem vier encontra abrigo/ e      filhos e filhas!
todos têm direito ao mesmo pão.           Ilumina, ilumina cada passo das nossas
                                          famílias!
Onde todos são por um e um por todos/
onde a paz criou raízes e floriu,          Minha prece, ó Senhor, é também pelos
Um lar assim feliz, / seja o sonho das    meus familiares.
famílias do Brasil!                       Minha prece, ó Senhor, é por quem tem
                                          um pouco de nós.
Os filhos qual rebentos de oliveira/       Que eles achem os seus caminhos! Amem
alegrem os caminhos de seus pais.         e sejam amados!
E façam a família brasileira/ achar seu   Vivam iluminados!
amanhã na mesma paz!
                                          Nossa prece, ó Senhor, é também pelos
Que os jovens corações enamorados,/       nossos vizinhos.
humildes e aprendendo o verbo amar,       Por quem vive e trabalha e caminha,
Não deixem de sonhar extasiados,/ que     conosco, Senhor.
um dia também eles vão chegar!            Que eles achem os seus caminhos! Amem
                                          e sejam amados!
Que aqueles que se sentem bem casados/    Vivam iluminados!
deu certo o seu amor, o amor valeu,
Não vivam como dois alienados:/           7- É bom ter família (Pe Antônio Maria)
par lhem esta paz que Deus lhes deu!
                                          1. É no campo da vida que se esconde um
6- Ilumina, ilumina (Pe. Zezinho)         tesouro./ Vale mais que o ouro, mais que
                                          a prata que brilha./ É presente de Deus,
Minha prece de pai é que meus filhos       é o céu já aqui,/ o amor mora ali e se
sejam felizes.                            chama família.
Minha prece de mãe é que meus filhos
vivam em paz.                             Como é bom ter a minha família, como
                                                                                 17
é bom!/ Vale a pena vender tudo o mais        1. Somos gente da esperança/ Que
para poder comprar./ Esse campo que           caminha rumo ao Pai.
esconde um tesouro, que é puro dom,/          Somos povo da Aliança/ Que já sabe
é meu ouro,meu céu, minha paz, minha          aonde vai.
vida, meu lar.
2. Até mesmo o céu desejou ser família/       De mãos dadas a caminho/ porque
para que a família desejasse ser céu./        juntos somos mais,
Nela se faz a paz no ouvir, no falar,/ e na   Pra cantar o novo hino/ de unidade,
arte de amar, o amargor vira mel.             amor e paz.

3. Na família a men ra não se dá com a        2. Para que o mundo creia/ Na jus ça e
verdade,/ e a fidelidade sabe o peso da        no amor,
cruz,/ porque lá há amor, há renúncia e       Formaremos um só povo,/ Num só Deus,
perdão,/ há também oração e o chefe é         um só Pastor.
Jesus.

8- Cura, Senhor (Pe Antônio Maria)

Vamos Jesus passear, na minha vida/
Quero voltar aos lugares em que fiquei
só/ Quero voltar lá con go, vendo que
estavas comigo/ Quero sen r teu amor,
a me embalar.

Cura Senhor, onde dói/ Cura Senhor,
bem aqui./ Cura Senhor, onde eu não
posso ir.

Quando a lembrança me faz, adormecer/
Sabes que a espada da dor entra eu meu
ser/ Tu me carregas nos braços, leva-
me com teu abraço/ Sinto minha alma
chorar, junto de Ti.

Tantas lembranças eu quero, esquecer/
Deixa um vazio em minha alma e em
meu viver/ Toma Senhor meu espaço, te
entrego todo o cansaço/ Quero acordar
com tua paz a me aquecer.

9- Somos Gente da Esperança

18
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A saúde na família: lugar de encontro e aconchego

  • 1.
  • 2. Oração Inicial (Todos os dias) (Acolher bem a todos que chegam para participar) D: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Rezemos: Santo. T: Espírito Santo, Vós sois o alento do Pai e do T: Amém. Filho na plenitude da eternidade. Vós fostes enviado a nós, por Jesus para nos D: Estamos reunidos para o encontro da Se- fazer compreender o que Ele nos disse e nos mana da Família deste ano, que tem como conduzir à verdade completa. tema: Família geradora de vida, saúde e paz e Vós sois para nós sopro da vida, sopro cria- lema: Família na saúde e na doença. dor, sopro San ficador. O tema do encontro de hoje é: (ver o tema do Vós sois quem renova todas as coisas. dia). Assis dos pelo Espírito Santo de Deus Pedimos-vos humildemente que nos deis par cipemos alegremente desta reflexão. Es- vida e que habiteis em cada um de nós, em tejamos certos de que Ele auxilia nossas famí- cada um de nossos lares e em cada família lias para que vivam com perseverança a voca- para que elas possam viver o sacramento do ção assumida. Que a constância de Cristo em matrimônio como um lugar de amor, um pro- servir ao Pai contagie nossas famílias para vi- jeto de felicidade e um caminho para a san - verem sua vocação e missão nos dias de hoje. dade. Amém. Oração Final (Todos os dias) (Agradecer todos os presentes. Que mais famílias sejam convidadas) D: Estamos concluindo mais um momento de vós confiamos hoje as nossas famílias. reflexão e oração em que a família foi o foco de Abri o nosso coração à fé, ajudai-nos a aco- nossa atenção. Foi muito bom estarmos aqui lher a Palavra de Deus, dai-nos coragem para reunidos, buscando nos aproximar de Deus e vencermos as dificuldades, e para que a nos- dos irmãos, rezando por nossas famílias. sa casa seja uma verdadeira comunidade de T: Aqui queremos renovar Senhor a nossa vida e de amor. prece por nossas famílias: derramai sobre Orientai a nossa inteligência para que, com sá- elas inúmeras graças. bio cuidado, gestos e palavras de amor, sejamos L1: Desejamos sempre mais acolher a graça para os filhos guias seguros ajudando-os a des- de viver em família, convictos de que ela deve cobrir aqueles bens espirituais que são eternos. con nuar a ser o terreno fér l onde se cul - Suscitai no coração dos nossos filhos uma vam os valores que servirão de alicerce para consciência reta e uma vontade livre para toda a vida contribuindo para a construção da que, crescendo em sabedoria e em graça, sociedade fraterna e edificando a comunidade aprendam conosco a seguir Jesus Cristo. eclesial através da transmissão da fé. Protegei, guardai e san ficai as nossas famí- T: Concedei às nossas famílias saúde, alegria lias. Afastai delas a tentação do desânimo, da e harmoniosa convivência, num clima de desconfiança, do ciúme e do conflito. constante diálogo e oração. Concedei aos esposos a alegria, a paz e a fide- L2: Rezemos por nossas famílias. lidade aos compromissos que assumiram no T: Ó Sagrada Família de Nazaré, comunidade dia do matrimônio! de amor que une Jesus, Maria e José, modelo Jesus, Maria e José: protegei os nossos lares! e exemplo para todas as famílias da terra, a Amém. 2
  • 3. Apresentação Famílias amadas! vezes a família se desestrutura e até mesmo se separa. Essa nova situação exige um Mais uma vez, o Setor Famílias organiza, desacomodar-se da realidade confortável prepara e sugere os temas a serem em que estamos inseridos para assumir o desenvolvidos na tão esperada “Semana risco da cruz e cuidar do(a) irmão(ã), ou da Família”. A cada ano, procuramos seja, do nosso próximo. enriquecer nossas famílias e comunidades com reflexões que correspondam às Por fim, no 3º encontro, serão citados necessidades de nosso tempo. É verdade os elementos que compõem a beleza e a que as transformações e os enfoques dinâmica da família Cristã: Não é possível vão acontecendo sem pedir licença; por falar de esperança sem falar de amor, isso, precisamos estar inteirados nas alegria e respeito. O gesto mais bonito descobertas das ciências e ao mesmo tempo e saudável é aquele que vem de dentro, fundamentados nos princípios e valores, do reconhecimento do valor que o outro iluminados pela Palavra de Deus e pelos tem e por isso não nos cansamos de dizer: ensinamentos da Igreja. Neste ano, a par r obrigado. da temá ca da Campanha da Fraternidade, Na ocasião de nossa missa da unidade Fraternidade e Saúde Pública, decidimos na 5º feira santa, fora dito que um grande prosseguir esse assunto na semana da projeto, um grande sonho, só pode ser Família. Teremos três encontros1: o cul vo construído por pessoas profundamente da saúde na família; a perda de sen do tocadas pelo Senhor, que acreditam na vida diante da doença na família; e Famílias de e na família. Espero que nosso presbitério, Esperança. juntamente com os leigos, as famílias e as No 1º encontro, destacaremos que a comunidades organizem bem essa semana família é lugar de encontro e aconchego, o tão especial. que não significa ausência de conflitos e de Concluindo: a “Semana da Família” é, alguns sofrimentos. A família é da como portanto, uma grande oportunidade de guardiã da vida, ambiente de proteção e refle r sobre a verdade de que na família cuidado. Neste primeiro encontro, além do construímos as bases do futuro corpo tema saúde, daremos um especial enfoque social. Ninguém pode fugir dessa vocação aos valores psicológicos, espirituais e peculiar. Especialmente as famílias cristãs, morais implantados e cul vados na família. que devem ser marcadas pelo modelo No 2º encontro tocaremos em um divino de família. aspecto mais específico da realidade da Desejo-lhes agradáveis encontros! saúde: quando um membro da família é acome do de uma doença crônica ou Recebam meu abraço e bênçãos degenera va e necessita de atenção, de Dom José Lanza Neto cuidados especiais e con nuos, muitas Bispo Diocesano de Guaxupé 1 - Nossos agradecimentos sinceros ao Pe. José Augusto, Dra. Neusa Maria Figueiredo e Valdete Apª Santos Ribeiro por elaborarem o conteúdo dos encontros. 3
  • 4. 1º Encontro O cultivo da saúde na família tos unicamente humanos, a ideologias e Preparando o ambiente: colocar a Bíblia a falsas utopias”. A ditadura do econômi- em local de destaque e aberta no texto co sobre os demais campos da existência bíblico sugerido neste encontro e a cria a enganadora convicção de que não imagem da Sagrada Família. existe outra alterna va para a realização humana. Sob sua luz tudo se torna rela vo Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17 e discu vel. Mas, a tradição cristã diz: não é possível viver uma verdadeira realização Oração inicial: pág. 2 renunciando àquilo que é fundamental: o encontro e o aconchego familiar. Tal acon- D: Desde suas primeiras manifestações, a chego, ensaio do encontro defini vo com família se colocou como ambiente de pro- Deus, é um bálsamo para todos os homens teção e cuidado. O que não significa au- e mulheres, peregrinos nos novos cami- sência de conflitos e alguns sofrimentos. nhos que se abrem em pleno século XXI. É sobre isso que vamos refle r hoje. Famí- T: A vida em família é um ensaio do en- lia, lugar de encontro e aconchego, família contro defini vo com Deus. como guardiã da vida. Não vamos abordar L1: Percebemos muitos isolamentos. Mas, o tema da saúde na perspec va propria- não vivemos uma cultura de comunica- mente dita, como saúde sica e biológica ção? As redes sociais (emails, face book, ou mesmo psíquica, mas vamos falar dos MSN etc.) colocam as pessoas online! Sim. valores psicológicos, espirituais e morais É verdade. As pessoas possuem mais fer- implantados e cul vados na família. ramentas para se comunicarem. Mas estão T: Família deve ser, acima de tudo, gera- cada vez mais isoladas em seus pequenos dora de valores espirituais e morais. mundos e em suas angús as existenciais. L2: Vivemos uma época de grandes exílios O fato de possuirmos mais ferramentas e isolamentos! A cultura pós-moderna leva comunica vas não significa que estamos as pessoas a transitarem numa velocidade em comunhão! Revela, sem dúvida, um al- cada vez maior para lugares completamen- ssimo grau de melhoria na comunicação. te distantes de suas origens. Tudo se torna Mas, não necessariamente, uma comu- rela vo diante da questão econômica. Os nhão de sonhos e projetos comuns, gesta- exílios são inevitáveis. Em busca de situ- dos no ambiente familiar comunitário. ação mais favorável, homens e mulheres T: É bom que as famílias vivam em comu- deixam suas origens e vão para lugares e nhão. culturas desconhecidos. As relações fami- L2: As famílias possuem essa marca indes- liares se transformam: pais distantes de tru vel: são construtoras de afetos. A ca- seus filhos, irmãos longe de seus pais, ca- pacidade de amar, de perdoar e compre- sais que muito pouco se encontram. Tais ender os outros é formada no ambiente situações geram desgaste nas relações fa- familiar. Claro que alguns choques são ine- miliares. vitáveis. Por isso mesmo, as famílias são lu- D: Segundo Bento XVI “a humanidade in- gares de encontro e desencontro. Porém, teira aliena-se quando se entrega a proje- 4
  • 5. dentro de atmosfera afe va, os encontros L2: Por isso, para obedecermos à voz de superam os desencontros. O aconchego Deus, é preciso cul varmos a união dentro vai além das discussões decorrentes das de nossas famílias. adversidades e, mesmo, do conflito de ge- D: Afetos, cuidados e aconchego educam rações. A preocupação, por exemplo, com os membros da família para a convivência um membro idoso, necessitado de cui- com o diferente. Enfrentar o diferente é dados especiais, a capacidade de perder uma tarefa que se nos impõe. Porém, se tempo com o avô que se torna repe vo e não vermos base afe va familiar, tal em- cansa vo, é uma experiência irrenunciável preita corre grandes riscos de ser malsuce- para quem deseja ser mais humano. dida. A saúde das relações humanas fami- T: Na família, os encontros superam os de- liares vai-se refle r nas saudáveis relações sencontros. sociais. D: A atenção aos pequenos, com seus me- T: As relações sociais saudáveis bro- dos e seus desejos, deve recair sobre to- tam de relações familiares saudáveis. dos os membros de uma família. Trata-se L1: O cristão nasce, cresce, amadurece e de uma das a tudes mais humanas que se envelhece dentro de uma família, dentro conhecem, desde nossas mais remotas ori- de uma comunidade concreta e historica- gens: perder tempo com um bebê ou com mente situada. A comunidade é a grande um ancião fragilizado, porém, são duas ex- responsável por sua vida de fé. Nessa se- periências que tornam os humanos capa- gunda família, o seguidor de Cristo vive zes de merecer esse adje vo: humanos. A intensamente sua caminhada: de Belém a semana da família é, portanto, uma grande Jerusalém, percorre o caminho daqueles oportunidade de refle r sobre essa verda- que não temem perder sua vida por causa de: na família construímos as bases do fu- do Senhor. turo corpo social. Não se pode fugir dessa T: A comunidade é a grande responsável vocação peculiar às famílias. Especialmen- pela vida de fé do cristão. te as famílias cristãs, marcadas pelo mode- L2: Membro de uma comunidade que crê, lo divino de família. o ba zado crismado é alguém que vive no T: Na família, construímos as bases do fu- mundo “sem ser do mundo”. Nas comple- turo corpo social. xas situações do trabalho, da economia, da polí ca e da cultura, o cristão é chamado a dar provas de sua fé, abraçando a liberda- Palavra de Deus que Ilumina: canto a es- de de quem é movido pelo Espírito. colha, pág.16 T: O cristão deve dar sempre provas de Ler Gn 2, 18-24. sua fé. D: Mesmo que não par cipe de algum gru- Para refle r po específico (pastorais ou movimentos), o D: Vimos que Deus não quis que o homem cristão adulto é aquele que “ alimentado ficasse só. O próprio Pai, então, providen- pela Palavra e pela Eucaris a “exerce, nas ciou para ele o primeiro membro da famí- diversas realidades, o sacerdócio comum a lia: aquela que seria sua mulher. ele conferido pela graça do Ba smo. L1: Quando Deus cria a primeira mulher e a L1: A segunda família, a comunidade, con- coloca junto a Adão, Ele está nos dizendo: tudo, não poderá oferecer aquilo que é peculiar à primeira célula da sociedade. As vivam juntos e construam, também juntos, famílias, cristãs ou não cristãs, são as pri- a sua descendência. 5
  • 6. meiras guardiãs da vida. Assis mos, estar- pondeu: recidos, a uma cultura permissiva que não - Três reais, filho. reconhece a dimensão saudável dos limi- - Então, papai, o senhor poderia me em- tes. Os pais são incen vados a não serem prestar um real? mais pais/mães e formadores da consciên- O pai, cheio de ira, respondeu: cia moral e espiritual de seus filhos. - Então esta era a razão de querer saber T: As famílias são as primeiras guardiãs da quanto eu ganho? Vá dormir e não me vida. L2: A criança que não aprende, desde amole! cedo, a respeitar os limites que lhe são Depois, o pai começou a pensar no que ha- impostos, será um adulto desajustado e via acontecido e sen u-se culpado. Talvez, criador de problemas e, por isso mesmo, o filho precisasse comprar algo. Querendo não respeitará as normas de convivência aliviar sua consciência pesada, foi ao quar- grupal. Como guardiã da vida e responsá- to do menino e, em voz baixa, perguntou: vel pela saúde emocional dos futuros cida- - Filho, está dormindo? dãos, as famílias, muito especialmente as - Não, papai. famílias cristãs, precisam acordar para o - Olhe! Aqui está o dinheiro que me pediu, tempo presente! Não se trata de uma vi- um Real. são educacional repressora ou, conforme - Muito obrigado, papai! – disse o filho, apreciam os sábios de plantão, uma edu- cação fora de moda, mas trata-se de uma levantando-se e re rando mais um monte ação responsável de quem se comprome- de moedas de uma caixinha que estava sob teu com um sério projeto: a construção da a cama. nova humanidade. - Agora completei os três Reais e já posso pa- T: A família está na base da construção da gar você por uma hora de trabalho para que nova humanidade. tenha tempo de brincar um pouco comigo. D: Os pais precisam assumir seu papel de guardiães da vida, especialmente da vida Para conversar indefesa. Reves dos dos bons propósitos 1. Qual é a importância da família para a for- de escutar os filhos, não podem render-se mação de uma sociedade mais cristã? ao clima cultural em voga que privilegia o 2. Como as famílias cristãs devem crescer mimo em detrimento de uma educação fir- em generosidade? mada na liberdade e na responsabilidade. 3. Como se pode cul var o espírito da paci- T: Os pais devem assumir o papel de guar- ência e tolerância, da compaixão e da ter- diães da vida. nura? Fato da vida Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. Um Menino pergunta ao pai, que retorna- Bênção va do trabalho: Senhor, Deus de bondade e misericórdia, - Papai, quanto o senhor ganha por hora nós vos louvamos e agradecemos pelo de trabalho? dom da vida e pela união de nossas famí- - Escuta aqui filho, isto nem sua mãe sabe! lias. Dai-nos a força do ressuscitado e assim Não incomode, estou muito cansado. venceremos a apa a e a indiferença que Mas o filho insiste: nos impede de cul var a saúde dos rela- - Mas papai, por favor, diga quanto o se- cionamentos no convívio familiar. Amém. nhor ganha por hora de trabalho? A reação do pai foi menos severa, e res- Oração final (pág. 2) e canto (pág.16) 6
  • 7. 2º Encontro A perda de sentido diante da doença na família Preparando o ambiente: colocar a Bíblia quando se adoece, há um desequilíbrio em destaque e aberta no texto bíblico entre biológico, mente e espírito. Esse sugerido para este encontro, se possível desequilíbrio precisa ser tratado através a imagem da Sagrada Família e uma da chamada medicina de cura. vela acesa, simbolizando a fé diante da T: Todo ser humano deve viver no doença. equilíbrio que vem de Deus. L1: Quando um membro da família é Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17 acome do de uma doença crônica ou degenera va que necessita de atenção Oração inicial: pág. 2 e cuidados con nuos, muitas vezes, a família se desestrutura e até mesmo se D: Na construção de uma família, é separa, deixando a responsabilidade necessário respeitar a individualização de de “cuidar” para a pessoa vista como cada um, assumindo responsabilidades responsável por fazer esse trabalho, que grupais e não individuais. É preciso exige um desacomodar-se da segurança aprender a ser feliz e a facilitar a felicidade pessoal, da zona de conforto em que nos de outros. colocamos para assumir o risco da cruz e L1: Para alguns, a natureza é um espetáculo cuidar do irmão - o seu próximo. de vida, de sons e de cores e para outros, T: Cuidar das pessoas doentes é sinal de apenas o lugar onde as pessoas vivem e “sim” ao chamado de Deus. por onde circulam. A maneira de sen r a L2: Neste momento, é necessário que natureza é semelhante à maneira como todos os elementos que convivem com o eu vejo e sinto o outro – meu próximo. doente se transformem emocionalmente, Posso vê-lo com o olhar do amor ou com buscando um equilíbrio funcional para o da indiferença. o paciente e para a família. Os vários T: É preciso olhar o outro com o olhar do cuidados que serão dispensados a amor, o mesmo amor com que Deus nos ele mudarão, com certeza, os hábitos olha. familiares. Um quadro prolongado da L2: Quando a doença surge numa família, doença, depois de passada a fase de exigindo dos familiares atenção e cuidado, desacomodação, desenvolve um novo muitas vezes a reação deles é parecida ritmo e uma nova ro na de vida para com o modo como as doenças eram todos os que têm ligação direta ou vistas no passado – um cas go de Deus indireta com o doente. – através do qual o ser adoentado estaria T: É preciso se adaptar ao novo ritmo e “pagando” por algum pecado ou ainda à nova ro na diante da doença, sendo pelos pecados de seus antepassados e todos os familiares instrumentos nas eram excluídos ou mesmo abandonados mãos de Deus. pelos familiares. O desenvolvimento D: O tempo em que um membro da do mundo e a medicina de hoje família sofre de alguma doença é um esclarecem muitas doenças mentais, momento propício para os outros sicas e biológicas, que vão desde membros desenvolverem a conduta herança gené ca até contaminações cristã, responsável por fazer o outro feliz, externas do organismo. O certo é que, estando esse outro membro também 7
  • 8. de posse da felicidade que nasce da Para refle r sensação de que se é ú l. Isso só será D: Quando todo o processo de cuidar do possível se os cuidados dispensados paciente desaba com a no cia de que a ao paciente forem a tudes fraternas, medicina não pode fazer mais nada por caridosas e, principalmente, amorosas. É ele e a constatação de que mesmo Deus descobrir que o BEM faz bem. É perceber não fará intervenção, há um misto de que o outro (paciente), apesar de seu sen mentos contraditórios que vão desde infortúnio, sua dor e suas chagas, quase perguntas como “por que ele?” até “onde sempre acolhe o cuidador com reações está Deus, que permite tanto sofrimento afe vas e de gra dão. e não vem em sua ajuda?” Esse momento T: O bem faz bem e traz felicidade que de dor vivido pela família é um momento nos aproxima de Deus. de reflexão e ques onamentos. O L1: É muito importante que todos os sen mento de impotência não é mais que convivem com o paciente criem do paciente, mas é transferido para o situações para que ele encontre paz e cuidador em primeiro lugar e depois mantenha a Fé na cura ou a aceitação para os demais membros da família que de que está passando por um processo percebem não poderem fazer mais nada. terminal, levando-o a compreender que T: Ao se deparar com doentes terminais, nós estamos de passagem por esta vida a família deve contar com a força que e que ela tem um tempo para ser vivida vem do alto e com o amparo que nasce e um tempo para findar. É atuar como do coração de Deus. cuidador, psicólogo e até mesmo médico L1: O paciente terminal necessita e de vez em quando, permi ndo ao outro muito de tranquilidade e cuidados, desabafar seus medos e ansiedades, pois, principalmente na área emocional, neste momento, ele se vê falido, vencido, facilitando para ele desligar-se do corpo impotente e algumas vezes desgostoso sico, reconhecendo a força de vida por não ter mais tempo para fazer o que do espírito. É o momento ideal para não foi feito ainda. T: É preciso ajudar o doente a ter oração, que liberta tanto a família como fé, aceitação e paz, sendo cuidador, o paciente dos medos causados pela psicólogo, enfermeiro e até médico doença e pela proximidade da morte. agindo pela graça de Deus. A oração é o único caminho que nos L2: Agora talvez seja a úl ma aproxima do Divino, mesmo sendo nós oportunidade que o paciente e familiares profundamente humanos. É o momento tenham para desenvolverem a tudes que de avaliar todo o processo da doença, incluem amar, respeitar, doar o melhor de as tenta vas de cura, as descobertas si e despertar no outro o valor do afeto e afe vas, o ter-se tornado melhor e tantos dos bons sen mentos. outros sen mentos despertados durante T: Devemos mostrar respeito e doar o o tempo de convivência entre paciente, melhor de nós ao familiar doente, pois essa é a a tude que Deus espera de nós. cuidador e família. T: A oração liberta e conforta; por isso, é Palavra de Deus que Ilumina: canto a bom que a casa do doente terminal seja escolha, pág.16 lugar de constante e intensa oração. Ler Mc 5, 35- 43. L2: A relação entre mim e o doente terminal é um diálogo real, é um momento 8
  • 9. de troca de experiências que permitem a doentes da família? cada um se ver no outro, isto é, paciente 3.Cuidar de familiares doentes é dever ou e cuidador têm a oportunidade de rever direito das famílias? sua vida e perceber a fragilidade do EU. Descobre-se o valor que tem a paciência, Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. a aceitação e a tolerância desenvolvidas no momento de reflexão diante da morte. Bênção Morte que só é aceita através da Fé, Hoje, Senhor, de modo especial, tocastes quando se conclui que a única maneira nosso coração para acolher e cuidar, de ressuscitar em Cristo é passando pela com bondade e misericórdia, de nossos familiares que padecem enfermos morte, processo do qual nem mesmo em nossas casas. Ajude-nos, Senhor Jesus foi poupado. a exemplo do Bom Samaritano, a ter T: O único modo de ressuscitar em Cristo coragem de ver, compadecer-nos, dispor é passando pela morte; por isso, a morte de nossos bens e de nosso tempo, acolher deve ser vista como caminho para se e cuidar de nossos familiares que sofrem. chegar a Deus. Amém. L1: A certeza de fazer diferente e com amor conforta e reanima quem está para par r Oração final (pág.2) e canto (pág.16) e, principalmente, a família que cuida da pessoa. A confiança permite superar o medo de morrer e a dor da perda e ainda encoraja os que ficam a con nuarem a vida, servindo, amando e confiando em Deus, que é o determinador da nossa hora, pois, como disse o salmista, “Tu me sondas e me conheces...esquadrinhas o meu andar e o meu deitar...Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim.” T: “Tu me sondas e me conheces... procuras o meu andar e o meu deitar...Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim”. Para conversar 1. Como nós nos organizamos para cuidar de membros de nossa família que ficam doentes? 2. Até onde somos capazes de nos sacrificar, de sair da “zona de conforto” do comodismo para nos dedicarmos aos 9
  • 10. 3º Encontro Famílias de esperança esposa que prepara a sopa para o marido, Preparando o ambiente: colocar a Bíblia o marido que acompanha a esposa ao em destaque e aberta no texto bíblico médico, o filho que abraça o pai ou a mãe sugerido para este encontro, e se possível a imagem da Sagrada Família. quando eles estão tristes não estão falando de amor, mas estão vivendo o mais nobre dos sen mentos. Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17 T: Viver o amor é o caminho mais curto para nos aproximarmos de Deus. Oração inicial: pág.2 L1: O mundo em constante transformação, a necessidade de TER cada vez mais, as D: Hoje vamos refle r sobre a família horas exaus vas de trabalho e a violência, como base e símbolo de esperança. E muitas vezes, impedem que a família cul ve não é possível falar de esperança sem outro sen mento importante: a alegria. falar de amor. Um organismo sem amor Conhecem-se famílias que vivem grandes não tem esperança porque não tem onde dificuldades, com problemas financeiros ou alimentar a alma. Por isso, cabe aqui uma de saúde, que conseguem, apesar de tudo, reflexão sobre o amor, esse sen mento manter um ambiente alegre, em que se tão necessário e, ao mesmo tempo, tão canta, se ri e se busca, a todo o momento, incompreendido por tanta gente que se diz a alegria. Sem dúvida, essas famílias têm cristão! mais chances de vencer os problemas do T: Viver o amor é o caminho mais curto que aquelas que se fecham e passam a para nos aproximarmos de Deus! cul var a tristeza em seus semblantes e em L1: A poeta Adélia Prado, num de seus suas casas. poemas, diz o seguinte: T: É importante viver com alegria, pois a Minha mãe achava estudo alegria nos aproxima de Deus! a coisa mais fina do mundo. D: O amor e a alegria acabam por provocar, Não é. nas famílias, o aparecimento de outro A coisa mais fina do mundo é o sen mento indispensável: o respeito. sen mento. Os membros de uma família precisam se Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, respeitar como seres criados à imagem e semelhança de Deus. É inaceitável que ela falou comigo: maridos gritem com as esposas, que filhos “Coitado, até essa hora no serviço pesado”. teimem em fazer aquilo que eles sabem que Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo vai magoar os pais, que esposas provoquem com água quente. ira em seus maridos ou que pai e mãe ajam Não me falou em amor. como se os filhos não exis ssem. A família, Essa palavra de luxo. a par r do momento em que é formada, T: Viver o amor é o caminho mais curto precisa se amparar na pilastra do respeito. para nos aproximarmos de Deus! T: Não se pode dispensar o respeito dentro L2: O poema lido mostra muito bem o que das famílias. O respeito nos aproxima de é e como deve ser o amor em família. Ele Deus! deve ser vivido, demonstrado através de ações carinhosas, gestos de aconchego e L1: Todos nós reparamos que dois gestos sen mento de proteção. O pai que ampara considerados como expressão de boa o filho num momento de necessidade, a educação, às vezes são esquecidos na 10
  • 11. família: o agradecer e o pedir desculpas. aproximam de Deus! Temos muita facilidade de dizer “Obrigado!” L1: Quando os filhos nascem, muitos pais para o caixa do banco, para a atendente da se sentem perdidos a respeito da educação loja, para a pessoa que apanha um objeto dos filhos. Sentem-se divididos entre a que caiu no chão, mas não sabemos dizer necessidade de educar e o medo de não “Obrigado!” pela roupa passada, pelo conseguir, ou mesmo de ferir de algum esforço de re rada de um objeto do alto modo os filhos. A eles, a Igreja deseja do armário ou pelo favor que o filho fez ao tranquilizar dizendo: para educar, é preciso ir à padaria. Por que é tão di cil agradecer apenas transmi r valores morais e impor quando o favor vem de algum membro da limites. E diz mais: a transmissão dos família? valores morais é, não só direito, mas dever T: É preciso saber agradecer aos membros dos pais. Às vezes, as pessoas perguntam da família. O reconhecimento nos aos padres como se faz para transmi r os aproxima de Deus! valores e a resposta que ouvem é: “Vivam L2: Assim como precisamos aprender a os valores que vocês querem transmi r. Em agradecer, precisamos aprender também vez de falar, ajam da maneira que julgam a pedir desculpas. Quando esbarramos em corretas e que vocês querem ensinar. Seus alguém na rua, quando pisamos o pé de filhos têm muito mais chance de aprender o alguém, quando, sem querer, provocamos que vocês fazem do que de aprender o que a queda de algum objeto que está na mão vocês falam”. de alguém próximo, apressamo-nos a pedir T: Que todos os pais de nossa comunidade desculpas. Por que esse gesto se torna saibam viver os valores morais. Os valores tão di cil quando esse alguém é marido, morais nos aproximam de Deus! esposa ou filhos? L2: Com relação à imposição de limites T: Precisamos aprender a pedir desculpas. aos filhos, a orientação cristã nos ensina O pedido de desculpas nos aproxima de que ela é também obrigação dos pais. Deus! Eles não podem terceirizar a imposição de limites. Não podem jogar essa Palavra de Deus que ilumina: canto a responsabilidade para os ombros dos escolha, pág.16 padres, dos professores, da polícia... Quem Ler Lc 2, 8-18. estabelece até onde o filho pode ir são os pais. Ninguém, absolutamente ninguém, Para refle r tem mais direito ou obrigação de arcar com D: O Evangelho nos mostra como se essa responsabilidade. Assim, ajudemos os completou a família de Nazaré. José e pais de nossa comunidade a exercerem tão Maria, sendo esposos, formavam já uma nobre direito e tão di cil dever. T: Que os pais de nossa comunidade sejam família, que foi abençoada com a chegada capazes de educar seus filhos dentro de um bebê: o Menino Jesus. A par r dos limites da Jus ça e da busca pelo desse momento, é certo que a família, bem comum. O respeito aos limites nos acrescida de uma criança, teve que se aproxima de Deus! organizar, pois um novo membro modifica toda a estrutura montada enquanto o casal Fato da vida estava só. E essa reorganização deve ser Maria Elisa (nome fic cio) é aluna do 7º administrada com ternura, bom senso e ano de uma escola par cular. Tem 12 anos. muita responsabilidade. Sua mãe é médica e o pai engenheiro. Os T: Recebamos com amor as crianças que pais não estão legalmente separados, mas Deus envia às nossas famílias. Elas nos 11
  • 12. moram a quase 300 km de distância um do humanos, Eugênia Puebla: outro por causa do trabalho. A menina mora com a mãe e a avó. Como Maria Elisa estava Na educação de nossos filhos, relapsa na escola, a mãe foi chamada pelo Todo exagero é nega vo. serviço de orientação educacional. A escola Responda-lhe, não o instrua. queria pedir ajuda da família para resolver Proteja-o, não o cubra. problemas como falta de cumprimento Ajude-o, não o subs tua. das tarefas escolares, dispersão durante Abrigue-o, não o esconda. as aulas, dificuldade de concentração, falta Ame-o, não o idolatre. de cumprimento dos trabalhos atribuídos Acompanhe-o, não o leve. aos alunos e queda no rendimento. A mãe Mostre-lhe o perigo, não o atemorize. disse a uma orientadora surpresa que a Inclua-o, não o isole. menina está, agora, por sua própria conta Alimente suas esperanças, não as e risco. Disse que não vai mais “bater de descarte. frente” com a garota, que se cansou de Não exija que seja o melhor, peça-lhe para tentar e que desis u de educá-la, porque ser bom e dê exemplo. ela, simplesmente, não obedece. Por fim, Não o mime em demasia, rodeie-o de encerrou o encontro pedindo que a escola amor. não a convide mais para falar da filha. Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo. Para conversar Não fabrique um castelo para ele, vivam 1. Sobre o poema de Adélia Prado, lido no todos com naturalidade. início do encontro. A mãe, no poema Não o ensine a ser, seja você como quer estava demonstrando amor? Como? que ele seja. Por que ela achava que amor era uma Não lhe dedique a vida, vivam todos. palavra “de luxo”? Lembre-se de que seu filho não o escuta, 2. Algum par cipante conhece algum pai ele o olha. ou mãe que aja como a mãe de Maria E, finalmente, quando a gaiola do canário Elisa? É normal que essa mãe não se quebrar, não compre outra... tenha domínio sobre uma menina de Ensine-o a viver sem portas. 12 anos? O que ela pode fazer para que a garota não se perca pelos caminhos Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. da vida? 3. O encontro de hoje refle u sobre Bênção amor, alegria, respeito, capacidade Ó Deus, nosso Pai, dignai-vos abençoar e de agradecer e de pedir desculpas, san ficar nossas famílias, para que vossa imposição de valores morais e Palavra seja o nosso pão de cada dia. estabelecimento de limites na família. Conduzi nossas famílias no caminho da paz e da felicidade para que nunca percam a Qual dos aspectos abordados é mais esperança de dias melhores edificados no di cil perceber em nossa comunidade? amor conjugal. Amém. D: Para encerrar nossa reflexão, vamos Oração final (pág.2) e canto (pág.16) ler o que diz a professora argen na, especialista em educação em valores 12
  • 13. Celebração de encerramento Semana da Família 2012 Orientações e sugestões em comunidade, celebrando a Semana da Família. Como é bom ver nossas famílias  Preparar o ambiente deixando em reunidas no amor de Cristo, alicerce de destaque o Tema e principalmente sua existência. o Lema da Semana da Família 2012 T: Ilumina, ilumina nossos pais nossos (providenciar um banner ou cartaz) filhos e filhas. Ilumina, ilumina cada passo e um quadro ou imagem do Sagrado das nossas famílias (cantado). Coração de Jesus. A: A família, no sacramento do  Incluir no espaço celebra vo símbolos Matrimônio recebe a graça de Cristo e que falem do tema e lema da Semana uma vida nova, tem especial importância da Família. tanto para a Igreja como para a sociedade,  Valorizar as mesas da Palavra e da da qual é a célula primeira e vital. Por Eucaris a como elementos que unem a meio desta celebração invocamos as Igreja e Família na missão de alimentar bênçãos do Senhor, para que os membros seus membros. de nossas famílias sejam sempre mútuos  Intensificar durante a semana o cooperadores da graça e mensageiros da convite para que a família toda venha fé nas diversas circunstâncias da vida. par cipar da missa: pai, mãe e filhos. T: Ilumina, ilumina nossos pais nossos Pedir, à chegada no local da celebração, filhos e filhas. Ilumina, ilumina cada passo que a família se assente próxima, toda das nossas famílias (cantado). reunida, valorizando ainda mais a presença da família. 3- Liturgia da Palavra (sugestão ou  Dê preferência na realização desta usa-se a Liturgia da Palavra do dia) celebração envolvendo toda a  Primeira Leitura: Ef 5, 2ª.25-32. Paróquia com os grupos que fizeram  Sl 32, 12 e 18.20-21.22. os encontros durante a Semana. Que  Mt 7, 21.24-29. ela seja bem preparada, envolvente, fes va, sendo uma manifestação forte 4- Unção e alegre da Igreja a favor das famílias. Após a homilia, sugerimos que se faça  Se a celebração de encerramento a unção com óleo perfumado dos pais, acontecer na celebração eucarís ca, mães e filhos presentes na celebração. nossa sugestão é que se use a Missa e A família se aproxima do presidente Orações pela Família (Missal Romano, da celebração e/ou dos ministros página 934) e a Liturgia da Palavra devidamente preparados para tal função, rada do Ritual do Matrimônio. enquanto procede na unção da fronte de todos dizendo: “QUE DEUS VOS ENCHA 1- Acolhida DE ALEGRIA E ESPERANÇA EM VOSSA Escolher um canto bem animado para FAMÍLIA”. Enquanto se faz o rito, canta-se acolher os grupos que chegam para a “Ilumina, ilumina”. grande celebração de encerramento da Semana da Família 2012. A oração de bênção do óleo perfumado pode ser a seguinte: 2- Abertura Deus eterno e bondoso, que com A: Aqui estamos mais uma vez, reunidos ternura paterna não deixais de atender as 13
  • 14. necessidades de vosso povo, derramais D: Rezemos juntos pelas nossas com abundância vossa bênção sobre este famílias: óleo perfumado, para que as famílias por T: Nós vos louvamos, Senhor nosso ele ungidas, sejam san ficadas em vossa Deus, porque sois a fonte da vida e nos graça e cumprindo em sua vida a vossa criastes para viver em comunhão na Palavra estreitem os laços de fraternidade família, na comunidade e na sociedade. e amor, deixando-os transbordar, para Abençoai as famílias Senhor! Fizeste que o mundo se renove e entoe um o mundo para ser a casa de todos. verdadeiro hino de paz. Por Cristo, Nosso Ajudai-nos a transformá-lo para que Senhor. Amém. realizemos vosso projeto de vida familiar e convivência fraterna. 5- Rezando juntos Abençoai as famílias Senhor! Fazei que D: Caríssimos irmãos e irmãs, a exemplo da Família de Nazaré, nossas implorando a bênção do Senhor sobre as famílias vivam o amor, cresçam na fé, no famílias, tenhamos diante dos olhos que perdão e na oração. uma união estável só poderá conservar-se Abençoai as famílias Senhor! Ajudai- e aumentar, quando ver o próprio Senhor nos a lutar juntos para que todas as como seu autor. Vamos, portanto, invocá- famílias tenham casa, comida, escola, lo e digamos: R: Senhor, san ficai-nos! trabalho e saúde. Abençoai as famílias Senhor! Nós vos I. Senhor Jesus Cristo, que fazeis bendizemos pela missão da família, de ser toda edificação crescer e a casa de amor e da ternura, do diálogo e transformar-se num templo da fraternidade, da acolhida e da jus ça, santo, em virtude do Espírito, da par lha do pão para todos! (CF 1994 - fazei que nossas famílias estejam Fraternidade e a Família) unidas em vosso nome e que sua vida se apóie sobre vós como 6- Consagração da Família (no fundamento inabalável. encerramento da celebração). II. Senhor Jesus Cristo que A: Hoje, as famílias de nossa san ficastes a vida de família comunidade querem consagrar-se ao junto com Maria e José, ensinai Sagrado Coração de Jesus e abrir as portas a todos os membros de nossas de seus corações, a fim de que Jesus entre; famílias a por em prá ca, uns seja o amigo, o irmão, Deus e Senhor. para com os outros, a doação Todos: Coração de Jesus,/ pedimos de si mesmos, que governa e que o nosso coração seja como o vosso:/ fortalece a vida de família. manso e humilde./ Fazei-o crescer no III. Senhor Jesus Cristo, que vosso amor e na vossa graça./ Dai-nos quisestes ter a Igreja nascente san dade de vida,/ união,/ capacidade de reunida no Cenáculo com Maria, perdão,/ alegria, fé e desejo de par lha. vossa Mãe, concedei que a D: Derramai, ó Senhor, sobre todas as Igreja domés ca aprenda com famílias, as bênçãos do vosso Coração; a Bem Aventurada Virgem a aumentai-lhes fé, a esperança e a caridade. conservar em seu coração as Dai a todas, saúde e prosperidade, a fim vossas palavras, e perseverar de que estejam sempre prontas a fazer na oração e a colocar a si e seus a vontade de Deus, na escuta atenta da bens à disposição dos outros. vossa Palavra, no serviço e na acolhida (Preces espontâneas) amorosa aos irmãos e irmãs. 14
  • 15. (Neste momento, um pai, uma mãe nossa Mãe e de São José,/ protetores das e filhos entram trazendo um braseiro, famílias cristãs./ E vos pedimos que, por depositando-o diante do quadro ou seus méritos e intercessão,/ seja ela a vós imagem do Sagrado Coração de Jesus; agradável e possamos permanecer fiéis em seguida, coloque o incenso. Cantar ao empenho hoje assumido,/ todos os a primeira parte e o refrão da Oração da dias de nossa vida. Amém. Família) Todos: Ó Jesus Redentor,/ que, no vosso 7- Bênção Final Coração divino nos mostrais a expressão A bênção na família é um gesto muito mais comovente do vosso amor,/ olhai presente, bonito e forte (o que dizer para nossas famílias,/ que são vossas dos pais abençoarem os filhos e estes pela graça da aliança de amor que fizestes pedirem a bênção aos pais). Que a equipe com toda a humanidade. Cons tuídas no de celebração pense um gesto para que sacramento indissolúvel do matrimônio,/ toda a família seja abençoada conforme semelhantes à vossa união com a Igreja,/ sugestão abaixo. nossas famílias querem hoje,/ na sua unidade total,/ consagrar-se solene e D: Deus eterno, que com bondade totalmente ao vosso Coração adorável./ paterna não deixais de atender às Com esse ato,/ inspirado do desejo de necessidades dos homens, derramai a responder ao vosso amor pelas famílias,/ abundância da vossa bênção sobre as nós queremos: famílias e san ficai os seus membros com o dom de vossa graça, para que - Renovar a nossa fé na família/ e em cumprindo os vossos mandamentos todas as verdades que revelastes e nas e desincumbindo-se dos encargos do quais a Santa Igreja nos propõe a crer; tempo presente, cheguem um dia à - Empenharmo-nos a dar testemunho mansão celeste para eles preparada. Por do vosso Evangelho em nossa vida familiar Cristo, nosso Senhor. e social,/ no trabalho, na a vidade T: Amém. apostólica, no exercício da caridade Abençoe-vos Deus... fraterna,/ de forma que a nossa família manifeste ser um verdadeiro santuário D: Família: gere vida, saúde e paz por domés co da Igreja; toda a terra. Ide em paz e o Senhor vos - Dirigir-nos ao vosso Coração como acompanhe. o centro das nossas aspirações,/ luz das nossas escolhas,/ conforto e sustento em todos os acontecimentos alegres e tristes. Confiantes nas imensas riquezas do vosso Coração,/ dirigimos-vos a nossa oração para obter paz e felicidade em nossos lares,/ segurança de vida e saúde;/ e esperamos que um dia a nossa família,/ terminando o seu peregrinar terreno,/ possa encontrar-se unida e eternamente feliz no céu,/ grande família do Pai. Ó Jesus, nós vos apresentamos esta nossa consagração/ por meio de Maria, 15
  • 16. CANTOS 1. A VOSSA PALAVRA, SENHOR é sinal de Abençoa Senhor a minha também! interesse por nós 1- É feliz quem escuta a Palavra, e a Que marido e mulher tenham força de guarda no seu coração. amar sem medida. Que ninguém vá dormir sem pedir ou 2. EU VIM PARA ESCUTAR: sem dar seu perdão. Tua palavra, tua palavra, tua palavra de Que as crianças aprendam no colo o amor. (2x) sen do da vida. Eu gosto de escutar: Que a família celebre a par lha do abraço Eu quero entender melhor: e do pão. Que marido e mulher não se traiam, nem 3. Oração da Família (Pe. Zezinho) traiam seus filhos. Que o ciúme não mate a certeza do amor Que nenhuma família comece em entre os dois. qualquer de repente. Que no seu firmamento a estrela que Que nenhuma família termine por falta tem o maior brilho seja a firme esperança de amor. num céu aqui mesmo e depois. Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente. 4- Se de mim depender (Pe. Zezinho) E que nada no mundo separe um casal sonhador. E se de mim depender/ uma família eu Que nenhuma família se abrigue debaixo vou ter. da ponte. Uma família feliz eu vou ter/ se de mim Que ninguém interfira no lar e na vida depender. dos dois. Que ninguém os obrigue a viver sem E se de nós depender/ nossa família nenhum horizonte. vai ser, nossa família vai ser/ mais uma Que eles vivam do ontem no hoje em família feliz. função de um depois. Meu coração tem um sonho/ e eu sei que Que a família comece e termine sabendo vai acontecer aonde vai. Passar a vida inteirinha/ ao lado do meu E que o homem carregue nos ombros a bem querer graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura Era uma vez um riacho/ que outro riacho aconchego e calor, abraçou E que os filhos conheçam a força que Os dois formaram um rio/ e o rio pro mar brota do amor. deslizou Abençoa Senhor as famílias, Amém! Era uma vez duas luzes/ brilhando 16
  • 17. sozinhas demais Que eles achem os seus caminhos! Amem Alguém uniu essas luzes/ e agora elas e sejam amados! brilham bem mais Vivam iluminados! Há uma pessoa que eu amo/ que eu amo Nossa prece de filhos é prece de quem até mais não poder agradece. Ai não, eu não saberia/ viver sem o meu Nossa prece é de filhos que sentem bem querer orgulho dos pais. Que eles trilhem os teus caminhos! 5- Famílias do Brasil (Pe. Zezinho) Louvem e sejam louvados! Sejam recompensados! Um lar aonde os pais ainda se amam/ e os filhos ainda vivem como irmãos; Ilumina, ilumina nossos pais, nossos E venha quem vier encontra abrigo/ e filhos e filhas! todos têm direito ao mesmo pão. Ilumina, ilumina cada passo das nossas famílias! Onde todos são por um e um por todos/ onde a paz criou raízes e floriu, Minha prece, ó Senhor, é também pelos Um lar assim feliz, / seja o sonho das meus familiares. famílias do Brasil! Minha prece, ó Senhor, é por quem tem um pouco de nós. Os filhos qual rebentos de oliveira/ Que eles achem os seus caminhos! Amem alegrem os caminhos de seus pais. e sejam amados! E façam a família brasileira/ achar seu Vivam iluminados! amanhã na mesma paz! Nossa prece, ó Senhor, é também pelos Que os jovens corações enamorados,/ nossos vizinhos. humildes e aprendendo o verbo amar, Por quem vive e trabalha e caminha, Não deixem de sonhar extasiados,/ que conosco, Senhor. um dia também eles vão chegar! Que eles achem os seus caminhos! Amem e sejam amados! Que aqueles que se sentem bem casados/ Vivam iluminados! deu certo o seu amor, o amor valeu, Não vivam como dois alienados:/ 7- É bom ter família (Pe Antônio Maria) par lhem esta paz que Deus lhes deu! 1. É no campo da vida que se esconde um 6- Ilumina, ilumina (Pe. Zezinho) tesouro./ Vale mais que o ouro, mais que a prata que brilha./ É presente de Deus, Minha prece de pai é que meus filhos é o céu já aqui,/ o amor mora ali e se sejam felizes. chama família. Minha prece de mãe é que meus filhos vivam em paz. Como é bom ter a minha família, como 17
  • 18. é bom!/ Vale a pena vender tudo o mais 1. Somos gente da esperança/ Que para poder comprar./ Esse campo que caminha rumo ao Pai. esconde um tesouro, que é puro dom,/ Somos povo da Aliança/ Que já sabe é meu ouro,meu céu, minha paz, minha aonde vai. vida, meu lar. 2. Até mesmo o céu desejou ser família/ De mãos dadas a caminho/ porque para que a família desejasse ser céu./ juntos somos mais, Nela se faz a paz no ouvir, no falar,/ e na Pra cantar o novo hino/ de unidade, arte de amar, o amargor vira mel. amor e paz. 3. Na família a men ra não se dá com a 2. Para que o mundo creia/ Na jus ça e verdade,/ e a fidelidade sabe o peso da no amor, cruz,/ porque lá há amor, há renúncia e Formaremos um só povo,/ Num só Deus, perdão,/ há também oração e o chefe é um só Pastor. Jesus. 8- Cura, Senhor (Pe Antônio Maria) Vamos Jesus passear, na minha vida/ Quero voltar aos lugares em que fiquei só/ Quero voltar lá con go, vendo que estavas comigo/ Quero sen r teu amor, a me embalar. Cura Senhor, onde dói/ Cura Senhor, bem aqui./ Cura Senhor, onde eu não posso ir. Quando a lembrança me faz, adormecer/ Sabes que a espada da dor entra eu meu ser/ Tu me carregas nos braços, leva- me com teu abraço/ Sinto minha alma chorar, junto de Ti. Tantas lembranças eu quero, esquecer/ Deixa um vazio em minha alma e em meu viver/ Toma Senhor meu espaço, te entrego todo o cansaço/ Quero acordar com tua paz a me aquecer. 9- Somos Gente da Esperança 18