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ENUNCIAÇÃO E DISCURSO
JURÍDICO
Professora :MARIA GLÁUCIA
Enunciado:                                               Discurso e linguagem
Emissor           Receptor

    linguagem comum aos dois
                                                           Frase e enunciado
-variedades geográficas=diatópicas
-variedades socioculturais=diastráticas
                                                         Produção
   diante de incontável número de possibilidades
                 comunicativas ,
           gramaticalmente estruturado
                                                          linguística(texto),
                         e
                 contextualizado                        realizada em determinada
Observe
                                                          situação(contexto),sujeita
 o enunciado no cartaz de uma festa, durante as
comemorações do Dia do Soldado: “Moças e
soldados em uniforme – entrada grátis”. Uma
                                                          a relações intertextuais =
moça pretende entrar sem o bilhete, sendo barrada
pelo porteiro que lhe exige o bilhete. Assustada, diz
a jovem: “O senhor não vê que sou uma moça?”, ao           Diversos tipos de textos
que ele responde categoricamente: “Vejo sim, mas
onde está o seu uniforme?”.                               coerentes e coesos.
Texto = mensagem informação,discurso
Texto(origem texto-us vinculado ao verbo latino textere=texto-is-texui-
textum =tecer,enlaçar,entrelaçar lembrando o trabalho do tecelão.
Contexto:
 Estrutura de superfície e
(recohecida por elementos do enunciado)
 Estrutura de profundidade
(interpretação semântica das relações sintáticas)
 “Vais encontrar o
mundo, disse meu pai, à porta do
 Ateneu. Coragem para a luta.” (Raul
 Pompéia).
-Contexto Imediato(título de uma obra
   Curso de direito processual penal /referentes textuais)

_ Contexto situacional (contexto
   estabelecido por elementos fora do texto/NO Direito penal
   fala-se em “situações atenuantes e agravantes”e para julgar-
   se um réu ,deve-se pesar –lhe a vida pregressa )
Intertexto:
   Gênesis 29:15 Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres
    meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o
    teu salário?
   Gênesis 29:16 Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais
    velha, e Raquel, a mais moça.                                    Gênesis 29:27 Decorrida a semana desta, dar-te-emos
   Gênesis 29:17 Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era
                                                                      também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que
                                                                      ainda me servirás.
    formosa de porte e de semblante.
                                                                     Gênesis 29:28 Concordou Jacó, e se passou a semana
   Gênesis 29:18 Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te           desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua
    servirei por tua filha mais moça, Raquel.                         filha.
   Gênesis 29:19 Respondeu Labão: Melhor é que eu ta                Gênesis 29:29 (Para serva de Raquel, sua filha, deu
    dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo.            Labão a sua serva Bila.)
   Gênesis 29:20 Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete         Gênesis 29:30 E coabitaram. Mas Jacó amava mais a
    anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito          Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por
                                                                      outros sete anos.
    que a amava.
                                                                     Gênesis 29:31 Vendo o SENHOR que Lia era
   Gênesis 29:21 Disse Jacó a Labão: Dá-me minha                     desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era
    mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela.         estéril.
   Gênesis 29:22 Reuniu, pois, Labão todos os homens do             Gênesis 29:32 Concebeu, pois, Lia e deu à luz um
    lugar e deu um banquete.                                          filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR
                                                                      atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará
   Gênesis 29:23 À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a             meu marido.
    entregou a Jacó. E coabitaram.
                                                                     Gênesis 29:33 Concebeu outra vez, e deu à luz um
   Gênesis 29:24 (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão            filho, e disse: Soube o SENHOR que era preterida e me
    Zilpa, sua serva.)                                                deu mais este; chamou-lhe, pois, Simeão.
   Gênesis 29:25 Ao amanhecer, viu que era Lia. Por                 Gênesis 29:34 Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um
    isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te       filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim
    servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste?          meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por
                                                                      isso, lhe chamou Levi.
   Gênesis 29:26 Respondeu Labão: Não se faz assim em
                                                                     Gênesis 29:35 De novo concebeu e deu à luz um filho;
    nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita.             então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso
                                                                      lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz.
Intertexto:
     Sete anos de pastor Jacó servia

       Sete anos de pastor Jacó servia
       Labão, pai de Raquel serrana bela,
       Mas não servia ao pai, servia a ela,
       Que a ela só por prêmio pretendia.
    
       Os dias na esperança de um só dia
       Passava, contentando-se com vê-la:
       Porém o pai usando de cautela,
       Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.
    
       Vendo o triste pastor que com enganos
       Assim lhe era negada a sua pastora,
       Como se a não tivera merecida,
    
       Começou a servir outros sete anos,
       Dizendo: Mais servira, se não fora
       Para tão longo amor tão curta a vida.
Paráfrase:um autor caminha de mão
dadas com outro autor.
 Texto matriz                           Texto parafraseado:
“Nem só os olhos, mas as restantes       Nem só a confusão, mas as restantes
                                           provas, os documentos, as
  feições, a cara, o corpo, a pessoa       testemunhas, o laudo pericial,
  inteira, iam-se aprimorando com o        foram-se apurando com o curso do
  tempo. Eram como um debuxo               processo. Revelou-se como uma
  primitivo que o artista vai enchendo     trama novelesca em que o autor vai
                                           delineando e colorindo aos poucos,
  e colorindo aos poucos, e a figura       e ela entra a fazer planos, executá-
  entra a ver, sorrir, palpitar, falar     los até que os autos do processo
  quase, até que a família pendura o       retratam o quadro de um crime,
  quadro na parede em memória do           registrando o que foi e já não pode
                                           ser. Aqui, nos autos, a versão
  que foi e já não pode ser e era.”        escolhida contra o acusado, podia
  (Machado de Assis. Dom Casmurro.         ser, e é a verdade dos fatos.
  Apud Carreter, 1963:138)                 (adaptação livre)
Paródia :             o desvio se faz total e chega-se à perversão do texto em sua
estrutura ou sentido de tal forma que o texto sofre ruptura total e se deforma.
 O soneto de Bastos Tigre, Jacó e             “Sete anos de pastor Jacó servia
  Raquel, retoma o soneto                       Labão, pai de Raquel”, gentil
  camoniano, mas o desvio acentua-se            criatura, porém, servindo ao
  mais profundamente, ao se usar, por           pai, Jacó queria a filha
  exemplo, de termos de conotação               desposar, conta a Escritora
   jurídica: “contrato”, “apor                 Quando entretanto, foi chegando o
   assinatura”, impingir”, ao lado de           dia De, no contrato, apor a
   termos e expressões populares:               assinatura, Mestre Labão quis
   “zarolha”, “não vou abrir o                  impingir-lhe a Lia, Que era
   embrulho”, “mandar ao                        feia, zarolha e já madura
   demônio”, que, por certo, causariam         Porém Jacó, que percebera o
   arrepios a Camões. Veja-se:                  logro, Gritou ao pai Labão: - Não
                                                vou no embrulho! E ao demônio
                                                mandou a Lia e o sogro
                                               E ante os pastores
                                                escandalizados, Jacó raptou Raquel
                                                e, em doce arrulho, Foram viver os
                                                dois...”como casados”.
Tipos de Textos
                                        A dissertação
 Descritivo                             O texto dissertativo é um texto
     Órgãos do sentido                   temático, isto é, constrói-se a partir da
                                         declaração e da confirmação de idéias
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                                         Em outras palavras, é a defesa de uma
 Narrativo                              tese (idéia) que se tem sobre algum tema
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  ONDE ?                                 a conforma, a
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                                         declarações e justificativas com funções
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                                         a) na introdução (1) - para racionalizar o
  utilizando estratégias                 roteiro de sua construção;
  argumentativas                         b) no desenvolvimento (2 e 3) - para
                                         promover a análise propriamente dita;
                                         c) na conclusão (4) - para estabelecer ou
                                         ratificar o ponto de vista sobre o tema.
Descrição:
 “Era um burrinho pedrês, miúdo, resignado, vindo de
  Passa-Tempo, Conceição do Serro ou não sei onde no
  Sertão. Chamava-se Sete-deOuros, e já fora tão bom, como
  outro não existia e nem pode haver igual.
  Agora, porém, estava idoso, muito idoso. Tanto, que nem
  seria preciso abaixar-lhe a maxila teimosa para espiar os
  cantos dos dentes. Era decrépito mesmo á distância: no
  algodão bruto do pêlo – sementinhas escuras em rama rala
  e encardida; nos olhos remelentos, cor de bismuto, com
  pálpebras rosadas, quase sempre oclusas, em constante
  semi-sono; e na linha, fustigada e respeitável – um
  horizontal pêndulo amplo, para cá, para lá, tangendo as
  moscas.”
Coesão e coerência textual                                              o texto é um
entrelaçamento de palavras que formam um enunciado, por sua vez, associado a outros enunciados
com o objetivo de transmitir uma mensagem.

  Veja-se:
  1. Era um dia claro e animado. Todos queriam desfrutá-
   lo ao lado dos pássaros e flores em festa. Eu só queria
   isolar-me do mundo, fechada no escuro da decepção.
  Observe-se, agora:
  2. Era um dia claro e animado. Parecia que todos
   queriam desfrutá-lo ao lado dos pássaros e flores em
   festa, ou melhor, quase todos, porque eu não
   conseguia participar daquele entusiasmo. Eu só queria
   isolar-me do mundo, fechada no escuro da decepção.
Coesão:
   Exemplos de progressão:
   1. “Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre,
   Vacila e grita, luta e se ensangüenta, E rola e tomba, e se despedaça e morre...” (Olavo Bilac)
   Nota: O polissíndeto (repetição da conjunção coordenativa aditiva) carrega o movimento para a
    frente, numa caminhada angustiada rumo à morte.
   2. “Primeiro me pediu desculpas. Depois, assim, sem mais nem menos, voltou a me agredir.”
   Nota: A enumeração caminha em seqüência cronológica, ampliando as informações textuais.
   3. “Ai, palavras, ai palavras, que estranha potência, a vossa! Ai, palavras, ai palavras, sois de
    vento ides ao vento, no vento que não retorna, e, em tão rápida existência, Tudo se forma e se
    transforma”(Meirelles, 1958:793).
   Nota: as informações sobre a “palavra” vão sendo acrescidas para dar-lhe uma visão conceitual mais
    ampla. Reforça a progressão a aliteração da sibilante s que leva o movimento para frente de forma
    dinâmica.
   4. “Doação é contrato pelo qual uma pessoa (doador), por liberalidade, transfere um bem de
    seu patrimônio para o de outra (donatário), que o aceita (Código Civil, art. 1.165). É contrato
    civil, e não administrativo, fundado na liberalidade do doador, embora possa ser com
    encargos para o donatário”. (Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo. São Paulo: Revista
    dos Tribunais, 1991. p. 439)
   Nota: Verifique o movimento progressivo da adição de elementos informativos, centrados na palavra
    contrato: (a) é contrato; (b) é contrato civil (não é contrato administrativo); (c) é fundado na
    liberalidade; (d) pode estabelecer encargos.
Coerência: é a adequação dos elementos textuais em
busca de uma unidade, em que as idéias se
compatibilizem.

 Veja:
 “O réu foi condenado a 5 anos e 3 meses, não lhe sendo concedido, por isso, o
  beneplácito de um regime mais brando, devendo cumprir a penas em regime fechado.
  As penitenciárias de São Paulo não são adequadas e não oferecem condições
  satisfatórias, representando a análise última, a falência do sistema carcerário.”
 O enunciado contido no parágrafo gráfico cria uma expectativa semântica para o
  desenvolvimento do discurso não havendo nexo entre esta idéia e a subseqüente, em razão de
  não estar presente a unidade redacional. O fato de o sistema carcerário de São Paulo ser
  precário não tem relação com a pena infligida ao condenado.
 Observe também:
 “Fui ao cinema hoje, mas estou feliz.”
 Verifique: a conjunção “mas” cria uma perspectiva semântica de
   oposição, inadequada à idéia, por não haver relação lógica entre ir ao
   cinema/ oposição a estar feliz. Mais próprio seria, para compreender a
   enunciação, o emprego da explicativa “por isso”, relação semântica
   compreensível e pertinente.
PRINCIPAIS ELEMENTOS DE COESÃO NO
DISCURSO JURÍDICO
   Perlustrando os bons autores jurídicos, encontram-se amiúde presentes alguns elementos de coesão,
    assecuratórios da unidade textual e conseqüente coerência: Vejamos alguns deles em diversas áreas
    semânticas:
   Realce Inclusão adição
   Negação oposição Afeto Afirmação igualdade exclusão
   Enumeração Distribuição continuação
   Retificação
   Explicação Fecho conclusão
   Também, expressões de transição desempenham papel assaz importante no discurso jurídico.
    Exemplificando:
   1.É de verificar-se
   2. Não se pode olvidar
   3. Não há olvidar-se .
   4. Como se há verificar
   5. Como se pode notar
   6. É de ser revelado
   7. É bem verdade que
   8. Não há falar-se
   9. Vale ratificar (cumpre)
   10. Indubitável é

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Enunciação e discurso jurídico completo

  • 3. Enunciado:  Discurso e linguagem Emissor Receptor linguagem comum aos dois Frase e enunciado -variedades geográficas=diatópicas -variedades socioculturais=diastráticas  Produção diante de incontável número de possibilidades comunicativas , gramaticalmente estruturado linguística(texto), e contextualizado realizada em determinada Observe situação(contexto),sujeita o enunciado no cartaz de uma festa, durante as comemorações do Dia do Soldado: “Moças e soldados em uniforme – entrada grátis”. Uma a relações intertextuais = moça pretende entrar sem o bilhete, sendo barrada pelo porteiro que lhe exige o bilhete. Assustada, diz a jovem: “O senhor não vê que sou uma moça?”, ao Diversos tipos de textos que ele responde categoricamente: “Vejo sim, mas onde está o seu uniforme?”. coerentes e coesos.
  • 4. Texto = mensagem informação,discurso Texto(origem texto-us vinculado ao verbo latino textere=texto-is-texui- textum =tecer,enlaçar,entrelaçar lembrando o trabalho do tecelão.
  • 5. Contexto:  Estrutura de superfície e (recohecida por elementos do enunciado)  Estrutura de profundidade (interpretação semântica das relações sintáticas)  “Vais encontrar o mundo, disse meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.” (Raul Pompéia). -Contexto Imediato(título de uma obra Curso de direito processual penal /referentes textuais) _ Contexto situacional (contexto estabelecido por elementos fora do texto/NO Direito penal fala-se em “situações atenuantes e agravantes”e para julgar- se um réu ,deve-se pesar –lhe a vida pregressa )
  • 6. Intertexto:  Gênesis 29:15 Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário?  Gênesis 29:16 Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça.  Gênesis 29:27 Decorrida a semana desta, dar-te-emos  Gênesis 29:17 Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás. formosa de porte e de semblante.  Gênesis 29:28 Concordou Jacó, e se passou a semana  Gênesis 29:18 Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua servirei por tua filha mais moça, Raquel. filha.  Gênesis 29:19 Respondeu Labão: Melhor é que eu ta  Gênesis 29:29 (Para serva de Raquel, sua filha, deu dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo. Labão a sua serva Bila.)  Gênesis 29:20 Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete  Gênesis 29:30 E coabitaram. Mas Jacó amava mais a anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos. que a amava.  Gênesis 29:31 Vendo o SENHOR que Lia era  Gênesis 29:21 Disse Jacó a Labão: Dá-me minha desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela. estéril.  Gênesis 29:22 Reuniu, pois, Labão todos os homens do  Gênesis 29:32 Concebeu, pois, Lia e deu à luz um lugar e deu um banquete. filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará  Gênesis 29:23 À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a meu marido. entregou a Jacó. E coabitaram.  Gênesis 29:33 Concebeu outra vez, e deu à luz um  Gênesis 29:24 (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão filho, e disse: Soube o SENHOR que era preterida e me Zilpa, sua serva.) deu mais este; chamou-lhe, pois, Simeão.  Gênesis 29:25 Ao amanhecer, viu que era Lia. Por  Gênesis 29:34 Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste? meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi.  Gênesis 29:26 Respondeu Labão: Não se faz assim em  Gênesis 29:35 De novo concebeu e deu à luz um filho; nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz.
  • 7. Intertexto:  Sete anos de pastor Jacó servia  Sete anos de pastor Jacó servia  Labão, pai de Raquel serrana bela,  Mas não servia ao pai, servia a ela,  Que a ela só por prêmio pretendia.   Os dias na esperança de um só dia  Passava, contentando-se com vê-la:  Porém o pai usando de cautela,  Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.   Vendo o triste pastor que com enganos  Assim lhe era negada a sua pastora,  Como se a não tivera merecida,   Começou a servir outros sete anos,  Dizendo: Mais servira, se não fora  Para tão longo amor tão curta a vida.
  • 8. Paráfrase:um autor caminha de mão dadas com outro autor.  Texto matriz Texto parafraseado: “Nem só os olhos, mas as restantes Nem só a confusão, mas as restantes provas, os documentos, as feições, a cara, o corpo, a pessoa testemunhas, o laudo pericial, inteira, iam-se aprimorando com o foram-se apurando com o curso do tempo. Eram como um debuxo processo. Revelou-se como uma primitivo que o artista vai enchendo trama novelesca em que o autor vai delineando e colorindo aos poucos, e colorindo aos poucos, e a figura e ela entra a fazer planos, executá- entra a ver, sorrir, palpitar, falar los até que os autos do processo quase, até que a família pendura o retratam o quadro de um crime, quadro na parede em memória do registrando o que foi e já não pode ser. Aqui, nos autos, a versão que foi e já não pode ser e era.” escolhida contra o acusado, podia (Machado de Assis. Dom Casmurro. ser, e é a verdade dos fatos. Apud Carreter, 1963:138) (adaptação livre)
  • 9. Paródia : o desvio se faz total e chega-se à perversão do texto em sua estrutura ou sentido de tal forma que o texto sofre ruptura total e se deforma.  O soneto de Bastos Tigre, Jacó e  “Sete anos de pastor Jacó servia Raquel, retoma o soneto Labão, pai de Raquel”, gentil camoniano, mas o desvio acentua-se criatura, porém, servindo ao mais profundamente, ao se usar, por pai, Jacó queria a filha exemplo, de termos de conotação desposar, conta a Escritora jurídica: “contrato”, “apor  Quando entretanto, foi chegando o assinatura”, impingir”, ao lado de dia De, no contrato, apor a termos e expressões populares: assinatura, Mestre Labão quis “zarolha”, “não vou abrir o impingir-lhe a Lia, Que era embrulho”, “mandar ao feia, zarolha e já madura demônio”, que, por certo, causariam  Porém Jacó, que percebera o arrepios a Camões. Veja-se: logro, Gritou ao pai Labão: - Não vou no embrulho! E ao demônio mandou a Lia e o sogro  E ante os pastores escandalizados, Jacó raptou Raquel e, em doce arrulho, Foram viver os dois...”como casados”.
  • 10. Tipos de Textos  A dissertação  Descritivo O texto dissertativo é um texto Órgãos do sentido temático, isto é, constrói-se a partir da declaração e da confirmação de idéias tato,olfato,visão,audição,paladar. sobre um dado ou um fato da realidade. Em outras palavras, é a defesa de uma  Narrativo tese (idéia) que se tem sobre algum tema da atualidade do ponto de vista do RESPONDE AS presente (o tempo da reflexão, da PERGUNTAS:QUEM, QUANDO E formulação da análise). Em todos os momentos da estrutura que ONDE ? a conforma, a • Dissertativo dissertação, portanto, caracteriza-se por declarações e justificativas com funções Apresenta uma opinião diferentes: a) na introdução (1) - para racionalizar o utilizando estratégias roteiro de sua construção; argumentativas b) no desenvolvimento (2 e 3) - para promover a análise propriamente dita; c) na conclusão (4) - para estabelecer ou ratificar o ponto de vista sobre o tema.
  • 11. Descrição:  “Era um burrinho pedrês, miúdo, resignado, vindo de Passa-Tempo, Conceição do Serro ou não sei onde no Sertão. Chamava-se Sete-deOuros, e já fora tão bom, como outro não existia e nem pode haver igual. Agora, porém, estava idoso, muito idoso. Tanto, que nem seria preciso abaixar-lhe a maxila teimosa para espiar os cantos dos dentes. Era decrépito mesmo á distância: no algodão bruto do pêlo – sementinhas escuras em rama rala e encardida; nos olhos remelentos, cor de bismuto, com pálpebras rosadas, quase sempre oclusas, em constante semi-sono; e na linha, fustigada e respeitável – um horizontal pêndulo amplo, para cá, para lá, tangendo as moscas.”
  • 12. Coesão e coerência textual o texto é um entrelaçamento de palavras que formam um enunciado, por sua vez, associado a outros enunciados com o objetivo de transmitir uma mensagem.  Veja-se:  1. Era um dia claro e animado. Todos queriam desfrutá- lo ao lado dos pássaros e flores em festa. Eu só queria isolar-me do mundo, fechada no escuro da decepção.  Observe-se, agora:  2. Era um dia claro e animado. Parecia que todos queriam desfrutá-lo ao lado dos pássaros e flores em festa, ou melhor, quase todos, porque eu não conseguia participar daquele entusiasmo. Eu só queria isolar-me do mundo, fechada no escuro da decepção.
  • 13. Coesão:  Exemplos de progressão:  1. “Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre,  Vacila e grita, luta e se ensangüenta, E rola e tomba, e se despedaça e morre...” (Olavo Bilac)  Nota: O polissíndeto (repetição da conjunção coordenativa aditiva) carrega o movimento para a frente, numa caminhada angustiada rumo à morte.  2. “Primeiro me pediu desculpas. Depois, assim, sem mais nem menos, voltou a me agredir.”  Nota: A enumeração caminha em seqüência cronológica, ampliando as informações textuais.  3. “Ai, palavras, ai palavras, que estranha potência, a vossa! Ai, palavras, ai palavras, sois de vento ides ao vento, no vento que não retorna, e, em tão rápida existência, Tudo se forma e se transforma”(Meirelles, 1958:793).  Nota: as informações sobre a “palavra” vão sendo acrescidas para dar-lhe uma visão conceitual mais ampla. Reforça a progressão a aliteração da sibilante s que leva o movimento para frente de forma dinâmica.  4. “Doação é contrato pelo qual uma pessoa (doador), por liberalidade, transfere um bem de seu patrimônio para o de outra (donatário), que o aceita (Código Civil, art. 1.165). É contrato civil, e não administrativo, fundado na liberalidade do doador, embora possa ser com encargos para o donatário”. (Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991. p. 439)  Nota: Verifique o movimento progressivo da adição de elementos informativos, centrados na palavra contrato: (a) é contrato; (b) é contrato civil (não é contrato administrativo); (c) é fundado na liberalidade; (d) pode estabelecer encargos.
  • 14. Coerência: é a adequação dos elementos textuais em busca de uma unidade, em que as idéias se compatibilizem.  Veja:  “O réu foi condenado a 5 anos e 3 meses, não lhe sendo concedido, por isso, o beneplácito de um regime mais brando, devendo cumprir a penas em regime fechado. As penitenciárias de São Paulo não são adequadas e não oferecem condições satisfatórias, representando a análise última, a falência do sistema carcerário.”  O enunciado contido no parágrafo gráfico cria uma expectativa semântica para o desenvolvimento do discurso não havendo nexo entre esta idéia e a subseqüente, em razão de não estar presente a unidade redacional. O fato de o sistema carcerário de São Paulo ser precário não tem relação com a pena infligida ao condenado.  Observe também:  “Fui ao cinema hoje, mas estou feliz.”  Verifique: a conjunção “mas” cria uma perspectiva semântica de oposição, inadequada à idéia, por não haver relação lógica entre ir ao cinema/ oposição a estar feliz. Mais próprio seria, para compreender a enunciação, o emprego da explicativa “por isso”, relação semântica compreensível e pertinente.
  • 15. PRINCIPAIS ELEMENTOS DE COESÃO NO DISCURSO JURÍDICO  Perlustrando os bons autores jurídicos, encontram-se amiúde presentes alguns elementos de coesão, assecuratórios da unidade textual e conseqüente coerência: Vejamos alguns deles em diversas áreas semânticas:  Realce Inclusão adição  Negação oposição Afeto Afirmação igualdade exclusão  Enumeração Distribuição continuação  Retificação  Explicação Fecho conclusão  Também, expressões de transição desempenham papel assaz importante no discurso jurídico. Exemplificando:  1.É de verificar-se  2. Não se pode olvidar  3. Não há olvidar-se .  4. Como se há verificar  5. Como se pode notar  6. É de ser revelado  7. É bem verdade que  8. Não há falar-se  9. Vale ratificar (cumpre)  10. Indubitável é