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Semiótica da Comunicação




Instituto Superior Miguel Torga



    Comunicação Empresarial




  Semiótica da Comunicação




                           Prof. Dr. José Vasconcelos Sá




                                                  Página 1
Semiótica da Comunicação




Análise integral da imagem de
    Marilyn Monroe.




                                                 Grupo:
                                    Elementos do Grupo:



              Inês Manuel Ferreira Cavadas – 7695
   Maria de Castro e Sousa Maló de Abreu – 7479
            Pedro Miguel de Almeida Neto - 7591


                                    10 de Maio de 2008


                                                  Página 2
Semiótica da Comunicação


        Introdução




        Este trabalho tem como principal objectivo fazer a descrição
pormenorizada de uma imagem, à nossa escolha, tendo em conta vários
aspectos.
        A célebre actriz Marilyn Monroe foi um dos temas mais
desenvolvidos por Warhol nas suas serigrafias baseadas num original
fotográfico do rosto da actriz. Diversas transformações de cor e de
mancha conseguiram oferecer uma imagem que, sendo sempre
diferente, permanece constantemente invariável. Temos então um
magnífico exemplo da desumanização do mito na época presente e da
banal valorização das imagens culturais convertidas na arte de consumo.
        Andy Warhol foi uma artista que indubitavelmente contribuiu
para o impulso da cultura moderna, através da utilização de várias
técnicas pioneiras mas principalmente pelo isolamento visual da
imagética.
        Desta forma, a imagem escolhida pelo nosso grupo, recai sobre
uma serigrafia de Marilyn Monroe executada por este autor.




                                                                       Página 3
Semiótica da Comunicação


        A serigrafia de Marilyn




                                                      As serigrafias de cores
                                          gritantes de estrelas americanas
                                          como Marilyn Monroe, tornaram-
                                          se ícones da segunda metade do
                                          século XX e povoam ainda hoje o
                                          imaginário colectivo.
                                                      O responsável por esse
                                          fenómeno é Andy Warhol, um
                                          dos rostos da Pop Art, que mais
                                          do que um movimento artístico
encarna toda uma revolução social e cultural. Warhol personifica, talvez
mais do que ninguém, uma ligação entre a arte e a vida, entre a arte e a
sociedade mediatizada, capitalista e industrial das grandes metrópoles.
        Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras
impessoais e vazias. Mostrava isso associando a técnica com que
reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho
manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar
a impessoalidade do objecto produzido em massa para o consumo….
        É especificamente nas obras em que retrata Marilyn Monroe que
uma das faces mais fortes da psique de Andy Warhol se revela. Apesar de
ser fã de celebridades e de entender o carácter transitório da fama, o seu
interesse estava no público e na sua devoção a uma figura como um
símbolo cultural da época, uma figura criada pela imprensa.




                                                                            Página 4
Semiótica da Comunicação




           Andy Warhol, um pouco mais…


           Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A.
  Morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque. Estudou no liceu
  de Schenley onde frequentou as aulas de arte, assim como as aulas do
  Museu Carnegie, instituição sedeada
  perto do liceu.
        A família, com base nas poupanças,
conseguiu pagar-lhe os estudos
universitários no célebre Instituto de
Tecnologia Carnegie, a actual Carnegie
Melon University, onde teve que se esforçar
bastante, sobretudo na cadeira de
Expressão, devido ao seu deficiente
conhecimento de inglês, já que a mãe nunca tinha deixado de falar checo
em família. Por sua vez, nas aulas artísticas, Andy criava problemas, ao não
aceitar seguir as regras estabelecidas
De qualquer forma, devido ao final da 2.ª Guerra Mundial, foi obrigado a
abandonar o Instituto no fim do primeiro ano, para dar lugar aos soldados
americanos desmobilizados, a beneficiar de entrada preferencial nas
Universidades americanas com a passagem da Lei de Desmobilização (GI
Bill). Alguns dos seus professores defenderam a sua permanência na
instituição, e pôde por isso frequentar o Curso de Verão, que lhe permitiria
reinscrever-se no Outono seguinte. Os seus trabalhos nesse Curso fizeram-
no ganhar um prémio do Instituto e a exposição dos seus trabalhos. Acabou
a licenciatura com uma menção honrosa em desenho, indo viver para Nova
Iorque em Junho de 1949, à procura de emprego como artista comercial.
Contratado pela revista Glamour, começou por desenhar sapatos, mas os
primeiros desenhos apresentados tiveram de ser refeitos devido às suas
claras sugestões sexuais. Passou a desenhar anúncios - actualmente ainda
muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a
                                                                          Página 5
Semiótica da Comunicação


Vogue e a Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de
agradecimento.
Em 1961 realizou a sua primeira obra em série usando as latas da sopa
Campbell's como tema, continuando com as garrafas de Coca-Cola e as
notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças
entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível,
usando métodos de produção em massa. Estas obras foram expostas,
primeiro em Los Angeles, na Ferus Gallery, depois em Nova Iorque, na Stable
Gallery. “O mês de Julho de 1962 foi também um importante mês para
Warhol porque foi então que ele levou a cabo a sua exposição individual
como ilustre artista”, (Andy Warhol, Eric Shanes, Lisma, 2005, 34).
Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina» teve uma primeira
aproximação com a inauguração do seu estúdio permanente - The Factory.
Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas,
desde Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-tung,
Che Guevara ou Elvis Presley; em vez de objectos de uso massificado, como
fontes do seu trabalho.
      A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios,
sobrancelhas, cabelo, etc. com cores berrantes, transferindo por serigrafia
fotografias para a tela. Estas obras foram um enorme sucesso, o que já não
aconteceu com a sua série Death and Disaster (Morte e Desastre), que
consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel
brutais, assim como de uma cadeira eléctrica.
Em 1963 começou a filmar, realizando filmes experimentais,
propositadamente muito simples e bastante aborrecidos, como um dos seus
primeiros - Sleep (Dormir) - que se resumia à filmagem durante oito horas
seguidas um homem a dormir, ou Empire (Império), que filmou o Empire
State Building do nascer ao pôr-do-sol. Mas os filmes foram tornando-se mais
sofisticados, começando a incluir som e argumento. O filme Chelsea Girls, de
1966, que mostra duas fitas lado a lado documentando a vida na Factory, foi
o primeiro filme underground a ser apresentado numa sala de cinema
comercial.
                                                                             Página 6
Semiótica da Comunicação


                                      Para além do cinema Warhol também
                                      foi produtor do grupo de rock-and-roll
                                      Velvet Underground, que incluía
                                      naquela época Sterling Morrison,
                                      Maureen Tucker, John Cale e Lou Reed
                                      e o cantor alemão Nico. Arranjou-lhes
                                      um local para ensaiar, pagou-lhes os
                                      instrumentos musicais e deu-lhes
                                      alguma da sua aura. Para além dos
discos, os Velvet e Warhol produziram o espectáculo Exploding Plastic
Inevitable, que utilizava a música do grupo e os filmes do artista.
Em Junho de 1968 Valerie Solanas, uma frequentadora da Factory, criadora
solitária da SCUM (Society for Cutting Up Men), entrou no estúdio de
Warhol e alvejou-o quase mortalmente. O pintor demorou mais de dois
meses a recuperar. Quando saiu do hospital tinha perdido muita da sua
popularidade junto da comunicação social. Dedicou-se então a criar a revista
“Interview”, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, para além de
escrever livros - a sua autobiografia The Philosophy of Andy Warhol (From A
to B and Back Again) foi publicada em 1975, e apresentar dois programas
em canais de televisão por cabo. A sua pintura voltou-se para o
abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas - Oxidation
que tinham como característica principal o terem recebido previamente
urina sua.
Em 1987 foi operado à vesícula. A operação correu bem mas Andy Warhol
morreu no dia seguinte. Era célebre há 35 anos. De facto, a sua conhecida
frase: «In the future everyone will be famous for fifteen minutes» (No futuro,
toda a gente será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro,
quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será
distribuída por meios de produção de massa.




                                                                              Página 7
Semiótica da Comunicação


                     Monroe…
Um pouco sobre Maryn Monroe…
                                   Um dos maiores símbolos
                                   sexuais já produzidos por
                                   Hollywood, Norma Jean Baker
                                   Mortenson (seu nome
                                   verdadeiro) nasceu em Los
                                   Angeles Califórnia e viveu parte
                                   da infância em orfanatos. Casou-
                                   se aos 16 anos, com James
                                   Dougherty, e aproveitou
quando o marido serviu na 2ª Guerra para tentar a sorte no
cinema.
Começou com pequenas aparições em quot;O Segredo das Jóiasquot;
(1950) e quot;A Malvadaquot; (1950), e despontou com quot;Só a Mulher
Pecaquot; (1952) e quot;Torrentes de Paixãoquot; (1953). Depois, virou mito.
Sua exuberância pode ser conferida em quot;Os Homens Preferem as
Lourasquot; (1953), quot;O Pecado Mora ao Ladoquot; (1955) e quot;Quanto Mais
Quente Melhorquot; (1959).
  Divorciada de James Dougherty, casou-se com o ex-jogador
de basebol Joe Di Maggio e posteriormente com o dramaturgo
Arthur Miller. Teve também um romance com o actor francês
Yves Montand durante as filmagens de quot;Adorável Pecadoraquot;
(1960), e manteve relações jamais esclarecidas com o então
presidente John Kennedy e com seu irmão, Robert.
Morreu, devido a uma overdose de sedativos e barbitúricos. Mas
não existem provas concretas, apenas suposições e depoimentos
- alguns dos quais aparecem no documentário inglês quot;Marilyn e
os Kennedyquot; (1985). No fim, a glamurosa loura de Hollywood
morreu durante o sono com a tenra idade de 36 anos em 5 de
Agosto de 1962..




                                                                Página 8
Semiótica da Comunicação


        Relação Publico/imagem


           A Arte Pop é considerada como uma reacção ao
Expressionismo Abstracto, um movimento artístico, liderado entre outros
por Andy Warhol. O Expressionismo Abstracto, que floresceu na Europa e
nos Estados Unidos nos anos 50, reforçava a individualidade e
expressividade do artista rejeitando os elementos figurativos.
           Pelo contrário, o universo da Arte Pop nada tem de abstracto
ou de expressionista, porque transpõe e interpreta a iconografia da
cultura popular. A televisão, a banda desenhada, o cinema, os meios de
comunicação de massas fornecem os símbolos que alimentam os artistas
Pop. O sentido e os símbolos da Arte Pop pretendiam ser universais e
facilmente reconhecidos por todos, numa tentativa de eliminar o fosso
entre arte erudita e arte popular.
           Marilyn Monroe tornou-se a sacerdotisa da arte pop,
frequentemente celebrada como símbolo da sexualidade feminina, mas às
vezes condenada pela sociedade por comercialização do sexo.
        A primeira vez que Warhol usou a imagem de Marilyn foi em
1962 numa tela chamada quot;The Six Marilynsquot; ou quot;Marilyn Six-Packquot;.
        Warhol escolheu uma fotografia promocional da actriz num filme,
aumentou o seu rosto para proporções imensas e pintou a imagem numa
tela seis vezes. Manipulou a imagem usando verdes exuberantes,
magentas para os olhos e lábios e ajeitando as cores para que
contrastassem.
        A fama de Marilyn estava no seu rosto, especialmente nos seus
lábios vermelhos e sedutores. A pintura de Warhol distorce,
propositadamente, a sua face e lábios, enfatizando a artificialidade da sua
imagem e suscitando que isso era comercialização grosseira de uma
imagem que poderia levar Marilyn ao declínio.
        Warhol reciclou o retrato de Marilyn em várias outras telas
durante os anos 60, ocasionalmente usando-as como papel de parede.


                                                                       Página 9
Semiótica da Comunicação


Ele mudava as cores da boca e dos olhos com frequência, mas usava
sempre a mesma fotografia.
        Se os artistas às vezes usaram a imagem de uma estrela de cinema
para representar uma ideia abstracta, então a pop art também pode fazer
o mesmo. Três décadas depois da sua morte, o rosto de Marilyn e sua
imagem estampam uma série de itens, desde cartões até baralhos, de
cerâmica a lençóis.
        Agradando uma multidão de fãs, a figura de Marilyn encanta no
Museu de Cera Madame Tussaud, em Londres. A estátua de cera, criada
no fim dos anos 50, tem sido periodicamente tratada para reflectir as
mudanças da pessoa pública de Marilyn. De um modo mais modesto, a
sua imagem continua a ser usada na publicidade e na promoção de
produtos, incluindo propaganda, outdoors e publicidade televisiva.
        A arte, os produtos, os livros, os filmes, os rumores, as
comemorações, tudo isso é consequência da longevidade única de
Marilyn, que continua a encantar com seu talento e a fascinar com a sua
beleza. Nos corações de muitos, continua insuperável. Mas ainda assim, a
sua morte deixa uma sombra escura sobre a sua imagem.




                                                                        Página 10
Semiótica da Comunicação


                                        imagem
        Relação redundância/entropia da imagem


          A redundância da imagem está na sua repetição e banalização.
          Não se trata de uma cópia mas sim do mesmo objectivo dito
ou feito de maneira diferente, ou seja, o resultado é visivelmente diferente
mas objectivamente igual. Vejamos que numa imagem aparece Marilyn
com o cabelo azul, noutra com o cabelo vermelho. Não é de todo igual,
mas é a mesma figura.


          A entropia da imagem está no processo de criar “alguma coisa”
com regras. Marilyn Monroe tinha o cabelo loiro platinado mas numa
imagem fiel há varias nuances, vários tons. No pop art de Andy Warhol,
como o grau de entropia desta imagem é elevado, vai desprezar esses
pormenores e por isso simplifica tudo e generaliza-a numa só cor.


          Ao simplificar a imagem de todos os pormenores ao máximo,
Warhol concebe um sistema novo em que o código de cores como o
conhecemos é alterado e entropicamente reinventado.


          É a entropia que torna a imagem simples e com regras de cor
novas e faz por isso com que a redundância exista uma vez que a
repetição é favorecida por essa aleatoriedade.




                                                                      Página 11
Semiótica da Comunicação


           Conclusão


           A Pop Arte salienta não só o carácter autónomo da obra de arte
assim como os seus instrumentos e os seus produtos que se submetem às
regras do mercado. A Pop Arte manteve um diálogo com o seu contexto
cultural, e ao contrário do que se pode pensar, a arte Pop não está
compartilhada com a lógica do sistema ou até mesmo com a reprodução
da sua linguagem, mas sim com uma maneira não subjectiva de reagir a
uma espécie de crise, uma maneira inovadora, ousada, irónica e crítica.
           Da Pop Art resultaram fenómenos como: sensacionalismo, o culto
das estrelas, a perda da individualidade e a importância e eficácia dos
clichés.
           Os motivos da Pop Art americana foram geralmente adoptados a
partir de outros media: recortes de revistas, foto gramam, imagens
publicitárias.
           Usaram-se processos e técnicas especiais de impressão para
transferir a imagem para o respectivo suporte, onde era colorida e
alterada.
           Andy warhol sempre esteve dentro da sociedade consumista, na
medida em que comprar é mais americano do que pensar (De Diego,
1999: 146), logo, vai comprando e fazendo a sua própria colecção a
partir da qual vai buscar ideias para as suas obras. Esta tendência
americana consumista foi contribuir, em parte, para a queda das barreiras
entre a arte e o resto do mundo e foi capaz de retirar com sucesso o
chamado “artist’s touch” da arte (bell cit. In Russell e Gablik: 1969:1115).


           Reprodução e intertextualidade trabalham juntas em Warhol na
medida em que as suas obras acabam por dar a conhecer as marcas da
publicidade utilizada por ele em todo o mundo, vendendo-as.




                                                                         Página 12
Semiótica da Comunicação




    Bibliografia


◊ Breton Philippe/ Serge Proulx, A Explosão da Comunicação,
  Bizancio, Lisboa 2000;


◊ Warhol, Andy, Lisma, 2005;


◊ Fiske, John, Introdução ao Estudo da Comunicação, Edições ASA


◊ História da Arte, as vanguardas do expressionismo ao abstracto,
Editorial Salvat, 2006;


◊ Joly, Martine, Introdução à Analise da Imagem, Edições 70;


◊ http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=293&id=67084


◊http://www.biblarte.gulbenkian.pt/content.asp?cod=destaque10&m
enu=home&parent=destaques_ant&lang=


◊http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=293&id=67319




                                                               Página 13
Semiótica da Comunicação




Índice


Capa _________________________________________ Página 1


Sub-Capa _____________________________________ Página 2


Introdução ___________________________________ Página 3


Desenvolvimento ______________________________ Página 4


Conclusão ___________________________________ Página 12


Bibliografia___________________________________ Página 13


Índice _______________________________________ Página 14




                                                     Página 14

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Análise da serigrafia de Marilyn Monroe por Andy Warhol

  • 1. Semiótica da Comunicação Instituto Superior Miguel Torga Comunicação Empresarial Semiótica da Comunicação Prof. Dr. José Vasconcelos Sá Página 1
  • 2. Semiótica da Comunicação Análise integral da imagem de Marilyn Monroe. Grupo: Elementos do Grupo: Inês Manuel Ferreira Cavadas – 7695 Maria de Castro e Sousa Maló de Abreu – 7479 Pedro Miguel de Almeida Neto - 7591 10 de Maio de 2008 Página 2
  • 3. Semiótica da Comunicação Introdução Este trabalho tem como principal objectivo fazer a descrição pormenorizada de uma imagem, à nossa escolha, tendo em conta vários aspectos. A célebre actriz Marilyn Monroe foi um dos temas mais desenvolvidos por Warhol nas suas serigrafias baseadas num original fotográfico do rosto da actriz. Diversas transformações de cor e de mancha conseguiram oferecer uma imagem que, sendo sempre diferente, permanece constantemente invariável. Temos então um magnífico exemplo da desumanização do mito na época presente e da banal valorização das imagens culturais convertidas na arte de consumo. Andy Warhol foi uma artista que indubitavelmente contribuiu para o impulso da cultura moderna, através da utilização de várias técnicas pioneiras mas principalmente pelo isolamento visual da imagética. Desta forma, a imagem escolhida pelo nosso grupo, recai sobre uma serigrafia de Marilyn Monroe executada por este autor. Página 3
  • 4. Semiótica da Comunicação A serigrafia de Marilyn As serigrafias de cores gritantes de estrelas americanas como Marilyn Monroe, tornaram- se ícones da segunda metade do século XX e povoam ainda hoje o imaginário colectivo. O responsável por esse fenómeno é Andy Warhol, um dos rostos da Pop Art, que mais do que um movimento artístico encarna toda uma revolução social e cultural. Warhol personifica, talvez mais do que ninguém, uma ligação entre a arte e a vida, entre a arte e a sociedade mediatizada, capitalista e industrial das grandes metrópoles. Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias. Mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objecto produzido em massa para o consumo…. É especificamente nas obras em que retrata Marilyn Monroe que uma das faces mais fortes da psique de Andy Warhol se revela. Apesar de ser fã de celebridades e de entender o carácter transitório da fama, o seu interesse estava no público e na sua devoção a uma figura como um símbolo cultural da época, uma figura criada pela imprensa. Página 4
  • 5. Semiótica da Comunicação Andy Warhol, um pouco mais… Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A. Morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque. Estudou no liceu de Schenley onde frequentou as aulas de arte, assim como as aulas do Museu Carnegie, instituição sedeada perto do liceu. A família, com base nas poupanças, conseguiu pagar-lhe os estudos universitários no célebre Instituto de Tecnologia Carnegie, a actual Carnegie Melon University, onde teve que se esforçar bastante, sobretudo na cadeira de Expressão, devido ao seu deficiente conhecimento de inglês, já que a mãe nunca tinha deixado de falar checo em família. Por sua vez, nas aulas artísticas, Andy criava problemas, ao não aceitar seguir as regras estabelecidas De qualquer forma, devido ao final da 2.ª Guerra Mundial, foi obrigado a abandonar o Instituto no fim do primeiro ano, para dar lugar aos soldados americanos desmobilizados, a beneficiar de entrada preferencial nas Universidades americanas com a passagem da Lei de Desmobilização (GI Bill). Alguns dos seus professores defenderam a sua permanência na instituição, e pôde por isso frequentar o Curso de Verão, que lhe permitiria reinscrever-se no Outono seguinte. Os seus trabalhos nesse Curso fizeram- no ganhar um prémio do Instituto e a exposição dos seus trabalhos. Acabou a licenciatura com uma menção honrosa em desenho, indo viver para Nova Iorque em Junho de 1949, à procura de emprego como artista comercial. Contratado pela revista Glamour, começou por desenhar sapatos, mas os primeiros desenhos apresentados tiveram de ser refeitos devido às suas claras sugestões sexuais. Passou a desenhar anúncios - actualmente ainda muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a Página 5
  • 6. Semiótica da Comunicação Vogue e a Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de agradecimento. Em 1961 realizou a sua primeira obra em série usando as latas da sopa Campbell's como tema, continuando com as garrafas de Coca-Cola e as notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível, usando métodos de produção em massa. Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles, na Ferus Gallery, depois em Nova Iorque, na Stable Gallery. “O mês de Julho de 1962 foi também um importante mês para Warhol porque foi então que ele levou a cabo a sua exposição individual como ilustre artista”, (Andy Warhol, Eric Shanes, Lisma, 2005, 34). Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina» teve uma primeira aproximação com a inauguração do seu estúdio permanente - The Factory. Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas, desde Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-tung, Che Guevara ou Elvis Presley; em vez de objectos de uso massificado, como fontes do seu trabalho. A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios, sobrancelhas, cabelo, etc. com cores berrantes, transferindo por serigrafia fotografias para a tela. Estas obras foram um enorme sucesso, o que já não aconteceu com a sua série Death and Disaster (Morte e Desastre), que consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel brutais, assim como de uma cadeira eléctrica. Em 1963 começou a filmar, realizando filmes experimentais, propositadamente muito simples e bastante aborrecidos, como um dos seus primeiros - Sleep (Dormir) - que se resumia à filmagem durante oito horas seguidas um homem a dormir, ou Empire (Império), que filmou o Empire State Building do nascer ao pôr-do-sol. Mas os filmes foram tornando-se mais sofisticados, começando a incluir som e argumento. O filme Chelsea Girls, de 1966, que mostra duas fitas lado a lado documentando a vida na Factory, foi o primeiro filme underground a ser apresentado numa sala de cinema comercial. Página 6
  • 7. Semiótica da Comunicação Para além do cinema Warhol também foi produtor do grupo de rock-and-roll Velvet Underground, que incluía naquela época Sterling Morrison, Maureen Tucker, John Cale e Lou Reed e o cantor alemão Nico. Arranjou-lhes um local para ensaiar, pagou-lhes os instrumentos musicais e deu-lhes alguma da sua aura. Para além dos discos, os Velvet e Warhol produziram o espectáculo Exploding Plastic Inevitable, que utilizava a música do grupo e os filmes do artista. Em Junho de 1968 Valerie Solanas, uma frequentadora da Factory, criadora solitária da SCUM (Society for Cutting Up Men), entrou no estúdio de Warhol e alvejou-o quase mortalmente. O pintor demorou mais de dois meses a recuperar. Quando saiu do hospital tinha perdido muita da sua popularidade junto da comunicação social. Dedicou-se então a criar a revista “Interview”, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, para além de escrever livros - a sua autobiografia The Philosophy of Andy Warhol (From A to B and Back Again) foi publicada em 1975, e apresentar dois programas em canais de televisão por cabo. A sua pintura voltou-se para o abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas - Oxidation que tinham como característica principal o terem recebido previamente urina sua. Em 1987 foi operado à vesícula. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Era célebre há 35 anos. De facto, a sua conhecida frase: «In the future everyone will be famous for fifteen minutes» (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa. Página 7
  • 8. Semiótica da Comunicação Monroe… Um pouco sobre Maryn Monroe… Um dos maiores símbolos sexuais já produzidos por Hollywood, Norma Jean Baker Mortenson (seu nome verdadeiro) nasceu em Los Angeles Califórnia e viveu parte da infância em orfanatos. Casou- se aos 16 anos, com James Dougherty, e aproveitou quando o marido serviu na 2ª Guerra para tentar a sorte no cinema. Começou com pequenas aparições em quot;O Segredo das Jóiasquot; (1950) e quot;A Malvadaquot; (1950), e despontou com quot;Só a Mulher Pecaquot; (1952) e quot;Torrentes de Paixãoquot; (1953). Depois, virou mito. Sua exuberância pode ser conferida em quot;Os Homens Preferem as Lourasquot; (1953), quot;O Pecado Mora ao Ladoquot; (1955) e quot;Quanto Mais Quente Melhorquot; (1959). Divorciada de James Dougherty, casou-se com o ex-jogador de basebol Joe Di Maggio e posteriormente com o dramaturgo Arthur Miller. Teve também um romance com o actor francês Yves Montand durante as filmagens de quot;Adorável Pecadoraquot; (1960), e manteve relações jamais esclarecidas com o então presidente John Kennedy e com seu irmão, Robert. Morreu, devido a uma overdose de sedativos e barbitúricos. Mas não existem provas concretas, apenas suposições e depoimentos - alguns dos quais aparecem no documentário inglês quot;Marilyn e os Kennedyquot; (1985). No fim, a glamurosa loura de Hollywood morreu durante o sono com a tenra idade de 36 anos em 5 de Agosto de 1962.. Página 8
  • 9. Semiótica da Comunicação Relação Publico/imagem A Arte Pop é considerada como uma reacção ao Expressionismo Abstracto, um movimento artístico, liderado entre outros por Andy Warhol. O Expressionismo Abstracto, que floresceu na Europa e nos Estados Unidos nos anos 50, reforçava a individualidade e expressividade do artista rejeitando os elementos figurativos. Pelo contrário, o universo da Arte Pop nada tem de abstracto ou de expressionista, porque transpõe e interpreta a iconografia da cultura popular. A televisão, a banda desenhada, o cinema, os meios de comunicação de massas fornecem os símbolos que alimentam os artistas Pop. O sentido e os símbolos da Arte Pop pretendiam ser universais e facilmente reconhecidos por todos, numa tentativa de eliminar o fosso entre arte erudita e arte popular. Marilyn Monroe tornou-se a sacerdotisa da arte pop, frequentemente celebrada como símbolo da sexualidade feminina, mas às vezes condenada pela sociedade por comercialização do sexo. A primeira vez que Warhol usou a imagem de Marilyn foi em 1962 numa tela chamada quot;The Six Marilynsquot; ou quot;Marilyn Six-Packquot;. Warhol escolheu uma fotografia promocional da actriz num filme, aumentou o seu rosto para proporções imensas e pintou a imagem numa tela seis vezes. Manipulou a imagem usando verdes exuberantes, magentas para os olhos e lábios e ajeitando as cores para que contrastassem. A fama de Marilyn estava no seu rosto, especialmente nos seus lábios vermelhos e sedutores. A pintura de Warhol distorce, propositadamente, a sua face e lábios, enfatizando a artificialidade da sua imagem e suscitando que isso era comercialização grosseira de uma imagem que poderia levar Marilyn ao declínio. Warhol reciclou o retrato de Marilyn em várias outras telas durante os anos 60, ocasionalmente usando-as como papel de parede. Página 9
  • 10. Semiótica da Comunicação Ele mudava as cores da boca e dos olhos com frequência, mas usava sempre a mesma fotografia. Se os artistas às vezes usaram a imagem de uma estrela de cinema para representar uma ideia abstracta, então a pop art também pode fazer o mesmo. Três décadas depois da sua morte, o rosto de Marilyn e sua imagem estampam uma série de itens, desde cartões até baralhos, de cerâmica a lençóis. Agradando uma multidão de fãs, a figura de Marilyn encanta no Museu de Cera Madame Tussaud, em Londres. A estátua de cera, criada no fim dos anos 50, tem sido periodicamente tratada para reflectir as mudanças da pessoa pública de Marilyn. De um modo mais modesto, a sua imagem continua a ser usada na publicidade e na promoção de produtos, incluindo propaganda, outdoors e publicidade televisiva. A arte, os produtos, os livros, os filmes, os rumores, as comemorações, tudo isso é consequência da longevidade única de Marilyn, que continua a encantar com seu talento e a fascinar com a sua beleza. Nos corações de muitos, continua insuperável. Mas ainda assim, a sua morte deixa uma sombra escura sobre a sua imagem. Página 10
  • 11. Semiótica da Comunicação imagem Relação redundância/entropia da imagem A redundância da imagem está na sua repetição e banalização. Não se trata de uma cópia mas sim do mesmo objectivo dito ou feito de maneira diferente, ou seja, o resultado é visivelmente diferente mas objectivamente igual. Vejamos que numa imagem aparece Marilyn com o cabelo azul, noutra com o cabelo vermelho. Não é de todo igual, mas é a mesma figura. A entropia da imagem está no processo de criar “alguma coisa” com regras. Marilyn Monroe tinha o cabelo loiro platinado mas numa imagem fiel há varias nuances, vários tons. No pop art de Andy Warhol, como o grau de entropia desta imagem é elevado, vai desprezar esses pormenores e por isso simplifica tudo e generaliza-a numa só cor. Ao simplificar a imagem de todos os pormenores ao máximo, Warhol concebe um sistema novo em que o código de cores como o conhecemos é alterado e entropicamente reinventado. É a entropia que torna a imagem simples e com regras de cor novas e faz por isso com que a redundância exista uma vez que a repetição é favorecida por essa aleatoriedade. Página 11
  • 12. Semiótica da Comunicação Conclusão A Pop Arte salienta não só o carácter autónomo da obra de arte assim como os seus instrumentos e os seus produtos que se submetem às regras do mercado. A Pop Arte manteve um diálogo com o seu contexto cultural, e ao contrário do que se pode pensar, a arte Pop não está compartilhada com a lógica do sistema ou até mesmo com a reprodução da sua linguagem, mas sim com uma maneira não subjectiva de reagir a uma espécie de crise, uma maneira inovadora, ousada, irónica e crítica. Da Pop Art resultaram fenómenos como: sensacionalismo, o culto das estrelas, a perda da individualidade e a importância e eficácia dos clichés. Os motivos da Pop Art americana foram geralmente adoptados a partir de outros media: recortes de revistas, foto gramam, imagens publicitárias. Usaram-se processos e técnicas especiais de impressão para transferir a imagem para o respectivo suporte, onde era colorida e alterada. Andy warhol sempre esteve dentro da sociedade consumista, na medida em que comprar é mais americano do que pensar (De Diego, 1999: 146), logo, vai comprando e fazendo a sua própria colecção a partir da qual vai buscar ideias para as suas obras. Esta tendência americana consumista foi contribuir, em parte, para a queda das barreiras entre a arte e o resto do mundo e foi capaz de retirar com sucesso o chamado “artist’s touch” da arte (bell cit. In Russell e Gablik: 1969:1115). Reprodução e intertextualidade trabalham juntas em Warhol na medida em que as suas obras acabam por dar a conhecer as marcas da publicidade utilizada por ele em todo o mundo, vendendo-as. Página 12
  • 13. Semiótica da Comunicação Bibliografia ◊ Breton Philippe/ Serge Proulx, A Explosão da Comunicação, Bizancio, Lisboa 2000; ◊ Warhol, Andy, Lisma, 2005; ◊ Fiske, John, Introdução ao Estudo da Comunicação, Edições ASA ◊ História da Arte, as vanguardas do expressionismo ao abstracto, Editorial Salvat, 2006; ◊ Joly, Martine, Introdução à Analise da Imagem, Edições 70; ◊ http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=293&id=67084 ◊http://www.biblarte.gulbenkian.pt/content.asp?cod=destaque10&m enu=home&parent=destaques_ant&lang= ◊http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=293&id=67319 Página 13
  • 14. Semiótica da Comunicação Índice Capa _________________________________________ Página 1 Sub-Capa _____________________________________ Página 2 Introdução ___________________________________ Página 3 Desenvolvimento ______________________________ Página 4 Conclusão ___________________________________ Página 12 Bibliografia___________________________________ Página 13 Índice _______________________________________ Página 14 Página 14