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CAPACITAÇÃO EM
PRIMEIROS SOCORROS

Prof. Enf. Charlon Pierrut do
        Nascimento
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
                         PCR
   É a interrupção súbita da atividade mecânica
   ventricular, útil e suficiente, e da respiração.

  A parada cárdio-respiratória (PCR) pode
  acontecer de duas maneiras:
 Parada cardíaca acarretando uma respiratória

 Parada respiratória acarretando uma
  cardíaca, que é menos grave, pois o coração
  continua bombeando sangue pouco
  oxigenado para os órgãos.
CAUSAS DA PCR


obstrução de vias-aéreas por corpos
 estranhos ou queda de base de língua
o choque elétrico
overdose de drogas
choque hemorrágico e ataque cardíaco.
MANOBRAS DE RESSUSCITAÇÃO

   O objetivo da manobra é fornecer
sangue oxigenado de forma artificial
aos órgãos nobres do corpo (coração e
cérebro), buscando dessa forma
reverter o quadro de parada.
Sintomas de uma vítima em PCR:
Falta de pulsação e movimentos
 respiratórios.
Dilatação das pupilas (midríase).
Pele fria, extremidades arroxeadas e
 mucosas pálidas.
Inconsciência
  Caso o socorrista NÃO constate presença de
 pulso carotídeo na vítima ou falta de batimentos
 cardíacos, ele deve suspeitar de parada
 cardíaca.
Conduta frente ao Paciente em PCR
 Determinar o estado de consciência
 Pedir Ajuda / Ativar o Sistema Médico de Emergência
  (193)
Posicionar a Vítima (Virá-la em bloco
para decúbito dorsal)
A (AirWay) Abrir as Vias Aéreas
B (Breathing) Verificar se o Paciente respira
            VER - se o paciente respira
            OUVIR - sons respiratórios
              SENTIR - fluxo de ar
C (Circulation) Verificar a circulação,com
    o controle de grandes hemorragias.
             (pulso carotídeo)
D(Disability) Comprometimento Neurológico


 Exame neurológico onde normalmente é usada
 a Escala de Coma de Glasgow(resposta ocular
 verbal e motora).
  Para leigos pode ser usada a quantificação da
 resposta da vítima através da nomenclatura
   A-V-D-I. A= ALERTA V= Resposta VERBAL
 D= Resposta à DOR I= IRRESPONSIVIDADE.
Além disso, deve ser observada a
 reatividade das pupilas:
Miose (pupilas contraídas com a luz)
Midríase (pupilas dilatadas apesar da luz)
Anisocoria (pupilas reagindo
 diferentemente à luz)
MASSAGEM CARDÍACA


Ache o local da massagem cardíaca externa.
 O local da massagem cardíaco externa é
 achado colocando a mão dois dedos acima
 do Apêndice Xifóide.
As mãos devem ser sobrepostas, dedos
entrelaçados e somente uma das mãos em
contato com o osso Esterno.
  As compressões fazem com que o sangue
circule, substituindo assim o trabalho que seria
feito pelo coração.
    Local correto para a realização da PCR
Posição do socorrista na reanimação
Os braços do socorrista devem permanecer em extensão
com as articulações dos cotovelos fixas, transmitindo ao
esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos seus
ombros.
As compressões torácicas devem ser
alternadas com as ventilações de modo
intermitente.
  Após 4 a 5 ciclos de compressão e
ventilação    (aproximadamente     1min),
aconselha-se a reavaliação de presença
de pulso e de respiração espontânea,
repetindo-se as reavaliações a cada 3min.
HEMORRAGIAS

A hemorragia é a perda de grande
quantidade de sangue, para o
meio externo ou interno, por
ruptura ou laceração de vasos
sangüíneos.
As hemorragias também podem ser divididas do ponto
                 de vista clínico em:

Hemorragias externas
Hemorragias internas
Hemorragias mistas
Sinais e Sintomas

Pulso fraco (bradisfigmia).
Vítima queixa-se de sede.
Suor pegajoso e frio.
Pele, Lábios e dedos cianóticos.
 Torpor e obinubilação.
Desmaio.
Hipotensão
Hemostasia: É o conjunto ou qualquer manobra
que vise conter a hemorragia. A hemostasia
temporária é aquela utilizada nos primeiros
socorros.
 Compressão Direta: É também conhecida como
tamponamento. Funciona fazendo-se pressão
direta (em cima do ferimento), utilizando-se uma
gaze ou pano limpo.
 Compressão Indireta: Consiste em comprimir o
vaso num local acima do ferimento a fim de impedir
uma maior perda de sangue.
Torniquete: Seu uso só é justificado em último
 caso,     se   houver   amputação       traumática,
 esmagamento ou quando não conseguimos
 interromper a hemorragia pela compressão
 direta ou      indireta nos membros. Deve ser
 realizada com muita cautela e atenção. É
 preciso     tomar   cuidado   com   a     perfusão
 sangüínea, por isso é essencial que a cada 15
 minutos o torniquete seja afrouxado.
Procedimentos básicos em hemorragias.
1. Deitar a vítima.
2. Verificar o A,B,C
3. Colocar a cabeça da vítima mais baixa que o
   corpo.
4. Elevar os membros inferiores.
5. Folgar as roupas.
6. Não fornecer líquidos.
7. Caso a hemorragia ocorra num membro como
   braço ou perna, deve-se procurar fazer a
   elevação do mesmo.
CONTUSÕES
 ENTORSES
 LUXAÇÕES
 FRATURAS
CONTUSÕES

  É uma área afetada por uma pancada ou
queda sem ferimento externo. Pode
apresentar sinais semelhantes aos da
fratura fechada. Se o local estiver
arroxeado, é sinal de que houve hemorragia
sob a pele (hematoma).
ENTORSES

É a torção de uma articulação,com lesão
dos ligamentos (estrutura
que sustenta as
articulações).
A vítima sente dor intensa na articulação
 afetada, que depois apresenta edema; se
 houver rompimento de vasos sanguíneos, a
 pele da região pode imediatamente
 apresentar manchas arroxeadas.
       As entorses mais comuns são:
Punho
Joelho
Pé
O QUE FAZER:
1. Colocar gelo ou compressa fria no local,
   protegendo a pele com um pano;
2. Imobilizar a articulação afetada por meio
   de enfaixamento, usando ataduras ou
   lenços;
3. Procure atendimento médico se a dor
   persistir.
LUXAÇÕES

  É o deslocamento de um ou mais ossos para fora
  da sua posição normal na articulação.

             PRINCIPAIS SINTOMAS
Dor

Deformação no nível da articulação

Impossibilidade de movimentos

Aparecimento de hematoma
O QUE FAZER

1. Imobilizar a articulação sem, no entanto,
   tentar colocá-la no lugar.

2. Encaminhar a vítima para atendimento
   médico
FRATURAS
 É a ruptura total ou parcial da estrutura óssea,
podendo ser fechada ou exposta.
FRATURA FECHADA
Aquela onde não há o rompimento da pele
FRATURA EXPOSTA
  Aquela onde há o rompimento da pele,
muitas vezes causado pelo próprio
fragmento ósseo, ficando o osso exposto ao
meio ambiente, facilitando o contato com
bactérias e o risco de infecção.
O QUE FAZER

     FRATURA EXPOSTA
1.       Alinhar o membro, se possível
         (tracionando)
2.       Se encontrar grande resistência, imobilize
         na posição encontrada.
3.       Curativo com gaze ou pano limpo no local
         do ferimento
4.       Controle a hemorragia
5.       Imobilize com tala ou material rígido
6.       Remova a vítima com maca
FRATURAS

          ATENÇÃO
  NÃO DESLOQUE OU ARRASTE A
VÍTIMA ATÉ QUE A REGIÃO SUSPEITA
DE     FRATURA     TENHA     SIDO
IMOBILIZADA, A MENOS QUE A VÍTIMA
SE ENCONTRE EM IMINENTE PERIGO.
FRATURA DE CRÂNIO
     Traumatismo craniano, acompanhado de sangramento no
    cérebro, se não tratado a tempo e adequadamente pode
    levar à morte.
    Sinais e sintomas de fratura no crânio (TC)
•   Dores
•   Hematomas na calota craniana
•   Vômito
•   Hemorragia nasal, pela boca e/ou ouvidos
•   Alteração do ritmo respiratório e/ou parada cardíaca
•   Inconsciência
    O que fazer :
•   Manter monitoramento dos sinais vitais
•   Levar imediatamente para um hospital
FRATURA DE COLUNA
     Traumatismos violentos podem levar a fratura de coluna,
   com possibilidade de lesão na medula espinhal e
   comprometimento neurológico irreversível ( em casos de
   acidentes por desaceleração ou choque violento, imagine
   sempre esta possibilidade).
   O que fazer :
1. Não vire ou flexione pessoa com suspeita de lesão na
   coluna;
2. Imobilize o pescoço com colete cervical, na falta deste,
   improvise;
3. Transporte o paciente sobre superfície plana e rígida, fixado
   de maneira a permanecer imóvel, evite qualquer situação
   que possa movimentar a vítima e o deslocamento da coluna
   (freadas, balanços, etc.)
4. Monitore os sinais vitais.
FRATURA DE COSTELAS
    As fraturas nas costelas podem produzir lesão interna e
  nos pulmões, causando pneumotórax (ar dentro da
  cavidade pleural) ou hemorragias, comprometendo a
  dinâmica respiratória.
 Sinais e sintomas :
 Respiração difícil
 Dores a cada movimento respiratório
 O que fazer :
1. Fazer a vítima expirar e imobilizar o tórax com ataduras,
  sem apertar muito para impedir o movimento respiratório.
2. Levar a vítima para um hospital
Para a imobilização teremos que utilizar a imaginação, pois
nem sempre haverão talas, tipóias e faixas a disposição.

Nestes casos, um pedaço de madeira, um papelão dobrado,
ou qualquer material rígido que encontrar poderá servir de
tala a qual será fixada ao osso fraturado através de faixas,
manga de camisas, gravatas ou outro material que
encontrar com o qual possa amarrar esta tala .

  O importante é que esta tala apoie e sustente o osso
faturado de maneira que ele não se movimente em
nenhuma direção.
IMOBILIZAÇÕES

Braço imobilizado com apoio
de uma bandagem triangular




                              Imobilização em maca
IMOBILIZAÇÕES

Imobilização  do  braço
esticado com uma tala e
quatro bandagens.




                          Imobilização no cotovelo
IMOBILIZAÇÕES




   Seqüência de imobilização da mão e dedos
IMOBILIZAÇÕES




Imobilização da mão com
apoio de uma tipóia       Imobilização de ombro
DESMAIOS
Também chama do síncope, trata-se da perda
de consciência repentina fazendo com que a
vítima caia ao chão.
Nesta hora é importante que a
auxiliemos para que não
se machuque na queda.
As causas de desmaios são inúmeras,
dentre elas:
A) falta de alimentação (jejum)
B) psicoemocionais,
C) tumores cerebrais, etc.

Sintomas Comuns
  Geralmente antes do desmaio a vítima
queixa-se de fraqueza, falta de ar e
"escurecimento da visão".
O QUE FAZER
Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em
  30 cm;
Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas
 próximo ao seu rosto;
Afrouxe roupas, gravatas, etc;
Verifique as vias aéreas;
Verifique os sinais vitais, aplique ressuscitação se
 necessário;
Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
O QUE FAZER
  Quando ela acordar :
  Acalme-a, encaminhe-a ao pronto socorro.
  O que NÃO FAZER:
Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que
  recupere TOTALMENTE a consciência. Caso
  contrário poderá asfixiar-se;
Não jogue água no rosto da vítima;

Não bata no rosto da vítima.
QUEIMADURAS


Queimaduras são lesões da pele,
provocadas     pelo   calor, radiação,
produtos químicos ou certos animais e
vegetais, que causam dores fortes e
podem levar a infecções.
PROFUNDIDADE OU GRAU DA QUEIMADURA


                1º. grau : só atinge a epiderme ou a
                pele (causa vermelhidão).




                 2º. grau: atinge toda a epiderme e
                 parte da derme (forma bolhas).




                 3º. grau: atinge toda a epiderme, a
                 derme e outros tecidos mais profundos,
                 podendo chegar até os ossos. Surge a
                 cor preta, devido a carbonização dos
                 tecidos.
O QUE FAZER

1. Retirar a vítima do contato com a causa da
   queimadura:
a) lavando a área queimada com bastante água, no
   caso de agentes químicos; retirar a roupa do
   acidentado, se ela ainda contiver parte da
   substância que causou a queimadura;
b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor
   (apropriado), abafando-o com um cobertor ou
   simplesmente rolando o acidentado no chão;
2. Verificar se a respiração, o batimento cardíaco e o
   nível de consciência do acidentado estão normais.
3. Para aliviar a dor e prevenir infecção no local da
   queimadura:
a) Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água
   corrente, até aliviar a dor. Não romper as bolhas e nem
   retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à
   pele. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las
   em contato com a água.
b) Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras
   substâncias sobre a queimadura. Elas podem complicar
   o tratamento e necessitam de indicação médica.
4. Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe
   dada toda água que deseja beber porém, lentamente e
   com cuidado.
5. Encaminhar logo que possível a vítima ao Posto de Saúde
   ou ao Hospital, para avaliação e tratamento.


   Outros cuidados:
a) Não dê água a pacientes com mais de 20% do corpo
   queimado;
b) Não coloque gelo sobre a queimadura;
c) Não dê qualquer medicamento intramuscular, subcutânea
   ou oral sem consultar um médico, exceto em caso de
   emergência cardíaca;
d) Não jogar água em queimaduras provocadas por
   pós químicos; recomenda-se cal e escovação da
   pele.
e) Deve-se providenciar o transporte imediato do
   acidentado, quando a área do corpo queimada for
   estimada entre 60 e 80%.
f) Além da percentagem da área corporal atingida,
   a gravidade das queimaduras é maior nos
   menores de 5 anos e maiores de 60.
QUEIMADURAS SOLARES
 Ocorrem    principalmente     em   indivíduos   de   cor   branca,
  predispostos, ou não habituados ao sol, que trabalham em
  atividades a céu aberto (como agricultores e pescadores), ou
  frequentam praias sob sol forte.
 As queimaduras provocadas pelo sol, embora comumente
  extensas, são quase sempre superficiais (de 1o. grau). A pele fica
  vermelha, doida e irritada.
 É comum associar-se às queimaduras solares certo grau de
  insolação, a qual, em determinadas situações, apresenta
  gravidade maior do que a própria queimadura.
 Como tratamento local, dá-se preferência à exposição e aplicação
  de óleos inertes, associados ou não a anti-histamínicos , que
  aliviam rapidamente a dor.
FERIMENTOS

 Ferimentos são rompimentos da pele
por objetos cortantes(facão, foice,
enxada, caco de vidro, etc.) ou
perfurantes (prego, espinho, osso
pontudo, etc.).
Todos os ferimentos, logo que ocorrem,
causam dor, sangramento e são
vulneráveis a infecções
FERIMENTOS SUPERFICIAIS

Limpe o ferimento cuidadosamente com água
 corrente e sabão.
Não aplique soluções na ferida.
Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano
 limpo, fixando sem apertar.
A menos que saiam facilmente, durante a limpeza,
 não tente retirar farpas, vidros ou partículas de
 metal do ferimento.
Não toque no ferimento com os dedos, lenços
 usados ou outros materiais sujos.
Mude o curativo tantas vezes quantas seja
 necessário para mantê-lo limpo e seco.
Se posteriormente, o ferimento ficar dolorido ou
 inchado, é sinal de infecção.

  No caso de cortes maiores, depois de lavar
 bem o local, deve-se aproximar as bordas da
 ferida e colocar um pedaço de esparadrapo,
 para fixar a pele nesta posição
FERIMENTOS EXTENSOS OU
  PROFUNDOS
    São os seguintes casos de ferimentos extensos ou
  profundos que requerem pronta atenção médica:
 Quando as bordas do ferimento não se juntam
  corretamente.
 Quando há presença de corpos estranhos.
 Quando a pele, os músculos, nervos ou tendões estão
  dilacerados.
 Quando há suspeita de penetração profunda do objeto
  causador do ferimento (bala, faca, prego etc.)
 Se o ferimento é no crânio ou na face.
 Se a região próxima ao ferimento não tem aparência
  ou funcionamento normal.
FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS
INTERNOS
FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS
 INTERNOS
     Nas feridas extensas e profundas, como no caso da
   facadas, os intestinos e outros órgãos podem sair e
   ficar expostos. Neste caso deve-se:

1. deitar a vítima imediatamente;
2. lavar as mãos antes do atendimento;
3. evitar tocar nos órgãos expostos e nem tentar
   recolocá-los no lugar;
4. cobrir com compressas, gaze ou pano limpo;
5. prender a compressa ou gaze com atadura e
   esparadrapo;
6. conduzir a vítima, imediatamente, ao Hospital.
INTRODUÇÃO DE OBJETOS
 PONTUDOS NO TÓRAX
Nas feridas muito profundas causadas por
 um objeto que foi introduzido no peito
 (punhal ou estaca, por exemplo), não se
 deve tentar retirá-lo, pois isso pode agravar a
 hemorragia e provocar a morte.
O acidentado, neste caso, deve ser
 transportado para o Hospital com o objeto,
 imóvel, no local mesmo.
FERIMENTO NA CABEÇA

  Exceto os de menor gravidade, os ferimentos na
  cabeça requerem sempre pronta atenção médica.
  Faça o seguinte:
 Em caso de Inconsciência ou de Inquietação, deite a
  vítima de costas e afrouxe suas roupas, principalmente
  em volta do pescoço. Agasalhe a vítima.
 Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo,
  coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o
  ferimento. Pressione levemente. Prenda com ataduras
  ou esparadrapo.
Se o sangramento for no nariz, na boca ou
 no ouvido, vire a cabeça da vítima para o
 lado que está sangrando.
Se escoar pelo ouvido um líquido límpido,
 incolor, deixe sair naturalmente, virando a
 cabeça de lado.
CORPOS ESTRANHOS
 São pequenas partículas de vidro, madeira, poeira,
  carvão, areia ou limalha, grãos diversos, sementes
  insetos mosquitos, formigas, moscas, besouros, que
  podem penetrar nos olhos, nariz e ouvidos.
 Os idosos e crianças podem, acidentalmente, introduzir
  objetos nas cavidades do corpo, em especial no nariz,
  boca e ouvidos ou até mesmo quando estão comendo,
  podem engasgar. Estes objetos são, na maioria das
  vezes, cigarro, fumo, sementes, moedas, bolinhas de
  papel, restos de comida . Se houver asfixia, a vítima
  apresentará pele azulada e respiração difícil ou ausente.
O QUE FAZER

   Vítimas conscientes (manobra de Heimlich)
1. Posicionar-se atrás do paciente contornando
   sua cintura com os braços;
2. Fechar uma das mãos, superpondo a outra e
   segurando-a no punho, na altura do epigástrio
3. Aplicar uma compressão rápida, repetindo
   várias vezes, se necessário.
Vitimas inconscientes
1. Posicionar-se ao lado do paciente em decúbito
  dorsal;
2. Posicionar as mãos uma sobre a outra entre a
  cicatriz umbilical e o apêndice xifóide. Em
  mulheres grávidas, lactentes e obesos são
  utilizadas compressões torácicas no ponto de
  massagem cardíaca externa;
3. Efetuar até cinco compressões abdominais
   direcionadas para o epigástrio do paciente

4. Ventilar o paciente

5. Observar

6. Prosseguir até remover o corpo estranho.
INTOXICAÇÕES

Tóxico ou veneno é qualquer substância
que, quando ingerida, inalada, absorvida,
aplicada à pele ou produzida dentro do
organismo em quantidades relativamente
pequenas, causa lesão ao organismo
através de sua ação química.
INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOS
Sinais e sintomas
1. Náuseas
2. Vômito
3. Diarréia
4. Sudorese abundante
5. Palidez
6. Febre
7. Dor no abdome por irritação gástrica ou por
   cólica intestinal
O que fazer na intoxicação alimentar

1. Manter a vítima deitada após episódio
   de vômito.
2. Não dar remédio para interromper a
   diarréia.
3. Procurar orientação médica.
4. Iniciar a reidratação oral, com soro
   caseiro
Como prevenir a intoxicação
     alimentar
1.   Só consumir produtos cujo rótulo contenha tanto o
     registro do órgão fiscalizador quanto ao prazo de
     validade;
2.   Conservar alimentos cozidos, de um dia para o outro,
     em geladeira;
3.   Desprezar latas amassadas, enferrujadas, estufadas
     ou que apresentem espuma ou vazamento;
4.   Só comprar e consumir carnes vermelhas e brancas
     e frutos do mar (camarão, ostras) que estejam
     frescos, e cuja origem seja conhecida.
INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA


 Esse tipo de intoxicação pode ocorrer
quando     alguém     ingere    quantidade
excessiva de um medicamento, mistura
vários medicamentos ou até quando tomar
remédios fora do prazo de validade.
SINAIS E SINTOMAS

1. Náuseas e vômitos
2. Azia
3. Diarréia
4. Sonolência e sensação de fraqueza
5. Suor e palidez
6. Inconsciência
7. Dificuldade respiratória
8. PCR
O QUE FAZER

1. Manter a vítima aquecida;
2. Observar o ritmo da respiração e a frequência
   cardíaca   e,   identificando   algum   problema,
   realizar manobras de ressuscitação;
3. Sempre que possível levar a embalagem ou o
   nome do medicamento que causou a intoxicação
   e informações, mesmo que aproximadas, sobre a
   quantidade ingerida.
Como prevenir a intoxicação
    medicamentosa
1. Apenas usar medicamentos sob orientação
   médica e jamais indicá-los para alguém só
   porque eles surtiram efeito em você ou em algum
   conhecido.
2. Guardar os medicamentos em locais fora do
   alcance de crianças.
3. Manter os medicamentos sempre nas suas
   embalages, preservando rótulo e observando
   tanto o prazo de validade quanto as condições
   ideais de armazenamento.
CHOQUE

  O choque constitui um estado anormal de

hipotensão   e   prostração,   na   qual,   o   fluxo

sanguíneo é inadequado para manter a atividade

celular normal, ou seja, deficiente no suprimento

de sangue e oxigênio para o organismo. O choque

irreversível é definido como a incapacidade de

responder á ressuscitação.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Devido ao decréscimo do volume liquido provocado
pela perda de sangue, plasma e líquidos do
organismo, sendo suas causas mais comuns a
hemorragia, queimadura e desidratação.
   Quadro clinico:
1. Hipotensão associada com taquicardia
2. Pulso rápido
3. Sudorese
4. Polidipsia (sede excessiva)
5. Respiração rápida e superficial
6. Apatia e coma
CHOQUE CARDIOGÊNICO:
Causado pela falência do coração em sua função como bomba,
ou seja, o coração não consegue bombear uma quantidade de
sangue suficiente para o organismo.
  Causas : IAM, ICC, arritmias e embolia pulmonar.
  Quadro clinico:
1. Hipotensão arterial
2. Baixo débito urinário
3. Pele fria e pegajosa
4. Agitação, confusão e obnubilação
5. Pulso fraco e filiforme (às vezes ausente)
6. Sintomas cardíacos como dor torácica recorrente ou
   persistente.
CHOQUE SÉPTICO:
 Resulta de processos infecciosos graves, causados
por   bactérias,   vírus   que    acarretam    distúrbios
hemodinâmicos e metabólicos com conseqüente morte
celular, que poderá ou não ser reversível. A fonte mais
freqüente é o aparelho geniturinário e surge após
cirurgia ou manipulação. A seguir, é o aparelho
respiratório, após traqueostomia ou uso prolongado de
tubo traqueal. A terceira fonte é o trato gastrointestinal
havendo, geralmente, abscessos e fístula.
Quadro Clinico:
 Calafrios com tremores
 Hipertermia
 Pele seca, quente e ruborizada (contrastando
  com outros choques)
 Pulso rápido e taquicardia
 Hipotensão arterial
 Palidez
 Oligúria e hipovolemia
 Confusão mental
CHOQUE ANAFILÁTICO:

   Resulta da reação antígeno-anticorpo devido à
   hipersensibilidade do organismo à determinadas
   substâncias, como a Penicilina, por exemplo.
   Quadro Clinico:
1. Sensação de calor
2. Pruridos e formigamentos
3. Dispnéia e cefaléia
4. Ocorrência ou não de parada cardiorespiratória ou
   morte.
O QUE FAZER
1. Manter a vitima deitada com os pés mais altos que a cabeça;
2. Mantenha-a aquecida e coberta, não excessivamente para evitar
   a vasodilatação;
3. Se estiver consciente, ofereça água ou outra bebida morna,
   nunca bebidas alcoólicas;
4. Mantenha as vias aéreas desobstruídas;
5. Se estiver inconsciente, deite-a de lado com a cabeça baixa,
   inclinada para trás e virada para o lado. Em caso de vômito, essa
   posição impede a aspiração para os pulmões;
6. Nunca dê nada por via oral sem que a vítima volte á consciência.
   Procure rapidamente um médico.
“Aprendi que não posso exigir o amor de
                ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que
             gostem de mim...
 E ter a paciência para que a vida faça o
                 resto... “

                    William Shakespeare

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  • 1. CAPACITAÇÃO EM PRIMEIROS SOCORROS Prof. Enf. Charlon Pierrut do Nascimento
  • 2. PARADA CARDIORESPIRATÓRIA PCR É a interrupção súbita da atividade mecânica ventricular, útil e suficiente, e da respiração. A parada cárdio-respiratória (PCR) pode acontecer de duas maneiras:  Parada cardíaca acarretando uma respiratória  Parada respiratória acarretando uma cardíaca, que é menos grave, pois o coração continua bombeando sangue pouco oxigenado para os órgãos.
  • 3. CAUSAS DA PCR obstrução de vias-aéreas por corpos estranhos ou queda de base de língua o choque elétrico overdose de drogas choque hemorrágico e ataque cardíaco.
  • 4. MANOBRAS DE RESSUSCITAÇÃO O objetivo da manobra é fornecer sangue oxigenado de forma artificial aos órgãos nobres do corpo (coração e cérebro), buscando dessa forma reverter o quadro de parada.
  • 5. Sintomas de uma vítima em PCR: Falta de pulsação e movimentos respiratórios. Dilatação das pupilas (midríase). Pele fria, extremidades arroxeadas e mucosas pálidas. Inconsciência Caso o socorrista NÃO constate presença de pulso carotídeo na vítima ou falta de batimentos cardíacos, ele deve suspeitar de parada cardíaca.
  • 6. Conduta frente ao Paciente em PCR  Determinar o estado de consciência  Pedir Ajuda / Ativar o Sistema Médico de Emergência (193)
  • 7. Posicionar a Vítima (Virá-la em bloco para decúbito dorsal)
  • 8. A (AirWay) Abrir as Vias Aéreas
  • 9. B (Breathing) Verificar se o Paciente respira VER - se o paciente respira OUVIR - sons respiratórios SENTIR - fluxo de ar
  • 10. C (Circulation) Verificar a circulação,com o controle de grandes hemorragias. (pulso carotídeo)
  • 11. D(Disability) Comprometimento Neurológico Exame neurológico onde normalmente é usada a Escala de Coma de Glasgow(resposta ocular verbal e motora). Para leigos pode ser usada a quantificação da resposta da vítima através da nomenclatura A-V-D-I. A= ALERTA V= Resposta VERBAL D= Resposta à DOR I= IRRESPONSIVIDADE.
  • 12.
  • 13. Além disso, deve ser observada a reatividade das pupilas: Miose (pupilas contraídas com a luz) Midríase (pupilas dilatadas apesar da luz) Anisocoria (pupilas reagindo diferentemente à luz)
  • 14. MASSAGEM CARDÍACA Ache o local da massagem cardíaca externa. O local da massagem cardíaco externa é achado colocando a mão dois dedos acima do Apêndice Xifóide.
  • 15. As mãos devem ser sobrepostas, dedos entrelaçados e somente uma das mãos em contato com o osso Esterno. As compressões fazem com que o sangue circule, substituindo assim o trabalho que seria feito pelo coração. Local correto para a realização da PCR
  • 16. Posição do socorrista na reanimação Os braços do socorrista devem permanecer em extensão com as articulações dos cotovelos fixas, transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos seus ombros.
  • 17. As compressões torácicas devem ser alternadas com as ventilações de modo intermitente. Após 4 a 5 ciclos de compressão e ventilação (aproximadamente 1min), aconselha-se a reavaliação de presença de pulso e de respiração espontânea, repetindo-se as reavaliações a cada 3min.
  • 18. HEMORRAGIAS A hemorragia é a perda de grande quantidade de sangue, para o meio externo ou interno, por ruptura ou laceração de vasos sangüíneos.
  • 19. As hemorragias também podem ser divididas do ponto de vista clínico em: Hemorragias externas Hemorragias internas Hemorragias mistas
  • 20. Sinais e Sintomas Pulso fraco (bradisfigmia). Vítima queixa-se de sede. Suor pegajoso e frio. Pele, Lábios e dedos cianóticos.  Torpor e obinubilação. Desmaio. Hipotensão
  • 21. Hemostasia: É o conjunto ou qualquer manobra que vise conter a hemorragia. A hemostasia temporária é aquela utilizada nos primeiros socorros. Compressão Direta: É também conhecida como tamponamento. Funciona fazendo-se pressão direta (em cima do ferimento), utilizando-se uma gaze ou pano limpo. Compressão Indireta: Consiste em comprimir o vaso num local acima do ferimento a fim de impedir uma maior perda de sangue.
  • 22. Torniquete: Seu uso só é justificado em último caso, se houver amputação traumática, esmagamento ou quando não conseguimos interromper a hemorragia pela compressão direta ou indireta nos membros. Deve ser realizada com muita cautela e atenção. É preciso tomar cuidado com a perfusão sangüínea, por isso é essencial que a cada 15 minutos o torniquete seja afrouxado.
  • 23. Procedimentos básicos em hemorragias. 1. Deitar a vítima. 2. Verificar o A,B,C 3. Colocar a cabeça da vítima mais baixa que o corpo. 4. Elevar os membros inferiores. 5. Folgar as roupas. 6. Não fornecer líquidos. 7. Caso a hemorragia ocorra num membro como braço ou perna, deve-se procurar fazer a elevação do mesmo.
  • 25. CONTUSÕES É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).
  • 26. ENTORSES É a torção de uma articulação,com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações).
  • 27. A vítima sente dor intensa na articulação afetada, que depois apresenta edema; se houver rompimento de vasos sanguíneos, a pele da região pode imediatamente apresentar manchas arroxeadas. As entorses mais comuns são: Punho Joelho Pé
  • 28. O QUE FAZER: 1. Colocar gelo ou compressa fria no local, protegendo a pele com um pano; 2. Imobilizar a articulação afetada por meio de enfaixamento, usando ataduras ou lenços; 3. Procure atendimento médico se a dor persistir.
  • 29. LUXAÇÕES É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. PRINCIPAIS SINTOMAS Dor Deformação no nível da articulação Impossibilidade de movimentos Aparecimento de hematoma
  • 30. O QUE FAZER 1. Imobilizar a articulação sem, no entanto, tentar colocá-la no lugar. 2. Encaminhar a vítima para atendimento médico
  • 31. FRATURAS É a ruptura total ou parcial da estrutura óssea, podendo ser fechada ou exposta. FRATURA FECHADA Aquela onde não há o rompimento da pele
  • 32. FRATURA EXPOSTA Aquela onde há o rompimento da pele, muitas vezes causado pelo próprio fragmento ósseo, ficando o osso exposto ao meio ambiente, facilitando o contato com bactérias e o risco de infecção.
  • 33.
  • 34. O QUE FAZER FRATURA EXPOSTA 1. Alinhar o membro, se possível (tracionando) 2. Se encontrar grande resistência, imobilize na posição encontrada. 3. Curativo com gaze ou pano limpo no local do ferimento 4. Controle a hemorragia 5. Imobilize com tala ou material rígido 6. Remova a vítima com maca
  • 35. FRATURAS ATENÇÃO NÃO DESLOQUE OU ARRASTE A VÍTIMA ATÉ QUE A REGIÃO SUSPEITA DE FRATURA TENHA SIDO IMOBILIZADA, A MENOS QUE A VÍTIMA SE ENCONTRE EM IMINENTE PERIGO.
  • 36. FRATURA DE CRÂNIO Traumatismo craniano, acompanhado de sangramento no cérebro, se não tratado a tempo e adequadamente pode levar à morte. Sinais e sintomas de fratura no crânio (TC) • Dores • Hematomas na calota craniana • Vômito • Hemorragia nasal, pela boca e/ou ouvidos • Alteração do ritmo respiratório e/ou parada cardíaca • Inconsciência O que fazer : • Manter monitoramento dos sinais vitais • Levar imediatamente para um hospital
  • 37. FRATURA DE COLUNA Traumatismos violentos podem levar a fratura de coluna, com possibilidade de lesão na medula espinhal e comprometimento neurológico irreversível ( em casos de acidentes por desaceleração ou choque violento, imagine sempre esta possibilidade). O que fazer : 1. Não vire ou flexione pessoa com suspeita de lesão na coluna; 2. Imobilize o pescoço com colete cervical, na falta deste, improvise; 3. Transporte o paciente sobre superfície plana e rígida, fixado de maneira a permanecer imóvel, evite qualquer situação que possa movimentar a vítima e o deslocamento da coluna (freadas, balanços, etc.) 4. Monitore os sinais vitais.
  • 38. FRATURA DE COSTELAS As fraturas nas costelas podem produzir lesão interna e nos pulmões, causando pneumotórax (ar dentro da cavidade pleural) ou hemorragias, comprometendo a dinâmica respiratória. Sinais e sintomas :  Respiração difícil  Dores a cada movimento respiratório O que fazer : 1. Fazer a vítima expirar e imobilizar o tórax com ataduras, sem apertar muito para impedir o movimento respiratório. 2. Levar a vítima para um hospital
  • 39. Para a imobilização teremos que utilizar a imaginação, pois nem sempre haverão talas, tipóias e faixas a disposição. Nestes casos, um pedaço de madeira, um papelão dobrado, ou qualquer material rígido que encontrar poderá servir de tala a qual será fixada ao osso fraturado através de faixas, manga de camisas, gravatas ou outro material que encontrar com o qual possa amarrar esta tala . O importante é que esta tala apoie e sustente o osso faturado de maneira que ele não se movimente em nenhuma direção.
  • 40. IMOBILIZAÇÕES Braço imobilizado com apoio de uma bandagem triangular Imobilização em maca
  • 41. IMOBILIZAÇÕES Imobilização do braço esticado com uma tala e quatro bandagens. Imobilização no cotovelo
  • 42. IMOBILIZAÇÕES Seqüência de imobilização da mão e dedos
  • 43. IMOBILIZAÇÕES Imobilização da mão com apoio de uma tipóia Imobilização de ombro
  • 44. DESMAIOS Também chama do síncope, trata-se da perda de consciência repentina fazendo com que a vítima caia ao chão. Nesta hora é importante que a auxiliemos para que não se machuque na queda.
  • 45. As causas de desmaios são inúmeras, dentre elas: A) falta de alimentação (jejum) B) psicoemocionais, C) tumores cerebrais, etc. Sintomas Comuns Geralmente antes do desmaio a vítima queixa-se de fraqueza, falta de ar e "escurecimento da visão".
  • 46. O QUE FAZER Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30 cm; Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas próximo ao seu rosto; Afrouxe roupas, gravatas, etc; Verifique as vias aéreas; Verifique os sinais vitais, aplique ressuscitação se necessário; Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
  • 47. O QUE FAZER Quando ela acordar : Acalme-a, encaminhe-a ao pronto socorro. O que NÃO FAZER: Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que recupere TOTALMENTE a consciência. Caso contrário poderá asfixiar-se; Não jogue água no rosto da vítima; Não bata no rosto da vítima.
  • 48. QUEIMADURAS Queimaduras são lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções.
  • 49. PROFUNDIDADE OU GRAU DA QUEIMADURA 1º. grau : só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão). 2º. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas). 3º. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.
  • 50. O QUE FAZER 1. Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura: a) lavando a área queimada com bastante água, no caso de agentes químicos; retirar a roupa do acidentado, se ela ainda contiver parte da substância que causou a queimadura; b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor (apropriado), abafando-o com um cobertor ou simplesmente rolando o acidentado no chão;
  • 51. 2. Verificar se a respiração, o batimento cardíaco e o nível de consciência do acidentado estão normais. 3. Para aliviar a dor e prevenir infecção no local da queimadura: a) Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água corrente, até aliviar a dor. Não romper as bolhas e nem retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las em contato com a água. b) Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Elas podem complicar o tratamento e necessitam de indicação médica.
  • 52. 4. Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda água que deseja beber porém, lentamente e com cuidado. 5. Encaminhar logo que possível a vítima ao Posto de Saúde ou ao Hospital, para avaliação e tratamento. Outros cuidados: a) Não dê água a pacientes com mais de 20% do corpo queimado; b) Não coloque gelo sobre a queimadura; c) Não dê qualquer medicamento intramuscular, subcutânea ou oral sem consultar um médico, exceto em caso de emergência cardíaca;
  • 53. d) Não jogar água em queimaduras provocadas por pós químicos; recomenda-se cal e escovação da pele. e) Deve-se providenciar o transporte imediato do acidentado, quando a área do corpo queimada for estimada entre 60 e 80%. f) Além da percentagem da área corporal atingida, a gravidade das queimaduras é maior nos menores de 5 anos e maiores de 60.
  • 54. QUEIMADURAS SOLARES  Ocorrem principalmente em indivíduos de cor branca, predispostos, ou não habituados ao sol, que trabalham em atividades a céu aberto (como agricultores e pescadores), ou frequentam praias sob sol forte.  As queimaduras provocadas pelo sol, embora comumente extensas, são quase sempre superficiais (de 1o. grau). A pele fica vermelha, doida e irritada.  É comum associar-se às queimaduras solares certo grau de insolação, a qual, em determinadas situações, apresenta gravidade maior do que a própria queimadura.  Como tratamento local, dá-se preferência à exposição e aplicação de óleos inertes, associados ou não a anti-histamínicos , que aliviam rapidamente a dor.
  • 55. FERIMENTOS Ferimentos são rompimentos da pele por objetos cortantes(facão, foice, enxada, caco de vidro, etc.) ou perfurantes (prego, espinho, osso pontudo, etc.). Todos os ferimentos, logo que ocorrem, causam dor, sangramento e são vulneráveis a infecções
  • 56. FERIMENTOS SUPERFICIAIS Limpe o ferimento cuidadosamente com água corrente e sabão. Não aplique soluções na ferida. Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo, fixando sem apertar. A menos que saiam facilmente, durante a limpeza, não tente retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento. Não toque no ferimento com os dedos, lenços usados ou outros materiais sujos.
  • 57. Mude o curativo tantas vezes quantas seja necessário para mantê-lo limpo e seco. Se posteriormente, o ferimento ficar dolorido ou inchado, é sinal de infecção. No caso de cortes maiores, depois de lavar bem o local, deve-se aproximar as bordas da ferida e colocar um pedaço de esparadrapo, para fixar a pele nesta posição
  • 58. FERIMENTOS EXTENSOS OU PROFUNDOS São os seguintes casos de ferimentos extensos ou profundos que requerem pronta atenção médica:  Quando as bordas do ferimento não se juntam corretamente.  Quando há presença de corpos estranhos.  Quando a pele, os músculos, nervos ou tendões estão dilacerados.  Quando há suspeita de penetração profunda do objeto causador do ferimento (bala, faca, prego etc.)  Se o ferimento é no crânio ou na face.  Se a região próxima ao ferimento não tem aparência ou funcionamento normal.
  • 59. FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS INTERNOS
  • 60. FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS INTERNOS Nas feridas extensas e profundas, como no caso da facadas, os intestinos e outros órgãos podem sair e ficar expostos. Neste caso deve-se: 1. deitar a vítima imediatamente; 2. lavar as mãos antes do atendimento; 3. evitar tocar nos órgãos expostos e nem tentar recolocá-los no lugar; 4. cobrir com compressas, gaze ou pano limpo; 5. prender a compressa ou gaze com atadura e esparadrapo; 6. conduzir a vítima, imediatamente, ao Hospital.
  • 61. INTRODUÇÃO DE OBJETOS PONTUDOS NO TÓRAX Nas feridas muito profundas causadas por um objeto que foi introduzido no peito (punhal ou estaca, por exemplo), não se deve tentar retirá-lo, pois isso pode agravar a hemorragia e provocar a morte. O acidentado, neste caso, deve ser transportado para o Hospital com o objeto, imóvel, no local mesmo.
  • 62. FERIMENTO NA CABEÇA Exceto os de menor gravidade, os ferimentos na cabeça requerem sempre pronta atenção médica. Faça o seguinte:  Em caso de Inconsciência ou de Inquietação, deite a vítima de costas e afrouxe suas roupas, principalmente em volta do pescoço. Agasalhe a vítima.  Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo, coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o ferimento. Pressione levemente. Prenda com ataduras ou esparadrapo.
  • 63. Se o sangramento for no nariz, na boca ou no ouvido, vire a cabeça da vítima para o lado que está sangrando. Se escoar pelo ouvido um líquido límpido, incolor, deixe sair naturalmente, virando a cabeça de lado.
  • 64. CORPOS ESTRANHOS  São pequenas partículas de vidro, madeira, poeira, carvão, areia ou limalha, grãos diversos, sementes insetos mosquitos, formigas, moscas, besouros, que podem penetrar nos olhos, nariz e ouvidos.  Os idosos e crianças podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos ou até mesmo quando estão comendo, podem engasgar. Estes objetos são, na maioria das vezes, cigarro, fumo, sementes, moedas, bolinhas de papel, restos de comida . Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e respiração difícil ou ausente.
  • 65. O QUE FAZER Vítimas conscientes (manobra de Heimlich) 1. Posicionar-se atrás do paciente contornando sua cintura com os braços; 2. Fechar uma das mãos, superpondo a outra e segurando-a no punho, na altura do epigástrio 3. Aplicar uma compressão rápida, repetindo várias vezes, se necessário.
  • 66. Vitimas inconscientes 1. Posicionar-se ao lado do paciente em decúbito dorsal; 2. Posicionar as mãos uma sobre a outra entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide. Em mulheres grávidas, lactentes e obesos são utilizadas compressões torácicas no ponto de massagem cardíaca externa;
  • 67. 3. Efetuar até cinco compressões abdominais direcionadas para o epigástrio do paciente 4. Ventilar o paciente 5. Observar 6. Prosseguir até remover o corpo estranho.
  • 68. INTOXICAÇÕES Tóxico ou veneno é qualquer substância que, quando ingerida, inalada, absorvida, aplicada à pele ou produzida dentro do organismo em quantidades relativamente pequenas, causa lesão ao organismo através de sua ação química.
  • 69. INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOS Sinais e sintomas 1. Náuseas 2. Vômito 3. Diarréia 4. Sudorese abundante 5. Palidez 6. Febre 7. Dor no abdome por irritação gástrica ou por cólica intestinal
  • 70. O que fazer na intoxicação alimentar 1. Manter a vítima deitada após episódio de vômito. 2. Não dar remédio para interromper a diarréia. 3. Procurar orientação médica. 4. Iniciar a reidratação oral, com soro caseiro
  • 71. Como prevenir a intoxicação alimentar 1. Só consumir produtos cujo rótulo contenha tanto o registro do órgão fiscalizador quanto ao prazo de validade; 2. Conservar alimentos cozidos, de um dia para o outro, em geladeira; 3. Desprezar latas amassadas, enferrujadas, estufadas ou que apresentem espuma ou vazamento; 4. Só comprar e consumir carnes vermelhas e brancas e frutos do mar (camarão, ostras) que estejam frescos, e cuja origem seja conhecida.
  • 72. INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA Esse tipo de intoxicação pode ocorrer quando alguém ingere quantidade excessiva de um medicamento, mistura vários medicamentos ou até quando tomar remédios fora do prazo de validade.
  • 73. SINAIS E SINTOMAS 1. Náuseas e vômitos 2. Azia 3. Diarréia 4. Sonolência e sensação de fraqueza 5. Suor e palidez 6. Inconsciência 7. Dificuldade respiratória 8. PCR
  • 74. O QUE FAZER 1. Manter a vítima aquecida; 2. Observar o ritmo da respiração e a frequência cardíaca e, identificando algum problema, realizar manobras de ressuscitação; 3. Sempre que possível levar a embalagem ou o nome do medicamento que causou a intoxicação e informações, mesmo que aproximadas, sobre a quantidade ingerida.
  • 75. Como prevenir a intoxicação medicamentosa 1. Apenas usar medicamentos sob orientação médica e jamais indicá-los para alguém só porque eles surtiram efeito em você ou em algum conhecido. 2. Guardar os medicamentos em locais fora do alcance de crianças. 3. Manter os medicamentos sempre nas suas embalages, preservando rótulo e observando tanto o prazo de validade quanto as condições ideais de armazenamento.
  • 76. CHOQUE O choque constitui um estado anormal de hipotensão e prostração, na qual, o fluxo sanguíneo é inadequado para manter a atividade celular normal, ou seja, deficiente no suprimento de sangue e oxigênio para o organismo. O choque irreversível é definido como a incapacidade de responder á ressuscitação.
  • 77. CHOQUE HIPOVOLÊMICO Devido ao decréscimo do volume liquido provocado pela perda de sangue, plasma e líquidos do organismo, sendo suas causas mais comuns a hemorragia, queimadura e desidratação. Quadro clinico: 1. Hipotensão associada com taquicardia 2. Pulso rápido 3. Sudorese 4. Polidipsia (sede excessiva) 5. Respiração rápida e superficial 6. Apatia e coma
  • 78. CHOQUE CARDIOGÊNICO: Causado pela falência do coração em sua função como bomba, ou seja, o coração não consegue bombear uma quantidade de sangue suficiente para o organismo. Causas : IAM, ICC, arritmias e embolia pulmonar. Quadro clinico: 1. Hipotensão arterial 2. Baixo débito urinário 3. Pele fria e pegajosa 4. Agitação, confusão e obnubilação 5. Pulso fraco e filiforme (às vezes ausente) 6. Sintomas cardíacos como dor torácica recorrente ou persistente.
  • 79. CHOQUE SÉPTICO: Resulta de processos infecciosos graves, causados por bactérias, vírus que acarretam distúrbios hemodinâmicos e metabólicos com conseqüente morte celular, que poderá ou não ser reversível. A fonte mais freqüente é o aparelho geniturinário e surge após cirurgia ou manipulação. A seguir, é o aparelho respiratório, após traqueostomia ou uso prolongado de tubo traqueal. A terceira fonte é o trato gastrointestinal havendo, geralmente, abscessos e fístula.
  • 80. Quadro Clinico:  Calafrios com tremores  Hipertermia  Pele seca, quente e ruborizada (contrastando com outros choques)  Pulso rápido e taquicardia  Hipotensão arterial  Palidez  Oligúria e hipovolemia  Confusão mental
  • 81. CHOQUE ANAFILÁTICO: Resulta da reação antígeno-anticorpo devido à hipersensibilidade do organismo à determinadas substâncias, como a Penicilina, por exemplo. Quadro Clinico: 1. Sensação de calor 2. Pruridos e formigamentos 3. Dispnéia e cefaléia 4. Ocorrência ou não de parada cardiorespiratória ou morte.
  • 82. O QUE FAZER 1. Manter a vitima deitada com os pés mais altos que a cabeça; 2. Mantenha-a aquecida e coberta, não excessivamente para evitar a vasodilatação; 3. Se estiver consciente, ofereça água ou outra bebida morna, nunca bebidas alcoólicas; 4. Mantenha as vias aéreas desobstruídas; 5. Se estiver inconsciente, deite-a de lado com a cabeça baixa, inclinada para trás e virada para o lado. Em caso de vômito, essa posição impede a aspiração para os pulmões; 6. Nunca dê nada por via oral sem que a vítima volte á consciência. Procure rapidamente um médico.
  • 83. “Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter a paciência para que a vida faça o resto... “ William Shakespeare