2. MMaaxx wweebbeerr
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De importância extrema, Max Weber escreveu a Ética
Protestante e o Espírito do Capitalismo.
Este é um ensaio fundamental sobre as religiões e a
afluência dos seus seguidores. Subjacente a Weber está a
realidade econômica da Alemanha do princípio do século
XX.
3. Weber viveu a um tempo e em uma região dominadas pelas
teorias de Karl Marx.
Todas as pessoas de nível intelectual deveriam conhecer e
reagir de uma certa maneira ao pensamento marxista.
Weber, em grande parte, deixou fluir seu pensamento como
reação aos escritos de Marx. É certo, como assinalam os
seus mais ilustres comentadores, que há um exagero de
simplificação em ver o pensamento Weberiano de tal modo.
Entretanto como nota Turner, é um bom auxílio para o
entendimento, manter a noção de que os escritos de weber
constituíam uma tentativa de refutação à ênfase de Marx
com relação aos aspectos econômicos e materiais da vida
social.
4. SOCIEDADE E INDIVÍDUO
Enquanto para Émile Durkheim a ênfase da análise
recai na sociedade, para o sociólogo alemão Max
Weber as análises devem centrar-se nos atores e suas
ações
Para Weber a sociedade deve ser compreendida a
partir do conjunto das ações individuais
reciprocamente referidas. Por isso, ele define como
objeto da Sociologia a Ação Social, ou seja, "qualquer
ação que o indivíduo pratica orientando-se pela ação
de outros.
5. AAÇÇÃÃOO
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7. Ação com sentido
Weber dá um interessante exemplo. Imaginemos dois
ciclistas que andam na mesma rodovia em sentidos
opostos.
O simples choque entre eles não é uma ação social.
Mas a tentativa de se desviarem um do outro já pode
ser considerada uma ação social, uma vez que o ato
de desviar-se para um lado já indica para o outro a
intenção de evitar o choque, esperando uma ação
semelhante como resposta.
Estabelece-se, assim, uma relação significativa entre
ambos.
9. A LÓGICA DO CAPITALISMO
O primeiro ponto de Weber, então, é que devemos ver o
capitalismo como uma prescrição moral, condicionando
largamente todos os membros da sociedade no sentido de
desenvolverem seus interesses materiais.
O segundo ponto da exposição e Weber era que o capitalismo
devesse ser visto como uma violentação do sentido tradicional do
esforço e do valor do trabalho. Weber notara que os trabalhadores
não eram sempre motivados a produzir em termos de auto-interesse.
Em vez disso, eles freqüentemente aceitavam um certo
padrão de vida como suficiente e produzissem aquilo que fosse
capaz de proporcionar-lhes este padrão.
10. AA LLÓÓGGIICCAA DDOO CCAAPPIITTAALLIISSMMOO
"Um homem por sua própria natureza não
deseja ganhar mais e mais dinheiro, mas
simplesmente viver como ele esta acostumado
a viver e ganhar tanto quanto o necessário para
alcançar esse propósito.
Segundo a perspectiva de Weber , o
crescimento do capitalismo como sistema
econômico era também o do capitalismo como
um sistema social.
11. A moral Social e a Burocracia
Weber estava preocupado com suas sutis
conexões entre as moralidades econômicas e
religiosas. Igualmente, envolvia-se ele com as
conseqüências de tal tema para a organização
social. Em particular, voltava-se para o estudo
da natureza da organização burocrática.
Weber interessou-se pela burocracia porque ela
representava uma outra faceta do processo de
racionalização – um processo que lhe parecia
caracterizar a sociedade moderna em contraste
com formas tradicionais de sociedade.
12. A moral Social e a Burocracia
Uma ordem econômica racional trazia consigo
uma racionalização das relações sociais. a
eficiência que caracterizava a novas relações
econômicas também tornavam-se
características da organização social.
O capitalismo resolvera problema de afastar
os homens dos motivos econômicos
tradicionais e das antigas formas de produção.
13. A moral Social e a Burocracia
A burocracia, em essência, resolvia o
problema de desligar os homens da confiança
absoluta nas formas tradicionais de controle de
poder.
Durkheim acreditava na força da divisão social
do trabalho e na Solidariedade orgânica para a
consolidação da ordem social.
Weber atribui a ação social e a burocracia este
papel
14. A LÓGICA DO CAPITALISMO
Para Weber, devemos ver o capitalismo como uma
prescrição moral , condicionando largamente todos os
membros da sociedade no sentido de desenvolverem
seus interesses materiais.
O segundo ponto da exposição e Weber era que o
capitalismo devesse ser visto como uma violentação do
sentido tradicional do esforço e do valor do trabalho.
Weber notara que os trabalhadores não eram sempre
motivados a produzir em termos de auto-interesse.
15. A LÓGICA DO CAPITALISMO
Em vez disso, eles freqüentemente aceitavam um
certo padrão de vida como suficiente e produzissem
aquilo que fosse capaz de proporcionar-lhes este
padrão.
Um homem por sua própria natureza não deseja
ganhar mais e mais dinheiro, mas simplesmente viver
como ele esta acostumado a viver e ganhar tanto
quanto o necessário para alcançar esse propósito.
Segundo a perspectiva de Weber , o crescimento do
capitalismo como sistema econômico era também o
do capitalismo como um sistema social.
18. CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO CCIIEENNTTÍÍFFIICCOO
OO ccoonnhheecciimmeennttoo cciieennttiiffiiccoo eennccoonnttrraa--ssee pprreessoo aa
pprreemmiissssaass ssuubbjjeettiivvaass;;
Ciências históricas e sociais diferem das
ciências da natureza;
Fenômenos sociais são compreensivos,
históricos e singulares.
21. O desencantamento do mundo
O destino de nosso tempo, que se caracteriza
pela racionalizção, pela intelectualização e,
sobretudo, pelo "desencantamento do mundo"
levou os homens a banirem da vida pública os
valores supremos e mais sublimes.
O desencantamento do mundo, a morte da
magia, é outro evento que deixa marcas
profundas no homem moderno.
24. O desencantamento do mundo
Conforme Weber, a magia estereotipa a
técnica e a economia.
Como construir ferrovias se os trabalhadores
com a função de desflorestar a vegetação
nativa acreditam piamente que deuses ali
habitam e que sendo assim não podem
derrubar a floresta?